1 INTRODUO
A maneira de agir dos sujeitos que vivem e convivem em cada grupo social, seus
valores e crenas definem determinados conceitos e preconceitos sobre o diferente.
Cada sociedade possui uma forma de tratamento pessoa com deficincia, por falta de
conhecimento e por estabelecer seus prprios padres de normalidade, em muitos destes
grupos sociais a deficincia era considerada como anormal, atribuda a causas
espirituais e muitas vezes marginalizada.
De acordo com Aranha (2001), as pessoas com deficincia eram consideradas
como fracas, incapazes e lentas, ou seja, aqueles que no correspondiam ao parmetro
de existncia e produo, seriam "naturalmente" desvalorizados por evidenciarem as
contradies do sistema, desvendando suas limitaes.
Ao avaliar as alteraes ocorridas no mundo do trabalho, os avanos
tecnolgicos e alteraes no comportamento das pessoas, pode-se perceber, embasadas
em Antunes (2002), que o sentido dado ao trabalho pelo capital completamente
diverso do sentido que a humanidade confere a ele.
O mundo capitalista em que vivemos requer um trabalhador cada vez mais
qualificado, ocasionando o aprofundamento das desigualdades sociais e a ampliao do
desemprego, o que gera disputas acirradas para garantia de vagas no mercado de
trabalho. Este cenrio contemporneo do mundo trabalho dificulta ainda mais a insero
da pessoa com deficincia no mesmo.
Este artigo resultado da monografia de concluso de curso intitulada: A INCLUSO DAS PESSOAS
COM DEFICINCIA NO MERCADO DE TRABALHO: Um estudo no Balco de Empregos da
Associao dos Paraplgicos de Uberlndia-MG APARU, dezembro de 2009.
2
Graduada em servio social pela Faculdade Catlica de Uberlndia
mararb_udi@hotmail.com
3
Assistente Social, mestre em educao. Professor-orientador. Faculdade Catlica de Uberlndia Osrio
Jos da Cunha. Contato: e-mail: ana_kamimura@hotmail.com
O bem e o mal, a maldio, beno ou castigo de Deus para a famlia ou para o prprio indivduo.
Tal concepo tinha como pressuposto a idia de a deficincia ser hereditria com evidncias de
degenerescncia da espcie. Enfatizava sempre o dficit do sujeito, o que no permitia v-los a partir de
seu potencial latente, daquilo que poderiam vir a ser.
5
Balco
de
Empregos
so:
cadastramento
de
profissional;
seleo