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COQUEIRO PREGUIA

Coqueiro-preguia!
que vontade de deitar em teus braos verde-anil
espreguiar-me em ti,
de te ser gastando o mar
retorcer-me ao vento sul!
o azul que se desdobra sob tuas penas
comove, papagaio preso ao cho
teu sentimento de liberdade auto-centrada
espelho-me em ti:
em ti, me distraio e abstraio
em verdes vertentes, cujo os vrtices
recaem sobre mime me atiam
em pensamento vetorial.

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