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TEORIA ESTRUTURALISTA

A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento dos
autores voltados para a Teoria da Burocracia que tentaram conciliar as teses propostas
pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas. Os autores estruturalistas
procuram inter-relacionar as organizações com o seu ambiente externo, que é a
sociedade maior, ou seja, a sociedade de organizações, caracterizada pela
interdependência entre as organizações.

O enfoque da teoria estruturalista é na estrutura e ambiente, assim, de acordo com


Chiavenato (2003), essa teoria trouxe uma importante ruptura com relação às anteriores.
Ela mostra a organização como sendo um sistema aberto que se relaciona com o
ambiente e com outras organizações. A Teoria Estruturalista baseia-se no conceito de
estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-relacionam. Portanto, o todo é
maior do que a simples soma das partes. O que significa que os sistemas
organizacionais não são a mera justaposição das partes.

Esta teoria caracteriza-se por sua múltipla abordagem, englobando em sua análise a
organização formal e informal, recompensas materiais e sociais e entre outros,
reconhecem os conflitos organizacionais, ditos como inevitáveis.

Origens da Teoria Estruturalista

As origens da Teoria Estruturalista na Administração foram as seguintes:

• A oposição surgida entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas –


incompatíveis entre si - tornou necessária uma posição mais ampla e compreensiva que
integrasse os aspectos considerados por uma e omitidos pela outra e vice-versa. A
Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese delas, inspirando-se na abordagem de
Max Weber.

• A necessidade de visualizar "a organização como uma unidade social complexa na


qual interagem grupos sociais" que compartilham alguns dos objetivos da organização
(como a viabilidade econômica da organização), mas podem se opor a outros (como a
maneira de distribuir os lucros). Seu maior diálogo foi com a Teoria das Relações
Humanas.

• A influência do estruturalismo nas ciências sociais e sua repercussão no estudo das


organizações. O estruturalismo influenciou a Filosofia, a Psicologia (com a Gestalt), a
Antropologia (com Claude Lévi-Strauss), a Matemática (com N. Bourbaki), a
Lingüística, chegando até a teoria das organizações• com Thompson, Etzioni e Blau. Na
teoria administrativa, o estruturalismo se concentra nas organizações sociais.

• Novo conceito de estrutura. O conceito de estrutura é antigo. Heráclito; nos primórdios


da história da Filosofia, concebia o "logos" como uma unidade estrutural que domina o
fluxo ininterrupto do devir e o torna inteligível. É a estrutura que permite reconhecer o
mesmo rio, embora suas águas jamais sejam as mesmas devido à contínua mudança das
coisas. Estrutura é o conjunto formal de dois ou mais elementos e que permanece
inalterado seja na mudança, seja na diversidade de conteúdos, isto é, a estrutura
mantém-se mesmo com a alteração de um dos seus elementos ou relações. A mesma
estrutura pode ser apontada em diferentes áreas, e a compreensão das estruturas
fundamentais em alguns campos de atividade permite o reconhecimento das mesmas
estruturas em outros campos. O estruturalismo está voltado para o todo e com o
relacionamento das partes na constituição do todo. A totalidade, a interdependência das
partes e o fato de o todo ser maior do que a soma das partes são as características do
estruturalismo.

Homen Organizacional

Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o homo economicus e a Teoria das Relações


Humanas "o homem social", a Teoria Estruturalista focaliza o "homem organizacional",
a pessoa que desempenha diferentes papéis em várias organizações. Na sociedade de
organizações, moderna e industrializada, avulta a figura do homem organizacional que
participa de várias organizações. O homem moderno, ou seja, o homem organizacional,
para ser bem-sucedido em todas as organizações, precisa ter as seguintes características
de personalidade:

• Flexibilidade, em face das constantes mudanças que ocorrem na vida moderna e da


diversidade de papéis desempenhados nas organizações.

• Tolerância às frustrações para evitar o desgaste emocional decorrente do conflito entre


necessidades organizacionais e necessidades individuais, cuja mediação é feita através
de normas racionais, escritas e exaustivas.

• Capacidade de adiar as recompensas e poder de compensar o trabalho rotineiro na


organização em detrimento de preferências pessoais.

• Permanente desejo de realização para garantir cooperação e conformidade com as


normas organizacionais para obter recompensas sociais e materiais.

As organizações sociais são conseqüências da necessidade que as pessoas têm de


relacionar-se e juntar-se com outras a fim de poder realizar seus objetivos. Dentro da
organização social, as pessoas ocupam certos papéis. Papel significa um conjunto de
comportamentos solicitados a uma pessoa; é a expectativa de desempenho por parte do
grupo social e conseqüente internalização dos valores e normas que o grupo, explícita
ou implicitamente, prescreve para o indivíduo. O papel prescrito para o indivíduo é
reforçado pela sua própria motivação em desempenhá-lo eficazmente. Cada pessoa
pertence a vários grupos e organizações, e desempenha diversos papéis, ocupa muitas
posições e suporta grande número de normas e regras diferentes.

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