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FUNDAGAO UNIVERSIDADE DE BRASILIA Reitor Lauro Morhy Vice-Reitor ‘Timothy Martin Mulholland Bovrona UnivessinaDe oe Basia j Diretor Alexandre Lima Consiito Borrow Presidente Elizabeth Cancoti Aiton Lugarinho de Lima Camara, Alexandre Lima, stevio Chaves de Rezende Martins, Henryk Siewierski, José Maria G. de Almeida Kinior, Moema Malheiros Pontes, Reinhardt Adolfo Fuck, ‘Sérgio Paulo Rouaset e Sylvie Ficher Jessé Souza Berthold Oelze Organizadores Simmel ea modernidade 2 edicdo, revista Tradueto eset Souza Berthold Gelze Sebarido Ris Clarissa Schmidt que editorial Aiton Lugar (Supervsio editorial); Rejane de Meneses (Acompanhamento editra); ivan Jeagimm Cosmo e Wilma Gongalves Rosas Saltareli Prepare de origins erevis0); Fernando M. das Neves (Faitcagiocleudaica); Anderson Lima (Cepa). Copyright © 2008 by Jesse Souza e Berthold Oelze (Organizadores) Impresso no Brasil Direitosexclusivos para esta edit: icra Universidade do Brasilia SCS 0.02 Bloco C NE78 Ed OK 2andar 70300-500 Brasia DF Tee O96) 2266874 Fax (x61)225-611 caitorn@unb.br “Todos os direitos reservads. Nenuma pace deta publicgto podert ser armazenaa ou eproduzida por qualquer meio sem a atorizago por escrito Editors Ficha catalogriiea elaborada pela Biblotsa Cone da Universidad de Brasilia Sousa, land e Berthold Olen 8592 ‘Simmel ea modemidade/ Jssé Souza e Berthold Gelze = asta: Editors Universidade de Basia, 2005, 2c 268. IsBN:85-2001086 I, Sociologia — modemidade. 2. Filosofia alema. 1 Sou, less. 11 Oele, Beno, I. Tia, cuss 1430)8592 Sumario Preticio, 7 TarmoDucho (Jessé Souza), 9 Pane 1 Sone: SOciEDADE 8 CULTURA, ( panera na cuLTURa MODERN (1896), 23 ‘A ivisK0 0 TRABALHO COMO CAUSA DA BIFERENCIAGAO DA CULTURA Suma Eopseri— (1900), 41 OcoxcrTo EA TRAGHDIA DA CULTURA, 77 O mown. tmsenane, 107 Pare IL SOBRE ARTE FA FSICOLOGIA BO COTDIANO A.wotpura, Ua exsaio ssrérica (1902), 119 Assavo vaso, 127 ‘Aruina, 135 (Os Avees, M3 AABSCULTURA De RoDW 4 oiRECKOESMRETUAL OO Rest (1902), 151 Da rsicoLoaia ba oa uM EsTubo soc dcic, 159 A.scenruna, 169 . Simmel ¢ 4 modernidade are ‘Cowovristos Sonne Sinn. SUA OBR. AMODERNIDADE aTEMPORAL DOS CASSICDS DA SOCIOLOGIA: REFLEXOES Somme A coxstRUGKO DE TEORIAS EM EL DURKHEIM, FERDINAND ‘Tones, Maxx Weer & ESPECIALMENTE, Geoxe Sine. (©. Rammstedt; H. J. Dahme), 187 ‘A PERCEPGRO DAS ESSENCIAS EM SINIMEL~UM ESTUDO METODOLOGICO (Berthold Gelze), 219 (O marapicata ssrénco (x soctouocia como sare) (Michel Matfesli), 235 Ussane &#RAGMENIAGAO BM SOCIEDADES COMPLEXAS (Gilberto Vetho), 249 Prefacio Essa coletnea de textos e comentirios sobre Georg Simul visa propiciar ao letor brasileiro a oportanidade de uma visto geral da ‘bra desse grande clissico das cigncins soci moderas, O inletes- se por Simmel cresceu dramaticamente nos iltimos 1S ano, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. F difieil encontrar alguma uni versidade renomada interacionalmente que nio oferega cursos, rmanogrificos sobre esse autor a cada semesie, Também 0 nimero de publicagaes, tanta reedigdes da obra do proprio autor quanto tra- ‘dugbes e coletineas de comentadores, mulipica-se a cada ano. ?Parece acontecer com Simmel o mesmo feniomeno cue unterior ‘mente havia acontecido.a Max Weber: depois de um relativo esque- ccimento, Teaeende-se 0 debate acerea da obra desses autores em hiveis munea vistos. Esse renovado inteesse acontece por boas ra z2bes. Em Simmel, como em Weber, é a atualidade radical da sua obra, que parece ser mais contemporinea a medida que @ tempo past, a responsivel por essa redescoberta. Simmel & um autor de Far genialidade e oiginalidade, tanto na escolha dos temas quanto hho modo de abordé-los, Sua questo principal parece ter sido a de ppereeber, no nivel de vida cotidiano e das conscigneias singulares, a ye tranaformagiolevada a eabo polas grandes mudangas esr isdo mundo moderna: urbanizaedo,adivisdo socal do trabalho ide tudo, oadvento da economia monetéia ou, simplesmen- iro, como ele protec coiiana, nas suas manifestagdes a — os ‘ Simmel e a modernidade Charles Baudelaire ~ de captar o especificamente “moderna” na ‘modemidade ocidental. Seu género preferido, o ensaio, to distante da tendéneia tratadistica académiea alema, jd tai paixto pelo estilo livre, quaselteriio, ao tenta isola, como faria um fotdgrafo,"ins- tantineos” —aspectos partculares de relagbes sociais ~ na Ansa de ‘aptara vida coneretae quasefotogrifica no meio do infnito ecom= plexo entrelagamento da vida social. Por essa raz, o iteresse pela ‘obra simmeliana ultrpassa de muito 0 pblico-alvo de coletineas similares. Seu destinatirio ndo & apenas 0 estudante oo interessado em ciéncias sociais, mas, antes de tudo, todo aquele interessado em ‘compreender o seu tempo e empenhado em uma percepeao nio- habitual e vulgar em relagao ao mundo sua volta. Enfims, todo aque le que quer conquistar um “olhar instruido” em relagto A tealidade apenas aparentemente amorfa° jul A selegio dos textos reflete a conjungo de dois interesses:o da {importineia relativa dos textos no contexto da obra do autor ¢ 0 Ada consideragio de aspectos estruturais¢ singulares concomitante- ‘mente, de modo a remeter uns tos outros, possibilitando o que consi- dleramos essencial no projeto simmeliano, qual seja: a interlacugao constitutiva entre aspectos particulars e geras para umna adequada, ‘ompreensio da multiplcidade social, Aescolha dos comentitios, de estudios0s nacionais eestrangeiros, pretende propiciar um quado da Pesquisa simmeliana, assim como relevaraspectos diseretos da sua obra, Jess Souza e Berthold Oelze ‘Organizadores Introdugao A critica do mundo moderno em Georg Simmel Jessé Soura © fendmeno mais geral e caracteristico da modemidade oci- tal, o qual pde nu tadaasua especificidade ambiguaetensional, & para Simmel, a separagdo entre as culturas subjetiva c objtiva If essa cisio que dd contetida a0 conceito de tragédia da cultura, moderna! ‘A tragédia da cultura instaura-se, para Simmel, com a Iawionomizagio das objetivagdes humanas, ou seja, das produgdes Jeulturais em sentido amplo, as quais, embora produzidas por seres jumanos para servi-los, assumem a partir da sua objetivagio uma pica independente da inteng¥o original que as constitulu, O eariter lichista da produgdo de mercadorias no capitalism, descoberto por bes, seria, para Simmel, um caso particular desse fenomeno geral 6 homem, nesse contexte, passa a ser visto como meto suporte snstrangimentos que seguom a sua propria Ibi, O-conceito de ia possui aq um sentido muito preciso, qual remont a0 si: ido da tragédia “prepa” clissica. Ao contririo de indicar um 0 triste ou desconsolador em sentido genérico, o destino trig signiicaga0 que nos interessa, aponta para o fato peculiar de Sine “Der Bape Thagoaie der Ku", Phasopioce Kal is Wagenbae, 1986 Simmel © madernidade ua forgas destruidoras mobilizadas contra um ser foram produ ths pelas tendéncias mais profindas deste mesmo ser. Assi, foi a Dropria lies interna do sec humano uma conseqhneia da dinimica tia sua propria esirutura, que constitu wm “destino” ~ posto que Dereebido pelos contemporinens como um fatlidade sem autor. desirutivo, repressor, estranho, produto de infelicidade e mal-esar. Esse diagndstico da modemidade em sino teria muito a aeres- entar ao que ja havia sido dito,por seu contemporinco e amigo Max Weber ou por Karl Marg, Tanto Marx quanto Weber haviam spontado, no mundo moderno, a dominio das coisas sobre os ho- _mens, Saja no fetichismo do mercado capitalista com suas “ilusdes objetivas” e suas leis férreas, para Maex, seja, numa visto ainda mais abrangente da heteronomia, em Max Weber, na denincia da racionalidade instrumental, invadindo com sua lia impessoal 1 das as esferas da vida (© que explica a importéncia ea atualidade da visio simmetiana dda sociedade moderna ¢ uma brilhante anise dos fatores estrutu- ‘ais que consttuiram a tragédta da cultura madera, relacionando- (08 40s fats mais eotidianos dos individuos que vivem sab a sua Exide E nesse eontexto que teremos a oportunidade dle examinar 2 fara combinagio entre as perspectivas do soeidlogo, xo filésofo do literato ou artista em geral que caracteriza a obra simmeliana Por enquanio, continuemos com o socislogo. © fatorestrutural mais importante da modemidade, para Simmel, € 0 advento da economia monetiria? cuja anilise € mareada por uma mbigidadefindamental:o ginheio desempenka um pape! cena tanto na constiuigao da liberdade quanta da tragédia moviernas Simmel percebe a liberdade como um resultado da “mudanga «de constrangimentos”, ou seja, ela ni se dé num vacuo, mas num contexto de obrigasdes. Quando das mesmas nos libertamos,temos ‘impressto da liberdade até que outras obrigagdes assumam o lu. ar das antigas. O papel de dinheiro na consttuigao da liberdade «specificamente modems fica de todo evidente quando pensamos, ‘ida no contexto feudal, na substituigaa progressiva e paulatina Simmel, Pion economia one ser tae een. ides Cts, Frank, Suan, 1989, A critica do mundo moderne em Georg Simmel _ «das obrigagses pessoais em espécie por contraprestages moneti- ras. A monetarizagao da relaglo Senho: e Servo, nesse context, ‘implica no sé a despersonalizap%o da rlagio de dominaglo em si, 'mas também a possibilidade delipertago da personalidade do ser- ‘yo enquanto tl da relagio de obrigagi, ‘A partir da generalizagao dese processo, com a consolidagio a economia monetiria, demos falar, do ponto de vista subjetiva, {que dinhcio permite uma margem importante de liberdadle pessoa! ‘na medida em que separa o desempenho, © qual pode ser comprado por dinheiro, da personalidade, a qual permanece inlienavel. eco rnomia monetéria, em conjunga0 com a divisto social do trabalho, permite essa personalidade lihertada de consirangimentos ticas « pessoais uma maior oportunidade de autodeterminagio e desen= volsimento, posto que tora a tein de dependéncias sociais mais, rarefeitae miltila, ‘Como vimos, para Simmel, liberdade no pode ser pensada cenfaticamente como algo absoluto. Antes de tudo mio podemos pensicla como auséncia de constrangimentos, mas, apenas, como ppermuta de contingéncias. Nesse sentido, a economia monetiria,, permitindo uma dependéncia em relagdo a muitos em contraposigao uma dependéneia em relagao a poucos, age como catalisadora, ‘de uma liberdade individual possivel. Assim, o contrério da lier dade ni seria a mera existéacia de vineulos enquanto tas, masa Adependéneia em relagio a poucos, ou, no caso limite, a um $6) Para Simmel, a multipliidade de vinculos e relagdes ¢ a propria precondig2o objetiva para o aparecimento da nogio de individu, da propria idéia, portanto, de que o individuo pode possuir uma demtidade propria apartada do sociale, até mesmo, definida em fposigio a ela, como uma resisténcia contra a mesma. YoIaNe® ios a esse ponto mais tarde esse sentido, liberdade possive seria dfinida como “bards Ale de movimento”. Liberdade seria uma forma de lidar 68M EONS ‘Arangimentos e obrigaptes, parecendo apontar na procura por uit formula ideal, para uma mistura “bem-temperada” entre aproxima~ distincia em relaeao 20s outros. Tal coneeppo permitiriacriar bev e subjetivamente una conseigneia da indepen indivi al em relasao a tereeiros, sem desvarios solipssts, e Simmel ¢ 3 modernidade Vimos que a tragédia da cultura modems € definida como se- Pago e estranhamento entre as esfeeas objtivae subjetiva. A coo homia monetiria, implicando a mediagao das relagdes humanas por ‘ojo do dinheiro,&0 fundamento das duas. Vimos como ela eria a Possibilidade mesma da nogdo de subjetividude e de uma liberdade Individual possivel,e nos ateremos agora ao sen outro lado. O mesmo Processo reifcador que substitu relagBes pessoais porrelagdes mo- Netiias impessosis, conferindo o pano de fndo paca pereepedo © ‘constitu ds ogi de subjetvidade ci, também, aqui que Simmel ‘hana de objetividade, Toda aambivaléncia da modernidade ociden: {al parece estar conta nesse processo que, simultaneamentc, forma ‘mundi reificadoe reifcador das coisese a possibilidade da consti- luigdo da porsonalidade, 0 ponto postivamente valorizade por Simmel nesse processo 60 «de que dinero, ao separarasesferas subjetiva eabjetiva, contribu para 0 desenvolvimento de amas, na medida em que permite que nda qual sign uma légicaimanente. O dinheir dispensa, por assim dizer, as formas de solidaricdade tradicional, nas quais a pessoa, © individu enquanto tal, se comprometia. © poder libertirio da econo. ‘ia monetiria reside, como vimos, no fat de uma personalidade j mais estar em jogo nas transagBes monetirias, Essa distineia 0 que Possibilita 0 desenvolvimento individual. O elemento aienante doi. heiro, por outro Indo, advém do “lado escura” desse mesmo fend meno, visto que, como afastamento eo distanciamento de tudo que é Pessoal, desoparece, também, a possibilidade de expressio de qual: quer qualidade especifica ndo-ecandmica. O papel universalizador Alo dinhcio como equivatentegeral é de uma uniformizagao unitate. talmentedirigida “para baixo”, ou seja, com qualidades sendo trans- fotmadas em quantidade, 0 desenvolvimento da cultura objetiva éproporcionado pela cons dungo da economia monetira e da divisdo social do trabalho, Estes tos fenmenos fundantes ¢ estruturais do mundo moderno favore- {emese reciprocamente. O desenvolvimento de um implica cresel- Mento e mais ncsessidade do outro, O espago que se abre entre as etivagdes © os sujctos, ow entre as coisas eas pessoas, leva a que de instrumento ganhe uma importincia fundamental, oeu: foros os espacos enire 0s sujeitose objetos. O dinheiro, 0 ‘crits do: mundo mavderna em Georg Simmel B mio porexceléncia, toma-seindispensivel para esta “riatura media dda” que se toma o homem. A conflsio entre meio e fim instaurada pelo dinheio & necesita, na medida em queo fim a ser atingido, por sermediado,exige al eoncentraglo no meio, que o mesmo se conf ‘decom o proprio fim. Essa inverso tende, com o desenvolvimento da cultura e coma tecificagio da vida, aqual implica sempre nine ‘rescente de meios,aumentar: O meio absoluto dinheirotende a tr- nurs fim absolute, o modelo e grande regulador da vida prt, Como a maior parte das pessoas passa a vida ineira na busea do ‘inheiro, cra-se a lusio de que sua posse produzasatisiagho defi liva ea felicidade. Nesse context, adguire todo o sentido a formula, ‘simmelian do dinheiro como o Deus modemo. A iia de Deus tera, para Simmel, sua significacto mais prafunda no fato de que todas as ‘contradigdese multiplicidades do mundo ganhariam unidade por re- feréncia i divindade onipatente absolut Toda a paz ea segura do crente encontrariam explicasionesse fato, O dinheiso apresenta uma extraordinéria afinidade psicolégica com essa idéia, porquanto produz a expressio e a equivaléncia de todos os valores, unindo os, Ccontririos €os estranhos. & precisamente a busta apaixonada pelo, dinheiro que produz-o ritmo nervoso e oestresse da vida moderna A perseguigio ao dinheiro exige,certamente, ocaleulo, o que pede uma “‘paixio fri sem impulsvidade, Podemos agora prevsarde que modo odinheiroexplica a tragé- dia da cultura moderna, Vimos, pelo stud do seu aspecto positivo, {como 0 dinheiro en visto social do trabalho permitem a separagio fnire cultura subjetiva e objetiva, posibilitand o desenvolvimento fmiximo de cada uma delas:abrindo espapo para o autodesenvol- ‘mento pessoal, porum lado epermitindo um aumento crescente da ultra objtiva, por outro, tanto na produgo de mereadoris, quanto novas formas de vida © lado eseuro ou trgico, como prefere Simmel, encontramos no jo de que, na retlidade, apenas a cultura objetiva se toma creseen mente cultivadae rica, seja em relagdo& técnica, ciéneia ou are, iuanto 0s individuos se tomam, paradoxalmente, cada vez mais, hres © pouco cultivados, A resposta a este aparente paradoxo & a autodeterminagdo e auto-ealizagko pessoal, as quais se tomna- possivels pelo adverto da economia monetésia, permanecern ua Simmel ¢ 8 modernidade Inet possibile? Na res, cai enconrames um tino {xempo dole de Sims como servo das pls do Cota, secede do Deu dcr pos das ata eot Ia tien cinco eo Hse. Ambar sto fut drt de fos vores david oat dnl, ms item ee fipeios porns Pare chico fndaneril és nding es alee nd 0 tino sentado que tamente ald areata rveads Segundo pada comin On sexemps do priodies, Io reconets valor ou epeciiade de lre sont, Como convo, let, Beleza ou vide. Estes pdr # fs -especificidade e si monetarizados, - © dls, disrenemente do stco~ ual manifest ua ee conde averse lg ese dears pst qu se Eompre eves do movimento nla de meses posulasmsililae vrata oh capac deregao cu. te Par las, eit devo devs oe cxacren cen, hs nero ela as terion ose bometndo cca esenimee vorade BC taste qn w dus gue be etna eda | sercompeiveemtidoseeunocriros monaten Sopra act | css moive de prze par Bae siptn asa po | sided decor quater etinuo vin Seecinco encom tenten sn posit, bso Blase, dseqadnet, cata Persia sensbdeeembotat, Nei sone, Simmel pects lndnela do desjo mode por esis empress exes Por pias mang, como enna de eva os pain oe foriments eis avid, Como o camino bea 6 So {xazeo quanta, omesnoredndeinxcravelment cm na de Wert passa, qu epost aner a eon Tse crue viii crscnemene pelea nll re Asian istic ver main irmamene reais proxinaso errs iis snmelane ee de ign terns sobre a “ogmentago do nado vivo" como wna ds da ips "poli do mundo moder, Ver lingenHadeonas. Die Theorie ommunbivon Hadeins, vel. 2 Suhkan, 987 p32 ‘critica do mundo moderno em Georg Simmel 15 ‘Acutura do estimulo, da sua sede, refleteprecisamente a pristio no meio, como se a busea da satisfaga0 se contentasse agora com uum estigio anterior producio valorativa propriamente dita. cult a monetiria implica ta prsto nos meios, que até tentativa de fa esse estado assume a mesma forma, na confusto entre estimulo, ‘© 0 valor, © que leva a concentragdo da procura no mero estimulo. {A doenga transmit a sua forma a0 remédio ssa brilhante anise das eonseqiéncias da economia moneti- rian consciéncia individual, que enftiza, ao contririo de Marx no, a produgio, mas o nivel do consumo eda cireulagio de mercaderias, ‘emafinidades coma discussi0, muits vezesapenas implicitanasua, obra, sobre a personalidad moderna em Max Weber" As figuras do tinico e do basé lembramo especialista sem espirito eo sensualista sem corapo, assinaladas por Weber como os tipos iis produaidos, pela Sociedade madera. No entanto, x inspiraglo maior de Simmel, Parece-me, nesse particular (ao contrrio de Weber que usa virias Yezesa linguagem nietzschiana, seguindo no essencial,entretant, no ue diz respeito a teora da personalidad, J. W. Goethe), Friedrich Nietzsche. E de inspiragto nietzschiana nfo somente a referéncia os “ultimos homens” tipicos da modernidade, que buseam um werzinho de dia € outa & noite mas, prineipalmente, no lugar nial da categoria da “dstingSa" (Vornelmiet, A categoria da dstingio€ percebida a partir da radical oposigao ire © poder nivelador do dinero e a atitude esttica, Para esta ima importa apenas forma, endo el indiferente& quantitienga. jonas © singular e oespecifico podem estabelocer qualidades sum ndo de quantificagdes. As figuras do artista e do pensador tor 80, assim, repositaios da reagdo conta o esprito modem do lo da edugo de toda qualidade a quantidade. A personalida- Mistnca”,baseada na distancia em relagdo asi, 20s outros e is i wsatiaraspesos dinos dete qusto nu ora wet em dae a erp weberan da modemidaeSocedae ada Inet Ah ke "omer, ad! ea evaded es Max Weber, La Nov, 3 ri Pipe “Niesees ester Zarate, Satya, Et lot Vl , 900 1 Simmel ¢ @ modernidade ‘esis, 6 transformada no pélo invertdo da economia monetiria © suas personalidad tipicas. Nel, o essencial & a sensibilidade 20 Ainico, ao singular e a0 incomparivel, A personalidade distinta & hhersiea na medida et que o perigo de ser tragado pelo mundo das quantiicagdes supe uma juta sem tréguas, A distingdo seta, as Sim, a nica ssida contra. patologias do cotidiano instauradas pelo império de dinheiro. O diagnéstico da modernidade simmeliana que esbogamos ante- Fiormente,retisado prineipalmente de sua obra maxima, 4 filasafia do dinheiro (Die Philosophie des Geldes), deve ser acrescentado «la sua rca ensaistica, na realidad o seu estilo por exceléneia, para chegarmos a um quadro mais geral da sua obra e da sua visio do ‘mutide madera. O estodo dos seus ensaios retrata ainda com maior evidéneia a perspectiva milipa, qual jf ns referimos entetiormen- te, que caracteriza seu pensamento Paraletamente ao Simmel soci6logo, preecupad com os ftores ‘struturais do mundo conterporineo, como a economia monetitia ‘ta divisto social do trabalho, temas 0 Simmel flésofo e eitco da arte. Fil6sofo, posto que se interessa, mesmo na andlise dos fendme~ nos mais Fugidios efragmentérios, pornecessidads fundamentais do ‘homer, as quais ele chama de “conteida” das formas sociis,Criti- ‘co da arte porque, bem no sentido da definigto do artista e da critica em Baudelaire um dos fundadores da estéica modema, Simtel osu talento de perceber o eterno, invariivele essencial nos fen. menos aparentemente mais casuas ¢ superficiais da vida cotidiana, Bsa porspectiva particular exige uma eortespondente inversto na Imaneira de ver os conceitos bisicas da soviologia, NNesse sentido, Simmel substitu, de forma conseqtlente, 0 con- eeito de sociedade (Gesellschaft) pelo de sociagao (iengeseltchasiung).” A sociedade — vista globalmente ~ & possivel de Ser pensida apenas como um conceto-limite, como resultado das “Fonmas dle sociag0, ou, o que &0 mesmo, da rede de relagbes socinis li Bawieie°O ina a via moder. A modernidade de Beudelre Tes, 198s eva to lie! dsse emo, a ses de vars de Mois odo ao volume deiendsSiniel dE. Aten, 983, ‘critica do mundo moderna em Georg Simmel a7 reciprocas. A matéria das sociagées s80 05 “conteidos” a que nos referimos anteriorments, ou seja, a pulsbes, interesses,fnalidades, tend8ncias, desejos, ete. que se expressam nos individuos. Esses con- tetidos so atualizados em “formas sociis” que slo as sociages ‘coneretasO conceito de forma, eaqui 60 gar par se desfazer um mal-entendido comunt,notem, em Simmel, sentido de formalismo ‘conecitual como seaplicou, por exemplo, 0 marxismo estrturalista francés da década de 1960. Formas sociais so as interages socials conetetas que se constituem a partt de contedos determinados, seia ‘na moda, na coquetera, no costume do adormo, et. Na andlise dessas interagBes socais, Simmel ¢ guiado por uma profunda conscitneia da espeeifickdade historica da sua époea: a ‘modemnidade, Nesse sentido, o advento da economia monetaria nfo setia apenas uma nova forma de produzir mercadorias, ms um fend ‘meno que projeta sua sombra, para o bem e para o mal, pela sua ambigtidade constitutiva que examinamos anteriormente, sobre 10- «da as elagdes socais, at8.as mas intimas, onde difiilmente poderi= amos supor 2 sua presenga.O dinheiro como que “earimba” com sua ‘marea todos 0s fatos de nossa época. Esse fato guia a curiosidade concentrada de Simmel: saber coma os homens ¢ suas relagBes mu ‘dam sob o efeto do dinheiro, Que novas direpBes de conduta? Que novo tipo de vida dinheiro consti? ‘0 texto sobre “AS grandes cidades ¢ a vida espiriual” (Die Grosstaedte und das Geistesleben) confere um bom exemplo do ‘qe afirmamos antes” Inicialmente, esse produto da economia mo- netéria por exceléneia, as grandes cidades, é visto como catalisador «dos efeitos do dinheiro sobre a vida social, oferecend, desse modo, uma espécie de paleo, onde seus efeitos podem ser melhor obser dos, © dinheiro canfere as grandes cidades suas duas caracteristicas mais marca..cs:o inteleetualismo oa calculabilidede, por um lado, & 1 indiferengs, por outro. A énifase nas faculdades intelectuais, em ‘oposigio as relagdies baseadas no sentimento e na pessoalidade tp 5 Werer Ing Sines air. Sunius, Hamburgo, 1980, * Georg Simmel. Di Croton un das tse”, Dos dso nd i ‘Freet eri, Kews Wagebac, 1984, Exist umn ado bra da Bi ‘tins Ar mtrpolr ea ia mena 6 Simmel e 8 modernidade fs das pequenss cidades,é produto da nosessidade de medidas ob- Jetivas para comparar desempenhs, produzir previsibildads e ree Taxidades, sem as quaisseriam impossiveis a economia monetiria ca ‘manutengio dos servigos em uma metropole. A énfase na ponttali- ‘dade, previsibilidade, exatidio e competigtoimpregna o set do ctadi- fo, de tl forma que Ihe eonfere um ritmo proprio, nervoso, ansioso, Tepressivo com relagio a seus instintos e necessdades, ‘A indiferensa nasce, parte como produto da caleulbilidade que «embota emogdes, pure come prodita da efetonivelador do dinheito ‘Vimos como essa circunstncia acareta perda da sensibilidade para huances ¢ uma concentragio no mero estimulo, Na grande cidade ‘esa tendénciaatinge proporgdes endémicas, A quantidade de est ‘mulos, produzindo eansago dos nervos expostos constantemente a fortes apelos, produz precisamente a incapacidade de reagio que ‘aracteriza, como vimos, a personalidade blasé ‘A distineia e a reserva que a calculabilidade e a inditerenga produzem na vida eitadina so, simultaneamente, a possibilidade de ‘arantia de uma liberdade individual inimagingvel em outros contex ‘os, Nesse sentido, a grande cidade reproduz.a ambighidade tpica da Vida sob o sizno do dinheito. Cri tanto passibildade da iniviciali- dade como 0s obsticulos para que ela se realize 0 Filésofo da vida (Lebensphilosophe), Simmel, que se ocupa ‘com as questbes furdamentais do ser humano, parece ser apenas © contraponto do socilogo “formalista"~no send precisado anterior mente ~, na medida em que, nas suas anélises das “patologias do, ‘otidiano”, procura vincular as necessidades humanas elementares a «erias formas de interaio social, de modo a expicar a vida em socie~ dade. E isso que acontece no seu ensaio sobre 8 moda." Esta ¢ vista {como um compromisso entre duas necessidades conteaditrias do, hhomem: a tendéncia ao geral e 20 igual, significando dedicagio a0 {odo social; ea tendéncia a0 especifeo, impliando wma tenttiva de fundar una individualidade spartada do todo social A peculiaridade da forma secial “moda’ seria justamente aten j simultancamente a essas duas necessidades, A necessidade de Bnd "Zar Peysoogie dee Mode, oslo Sui", Sbrfen suk Buhay 1983, enti do mando moderna em Georg Simmel 19 apoio social atendida na medida em que a mod ¢ imitagao e na “imitag o grupo carregnindividuo"" A necessidade de singular dade, por sua vez, é atendida, posto que a moda é diferenciagdo © tetia sua efieécia precisamente da possibilidade de distingur entre individuos e classes. Ji no fato de que toda moda é uma modi de classes, aproximando alguns de modo a distingui-los de outros, en- comtraese essa mistura entre initagioe especifcidade, ‘Que a economia monetisiaseja 0 pana de fundo de todas as experiéncias da modernidade também fiea patente no estudo da ‘moda, A classe média e 1od0s os individuos ansiosos por ascensio, social encontrar na moda o ritmo do seu proprio movimento psiqui- co. [sso € retratado por uma operosidade febril que € caracteristicn «da economia monetiria e por sua conseqlente Enfase no fugidio, Passageiro, o que explica a velocidade das modas modernas em todas as esferas, ‘Mas nfo somente na moda encontramos essa ago de necessi- Udades humanas conttaditéras, Toda « ensastica ea obra de Simmel parecem servr &finalidade de representar a natureza contradiria ssencial do ser humano, apenas radicalizada na moderidade, As sim, se temas na moda o conflito entre o individual ¢ © comum, © diferente ©o igual e 0 passagero e 0 eterno, temos na coqueteria 0 onflto entre tere ono-ter, na psicolopa da disereglo a lta entre proximidadoe distinca, et, ‘Coma no exemplo da mol, também a coqueteria se adequa 80 halo com o qual a economia monetira cerca todos os fendmenos da Modernidade. A coqueteia,” na sua definigdo de meio caminbo re entrega e recuse, espelha a faseinago que as meteadorias n geral exercem sobre nd, instaurando uma “qualidade de vitrine” todas as coisas. Como a mulher coquete, as mereadorias na vtrine 3s seduzem sem nos pemmtir o acesso sua esséncia A discreqao!™ ine um eardter modern radical, na medida em que © mero “co- oy Sinel. Psyolale de Distt’, Seles Sioa, Sucka, . imme e » modernidade Inhocimento” assume o lugar do ideal de amizade antigo bascado na forte ligagao entre duas pessoas em todos os aspectos da vida. & um Alado da vida moderna distinciaeaigaeo interpessoal, tendo como base um interesse especifco. Esses exemplos, que poderiam ser Inuitiplicados, aontam para aquelacaracterstca de descobriro eter. ‘nO © 0 estutural no passageiro e momentineo, demonstrando ara ‘et modemidade do pensemento simmeliana singularmente adequada 4 compreensao da realidade fragmentiia de nossos dias "*Unn diusso nreste na rai soar mais recente sobre Simmel fetes oo sugar atl debs sobre asin chad “pm Angmesasio da expesenia come dest execfeamente entenpornes por Ae que Sins pariia corn Wale Benin e Cares Baudune arog {dots provenencs des comet Ver Dav Fisby.Papment der oder ulus 1989, Assn como, mais eceatmente, Deena ¢hichl Weimer fm io) Sine Nova or, Routed, 199, Parte I Sobre a sociedade e a cultura

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