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A relatora do caso, ministra Nancy Andrighi, argumentou que, embora o ato tenha s

ido praticado diretamente contra determinada pessoa, seus efeitos acabam por ati
ngir, indiretamente, a integridade moral de terceiros. o chamado dano moral por
ricochete ou prjudice d'affection, cuja reparao constitui direito personalssimo e au
tnomo dos referidos autores .
A ministra recorreu ao jurista Caio Mrio da Silva Pereira, que afirma que as pess
oas prejudicadas pelo ato danoso tm legitimidade ativa para a ao indenizatria. Pessoa
que no pode evidenciar dano direto pode, contudo, arguir que o fato danoso nela
reflete e, assim, adquire legitimidade para a ao, com exclusividade ou cumulativam
ente com o prejudicado direto, ou em condies de assistente litisconsorcial , diz Per
eira no livro Responsabilidade Civil.
Danos materiais - atividade remunerada
Irrelevante, portanto, se havia ou no, ou se haveria ou no futuramente, dependncia e
conmica entre os irmos. O que interessa, para a indenizao por dano moral, verificar
se os postulantes da pretenso sofreram intimamente o acontecimento , concluiu o min
istro. Assim no fosse, os pais tambm no poderiam pleitear a indenizao por dano moral d
ecorrente da morte de filho que no exercesse atividade remunerada, nem pessoa ric
a teria legitimidade, e assim por diante , completou.
O STJ considerou os irmos como parte legtima para pedir a reparao e arbitrou a inden
izao por dano moral em 200 salrios mnimos, a ser dividido entre os menores.
REsp 160.125
REsp 876.848
REsp 1.208.949

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