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AS FADAS

As fadas...eu creio nelas!


Umas são moças e belas,
Outras, velhas de pasmar...
Umas vivem nos rochedos,
Outras, à beira do mar...

Algumas em fonte fria


Escondem-se, enquanto é dia,
Saem só ao escurecer...
Outras, debaixo da terra,
Nas grutas verdes da serra,
É que se vão esconder...
(…)
Umas têm mando nos ares;
Outras, na terra, nos mares;
E todas trazem na mão
Aquela vara famosa,
A varinha de condão!

O que elas querem, num pronto,


Fez-se ali! parece um conto...
Mesmo de fadas... eu sei!
São condões que dão á gente,
Ou dinheiro reluzente
Ou jóias, que nem um rei!
(…)
Ou deitam sortes na gente...
O nariz faz-se serpente,
A dar pulos, a crescer...
É-se morcego ou veado...
E anda-se assim encantado,
Enquanto a fada quiser!
(…)
Quantas vezes, já deitado,
Mas sem sono, inda acordado,
Me ponho a considerar,
Que condão eu pediria,
Se uma fada, um belo dia,
Me quisesse a mim fadar...
(…)
Antero de Quental

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