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O documento discute o tema do amor e como ele é essencial para a felicidade humana e a vida eterna. Em três frases:
1) O amor é absoluto e é o que desperta a eternidade na alma humana; 2) Deus só pode ser amado através do amor entre os seres humanos; 3) Amar é perceber Deus na criatura e representá-Lo, dando o paraíso na Terra.
O documento discute o tema do amor e como ele é essencial para a felicidade humana e a vida eterna. Em três frases:
1) O amor é absoluto e é o que desperta a eternidade na alma humana; 2) Deus só pode ser amado através do amor entre os seres humanos; 3) Amar é perceber Deus na criatura e representá-Lo, dando o paraíso na Terra.
O documento discute o tema do amor e como ele é essencial para a felicidade humana e a vida eterna. Em três frases:
1) O amor é absoluto e é o que desperta a eternidade na alma humana; 2) Deus só pode ser amado através do amor entre os seres humanos; 3) Amar é perceber Deus na criatura e representá-Lo, dando o paraíso na Terra.
O amor d alma a intuio do absoluto, porque por si mesmo absoluto, ou,
ento, no existe. O amor que se desperta numa grande alma a eternidade que se desperta. Duas almas no fazem mais do que completar-se por uma terceira. o ser humano nico em trs amores como Deus existe em trs pessoas. (pp.169-170) Nossa inteligncia feita para a verdade e nosso corao para o amor. por isso que Santo Agostinho diz com razo, dirigindo-se a Deus: Tu nos fizeste para ti, Senhor e o nosso corao atormentado at que tenha encontrado o seu descanso em ti. Ora, Deus que infinito s pode ser amado pelo ser humano como intermedirio. Faz-se amar pelo homem na mulher e no homem pela mulher. por isso que a honra e a felicidade de ser amados nos impem uma grandeza e bondade divinas. (p.170) Amar perceber o infinito no finito. ter encontrado a Deus na criatura. Ser amado representar a Deus, ser seu plenipotencirio junto a uma alma para dar-lhe o paraso na Terra. (p.170) Almas vivem de verdade e de amor; sem amor e sem verdade sofrem e perecem como corpos privados de luz e calor. [...] Que o amor? O furor de nada compreender e de nada crer, a raiva de no poder amar, eis a o verdadeiro inferno, e quantos homens e mulheres esto entregues desde esta vida s torturas desta espantosa danao? [...] A necessidade de saber, sempre desesperada pelo desconhecido e a necessidade de amar, sempre trada pela impotncia do corao. (p.170) Don Juan vai de crime em crime procura do amor e acaba morrendo sufocado pelos braos de um espectro de pedra. Fausto, desesperado do nada da cincia sem f, procura distraes e s encontra remorsos aps ter perdido a muito crdulo Margarida; contudo, Margarida o salvar, pois ela, a pobre criana inocente, amou verdadeiramente e Deus no pode querer que ela seja separada para sempre daquele a quem adora. (p.171) Julgai tambm o amor conforme as suas obras, se eleva a alma, inspira devotamento e as aes heroicas, se apenas tem cime da perfeio e da felicidade do ser amado. Se capaz de sacrificar-se para a honra e descanso da pessoa a quem ama, um sentimento imortal e sublime; porm, se destri a coragem, se enerva a vontade, se abaixa as aspiraes, se faz desprezar o dever, uma paixo fatal e preciso vencer ou morrer. (p.171) O amor, esta vitria triunfal da natureza no lhe pode ser arrebatado sem que ela se irrite. Quando julga tornar-se sobrenatural, torna-se contrrio natureza [...]. (p.104) Nada sobrenatural, nem mesmo Deus, porque a natureza o demonstra. A natureza sua lei, seu pensamento; a natureza ele mesmo e, se pudesse dar desmentidos natureza, poderia atentar contra a sua prpria existncia. (p.106) Necessidade e Liberdade tais so as duas grandes Leis da vida; e estas duas leis, fazem uma s, pois so indispensveis uma outra. A necessidade sem liberdade seria to fatal quanto a liberdade que, privada do seu freio necessrio, se tornaria insensata. O direito, sem o dever, a loucura. O dever, sem o direito a servido. Todo o segredo do magnetismo consiste nisto: governar a fatalidade do ob pela inteligncia e o poder do od, a fim de criar o equilbrio perfeito de aur. [...] O amor verdadeiro, o amor natural, o milagre do magnetismo. o
entrelaamento das duas serpentes do caduceu: parece produzir-se fatalmente, porm
produzido pela razo suprema que lhe faz seguir as leis da natureza. (pp.11;14) O movimento perptuo a Lei eterna da vida. A virtude no somente a fora, tambm a razo diretora da fora. o poder equilibrante da vida. a arte de balancear as foras para equilibrar o movimento. O equilbrio que preciso procurar no o que produz a imobilidade, mas o que realiza o movimento. Pois a imobilidade morte e o movimento a vida. (pp.141; 39-40) H equilbrio e nunca deve haver antagonismo entre o homem e a mulher. A lei de unio entre eles o devotamento mtuo. Ao aniquilamento da mulher pelo homem corresponde o aviltamento do homem pela mulher. Fazeis da mulher uma coisa que se compra, ela se encarece e vos arruna. Fazeis dela uma criatura de carne e lama, corromper-se- a si mesmo. (p.149) Quando o esprito se enfraquece, quando o corao se apaga, duvida-se da verdade e do amor. Quando os olhos (da alma) se perturbam, julga-se que o Sol no brilha mais e chega-se a at a duvidar da vida, porque sente-se de antemo a aproximao da morte. (p.225) Vede as crianas; que irradiao nos seus olhos, crena imensa na luz, ma felicidade, na infalibilidade de sua me, nos dogmas de sua ama! Que mitologia nas suas invenes! Que alma atribuem aos brinquedos e bonecas! Que paraso nos seus olhares! , anjos bem amados! Os espelhos de Deus na terra so os olhos das criancinhas. O jovem cr no amor, a idade dos cnticos; o ser humano maduro cr nas riquezas, nos triunfos e, s vezes, at na sabedoria. Salomo chegava idade madura quando escreveu seu livro de provrbios. (p.225) Depois, o ser humano cessa de ser amvel e proclama a vaidade do amor, se extenua e no cr mais nos gozos que as riquezas do; os erros e os abusos da glria o desgostam at dos triunfos. Seu entusiasmo se esgota, sua generosidade se gasta, torna-se egosta e desconfiado; ento duvida da cincia, da sabedoria e at do amor. Salomo escreve seu triste livro do Eclesiastes. Que resta ento do belo jovem que escrevia: Minha bem amada a nica entre as belas, o amor mais invencvel que a morte e aquele que desse toda sua fortuna e toda a sua vida por um pouco de amor ainda o teria por nada? (pp.225-226) Salomo conhecia, dizem, a virtude secreta das pedras e as propriedades das plantas, porm h um segredo que ignorava, um segredo de felicidade e de vida, um segredo que repele o aborrecimento, e que eterniza a felicidade e a motivao, a esperana: O segredo de no envelhecer. [...] at o ltimo suspiro, pode-se conservar as alegrias ingnuas da infncia, os xtases poticos do jovem, os entusiasmos da idade madura. Pode-se at o fim, embriagarse de flores, beleza e sorrisos; pode-se recobrar incessantemente o que passou e encontrar sempre o que se perdeu. Pode-se encontrar uma eternidade real no belo sonho da vida. Que preciso para isso? Que preciso para fazer isso? Ides certamente perguntar-me [...]. Quando Jesus disse: Se algum quer vir comigo que renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me, no pretendeu que seus seguidores fossem enterrar-se na solido, ele, que sempre viveu entre os seres humanos, abraando e abenoando as criancinhas, relevando as mulheres consideradas decadas naquela sociedade, de quem no desprezava nem as carcias nem as lgrimas, comendo e bebendo com os prias do farisasmo, dando at ocasio de dizerem dele: Este homem um gluto e um bebedor de vinho; amando ternamente So Joo e a famlia de Lzaro, suportando So Pedro, curando os doentes e alimentando as multides, cujos recursos multiplicava pelos milagres da caridade, do amor. Em que esta vida se assemelha de um
trapista ou de um estilista e como o autor de um tratado clebre que preconiza o isolamento e
a concentrao em si mesmo, ousou chamar um tal tratado, a imitao de Jesus Cristo? (pp.229230) Viver nos outros, com os outros e pelos outros, eis o segredo da caridade e o da vida eterna. tambm o da eterna juventude. Se no vos tornardes semelhantes s crianas, dizia o mestre, no entrareis no reino dos cus. Amar viver naqueles que a gente ama, pensar seus pensamentos, adivinhar seus desejos, partilhar suas afeies; quanto mais a gente ama, mais aumenta a prpria vida. O ser humano que ama no est mais s e sua existncia se multiplica, pelo amor que d e por isso recebe, e que ao receber necessita-se dar ainda mais, tornando infinito o movimento do amor. (p.230) O ser humano que ama balbucia e brinca com as crianas, apaixona-se com a mocidade, raciocina com a idade madura e estende a mo velhice. (p.230) Salomo no amava mais quando escreveu o Eclesiastes e tinha cado na cegueira de esprito pela decrepitude do corao. Este livro a agonia de um esprito sublime que vai apagar-se por falta de ser alimentado pelo amor. triste ver como o gnio solitrio de Chateubriand, como as poesias do dcimo nono sculo produziu Victor Hugo, que a prova viva das coisas que acabo de afirmar. Este homem a princpio, foi velho na sua juventude; depois quando seus cabelos se encaneceram, compreendeu o amor e tornou-se jovem. Como adora as crianas! Como respira todas as seivas e todas as divinas loucuras da juventude! Que grande pantesmo de amor nas suas ltimas poesias! Como compreende o riso e as lgrimas! Tem a f universal de Goethe e a imensidade filosfica de Spinosa. Rabelais e Shakespeare. Victor Hugo, sois um grande mago, sem o saber, e encontrastes, melhor que o pobre Salomo, o arcano da vida eterna! (p.230)
Ritual De Evocação Dos 72 Anjos-gênios Do Mercúrio. Clavícula Da Cabala Sagrada, Ou Verdadeiro Tratado Da Cabala, Pelo Qual Podemos Obter Dos Anjos Por Revelação Tudo O Que Pedimos A Deus Observando As Coisas Sagradas.