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soa2015 Decratort 7097 Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos DECRETO N° 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009, Aprova 0 Programa Nacional de —_ireitos Humanos - PNDH-3 e da outras providéncias. © PRESIDENTE DA REPUBLICA, no uso da atribuigao que Ihe confere o art. 84, inciso VI, alinea “a’ da Constituigao, DECRETA: Art. 12 Fica aprovado o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3, em consonancia com as diretrizes, objetivos estratégicos e aces programaticas estabelecidos, na forma do Anexo deste Decreto Art. 22 © PNDH-3 serd implementado de acordo com os seguintes eixos orientadores e suas respectivas diretrizes: | - Eixo Orientador |: Interagéo democratica entre Estado e sociedade civil: a) Diretriz 1: Interagao democratica entre Estado e sociedade civil como instrumento de fortalecimento da democracia participativa; b) Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das politicas piblicas e de interago democratica; © ¢) Diretriz 3: Integragao e ampliagao dos sistemas de informagdes em Direitos Humanos e construgao de mecanismos de avaliago © monitoramento de sua efetivacao; I - Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos: a) Diretriz 4: Efetivagaio de modelo de desenvolvimento sustentavel, com inclusao social e econémica, ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsdvel, cultural e regionalmente diverso, participative e nao discriminatério; b) Diretriz 5: Valorizagao da pessoa humana como sujeito central do processo de desenvolvimento; & ©) Diretriz 6: Promover e proteger os i futuras como sujeitos de direitos; ambientais como Direitos Humanos, incluindo as geragdes III - Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades: a) Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisivel e interdependente, assegurando a cidadania plena: b) Diretriz 8: Promogao dos direitos de criangas e adolescentes para o seu desenvolvimento integral, de forma ndo discriminatéria, assegurando seu direito de opiniao e participagao; ©) Diretriz 9: Combate as desigualdades estruturais; © 4d) Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade; IV - Eixo Orientador IV: Seguranga Publica, Acesso a Justiga e Combate a Violéncia: a) Diretriz 11: Democratizagao e modemizagao do sistema de seguranga piblica; b) Diretriz 12: Transparéncia e participagao popular no sistema de seguranga publica e justiga criminal; ¢) Diretriz 13: Prevengao da violéncia e da criminalidade e profissionalizacao da investigagao de atos criminosos; 4) Diretriz 14: Combate a violéncia institucional, com énfase na erradicago da tortura e na redugao da hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 8 soa2015 Decratort 7097 letalidade policial e carceraria; ©) Diretriz 15: Garantia dos direitos das vitimas de crimes e de protegao das pessoas ameagadas; f) Diretriz 16: Modemizacao da politica de execugao penal, priorizando a aplicagao de penas e medidas alternativas a privagao de liberdade e melhoria do sistema penitenciario; © 9) Diretriz 17: Promogao de sistema de justi¢a mais acessivel, gil e efetivo, para o conhecimento, a garantia a defesa de direitos; \V - Eixo Orientador V: Educagao e Cultura em Direitos Humanos: a) Diretriz 18: Efetivagéo das diretrizes e dos principios da politica nacional de educagéo em Direitos Humanos para fortalecer uma cuttura de direitos; b) Diretriz 19: Fortalecimento dos princfpios da democracia e dos Direitos Humanos nos sistemas de educagao basica, nas instituiges de ensino superior e nas instituigdes formadoras; ©) Diretriz 20: Reconhecimento da educagao néo formal como espago de defesa e promogo dos Direitos Humanos; 4d) Diretriz 21: Promogao da Educagao em Direitos Humanos no servigo piiblico; ¢ ) Diretriz 22: Garantia do direito & comunicagéo democrdtica e ao acesso a informagao para consolidagdo de uma cultura em Direitos Humanos; VI + Eixo Orientador VI: Direito & Meméria e a Verdade: a) Diretriz 23: Reconhecimento da meméria e da verdade como Direito Humano da cidadania e dever do Estado; b) Diretriz 24: Preservagéio da meméria histérica e construgdo publica da verdade; e ¢) Diretriz 25: Modemizagao da legislagao relacionada com promogao do direito a meméria e a verdade, fortalecendo a democracia. Paragrafo nico. A implementagao do PNDH-3, além dos responsaveis nele indicados, envolve parcerias com outros érgaos federais relacionados com os temas tratados nos eixos orientadores e suas diretrizes. Art, 3 As metas, prazos @ recursos necessérios para a implementagao do PNDH-3 serio definidos © aprovados em Planos de Agao de Direitos Humanos bianuais Art. 42. Fica instituido 0 Comité de Acompanhamento e Monitoramento do PNDH-3, com a finalidade de: | = promover a articulago entre os érgéos e entidades envolvidos na implementagao das suas agdes programaticas; I- elaborar os Planos de Agao dos Direitos Human: IIL - estabelecer indicadores para o acompanhamento, monitoramento e avaliagao dos Planos de Agéo dos Direitos Humanos; IV - acompanhar a implementagdo das agées e recomendagées; \V - elaborar e aprovar seu regimento intemo. § 12 O Comité de Acompanhamento e Monitoramento do PNDH-3 sera integrado por um representante e respectivo suplente de cada érgao a seguir descrito, indicados pelos respectivos titulares: | - Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica, que 0 coordenaré; II- Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Reptblica; Ill « Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Republica; IV - Secretaria-Geral da Presidéncia da Republica; V - Ministério da Cultura; hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 2068 soa2015 Decratort 7097 VI- Ministério da Educagao; VIL - Ministério da Justiga; VIII - Ministério da Pesca e Aqiicultura; IX - Ministério da Previdéncia Social; X - Ministério da Satide; XI + Ministério das Cidades; XII - Ministério das Comunicagées; XIII - Ministério das Relagdes Exteriores; XIV - Ministério do Desenvolvimento Agrario; XV - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome; XVI - Ministério do Esporte; XVII - Ministério do Meio Ambiente; XVIII - Ministério do Trabalho e Emprego; XIX - Ministério do Turismo; XX - Ministério da Ciéncia e Tecnologia; e XXI - Ministério de Minas e Energia, § 2 0 Secretério Especial dos Direitos Humanos da Presi representantes do Comité de Acompanhamento e Monitoramento do PNDH-3. nia da Republica designara os § 32 © Comité de Acompanhamento e Monitoramento do PNDH-3 poderé constituir subcomités tematicos para a execugao de suas atividades, que poderdo contar com a participacao de representantes de outros érgaos do Govemo Federal §42 © Comité convidard representantes dos demais Poderes, da sociedade civil e dos entes federados para participarem de suas reunides e atividades, Art. 52 Os Estados, 0 Distrito Federal, os Municipios e os orgos do Poder Legislativo, do Poder Judicidrio e do Ministério Publico, serao convidados a aderir ao PNDH-3. Art, 62 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicagao. At. 72 Fica revogado 0 Decreto n? 4.279, de 13 de malo de 2002, Brasilia, 21 de dezembro de 2009; 1882 da Independéncia e 1212 da Repiblica LUIZ INACIO LULA DA SILVA Tarso. Genro Celso Luiz Nunes Amorim Guido Mantega Alfredo Nascimento José Geraldo Fontelles Femando Haddad André Peixoto Figueiredo Lima José Gomes Temporéo Miguel Jorge Edison Lobao Paulo Bemardo Silva Hélio Costa José Pimentel Patrus Ananias Joao Luiz Silva Ferreira bepitvweplarate gov bresvl_03_Alo2007-20102008 eeretrD7037. Him 68 soa2015 Decratort 7097 ‘Sérgio Machado Rezende Carlos Mine Orlando Silva de Jesus Junior Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho Geddel Vieira Lima Guilherme Cassel Marcio Fortes de Almeida Altemir Gregolin Dilma Rousseff Luiz Soares Dulci Alexandre Rocha Santos Padilha Samuel Pinheiro Guimaraes Neto Edson Santos Este texto nao substitui o publicado no DOU de 22.12.2009 ANEXO Eixo Orientador I; Interagao democratica entre Estado e sociedade civil A partir da metade dos anos 1970, comecam a ressurgit no Brasil iniciativas de rearticulagao dos movimentos sociais, a despeito da repressao politica e da auséncia de canais democraticos de participaga Fortes protestos e a luta pela democracia marcaram esse periodo. Paralelamente, surgiram iniciativas populares nos bairros reivindicando direitos basicos como satide, transporte, moradia e controle do custo de vida, Em um primeiro momento, eram iniciativas atomizadas, buscando conquistas parciais, mas que ao longo dos anos foram se caracterizando como movimentos sociais organizados. Com 0 avango da democratizagéo do Pais, os movimentos sociais multiplicaram-se. Alguns deles institucionalizaram-se e passaram a ter expresso politica. Os movimentos populares e sindicatos foram, no caso brasileiro, os principais promotores da mudanga e da ruptura politica em diversas épocas e contextos histéricos. Com efeito, durante a etapa de claboragéo da Constituigao Cidada de 1988, esses segmentos atuaram de forma especialmente articulada, afirmando-se como um dos pilares da democracia e influenciando diretamente os rumos do Pais. Nos anos que se seguiram, os movimentos passaram a se consolidar por meio de redes com abrangéncia regional ou nacional, fimando-se como sujeitos na formulago e monitoramento das politicas pablicas. Nos anos 1990, desempenharam papel fundamental na resisténcia a todas as orientagées do neoliberalismo de flexibitizagao dos direitos sociais, privatizagdes, dogmatismo do mercado e enfraquecimento do Estado. Nesse mesmo periodo, multiplicaram-se pelo Pals experiéncias de gestdo estadual e municipal em que liderangas desses movimentos, em larga escala, passaram a desempenhar fungées de gestores piblicos. Com as eleigdes de 2002, alguns dos setores mais organizados da sociedade trouxeram reivindicagées histéricas acumuladas, passando a influenciar diretamente a atuagdo do govemo e vivendo de perto suas contradigdes intemas. Nesse novo cenério, o didlogo entre Estado © sociedade civil assumiu especial relevo, com a compreensao e a preservagao do distinto papel de cada um dos segmentos no processo de gestdo. A interagdo 6 desenhada por acordos e dissensos, debates de idéias e pela deliberagdo em tomo de propostas. Esses requisitos sao imprescindiveis ao pleno exercicio da democracia, cabendo a sociedade civil exigir, pressionar, cobrar, criticar, propor e fiscalizar as ages do Estado. Essa concopgao de interagao democratica construida entre os diversos érgaos do Estado e a sociedade civil trouxe consigo resultados praticos em termos de politicas publica e avangos na interlocugao de setores do poder puiblico com toda a diversidade social, cultural, étnica e regional que caracteriza os movimentos sociais, em nosso Pais, Avangou-se fundamentalmente na compreensao de que os Direitos Humanos constituem condigao para a prevaléncia da dignidade humana, e que devem ser promovidos e protegidos por meio do esforgo conjunto do Estado e da sociedade civil Uma das finalidades do PNDH-3 é dar continuidade a integragao e ao aprimoramento dos mecanismos de participagao existentes, bem como criar novos melos de construcéo e monitoramento das politicas publicas sobre Direitos Humanos no Brasil No Ambito institucional o PNDH-3, amplia as conquistas na érea dos direitos e garantias fundamentais, pois intenaliza a diretriz segundo a qual a primazia dos Direitos Humanos constitui principio transversal a ser hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 468 soa2015 Decratort 7097 considerado em todas as politicas piblicas. As diretrizes deste capitulo discorrem sobre a importancia de fortalecer a garantia e os instrumentos de participaco social, o cardter transversal dos Direitos Humanos e a construgao de mecanismos de avaliacdo © monitoramento de sua efetivacao, Isso inclui a construgao de sistema de indicadores de Direitos Humanos @ a articulagao das polticas e instrumentos de monitoramento existentes © Poder Executivo tem papel protagonista na coordenagdo e implementagao do PNDH-3, mas faz-se necessétia a defini¢ao de responsabilidades compartilhadas entre a Unido, Estados, Municipios e do Distrito Federal na execugao de politicas publicas, tanto quanto a criagao de espacos de participagao e controle social nos Poderes Judiciario e Legislativo, no Ministério Publico e nas Defensorias, em ambiente de respeito, protecao @ efetivacao dos Direitos Humanos. O conjunto dos érgaos do Estado — nao apenas no émbito do Executivo Federal — deve estar comprometido com a implementagao e monitoramento do PNDH-3. Aperfeicoar a interlocugao entre Estado e sociedade civil depende da implementagdo de medidas que garantam & sociedade maior participagdo no acompanhamento e monitoramento das politicas piblicas em Direitos Humanos, num dialogo plural e transversal entre os varios atores sociais e deles com 0 Estado. Ampliar © controle extemo dos érgaos piiblicos por meio de ouvidorias, monitorar os compromissos intemacionais, assumidos pelo Estado brasileiro, realizar conferéncias periédicas sobre a tematica, fortalecer e apoiar a criacéio de conselhos nacional, distrital, estaduais e municipais de Direitos Humanos, garantindo-thes eficiéncia, autonomia e independéncia so algumas das formas de assegurar 0 aperfeicoamento das politicas publicas por meio de didlogo, de mecanismos de controle e das agdes continuas da sociedade civil. Fortalecer as informagées em Direitos Humanos com produgao e selegao de indicadores para mensurar demandas, monitorar, avaliar, reformular e propor agées efetivas, garante e consolida 0 controle social e a transparéncia das agées, governamentais. A adogao de tais medidas fortaleceré a democracia participativa, na qual o Estado atua como insténcia republicana da promocao e defesa dos Direitos Humanos e a sociedade civil como agente ativo — propositivo reativo — de sua implementacdo. Diretriz 1: Interagdo democratica entre Estado e sociedade civil como instrumento de fortalecimento da democracia patticipativa Objetivo estratégico |: Garantia da participago e do controle social das pol plural e transversal entre os varios atores sociais. icas piblicas em Direitos Humanos, em didlogo Agées programaticas: a)Apoiar, junto ao Poder Legislativo, a instituico do Conselho Nacional dos Direitos Humanos, dotado de recursos humanos, materiais e orgamentarios para o seu pleno funcionamento, e efetuar seu credenciamento junto ao Escritério do Alto Comissariado das Nagées Unidas para os Direitos Humanos como "Instituigo Nacional Brasileira", como primeiro passo rumo adogdo plena dos "Principios de Paris" Responsdvei Relagées Exteriores Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptblica; Ministério das b)Fomentar a criagao e 0 fortalecimento dos conselhos de Direitos Humanos em todos os Estados ¢ Municipios ¢ no Distrito Federal, bem como a criagao de programas estaduais de Direitos Humanos Responsdvel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica ©)Criar mecanismos que permitam acao coordenada entre os diversos conselhos de direitos, nas trés esferas da Federagao, visando a cria¢ao de agenda comum para a implementagao de politicas publicas de Direitos Humanos. Responsdveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica, Secretaria-Geral da Presidéncia da Repiblica d)Criar base de dados dos conselhos nacionais, estaduais, distrtal e municipais, garantindo seu acesso a0 piiblico em geral. Responsiveis: Secretaria-Geral da Presidéncia da Republica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica e)Apoiar foruns, redes © agées da sociedade civil que fazem acompanhamento, controle social & hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 568 soa2015 Decratort 7097 monitoramento das politicas pablicas de Direitos Humanos. Responsdveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Secretaria-Geral da Presidéncia da Repiblica {)Estimular 0 debate sobre a regulamentagao e efetividade dos instrumentos de participagao social e consulta popular, tais como lei de iniciativa popular, referendo, veto popular e plebiscito. Responsiveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Secretaria-Geral da Presidéncia da Republica g)Assogurar a realizagao periédica de conferéncias de Direitos Humanos, fortalecendo a interagao entre a sociedade civil e 0 poder pilblico. Responsdvel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica Objetivo estratégico Il: Ampliagao do controle externo dos érgaos puiblicos. Agées programaticas: a)Ampliar a divulgagéo dos servigos piblicos voltados para a efetivagao dos Direitos Humanos, em especial nos canais de transparéncia, Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica b)Propor a instituigao da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, em substituigao a Ouvidoria-Geral da Cidadania, com independéncia e autonomia politica, com mandato e indicagao pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos, assegurando recursos humanos, materiais e financeiros para seu pleno funcionamento. Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica )Fortalecer a estrutura da Ouvidoria Agraria Nacional. Responsavel: Ministério do Desenvolvimento Agrario Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das politicas publicas ¢ de interac democrética Objetivo estratégico I Promogao dos Direitos Humanos come principios orientadores das politicas piblicas e das relacées internacionais. AgGes programaticas: a)Considerar as diretrizes e objetivos estratégicos do PNDH-3 nos instrumentos de planejamento do Estado, em especial no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes Orgamentarias e na Lei Orgamentaria Anual. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Secretaria-Geral da Presidéncia da Repubblica; Ministério do Planejamento, Or¢amento e Gestéo b)Propor e articular o reconhecimento do status constitucional de instrumentos intemacionais de Direitos Humanos novos ou jé existentes ainda nao ratificados Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Justiga; Secretaria de Relacées Institucionais da Presidéncia da Repiiblica ©)Construir e aprofundar agenda de cooperagéo multilateral em Direitos Humanos que contemple prioritariamente o Haiti, 0s paises lusdfonos do continente africano e o Timor-Leste, Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério das Relagses Exteriores. d)Aprofunder a agenda SulSul de cooperagao bilateral em Direitos Humanos que contemple prioritariamente os pafses luséfonos do continente africano, o Timor-Leste, Caribe e a América Latina hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 68 soa2015 Decratort 7097 Responsdveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério das Relagdes Exteriores Objetivo estratégico Fortalecimento dos instrumentos de interago democrética para a promogao dos Direitos Humanos. Agées programaticas: a)Criar 0 Observatério Nacional dos Direitos Humanos para subsidiar, com dados e informagées, 0 trabalho de monitoramento das politicas piblicas e de gestéo govemamental e sistematizar a documentaao e legislagao, nacionais ¢ intemacionais, sobre Direitos Humanos. Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica b)Estimular e reconhecer pessoas e entidades com destaque na luta pelos Direitos Humanos na sociedade brasileira e intemacional, com a concessao de premiago, bolsas ¢ outros incentivos, na forma da legislagao aplicavel Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério das Relagées Exteriores. )Criar selo nacional "Direitos Humanos", a ser concedido as entidades publicas e privadas que comprovem atuagao destacada na defesa © promogao dos direitos fundamentais. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Justiga Diretriz 3: Integragdo e ampliagdo dos sistemas de informago em Direitos Humanos e construgao de mecanismos de avaliagdo e monitoramento de sua efetivagao. Objetivo estratégico I: Desenvolvimento de mecanismos de controle social das politicas publicas de Direitos Humano: garantindo o monitoramento e a transparéncia das aces governamentais. ‘Agées programaticas: a)instituir ¢ manter sistema nacional de indicadores em Direitos Humanos, de forma articulada com os 6rgaos piiblicos e a sociedade civil Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica b)Integrar os sistemas nacionais de informagées para elaboragao de quadro geral sobre a implementagao de politicas piblicas e violagées aos Direitos Humanos. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica ©)Articular a criagdo de base de dados com temas relacionados aos Direitos Humanos. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica )Utilizar indicadores em Direitos Humanos para mensurar demandas, monitorar, avaliar, reformular propor agées efetivas Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica; Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Republica; Ministério da Saiide; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate 4 Fome; Ministério da Justiga; Ministério das Cidades; Ministério do Meio Ambiente; Ministério da Cultura; Ministério do Turismo; Ministério do Esporte; Ministério do Desenvolvimento Agrario ©)Propor estudos visando a criagao de linha de financiamento para a implementagao de institutos de pesquisa e produco de estatisticas em Direitos Humanos nos Estados. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica Objetivo estratégico II: hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 768 soa2015 Decratort 7097 Monitoramento dos compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro em matéria de Direitos Humanos. Aces programéticas: a)Elaborar relatério anual sobre a situago dos Direitos Humanos no Brasil, em dialogo participative com a sociedade civil Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério das Relagdes Exteriores b)Elaborar relatérios periddicos para os érgdos de tratados da ONU, no prazo por eles estabelecidos, com base em fluxo de informagdes com érgaos do govemo federal e com unidades da Federagao Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptblica; Ministério das RelagSes Exteriores ©)Elaborar relatério de acompanhamento das relagées entre 0 Brasil ¢ 0 sistema ONU que contenha, entre outras, as seguintes informagdes Recomendagées advindas de relatores especiais do Conselho de Direitos Humanos da ONU; Recomendagées advindas dos comités de tratados do Mecanismo de Revisdo Periddica; Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério das RelagSes Exteriores d)Definir e institucionalizar fluxo de informagées, com responsdveis em cada érgao do govemo federal ¢ unidades da Federacdo, referentes aos relatérios intemacionais de Direitos Humanos e as recomendagées dos relatores especiais do Conselho de Direitos Humianos da ONU e dos comités de tratados. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da RepUblica; Ministério das Relagées Exteriores. e)Definir e institucionalizar fluxo de informagdes, com responsdveis em cada érgo do govemo federal, referentes aos relatérios da Comissao Interamericana de Direitos Humanos e as decisées da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Replica; Ministério das Relagées Exteriores fCriar banco de dados pubblico sobre todas as recomendagées dos sistemas ONU e OEA feitas ao Brasil, contendo as medidas adotadas pelos diversos orgaos puiblicos para seu cumprimento. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério das Relagées Exteriores. Eixo Orientador Il: Desenvolvimento e Direitos Humanos © tema “desenvolvimento” tem sido amplamente debatido por ser um conceito complexo © multidisciplinar. Nao existe modelo unico e preestabelecido de desenvolvimento, porém, pressupée-se que ele deva garantir a livre determinaco dos povos, 0 reconhecimento de soberania sobre seus recursos e riquezas naturais, respeito pleno a sua identidade cultural e a busca de equidade na distribuicao das riquezas. Durante muitos anos, o crescimento econémico, medido pela variagao anual do Produto Intemo Bruto (PIB), foi usado como indicador relevante para medir 0 avango de um pais. Acreditava-se que, uma vez garantido 0 aumento de bens e servigos, sua distribuigao ocorreria de forma a satisfazer as necessidades de todas as pessoas. Constatou-se, porém, que, embora importante, o crescimento do PIB nao é suficiente para causar, automaticamente, melhoria do bem estar para todas as camadas sociais. Por isso, 0 conceito de desenvolvimento foi adotado por ser mais abrangente e refletir, de fato, melhorias nas condigdes de vida dos individuos. A teoria predominante de desenvolvimento econémico 0 define como um proceso que faz aumentar as possibilidades de acesso das pessoas a bens e servicos, propiciadas pela expanséo da capacidade e do Ambito das atividades econémicas. O desenvolvimento seria a medida qualitativa do progresso da economia de um pais, refletindo transigées de estdgios mais baixos para estagios mais altos, por meio da adogao de novas hep planeta gov bresvl_03!_Alo2007-20102008D ecretarD707. Him ae soa2015 Decratort 7097 tecnologias que permitem e favorecem essa transi¢ao. Cresce nos tiltimos anos a assimilacdo das idéias desenvolvidas por Amartya Sem, que abordam 0 desenvolvimento como liberdade e seus resultados centrados no bem estar social e, por conseguinte, nos direitos do ser humano, So essenciais para o desenvolvimento as liberdades ¢ os direitos basicos como alimentacao, saiide & educagao. As privagées das liberdades nao sao apenas resultantes da escassez de recursos, mas sim das desigualdades inerentes aos mecanismos de distribui¢do, da auséncia de servicos publicos ¢ de assisténcia do Estado para a expansdo das escolhas individuais, Este conceito de desenvolvimento reconhece seu cardter pluralista e a tese de que a expansdo das liberdades nao representa somente um fim, mas também o meio para seu alcance. Em consequéncia, a sociedade deve pactuar as politicas sociais e os direitos coletivos de acesso @ uso dos recursos. A partir dai, a medi¢ao de um indice de desenvolvimento humano veio substituir a medigao de aumento do PIB, uma vez que 0 Indice de Desenvolvimento Humano (IDH) combina a riqueza per capita indicada pelo PIB aos aspectos de educagao e expectativa de vida, permitindo, pela primeira vez, uma avaliagao de aspectos sociais nao mensurados pelos padrées econométricos. No caso do Brasil, por muitos anos 0 crescimento econdmico nao levou a distribui¢do justa de renda e riqueza, mantendo-se elevados indices de desigualdade. As acdes de Estado voltadas para a conquista da igualdade socioecondmica requerem ainda politicas permanentes, de longa duragao, para que se verifique a plena protegao e promogao dos Direltos Humanos. E necessério que o modelo de desenvolvimento econémico tenha a preocupagao de aperfeicoar os mecanismos de distribuigdo de renda e de oportunidades para todos os brasileiros, bem como incorpore os valores de preservagao ambiental. Os debates sobre as mudangas climaticas ¢ 0 aquecimento global, gerados pela preocupacéo com a maneira com que os paises vém explorando 0s recursos naturais direcionando o progresso civilizatorio, esté na agenda do dia. Esta discussao coloca em questo os investimentos em infraestrutura e modelos de desenvolvimento econémico na area rural, baseados, em grande parte, no agronegécio, sem a preocupacao com a potencial violagao dos direitos de equenos e médios agricultores e das populagées tradicionais O desenvolvimento pode ser garantido se as pessoas forem protagonistas do proceso, pressupondo a garantia de acesso de todos os individuos aos direitos econémicos, sociais, culturais e ambientais, ¢ incorporando a preocupagao com a preservagao e a sustentabilidade como eixos estruturantes de proposta renovada de progresso. Esses direitos tm como foco a distribuigao da riqueza, dos bens e servigos. Todo esse debate traz desafios para a conceituagao sobre os Direitos Humanos no sentido de incorporar © desenvolvimento como exigéncia fundamental. A perspectiva dos Direitos Humanos contribui para redimensionar o desenvolvimento. Motiva a passar da consideragdo de problemas individuais a questées de interesse comum, de bem-estar coletivo, 0 que alude novamente o Estado e o chama a corresponsabilidade social e a solidariedade. Ressaltamos que a nogéo de desenvolvimento esta sendo amadurecida como parte de um debate em curso na sociedade € no govemo, incorporando a relacdo entre os direitos econémicos, sociais, culturais ambientais, buscando a garantia do acesso ao trabalho, @ satide, a educagao, a alimentagao, a vida cultural, & moradia adequada, a previdéncia, a assisténcia social e a um meio ambiente sustentavel. A inclusdo do tema Desenvolvimento ¢ Direitos Humanos na 112 Conferéncia Nacional reforgou as estratégias governamentais em sua proposta de desenvolvimento, Assim, este capitulo do PNDH-3 prope instrumentos de avango e reforga propostas para politicas pliblicas de redugao das desigualdades sociais concretizadas por meio de agdes de transferéncia de renda, incentivo & economia solidaria e ao cooperativismo, @ expansdo da reforma agraria, ao fomento da aquicultura, da pesca e do extrativismo e da promogao do turismo sustentavel. © PNDH-3 inova ao incorporar o meio ambiente saudavel e as cidades sustentaveis como Direitos Humanos, propée a incluso do item “direitos ambientais’ nos relatérios de monitoramento sobre Direitos Humanos do item "Direitos Humanos" nos relatérios ambientais, assim como fomenta pesquisas de tecnologias socialmente inclusivas. Nos projetos e empreendimentos com grande impacto socioambiental, o PNDH-3 garante a participagao efetiva das populagdes atingidas, assim como prevé agdes mitigatorias e compensatérias. Considera fundamental fiscalizar 0 respeito aos Direitos Humanos nos projetos implementados pelas empresas transnacionais, bem como seus impactos na manipulagao das politicas de desenvolvimento, Nesse sentido, avalia como importante mensurar 0 impacto da biotecnologia aplicada aos alimentos, da nanotecnologia, dos Poluentes organicos persistentes, metais pesados e outros poluentes inorgénicos em relagao aos Direitos Humanos Alcangar 0 desenvolvimento com Direitos Humanos é capacitar as pessoas e as comunidades a exercerem @ cidadania, com direitos € responsabilidades. E incorporar, nos projetos, a propria populacao brasileira, por meio de participagao ativa nas decisées que afetam diretamente suas vidas. E assegurar a hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 968 soa2015 Decratort 7097 transparéncia dos grandes projetos de desenvolvimento econémico e mecanismos de compensagdo para a garantia dos Direitos Humanos das populagées diretamente atingidas. Por fim, este PNDH-3 reforga o papel da equidade no Plano Plurianual, como instrumento de garantia de priorizagao orgamentaria de programas sociais Diretriz 4: Efetivacao de modelo de desenvolvimento sustentavel, com inclusdo social e econémica, ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsdvel, cultural e regionalmente diverso, Participativo e nao discriminatorio. Objetivo estratégico I: Implementagao de politicas publicas de desenvolvimento com inclusao social. ‘Agées programaticas: a)Ampliar e fortalecer as politicas de desenvolvimento social e de combate a fome, visando a incluso € a promogao da cidadania, garantindo a seguranga alimentar nutricional, renda minima e assisténcia integral as familias. Responsavel: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome b)Expandir politicas pibblicas de geragao e transferéncia de renda para erradicagao da extrema pobreza & reduco da pobreza Responsavel: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate & Fome c)Apoiar projetos de desenvolvimento sustentavel local para redugéo das desigualdades inter e intrarregionais e 0 aumento da autonomia e sustentabilidade de espagos sub-egionais. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptblica; Ministério do Desenvolvimento Agrario d)Avangar na implantagao da reforma agréria, como forma de incluséo social e acesso aos direitos basicos, de forma articulada ‘com as politicas de sade, educagao, meio ambiente e fomento & produgdo alimentar. Responsavel: Ministério do Desenvolvimento Agrario, e)Incentivar as politicas piiblicas de economia solidaria, de cooperativismo e associativismo e de fomento @ pequenas e micro empresas. Responsaveis: Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério do Desenvolvimento Agrério; Ministério das Cidades; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome {)Fortalecer politicas piblicas de apoio ao extrativismo e ao manejo florestal comunitario ambientalmente sustentaveis. Responséveis: Ministério do Meio Ambiente; Ministério do Desenvolvimento Agrério; Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior 9)Fomentar o debate sobre a expansdo de plantios de monoculturas que geram impacto no meio ambiente e na cultura dos povos e comunidades tradicionais, tais como eucalipto, cana-de-agiicar, soja, e sobre o manejo florestal, a grande pecuéria, mineragéo, turismo e pesca Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica h)Erradicar o trabalho infantil, bem como todas as formas de violéncia e exploragao sexual de criangas e adolescentes nas cadeias produtivas, com base em cédigos de conduta e no Estatuto da Crianga e do Adolescente. Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptblica; Ministério do i)Garantir que os grandes empreendimentos e projetos de infraestrutura resguardem os direitos dos povos indigenas e de comunidades quilombolas ¢ tradicionais, conforme previsto na Constituigao e nos tratados convengées interiacionais. hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 10168 sona0%5 Decretor 7037 Responsaveis: Ministério da Justiga; Ministério dos Transportes; Ministério da Integragao Nacion Ministério de Minas e Energia; Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Republica; Ministério do Meio Ambiente; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate & Fome; Ministério da Pesca e Aquicultura; Secretaria Especial de Portos da Presidéncia da Republica j)Integrar politicas de geragao de emprego e renda e politicas sociais para o combate & pobreza rural dos agricultores familiares, assentados da reforma agraria, quilombolas, indigenas, familias de pescadores e comunidades tradicionais. Responsdveis: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate @ Fome; Ministério da Integragao Nacional; Ministério do Desenvolvimento Agrério; Ministério do Trabalho © Emprego; Ministério da Justica: Secretaria Especial de Politicas de Promogéo da Igualdade Racial da Presidéncia da Republica; Ministério da Cultura; Ministério da Pesca e Aquicultura k)Integrar politicas sociais e de geragao de emprego e renda para o combate @ pobreza urbana, em especial de catadores de materiais reciclaveis e populagao em situagao de rua Responsiveis: Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério do Meio Ambiente; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome; Ministério das Cidades; Secretaria dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica )Fortalecer politicas publicas de fomento a aquicultura e pesca sustentaveis, com foco nos povos ¢ comunidades tradicionais de baixa renda, contribuindo para a seguranga alimentar e a inclusao social, mediante a criagao e geragao de trabalho e renda altemnativos e insergéo no mercado de trabalho. Responséveis: Ministério da Pesca e Aquicultura; Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome m)Promover o turismo sustentavel com geraco de trabalho e renda, respeito a cultura local, participagao e inclusdo dos povos e das comunidades nos beneficios advindos da atividade turistica. Responséveis: Ministério do Turismo; Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior Objetivo estraté: Fortalecimento de modelos de agricultura familiar e agroecolégica. Aces programéticas: a)Garantir que nos projetos de reforma agréria e agricultura familiar sejam incentivados os modelos de produgao agroecolégica e a insereao produtiva nos mercados formais Mi Responsav Comércio Exterior tério do Desenvolvimento Agrario; Ministério do Desenvolvimento, Industria @ b)Fortalecer a agricultura familiar camponesa e a pesca artesanal, com ampliagao do crédito, do seguro, da assisténcia técnica, extensdo rural e da infraestrutura para comercializacao, Responsiveis: Ministério do Desenvolvimento Agrério; Ministério da Pesca e Aquicultura c)Garantir pesquisa e programas voltados @ agricultura familiar e pesca artesanal, com base nos Principios da agroecologia, Responsaveis: Ministério do Desenvolvimento Agrério; Ministério do Meio Ambiente; Ministério da Agricultura, Pecuéria e Abastecimento; Ministério da Pesca e Aquicultura; Ministéio do Desenvolvimento, Indiistria e Comércio Exterior «)Fortalecer a legislagao e a fiscalizacao para evitar a contaminagao dos alimentos © danos a satide © ao ambiente causados pelos agrotdxicos. Responsaveis: Ministério da Agricultura, Pecudria e Abastecimento; Ministério do Meio Ambiente; Ministério da Satide; Ministério do Desenvolvimento Agrario ©)Promover 0 debate com as instituigées de ensino superior © a sociedade civil para a implementacao de cursos e realizagao de pesquisas tecnolégicas voltados a tematica socioambiental, agroecologia e produgaio organica, respeitando as especificidades de cada regio. Responsiveis: Ministério da Educagao; Ministério do Desenvolvimento Agrario hepihwu planeto gov bricil_03)_Ata2007-201012008'Dserte‘D7037,hm soa2015 Decratort 7097 Objetivo estratégico III: Fomento a pesquisa e a implementagao de politicas para o desenvolvimento de tecnologias socialmente inclusivas, emancipatérias e ambientalmente sustentaveis. Agées programaticas: a)Adotar tecnologias sociais de baixo custo e facil aplicabilidade nas politicas e agdes publicas para a geraco de renda e para a solugao de problemas socioambientais @ de satide publica, Responsivels: Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate Fome; Ministério do Meio Ambiente; Ministério do Desenvolvimento Agrario; Ministério da Satide b)Garantir a aplicagao do principio da precaugao na protegao da agrobiodiversidade e da satide, realizando pesquisas que avaliem os impactos dos transgénicos no meio ambiente e na satide. Responséveis: Ministério da Satide; Ministério do Meio Ambiente; Ministério de Ciéncia e Tecnologia c)Fomentar tecnologias altemativas para substituir o uso de substancias danosas satide e ao meio ambiente, como poluentes organicos persistentes, metais pesados e outros poluentes inorganicos. Responséveis: Ministério de Ciéncia e Tecnologia; Ministério do Meio Ambiente; Ministério da Sate: Ministério da Agricultura, Pecudria e Abastecimento; Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comercio Exterior d)Fomentar tecnologias de gerenciamento de residuos sélidos e emisses atmosféricas para minimizar impactos a satide e ao meio ambiente. Responsdveis: Ministério de Ciéncia e Tecnolog Ministério das Cidades Ministério do Meio Ambiente; Ministério da Saud e)Desenvolver @ divulgar pesquisas piblicas para diagnosticar os impactos da biotecnologia e da nanotecnologia em temas de Direitos Humanos Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica; Ministério da Satide; Ministério do Meio Ambiente; Ministério da Agricultura, Pecudria e Abastecimento; Ministério de Ciéncia e Tecnologia fProduzir, sistematizar e divulgar pesquisas econémicas e metodologias de célculo de custos socioambientais de projetos de infraestrutura, de energia e de mineragao que sirvam como parametro para 0 controle dos impacts de grandes projetos. Responsdveis: Ministério da Ciéncia e Tecnologia; Ministério de Minas e Energia; Ministério do Meio Ambiente; Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Integragao Nacional Objetivo estratégico IV: Garantia do direito a cidades inclusivas e sustentéveis. ‘Agées programaticas: a)Apoiar agdes quo tenham como principio o direito a cidades inclusivas © acessiveis como elemento fundamental da implementacao de politicas urbanas. Responsaveis: Ministério das Cidades; Secretaria Especial dos Dircitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica; Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior b)Fortalecer espagos institucionais democraticos, participativos e de apoio aos Municipios para a implementagao de planos diretores que atendam aos preceitos da politica urbana estabelecidos no Estatuto da Cidade. Responsivel: Ministério das Cidades )Fomentar politicas ptiblicas de apoio aos Estados, Distrito Federal e Municipios em agées sustentaveis de urbanizago e regularizagao fundiria dos assentamentos de populagao de baixa renda, comunidades pesqueiras e de provisao habitacional de interesse social, materializando a fungo social da propriedade. Responséveis: Ministério das Cidades; Ministério do Meio Ambiente; Ministério da Pesca e Aquicultura hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 1268 soa2015 Decratort 7097 d)Fortalecer a articulagao entre os érgaos de govemo e os consércios municipais para atuar na politica de saneamento ambiental, com participagao da sociedade civil Responsdveis: Ministétio das Cidades; Ministério do Meio Ambiente; Secretaria de Relagdes Institucionais da Presidéncia da Repiblica e)Fortalecer a politica de coleta, reaproveitamento, triagem, reciclagem ¢ a destinacao seletiva de residuos sélidos e liquidos, com a organizagao de cooperativas de reciclagem, que beneficiem as familias dos catadores. Responsaveis: Ministério das Cidades; Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate 4 Fome; Ministério do Meio Ambiente f)Fomentar politicas e agdes piblicas voltadas & mobilidade urbana sustentavel Responsdvel: Ministério das Cidades g)Considerar na claboragao de politicas piiblicas de desenvolvimento urbano os impactos na saide publica Responsaveis: Ministério da Saiide; Ministério das Cidades h)Fomentar politicas publicas de apoio as organizagdes de catadores de materiais reciclaveis, visando & disponibilizagao de areas © prédios desocupados pertencentes 4 Unio, a fim de serem transformados om infraestrutura produtiva para essas organizagies, Responséveis: Ministério do Planejamento, Orcamento ¢ Gestéo; Ministério das Cidades; Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome i)Estimular a produgao de alimentos de forma comunitéria, com uso de tecnologias de bases agroecolégicas, em espagos urbanos e periurbanos ociosos e fomentar a mobilizagéo comunitéria para a implementagao de hortas, viveiros, pomares, canteiros de ervas medicinais, criacéo de pequenos animais, unidades de processamento e beneficiamento agroalimentar, feiras e mercados publicos populares Responsdveis: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate Fome; Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento Diretriz 5: Valorizagao da pessoa humana como sujeito central do processo de desenvolvimento. Objetivo estratégico I Garantia da participacao e do controle social nas politicas publicas de desenvolvimento com grande impacto socioambiental AgGes programaticas: a)Fortalecer agdes que valorizem a pessoa humana como sujeito central do desenvolvimento, enfrentando © quadro atual de injusti¢a ambiental que atinge principalmente as populagdes mais pobres. Responsave Meio Ambiente Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério do b)Assegurar participagao efetiva da populago na elaboragao dos instrumentos de gestao territorial e na anélise e controle dos processos de licenciamento urbanistico e ambiental de empreendimentos de impacto, especialmente na definigao das agées mitigadoras e compensatérias por impactos sociais e ambientais. Responsaveis: Ministério do Melo Ambiente; Ministério das Cidades )Fomentar a elaboragéo do Zoneamento Ecolégico Econémico (ZEE), incorporando o sécio e etnozoneamento. Respon: Ministério das Cidades; Ministério do Meio Ambiente «)Assegurar a transparéncia dos projetos realizados, em todas as suas etapas, e dos recursos utilizados nos grandes projetos econémicos, para viabilizar 0 controle social. Responséveis: Ministério dos Transportes; Ministério da Integrago Nacional; Ministério de Minas & Energia; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 19168 soa2015 Decratort 7097 )Garantir a exigéncia de capacitaco qualificada e participativa das comunidades afetadas nos projetos basicos de obras e empreendimentos com impactos sociais e ambientais. Responséveis: Ministério da Integracdo Nacional; Ministério de Minas e Energia; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica f)Definir mecanismos para a garantia dos Direitos Humanos das populagées diretamente atingidas e vizinhas aos empreendimentos de impactos sociais ¢ ambientais. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica g)Apoiar a incorporago dos sindicatos de trabalhadores e centrais sindicais nos processos de licenciamento ambiental de empresas, de forma a garantir o direito & sauide do trabalhador. Responsiveis: Ministério do Meio Ambiente; Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério da Satide h)Promover e fortalecer agdes de protecdo as populages mais pobres da convivéncia com reas contaminadas, resguardando-as contra essa ameaga e assegurando-lhes seus direitos fundamentais. Responsiveis: Ministério do Meio Ambiente; Ministério das Cidades; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome; Ministério da Satide Objetivo estratégico II: Afirmagao dos principios da dignidade humana e da equidade como fundamentos do processo de desenvolvimento nacional. ‘Agées programaticas: a)Reforgar 0 papel do Plano Plurianual como instrumento de consolidagao dos Direitos Humanos e de enfrentamento da concentragao de renda e riqueza e de promogao da incluséo da populagao de baixa renda Responsavel: Ministério do Planejamento, Orgamento e Gestdo b)Reforgar os critérios da equidade e da prevaléncia dos Direitos Humanos como prioritarios na avaliagao da programagao orgamentéria de acao ou autorizagao de gastos, Responsdvel: Ministério do Planejamento, Orgamento e Gestéo )Instituir cédigo de conduta em Direitos Humanos para ser considerado no ambito do poder ptiblico como critério para a contratago e financiamento de empresas. Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica d)Regulamentar a taxagdio do imposto sobre grandes fortunas previsto na Constituigdo. Responsdvei Republica : Ministério da Fazenda; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da e)Ampliar a adesdo de empresas ao compromisso de responsabilidade social e Direitos Humanos. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptblica; Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior Objetivo estratégico III: Fortalecimento dos direitos econémicos por meio de politicas publicas de defesa da concorréncia e de protecao do consumidor. Aces programéticas: )Garantir 0 acesso universal a servigos publicos essenciais de qualidade. Responséveis: Ministério da Satide; Ministério da Educa¢ao; Ministério de Minas e Energia; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome; Ministério das Cidades b)Fortalecer o sistema brasileiro de defesa da concoréncia para coibir condutas anticompetitivas & concentradoras de renda, hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 14168 soa2015 Decratort 7097 Responsaveis: Ministério da Justiga; Ministério da Fazenda c)Garantir 0 direito informagao do consumidor, fortalecendo as agées de acompanhamento de mercado, inclusive a rotulagem dos transgénicos Responsiveis: Ministério da Justiga; Ministério do Desenvolvimento, Indistria e Comercio Exterior; Ministério da Agricultura, Pecudria e Abastecimento d)Fortalecer 0 combate a fraude e a avaliagao da conformidade dos produtos e servigos no mercado. Responsavels: Ministério da Justiga; Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo as geragées futuras como sujeitos de direitos, Objetivo estratégico |: Afirmay dos direitos ambientais como Direitos Humanos. AgGes programaticas: a)Incluir 0 item Direito Ambiental nos relatérios de monitoramento dos Direitos Humanos. Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptblica; Ministério do b)Incluir o tema dos Direitos Humanos nos instrumentos e relatérios dos érgéos ambientais. Responsavei Meio Ambiente : Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério do c)Assegurar a protegao dos direitos ambientais ¢ dos Direitos Humanos no Cédigo Florestal Responsdvel: Ministério do Meio Ambiente d)Implementar e ampliar politicas publicas voltadas para a recuperacao de areas degradadas e areas de desmatamento nas zonas urbanas e rurais. Responséveis: Ministério do Meio Ambiente; Ministério das Cidades e)Fortalecer agdes que estabilizem a concentragdo de gases de efeito estufa em nivel que permita a adaptagao natural dos ecossistemas @ mudanga do clima, controlando a interferéncia das atividades humanas (antrépicas) no sistema olimatico, Responsavel: Ministério do Meio Ambiente {)Garantir 0 efetivo acesso a informagao sobre a degradagao e os riscos ambientais, e ampliar e articular as bases de informagdes dos entes federados e produzir informativos em linguagem acessivel Responsével: Ministério do Meio Ambiente g)Integrar 0 atores envolvidos no combate ao trabalho escravo nas operagées correntes de fiscalizagao a0 desmatamento e ao corte ilegal de madeira. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério do Meio Ambiente Exo Orientador I Universalizar direitos em um contexto de desigualdades A Declaracao Universal dos Direitos Humanos afirma em seu preémbulo que 0 “reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da familia humana e de seus direitos iguais e inaliendvels 6 0 fundamento da liberdade, da justica e da paz no mundo". No entanto, nas vicissitudes ocorridas no cumprimento da Declaragao polos Estados signatérios, identificou-se a nocessidade de reconhecer as diversidades © diferengas para concretizagao do principio da igualdade. No Brasil, ao longo das tltimas décadas, os Direitos Humanos passaram a ocupar uma posigao de hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 19168 soa2015 Decratort 7097 destaque no ordenamento juridico. O Pais avangou decisivamente na protego e promogao do direito as diferengas, Porém, 0 peso negativo do passado continua a projetar no presente uma situagao de profunda iniquidade social O acesso aos direitos fundamentais continua enfrentando barreiras estruturais, resquicios de um processo histérico, até secular, marcado pelo genocidio indigena, pela escravidao e por periodos ditatoriais, praticas que continuam a ecoar em comportamentos, leis e na realidade social © PNDH-3 assimila os grandes avangos conquistados ao longo destes titimos anos, tanto nas politicas de erradicagao da miséria e da fome, quanto na preocupacdo com a moradia e salide, e aponta para a continuidade e ampliagdo do acesso a tals politicas, fundamentais para garantir o respeito a dignidade humana, Os objetivos estratégicos direcionados & promogao da cidadania plena preconizam a universalidade, indivisibilidade e interdependéncia dos Direitos Humanos, condigées para sua efetivacao integral e igualitaria. O acesso aos direitos de registro civil, alimentago adequada, terra e moradia, trabalho decente, educacdo, participagao politica, cultura, lazer, esporte e satide, deve considerar a pessoa humana em suas miltiplas dimensées de ator social e sujeito de cidadania. A uz da histéria dos movimentos sociais e de programas de govemno, o PNDH-S orienta-se pela transversalidade, para que a implementagao dos direitos civis e politicos transitem pelas diversas dimensdes dos direitos econdmicos, sociais, culturais e ambientais. Caso contrério, grupos sociais afetados pela pobreza, pelo racismo estrutural e pela discriminagao dificilmente terdo acesso a tals direitos. ‘As ages programaticas formuladas visam enfrentar 0 desafio de eliminar as desigualdades, levando em conta as dimensdes de género e raca nas politicas piblicas, desde o planejamento até a sua concretizagao avaliagdo. Ha, neste sentido, propostas de ctiagdo de indicadores que possam mensurar a efetivagdo progressiva dos direitos As desigualdades soma-se a persisténcia da discriminagao, que muitas vezes se manifesta sob a forma de violéncia contra sujeitos que sao histérica e estruturalmente vulnerabilizados. © combate a discriminagao mostra-se necessatio, mas insuficiente enquanto medida isolada. Os pactos & convengdes que integram o sistema regional e internacional de protegao dos Direitos Humanos apontam para a necessidade de combinar estas medidas com politicas compensatérias que acelerem a construgdo da igualdade, como forma capaz de estimular a inclusdo de grupos socialmente vulneraveis, Além disso, as agdes afirmativas constituem medidas especiais © temporérias que buscam remediar um passado discriminatério. No rol de movimentos e grupos sociais que demandam politicas de incluso social encontram-se criancas, adolescentes, mulheres, pessoas idosas, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, pessoas com deficiéncia, pessoas moradoras de rua, povos indigenas, populagées negras e quilombolas, ciganos, ribeirinhos, varzanteiros e pescadores, entre outros. Definem-se, neste capitulo, medidas e politicas que devem ser efetivadas para reconhecer ¢ proteger os individuos como iguais na diferenca, ou seja, para valorizar a diversidade presente na populacao brasileira para estabelecer acesso igualitério aos direitos fundamentais. Trata-se de reforcar os programas de governo e as resolugées pactuadas nas diversas conferéncias nacionais temdticas, sempre sob o foco dos Direitos Humanos, com a preocupagao de assegurar o respeito as diferengas e o combate as desigualdades, para o efetivo acesso aos direitos. Por fim, em respeito & primazia constitucional de protegao e promogao da infancia, do adolescente ¢ da juventude, 0 capitulo aponta suas diretrizes para o respeito e a garantia das geragdes futuras. Como sujeitos de direitos, as criangas, os adolescentes © os jovens sao frequentemente subestimadas em sua participagao politica e em sua capacidade deciséria. Preconiza-se o dever de assegurar-ihes, desde cedo, o direito de opinidio e participacao. Marcadas pelas diferengas e por sua fragilidade temporal, as criangas, os adolescentes ¢ os jovens estao sujeitos a discriminagdes e violéncias. As agées programéticas promovem a garantia de espagos @ investimentos que assegurem protegao contra qualquer forma de violéncia © discriminagao, bem como a promogo da articulagao entre familia, sociedade e Estado para fortalecer a rede social de protegéo que garante a efetividade de seus direitos. Diretriz 7: Garantia dos a cidadania plena ireitos Humanos de forma universal, indivisivel e interdependente, assegurando Objetivo estratégico I Universalizagao do registro civil de nascimento © am \¢o do acesso 4 documentacao bi hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 16168 soa2015 Decratort 7097 Ages programaticas: a)Ampliar e reestruturar a rede de atendimento para a emissao do registro civil de nascimento visando a sua universalizagao. Interligar maternidades e unidades de satide aos cartérios, por meio de sistema manual ou informatizado, para emissao de registro civil de nascimento logo apés 0 parto, garantindo ao recém nascido a certidao de nascimento antes da alta médica Fortalecer a Declaragao de Nascido Vivo (DNV), emitida pelo Sistema Unico de Satide , como mecanismo de acesso ao registro civil de nascimento, contemplando a diversidade na emissa0 pelos estabelecimentos de satide e pelas parteiras. Realizar orientacdo sobre a importancia do registro civil de nascimento para a cidadania por meio da rede de atendimento (satide, educagdo e assisténcia social) e pelo sistema de Justica e de seguranga publica. Aperfeigoar as normas e 0 servigo piiblico notarial e de registro, em articulagao com 0 Conselho Nacional de Justica, para garantia da gratuidade e da cobertura do servigo de registro civil em Ambito nacional. Responsaveis: Ministério da Satide; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate Fome; Ministério da Previdéncia Social; Ministério da Justiga; Ministério do Planejamento, Orcamento e Gestao; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica b)Promover a mobilizacao nacional com intuito de reduzir 0 numero de pessoas sem registro civil de nascimento e documentagao basica. Instituir comités gestores estaduais, distrital e municipais com o objetivo de articular as instituigées pUblicas e as entidades da sociedade civil para a implantagéo de agées que visem a ampliagao do acesso a documentagao basica Realizar campanhas para orientagéo © conscientizagdo da populagéo © dos agentes responsaveis pela articulagao e pela garantia do acesso aos servigos de emissao de registro civil de nascimento e de documentagao basica Realizar mutirées para emissao de registro civil de nascimento e documentagao bésica, com foco nas regides de dificil acesso e no atendimento as populagdes especificas como os povos indigenas, quilombolas, ciganos, pessoas em situagao de rua, institucionalizadas e as trabalhadoras rurais. Responsaveis: Ministério da Sade; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate & Fome; Ministério da Defesa; Ministério da Fazenda; Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério da Justiga; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica c)Criar bases normativas e gerenciais para garantia da universalizago do acesso ao registro civil de nascimento e a documentagao basica Implantar sistema nacional de registro civil para interligagao das informagées de estimativas de nascimentos, de nascidos vivos e do registro civil, a fim de viabilizar a busca ativa dos nascidos nao registrados e aperfeicoar os indicadores para subsidiar politicas piblicas. Desenvolver estudo e revisdo da legisiacao para garantir 0 acesso do cidadao ao registro civil de nascimento em todo 0 territério nacional © Realizar estudo de sustentabilidade do servigo notarial e de registro no Pais, Desenvolver a padronizagao do registro civil (certidao de nascimento, de casamento e de dbito) em territério nacional. Garantir a emissdo gratuita de Registro Geral e Cadastro de Pessoa Fisica aos reconhecidamente pobres., Desenvolver estudo sobre a politica nacional de documentagao civil basica. Responséveis: Ministério da Satide; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome; Ministério do Planejamento, Orgamento e Gestdo; Ministério da Fazenda; Ministério da Justiga; Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério da Previdéncia Social; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm ‘68 soa2015 Decratort 7097 Repiblica d)Incluir no questionario do censo demografico perguntas para identificar a auséncia de documentos civis na populagao. Responsivel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica Objetivo estratagico Il: Acesso alimentacao adequada por meio de politicas estruturantes. ‘Agées programaticas: a)Ampliar 0 acesso aos alimentos por meio de programas e ages de geragao e transferéncia de renda, com énfase na participagao das mulheres como potenciais beneficidrias, Responséveis: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate Fome; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica b)Vincular programas de transferéncia de renda a garantia da seguranga alimentar da crianga, por meio do acompanhamento da satide e nutrigéo e do estimulo de habitos alimentares saudaveis, com o objetivo de erradicar a desnutrigao infantil Responsaveis: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate & Fome; Ministério da Educacao; Ministério da Saude ©)Fortalecer a agricultura familiar e camponesa no desenvolvimento de agdes especificas que promovam a gerago de renda no campo e 0 aumento da produgao de alimentos agroecolégicos para o autoconsumo e para © mercado local. Responsdvei a Fome : Ministério do Desenvolvimento Agrério; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate )Ampliar 0 abastecimento alimentar, com maior autonomia e fortalecimento da economia local, associado a programas de informagao, de educagao alimentar, de capacitagdo, de gera¢ao de ocupagées produtivas, de agricultura familiar camponesa e de agricultura urbana, Responsdveis: Ministétio do Desenvolvimento Social e Combate Fome; Ministério da Agricultura, Pecuatia e Abastecimento; Ministério do Desenvolvimento Agréiio €)Promover a implantagao de equipamentos piblicos de seguranga alimentar ¢ nutticional, com vistas a ampliar 0 acesso & alimentagao saudadvel de baixo custo, valorizar as culturas alimentares regionais, estimular 0 aproveitamento integral dos alimentos, evitar 0 desperdicio e contribuir para a recuperagao social e de satide da sociedade Responsavel: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome f)Garantir que os habitos e contextos regionais sejam incorporados nos modelos de seguranga alimentar como fatores da produgao sustentavel de alimentos. Responsivel: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome g)Realizar pesquisas assegurar estoques reguladores ntificas que promovam ganhos de produtividade na agricultura familiar & Responséveis: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate 4 Fome; Ministério do Desenvolvimento Agrario; Ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento Objetivo estratégico III: Garantia do acesso a terra e a moradia para a populagéo de baixa renda e grupos sociais vwulnerabilizados. AgGes programaticas: a)Fortalecer a reforma agréria com prioridade @ implementagao e recuperacdo de assentamentos, & regularizagao do crédito fundidrio e a assisténcia técnica aos assentados, atualizagao dos indices Grau de Utilizagao da Terra (GUT) e Grau de Eficiéncia na Exploragao (GEE), conforme padrées atuais e regulamentagao hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 12168 soa2015 Decratort 7097 da desapropriagao de reas pelo descumprimento da fungo social plena Responsivel: Ministério do Desenvolvimento Agrario; Abastecimento inistério da Agricultura, Pecudria b)Integrar as ages de mapeamento das terras piblicas da Unido. Responsavel: Ministério do Planejamento, Orgamento © Gestéo c)Estimular 0 saneamento dos servigos notariais de registros imobilidrios, possibilitando 0 bloqueio ou o cancelamento administrative dos titulos das terras e registros irregulares. Responsavei : Ministério da Justiga; Ministério do Desenvolvimento Agrario )Garantir demarcagao, homologagao, regularizagao e desintrusao das terras indigenas, em harmonia com 0s projetos de futuro de cada povo indigena, assegurando seu etnodesenvolvimento sua autonomia produtiva, Responsavel: Ministério da Justi¢a e)Assegurar 4s comunidades quilombolas a posse dos seus temtitérios, acelerando a identificago, o reconhecimento, a demarcagao e a titulagao desses territérios, respeitando e preservando os sitios de valor simbélico e histérico. Responsaveis: Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Cultura; Ministério do Desenvolvimento Agrario {)Garantir 0 acesso a terra as populagées ribeirinhas, varzanteiras e pescadoras, assegurando acesso aos recursos naturais que tradicionalmente utiizam para sua reprodugao fisica, cultural e econémica. Responsaveis: Ministério do Desenvolvimento Agrario; Ministério do Meio Ambiente g)Garantir que nos programas habitacionais do govero sejam priorizadas as populagées de baixa renda, a populagéo em situagdo de rua e grupos sociais em situagao de vulnerabilidade no espaco urbano e rural, considerando os principios da moradia digna, do desenho universal e os critérios de acessibilidade nos projetos. Responsdveis: Ministerio das Cidades; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome h)Promover a destinagao das glebas e edificios vazios ou subutiizados pertencentes A Unido, para a populagao de baixa renda, reduzindo o déficit habitacional, Responsaveis: Ministério das Cidades; Ministério do Planejamento, Orgamento e Gestéo i)Estabelecer que a garantia da qualidade de abrigos e albergues, bem como seu cardter inclusive © de resgate da cidadania @ popula¢ao em situagao de rua, estejam entre os critérios de concessao de recursos para novas construgdes € manutencdo dos existentes. Responsaveis: Ministério das Cidades; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome )Apoiar 0 monitoramento de politicas de habitagdo de interesse social pelos conselhos municipais de habitagao, garantindo 8s cooperativas e associagdes habitacionais acesso as informagdes Responsavel: Ministério das Cidades k)Garantir as condigdes para a realizagao de acampamentos ciganos em todo o territério nacional, visando a preservagao de suas tradicées, praticas e patriménio cultural. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da RepUblica; Ministério das Cidades Objetivo estratégico IV: ‘Ampliagdo do acesso universal a sistema de saide de qualidade. Agées programaticas: a)Expandir e consolidar programas de servigos basicos de satide e de atendimento domiciliar para a populagao de baixa renda, com enfoque na prevengao e diagnéstico prévio de doengas e deficiéncias, com apoio diferenciado as pessoas idosas, indigenas, negros © comunidades quilombolas, pessoas com deficiéncia, hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 19168 soa2015 Decratort 7097 pessoas em situagdo de rua, Iésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuals, criangas e adolescentes, mulheres, pescadores artesanais e populagao de baixa renda. Responséveis: Ministério da Saude; Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Repiblica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Reptiblica; Ministério da Pesca e Aquicultura b)Criar programas de pesquisa e divulgagao sobre tratamentos altemativos a medicina tradicional no sistema de satide Responsavel: Ministério da Satide ¢)Reformular 0 marco regulatério dos planos de satide, de modo a diminuir os custos para a pessoa idosa fortalecer o pacto intergeracional, estimulando a adogao de medidas de capitalizagao para gastos futuros pelos planos de satide, Responsavel: Ministério da Saiide d)Reconhecer as parteiras como agentes comunitarias de saiide Responsdveis: Ministério da Saiide; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica e)Aperfeicoar 0 programa de satide para adolescentes, especificamente quanto a saiide de género, a educagao sexual e reprodutiva e a sade mental Responséveis: Ministério da Satide; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica f)Criar campanhas e material técnico, instrucional e educativo sobre planejamento reprodutivo que respeite 0s direitos sexuais e reprodutivos, contemplando a elaboragao de materiais especificos para a populacao jovern e adolescente e para pessoas com deficiéncia Responséveis: Ministério da Satide; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica g)Estimular programas de atengdo integral a satide das mulheres, considerando suas especificidades étnico-raciais, geracionais, regionais, de orientagao sexual, de pessoa com deficiéncia, priorizando as moradoras, do campo, da floresta e em situacao de nua. Responsaveis: Ministério da Saude; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiiblica; Secretaria Especial de Politicas de Promogao da lgualdade Racial da Presidéncia da Reptblica; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome h)Ampliar disseminar politicas de saiide pré e neonatal, com incluséo de campanhas educacionais de esclarecimento, visando preven¢ao do surgimento ou do agravamento de deficiéncias. Responséveis: Ministério da Satide; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiblica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica iJExpandir a assisténcia pré-natal e pés-natal por meio de programas de visitas domiciliares para acompanhamento das criangas na primeira infancia. Responsavel: Ministério da Saiide )Apoiar e financiar a realizagao de pesquisas e intervengdes sobre a mortalidade matema, contemplando o recorte étnico-racial ¢ regional Responsave Republica : Ministério da Saude; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da k)Assegurar 0 acesso a laqueaduras e vasectomias ou reversao desses procedimentos no sistema pliblico de satide, com garantia de acesso a informagées sobre as escolhas individuais. Responsav Republica : Ministério da Saude; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da )Ampliar a oferta de medicamentos de uso continuo, especiais e excepcionais, para a pesso: hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 2068 josa. soa2015 Decratort 7097 Responsével: Ministério da Saude m)Realizar campanhas de diagnéstico precoce e tratamento adequado as pessoas que vivem com HIVIAIDS para evitar o estagio grave da doenga e prevenir sua expansdo e disseminacao. Responsavel: Ministério da Satide n)Proporcionar as pessoas que vivem com HIV/AIDS programas de atengao no dmbito da satide sexual & reprodutiva, Responsaveis: Ministério da Satide; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiblica 0)Capacitar os agentes comunitérios de sade que realizam a triagem e a captagao nas hemorredes para praticarem abordagens sem preconceito e sem discriminagao. Responséveis: Ministério da Satide; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica p)Garantir 0 acompanhamento multiprofissional a pessoas transexuais que fazem parte do processo transexualizador no Sistema Unico de Satide e de suas familias. Responséveis: Ministério da Satide; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica @)Apoiar o acesso a programas de satide preventiva ¢ de protego a salide para profissionais do sexo. Responsdvei Republica : Ministério da Satide; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da ‘Apoiar a implementagao de espagos essenciais para higiene pessoal e centros de referéncia para a populacao em situagao de rua. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate @ Fome s)Investir na politica de reforma psiquidtrica fomentando programas de tratamentos substitutivos a internagao, que garantam 8s pessoas com transtomo mental a possibilidade de escolha auténoma de tratamento, com convivéncia familiar € acesso aos recursos psiquidtricos e farmacolégicos Responsdveis: Ministério da Saude; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica; Ministério da Cultura t)Implementar medidas destinadas a desburocratizar os servigos do Instituto Nacional de Seguro Social para a concessao de aposentadorias e beneficios. Responsdvel: Ministério da Previdéncia Social U)Estimular a incorporagao do trabalhador urbano e rural ao regime geral da previdéncia social Responsdvel: Ministério da Previdéncia Social v)Assegurar a insergo social das pessoas atingidas pela hansenfase isoladas e internadas em hospitais- colbnias Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da w)Reconhecer, pelo Estado brasileiro, as violagdes de direitos as pessoas atingidas pela hanseniase no perfodo da intemagao e do isolamento compulsérios, apoiando iniciativas para agilizar as reparagdes com a concessao de penséo especial prevista na Lei n® 11.520/2007, Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptblica x)Proporcionar as condigdes necessérias para concluséo do trabalho da Comissao Interministerial de Avaliagdo para andlise dos requerimentos de pensdo especial das pessoas atingidas pela hanseniase, que foram intemadas e isoladas compulsoriamente em hospitais-colénia até 31 de dezembro de 1986. hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm soa2015 Decratort 7097 Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica Objetivo estratégico V: Acesso a educagdo de qualidade e garantia de permanéncia na escola, Agées programaticas: a)Ampliar 0 acesso a educagao basica, a permanéncia na escola e a universalizagao do ensino no atendimento a educacdo infantil Responsavel: Ministério da Educagao b)Assegurar a qualidade do ensino formal publico com seu monitoramento continuo e atualizaco curricular. Responséveis: Ministério da Educagao; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica c)Desenvolver programas para a reestruturagao das escolas como pélos de integragdo de politicas educacionais, culturais e de esporte e lazer. Responsaveis: Ministério da Educagdo; Ministério da Cultur Ministério do Esporte d)Apoiar projetos e experiéncias de integragao da escola com a comunidade que utilize sistema de alternéncia, Responsavel: Ministério da Educagao )Adequar 0 curriculo escolar, inserindo contetidos que valorizem as diversidades, as praticas artisticas, anecessidade de alimentacao adequada e saudavel e as atividades fisicas e esportivas. Responsdveis: Ministério da Educago; Ministério da Cultura; Ministério do Esporte; Ministério da Satide f)Integrar os programas de alfabetizagao de jovens e adultos aos programas de qualificagao profissional e educagao cidada, apoiando e incentivando a utilizagao de metodologias adequadas as realidades dos povos e comunidades tradicionais. Responséveis: Ministério da Educagdo; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fom Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério da Pesca e Aquicultura g)Estimular e financiar programas de extenséo universitéria como forma de integrar o estudante a realidade social Responsavel: Ministério da Educagao h)Fomentar as ages afirmativas para o ingresso das populagées negra, indigena e de baixa renda no ensino superior. Responséveis: Ministério da Educagao; Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Justiga )Ampliar 0 ensino superior puiblico de qualidade por meio da criagdo permanente de universidades federais, cursos e vagas para docentes e discentes. Responsavel: Ministério da Educagao i)Fortalecer as iniciativas de educagao popular por meio da valorizagao da arte e da cultura, apoiando a realizagao de festivais nas comunidades tradicionais e valorizando as diversas expressées artisticas nas escolas e nas comunidades. Responséveis: Ministério da Educagao; Ministério da Cultura; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica k)Ampliar 0 acesso a programas de incluso digital para populagées de baixa renda em espagos piblicos, especialmente escolas, bibliotecas e centros comunitarios. Responsiveis: Ministério da Educagao; Ministério da Cultura; Ministério da Ciéncia e Tecnologia; hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 22168 soa2015 Decratort 7097 Ministério da Pesca e Aquicultura Fortalecer programas de educagéo no campo e nas comunidades pesqueiras que estimulem a permanéncia dos estudantes na comunidade e que sejam adequados as respectivas culturas ¢ identidades. Responsiveis: Ministério da Educagao; Ministério do Desenvolvimento Agrario; Ministério da Pesca e Aquicultura Objetivo estratégico VI: Garantia do trabalho decente, adequadamente remunerado, exercido em condigées de equidade e seguranga, Agdes programaticas: a)Apoiar a agenda nacional de trabalho decente por meio do fortalecimento do seu comité executivo e da efetivagdo de suas agées. Responsavel: Ministério do Trabalho Emprego b)Fortalecer programas de geragao de emprego, ampliando progressivamente 0 nivel de ocupagao © priorizando a populagao de baixa renda e os Estados com elevados indices de emigracao. Responsavel: Ministério do Trabalho e Emprego c)Ampliar programas de economia solidéria, mediante pollticas integradas, como altemativa de geragdo de trabalho e renda, e de incluséo social, priorizando os jovens das familias beneficiarias do Programa Bolsa Familia, Responsaveis: Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome )Criar programas de formagao, qualificagao e insergao profissional e de geracéo de emprego e renda para jovens, populagao em situagao de rua e populagao de baixa renda. Responséveis: Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome; Ministério da Educagao eintegrar as agdes de qualificagéo profissional as atividades produtivas execultadas com recursos pliblicos, como forma de garantir a insergao no mercado de trabalho. Responsaveis: Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome f)Criar programas de formacao e qualificagao profissional para pescadores artesanals, industrials & aquicultores familiares. Responsaveis: Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério da Pesca e Aquicultura ‘g)Combater as desigualdades salariais baseadas em diferengas de género, raga, etnia e das pessoas com deficiéncia Responsdveis: Ministério do Trabalho e Emprego; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica h)Acompanhar a implementagao do Programa Nacional de AgGes Afirmativas, instituido pelo Decreto n? 4.228/2002, no Ambito da administragéo ptblica federal, direta e indireta, com vistas a realizagao de metas percentuais da ocupagao de cargos comissionados pelas mulheres, populagdo negra e pessoas com deficiéncia. Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica i)Realizar campanhas envolvendo a sociedade civil organizada sobre patemidade responsavel, bem como ampliar a licenga-patemidade, como forma de contribuir para a coresponsabilidade e para o combate ao preconceito quanto a inser¢ao das mulheres no mercado de trabalho. Responsaveis: Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiblica; Ministério do Trabalho e Emprego hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 23168 soa2015 Decratort 7097 j)Elaborar diagnésticos com base em acées judiciais que envolvam atos de assédio moral, sexual © psicolégico, com apuragao de dentincias de desrespeito aos direitos das trabalhadoras e trabalhadores, visando orientar agdes de combate a discriminagao e abuso nas relagdes de trabalho, Responsaveis: Ministério do Trabalho e Emprego; Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Republica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiblica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Replblica k)Garantir a igualdade de direitos das trabalhadoras e trabalhadores domésticos com os dos demais trabalhadores. Responsaveis: Ministério do Trabalho e Emprego; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiiblica; Ministério da Previdéncia Social \)Promover incentivos a empresas para que empreguem os egressos do sistema penitencidrio. Responsaveis: Ministério da Fazenda; Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério da Justiga m)Criar cadastro nacional e relatério periédico de empregabilidade de egressos do sistema penitenciario. Responsdvel: Ministério da Justiga n)Garantir os direitos trabalhistas e previdenciatios de profissionais do sexo por meio da regulamentacao de sua profissao, Responséveis: Ministério do Trabalho e Emprego; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica, | Objetivo estratégico Vil: "1 Combate e prevengdo ao trabalho escravo. Agées programaticas: a)Promover a efetivagao do Plano Nacional para Erradicagao do Trabalho Escravo Responsaveis: Ministério do Trabalho © Emprego; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica b)Apoiar a coordenagao e implementagao de planos estaduais, distrital e municipais para erradicagao do trabalho escravo. Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica ¢)Monitorar e articular o trabalho das comissdes estaduais, distrital ¢ municipais para a erradicagao do trabalho escravo. Responsaveis: Ministério do Trabalho e Emprego; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica )Apolar a alteracéo da Constituigao para prever a expropriagdo dos imévels rurais e urbanos nos quals forem encontrados trabalhadores reduzidos a condigdo andloga a de escravos. Responséveis: Ministério do Trabalho e Emprego; Secretaria de Relagdes Institucionais da Presidéncia da Repiiblica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica e)Identificar periodicamente as atividades produtivas em que ha ocoréncia de trabalho escravo adulto e infantil. Responsaveis: Ministério do Trabalho e Emprego; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica {)Propor marco legal ¢ ages repressivas para erradicar a intermediagdo ilegal de mao de obra Responsaveis: Ministério do Trabalho © Emprego; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Secretaria Especial de Politicas de Promocao da Igualdade Racial g)Promover a destinagao de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para capacitagao técnica hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm aise soa2015 Decratort 7097 e profissionalizante de trabalhadores rurais e de povos e comunidades tradicionais, como medida preventiva a0 trabalho escravo, assim como para implementagao de politica de reinsergao social dos libertados da codigo de trabalho escravo. Responséveis: Ministério do Trabalho e Emprego; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica h)Atualizar e divulgar semestralmente 0 cadastro de empregadores que utiizaram méo-de-obra escrava. Responsaveis: Ministério do Trabalho e Emprego; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica Objetivo estratégico Vill: Promogao do direito a cultura, lazer e esporte como elementos formadores de cidadania. Agées programaticas: a)Ampliar programas de cultura que tenham por finalidade planejar e implementar politicas piblicas para a protegao e promogao da diversidade cultural brasileira, em formatos acessiveis. Responsivei : Ministério da Cultura; Ministério do Esporte b)Elaborar programas © agées de cultura que considerem os formatos acessiveis, as demandas © as caracteristicas especificas das diferentes faixas etérias e dos grupos sociais. Responsével: Ministério da Cultura c)Fomentar politicas publicas de esporte e lazer, considerando as diversidades locals, de forma a atender a todas as faixas etarias e aos grupos sociais Responsavel: Ministério do Esporte )Elaborar inventario das linguas faladas no Brasil Responsavel: Ministério da Cultura e)Ampliar e desconcentrar os pélos culturais e pontos de cultura para garantir 0 acesso das populagdes de regides periféricas e de baixa renda. Responsavel: Ministério da Cultura f)Fomentar politicas ptiblicas de formagéo em esporte e lazer, com foco na intersetorialidade, na ago comunitaria na intergeracionalidade e na diversidade cultural Responsavel: Ministério do Esporte @Ampliar o desenvolvimento de programas de produgao audiovisual, musical e artesanal dos povos indigenas. Responséveis: Ministério da Cultura; Ministério da Justiga h)Assegurar o direito das pessoas com deficiéncia e em sofrimento mental de patticiparem da vida cultural em igualdade de oportunidade com as demais, e de desenvolver e utilizar 0 seu potencial criativo, attistico e intelectual. Responsaveis: Ministério do Esporte; Ministério da Cultura; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica i)Fortalecer e ampliar programas que contemplem participagao dos idosos nas atividades de esporte lazer. Responsaveis: Ministério do Esporte; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica |)Potencializar ages de incentivo ao turismo para pessoas idosas. Responsaveis: Ministério do Turismo; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 2si6a soa2015 Decratort 7097 Republica Objetivo estratégico IX: Garantia da participagao igualitéria e acessivel na Agées programéticas: a)Apoiar campanhas para promover a ampla divulgago do direito ao voto e patticipagao politica de homens e mulheres, por meio de campanhas informativas que garantam a escolha livre e consciente. Responsav da Repiblica : Ministério da Justiga; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia bjApoiar 0 combate ao crime de captagao ilicita de sufragio, inclusive com campanhas de esclarecimento e conscientizagao dos eleitores Responsavel: Ministério da Justi¢a )Apoiar os projetos legislativos para o financiamento piblico de campanhas eleitorais. Responsével: Ministério da Justiga )Garantir acesso irrestrito as zonas eleitorais por meio de transporte puiblico © acessivel © apoiar a criagdo de zonas eleitorais em areas de dificil acesso. Responséveis: Ministério da Justiga; Ministério das Cidades e)Promover junto aos povos indigenas agdes de educagao © capacitagao sobre o sistema politico brasileiro, Responsavel: Ministério da Justiga fApoiar agées de formagao politica das mulheres em sua diversidade étnico-racial, estimulando candidaturas e votos de mulheres em todos os niveis. Responsavel: Secretaria Especial de Pol icas para as Mulheres da Presidéncia da Repiblica g)Garantir e estimular a plena participago das pessoas com deficiéncia no ato do sufragio, seja como eleitor ou candidato, assegurando os mecanismos de acessibilidade necessarios, inclusive a modalidade do voto assistido. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica Diretriz 8: Promogao dos direitos de criancas e adolescentes para o seu desenvolvimento integral, de forma nao discriminatoria, assegurando seu direito de opiniao e participaga Objetivo estratégico I: Proteger e garantir os direitos de criangas e adolescentes por meio da consolidagéo das diretrizes nacionais do ECA, da Politica Nacional de Promogao, Protecao ¢ Defesa dos Direitos da Crianga e do Adolescente e da Convengao sobre os Direitos da Crianca da ONU. AgGes programaticas: a)Formular plano de médio prazo e decenal para a politica nacional de promogao, protegao e defesa dos direitos da crianga e do adolescente. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica b)Desenvolver e implementar metodologias de acompanhamento e avaliagao das politicas e planos nacionais referentes aos direitos de criancas e adolescentes. Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica c)Elaborar ¢ implantar sistema de coordenagao da politica dos direitos da crianga e do adolescente em todos os niveis de govemo, para atender as recomendagées do Comité sobre Direitos da Crianga, dos relatores especiais e do Comité sobre Direitos Econémicos, Sociais @ Culturais da ONU, hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm e168 soa2015 Decratort 7097 Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério das Relagées Exteriores. d)Criar sistema nacional de coleta de dados e monitoramento junto aos Municipios, Estados e Distrito Federal acerca do cumprimento das obrigagdes da Convengdo dos Direitos da Crianga da ONU. Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica e)Assegurar a opiniao das criangas e dos adolescentes que estiverem capacitados a formular seus préprios juizos, conforme o disposto no artigo 12 da Convengao sobre os Direitos da Crianga, na formulagao das politicas publicas voltadas para estes segmentos, garantindo sua participagao nas conferéncias dos direitos das criangas e dos adolescentes. Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica Objetivo estratégico Consolidar o Sistema de Garantia de Direitos de Criangas e Adolescentes, com o fortalecimento do papel dos Conselhos Tutelares e de Direitos. Agées programaticas: a)Apoiar a universalizagao dos Conselhos Tutelares © de Direitos em todos os Municipios ¢ no Distrito Federal, e instituir parametros nacionais que orientem o seu funcionamento. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica b)Implantar escolas de conselhos nos Estados e no Distrito Federal, com vistas a apoiar a estruturagao e qualificago da ago dos Consethos Tutelares € de Direitos. Responsdvel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica )Apoiar a capacitagao dos operadores do sistema de garantia dos direitos para a protegtio dos direitos © promogéo do modo de vida das criangas e adolescentes indigenas, afrodescendentes e comunidades tradicionais, contemplando ainda as especificidades da populagdo infanto-juvenil com deficiéncia. Responsivei Justiga : Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da d)Fomentar a criagao de instancias especializadas ¢ regionalizadas do sistema de justiga, de seguranga ¢ defensorias piblicas, para atendimento de criangas e adolescentes vitimas e autores de violéncia. Responsivei Justiga : Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da e)Desenvolver mecanismos que viabilizem a participagao de criangas e adolescentes no proceso das conferéncias dos direitos, nos conselhos de direitos, bem como nas escolas, nos tribunais e nos procedimentos judiciais ¢ administrativos que os afetem. Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica {)Estimular a informagao as criangas e aos adolescentes sobre seus direitos, por meio de esforgos conjuntos na escola, na midia impressa, na televisao, no radio ¢ na Internet. Responsdveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica; Ministério da Educagao Objetivo estratégico Ill: Proteger e defender os direitos de criangas e adolescentes com maior vulnerabilidade. ‘Agées programaticas: a)Promover agées educativas para erradicagao da violéncia na familia, na escola, nas instituig6es e na Comunidade em geral, implementando as recomendagdes expressas no Relatério Mundial de Violncia contra a Crianga da ONU. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 288 soa2015 Decratort 7097 b)Desenvolver programas nas redes de assisténcia social, de educagdo e de salide para o fortalecimento do papel das familias em relagao ao desenvolvimento infantile a disciplina nao violenta. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Educagao; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome; Ministério da Satide ¢)Propor marco legal para a aboligao das praticas de castigos fisicos e corporais contra criangas e adolescentes. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Justiga d)Implantar sistema nacional de registro de ocorréncia de violéncia escolar, incluindo as préticas de Violéncia gratuita e reiterada entre estudantes (bullying), adotando formulério unificado de registro a ser utilizado Por todas as escolas. Responsdvel: Ministério da Educagao €)Apoiar iniciativas comunitarias de mobilizago de criangas e adolescentes em estratégias preventivas, com vistas a minimizar sua Vulnerabilidade em contextos de violéncia, Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica; Ministério da Justiga; Ministério do Esporte; Ministério do Turismo f)Extinguir 0s grandes abrigos e eliminar a longa permanéncia de criangas e adolescentes em abrigamento, adequando os servigos de acolhimento aos pardmetros aprovados pelo CONANDA e CNAS. Responsavel: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome g)Fortalecer as politicas de apoio as familias para a redugéo dos indices de abandono © institucionalizagao, com prioridade aos grupos familiares de criangas com deficiéncias. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome h)Ampliar a oferta de programas de familias acolhedoras para criangas e adolescentes em situago de violéncia, com o objetivo de garantir que esta seja a tinica pedo para criancas retiradas do convivio com sua familia de origem na primeira infancia. Responsavel: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Forme i)Estruturar programas de moradia coletivas para adolescentes @ jovens egressos de abrigos institucionais. Responsavel: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome j)Fomentar a adogdo legal, por meio de campanhas educativas, em consonancia com o ECA e com acordos internacionais. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério das Relacées Exteriores k)Criar servigos e aprimorar metodologias para identificagao e localizagao de criangas adolescentes desaparecidos. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica NExigir em todos os projetos financiados pelo Govemo Federal a adogao de estratégias de ndo discriminacao de criangas e adolescentes em razdo de classe, raga, etnia, crenga, género, orientagao sexual, identidade de género, deficiéncia, pratica de ato infracional e origem. Responsdvel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica m)Reforgar e centralizar os mecanismos de coleta © andlise sistemética de dados desagregados da Infancia e adolescéncia, especialmente sobre os grupos em situagao de vulnerabilidade, historicamente vulnerabilizados, vitimas de discriminagao, de abuso e de negligéncia. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm aise soa2015 Decratort 7097 n)Estruturar rede de canais de denuincias (Disques) de violéncia contra criangas ¢ adolescentes, integrada aos Conselhos Tutelares, Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica 0)Estabelecer instrumentos para combater a discriminagao religiosa sofrida por criangas e adolescentes. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica Objetivo estratégico IV: Enfrentamento da violéncia sexual contra criangas e adolescentes. Agées programaticas: a)Revisar 0 Plano Nacional de Enfrentamento a Violéncia Sexual contra Criangas e Adolescentes, em consonancia com as recomendagGes do III Congreso Mundial sobre o tema Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica b)Ampliar 0 acesso e qualificar os programas especializados em satide, educagao e assisténcia social, no atendimento a criangas e adolescentes vitimas de violéncia sexual e de suas familias, Responsaveis: Ministério da Satide; Ministério da Educacao; Ministério do Desenvolvimento Social © Combate a Fome; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repdblica c)Desenvolver protocolos unificados de atendimento psicossocial e juridico a vitimas de violéncia sexual Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Satide; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate Fome; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica d)Desenvolver agées especificas para combate a violéncia e a exploracdo sexual de criangas & adolescentes em situagao de rua. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. €)Estimular a responsabilidade social das empresas para agdes de enfrentamento da exploragao sexual & de combate ao trabalho infantil em suas organizagées e cadeias produtivas. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério do Turismo; f)Combater a pornografia infanto-juvenil na Intemet, por meio do fortalecimento do Hot Line Federal e da difuso de procedimentos de navega¢o segura para criangas, adolescentes, familias e educadores. Responséveis: Ministério da Justia; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Educagao Objetivo estratégico V: Garantir 0 atendimento especializado a criangas e adolescentes em sofrimento psiquico e dependéncia quimica. ‘Agées programaticas: a)Universalizar 0 acesso a servigos de satide mental para criangas e adolescentes em cidades de grande médio porte, incluindo a garantia de retaguarda para as unidades de intemagao socioeducativa, Responsavel: Ministério da Satie b)Fortalecer politicas de sade que contemplem programas de desintoxicagao e redugdo de danos em casos de dependéncia quimica, Responsavel: Ministério da Saiide Objetivo estratégico VI: hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 2a68 soa2015 Decratort 7097 Erradicacao do trabalho infantil em todo o territério nacional. ‘Agées programaticas: a)Erradicar o trabalho infantil, por meio das ag6es intersetoriais no Governo Federal, com énfase no apoio as familias e educagdo em tempo integral Responséveis: Ministério do Trabalho © Emprego; Ministério da Educagao; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica b)Fomentar a implantagao da Lei de Aprendizagem (Lei n° 10.097/2000), mobilizando empregadores, organizagées de trabalhadores, inspetores de trabalho, Judicidrio, organismos intemacionais e organizagdes nao governamentais. Responsavel: Ministério do Trabalho e Emprego c)Desenvolver pesquisas, campanhas e relatorios periédicos sobre o trabalho infantil, com foco em temas piblicos que requerem abordagens especificas, tais como agricultura familiar, trabalho doméstico, trabalho de rua. Responsdveis: Ministério do Trabalho e Emprego; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiiblica; Ministério do Desenvolvimento Agrario; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome; Ministério da Justica Objetivo estratégico Vil: Implementagao do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). Ag6es programaticas: a)Elaborar e implementar um plano nacional socioeducativo e sistema de avaliagéo da execugdo das medidas daquele sistema, com divulgagao anual de seus resultados e estabelecimento de metas, de acordo com 0 estabelecido no ECA. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica b)Implantar médulo especifico de informagdes para o sistema nacional de atendimento educativo junto ao Sistema de Informagao para a Infancia e Adolescéncia, criando base de dados unificada que inclua as varas da Infancia e juventude, as unidades de intemagao e os programas municipais em meio aberto. Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica c)Implantar centros de formagdio continuada para os operadores do sistema socioeducativo em todos os Estados e no Distrito Federal Responsdveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica; Ministério da Educagao; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate & Fome d)Desenvolver estratégias conjuntas com o sistema de justiga, com vistas ao estabelecimento de regras especificas para a aplicagao da medida de privagao de liberdade em carter excepcional e de pouca duragao. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica e)Apoiar a expansdo de programas municipais de atendimento socioeducativo em meio aberto. Responsdveis: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repdblica f)Apoiar os Estados ¢ o Distrito Federal na implementagdo de programas de atendimento ao adolescente em privagao de liberdade, com garantia de escolarizacao, atendimento em satide, esporte, cultura e educacao para 0 trabalho, condicionando a transferéncia voluntaria de verbas federais a observancia das diretrizes do plano nacional Responsiveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptblica; Ministério da Educagao; Ministério da Satide; Ministério do Esporte; Ministério da Cultura; Ministério do Trabalho e Emprego g)Garantir aos adolescentes privados de liberdade e suas familias informagdo sobre sua situagao legal, bem como acesso defesa técnica durante todo o periodo de cumprimento da medida socioeducativa. hepihwu planeto gov ricl_03)_Ate2007-201012008'Dserte1D7037hm 068 soa2015 Decratort 7097 Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Justia h)Promover a transparéncia das unidades de intemagdo de adolescentes em conflito com a lel, garantindo © contato com a familia e a criagao de comissées mistas de inspegdo e supervisao. Responsdvel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica i)Fomentar a desativago dos grandes complexos de unidades de intemagao, por meio do apoio a reforma e construgao de novas unidades alinhadas aos pardmetros estabelecidos no SINASE ¢ no ECA, em especial na observancia da separagdo por sexo, faixa etéria © compleicao fisica, Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica j)Desenvolver campanhas de informagao sobre 0 adolescente em conflito com a lei, defendendo a nao redugo da maioridade penal Responsivel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica k)Estabelecer pardmetros nacionais para a apuracao administrativa de possiveis violagées dos direitos & casos de tortura em adolescentes privados de liberdade, por meio de sistema independente e de tramitagao agil. Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica Diretriz 9: Combate as desigualdades estruturais. Obj: 0 estratégico I: Igualdade e protegao dos direitos das populacées negras, historicamente afetadas pela discriminacao e outras formas de intoleranci ‘Ag6es programaticas: a)Apoiar, junto ao Poder Legislativo, a aprovagdio do Estatuto da Igualdade Racial Responséveis: Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Repiblica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica b)Promover agées arliculadas entre as politicas de educagao, cultura, salide e de geragao de emprego e renda, visando incidir diretamente na qualidade de vida da populagao negra e no combate a violéncia racial. Responséveis: Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Educagao; Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério do Desenvolvimento Social @ Combate Fome; Ministério da Saude ©)Elaborar programas de combate ao racismo institucional e estrutural, implementando normas administrativas e legisiagao nacional e intemacional Responsavel: Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Republica d)Realizar levantamento de informagées para produgao de relatérios periédicos de acompanhamento das politicas contra a discriminagao racial, contendo, entre outras, informagdes sobre inclusao no sistema de ensino (basico e superior), inclusdo no mercado de trabalho, assisténcia integrada @ satde, numero de violagdes registradas e apuradas, recorréncias de violagdes, e dados populacionais e de renda Responsavels: Secretaria Especial de Pollticas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Repiblica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica e)Analisar periodicamente os indicadores que apontam desigualdades visando a formulacéo ¢ implementagao de politicas publicas afirmativas que valorizem a promogao da igualdade racial. Responsaveis: Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Repiblica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Educagao; Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome; Ministério da Satide {)Fortalecer a integragao das politicas piiblicas em todas as comunidades remanescentes de quilombos hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 2H soa2015 Decratort 7097 localizadas no territério brasileiro, Responséveis: Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Cultura 9)Fortalecer os mecanismos existentes de reconhecimento das comunidades quilombolas como garantia dos seus direitos especificos Responsaveis: Ministério do Desenvolvimento Agrario; Ministério da Cultura; Secretaria Especial de Politica de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Republica h)Fomentar programas de valorizagao do patriménio cultural das populagdes negras. Responsével: Ministério da Cultura; Secretaria Especial de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Repiblica )Assegurar 0 resgate da meméria das populagées negras, mediante a publicagao da histéria de resisténcia e resgate de tradigées das populagées das didsporas. Responsével: Secretaria Especial de Pollticas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Repiblica Objetivo estratégico Il Garantia aos povos indigenas da manutengdo e resgate das condigées de reprodugao, assegurando seus modos de vida. ‘Agées programaticas: a)Assegurar a integridade das terras indigenas para proteger e promover o modo de vida dos povos indigenas. Responsavel: Ministério da Justi¢a b)Proteger os povas indigenas isolados e de recente contato para garantir sua reprodugao cultural e etnoambiental. Responsavel: Ministério da Justiga ©)Aplicar os saberes dos povos indigenas e das comunidades tradicionais na elaboragao de politicas publicas, respeitando a Convengao n? 169 da OIT. Responsavel: Ministério da Justiga d)Apoiar projetos de lei com objetivo de revisar o Estatuto do Indio com base no texto constitucional de 1988 e na Convengao n® 169 da OIT. Responsavel: Ministério da Justi¢a €)Elaborar relatério periédico de acompanhamento das politicas indigenistas que contemple dados sobre 08 processos de demarcagdes das terras indigenas, dados sobre intrusdes e confltos territorias, incluso no sistema de ensino (basico e superior), assisténcia integrada 4 saiide, niimero de violagées registradas e apuradas, recorréncias de violagdes e dados populacionais. Responsavel: Ministério da Justiga f)Proteger e promover os conhecimentos tradicionais e medicinais dos povos indigenas. Responséveis: Ministério da Justiga; Ministério da Satide g)Implementar politicas de protegao do patriménio dos povos indigenas, por meio dos registros material © imaterial, mapeando os sitios histéricos e arqueoldgicos, a cultura, as linguas e a arte. Responsaveis: Ministério da Cultura; Ministério da Justica h)Promover projetos e pesquisas para resgatar a histéria dos povos indigenas Responsével: Ministério da Justiga hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 2068 soa2015 Decratort 7097 i)Promover ages culturais para o fortalecimento da educagao escolar dos poves indigenas, estimulando a valorizagao de suas préprias formas de produgao do conhecimento. Responséveis: Ministério da Cultura; Ministério da Justiga j)Garantir 0 acesso a educagao formal pelos povos indigenas, bilingues e com adequagéo curricular formulada com a participagao de representantes das etnias indigenistas e especialistas em educagao. Responsaveis: Ministério da Justiga; Ministério da Educagaio k)Assegurar 0 acesso e permanéncia da populagdo indigena no ensino superior, por meio de agées afirmativas e respeito a diversidade étnica e cultural Responséveis: Ministério da Justiga; Ministério da Educagao NAdotar medidas de protecdo dos direitos das criangas indigenas nas redes de ensino, salide e assisténcia social, em consonancia com a promogao dos seus modos de vida, Responsdveis: Ministério da Educagao: Ministério da Saude; Ministério do Desenvolvimento Social Combate a Fome; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica Objetivo estratégico Il: Garantia dos di cidadania. itos das mulheres para o estabelecimento das condigées necessérias para sua plena Agées programaticas: a)Desenvolver agdes afirmativas que permitam incluir plenamente as mulheres no processo de desenvolvimento do Pais, por meio da promogao da sua autonomia econémica e de iniciativas produtivas que garantam sua independéncia. Responsével: Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica b)Incentivar politicas publicas e agdes afirmativas para a participagdo igualitéria, plural e multirracial das mulheres nos espagos de poder e decisao. Responsével: Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica ©)Elaborar relatorio periédico de acompanhamento das politicas para mulheres com recorte étnico-racial, que contenha dados sobre renda, jomada e ambiente de trabalho, ocoréncias de assédio moral, sexual psicolégico, ocorréncias de violéncias contra a mulher, assisténcia & sade integral, dados reprodutivos, mortalidade matema e escolarizagao. Responsavel: Secretaria Especial de Poli icas para as Mulheres da Presidéncia da Republica d)Divulgar os instrumentos legais de protegao as mulheres, nacionais e intemacionais, incluindo sua publicagao em formatos acessiveis, como braile, CD de audio e demais tecnologias assistivas. Responsével: Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiiblica ©)Ampliar o financiamento de abrigos para mulheres em situagao de vulnerabilidade, garantindo plena acessibilidade. Responséveis: Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiblica; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome )Propor tratamento preferencial de atendimento as mulheres em situagao de violéncia doméstica © familiar nos Conselhos Gestores do Fundo Nacional de Habitagao de Interesse Social e junto ao Fundo de Desenvolvimento Social Responsiveis: Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiblica; Ministério das Cidades; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome mulheres. para decidir sobre seus compos 9) Considerar 0 aborto como tema de satide ptiblica, com a garantia do acesso aos servigos de satide. hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 368 soa2015 Decratort 7097 (Redacio dada pelo Decreto n° 7.177. de 2010) Responséveis: Ministério da Satide; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Justica h)Realizar campanhas e agdes educativas para desconstruir os esteredtipos relativos as profissionais do sexo. Responsével: Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiblica Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade. Objetivo estratégice I: Afirmagao da diversidade para construcao de uma sociedade igualitéria. AgGes programaticas: a)Realizar campanhas e agées educativas para desconstrugdo de esteredtipos relacionados com diferengas étnicozaciais, etérias, de identidade e orientagao sexual, de pessoas com deficiéncia, ou segmentos profissionais socialmente discriminados Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Repiblica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica; Ministério da Cultura b)lncentivar e promover a realizagéo de atividades de valorizagéo da cultura das comunidades tradicionais, entre elas ribeirinhos, extrativistas, quebradeiras de coco, pescadores artesanais, seringueiros, geraizeiros, varzanteiros, pantaneiros, comunidades de fundo de pasto, caicaras ¢ faxinalenses. Responsdvei do Esporte : Ministério da Cultura; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate & Fome; Ministério c)Fomentar a formagéio e capacitagao em Direitos Humanos, como meio de resgatar a autoestima e a dignidade das comunidades tradicionais, rurais ¢ urbanas. Responsaveis: Secretaria Especial de Politicas de Promocao da Igualdade Racial da Presidéncia da Repilblica; Ministério da Justiga; Ministério da Cultura d)Apoiar politicas de acesso a direitos para a populagao cigana, valorizando seus conhecimentos cultura. Responsivel: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome e)Apoiar e valorizar a associagdo das mulheres quebradeiras de coco, protegendo e promovendo a continuidade de seu trabalho extrativista. Responsavel: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome f)Elaborar relatérios periédicos de acompanhamento das politicas direcionadas 4s populagdes e comunidades tradicionais, que contenham, entre outras, informacées sobre populacdo estimada, assisténcia integrada a sate, ntimero de violagées registradas e apuradas, recorréncia de violagées, liderancas ameagadas, dados sobre acesso a moradia, terra e temritério e conflitos existentes. Responsdveis: Ministério da Justica; Ministério da Satide; Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Republica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica Objetivo estraté: Protegao e promocdo da diversidade das expressées culturais como Direito Humano. ‘AgGes programaticas: a)Promover ages de afirmagao do direito a diversidade das expressées culturais, garantindo igual dignidade e respeito para todas as culturas. Responsével: Ministério da Cultura hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 4168 soa2015 Decratort 7097 b)Incluir nos instrumentos e relatérios de politicas culturais a tematica dos Direitos Humanos Responsavel: Ministério da Cultura Objetivo estratégico Ill: Valorizacao da pessoa idosa e promogao de sua participacao na sociedade. ‘Agées programaticas: a)Promover a insercdo, a qualidade de vida e a prevenco de agravos aos idosos, por meio de programas que fortalegam 0 convivio familiar e comunitario, garantindo 0 acesso a servigos, ao lazer, a cultura e a atividade fisica, de acordo com sua capacidade funcional Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Cultura; Ministério do Esporte b)Apoiar a criagdo de centros de convivéncia e desenvolver agées de valorizagao e socializagao da pessoa idosa nas Zonas urbanas e rurais. : Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptblica; Ministério da c)Fomentar programas de voluntariado de pessoas idosas, visando valorizar e reconhecer sua contribuigao para o desenvolvimento e bem-estar da comunidade. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica d)Desenvolver agdes que contribuam para o protagonismo da pessoa idosa na escola, possibilitando sua participagao ativa na construgao de uma nova percepgao intergeracional. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica e)Potencializar ages com énfase no didlogo intergeracional, valorizando o conhecimento acumulado das pessoas idosas Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica NDesenvolver agdes intersetoriais para capacitagao continuada de cuidadores de pessoas idosas. Responsaveis: Ministério da Satide; Ministério da Cultura 9)Desenvolver politica de humanizagao do atendimento ao idoso, principalmente em ins permanéncia iges de longa : Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptblica; Ministério da h)Elaborar programas de capacitagao para os operadores dos direitos da pessoa idosa Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica i)Elaborar relatério periédico de acompanhamento das politicas para pessoas idosas que contenha informagdes sobre os Centros Integrados de Atengao a Prevengdo a Violéncia, tais como: quantidade existent sua participagao no financiamento publico; sua inclusdo nos sistemas de atendimento; numero de profissionais capacitados; pessoas idosas atendidas; proporeao dos casos com resolugdes; taxa de reincidéncia; pessoas, idosas seguradas e aposentadas; familias providas por pessoas idosas; pessoas idosas em abrigos; pessoas idosas om situacao de rua; principal fonte de renda dos idosos; pessoas idosas atendidas, intermadas @ mortas por violéncia ou maus-tratos. Responsdveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Satide; Ministério da Previdéncia Social; Ministério da Justiga; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome Objetivo estratégico IV: Promogo e protegao dos direitos das pessoas com deficiéncia e garantia da acessibilidade igualitaria. hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 668 soa2015 Decratort 7097 AgGes programaticas: a)Garantir as pessoas com deficiéncia igual e efetiva protegao legal contra a discriminagdo. Respon: Justiga is: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da b)Garantir salvaguardas apropriadas e ofetivas para prevenir abusos a pessoas com deficiéncia e pessoas idosas. Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repubblica c)Assegurar 0 cumprimento do Decreto de Acessibilidade (Decreto n® §.296/2004), que garante a acessibilidade pela adequagao das vias © passeios pliblicos, seméforos, mobilidrios, habitagées, espacos de lazer, transportes, prédios publices, inclusive instituigdes de ensino, e outros itens de uso individual e coletivo. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério das Cidades )Garantir recursos didaticos e pedagégicos para atender as necessidades educativas especiais. Responsavel: Ministério da Educagao e)Disseminar a utilizagao dos sistemas braile, tadoma, escrita de sinais libras tatil para incluso das pessoas com deficiéncia em todo o sistema de ensino, Responsdveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Educagao fInstituir e implementar o ensino da Lingua Brasileira de Sinais como disciplina curricular facultativa. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Educagao g)Propor a regulamentagao das profissées relativas a implementago da acessibilidade, tals como: instrutor de Libras, guia-intérprete, tradutorintérprete, transcritor, revisor e ledor da escrita braile e treinadores de cdes-guia Responsavel: Ministério do Trabalho e Emprego h)Elaborar relatérios sobre os Municfpios que possuam frota adaptada para subsidiar 0 processo de Monitoramento do cumprimento implementagao da legislagdo de acessibilidade. Responséveis: Ministério das Cidades; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica Objetivo estratégico V: Garantia do respeito a livre orientagao sexual e identidade de género. Ag6es programaticas: a)Desenvolver politicas afirmativas e de promogo de cultura de respeito a livre orientagdo sexual e identidade de género, favorecendo a visibilidade e o reconhecimento social Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica b)Apoiar projeto de lei que disponha sobre a unido civil entre pessoas do mesmo sexo, Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Justia c)Promover ages voltadas a garantia do direito de adogao por casais homoafetivos. Responséveis: Ministério da Justia; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica d)Reconhecer e incluir nos sistemas de informagao do servigo ptiblico todas as configuragées familiares hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 6168 soa2015 Decratort 7097 constituidas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, com base na desconstrugéo da heteronormatividade, Responsdvel: Ministério do Planejamento, Orgamento ¢ Gestao e)Desenvolver meios para garantir 0 uso do nome social de travestis e transexuals. Responsdvel: Secretaria Especial dos Direitos Humianos da Presidéncia da Reptiblica fAcrescentar campo para informagdes sobre a identidade de género dos pacientes nos prontuarios do sistema de satide, Responsavel: Ministério da Saiide g)Fomentar a criagdo de redes de protegdo dos Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis ¢ Transexuals (LGBT), principalmente a partir do apoio a implementagao de Centros de Referéncia em Direitos Humanos de Prevengéo e Combate a Homofobia e de nuicleos de pesquisa e promogao da cidadania daquele segmento em universidades puiblicas. Responsdvel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica h)Realizar relatério periédico de acompanhamento das politicas contra discriminagao 4 populagao LGBT, que contenha, entre outras, informagdes sobre incluséo no mercado de trabalho, assisténcia & satide integral, nimero de violagées registradas e apuradas, recoréncias de violagdes, dados populacionais, de renda e conjugais Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica Objetivo estratégico VI: Respeito as diferentes crencas, liberdade de culto e garantia da laicidade do Estado. Agées programaticas: a)instituir mecanismos que assegurem o livre exercicio das diversas praticas religiosas, assegurando a protegdo do seu espace fisico e coibindo manifestagées de intolerancia religiosa, Responsaveis: Ministério da Justiga; Ministério da Cultura; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica b)Promover campanhas de divulgagao sobre a diversidade religiosa para disseminar cultura da paz e de respeito as diferentes crengas. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Cultura; Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Republica (Revogado pelo Decreto n° 7.177, de 2010) Responsavel aria Lepecial des 0. aah da-Repilica (Revogado pelo Decreto n® 7.177, de 2010} d)Estabelecer 0 ensino da diversidade e histéria das religiées, inclusive as derivadas de matriz africana, na rede publica de ensino, com énfase no reconhecimento das diferengas culturais, promagdo da tolerdncia e na afirmagao da laicidade do Estado. Responséveis: Ministério da Educagao: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica e)Realizar relatério sobre pesquisas populacionais relativas a préticas religiosas, que contenha, entre outras, informagdes sobre niimero de religides praticadas, propor¢do de pessoas distribuidas entre as religides, proporgao de pessoas que jé trocaram de religiao, niimero de pessoas religiosas nao praticantes © nimero de pessoas sem religido. Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humianos da Presidéncia da Repiiblica Elxo Orientador IV: Seguranga Publica, Acesso a Justica e Combate a Violéncia hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 768 soa2015 Decratort 7097 Por muito tempo, alguns segmentos da militancia em Direitos Humanos mantiveram-se distantes do debate sobre as politicas piblicas de seguranca no Brasil. No processo de consolidagao da democracia, por diferentes razées, movimentos sociais e entidades manifestaram dificuldade no tratamento do tema. Na base dessa dificuldade, estavam a meméria dos enfrentamentos com 0 aparato repressivo ao longo de duas décadas de regime ditatorial, a postura violenta vigente, muitas vezes, em érgaos de seguranga publica, a percepcao do crime e da violéncia como meros subprodutos de uma ordem social injusta a ser transformada em seus préprios fundamentos. Distanciamento andlogo ocorreu nas universidades, que, com poucas excegdes, nao se debrugaram sobre © modelo de policia legado ou sobre os desafios da seguranca publica. As policias brasileiras, nos termos de sua tradigao institucional, pouco aproveitaram da reflexao tedtica e dos aportes oferecidos pela criminologia modema e demais ciéncias sociais, jé disponiveis ha algumas décadas as policias e aos gestores de paises desenvolvidos. A cultura arraigada de rejeitar as evidéncias acumuladas pela pesquisa e pela experiéncia de reforma das policias no mundo era a mesma que expressava nostalgia de um passado de auséncia de garantias individuais, e que identificava na idéia dos Direitos Humanos ndo a mais generosa entre as promessas construidas pela modemidade, mas uma verdadeira ameaca. Estavam postas as condigdes histéricas, politicas e culturais para que houvesse um fosso aparentemente intransponivel entre os temas da seguranga publica e os Direitos Humanos Nos tiltimos anos, contudo, esse processo de estranhamento miituo passou a ser questionado. De um lado, articulagbes na sociedade civil assumiram 0 desafio de repensar a seguranca pilblica a partir de didlogos com especialistas na area, policiais e gestores. De outro, comegaram a ser implantadas as primeiras politicas publicas buscando caminhos altemativos de redugo do crime e da violéncia, a partir de projetos centrados na prevengdo e influenciados pela cultura de paz A proposi¢ao do Sistema Unico de Seguranga Publica, a modemizagao de parte das nossas estruturas policiais € a aprovacao de novos regimentos ¢ leis organicas das policias, a consciéncia crescente de que politicas de seguranga publica sao realidades mais amplas © complexas do que as iniciativas possiveis as chamadas “forgas da seguranga", o surgimento de nova geragdo de policiais, disposta a repensar praticas dogmas e, sobretudo, a cobranga da opiniao publica e a maior fiscalizagao sobre o Estado, resultante do processo de demooratizagao, tm tomado possivel a construgao de agenda de reformas na érea, © Programa Nacional de Seguranga Publica com Cidadania (Pronasci) e os investimentos j4 realizados pelo Governo Federal na montagem de rede nacional de altos estudos em seguranga publica, que tém beneficiado milhares de policiais em cada Estado, simbolizam, ao lado do processo de debates da 1* Conferéncia Nacional de Seguranga Publica, actimulos histéricos significativos, que apontam para novas e mais importantes mudangas. As propostas elencadas neste eixo orientador do PNDH-3 articulam-se com tal processo histérico de transformagao e exigem muito mais do que ja foi alcangado, Para tanto, parte-se do pressuposto de que a realidade brasileira segue sendo gravemente marcada pela violéncia e por severos impasses estruturais na area da seguranca publica. Problemas antigos, como a auséncia de diagnésticos, de planejamento e de definigao formal de metas, a desvalorizacao profissional dos policiais e dos agentes penitencidrios, o desperdicio de recursos e a consagragao de privilégios dentro das instituigdes, as praticas de abuso de autoridade © de violéncia policial contra grupos vulnerdveis e a corup¢ao dos agentes de seguranga ptiblica, demandam reformas tao urgentes, quanto profundas ‘As propostas sistematizadas no PNDH-3 agregam, nesse contexto, as contribuigdes oferecidas pelo processo da 11° Conferéncia Nacional dos Direitos Humanos e avangam também sobre temas que nao foram objeto de debate, trazendo para o PNDH-3 parte do actimullo critico que tem sido proposto ao Pais pelos especialistas e pesquisadores da area Em linhas gerais, o PNDH-3 aponta para a necessidade de ampla reforma no modelo de policia e propée 0 aprofundamento do debate sobre a implantacao do ciclo completo de policiamento as corporacées estaduais. Prioriza transparéncia participagao popular, instando ao aperfeicoamento das estatisticas e a publicagdo de dados, assim como a reformulagao do Conselho Nacional de Seguranga Publica. Contempla a prevengao da violéncia e da criminalidade como diretriz, ampliando 0 controle sobre amas de fogo e indicando a necessidade de profissionalizagao da investigago criminal. Com énfase na erradicagao da tortura e na redugao da letalidade policial e carceraria, confere atengao especial ao estabelecimento de procedimentos operacionais padronizados, que previnam as ocorréncias de abuso de autoridade e de violéncia institucional, e confiram maior seguranga a policiais e agentes penitencidrios. Reafirma a necessidade de criacdo de ouvidorias independentes em Ambito federal e, inspirado em tendéncias hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 0168 soa2015 Decratort 7097 mais modemas de policiamento, estimula as iniciativas orientadas por resultados, 0 desenvolvimento do policiamento comunitario e voltado para a solugéo de problemas, elencando medidas que promovam a valorizagao dos trabalhadores em seguranga publica. Contempla, ainda, a criagao de sistema federal que integre os atuais sistemas de protecdo a vitimas e testemunhas, defensores de Direitos Humanos e criangas e adolescentes ameagados de morte. Também como diretriz, 0 PNDH-3 propée profunda reforma da Lei de Execugdo Penal que introduza garantias fundamentais e novos regramentos para superar as praticas abusivas, hoje comuns. E trata as penas privativas de liberdade como ultima altemativa, propondo a reducéo da demanda por encarceramento e estimulando novas formas de tratamento dos conflitos, como as sugeridas pelo mecanismo da Justica Restaurativa Reafirma-se a centralidade do direito universal de acesso a Justiga, com a possibilidade de acesso aos tribunais por toda a populagao, com o fortalecimento das defensorias piblicas e a modemizagao da gestéo judicial, de modo a garantir respostas judiciais mais céleres e eficazes. Destacam-se, ainda, o direito de acesso a Justiga em matéria de conflitos agrarios e urbanos ¢ 0 necessério estimulo aos meios de solugées pacificas de controvérsias. © PNDH-3 apresenta neste eixo, fundamentalmente, propostas para que o Poder Publico se aperfeicoe no desenvolvimento de politicas publicas de prevengao ao crime e a violéncia, reforgando a nogao de acesso universal a Justiga como direito fundamental, e sustentando que a democracia, os processos de participagao transparéncia, aliados ao uso de ferramentas cientificas € @ profissionalizacao das instituigoes e trabalhadores da seguranca, assinalam os roteiros mais promissores para que o Brasil possa avangar no caminho da paz publica. Diretriz 11: Democratizagao e modernizagao do sistema de seguranga publica Objetivo estratégico I: Modernizagao do marco normativo do sistema de seguranga publica. Agées programaticas: a)Propor alteragao do texto constitucional, de modo a considerar as policias militares nao mais como forgas auxiliares do Exército, mantendo-as apenas como forga reserva, Responsdvel: Ministério da Justiga b)Propor a revisdo da estrutura, treinamento, controle, emprego e regimentos disciplinares dos érgaos de seguranga publica, de forma a potencializar as suas fungdes de combate ao crime e protegao dos direitos de cidadania, bem como garantir que seus érgdos corregedores disponham de carreira propria, sem subordinagao a direcao das instituigdes policiais. Responsével: Ministério da Justi¢a ©)Propor a criagao obrigatéria de ouvidorias de policias independentes nos Estados e no Distrito Federal, com ouvidores protegidos por mandato e escolhidos com participagao da sociedade. Responsavel: Ministério da Justiga «)Assegurar a autonomia funcional dos peritos © a modemizagao dos érgaos periciais oficiais, como forma de incrementar sua estruturagao, assegurando a produgao isenta e qualificada da prova material, bem como 0 principio da ampla defesa e do contraditério € 0 respeito aos Direitos Humianos. Responsdvel: Ministério da Justiga e)Promover 0 aprofundamento do debate sobre a instituigao do ciclo completo da atividade policial, com competéncias repartidas pelas policias, a partir da natureza e da gravidade dos delitos. Responsavel: Ministério da Justi¢a f)Apoiar a aprovacao do Projeto de Lei n® 1.937/2007, que dispde sobre o Sistema Unico de Seguranga Publica, Responsavel: Ministério da Justia Objetivo estratégico I: hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 068 sopazots Decreto? 7087 Modemnizagao da gestao do sistema de seguranga publica. ‘Agées programaticas: a)Condicionar o repasse de verbas federais a elaboragao e revisdo periédica de planos estaduais, distrtal municipais de seguranga publica que se pautem pela integragao e pela responsabilizagao territorial da gestdo dos programas e agées Responsavel: Ministério da Justiga b)Criar base de dados unificada que permita 0 fluxo de informagées entre os diversos componentes do sistema de seguranga publica e a Justiga criminal. Responsaveis: Ministério da Justica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica )Redefinir as competéncias e 0 funcionamento da Inspetoria-Geral das Policias Militares e Corpos de Bombeiros Militares. Responsaveis: Ministério da Justiga; Ministério da Defesa Objetivo estratégico II: Promogao dos Direitos Humanos dos profissionais do sistema de seguranca publica, assegurando sua formagao continuada e compativel com as atividades que exercem. Agées programaticas: a)Proporcionar equipamentos para protego individual efetiva para os profissionais do sistema federal de seguranga publica, Responsdvel: Ministério da Justica b)Condicionar o repasse de verbas federais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municipios, a garantia da efetiva disponibilizagao de equipamentos de protegao individual aos profissionais do sistema nacional de seguranga publica, Responsdvel: Ministério da Justiga )Fomentar o acompanhamento permanente da saiide mental dos profissionais do sistema de seguranga publica, mediante servigos especializados do sistema de sade piblica. Responséveis: Ministério da Justiga; Ministério da Saiide d)Propor projeto de lei instituindo seguro para casos de acidentes incapacitantes ou morte em servico para 08 profissionais do sistema de seguranga publica Responsavel: Ministério da Justiga; e)Garantir a reabilitagao e reintegragao ao trabalho dos profissionais do sistema de seguranga publica federal, nos casos de deficiéncia adquirida no exercicio da fungao. Responsavel: Ministério da Justiga; Diretriz 12: Transparéncia e participagao popular no sistema de seguranga publica e justiga cri Objetivo estratégico I Publicacao de dados do sistema federal de seguranca publica. Ago programatica )Publicar trimestralmente estatisticas sobre: © Crimes registrados, inquéritos instaurados e concluidos, prisdes efetuadas, flagrantes registrados, operagées realizadas, armas e entorpecentes apreendidos pela Policia Federal em cada Estado da Federacao; hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 0088 soa2015 Decratort 7097 \Veiculos abordados, armas e entorpecentes apreendidos e prisdes efetuadas pela Policia Rodoviaria Federal em cada Estado da Federacao; Presos provisérios e condenados sob custédia do sistema penitenciario federal © quantidade de presos trabalhando e estudando por sexo, idade e raga ou etnia; Vitimizagao de policiais federais, policiais rodoviérios federais, membros da Forga Nacional de Seguranca Publica e agentes penitencidrios feder Quantidade e tipos de laudos produzidos pelos drgaos federais de pericia oficial. Responsével: Ministério da Justiga Objetivo estratégico I: Consolidagdo de mecanismos de participagdo popular na elaboragao das politicas publicas de seguranga, AgGes programaticas: a)Reformular 0 Conselho Nacional de Seguranga Puiblica, assegurando a participago da sociedade civil organizada em sua composicao e garantindo sua articulagao com o Conselho Nacional de Politica Criminal e Penitencidria. Responsavel: Ministério da Justiga b)Fomentar mecanismos de gestéo participativa das politicas publicas de seguranca, como conselhos conferéncias, ampliando a Conferéncia Nacional de Seguranga Publica. Responsavel: Ministério da Justi¢a Diretriz 13: Prevengao da violéncia e da criminalidade e profissionalizacao da Investigagao de atos criminosos. Objetivo estratégico |: Ampliagao do controle de armas de fogo em circulagao no Pai ‘Ages programaticas: a)Realizar ages permanentes de estimulo ao desarmamento da populagao. Responsavel: Ministério da Justi¢a b)Propor reforma da legislagao para ampliar as restrigdes e os requisitos para aquisicao de armas de fogo por particulares e empresas de seguranga privada. Responsavel: Ministério da Justiga ©)Propor alteragao da legislacao para garantir que as armas apreendidas em crimes que ndo envolvam disparo sejam inutilizadas imediatamente apés a pericia. Responsavel: Ministério da Justiga )Registrar no Sistema Nacional de Armas todas as armas de fogo destruidas. Responsavel: Ministério da Defesa Objetivo estratégico Qualificagao da investigacao criminal, Ages programéticas: )Propor projeto de lei para alterar 0 procedimento do inquérito policial, de modo a admitir procedimentos orais gravados e transformar em pega agil e eficiente de investigagao criminal voltada a coleta de evidéncias. Responsavel: Ministério da Justi¢a hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm soa2015 Decratort 7097 b)Fomentar 0 debate com o objetivo de unificar os meios de investigagao e obtengao de provas e padronizar procedimentos de investigagao criminal. Responsével: Ministério da Justiga ©)Promover a capacitacao técnica em investigacao criminal para os profissionais dos sistemas estaduais de seguranca publica Responsdvel: Ministério da Justiga d)Realizar pesquisas para qualificagao dos estudos sobre técnicas de investigagao criminal, Responsavel: Ministério da Justiga Objetivo estratégico Ill: Produgao de prova pericial com celeridade e procedimento padronizado. ‘Agées programaticas: )Propor regulamentagao da poricia oficial Responsdvel: Ministério da Justiga b)Propor projeto de lei para proporcionar autonomia administrativa e funcional dos érgaos periciais federais Responsdvel: Ministério da Justiga ©)Propor padronizagao de procedimentos © equipamentos a serem utilizados pelas unidades periciais oficiais em todos os exames periciais criminalisticos e médico-legais Responsdvei Republica Ministério da Justica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da d)Desenvolver sistema de dados nacional informatizado para monitoramento da produgao e da qualidade dos laudos produzidos nos érgaos periciais. Responsavel: Ministério da Justi¢a )Fomentar parcerias com universidades para pesquisa e desenvolvimento de novas metodologias a serem implantadas nas unidades periciais. Responsdvel: Ministério da Justiga f)Promover e apoiar a educacao continuada dos profission: formago técnica e em Direitos Humanos. da pericia oficial, em todas as areas, para a Responsave Republica Ministério da Justica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Objetivo estratégico IV: Fortalecimento dos instrumentos de prevengao a violéncia Ages programaticas: a)Elaborar diretrizes para as politicas de prevencao a violencia com 0 objetivo de assegurar o reconhecimento das diferengas geracionais, de género, étnico-racial e de orientagdo sexual. Responséveis: Ministério da Justica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiblica; Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Repti b)Realizar anualmente pesquisas nacionais de vitimizagao. Responsaveis: Ministério da Justica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica ©)Fortalecer mecanismos que possibilitem a efetiva fiscalizagao de empresas de seguranga privada e a hep planeta gov bresl_03_Alo2007-20102008D ecretarD707. Him 42988 soa2015 Decratort 7097 investigagao e responsabilizagao de policiais que delas participem de forma direta ou indireta Responsaveis: Ministério da Justiga; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica d)Desenvolver normas de conduta e fiscalizagao dos servigos de seguranca privados que atuam na area rural Responsavel: Ministério da Justi¢a @)Elaborar diretrizes para atividades de policiamento comunitario policiamento orientado para a solugao de problemas, bem como catalogar e divulgar boas praticas dessas atividades. Responsavel: Ministério da Justiga {)Elaborar diretrizes para atuagao conjunta entre os érgaos de transito e os de seguranga piiblica para reduzir a violéncia no transito. Responséveis: Ministério da Justiga; Ministério das Cidades @)Realizar debate sobre o atual modelo de repressao e estimular a discusso sobre modelos altemativos de tratamento do uso e trafico de drogas, considerando 0 paradigma da redugao de danos. Responsaveis: Ministério da Justia; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Gabinete de Seguranca Institucional; Ministério da Saiide Objetivo estratégico V: Redugao da violéncia motivada por diferengas de género, raga ou etnia, idade, orientagdo sexual e situagao de vulnerabilidade. Ages programaticas: a)Fortalecer a atuagdo da Policia Federal no combate © na apuragdo de crimes contra os Direitos Humanos Responséveis: Ministério da Justi¢a; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica b)Garantir aos grupos em situagao de vulnerabilidade 0 conhecimento sobre servicos de atendimento, atividades desenvolvidas pelos érgaos e instituigées de seguranga e mecanismos de dentincia, bem como a forma de acioné-los. Responsdveis: Ministério da Justica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiiblica; Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Republica c)Desenvolver @ implantar sistema nacional integrado das redes de sade, de assisténcia social & educagao para a notificagao de violéncia. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica; Ministério da Satide; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome; Ministério da Educagao; Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Republica )Promover campanhas educativas ¢ pesquisas voltadas a prevengao da violéncia contra pessoas com deficiéncia, idosos, mulheres, indigenas, negros, criangas, adolescentes, lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e pessoas em situagao de rua, Responsdveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate 4 Fome; Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Repiiblica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republic Ministério da Justiga; Ministério do Turismo; Ministério do Esporte e)Forlalecer unidade especializada em conflitos indigenas na Policia Federal e garantir sua atuagdo conjunta com a FUNAI, em especial nos processos conflituosos de demarcagao. Responsével: Ministério da Justiga hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 268 soa2015 Decratort 7097 f)Fomentar cursos de qualificacéo e capacitagao sobre aspectos da cultura tradicional dos povos indigenas e sobre legislagao indigenista para todas as corporagées policiais, principalmente para as policias militares e civis especialmente nos Estados e Municipios em que as aldeias indigenas estejam localizadas nas proximidades dos centros urbanos, Responsavei Republica : Ministério da Justiga; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da g)Fortalecer mecanismos para combater a violéncia contra a populagao indigena, em especial para as mulheres indigenas vitimas de casos de violéncia psicolégica, sexual e de assédio moral Responséveis: Ministério da Justica; Ministério da Sade; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Reptblica h)Apoiar a implementacao do pacto nacional de enfrentamento a violéncia contra as mulheres de forma articulada com os planos estaduais de seguranga publica e em conformidade com a Lei Maria da Penha (Lei n® 11.340/2006).. Responséveis: Ministério da Justica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Satide; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica i)Avaliar 0 cumprimento da Lei Maria da Penha com base nos dados sobre tipos de violéncia, agressor & vitima, Responséveis: Ministério da Justica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica i)Fortalecer acdes estratégicas de prevengo a violéncia contra javens negros. Responsdveis: Secretaria Especial de Politicas de Promogéio da Igualdade Racial da Presidéncia da Repubblica; Ministério da Justiga k)Estabelecer politica de prevengao de violéncia contra a populago em situagao de rua, incluindo agées, de capacitacao de policiais em Direitos Humanos. Responsivei Republica Ministério da Justiga; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Promover a articulagao institucional, em conjunto com a sociedade civil, para implementar o Plano de ‘Agdo para o Enfrentamento da Violéncia contra a Pessoa Idosa. Responsdveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica; Ministério da Justiga; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome: Ministério da Satide m)Fomentar a implantagéio do servico de recebimento e encaminhamento de dentincias de violéncia contra a pessoa idosa em todas as unidades da Federacao. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica n)Capacitar profissionals de educago e satide para identificar notificar crimes e casos de violéncia contra a pessoa idosa e contra a pessoa com deficiéncia, Responsévels: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Satide; Ministério da Educagdo o}mplementar ages de promogao da cidadania e Direitos Humanos das Iésbicas, gays, bissexuais, transexuais ¢ travestis, com foco na prevengao a violéncia, garantindo redes integradas de atenao. Responséveis: Ministério da Justia; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica Objetivo estratégico VI: Enfrentamento ao trafico de pessoas. AgGes programaticas: a)Desenvolver metodologia de monitoramento, disseminagao avaliacdo das metas do Plano Nacional de hepve planet. govbreil_ 0 As2007-20102008Deere07097 ey 44068 soa2015 Decratort 7097 Enfrentamento ao Tréfico de Pessoas, bem como construir e implementar o |! Plano Nacional de Enfrentamento ao Trafico de Pessoas. Responséveis: Ministério da Justiga; Ministério do Turismo; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica; Ministério do Trabalho e Emprego; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica b)Estruturar, a partir de servigos existentes, sistema nacional de atendimento as vitimas do tréfico de pessoas, de reintegracao e diminuigdo da vulnerabilidade, especialmente de criangas, adolescentes, mulheres, transexuais e travestis. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica; Ministério da Justiga c)lmplementar as agées referentes a criangas e adolescentes previstas na Politica e no Plano Nacional de Enfrentamento ao Trafico de Pessoas, Responséveis: Ministério da Justi¢a; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica d)Consolidar fluxos de encaminhamento e monitoramento de dentincias de casos de trafico de criangas & adolescentes. Responséveis: Ministério da Justiga; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica e)Revisar e disseminar metodologia para atendimento de criangas e adolescentes vitimas de tréfico, Responsdvel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica f)Fomentar a capacitagéo de técnicos da gestéo publica, organizagées nao governamentais @ representantes das cadeias produtivas para o enfrentamento ao trafico de pessoas. Responsével: Ministério do Turismo g)Desenvolver metodologia e material didatico para capacitar agentes piblicos no enfrentamento ao trafico de pessoas, Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério do Turismo; Ministério da Justica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Reptblica h)Realizar estudos ¢ pesquisas sobre o trafico de pessoas, inclusive sobre explorago sexual de criangas e adolescentes. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério do Turismo; Ministério da Justica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica Diretriz 14: Combate a violéncia institucional, com énfase na erradicagao da tortura e na redugdo da letalidade policial e carceréria Objetivo estratégico I Fortales jento dos mecanismos de controle do sistema de seguranga publica. ‘AgGes programaticas: a)Criar ouvidoria de policia com independéncia para exercer controle extemo das atividades das Policias Federais e da Forga Nacional de Seguranca Publica, coordenada por um ouvidor com mandato. Responsav Republica : Ministério da Justiga; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da b)Fortalecer a Ouvidoria do Departamento Penitencidrio Nacional, dotando-a de recursos humanos e materiais necessarios ao desempenho de suas alividades, propondo sua autonomia funcional. Responsével: Ministério da Justi¢a ¢)Condicionar a transferéncia voluntaria de recursos federais aos Estados e ao Distrito Federal ao plano hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 4si68 soa2015 Decratort 7097 de implementagao ou a existéncia de ouvidorias de policia e do sistema penitencidrio, que atendam aos requisitos de coordenagao por ouvidor com mandato, escolhidos com participagao da sociedade civil e com independéncia para sua atuagao, Responsdvel: Ministério da Justiga d)Elaborar projeto de lei para aperfeicoamento da legislag4o processual penal, visando padronizar os procedimentos da investigagao de ages policiais com resultado letal Responsdvel: Ministério da Justica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica e)Dotar as Corregedorias da Policia Federal, da Policia Rodovidria Federal e do Departamento Penitenciério Nacional de recursos humanos e materiais suficientes para o desempenho de suas atividades, ampliando sua autonomia funcional Responsavel: Ministério da Justiga 1)Fortalecer a inspetoria da Forga Nacional de Seguranga Publica e tomar obrigatéria a publicagdo trimestral de estatisticas sobre procedimentos instaurados e concluidos e sobre o nimero de policiais desmobilizados. Responsével: Ministério da Justiga )Publicar trimestralmente estatisticas sobre procedimentos instaurados e concluidos pelas Corregedorias da Policia Federal e da Policia Rodovidria Federal, e sobre a quantidade de policiais infratores e condenados, por cargo ¢ tipo de punigao aplicada. Responsavel: Ministério da Justiga h)Publicar trimestralmente informagdes sobre pessoas mortas e feridas em agdes da Policia Federal, da Policia Rodovidria Federal e da Forca Nacional de Seguranga Publica Responsdvel: Ministério da Justiga i)Criar sistema de rastreamento de armas e de veiculos usados pela Policia Federal, Policia Rodoviaria Federal e Forga Nacional de Seguranga Piblica, e fomentar a criagao de sistema semelhante nos Estados e no Distrito Federal. Responsdvel: Ministério da Justica Objetivo estratégico Il: Padronizagao de procedimentos e equipamentos do sistema de seguranga publica. ‘Agées programaticas: a)Elaborar procedimentos operacionais padror Direitos Humanos. -ados para as forgas policiais federais, com respeito aos Responsav Republica : Ministério da Justiga; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da b)Elaborar procedimentos operacionais padronizados sobre revistas aos visitantes de estabelecimentos prisionais, respeitando os preceitos dos Direitos Humanos. Responsdveis: Ministério da Justica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica ©)Elaborar diretrizes nacionais sobre uso da forga e de armas de fogo pelas instituigdes policiais agentes do sistema penitenciario. Responsaveis: Ministério da Justica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica d)Padronizar equipamentos, armas, munigées © veiculos apropriados a atividade policial a serem utiizados pelas forgas policiais da Unido, bem como aqueles financiados com recursos federais nos Estados, no Distrito Federal e nos Municipios. hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 4668 soa2015 Decratort 7097 Responsaveis: Ministério da Justia; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica e)Disponibilizar para a Policia Federal, a Policia Rodovigria Federal e para a Forga Nacional de Seguranga Publica munigo, tecnologias e armas de menor potencial ofensivo. Responsavel: Ministério da Justiga Objetivo estratégico Ill: Consolidacao de politica nacional visando a erradicagao da tortura e de outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes. Agdes programaticas: a)Elaborar projeto de lei visando a instituir 0 Mecanismo Preventivo Nacional, sistema de inspegao aos locais de detengao para o monitoramento regular e periddico dos centros de privagao de liberdade, nos’ termos do protocolo facultative 8 convengao da ONU contra a tortura © outros tratamentos ou penas crudis, desumanos ou degradantes Responséveis: Ministério da Justi¢a; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica; Ministério das Relagées Exteriores; b)Instituir grupo de trabalho para discutir e propor atualizagao e aperfeigoamento da Lei n® 9.455/1997, que define os crimes de tortura, de forma a atualizar os tipos penais, instituir sistema nacional de combate a tortura, estipular marco legal para a definicao de regras unificadas de exame médicodegal, bem como estipular agdes preventivas obrigatérias como formagao especifica das forgas policiais e capacitagéo de agentes para a identificagao da tortura. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica ¢)Promover o fortalecimento, a criagdo e a reativagao dos comités estaduais de combate a tortura Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica )Propor projeto de lei para tomar obrigatéria a filmagem dos interrogatérios ou audiogravagées realizadas durante as investigagées policiais. Responsaveis: Ministério da Justi¢a; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica e)Estabelecer protocolo para a padronizagéo de procedimentos a serem realizados nas pericias destinadas a averiguar alegagdes de tortura. Responséveis: Ministério da Justia; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica fElaborar matriz curricular e capacitar os operadores do sistema de seguranga publica e justiga criminal Para o combate tortura, Responséveis: Ministério da Justia; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica g)Capacitar e apoiar a qualificagao dos agentes da pericia oficial, bem como de agentes piblicos de satide, para a identificagao de tortura, Responséveis: Ministério da Justia; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica h)Incluir na formagao de agentes penitencidrios federais curso com contetidos relatives ao combate & tortura e sobre a importancia dos Direitos Humanos. Responsavei Republica : Ministério da Justica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da i)Realizar campanhas de prevencao e combate a tortura nos meios de comunicagao para a populacao em geral, além de campanhas especificas voltadas as forgas de seguranga publica, bem como divulgar os parametros intemacionais de combate as praticas de tortura. bepvw planeta gov bresvl_03_Alo2007-20102008D ecretarD 707m e768 sopazots Decreto? 7087 Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica i)Estabelecer procedimento para a produgao de relatorios anuais, contendo informagées sobre o ntimero de casos de torturas e de tratamentos desumanos ou degradantes levados as autoridades, nimero de perpetradores e de sentencas judiciais. Responsdvel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica | Objetivo estratégico IV: | Combate as execugées extrajudiciais realizadas por agentes do Estado, ‘Agées programaticas: a)Fortalecer agdes de combate as execugdes extrajudiciais realizadas por agentes do Estado, assegurando a investigagao dessas violacées. Responséveis: Ministério da Justia; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica b)Desenvolver e apolar agdes especificas para investigagao combate a atuagdo de milicias e grupos de exterminio. Responsévels: Ministério da Justia; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica Diretriz 15: Garantia dos direitos das vitimas de crimes e de protegdo das pessoas ameacadas. Objetivo estratégico I: Instituigdo de sistema federal que integre os programas de protecao. AgGes programaticas: a)Propor projeto de lei para integragdo, de forma sistémica, dos programas de protecao a vitimas e testemunhas ameagadas, defensores de Direitos Humanos e criangas e adolescentes ameagados de morte Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica b)Desenvolver sistema nacional que integre as informagdes das agées de protegdo as pessoas ameagadas, Responsdvel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica c)Ampliar os programas de protegao a vitimas e testemunhas ameacadas, defensores dos Direitos Humanos e criangas e adolescentes ameacados de morte para os Estados em que o indice de violéncia aponte a criagao de programas locais. Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica d)Garantir a formagao de agentes da Policia Federal para a protecdo das pessoas incluidas nos programas de protegao de pessoas ameagadas, observadas suas diretrizes. Responsavei Repiblica Ministério da Justiga; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da )Propor ampliago os recursos orgamentérios para a realizagao das agdes dos programas de protegdo a vitimas e testemunhas ameagadas, defensores dos Direitos Humanos e criangas e adolescents ameagados de morte. Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica Objetivo estraté: Consolidagao da pol ica de assisténcia a vitimas @ a testamunhas ameacadas. ‘Agées programaticas: hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 2168 sopazots Decreto? 7087 a)Propor projeto de lei para aperfeigoar o marco legal do Programa Federal de Assisténcia a Vitimas e Testemunhas Ameagadas, ampliando a protecdo de escolta policial para as equipes técnicas do programa, ¢ criar sistema de apoio a reinsereao social dos usuarios do programa, Responsave Republica : Ministério da Justiga; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da b)Regulamentar procedimentos e competéncias para a execugéo do Programa Federal de Assisténcia a Vitimas e Testemunhas Ameagadas, em especial para a realizacao de escolta de seus usudrios. Responsave Republica : Ministério da Justiga; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da c)Fomentar a criagao de centros de atendimento a vitimas de crimes e a seus familiares, com estrutura adequada e capaz de garantir 0 acompanhamento psicossocial e juridico dos usudrios, com especial atencao a grupos sociais mais vulneréveis, assegurando 0 exercicio de seus direitos. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica d)Incentivar a criagao de unidades especializadas do Servigo de Protegao ao Depoente Especial da Policia Federal nos Estados e no Distrito Federal Responsével: Ministério da Justiga; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica e)Garantir recursos orgamentarios e de infraestrutura ao Servigo de Protecao ao Depoente Especial da Policia Federal, necessérios ao atendimento pleno, imediato e de qualidade aos depoentes especiais e a seus familiares, bem como o atendimento 8s demandas de incluso proviséria no programa federal Responsdvel: Ministério da Justiga Objetivo estratégico Ill: Garantia da protegao de criangas e adolescentes ameagados de morte, ‘Agées programaticas: a)Ampliar a atuagao federal no ambito do Programa de Protegao a Criangas e Adolescentes Ameagados de Morte nas unidades da Federagdo com maiores taxas de homicidio nessa faixa etaria. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica b)Formular politica nacional de enfrentamento da violéncia letal contra criancas e adolescentes. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica c)Desenvolver e aperfeigoar os indicadores de morte violenta de oriangas e adolescentes, assegurando publicagdo anual dos dados. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Satide d)Desenvolver programas de enfrentamento da violéncia letal contra criangas @ adolescentes e divulgar as experiéncias bem sucedidas. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Justiga Objetivo estratégico IV: Garantia de protecao dos defensores dos Direitos Humanos e de suas atividades. Agées programaticas: a)Fortalecer a execugao do Programa Nacional de Proteao aos Defensores dos Direitos Humanos, garantindo seguranga nos casos de violéncia, ameaga, retaliagao, presséo ou agao arbitraria, ¢ a defesa em agées judiciais de ma-f6, em decorréncia de suas atividades. hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 9068 soa2015 Decratort 7097 Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica b)Articular com os 6rga0s de seguranga pliblica de Direitos Humanos nos Estados para garantir a seguranga dos defensores dos Direitos Humanos. Responsaveis: Ministério da Justica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica )Capacitar os operadores do sistema de seguranga publica e de justiga sobre o trabalho dos defensores dos Direitos Humanos. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica d)Fomentar parcerias com as Defensorias Piiblicas dos Estados e da Unido para a defesa judicial dos defensores dos Direitos Humanos nos processos abertos contra eles Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica e)Divulgar em ambito nacional a atuagao dos defensores e militantes dos Direitos Humanos, fomentando cultura de respeito e valorizagao de seus papéis na sociedade Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica Diretriz 16: Modernizagao da politica de execucdo penal, priorizando a aplicagdo de penas e medidas alternativas a privagao de liberdade e melhoria do sistema penitenciario, Objetivo estratégico I: Reestruturagao do sistema penitenciario. AgGes programaticas: a)Elaborar projeto de reforma da Lei de Execugao Penal (Lei n® 7.210/1984), com o propésito de: Adotar mecanismos tecnolégicos para coibir a entrada de substancias e materiais proibidos, eliminando a pratica de revista intima nos familiares de presos; Aplicar a Lei de Execugdo Penal também a presas @ presos provisérios @ aos sentenciados pela Justica Especial; Vedar a divulgacao piblica de informagées sobre perfil psicolégico do preso e eventuais diagnésticos psiquidtricos feitos nos estabelecimentos prisionais; Instituir a obrigatoriedade da oferta de ensino pelos estabelecimentos penais e a remigo de pena por estudo; Estabelecer que a perda de direitos ou a redugao de acesso a qualquer direito ocorrerd apenas como consequéncia de faltas de natureza grave; Estabelecer oritérios objetivos para isolamento de presos @ presas no regime disciplinar diferenciado; Configurar nulidade absoluta dos procedimentos disciplinares quando nao houver intimagao do defensor do preso; Estabelecer 0 regime de condenagao como limite para casos de regressao de regime; Assegurar e regulamentar as visitas intimas para a populagao carceréria LGBT. Responsavel: Ministério da Justiga b)Elaborar decretos extraordinarios de indulto a condenados por crimes sem violéncia real, que reduzam substancialmente a populagao carceraria brasileira, Responsavel: Ministério da Justiga c)Fomentar a realizacdo de revisées periédicas processuais dos processos de execugao penal da populacao carceréria. hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 50168 soa2015 Decratort 7097 Responsavel: Ministério da Justi¢a d)Vincular o repasse de recursos federais para construgao de estabelecimentos prisionais nos Estados & no Distrito Federal ao atendimento das diretrizes arquiteténicas que contemplem a existéncia de alas especificas para presas gravidas e requisitos de acessibilidade Responsdvei da Repiiblica Ministério da Justiga; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia e)Aplicar a Politica Nacional de Satide Mental e a Politica para a Atengao Integral a Usuarios de Alcool outras Drogas no sistema penitenciario. Responsaveis: Ministério da Justiga; Ministério da Satide f)Aplicar a Politica Nacional de Atengao Integral 4 Satide da Mulher no contexto prisional, regulamentando a assisténcia pré-nalal, a existéncia de celas especificas e period de permanéncia com seus filhos para aleitamento, Responsaveis: Ministério da Justiga; Ministério da Satide; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Reptblica g)lmplantar e implementar as agdes de atengdo integral aos presos previstas no Plano Nacional de Saude no Sistema Penitenciatio. Responsavel: Ministério da Justiga; Ministério da Satde h)Promover estudo sobre a viabilidade de criag&o, em ambito federal, da carreira de oficial de condicional, trabalho extemo e penas altemativas, para acompanhar os condenados em liberdade condicional, os presos em trabalho extemno, em qualquer regime de execugao, © os condenados a penas altemativas a piso, Responsaveis: Ministerio da Justiga; Ministério do Planejamento, Orgamento e Gestdo i)Avangar na implementagao do Sistema de Informagées Penitenciérias (InfoPen), financiando a inclusao dos estabelecimentos prisionais dos Estados e do Distrito Federal e condicionando os repasses de recursos federais a sua efetiva integragao ao sistema, Responsavel: Ministério da Justiga {)Ampliar campanhas de sensibilizagao para inclusao social de egressos do sistema prisional Responsavel: Ministério da Justiga k)Estabelecer diretrizes na politica penitenciéria nacional que fortalegam 0 processo de reintegragao social dos presos, intemados e egressos, com sua efetiva inclusao nas politicas publicas sociais. Responsdveis: Ministério da Justica; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome; Ministerio da Sade; Ministério da Educagao; Ministerio do Esporte I)Debater, por meio de grupo de trabalho interministerial, ages e estratégias que visem assegurar o encaminhamento para 0 presidio feminino de mulheres transexuals e travestis que estejam em regime de reclusao Responséveis: Ministério da Justiga; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica Obj: Limitagao do uso dos institutos de prisdo cautelar. ‘Agées programaticas: a)Propor projeto de lei para alterar 0 Cédigo de Processo Penal, com o objetivo de: Estabelecer requisitos objetivos para decretagao de prisées preventivas que consagrem sua excepcionalidade; Vedar a decretagao de prisdo preventiva em casos que envolvam crimes com pena maxima inferior a quatro anos, excetuando crimes graves como formagao de quadrilha e peculato, hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm soa2015 Decratort 7097 Estabelecer o prazo maximo de oitenta e um dias para prisdo proviséria, Responsavel: Ministério da Justiga b)Alterar a legislago sobre abuso de autoridade, tipificando de modo especifico as condutas puniveis Responsavei Republica : Ministério da Justiga; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Objetivo estratégico II: Tratamento adequado de pessoas com transtornos mentais. ‘Ag6es programaticas: a)Estabelecer diretrizes que garantam tratamento adequado as pessoas com transtoros mentais, em consonéncia com o prineipio de desinstitucionalizacao. Responsaveis: Ministério da Justiga; Ministério da Satide b)Propor projeto de lei para alterar o Cédigo Penal, prevendo que o periado de cumprimento de medidas de seguranga nao deve ultrapassar o da pena prevista para 0 crime praticado, e estabelecendo a continuidade do tratamento fora do sistema penitenciario quando necessario. Responsaveis: Ministério da Justiga; Ministério da Satide c)Estabelecer mecanismos para a reintegragao social dos intemados em medida de seguranga quando da extingdo desta, mediante aplicagao dos beneficios sociais comespondentes. Responséveis: Ministério da Justiga; Ministétio da Salide; Ministério do Desenvolvimento Social & Combate a Fome Objetivo estratégico IV: Ampliagao da aplicagao de penas e medidas alternativas. Agées programaticas: a)Desenvolver instrumentos de gestéo que assegurem a sustentabilidade das pollticas piblicas de aplicagdo de penas e medidas alternativas. Responsaveis: Ministério da Justiga b)Incentivar a criagao de varas especializadas e de centrais de monitoramento do cumprimento de penas e medidas altemativas. Responsavel: Ministério da Justica c)Desenvolver modelos de penas e medidas altemativas que associem seu cumprimento ao ilicito praticado, com projetos tematicos que estimulem a capacitagao do cumpridor, bem como penas de restrigao de direitos com controle de frequéncia Responsavel: Ministério da Justica d)Desenvolver programas-piloto com foco na educaco, para aplicagao da pena de limitago de final de semana, Responséveis: Ministério da Justiga; Ministério da Educagao Diretriz 17: Promogao de sistema de justica mais acessivel, agil ¢ efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa dos direitos. Objetivo estratégico |: ‘Acesso da populagao a informagao sobre seus direitos e sobre como garantitos. Aces programéticas: a)Difundir 0 conhecimento sobre os Direitos Humanos e sobre a legislagdio pertinente com publicagées em hepihwu planato gov briceil_03)_Ate2007-201012008'D serta1D7037hm 52168 soa2015 Decratort 7097 linguagem e formatos acessiveis, Responsaveis: Ministério da Justica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica b)Fortalecer as redes de canais de deniincia (disque-deniincia) e sua articulagéo com instituigdes de Direitos Humanos. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica c)Incentivar a criagao de centros integrados de servigos piiblicos para prestacao de atendimento agil & populagao, inclusive com unidades itinerantes para obtengao de documentagao basica, Responsave Justiga Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da )Fortalecer o govemo eletrénico com a ampliagao da disponibilizacao de informagées e servicos para a populacdo via Internet, em formato acessivel. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica Objetivo estratégico Il: Garantia do aperfeigoamento e monitoramento das normas juridicas para protegdo dos Direitos Humanos. AgGes programaticas: a)Implementar o Observatério da Justiga Brasileira, em parceria com a sociedade civil Responsavel: Ministério da Justiga b)Aperfeigoar o sistema de fiscalizagao de violagdes aos Direitos Humanos, por meio do aprimoramento do arcabouco de sangées administrativas. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica; Ministério da Satide; Ministério da Justiga; Ministério do Trabalho e Emprego c)Ampliar equipes de fiscalizagao sobre violagdes dos Direitos Humanos, em parceria com a sociedade civil. Responsaveis: Ministério da Justica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica )Propor projeto de lei buscando ampliar a utiizagao das ages coletivas para protegao dos interesses difusos, coletivos ¢ individuais homogéneos, garantindo a consolidacao de instrumentos coletivos de resolugao de conflitos, Responsdvel: Ministério da Justiga )Propor projetos de lei para simplificar 0 processamento e julgamento das agdes judiciais; coibir os atos protelatérios; restringir as hipéteses de recurso ex officio e reduzir recursos e desjudicializar conflitos. Responsavel: Ministério da Justi¢a fAperfeicoar a legislagao trabalhista, visando ampliar novas tutelas de protegao das relagdes do trabalho e as medidas de combate a discriminagao e ao abuso moral no trabalho. Responsaveis: Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério da Justiga; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiiblica g)lmplementar mecanismos de monitoramento dos servigos de atendimento ao aborto legalmente autorizado, garantindo seu cumprimento e facilidade de acesso. Responséveis: Ministério da Satie; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiblica Objetivo estratégico III: hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 3168 soa2015 Decratort 7097 Utilizagao de modelos alternativos de solugao de contfli ‘Agées programaticas: a)Fomentar iniciativas de mediagao e conciliagao, estimulando a resolugdo de conflitos por meios autocompositivos, voltados a maior pacificagao social e menor judicializagao, Responsaveis: Ministério da Justiga; Ministério do Desenvolvimento Agrério; Ministério das Cidades b)Fortalecer a criagdo de niicleos de justiga comunitaria, em articulagdo com os Estados, o Distrito Federal e 0s Municipios, e apoiar o financiamento de infraestrutura e de capacitagao. Responsavel: Ministério da Justiga c)Capacitar liderangas comunitérias sobre instrumentos e técnicas de mediagao comunitaria, incentivando a resolugao de conflitos nas proprias comunidades. Respon: Republica : Ministério da Justiga; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da d)incentivar projetos pilotos de Justiga Restaurativa, como forma de analisar sou impacto © sua aplicabilidade no sistema juridico brasileiro. Responsavel: Ministério da Justiga e)Estimular e ampliar experiéncias voltadas para a solucao de conflitos por meio da mediago comunitaria © dos Centros de Referéncia em Direitos Humanos, especialmente em areas de baixo Indice de Desenvolvimento Humano (IDH) ¢ com dificuldades de acesso a servigos publicos. Responsav Justiga : Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptblica; Ministério da Obj: 0 estratégico IV: Garantia de acesso universal ao sistema judiciario. ‘Agées programaticas: ‘a)Propor a ampliagao da atuagao da Defensoria Publica da Unido. Responsdvel: Ministério da Justiga b)Fomentar parcerias entre Municipios e entidades de protegao dos Direitos Humanos para atendimento da populacao com dificuldade de acesso ao sistema de justiga, com base no mapeamento das principais, demandas da populacdo local e no estabelecimento de estratégias para atendimento e agées educativas e informativas. Responsaveis: Ministério da Justia; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica c)Apolar a capacitagao periédica e constante dos operadores do Direito e servidores da Justiga na aplicagao dos Direitos Humanos voltada para a composicao de conflitos, Responsévels: Ministério da Justia; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica d)Dialogar com 0 Poder Judiciério para assegurar o efetivo acesso das pessoas com deficiéncia a justiga, om igualdade de condigées com as demais pessoas. Responséveis: Ministério da Justiga; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica e)Apoiar os movimentos socials e a Defensoria Publica na oblengao da gratuidade das pericias para as demandas judiciais, individuais ¢ coletivas, ¢ relacionadas a violagées de Direitos Humanos Responsdvel: Ministério da Justiga Objetivo estratégico V: hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 5468 soa2015 Decratort 7097 Modernizagao da gestdo ¢ agilizagao do funcionamento do sistema de justica. ‘Agées programaticas: )Propor legislagao de revisdo e modemizacao dos servigos notariais e de registro. Responsavel: Ministério da Justiga b)Desenvolver sistema integrado de informacées do Poder Executive e Judiciério e disponibilizar seu acesso & sociedade. Responsavel: Ministério da Justiga Objetivo estratégico VI: Acesso a Justiga no campo e na cidade. Agées programaticas: a)Assegurar a criagao de marco legal para a prevencdo e mediagao de conflitos fundidrios urbanos, garantindo 0 devido processo legal ¢ a fungao social da propriedade, Responsaveis: Ministério da Justiga; Ministério das Cidades b)Propor projeto de lei voltado a regulamentar 0 cumprimento de mandados de reintegragao de posse ou correlatos, garantindo a observancia do respeito aos Direitos Humanos. Responséveis: Ministério da Justiga; Ministério das Cidades; Ministério do Desenvolvimento Agrario c)Promover 0 diélogo com o Poder Judicidrio para a elaboragao de procedimento para o enfrentamento de casos de conflitos fundirios coletivos urbanos e rurais. Responséveis: Ministério das Cidades; Ministério da Justica; Ministério do Desenvolvimento Agrario de M Publica de poder publice local. ok Tizades © Policia Millar come medida ) Propor projeto de lei para institucionalizar a utilizagao da mediagao nas demandas de conflitos coletivos agrérios e urbanos, priorizando a oitiva do INCRA, institutos de terras estaduais, Ministério Publico e outros 6rgaos piiblicos especializados, sem prejuizo de outros meios institucionais para solugéo de conflitos. (Redacao dada pelo Decreto n® 7.177, de 2010) Responsivei Eixo Orientador V: Educago e cultura em Direitos Humanos Ministério do Desenvolvimento Agrério; Ministério da Justica A educagao e a cultura em Direitos Humanos visam a formagéio de nova mentalidade coletiva para o exercicio da solidariedade, do respeito as diversidades e da tolerancia. Como processo sistematico e multidimensional que orienta a formagao do sujeito de direitos, seu objetivo é combater o preconceito, a discriminagao e a violéncia, promovendo a adogao de novos valores de liberdade, justica e igualdade. ‘A educacao em Direitos Humanos, como canal estratégico capaz de produzir uma sociedade igualitaria, extrapola 0 difeito a educagao permanente e de qualidade. Trata-se de mecanismo que articula, entre outros elementos: a) a apreenséo de conhecimentos historicamente construidos sobre Direitos Humanos e a sua relagao com os contextos intemacional, regional, nacional ¢ local; b) a afirmacao de valores, altitudes e praticas sociais que expressem a cultura dos Direitos Humanos em todos 08 espagos da sociedade; c) a formagao de consciéncia cidadé capaz de se fazer presente nos niveis cognitivo, social, ético politico; d) 0 desenvolvimento de processos metodolégicos patticipativos e de construgao coletiva, utilizando linguagens e materiais didaticos contextualizados; e) 0 fortalecimento de politicas que gerem agdes e instrumentos em favor hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 8168 soa2015 Decratort 7097 da promogao, da protegao e da defesa dos Direitos Humanos, bem como da reparagao das violagées. PNDH-3 dialoga com o Plano Nacional de Educagao em Direitos Humanos (PNEDH) como referéncia para a politica nacional de Educagdo e Cultura em Direitos Humanos, estabelecendo os alicerces a serem adotados nos ambitos nacional, estadual, distrital e municipal © PNEDH, refletido neste programa, se desdobra em cinco grandes areas: Na educacao bésica, a énfase do PNDH-3 ¢ possibilitar, desde a infancia, a formagao de sujeitos de direito, priorizando as populagdes historicamente vulnerabilizadas. A troca de experiéncias entre criangas de diferentes ragas e etnias, imigrantes, com deficiéncia fisica ou mental, fortalece, desde cedo, sentimento de convivéncia pacifica. Conhecer o diferente, desde a mais tenra idade, é perder o medo do desconhecido, formar opinido respeitosa e combater 0 preconceito, as vezes arraigado na prépria familia. No PNDH-3, essa concepgdo se traduz em propostas de mudangas curriculares, incluindo a educagao transversal e permanente nos temas ligados aos Direitos Humanos e, mais especificamente, 0 estudo da tematica de género e orientacao sexual, das culturas indigena e afro-brasileira entre as disciplinas do ensino fundamental ¢ médio. No ensino superior, as metas previstas visam a incluir 0 Direitos Humanos, por meio de diferentes modalidades como disciplinas, linhas de pesquisa, éreas de concentragéo, transversalizacao incluida nos projetos académicos dos diferentes cursos de graduagao e pés-graduagao, bem como em programas e projetos de extensao. A educagao nao formal em Direitos Humanos & orientada pelos principios da emancipagdo e da autonomia, configurando-se como processo de sensibilizagao e formagao da consciéncia critica, Desta forma, 0 PNDH-3 propée incluso da tematica de Educagao em Direitos Humanos nos programas de capacitagao de liderangas comunitérias @ nos programas de qualificacao profissional, alfabetiza¢ao de jovens ¢ adultos, entre outros. Volta-se, especialmente, para o estabelecimento de didlogo e parcerias permanentes como o vasto leque brasileiro de movimentos populares, sindicatos, igrejas, ONGs, clubes, entidades empresariais e toda sorte de agrupamentos da sociedade civil que desenvolvem atividades formativas em seu cotidiano. ‘A formagao e a educagao continuada em Direitos Humanos, com recortes de género, relagdes étnico- raciais e de orientagao sexual, em todo o servico piblico, especialmente entre os agentes do sistema de Justica de seguranga publica, sao fundamentais para consolidar o Estado Demoordtico e a protegao do direito vida e dignidade, garantindo tratamento igual a todas as pessoas e o funcionamento de sistemas de Justia que promovam os Direitos Humanos. Por fim, aborda-se o papel estratégico dos meios de comunicagao de massa, no sentido de construir ou desconstruir ambiente nacional e cultura social de respeito e protecao aos Direitos Humanos. Dai a importancia primordial de introduzir mudangas que assegurem ampla democratizagao desses meios, bem como de atuar Permanentemente junto a todos os profissionais e empresas do setor (semindrios, debates, reportagens, pesquisas e conferéncias), buscando sensibilizar e conquistar seu compromisso ético com a afirmagao histérica dos Direitos Humanos. Diretriz 18: Efetivagao das diretrizes e dos principios da politica nacional de educagao em Direitos Humanos para fortalecer cultura de direitos. Objetivo estratégico |: Implementacao do Plano Nacional de Educagao em Direitos Humanos - PNEDH AgGes programaticas: a)Desenvolver agdes programaticas e promover articulagéo que viabilizem a implantagdo e a implementagao do PNEDH. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Educagao; Ministério da Justica b)Implantar mecanismos ¢ instrumentos de monitoramento, avaliagao e atualizagéo do PNEDH, em processos articulados de mobilizagao nacional Responsdveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Educagao; Ministério da Justica c)Fomentar e apotar a elaboracao de planos estaduais e municipais de educagao em Direitos Humanos. hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 8168 soa2015 Decratort 7097 Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Educagao; Ministério da Justica d)Apoiar técnica e financeiramente iniciativas em educagao em Direitos Humanos, que estejam em consonancia com o PNEDH. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Educagdo; Ministério da Justia e)Incentivar a criagao e investir no fortalecimento dos comités de educagao em Direitos Humanos em todos os Estados e no Distrito Federal, como érgaos consultives e propositives da politica de educagao em Direitos Humanos, Responsivei: Justiga : Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Objetivo Estratégico II: Ampliagao de mecanismos e produgao de materiais pedagégicos e didaticos para Educagao em Direitos Humanos. Agées programaticas: a)Incentivar a criagdo de programa nacional de formagao em educagao em Direitos Humanos Responsdveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica; Ministério da Educagao; Ministério da Justica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiblica b)Estimutar a temética dos sistema de ensino itos Humanos nos editais de avaliagao ¢ selegdo de obras didaticas do Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Educagao; ©)Estabelecer critérios e indicadores de avaliagao de publicagdes na tematica de Direitos Humanos para 0 monitoramento da escolha de livros didaticos no sistema de ensino. Responsave Educagao Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da d)Atribuir premiagao anual de educagao em Direitos Humanos, como forma de incer ages € projetos de educagao e cultura em Direitos Humianos far a pratica de Responsav Educagao Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptblica; Ministério da ©)Garantir a continuidade da "Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul’ e o "Festival dos Direitos Humanos” como atividades culturais para difusao dos Direitos Humanos. Responsavel: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica f)Consolidar a revista "Direitos Humanos" como instrumento de educagdo e cultura em Direitos Humanos, garantindo o cardter representativo e plural em seu conselho editorial. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica g)Produzir recursos pedagdgicos e didaticos especializados © adquirir materiais © equipamentos em formato acessivel para a educaco em Direitos Humanos, para todos 0s niveis de ensino. Responsav Educagao : Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da h)Publicar materiais pedagégicos e didaticos para a educacdo em Direitos Humanos em formato acessivel para as pessoas com deficiéncia, bem como promover o uso da Lingua Brasileira de Sinais (Libras) em eventos ou divulgacao om midia. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Educagao. hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm S768 soa2015 Decratort 7097 i)Fomentar 0 acesso de estudantes, professores e demais profissionais da educagao as tecnologias da informagao e comunicacao, Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Educagao Diretriz 19: Fortalecimento dos principios da democracia e dos s Humanos nos sistemas de educagao bésica, nas instituigées de ensino superior e outras instituigdes formadoras. Objetivo Estratégico I Inclusdo da tematica de Educagdo e Cultura em Direitos Humanos nas escolas de educacao basica e em outras instituigdes formadoras. Acbes Programaticas: a)Estabelecer diretrizes curriculares para todos os niveis e modalidades de ensino da educagao basica para a inclusdo da tematica de educagao ¢ cultura em Direitos Humanos, promovendo 0 reconhecimento € 0 respeito das diversidades de género, orientacdo sexual, identidade de género, geracional, étnico-racial, religiosa, com educagao igualitaria, ndo discriminatéria e demooratica. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Educagao; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica b)Promover a inser¢o da educago em Direitos Humanos nos processos de formago inicial e continuada de todos 0s profissionais da educagao, que atuam nas redes de ensino e nas unidades responsaveis por execugao de medidas socioeducativas. Respon: Educagao : Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptblica; Ministério da Incluir, nos programas educativos, o direito ao meio ambiente como Direito Humano. Responséveis: Ministério do Meio Ambiente; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica; Ministério da Educagao d)Incluir conteddos, recursos, metodologias e formas de avaliagdo da educagao em Direitos Humanos nos sistemas de ensino da educagao basica, Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Educagao e)Desenvolver agdes nacionais de elaborago de estratégias de mediagao de conflitos e de Justica Restaurativa nas escolas, © outras instituigées formadoras ¢ instituigdes de ensino superior, inclusive promovendo a capacitagao de docentes para a identificagéo de violéncia e abusos contra criangas e adolescentes, seu encaminhamento adequado e a reconstrugao das relagdes no Ambito escolar. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica; Ministério da Educagao; Ministério da Justica ‘)Publicar relatério periédico de acompanhamento da inclusdo da temética dos Direitos Humanos na educagao formal que contenha, pelo menos, as seguintes informagGes: Namero de Estados e Municipios que possuem planos de educacéio em Direitos Humanos; Existéncia de normas que incorporam a temética de Direitos Humanos nos curriculos escolares; Documentos que atestem a existéncia de comités de educagao em Direitos Humanos; Documentos que atestem a existéncia de érgdos govemamentais especializados em educagao em Direitos Humanos Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica g)Desenvolver e estimular agdes de enfrentamento ao bullying e ao cyberbuling. hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm sai68 soa2015 Decratort 7097 Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Educagao h)Implementar e acompanhar a aplicagao das leis que dispdem sobre a inclusao da histéria e cultura afro- brasileira e dos povos indigenas em todos os niveis e modalidades da educagao basica. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Educagao Objetivo Estratégico Il: Inclusao da tematica da Educagao em Direitos Humanos nos cursos das Instituigées de Ensino Superior Agées Programaticas: a)Propor a incluso da temdtica da educagao em Direitos Humanos nas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduagao. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Educagéo b)Incentivar a elaboragao de metodologias pedagégicas de cardter transdisciplinar e interdisciplinar para a educagao em Direitos Humanos nas Instituigdes de Ensino Superior. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Educagao c)Elaborar relatérios sobre a incluso da tematica dos Direitos Humanos no ensino superior, contendo informagées sobre a existéncia de ouvidorias e sobre o nlimero de: cursos de pés-graduagao com éreas de concentragao em Direitos Humanos; grupos de pesquisa em Direitos Humanos; cursos com a transversalizacao dos Direitos Humanos nos projetos politicos pedagégicos; disciplinas em Direitos Humanos; teses e dissertagées defendidas; associagées ¢ inslituigdes dedicadas ao tema e com as quais os docentes e pesquisadores tenham vinculo; nicleos e comiss6es que atuam em Direitos Humanos; educadores com agdes no tema Direitos Humanos; projetos de extensdo em Direitos Humanos; Responséveis: Ministério da Educacao; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica d)Fomentar a realizago de estudos, pesquisas e a implementagao de projetos de extensdo sobre o period do regime 1964-1985, bem como apoiar a produgdo de material didético, a organizagdo de acervos histéricos e a criagao de centros de referéncias: Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Educagao; Ministério da Justiga e)Incentivar a realizagao de estudos, pesquisas e produgdo bibliogréfica sobre a histéria ¢ a presenga das populagées tradicionais, Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Educagao; Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Republica; Ministério da Justiga Objetivo Estratégico III: hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm 0168 soa2015 Decratort 7097 Incentivo a transdisciplinariedade e transversalidade nas atividades académicas em Direitos Humanos. Agées Programaticas: a)incentivar o desenvolvimento de cursos de graduacao, de formagao continuada e programas de pés- graduagao em Direitos Humanos. Responsveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Educagao; Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Republica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repubblica b)Fomentar nticleos de pesquisa de educa¢ao em Direitos Humanos em instituigdes de ensino superior & escolas puiblicas e privadas, estruturando-as com equipamentos e materiais didaticos, Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Educagao; Ministério da Ciéncia e Tecnologia c)Fomentar ¢ apoiar, no Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico @ Tecnolégico (CNPq) e na Coordenagao de Aperfeigoamento de Pessoal de Nivel Superior (Capes), a criagdo da area “Direitos Humanos" como campo de conhecimento transdisciplinar e recomendar as agéncias de fomento que abram linhas de financiamento para atividades de ensino, pesquisa e extensao em Direitos Humanos Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Educagao; Ministério da Fazenda d)Implementar programas e agdes de fomento a extenséo universitéria em direitos humanos, para promogao e defesa dos Direitos Humanos e o desenvolvimento da cultura @ educagao em Direitos Humanos. Responsave Educagao : Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Diretriz 20: Reconhecimento da educacao nao formal como espaco de defesa e promogao dos Direitos Humanos. Objetivo Estratégico I Inclusao da tematica da educagao em Dit tos Humanos na educagao nao formal. Ages programaticas: a)Fomentar a incluso da tematica de Direitos Humanos na educagao ndo formal, nos programas de qualificagao profissional, alfabetizacao de jovens e adultos, extensao rural, educagdo social comunitéria e de cultura popular. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério do Desenvolvimento Agrario; Secretaria Especial de Pollticas de Promocao da Igualdade Racial da Presidéncia da Reptiblica; Ministério da Cultura; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiiblica b)Apoiar iniciativas de educagéo popular em Direitos Humanos desenvolvidas por organizagées comunitarias, movimentos sociais, organizagées ndo governamentais e outros agentes organizados da sociedade civil Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Repiblica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica; Ministério da Cultura; Ministério da Justiga c)Apolar e promover a capacitagao de agentes multiplicadores para atuarem em projetos de educagdo em Direitos Humanos. Responsével: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica d)Apoiar e desenvolver programas de formagao em comunicagao e Direitos Humanos para comunicadores comunitarios. Responsdveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptblica; Ministério das Comunicagées; Ministério da Cultura e)Desenvolver iniciativas que levem a incorporar a temética da educagéo em Direitos Humanos nos hepihwuw planate gov briceil_03)_Ata2007-2010/2008'Dserte1D7037,hm e068 soa2015 Decratort 7097 programas de incluso digital e de educacao a distancia, Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Educagao; Ministério das Comunicagdes; Ministério de Ciéncia e Tecnologia f)Apoiar a incorporacdo da tematica da educagao em Direitos Humanos nos programas e projetos de esporte, lazer e cultura como instrumentos de incluso social Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiiblica; Ministério da Educagao; Ministério da Cultura; Ministério do Esporte g)Fortalecer experiéncias altemativas de educagao para os adolescentes, bem como para monitores profissionais do sistema de execugao de medidas socioeducativas. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Educagao; Ministério da Justia Objetivo estratégico I: Resgate da meméria por meio da reconstrugao da histéria dos movimentos social AgGes programaticas: a)Promover campanhas e pesquisas sobre a histéria dos movimentos de grupos historicamente vulnerabilizados, tais como o segmento LGBT, movimentos de mulheres, quebradeiras de coco, castanheiras, ciganos, entre outros. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Repiiblica b)Apoiar iniciativas para a criagéo de museus voltados ao resgate da cultura e da histéria dos movimentos sociais. Responsaveis: Republica Ministério da Cultura; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Diretriz 21: Promogao da Educagao em Direitos Humanos no servico publico. Objetivo Estratégico I: Formagao e capacitacao continuada dos servidores piblicos em Direitos Humanos, em todas as esferas de governo. Ages programaticas: a) Apoiar e desenvolver atividades de formagao e capacitagao continuadas interdisciplinares em Direitos Humanos para servidores publicos. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Educacdo; Ministério da Justica; Ministério da Saude; Ministério do Planejamento, Orgamento e Gesta Ministério das Relagdes Exteriores b)Incentivar a insergao da temética dos Direitos Humanos nos programas das escolas de formagao de servidores vinculados aos érgaos publicos federais. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica; Secretaria Especial de Politicas de Promogao da Igualdade Racial da Presidéncia da Repiiblica )Publicar materiais didético-pedagégicos sobre Direitos Humanos e fungdo publica, desdobrando temas e aspectos adequados ao didlogo com as varias areas de atuagao dos servidores puiblicos. Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério do Planejamento, Orgamento e Gestéo Objetivo Estratégico I: Formagao adequada e qualificada dos profissionais do sistema de seguranga publica. hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm sopazots Decreto? 7087 ‘Agées programaticas: a)Oferecer, continuamente © permanentemente, cursos em Direitos Humanos para os profissionais do sistema de seguranga publica e justiga criminal Responséveis: Ministério da Justi¢a; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres da Presidéncia da Republica; Secretaria Especial de Politicas de Promogo da Igualdade Racial da Presidéncia da Republica b)Oferecer permanentemente cursos de especializacéo aos gestores, policiais e demais profissionais do sistema de seguranca publica. Responsével: Ministério da Justi¢a )Publicar materiais didatico-pedagégicos sobre seguranga piblica e Direitos Humanos. Responsaveis: Ministério da Justica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica d)Incentivar a insergo da temética dos Direitos Humanos nos programas das escolas de formagao inicial e continuada dos membros das Forgas Armadas, Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da e)Criar escola nacional de policia para educagao continuada dos profissionais do sistema de seguranga publica, com enfoque pratico. Responsdvel: Ministério da Justiga AApoiar a capacitagao de policiais em direitos das criangas, em aspectos basicos do desenvolvimento infantil e em maneiras de lidar com grupos em situagao de vulnerabilidade, como criangas e adolescentes em situagao de rua, vitimas de exploragao sexual e em conflto com a lei Responsave Republica Ministério da Justica; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Diretriz 22: Garantia do direito a comunicagao democratica e ao acesso a informagao para consolidacao de uma cultura em Direitos Humanos. Objetivo Estratégico I Promover o respeito aos promogao da cultura em reitos Humanos nos meios de comunicacao e o cumprimento de seu papel na AgGes Programaticas: a) Propor a criagao de marco legal, nos termos do art. 221 da Constituigao, estabelecendo 0 respeito aos Direitos Humanos nos servigos de radiodifusdo (rédio e televiséo) concedidos, permitidos ou autorizados. (Redacdo dada pelo decreto n° 7.177, de 2010) Responsaveis: Ministério das Comunicages; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Justica; Ministério da Cultura b)Promover didlogo com o Ministério Piblico para proposigéo de agées objetivando a suspensdo de programagao ¢ publicidade atentatérias aos Direitos Humanos. Responséveis: Ministério da Justia; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica c)Suspender patrocinio e publicidade oficial em meios que veiculam programagées atentatérias aos Direitos Humanos. hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm e268 Decratort 7097 Ministério das Comunicagées; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Justiga Ela éries—d " ditesal_a—fim—< 1 |-de—vefoules—d (Revoaado pelo decreto n® 7.177, de 2010) " Responsaveis: Ministirio-d a ia_Espectal des Direizos Hh da Prosiaé da-dustiga (Revogado pelo decreto n° 7.177, de 2010) e)Desenvolver programas de formagao nos meios de comunicagao publicos como instrumento de informago e transparéncia das politicas publicas, de incluso digital e de acessibilidade. Responséveis: Ministério das Comunicagées; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Cultura; Ministério da Justig¢a fAvangar na regularizago das radios comunitérias e promover incentivos para que se afirmem como instrumentos permanentes de didlogo com as comunidades locais. Responséveis: Ministério das Comunicages; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Cultura; Ministério da Justiga g)Promover a eliminagao das barreiras que impedem 0 acesso de pessoas com deficiéncia sensorial & programagao em todos os meios de comunicagao ¢ informagéio, em conformidade com o Decreto n® 5.296/2004, bem como acesso a novos sistemas e tecnologias, incluindo Intemet Ministério das Comunicagées; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia ério da Justica Objetivo Estratégico Il: Garantia do direito a comunicagéo democratica e ao acesso a informagao. Agées Programaticas: a)Promover parcerias com entidades associativas de midia, profissionais de comunicacao, entidades sindicais e populares para a produgao e divulgagao de materiais sobre Direitos Humanos. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Cultura; Ministério das Comunicagées b)Incentivar pesquisas regulares que possam identificar formas, circunstancias e caracteristicas de violagées dos Direitos Humanos na midia. Responsavel: da Repiblica : Ministério das Comunicages; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia c)incentivar a produgao de filmes, videos, audios e similares, voltada para a educagéo em Direitos Humanos ¢ que reconstrua a histéria recente do autoritarismo no Brasil, bem como as iniciativas populares de organizagao e de resistencia Responsaveis: Ministério das Comunicagées; Secretaria Especial dos Dircitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Cultura; Ministério da Justiga Eixo Orientador VI Direito 4 Meméria e & Verdade A investigago do passado é fundamental para a construgdo da cidadania. Estudar 0 passado, resgatar sua verdade e trazer a tona seus acontecimentos caracterizam forma de transmissao de experiéncia histérica, que é essencial para a constituigao da meméria individual e coletiva, © Brasil ainda processa com dificuldades o resgate da meméria e da verdade sobre o que ocorreu com as vitimas atingidas pela repressao politica durante o regime de 1964. A impossibilidade de acesso a todas as informagées oficiais impede que familiares de mortos e desaparecidos possam conhecer os fatos relacionados aos crimes praticados e nao permite & sociedade elaborar seus proprios conceitos sobre aquele periodo. hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm e268 soa2015 Decratort 7097 A histéria que nao é transmitida de geragdo a geragao toma-se esquecida e silenciada. O siléncio ¢ 0 esquecimento das barbaries geram graves lacunas na experiéncia coletiva de construgao da identidade nacional. Resgatando a meméria e a verdade, o Pais adquire consciéncia superior sobre sua propria identidade, a democracia se fortalece. As tentagdes totalitérias sao neutralizadas ¢ crescem as possibilidades de erradicacao definitiva de alguns resquicios daquele periodo sombrio, como a tortura, por exemplo, ainda persistente no cotidiano brasileiro. trabatho de reconstituir a meméria exige revisitar 0 passado © compartihar experiéncias de dor, violéncia e mortes. Somente depois de lembré-las e fazer seu luto, sera possivel superar 0 trauma histérico © seguir adiante. A vivencia do sofrimento e das perdas néo pode ser reduzida a conflito privado e subjetivo, uma vez que se inscreveu num contexto social, ¢ no individual. ‘A compreenséio do passado por intermédio da narrativa da heranga histérica e pelo reconhecimento oficial dos acontecimentos possibilita aos cidaddos construirem os valores que indicaréo sua atuacao no presente. O acesso a todos 0s arquivos e documentos produzidos durante o regime militar é fundamental no ambito das politicas de protegao dos Direitos Humanos. Desde os anos 1990, a persisténcia de familiares de mortos e desaparecidos vem obtendo vitérias significativas nessa luta, com abertura de importantes arquivos estaduais sobre a repressao politica do regime ditatorial, Em dezembro de 1995, coroando dificil e delicado processo de discussao entre esses familiares, 0 Ministério da Justiga e 0 Poder Legislativo Federal, foi aprovada a Lei n® 9.140/95, que reconheceu a responsabilidade do Estado brasileiro pela morte de opositores ao regime de 1964. Essa Lei instituiu Comissdo Especial com poderes para deferir pedidos de indenizagao das familias de uma lista inicial de 136 pessoas ¢ julgar outros casos apresentados para seu exame. No art. 42, inciso Il, a Lei conferiu a Comisséo Especial também a incumbéncia de envidar esforgos para a localizagao dos corpos de pessoas desaparecidas no caso de existéncia de indicios quanto ao local em que possam estar depositados. Em 24 de agosto de 2001, foi criada, pela Medida Provisoria n° 2151-3, a Comissao de Anistia do Ministério da Justiga. Esse marco legal foi reeditado pela Medida Proviséria n° 65, de 28 de agosto de 2002, e finalmente convertido na Lei n® 10,559, de 13 de novembro de 2002, Essa norma regulamentou 0 art, 8° do Ato das Disposigées Constitucionais Transitérias (ADCT) da Constituigéo de 1988, que previa a concessdo de anistia aos que foram perseguidos em decorréncia de sua oposi¢ao politica. Em dezembro de 2005, 0 Governo Federal determinou que os trés arquivos da Agéncia Brasileira de Inteligéncia (ABIN) fossem entregues a0 Arquivo Nacional, subordinado & Casa Civil, onde passaram a ser organizados e digitalizados, Em agosto de 2007, em ato oficial coordenado pelo Presidente da Republica, foi langado, pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica e pela Comissao Especial sobre Mortos e Desaparecidos Politicos, o livro-~elatério "Direito A Meméria e a Verdade", registrando os onze anos de trabalho daquela Comissao ¢ resumindo a histéria das vitimas da ditadura no Brasil A trajetéria de estudantes, profissionais liberais, trabalhadores e camponeses que se engajaram no combate ao regime militar aparece como documento oficial do Estado brasileiro. O Ministério da Educagdo e a Secretaria Especial dos Direitos Humanos formularam parceria para criar portal que incluira 0 livro-relatorio, ampliado com abordagem que apresenta o ambiente politico, econémico, social e principalmente os aspectos, culturais do periodo, Serdo distribuidas milhares de cépias desse material em midia digital para estudantes de todo 0 Pais. Em julho de 2008, 0 Ministério da Justica e a Comissao de Anistia promoveram audiéncia publica sobre "Limites © Possibilidades para a Responsabilizagao Juridica dos Agentes Violadores de Dircitos Humanos durante o Estado de Excegao no Brasil", que discutiu a interpretagao da Lei de Anistia de 1979 no que se refere controvérsia juridica e politica, envolvendo a prescrigo ou imprescritibilidade dos crimes de tortura, ‘A Comissdo de Anistia ja realizou setecentas sessées de julgamento e promoveu, desde 2008, trinta caravanas, possibilitando a participagao da sociedade nas discussées, e contribuindo para a divulgacao do tema no Pais, Até 12 de novembro de 2009, ja haviam sido apreciados por essa Comissao mais de cinquenta dois, mil pedidos de concessdo de anistia, dos quais quase trinta e cinco mil foram deferidos e cerca de dezessete mil, indeferidos. Outros doze mil pedidos aguardavam julgamento, sendo possivel, ainda, a apresentagao de novas solicitagdes. Em julho de 2009, em Belo Horizonte, o Ministro de Estado da Justica realizou audiéncia Pliblica de apresentacdo do projeto Memorial da Anistia Politica do Brasil, envolvendo a remodelacdo e Construgéo de novo edificio junto ao antigo *Coleginho da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde estara disponivel para pesquisas todo 0 acervo da Comissao de Ani No ambito da sociedade civil, foram levadas ao Poder Judicidrio importantes agées que provocaram debate sobre a interpretacao das leis e a apuraco de responsabilidades. Em 1982, um grupo de familiares hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm e468 soa2015 Decratort 7097 entrou com agao na Justiga Federal para a abertura de arquivos e localizagao dos restos mortais dos mortos desaparecidos politicos no episédio conhecido como "Guerrilha do Araguaia’. Em 2003, foi proferida sentenga condenando a Unido, que recorreu e, posteriormente, criou Comissao Interministerial pelo Decreto n° 4.850, de 2 de outubro de 2003, com a finalidade de obter informagées que levassem a localizagao dos restos mortais de participantes da "Guerrilha do Araguaia”. Os trabalhos da Comissao Interministerial encerraram-se em marco de 2007, com a divulgagao de seu relator final. Em agosto de 1995, 0 Centro de Estudos para a Justi¢a e 0 Direito Internacional (CEJIL) e a Human Rights Watch/América (HRWA), em nome de um grupo de familiares, apresentaram petigao a Comissao Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), denunciando o desaparecimento de integrantes da "Guerrlha do Araguaia’, Em 31 de outubro de 2008, a CIDH expediu o Relatério de Mérito n® 91/08, onde fez recomendagées ao Estado brasileiro. Em 26 de margo de 2009, a CIDH submeteu o caso a Corte Interamericana de Dircitos Humanos, requerendo declaragao de responsabilidade do Estado brasileiro sobre violagdes de direitos humanos ocorridas durante as operagées de repressao aquele movimento, Em 2005 ¢ 2008, duas familias iniciaram, na Justiga Civil, ages declaratérias para o reconhecimento das, torturas softidas por seus membros, indicando 0 responsavel pelas sevicias. Ainda em 2008, 0 Ministério Publico Federal em Sao Paulo propés Agao Civil Publica contra dois oficiais do exército acusados de determinarem prisdo ilegal, tortura, homicidio e desaparecimento forgado de dezenas de cidaddios. Tramita também, no ambito do Supremo Tribunal Federal, Arguigéo de Descumprimento de Preceito Fundamental, proposta pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que solicita a mais alta corte brasileira posicionamento formal para saber se, em 1979, houve ou nao anistia dos agentes publicos responsdveis pela pratica de tortura, homicidio, desaparecimento forgado, abuso de autoridade, lesdes corporais, @ estupro contra opositores politicos, considerando, sobretudo, os compromissos intemacionais assumidos pelo Brasil e a insuscetibilidade de graga ou anistia do crime de tortura, Em abril de 2009, 0 Ministério da Defesa, no contexto da decisao transitada em julgado da referida agaio judicial de 1982, criou Grupo de Trabalho para realizar buscas de restos mortais na regido do Araguaia, sendo que, por ordem expressa do Presidente da Republica, foi institufdo Comité Interinstitucional de Supervisao, com representacao dos familiares de mortos e desaparecidos politicos, para 0 acompanhamento e orientagao dos trabalhos. Apés trés meses de buscas intensas, sem que tenham sido encontrados restos mortals, os trabalhos foram temporariamente suspensos devido as chuvas na regido, prevendo-se sua retomada ao final do primeiro trimestre de 2010. Em maio de 2009, 0 Presidente da Reptiblica coordenou o ato de langamento do projeto Memérias Reveladas, sob responsabilidade da Casa Civil, que intertiga digitalmente 0 acervo recolhido ao Arquivo Nacional apés dezembro de 2005, com varios outros arquivos federais sobre a repressao politica e com arquivos estaduais de quinze unidades da federagéo, superando cinco milhdes de paginas de documentos (www.memoriasreveladas. arquivonacional.gov br) Cabe, agora, completar esse processo mediante recolhimento ao Arquivo Nacional de todo e qualquer documento indevidamente retido ou ocultado, nos termos da Portaria Interministerial assinada na mesma data daquele langamento. Cabe também sensibilizar 0 Legislativo pela aprovagao do Projeto de Lei n® 5.228/2009, assinado pelo Presidente da Repiblica, que introduz avangos democratizantes nas normas reguladoras do direito de acesso a informagao. limportancia superior nesse resgate da historia nacional esta no imperativo de localizar os restos mortais, de pelo menos cento e quarenta brasileiros e brasileiras que foram mortos pelo aparelho de repressao do regime ditatorial. A partir de junho de 2009, a Secretaria de Comunicagao Social da Presidéncia da Repiiblica planejou, concebeu e veiculou abrangente campanha publicitaria de televisdo, intemet, radio, jomais e revistas de todo 0 Brasil buscando sensibilizar os cidaddos sobre essa questo. As mensagens solicitavam que informagGes sobre a localizagao de restos mortais ou sobre qualquer documento arquivos envolvendo assuntos da repressao politica entre 1964 e 1985 sejam encaminhados ao Memérias Reveladas. Seu propésito é assegurar &s familias © exercicio do direito sagrado de prantear seus entes queridos e promover os ritos funerais, sem os quais, desaparece a certeza da morte e se perpetua angistia que equivale a nova forma de tortura As violagdes sisteméticas dos Direitos Humanos pelo Estado durante o regime ditatorial sao desconhecidas pela maioria da populagao, em especial pelos jovens. A radiografia dos atingidos pela repressao politica ainda esta longe de ser concluida, mas calcula-se que pelo menos cinquenta mil pessoas foram presas somente nos primeiros meses de 1964; cerca de vinte mil brasileiros foram submetidos a torturas e cerca de quatrocentos cidaddos foram mortos ou estdo desaparecidos. Ocoreram milhares de prisées politicas nao registradas, cento e trinta banimentos, quatro mil, oitocentos e sessenta e duas cassagées de mandatos politicos, uma cifra incalculavel de exilios e refugiados politicos. hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm es68 soa2015 Decratort 7097 ‘As agées programaticas deste eixo orientador tem como finalidade assegurar 0 processamento democrético e republicano de todo esse periodo da historia brasileira, para que se viabilize o desejavel sentimento de reconciliagdo nacional. E para se construir consenso amplo no sentido de que as violagdes sistematicas de Direitos Humanos registradas entre 1964 e 1985, bem como no periodo do Estado Novo, nao voltem a ocorrer em nosso Pais, nunca mais. Diretriz 23: Reconhe: Estado. jento da meméria e da verdade como Direito Humano da cidadania e dever do Objetivo Estratégico |: Promover a apuragao e 0 esclarecimento piiblico das violagdes de Direitos Humanos praticadas no contexto da repressao politica ocorrida no Brasil no periodo fixado pelo art. 8° do ADCT da Constituicao, a fim de efetivar o direito a meméria e a verdade histérica e promover a reconciliagao nacional. Ago Programatica: a)Designar grupo de trabalho composto por representantes da Casa Civil, do Ministério da Justiga, do Ministério da Defesa e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica, para elaborar, até abril de 2010, projeto de lei que institua Comissao Nacional da Verdade, composta de forma plural ¢ suprapartidéria, com mandato e prazo definidos, para examinar as violagdes de Direitos Humanos praticadas no contexto da repressao politica no perfodo mencionado, observado o seguinte: © grupo de trabalho serd formado por representantes da Casa Civil da Presidéncia da Repablica, que 0 presidird, do Ministério da Justica, do Ministério da Defesa, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptblica, do presidente da Comisséo Especial sobre Mortos @ Desaparecidos Politicos, criada pela Lei n2 9.140/95 e de representante da sociedade civil, indicado por esta Comissao Especial; Com 0 objetivo de promover o maior intercambio de informagdes e a protegdo mais eficiente dos Direitos Humanos, a Comissao Nacional da Verdade estabelecera coordenagdo com as alividades desenvolvidas pelos seguintes érgaos: Arquivo Nacional, vinculado a Casa Civil da Presidéncia da Republica; Comissao de Anistia, vinculada ao Ministério da Justiga; Comissao Especial criada pela Lei n° 9,140/95, vinoulada a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Comité Interinstitucional de Supervisdo institufdo pelo Decreto Presidencial de 17 de julho de 2009; Grupo de Trabalho instituido pela Portaria n@ 567/MD, de 29 de abril de 2009, do Ministro de Estado da Defesa; No exercicio de suas atribuigées, a Comissdo Nacional da Verdade poderd realizar as seguintes atividades: 1 requisitar documentos piblicos, com a colaboragao das respectivas autoridades, bem como requerer ao Judicidrio 0 acesso a documentos privados; LU colaborar com todas as instancias do Poder Publico para a apuragao de violages de Direitos Humanos, observadas as disposigdes da Lei n° 6.683, de 28 de agosto de 1979; LU promover, com base em seus informes, a reconstrugao da histéria dos casos de violagdo de Direitos Humanos, bem como a assisténcia as vitimas de tais violagdes; 7 promover, com base no acesso as informagées, os meios e recursos necessérios para a localizagao e identificagao de corpos e restos mortais de desaparecidos politicos; LU identificar e tomar pablicas as estruturas utilizadas para a pratica de violagées de Direitos Humanos, suas ramificagdes nos diversos aparelhos do Estado e em outras instancias da sociedade; LU registrar e divulgar seus procedimentos oficiais, a fim de garantir 0 esclarecimento hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm ea168 soa2015 Decratort 7097 circunstanciado de torturas, mortes e desaparecimentos, devendo-se discrimindtos e encaminha4os aos érgaos competentes; apresentar recomendagdes para promover a efetiva reconciliagdo nacional ¢ prevenir no sentido da ndo repetigo de violagées de Direitos Humanos. A Comisséo Nacional da Verdade deverd apresentar, anualmente, relatério circunstanciado que exponha as atividades realizadas e as respectivas conclusées, com base em informagées colhidas ou recebidas em decorréncia do exercicio de suas atribuigées. Diretriz 24: Preservacdo da meméria histérica e construcdo piiblica da verdade. Objetivo Estratégico Incentivar iniciativas de preservagéo da meméria histérica e de construgéo publica da verdade sobre periodos autoritérios. Agées programaticas: )Disponibilizar linhas de financlamento para a criagao de centros de meméria sobre a represso politica, em todos os Estados, com projetos de valorizagao da histéria cultural e de socializacao do conhecimento por diversos meios de difusdo. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptblica; Ministério da Justiga; Ministério da Cultura; Ministério da Educagao b)Criar comissao especifica, em conjunto com departamentos de Histéria e centros de pesquisa, para reconstituir a historia da repressdo ilegal relacionada ao Estado Novo (1937-1945). Essa comissao deverd Publicar relatério contendo os documentos que fundamentaram essa repressao, a descri¢ao do funcionamento da justiga de excegao, os responsdveis diretos no govemo dilatorial, registros das violagdes, bem como dos autores e das vitimas. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptblica; Ministério da Educagao; Ministério da Justiga; Ministério da Cultura ¢) Identificar e tomar ptiblicos as estruturas, os locais, as instituigdes e as circunstancias relacionados & pratica de violagées de direitos humanos, suas eventuais ramificagdes nos diversos aparelhos estatais e na sociedade, bem como promover, com base no acesso as informages, os meios e recursos necessarios para a localizagdo e identificagao de corpos e restos mortais de desaparecidos politicos. (Redagdo dada pelo Decreto n° 7.17, de 2010 Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repliblica; Casa Civil da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Justiga; Secretaria de Relagées Institucionais da Presidéncia da Republica )Criar e manter museus, memoriais e centros de documentago sobre a resisténcia a ditadura. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Justiga; Ministério da Cultura; Secretaria de Relagées Institucionais da Presidéncia da Republica e)Apoiar técnica e financeiramente a criagdo de observatérios do Direito 4 Meméria e a Verdade nas universidades e em organizagées da sociedade civil. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Educagdo ‘ © f) Desenvolver programas e agées educativas, inclusive a produgao de material didatico-pedagégico para ser utilizado pelos sistemas de educagao basica e superior sobre graves violagdes de direitos humanos ocorridas no periodo fixado no art. 8 do Ato das Disposi¢des Constitucionais Transitérias da Constituigao de 1988, (Redacdo dada pelo Decreto n° 7,177, de 2010) hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm e768 Decratort 7097 Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptiblica; Ministério da Educagao; Ministério da Justiga; Ministério da Cultura; Ministério de Ciéncia e Tecnologia Diretriz 25: Modernizacao da legislagao relacionada com promogao do direito 4 meméria e verdade, fortalecendo a democracia. Objetivo Estratégice |: Suprimir do ordenamento juridico brasileiro eventuais normas remanescentes de periodos de excecao que afrontem os compromissos internacionais e os prec sobre Direitos Humanos. Aces Programaticas: iativas de a)Criar grupo de trabalho para acompanhar, discutir e articular, com 0 Congresso Nacional, legislagao propondo: revogagao de leis remanescentes do perfodo 1964-1985 que sejam contrérias garantia dos Direitos Humanos ou tenham dado sustentagao a graves violagdes; revisdo de propostas legislativas envolvendo retrocessos na garantia dos Direitos Humanos em geral e no direito 4 meméria e A verdade Respon Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Reptblica; Ministério da Justiga; Secretaria de Relacdes Institucionais da Presidéncia da Republica b)Propor e articular 0 reconhecimento do status constitucional de instrumentos interacionais de Direitos Humanos novos ou ja existentes ainda nao ratificados. Responséveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Republica; Ministério da Justiga; Secretaria de Relagdes Institucionais da Presidéncia da Republica; Ministério das Relagdes Exteriores c) Fomentar debates e divulgar informagées no sentido de que logradouros, atos e préprios nacionais ou prédios publicos ndo recebam nomes de pessoas identificadas reconhecidamente como torturadores. (Redacdo dada pelo Decreto n? 7.177, de 2010) Responséveis: Ministério da Justia; Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Casa Civil da Presidéncia da Reptiblica; Secretaria de Relagées Institucionais da Presidéncia da Repiblica d) Acompanhar e monitorar a tramitagao judicial dos processos de responsabilizagao civil sobre casos que envolvam graves violagdes de direitos humanos praticadas no periodo fixado no art. 8° do Ato das Disposi¢des Constitucionais Transitérias da Constituigéo de 1988. (Redacdo dada pelo Decreto n® 7.177, de 2010) Responsaveis: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidéncia da Repiblica; Ministério da Justiga hepihwu planeto gov bricl_93)_Ate2007-201012008'D serte‘D7037,hm e268

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