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Sumario SR SS PARTE 1: Anilise yetorial EE ee 1 Algebra vetorial ay r12 13 La vs Ls ie Ls Introdugso {ma visto previa do listo . Escalarese vetores Vetor unitirio ...... Soma ¢ subtrugio de vetores etor posigiio ¢ vetor distanei Maltipie Componentes de um vetor Resumo Questdes de RevisHO eee Problemas .. vetorial 2 Sistemas transformagao de coordenadas Introdugio- Coardonaddas eartesiamas (x. 9.2) Coorlenada cilindricas circulates (p, ‘Coordenadas esféricas (7, 8, @) = Superficies de coordenada constante . Resumo 2.2.4 Questdes de revisio Problemas 19 19 19 » 21 2B 2% 30 iS % 7 aL 4 “ 2 2 4s st st 38 e etromagnetismo Matthew N. O. Shadiku e Nota ao estudante A Teoria Eletromagnética ¢ normalmente considerada por muitos estudantes como ium dos cursos mais dificeis no vurriculo de Fisiea ou de Engenharia Elétrica, Porém, womando-se algunas precau- ies, esta ma impressio prova-se equivocada, Pela minha experigncia, as sepuintes sugestOes sera leis pars auxilid-lofa) a ter maximo desempeno com o apoio deste livro-texio. De especial atengao & Parte 1, sobre Andlise verorial, a fesramenta matermitica para este curso, ‘Sem o claro entendimento desta segzo, voe® poderd ter problemas no restante do curse. Nio tente memorizar muitas formulas. Memorize apenas as fundamentals, que vém, normalmen- te, destacadas em uma moldura,¢ tente deduzit as outeas formulas a partir dessa, Procure compreen der as relagdes entre as formulas. Evidentemente, iio cxiste uma formula geral para resolver todos ‘6s problemas, Cada formula tem alguns limitagSes em fungi de seus pressupestos. Atente para es- 108 apliquewas adequadar ficar as pakavras-chave ow os termos de ura dada definigao ou le, Saber o signiti- Jo dessas palavras-chave € esseneial para a aplicagdo adequada da cefinigao om da Let ‘Tente resolver tantos problemas quanto poss{vel. Bxercitar é a melhor form de aprender. Am Thor maneira de compreender as firmulas e de assimilar 0 contedido € através da resolugio de pro- blemas. E aconselhivel que voce resolva, pelo menos, os problemas dos exercicios, que vém, jus tamente, em seguida dos exemplos resolvidos. Faga um esquema do problema antes de tentar resol vyé-lo matematicamente, Este esquema nao apenas fucilita a resoluedo com também auxilia na ‘compreensio do problem porque simplifica ¢ organiza o seu raciocinio. Observe que, a nao ser que se estahelega 0 contririo, todas as distincias sto dadas em metros. Por exemplo, (2.1. 5) de fato significa 2m, 1 m, 3m) Ns guardas do livro, so apresentadas tabelas com uma lista das poténcias de dee © ds Fetras gregas usadas com freqiiéneia ao longo do texto, No Apéndice A, apresentam’-se formulas importan- {es em Calculo, Vetores ¢ Andlise Complena, As respostas dos problemas de ndmeros fmpares so apresentadas no Apendice C. CONSTANTES FISICAS ee et ar pains ar nic) Sit oh sites Naliviae en ton re) A asixio” iss Pema pore hk deco! inex? Imei oc ie) : 66 10 Vode ee ‘ rom ot i lt é so 10° ba10" ie soon 0) * sus" outa” a oon) Bs vero" waa Mae rn) ieri9 sane” Nae gn mk) ’ seams" onic" ont Pc J) ‘ otto ean" ‘Acclerghoda givin (li) x oni os | Constante universal da gravitago (im'iKy x") G 665810" 66x10" tor) a 1x10" ‘ax Nes Potincia 10 10! 10! Prefito Pata Tera Gi Mega ile esa desi sl tet tera mindseula Nome da eta Ate Bets Dela Epica Zetn Ee Tote Korps Lama Mu Nome da letra Nu Omicron P Rho Sigma Tu Phi ay Pa mess POTENCIAS DE DEZ Poténcia Prefixo ——_Simbolo 10 Ext B 10" Pata P 10 tera r 1 Gign G 10! M 10! n wt a ww? cent c 10? ‘lh " 10" micro a 10" ~ 2 0 60 P 08 feo r 0" nto a CYaeken ee) Leta maiseula Letra mince Leta maincula —Lelea miniacula Nome da letra a 3 E x i y o . Omicron 4 5 Delt 0 * » E . Epsilon 2 ’ Rho z 5 Zea z ae Sigma 4 + es r . Tau ° 0 Tet, y Upske 1 t ois * hi K « Kopp x on 4 x Lanta v Ps " X Me a Omeps Sumario PARTE 1: Anvilise veton 1 Algebra yetorial sits . 19 Introdugiio 0 #12 Uma visto prévia do tiveo 0 Excalares e vetores 20 14 Vote unitinie eee vere 2 $15 Soma subtragio de veto 2 6 Vetor posigao e vetor distin 2 17 Maltiplieagio vetorial ‘ 2% LS Componentes de um vetor 30 Resumo 6 Questdes de revistlo oo . % Problemas oe 2 Sistemas e transformagio de coordenadas cevveeees 4 2.1 Introdugao 41 22 Coordenadas cartesinnas (x,y, 2) 2 2.3 Coordenadas cilindricas circulares (p, 6 2 24 Coordenadas esféricas (r, 8,9) 45 #25 Superficies de coordenada constante 32 Resumo 37 Questoes de revision 37 Problemas . 58 _ 3 62 0 43.2 Comprimento, rea e volume diferenciais . #2 33 Imtegras de linha, de superficie e de volume . 68 34 Qoperador det 7 35 Gradieme de um esealar ‘ n 36 Divergéncia de um veto e teorema da divergéncia 16 3:7 Rolacional de um vetoreteorema de Stokes 2 3.8 Laplaciano de um esclar,. * 22 CRASITIa I aren vet t Resumo os Questes de evisdo «. co : 95 Problems 98 PARTE 2: Bletrostatiea 4 Campos eletrostiticos sevens 107 4.1 Inieodugo . 107 4.2 Leide Coulomb intensidade de campo 108 3 Campos elérieos de distribuigoes continuas de carga i 4a Densidade de Nuxo elvico x 12s 4S. Leide Gauss —equugio de Moxwell 126 4.6 Aplicagdes da tet de Gauss 18 4.7 Potencial elrico iM 48° Relagio entre o campo elérico eo potencial elérico caquagio de Maxwell - 139 49 Odipoloeltrico e a linhas de Muxo a2 4.10 Densidade de energia em campos eletrosaticas Ms Resumo 7 M49 Questbes de revis 151 Problema... = 1s3 Campos elétricas em meio material ..6..00666 occ 159 51 Introdugio sof 5.2. Propridades dos materiais _ 159 5.3. Correntes de eanvecgoe de conducio 160 $4 Condutores. oeresard 162 55. Polarizaglo em dielétricos ve OT Constante ¢rigider dieletrica m Dieléticos lineare, isoupicos ¢ homo m Equagio da continuidade © tempo de relaxag 175 59. Condigbes de froma ....scssecesessssevense 7 Resumo — 18s Quesides dere 186 Problemas ues 18 Sumirio mM 13 6 Problemas de valor de fronteira em eletrostitica ................ 192 6.1 Introdugio - . 192 6.2 Equagdes de Laplace e de Poisson i . 192 463. Teorema da unicidade 193 64° Procedimento eral para resolver aequayio de Laplace ou ‘equagiio de Poisson ceceesee 195 65 Resistencia e capacitneia oe see eesesee seneeces 22 6.6 Metedo das imagens bee 226 Resumo z Questdes de revista FETE Problems PARTE 3: Magnetostat 7 Campos magnetostaticos . 243 7.1 Introdugio oa a patsy BE 72. Leide Biot-Savart a 24 7 Lei sireuital de Ampere ~equagio de Masel... 253 74 Aplicagbes da lei de Ampere 2... . 254 73 Densidade de Muxo miagntico cq de Maxwell 260 7.6. Equagies de Maxwell para campos eletromagnéticos estitions 6.6... 262 7.7 Potenciais magnéticos esealar e vetorial s 262 78 Dedusiio da lei de Biot-Savarte da lei de Amptre 267 Resumo se saeavases 260. Questdes de VISIO oes 270 Problems... . ce m3 8 Forgas, materiais e dispositivos magnéticos ion 279 8.1 Introdugiio * 279 8.2 Forgas devido aos campos magnéticos 7 279, 83 Torque ¢ momento magnéticos eaneorewevenemavsl A 84 Dipolo magnético cove 291 8.5 Magnetizagao em matetiais - tonsesanecene 25 18.0 c ras magneticos........ 298 a7 magnéticas ceeeeeeeses 301 8.8 Indutores.¢ indutancias 306, 8.9 Eneruia magnéticn 308 48.10 Circuitos magnéticus # ss : aus 18.11 Forga sobre materiais magnéticas ..... ay Resume. ecceeee 321 Questdes de revisio roasaiesane SEY Problema GS AataR oT ceca 324 9 Equagées de Maxwell 9.1 Introdugo 52 Leide Faraday no | 9.3 Fem de movimento e fem de tramsformador ...... | 94 Corrente de deslocamento a a | 9.5 Equagdes de Maxwell nas formas finals... Cn uf 19.6 — Potenciais varidveis notempo ........ * ee 350 | 9.7 Campos harmdnicos no wempo: - 352 Quester de eviedo ssasneca neem eee a8 Problemas ASRS ictal Oe. |e PARTE 4: Ondas ¢ aplieagies | 10 Propagagdio de ondas eletromagnéticas voce S| 10.1 Introdugio + Cs simmemnnmnoccen St: +102 Ondasem geral aseus m 103 Propagate de onda em dcléico com perdas .....sescesesecsvesee 377 104 Ondas planas em dieléireos sem perdas 2... 382 10S Ondas planas no espaga five 382 10:6 Ondas planas em bons condutores ...... eee. eseee coceees 107 Poténcia eo vetor de Poynting 33 Reflex de wma onda plana vor ineideneia normal a7 Reflexéo de uma onda plans com incidéneia obligua....... 406 ReSUMO co eseceeve oumurmnmaconemscenaraasnse HE soccteeeeraveeescessees AB . . 409 11 Linhas de transmissao HA Introdugao succes 11.2 Parimetos das linhas de wansmiss0 ar 13 Equagies das linias de Wansmiado ......6cececececeveseevenenes 4) 11.4 Impedincia de entrada, ROE € poténcia. 6.5.05. ..6ceesecee eee 436 15 Acartade Smith costtesvereresene M3 11.6 Algumas aplicagées das linhas de transmissio 454 $11.7 Tranclentes em linhas cle tranemissi 460. ILS Linhas de transmissao de mierofitas an Resumo = apnarerwleniyan LNT OES Questies de revi 476 Problemas ... 12 1B ry 15 Guias de onda Antenas 1B 2 13 134 15 136 17 7138 +139 Intzodugo Guia de onda retangal Modos transversa ‘magnéticos (TM) Modos transversais elsricos (TE) Propayagio da onda no guia Transmisso de poténcia e aten Corrente e-exeitagao de modos no guia de onda Ressonadores de guia de onda Resumo Questdes de revistio Problemas Introdugio Dipole bert ‘Antena dipole dem ond ‘Antena monopolo de quarto de onda ‘Antena pecjuenss em at 1 (Caracteristicas das antenas Conjuntos de antenas ‘Area efetiva eequagao de Frits A cequagtio do radar Resumo Questoes de revisio Problemas Tépicos modernos Ma 42 Ma 4 Introdugao, Microondas . Fibra 6tica Resumo . Questdes de revision Proble Métodos numéricos 1s. HS: 153 Isa 135 Introdugso Plotagem de campo le eletromagnética O metodo das diferengas finitas (O métedo dos m (O método das elementos finitos Resumo Questoes de revision Problemas Apéndice A Apéndice B Apéndice ¢ Apéndice D indice 650 660 662 682 PARTE 1 ANALISE VETORIAL Capitulo 1 ALGEBRA VETORIAL Em uma vida longa, ume coisa eu aprendl: que tods a nossa ciéncia, comparada com a realidad, & [primitiva¢ infantil ¢, mesmo assim, & 0 que temas de mats precios. ALERT EINSTEIN 1.1 INTRODUCAO © Bletromagnetisino (EM) pode ser considerado como o estudo da interagio entre eargas eKiricas ‘em repouso ¢ em movimento, Envolve a andlise, a sintese, « interpretagzo fisica e a aplicago de campos elétricos ¢ magnéticos, 0 Bletromagnetismo (EM) é um ramo da Fisica, ou da Engenharia Elérica, no qual os fend ‘menos elétricos e magnéticos slo estudados. © prineipios do FEM 3eaplicam em vias disciplins afin, tis como: microondas, antes, mée a aaa) (0 vetor posigin do ponto P é Gti para definir sua posigio no espago. O ponto (3,4, 5), por exemplo, ‘eset velor posigio 38, + 4a, + Sa, so mostradas na Figura 1.4 (O vetor distiincia ¢ o deslocamento de um ponto a outro. Se dois pontos, Pe Q. so dados por (xp ¥p 39) € Ue Yor Zgh rragio) é 0 deslocamento de P a Q, como mostrado na Figura | veior distancia (ou © votor sepa: 06: Teg. to ~ te = Gy — Hela + Wie — Yoda + eg — Eel, hina Addiferenga entre um ponto Pe um vetor A deve ser ressaltada, Embora tanto P quanto A possam ser representados da mesma maneira como (x, y. 2) €(A,.A,. A.) Fespectivamente, o ponto P nao é lum vetor: somente seu vetor posigio Fé um vetor. Entretanto, 0 vetor A pode depender do ponto P Por exemplo, se A = 2:ya, + y'a,—1c'a,e PE (2, I, 4), enlo A em Pdeveria ser—4a, +a, ‘Um campo vetorial ¢ dito constante ou undforme se nao depende das variéveis de espago.x, ye 2, Por exemplo, o vetor B= 3a, —2a, + 10a, é um vetor uniforme, enquanto que o vetor A = 2eya, + ya, a, €ndo uniforme, porque B &0 mesmo em qualquer ponto, enquanto A varia ponto s ponto Figura 14 Representa grifica do velo posigio 1, = 3a, +44, +54, fg Pigura LS Vetordistineia yy. o. To Se A = 100, a, 463,01 = 2a, +a, determine: (a) componente de A ao longo de a (0) amas EXEMERO.S nitude de 3A — B; (c) um vetor unitério ao longo de A + 2B. Solugto: (a) a componente de A ao longo dea, 6A, = ~ 4. (b) 3A ~ B = 3110, ~ 4,6) ~ @.1,0) 30, =12. 18) ~ (21,0) = (28, -13. 18) Portant, 3A = Bl ~ V2 Fa + 8 = 1277 = 35,74 (6) Seja € = A+ 2B = (10, = 4,6) + 4,2,0) = (14, ~ 2,6), Um vetor unitério a0 longo de © & a £ =the Il Vie a, = 0.9113a, ~ 0,1302a, + 0,3906a, (Observe que ja,| = 1, como esperado, EXERCICIO PRATICO LI Dados os vetores A = a, + 3a.¢B = Sa, + 2a, ~ 6a,, determine: (@ [A + BI; (b) 5A-B; (©) a componente de A ao longo de a,; (@) um vetor unitirio paralelo a3A + B. Resposta: (a) 7, (0) (0, — 2, 21), (€) 0-4) = (0.9117, 012279, 0.3419). localizados em (0,2, 4) €(~3, 1,5). Caleule: I EREMPLO12 Os pontos Pe Qest (a) 0 vetor posicio P: (b) © vetor distineia de P até Q: (©) adistancia entre Pe @, i i (W) um yetor paralelo a. 7Q com magnitude 10, Solugao: (0) F, = 0a, +2a, +40, ~ 2a, +40, (0) py = Fy Fp | 1,5)-©.2,4) = 3,-1. Dour, = -3a,—a,+a, (6) fi. que typ 60 vetor distincia de P até Q, a distancia entre Pe O ¢a magnitude desse veto, isto & Algebra Vetorial M25 EXEMPLO 1.3 d= [rol = V941+1= 3317 Altenativamente d= Vieg = 0 + Ve ~ ye + Get = Vo+1+1=3317 (a) Sejao vetor requerido A, eno: Am Amy, onde A = 10 € magnitude de A. 14 que A é paralelo a PQ, 0 vetor unitério deve sero mesino de Fy u Fp. Portanto, Resposta: (a) a, — 3a, + Sa, 3a, + 3a, (b) ~ 2a,— a, + 2a, ‘Un rio, no qual um barco navega com sua proa apontada na diresdo do fluxo da gua, corre com ‘orientagao sudeste a 10 kav/h. Un homem eaminha sobre 6 convés a 2 km/h, do lado esquerdo part ‘© lade diteto do bareo, em direcio perpendicular ao sexi movimento, Determine a velocidade do ho- tem em relagto terra. Figuen Lo Referemt ws Exemplo 1. Solugiio: Considere « Figura 1.6 como ilustrago do problema, A velocidade do barco & tu, = 10{eos 45° a, ~ sen 45° a) = 107a, = 7.0714, kimi ‘A velocidade do homem em relago ao barco (velocidade relativa) & —cos 45° a, — sen 45° a,) | = Lala, ~ 14a, kin/h | essa forma, a velocidad absoluta do homem & isto €, 10.2 knvh a 56,3" do leste para sul EXERCICIO PRATICO 1.3 Um avigo tem ums velocidade em relago ao solo de 350 km/h exatamente na dire lo oeste. Se houver vento soprando na direglo nordeste com velocidade de 40 km/h, calcule a velocidade real do aviio no ar a orientagio em que ele se desloca. Resposta: 3793 km/h; 4,275” do oeste para o norte 1.7 MULTIPLICACAO VETORIAL Quando dois vetores, Ae B, so mutiplicadon ents, oresltado tanto pode serum escalar quanto tm veto, dependendo de como els so muliplicados, Dessa forma, existem dois ipos de multpli- cag vetorial 1. prodtuto escalar (ou pontoy: AB 2. produto vetorial (ow eruzadoy: Ax B ‘A muliplicagao de trés vetores A. B e C., entre si, pode resultar em: 3, um produto escalar triplo: A = (BX ©) 4. um produto vetorial triplo: AX (BX C) A. Produto ponto (© produto ponte de dois vetores A. B, escrito como A « B, €definido, geometricamente,co- mo 0 produto das magnitudes de A.e B edo cosseno do ingulo entre eles. Assim, A- B= AB cos Op ais) Algebra Vetorial m@_ 27 ‘onde @,y 60 menor dngulo entre Ae B, O resultado de A + B é denominado de produto escalar, por- ‘que é um escalar, ou de produto ponto, devido 20 ponto— sinal que identifica « operagao. Se A = ( AyA)eB = (B,,B,B),entio ABH AB, + AB, + AB, (1.16) ‘que ¢ obtido multiplicundo-se Ae B, componente a componente, Dois vetores, A ¢ B, sto ditos arto= _gonais (ou perpendiculares), um em relagio ao outro, se A B= 0. ‘Observe que o produto ponto satisfaz as seguintes propricdades () Propriedade comutativa AB=B-A aan Gi) Propriedade disiributiva: ASB +O) =A-BHACE as) AvA= IAP = ay) ai) Observe também que: (1.200) (1.2006) teil provar as kdemtidades nas equagoes (1.17) a (1.20) aplicando a equagao (1.15) ou (1.16) B. Produto cruzado 0 produto cruzado de dois vetores, Ae B, escrito como A B, € uma quantidade yetorial ‘cuja magnitude € a drea do paralelogramo formado por A e B (ver Figura 1.7). cuja orienta- ‘40 dada pelo avango de um parafuso de rosca direita a medida que A gira em diregto a B. Assim, AX B= AB sen Oud | «2p ‘onde a, um veto unitrio normal a0 plano que contém A ¢ B.A orienta de a, € words como a ‘orientagao do polegar da mao direita quando os dedos da mio deta gran de A até B, como mostra- {do a Figura ['8@),Alterativamentc, a orieatagio dea, ¢ tomada como a nentagdo do avango de tru porafuc doronca dieita& medida que A pier dine aR, com ctr Fira 1 Ub) Amuhiplicagao vetorial da equagio (1.21) € denominada produte ernzado device & cruz — sinal aque identifica a operago, E também denominada produto verorial porque o resutado & um veto. Se A= (A. 4,4) ¢B~ (BB, B).entdo (1.228) (AB ~ AB a, + AB, +(AB,— Adiga, (1.226) ‘qual é obtida “cruzanclo" os termios em permutagao cielica. Dai o nome de produto eruzad, Figur (80 €0indicada Observe que o produto cruzado tem as seguintes propriedades hisicas: (Nao 6 comutativo: AXBEBXA E amicomutative: AX B= -BxA ) Nido € associative: AX BX OF (AXB) XC ) B diaributive: AX (B+ O-AXB+AXC i) AX A=0 ‘Também observe que 7 O prod de A por Bé um vetor com magnitude igual érea de um paraelograme e euja orienta ‘4a mao diveita;(b)regra do parafuso de ronca dei. (23a) (1.236) (1.25) (126) Algebra Vetorial mi 29 Figura 19 Produtocruzad 1450 elec (x) 0 sentido hori, para resultados psiivos (by no sentido anti-horio, pars results negativos, ‘que sto obtidas por permutacto ciclica c estao representadas na Figura 1.9. As identidades nas equa- {g0es (1.25) a (1.27) sio facilmente veriicadas aplicando a equagdo (1.21) ou (1.22). Deve ser obser- vvado yu, 30 obter a, usamos a rezra da mio direita, ou do parafuso de rosea diteita, porque quere- mos ser consistentes com nosso sistema de coondenadss vepresentado na Figura || gue & dexir6gi ro, Um sistema de coordenadas dextrogito & aquele em que a regra da mio dircita€ satisfeita, Isto é, ‘4, Xa, = 2, ¢ obedecida. Em um sistema levogiro, seguimos a regra da mo esquerda, ou aregra do parafuso de rosca esquerda, ea, ¥ a, = —a, 6 satisfeita. Ao Longo desse livro, consideraremos siste mas de coordenadas dentr6giros. Da mesma forma que a multiplicagdo de dois vetores nos d um resultado esealar ou vetorial, 3 Imultiplicagao de trés vetores, A, B e C, nos di um resultado escalar ou vetorial, dependend de co- ‘mo 0s vetores s20 multiplicados. Desa forma, Lemos um produto esealar ou Vetorial triplo. ©. Produto escalar triplo Dados ts vetores, A, Be C, definimos 0 produto escalar triple como As(BXC)=Be(C XA) = C-(A xB) 1.28) ‘obtido cm permutagio cicliea Se A= (Ay A, A.) B X C)éo0 volume de um paralelepipedo tendo A, Be tido encontrando o determinante de uma matriz 3 * By B) eC = (C,, CC), eno A+ (B omo arestas. Esse volun € facilmonte ob formida por A. Be C, isto &: la, A, A, AWBXO)=[8, BL OB. (1.29) Ic, ¢, ¢} 4 que o resultado dessa multipticagio vetorial é um esealar, a equagio (1.28) ou (1.29) € denomi dads prendans eseolar efpla, D. Produto vetorial tripto Para os vetores A, Be C, definimos produto vetorialtriplo como AX (BX C) = BIA + C)~ CAB) (1.30) ‘oblido usando a rege "bac — cab", Deve ser observade que: (A BIC # AB ©) aah) (A= BE = CAB). (1.32) 1.8 COMPONENTES DE UM VETOR EXEMPLO 1.4 Uma aplicagio direta do produto vetorial é seu uso para determinar a projeeao (ou a componente) de lum vetor em uma dada diregdo. A projegae pode serescalar ou vetorial. Dado umn vetor A, definimos: componente esealar A, de A 20 longo do vetor B como [veja Figura !-10(a)] An = A608 04m = |Al|s| COS Oxy A componente vetorial A, de A ao longo de B & simplesmente componente eveala (1.33) multiplicada por um vetor unitario ao longo de B, isto & adore os ‘Tanto a componente escalar quanto a vetorial de A estio representadas na Figura 1.10. Observe, na Figura 1.10(b), que o vetor pode ser decomposto em duas componentes ortogonais: uma component te A, paralela a Be a outra (A —A,) perpendicular a B. De fato, nossa representagao cartesiana de lum vetor consist, essencialmente, em decompé-lo em suas ts components mutuamente ortogo- ais, como mastrado na Figura 1,10(6) Consideramos até aqui a soma, a subtragiio ¢ a multiplicagio de vetores. Entretanto, a divisio de vetores A/B nao foi considerada porque é indefinida, exceto quando os vetores so paralelos entre si, lal que A= KB, onde &é uma constante, A diferenciaeo e a integrago de vetores ser tratada no Cae pitule 3 4 4 <\ ‘“ . ; * w igus 1.10 Componentes de A ao long de B: (a) componente evealar Ay; (b) componente vetorial Ay Dados os vetores A = 3a, + 4a, +0, ¢ B = 2a, Sa, determine 0 Angulo entre A e B. Solugae: ‘O dingulo @,, pode ser determinado usando ou produto ponto ou 0 produto eruzado, A+B=G.4,1)-(0,2,-5) 0+8-5=3 jal = VF 4a +7 = ¥26 ae [Bl = Vo +2 + CSP = V29 = 0.1092 ~ V26x29) Bug = cos '0,1092 = 83,73" Algebra Vetoral m3 ‘Alternativamente: la. a, AxB=[p a 1 jo 2 -5 = 20 = 2a, 0+ 15)a, +6 — Oa, = -22,15,6) IA B) = V(-22 + 1 +6 = Vas LIAB) Vas Vi26x29) sem Day Determine: () P+ xP O% () QRXP, ©) PQxR, (0) sen Bog: (©) PXQX Ry (0) um yetor unitrio perpendicular a Qe a R, simultancameote; (g) componente de P a longo de Q. Sotuga0: @ PH QXP-QHPXP-Q+QxP-Q =PXP-PXO+QXP-OXxQ =04QXP+QXP-0 =20xP. hal =22 -1 2 bo -1 = 21 - Oa, +24 + Ha, +20 + 2a. = 2a, + 12a, + da, (b) O tinico modo em que Q* RX P fiz sentido é Qs (RX P) = Altemativamente: Para enconiraro determinante da matriz 3 % 3, repetimos as duas primeiras finhias © mulkiplicamos cruzadamente. Quando a multiplicaglo eruzada for da dircita para a esquerda, 0 resultado deve ser ‘multiplicado por ~ como mostrado abaixo. Essa téenica de encontrar 0 determinante se apica so- ‘mente em matrizes 3 % 3. Dessa mancira -1 4 | QR P= SHC. DAP es : = +6 40-2412-0-2 =15 como obtido anveriermente (6) Da equagio (1.28) PQ R= QR XP) = 14 P-(Q * R) = (2,0, -1)- (5,2, -4) d) |QxR| 5,2. =a) sentyg = EBL. _HO.2. JQ\UIR) 12, -1. 21. -3. DL = V5. V5 _ assis 3Via Vi Px (QR) = QP-R) ~ RP“ Q) 2,-1,.2)4 40-1) - 2,-3.4 + 0-2 =0,3.4) (F) Um vetor unitério perpendicular a Qe a R, simulineamente, & dodo por: ©QxR_ +6,2-4) THQeR Vas = (0,745, 0,298, 0.596) Algebra Vetoral m3 -R. Qualquer uma dessas relagoes pode ser usada para confer 0 valor de a. 1» (2) A componente de P ao longo de Qé: renee, = raga, ae +0 22,-1,2) 2, _ a@+it+a = 9 12) = O4444a, ~ 0.22224, + 0.44440,. [PEKEMPLO 1,6 | Obtenhe a formata dos ossenos @ =P +e ~ be cosa 2 férmala dos sens, sen _ sen _ sen c pre usando, respectivamente, 0 proto ponto € 0 protuto eruzado. Solugio: a Considere um trfingulo, como mostrado na Figura 111. Da figura, observamos que atbte=0 iso é, brea Portanto, @ waa bt o-mto =bb+ee+ tbe @ = # + 6 — 2becosA conde A é 0 angulo entre be e. ‘A fitea de um tridngulo € metade do produto entre sua altura e sua base. Portanto: 1 i ab sen C= be send = ca sen B 1 1 a Xb) = 5b Xe|= [ye x a] Dividindo por abe, obtém-se: send _ sen B_ sen a” be EXEMPLO 1.7 Figur 1.11 Referente 20 Exemplo 1.6. EXERCICIOPRATICOL6 ‘Demonsire que os vetores a = (4, 0, ~ 1), = (1, 3,4)¢¢ = (~5, — 3, ~ 3) formam vs linn de un witmgut, Esse € van widngulo retull? Caleule dies desse uitingulo, Resposta: Sim; 10.5. Demonstre que os pontos P\(5,2,~4), Ps, 1, 2) Py(-3,0, 8) esto todos sobre uma linha reta. De termine qual a menor distancia entre essa linha ¢ 0 ponto P,(3,~ 1.0), Solugiie: (0 vetor distancia rp p, € dado por: Fret Fy =D) 6 6 De maneira similar, Fay 7 Ee, — Fo = (30.8) ~ 3.2, 4) = (8-212) Bars 3, 1,0) ~ 6,2, ~4) =C2-39 ten Xten=[-4 -1 6 & -2 1 = (00,0) mostrando que © &ngulo entter»y, € rp, € zero (sen @ = 0), Isso implica que P,P, P, ete sobre a mesma linha ot. Alternativamente, a equago vetorial da linha reta é facilmente determinada a partir da Figura 1.12(a), Para qualquer ponto P sobre a linha que une P, € P Pap = Mee, bonde ) é uma constante, Portanto, 6 vetor posigao r, do ponto P deve s Fp — te, = Mtr, ~ te) isto 6, Fp = (S—4MX.2— 4 + OD) Essa € a equago vetorial da linha reta que une P,¢ P,, Se P, est sobre essa linha, o vetor posigao de deve satisfazer essa equagaor ry, satisfaz essa equagao quando d = 2, 1 REsuMO Agebra Vetoria 35 Figura 1612. Referente ao Exemplo 1.7 ‘A menor distancia entre a linha e o ponto P,(3,— 1,0) € a distineia perpendicular do ponto até a fina, Da Figura 1.12(b) é evidente que: Fo rep 8608 = ap KO var =e = 2,406 V53 Qualquer ponto sobre Hina pode ser ussido como ponto de referencia, Dessa forma, em vez de usar P, como ponto de referéneia, poderiamos usar P, tal que: Irn sen 8° = Iter, X Bpyp,| AICS Se P, €(1,2,—3)eP, € (4,0, 5), determine: (@) adistincia P,P; z i (©) @ equagio vetorial da lia P,P: ; (6) a menor distincia entre a linha P, P,¢ 0 ponto P, (7, 1,2); Resposia: (2) 9,644; (b) (1 ~ Sa, + 21 — da, + (BA~ 3) a5 (0) 8.2. 1, Um campo & uma fungao que especifica uma quantidade no espago, Por exemplo, AC.» 2)€ umn campo vetoral,enquanto que Vox, y 5) 6 um campo esealar. 2. Um vetor A dnivocamente especficad pola sua mugnitude e por um velor unitio a0 longo de sun orientago, isto &, A = Any 3. Armultiplicagao entre dois vetores Ae B resulta em um escalar A - B= AB cos @ 00 em wn Yelor ACB = AB sen 0,,a,. A multiplieasio entre ués vetores A, B e € resulta em un excalsr AWB C) ow em um vetor A (BX C). 4, A projegio escalar (ou componente) de um vetor A sobre BG Ay ~ A * uy enquanto que & pro- jegi0 velorial de A sobre BE Ay = Ay JUESTOES DE REVISAO LI Identifique qual das seguintes granderas mio & um vetor: (a) forga,(b) momentum, (c) aceleragio, (trabalho, (e) peso. 1.2 Qual das seguintes sites nto repre 1m campo excalar? (a) Deslocamento de um mosquito ao espago. (b) A luminosidade em uma sala de estar (©) Adistibuigio de temperatura em uma sala de vula (4) A pressio aimosfériea em uma dada regito, (©) Avumdade doar em wma edad, 13 Osssistemas de coordenadas retangulares, representados na Figura 1.13, slo dextroginos, com ex omit | | fi (es wel Figur 1.48 Referente & questio de revisio 1.3 Qual das expressies abaixo mio esta comreta? @AXA=|Al @) AXB4EBXA=0 () AB C= BCA @) arama. a =a~a, ‘onde a é um velor unitirio, 1.8. Qual das seauintes identidades ni ¢ vélida? () alb + ©) = ab + be ) axX(bte=axbtaxe (acb=b-a @) e@X b= —baxe (6) By say = £08 Ogg 1.6 Quais das seguintes afirmapées no tm significado? @) A-BH2A=0 (0) AB+S= 24 Aigebea Vetorial 37 (AA + B+ 250 (@ ACA+B-B=0 17 Sejam F = 2a, 6a, + 10a,¢ 6 = a, + G,a, + Sa_ Se FG tem 0 mesmo veror unitirio, G,& @ 6 ©o () -3 «@ -6 18 Dado que A =a, + aa, +2,¢B = aa, +a, +4, 56 Ae B slo perpendiculares entre si, a igual a (@ -2 wi tb) -12 2 0 19 A-componcnte de 6a, + 2a, ~3a, a longo de 3a, —4a, 6 (a) ~12a, ~ 9a, ~ 3a, (b) 30a, ~ $00, © 107 w2 © 10 1.10 Dado A =~ 6a, + 3a, 2a, a projegio de A ao longo de a, ¢ igual a @ -12 (b) -4 ©3 7 2 Respostas: 11d; 12a; 1 Abe; Lb: 15a; 16d: 17h: L-Ab, 18d; 1. 1e ronal 1.1. Determine 0 vetor uitirio a longo da nha que une o ponto (2, 4,4) 30 ponto (3. 2,2) 12 Scjamn A = 2a, + 5a, 3a, B = 3a,— 4a, ¢€ = a, +, +, (a) Devermine A + 2B. (b) Caleule JA SC}. (c) Para quais valores de é| kIb| = 27 ¢d) Detesmine 1A BYCA ~ B), 13 Se C= 3a, + 54, + 70, deternine @) A-2B+e OC 4a Bw 2A- ie @) A-C — [BP (6) {Bx (JA + io) © 1.4. Se 0s vetores posigdo dos pontos Te $ sfo 3a, ~ 2a, +a, da, + 6a, + 2a, respectivamente, deter mine: (a) as coordenadas de Te 5; (b) 0 votordistineia de Taté S; (c) a distincia entre Te 5. LS Se Sa, 43a, 4 2a, ~a, + da, + 6a, C= 8a, + 2a, determine 0s valonts dea ¢ 8, tas que aA + $B + C seja paralelo ao eine y 1.6 Dados os vetores A= an, ta, + da, B= 3a, + fa, ~ 6a, c=5 2a, + 7a, determine a, Be, tais que os vetores sejam mutuamente extogonais 17 (a) Demonstre que (A BYE (A BY = (48) (©) Demonsire 18 Dado que Q = da, + 3a, + 2a, C= =a, ta, +20 determine: (a) [PQ — Rls (6) PQ XR; (CQ PER: (PX Q)-(QX Ry (e)(P Q) % QR): (D cor Opg: (g) em Png 1.9 Dadosos vetores T = 2a, bre $:(b) vetor projesao de 8 8, + 2a, +a, determine; (a) a projegio esealar de’ so sobre T; (c) 0 menor Angulo entre T eS 140 Se A =—a, +60, + Sa, eB =a, 42a, +3a,, determine: (a) a projeydo escalarde A sobre B; (b) 0 ‘tor projec de B sobre A: (c) 0 vetor unitisio perpendicular ao plano contendo A ¢ B. LNT Caleule os angulos que 0 velor H = 3a, + Sa,— 8a, faz com os eixos , ye z 12 Deter © produto escalar triplo de F, Q.€ R dado que Algebra Velorial 39 113. Simplifique as seguintes expresses: () AX (A*B) (b) AXA x (AX BD) Demonsire que os sinais de ponto ede vezes podem ser intercambiaios no produto escalar tiple, isto 6, A (BX ©) = (A XB) 1.18 Ce ponte P,(1,7. 9), PLO 5,2. 0) # PLO. 7, 9) fermeam, ne expat tedingte, Ca do triingulo. 11.16 Os vértces de um tridnguto estdolocalizados em (4, 1, ~3),(~2,5,4)€(0, 1,6), Determine os és ingulos esse tridgulo, (Os pontos P, Qe R esto localizasos em (~ I, 4.8), (2,~1, 3) € C1, 2.3), respectivamente, De ‘ermine; (a) a distancia entre P ¢ Q; (b) 0 vetor distancia de P aR; () 0 Angulo entre OP © OR; (@) tea do triangulo POR; (e) 0 perimetro do triingulo POR. “118 Se r6 0 vetor posigo do ponto (x, ys) A é um vetor constane, demonstre que! (a) (© A) A = 06 a equacio de um plano constante tb) (FA) “f= 06 acquagio de uma esfera (6) Demonsite, também, qe 0 resultado da parte (8) € ds forms Ax + fy C-¢ D = 0, onde Dm =(A, +B, + C)equeoreullad da pate (b) da forma s+ 926 = 2 “1.19 (a) Prove que P = cos 0a, + sen 6a, €Q = cos 8a, + sen 8.2, so vetores unitérios no plano xy facemdo, respectivamente Sngubte 6, € 8; com o.eixo don x. (b) Usando o produto ponto, obtenta a férmuta para cos(@, ~¢,). De maneira similar obteahia a {érmula para cos(?, + 8, i (6) Se@éo Angulo entre Pe Q, detennine 5[F ~ Q|em fangao de 0 1.20 Considere um corpo tigi grando, com uma velocidad angular constamte de w adianos por se= -gundo, em tomo de um eixo fxo que passa pela oigem. como mostrado na Fgura 1.14, Seja ro ‘elo dstincia de O sé P (ponto no interior Jo corpo). A velocidude u do corpo etn é Jada por |u| = co = r]sen €|cajou w = eo X e. Seo corpo rigid gira a uma velocidade de 3 adianos por ‘segundo em torno de um eixo parulelo a a, - 2a, + 2a, passando pelo ponto 2, —3, 1), determine 1 Yelocidaale do corpo em (1, 3,4) Figur 1.14 Referente wo Problems 120, * Um aserico india problemas de dificokide mia, (a) @ magnitude de A no ponto T2,-1, 3); (b) 0 vetor distancia de T até S. caso 5 esteja a 5.6 unidades de distincia afastado de Te com a ‘mess orientago de A em 7; ' (© 0 vetor posigio de 5. 1.22. Be Fsdo campos vetoriis dados por E = 2a, +a, + yza,e F = 0ax— ya, + (a) [Bjem(1,2,3; (b) a componente de E a0 longo de F em (1. 2. 3) (©) um vetor perpendicular tanto a F quanto a F em (0, 1, ~ 3), cuja magnitude seja um, Determine: Capitulo 2 RS CEES SISTEMAS E TRANSFORMAGAO DE COORDENADAS ‘A educacae tomna facil liderar um povo, mas difel manobri-lo; cit govern-lo, mas impossive eseravizi-o, HENRY P BROUGHAM 24 INTRODUCAO, Em geral, as quantidades fs trabalhamos no EM sie fungdes do espago e do tempo. A fim de deserever as VariagSes expaciais dessas quantidades. devemos ser capazes de definir todos os pontos de 1 lunivoca no espago de forma adequada, Isto requer 0 uso de um sistema de coor denadas apropriado. ‘Um ponto, ou um voter, pode ser representado em qualquer sistema de coordenadas eurvitines, brtogonal ou aio-oriogonal ‘Um sistema ortogonal é aqucle em que as cbordenadas sio mutuamente perpendiculares. Sistemas ndo-orlogonais sto dificeis de tabalhar e slo de pouea ou nenhuma utitidade pric, Exemplos de sistemas de coordenadas ortogonais incluem 0 sistema cartesiano (ou tetangular, 0 Lindrico circular, oesférico, 0 cilindrico eliptico, o cilindico purabolico, 0 cOnicv, 0 esfetoidal oblor 20, 0 esferoidal achatado e o elipwoidal.' Pode-se economizar uma parcela consideravel de tempo de trabalho wo escolher um sistema de coordenadas que mais se adapta a um dado problema. Um pro ‘blema dificil em um sistema de courdenadas pode ser de fcil solugao em um outro sistema, Neste texto, nos restringiremos aos trés mais conheeidos sistemas de coordenailas: 0 cartesian, o cilindrico circular eo estérico. Embora tenhamos considerado 0 sist Capitulo | fo trataremos em dctalhe nesse capitulo. Deveros ier em mente que 0s conceitos abondados no Capi flo 1-¢ demonstendos pura sistema de coordenadas cartesiano, xio igualmente uplicdivels para ov tos sistemas de coordenadas. Por exemplo, © procedimento para determinar 0 produto ponio ou & produto cruzade entre dois vetores no sistema cilindrico é @ mesmo que 0 usado no sistema cartesia ‘A0 m0 Capitulo 1 ‘Alguia vezes, € necessério transformar pontos ¢ vetores de um sistema de coordensdas para ou tro sistema, As téenieas para operar essa mudunga de coordenadas sero upresentadas & iustrads com exemple 7 ara ido indutiio esses istemas de coondonads, ide M.Spiczel, Maihemutil Halo of Formulas an Tables, New York McC Hil, 2.2 COORDENADAS CARTESIANAS (X, Y, Z) ‘conforme iustrade ‘Como mencionado no Capftulo 1, um ponto P pode ser representado por (x, nna Figura 1.1 Os intervalos de variago das varidveis coordenadas.x, ye z so: Um vetor A em coordenadas cartesianas (também conhecida como retangulares) pode ser escrito €0- AgAgA) on Aa +A, + Aa, 22) de a,,2,¢ a, sho vetores u ios ao longo de x, y¥¢£, come mostrado na Figura 1. 2.3 COORDENADAS CILINDRICAS CIRCULARES (p, @, 7) Um sistema de coordenadas cilindrico citcular& conveniente quando tratamos problemas com sime: tia cilindrica Um ponto P, em coordenadas cilindricas, €representado por (p, 6, 2), como mostrado na Figura 2.1. Observe a Figura 2.1 atentamente e verifique como definimos cada unna das varkiveis espaciais {odo cilindro que passa por P ou € a distancia radial a parti do eixo z, 6, denominado angu- oazimutal, & medido a partir do eixo x no plano xy, € :€ 0 mesmo do sistema cartesiano, (Os intervalos das vativeis so: Ospse 0s6<2r 23) Um vetor A, em coordensdas cilindrieas, pode ser escrito come: pA A) — on ea) € 2, so vetores unitirios ao longo de p, @,€ z, como mostrado na Figura 2.1. Observe 1c a, no € dado em graus: ele assume a unidade do vetor unitario de A. Por exemplo, se uma forga de 10 N age sobre uma particula em movimento ei mo F = 10a, N. Neste caso, a,€ dada em newtons, ular, a forga pode ser representada co 2 Figura 2.1 Ponto Pe velo writirio no sistema de coor sdenadas cilinieas Sistemas e Transformagio de Coordendas M43 A magnitude de A é: Al ~ ap + ag + es Observe que os vetores unitiriosa,, a,e a, so mutuamente perpendiculares porque nosso siste- ‘ma de coordenadas € ortogonal a, pont no sentido de crescimento de p, no sentido de erescimen- to de # ¢a, no sentido positivo de = Assim, aya yey (2.63) ere er es om a, Xa, a, (260) axa a, 2a a (2.62) onde as equagdes (2.6¢) a (2.6¢) sBo obtidas por permutacio ciclica (veja Figura 1.9), As relagoes entre as variveis (x.y: z) do sistema de coordenadas eartesiano ¢ as do sistema de ‘coordenadas cilindrico (p, @,z) s4o facilmente obtidas, a partir da Figura 2.2, come a seguir: en _Enquanto a equagao (2.7) serve para transformar um ponto dado cm coordenadas eartesianas (sy, =) ppara coordenadas cilindrieas (p, 4,2), equagao (2.8) serve para fazer a transtormagao (p, 2) (x2) As relagies entre ( a,c) (a, a,e.a) sio obtidas geometricamente a partir da Figura 2% a, = cos da, ~ sen day a= senda, + omdag e% ow cosa, + senda, sen da, + cos da, (2.10) : Figura 2.2 Relagio entre (s,y. 2) (a, 6.2) pric y2=P9.9.2) vias (h) componentes de Vigura 2.3 Transformagdo do veto uitirio: (a) componentes dea, 1 sistema cna 4, nosistemacilindeico, A.Je (A, Aye A,) so obtidas simplesmente substituind a Finalmente, as relagdes entre (A, A, ‘equagao (2.9) na equagao (2.2) agrupando os timo’. Assim: A= Aeon + A, sen da, + (HA, send +A, cos day + Aat, (2.11) Ay = Apcos } + A,sen d Ay = ~Acsene + A, cos AA, [Na forma matricial, «transtormagaio do yetor A, de coordenadas eartesianas (A, © A,) em coor donadas eilindrieas (A,, Ae A,). 6 dada por: | JA] [cos sme olf, | Jas] =|-sen6 cose 0]) 4, a 0 0 ta A transformaglo inversa (A,, Ase A,) + (A,.A,e A) 6 obtida fazendo A] [coss send 0} fa, A, =| -send cose 0] | Ay 14) A: oo 1) LA umente das equagBes (2.4) € (2.10). Portanto: el =] ‘Um maneira altemnativa de determinar as equagdes (2.14) ov (2.15) & usando 0 produto ponto, [s]-[ ESS 2) a Por exemplo: A} [aca aay asa, ‘A dedugio da 2.16 & deinada como exerctco. Sistemas e Transformacdo de Coordenadas M45 2.4 COORDENADAS ESFERICAS (r, 0, @) O sistema de coordenadas esférico & mais apropriudo pura tratar problemas com simetria esférica, Um ponto P pode ser representado como (r, 6, @), conforme ilustrado na Figura 2.4, Dessa figura, ve- Fifica-se que r € definido como a distancia a partir da origem 2té 0 ponto P ov o raio da esfera centra- ‘da na origem e que passa por P@ (denominado ce-latitude) & 0 angulo entre 0 eixe 2 6 vetor posi- «20 de P'e-@ & medido a partir do cixo x (0 mesmo Angulo arimutal em coordenadas cilindrieas). De acordo com essas definigoes, os intervalos de varizg20 das varivels so: O y Ap Ag) € obtida através de: A transformagii inversa (A, Ay Ay) > Ay AA) 6 obtida de forma similar, ou obtida a parti da equagio (2.23). Dessa forms, | [ae] [sent cos. cos cos —seng]| A, Ay] =|sen@sené cosdsend cose, 228) A} [cose ~sena olla. De form alternativa, podemos obter as equagbes (2.27) ¢ (2.28) usando 0 produto ponto. Por exem- plo, A] fara aca, aca [Ay Ae] =| aera, ayea, aya, |] A 2.29 Ae, Myst, Boy ya |] AL Para melhor entendimento, pode ser clucidative obter as relagdes de transformugtie de win ponte ‘ede um vetor entre as coordenadas eilindrieas « esféricas uilizando as Figuras 2.5 ¢ 2.6 (onde @ se ‘mantém constante, uma vez que € comum a ambos 0s sistemas). Isso ser proposto como exercicio (veja Problema 2.9). Observe que, na transformagio de um ponto ou de um Veto, « ponte ou o vetor iio se alleram, apenas silo expressos de mancira diferente. Portanto, a magnitude de um vetor, por ‘exemplo, permanece a mesma depois de uma transformagaio ¢ isso serve como um modo de conferir ‘o resultado da transformagio. AA distancia entre dois pontos é usualmente necessiria na teoria do EM. A distineia d, entre dois Pontos com vetores posigao r,¢ Fé geralmente dda por d= \r~ nl 2.30) Pigura 2.6 ‘Transformagbes de wim yelorunitiri para coor: dena cilindricaseesférieas, +s — ya)? + Ge — 2) (cartesiano) ean in eostaba ~ 1) + (ey ~ 2)) elindrien) 2.32) +r] — 2r\ry 0088 €08 0, 2ryra sen 8 Sen @, cos(: ~ 64) Cesférico) expresse P e A em coordenadas citindricas EXEMPLO 2.1, Solugao: Ro pomio Px yr oe Yoig 1 8 = tomas 4 roVes+y? 2=V44364+9=7 ver VI gan a4 28 ae Desa fort PX 2,6,3) = P62, 10843", 3) = PCT, 64,62", 108,43") [No sistema de eoordenadas cartesiano, Aem P€ dado por: = 6a, + a, Para o vetor A.A, = yoy x 4 2.4, = 0. Por eonsepuinte, no sistema cilindticor Ae cosé send O]f x A,| =| sen cose Ol] + A o oto Ap = yoose + (e+ s)send Ag = ~yseng + e+ speone A.=0 No cntanto..« = pcos dey =p @ Favendo as substtuigies: A= Ap AeA) = pcos dseno + (pcos 6 + 2)sen ola, | +1 peed 4 (neces + )cas dla, p~ Va0, cos = 7 send =F 27) va0 Sistemas e Teansformagao de Coordenadas m_49 a= [vO Zo 6.4 (vai Bova) 8h + [- vai 3+ (vie F +3) 6, 8 — Sg, =~ o9an7a,— 6.08 | vio” Van" ed A,] [sendeose sendsend cos If y Ay] =|coxdcosg cosd send —send |] x+z Ssenb can oll o A, = ysen Oeos 6 + (x + aisen send Ay = y cos 0 605.6 + (x + e086 send Ag = —ysen 9 + Or + zoos 6 No emtanto, x = rsen 0 vos & A= AAG A) {sen 9 cos 4 sen @ + (son 9 cos } + cos 0) sen Den 6] a, | risen B.cox 0 xen cos ge | (sen @ cos ¢ + cos 0) cos Ose11 0] a + rl-send sen? d + (sen Bcord + cox 0) cos lay ‘sen O sen @€ 2 = r.cos, Fazendo as substituigdes, obtem-se: Em P: Portanto: -2 6 3 vio ase= . ewe~3, weno OO ray 88 a0 7 re 7[8 -2 6 + (0. 53). | 9 V0 Va0 7 Va 7) 7 | 40. +7 [M036 zl 77" yaa" Vao* 7 vio, 2 3 ate “Waa 7. Observe que ]A|é 0 mesmo nos tis sistemas, isto é Acs y.2)| = [Ala 6.29] = [AU 8, 6)] = 6.083 EXERCICIO PRATICO 2.1 (@) Converta os ponios PCI, 3, 5), 710, ~4,3)€ St~3, ~4, -10) do sistema cartesiano, ‘para o sistema de coordenadas cilindrico ¢ para o esféric. (b) Transforme o vetor Veta, Verte Vetere para coordenadas cilfndricas ¢ esféricas. (€) Determine © em T nos trés sistemas de coordenadas. Resposta: _(@) P{3,162, 71.56%, 5), P(5.916, 32,31", 71,56°), M14, 270°, 3), 715, $3,13°, 270°), SS, 233,1°, —10), SC11,18, 153,43, 233,1°) 08 ba, ~ send ay— ren ga). sen 6 (sen 8 cos & — roo 6 sea g)a, + send cos (cos + r sen sen d)ay~ sen sen @ a (©) 0,80, + 248,,0:804 + 24a, 1440, — 1929 + 0.8ay, EXEMPLO.2.2 | Expreseo vetor Da, + roomy + ay em coordenaidas cartesianas ¢ ciindrieas, Determine BC 0)e BE, #22, ~2) ido (2.28): | [ 10 B,] [sendcose cos@cos ~sené]] =|seneseno cosdsend cose || reosd cos 6 -senf 0) 10 2 y Sen cosh + rood Heo g ~ sen g 8, =P sendsend + read Bsend + cos iva Set csoiboat vey cons Sistemas e Transformagio de Coordenadas 51 Vee 7a! . were 4 VE B= Ba, + Ba, + Ba, 2a, +, Para transformagio de velor de coordenadas esfricas para coondenadasciindsieas (ja Problema 2.9), 10 send cos Or 0 0 tf reosa cor@ ~send Of 1 ou B,~ send + rood 8 nat 10. B.~ eos ~ rsen 90088 Noentanto, r= Vp" + 2* Portanto: send Por conseguinte: na (@ e+e Em (5, 4/2, —2),p = 5,6 = Wi ez n=(®+Datye (Bd) 29 29. 29 V20/ Boxy = [Bip. 6. 2] = IBC, 6, )| = 2,907 Esse procedimento pode ser usaclo para conferir, sempre que possivel, a corrego do resultado, EXERCICIO PRATICO 22 Expresse os seguintes vetores em coordenadas cartesianas: (a) A= prsenda, + 3pcosday + pcos osenga, (e) B= ra, + senda, Resposta: A= Taglar — toate" + wat al 0) B= es tnt? +9 + Ay, VEryre 4+ bOt ty? 42) + aye, +e? ty? + Fhe) 2.5 SUPERFICIES DE COORDENADA CONSTANTE ‘As superficies nos sistemas coordenados cartesiano, cilindrico ou esférico sav facilente obtidas 20 ‘manter uma das variveis coord te, enguanto as demais variam. No sistema cartesiano, se mantivermos x constante e deixarmos y e z variar, um plano infinito é ge- rad, Portanto, poderos ter planos infinitos x = constante y = constante ey == constante Sistemas e Transformagie de Coordenadas 53 (08 quais sao perpencliculares aos eixos x, ye, respectivamente, como mostra Figura 2.7. A inter- segdo entre dois planas é uma linha, Por exemplo, cconstamte, ‘constant 225) 4 tina RPC paraela ao cino =. A intersegao ene os tes panos 6 um ponte, Porexempo, = constante, cconstante, eonstante (2.26) 60 ponte Pts, 9. £) Portanto, podamos dafiniro ponte P-come a intersoylo entre os ues planes ote ‘uomais infinivos, Se P & (1, -S,3), ent20 P & a interseydo dos planosx~ I, = Sez — 3. Superficies ortogonais, em coordenadas cilindricas, podem ser geradas da mesma forma, As su- perticies 6 = constante = constante a7 == constante cstfo ilustradas na Figura 28, onde ficil obyervar que p = constante € um cilindto circ Constante é um semiplano infinito com as suas hordas 20 longo de cixo =¢ : = constante é 0 mestno plano infinito do sistema cartesiano. O encontro de duas supertieies tanto pode ser uma linha quan- to um circulo. Portanto, constant, p= constante (2.38) vwcintve Fike 2.7 Supentcies de, ye zeonstantes, Figura 2%. Supertcies dep, 9 ¢ = constames EXEMPLO23— | € um circulo QPR de raio p, enquanto z = conslante ¢ @ = constante é uma linha semi-infinita. Um onto €a intersegao de tr superficies na equagio (2.37). Portanto, oo, p= (239) 60 ponto PQ. 60.5). ‘Anatutera ortogonal do sistema de eoordenadasesférieas fica evdente so considcrarinos as tés superticies r= constante 0 = constamte 2.40) 8 ~ comstante {que so mostradas nia Figura 2.9, onde observamos que y = constante é uma esfera com o centro na Drigemy; 0 = constante & um cone circular tendo Seu eixo sobre 0 cixo 2 € 0 vértice na origem: @ = cconstante € um semiplano infinito como no sistema cilindrice, Uma linha é formes pela intersego de dus superficies. Por exemplo: = constante, = constante 4p um semicireulo que passa por Q ¢ P. A intersego das trés superticies é um ponto. Portanto, 30, = 60" ean 6 0 ponto P(S, 30°, 60°), Observames que, em geral, umn ponto no espago tridimensional pode ser identificado como a intersegSo de t2s superficies mutuamente ortogonais. [gualmente. um vetor uni- tério normal 4 superficie n = constante é+a,, onde m 6x, ¥, 2. p. 6. rou @. Por exempio, part o pla- ng x = 5, 0 vetor unitirio normal é-a, e, para o plano ¢ = 20°, um vetor unitirio normal é a, Figura 29 Supertcies de p, #¢ # constantes. Dois campos vetoriais uniformes so dados por E = ~ Sa,+ 10a, + 3a, e F = a, + 2ay ~ 6a, Caleute: (|B «Fk (b) a componente do vetor Eem PS, #72, 3) paralela linha x = 2,2 = 3; Bem P. (c)o Angulo que E fi com a superticie z Sistemas ¢ Transformagio de Coordenadas 35 Soluce: ay My @) EXF=|-5 10 3] I =§ = (61) — 6a, +3 — 3D)ay + (10 ~ 10)a, = (66, -27, 20) EX F| = V6" +27? + 20" = 74.06 (b) Allinha x = 2, = 3 € paralela ao eixo 5; dessa forza, a componente de E paralela 3 essa linha & Contudo, em PCS, x/2, 3) a, = senda, + cos day = sen Aa, + cos rag = a, ‘Dessa forma, (Ea, = (8 -a,a, =~, (ou 5a,) (©) Uma vez que o cixo 2 € normal a superticie z = 3, 0 Angulo entre o eixo z eo F, como mostrado nna Figura 2.10, pode ser determinado usando 0 produto ponto: Ea, = |E|(1) e080, 93 = Vid €0s By. a con Oe = be. = 498° he gg = O02 lee = 7485 Portanto, o angulo entre 2 = Fe RE 0" — Oy = 15,02° * Wiqura 2.40 Referente 3o Exerplo 2). (©) componente vetoral de Ht normal superficie p (6) a componente escilar de H tangencal a plano z=. Resposta: (a) ~ 0,433; (b) ~ 0,5 a,; (©) 0.9,: (4) 0,5 eeiammeens | SuiceagTOaT Deronda! ebrocd arty Determine: (a) Dem P(10.150°, 330°); (ba componente de D tangent A superticieesfériea r= 10.em P: Solugio: 1 | | (© qualqervetorD pde serdecomposto em dus componente oogonas D=p,1D, onde D, é tangencial a uma dada superficie e D, normal 3 ela. Nesse caso, uma vez que a, € normal 3 superficie r = 10: D, = rsen ga, = ~ 5a, Portant, D, = DD, = 0,032, + 100a, 6 que um vetor per (6) um vetor em P, perpendicular A D e tangencial ao cone 0 = 150", & 0 mest pendicular tanco a D quanto a a, Portanto: pay |S opts 109 Jo ro 100a, ~ sa | ‘Um vetor unitério ao longo do vetor acima € dadio por: 10a, ~ Say 2 0.9988a, ~ 0.049%, Vio + ‘EXERCICIO PRATICO 2.4 Se A = 3a,+ 2a ~ 6a,e B = 4a, + 3n,, determine: (a) A-B: () |AXBE | (©) a componente vetorial de A ao longo dea, em (1, 9/3, 5x/4). } Resposta: (a) ~ 6; (b) 34,48; (¢) ~ 0,116a;+ 0,201ay. 2, Um ponto P'¢ representado como Pex, 3. Afixagio de uma variavel espacial define 4. Um vetor unitério normal A superficie » = constante 6: ieaaaen Sistemas e Transformagio de Coordenadas M57 |. Ostrés sistemas de eoonenadas mais comuns que itemos utilizar ao longo desse livry sv o.ear- tesiano (ou retangulan, 0 eilindrico circular o esférico. Pip, 6.2) € Pr @, #) nos sistemas eartesiano, ci Hindrico e esférico, respectivamente, Um campo vetorial A é representado como (A,.A,.A,)0% Aa,+A,a,+Aa, no sistema cartesiamo; como (A, Ag.) 00 4,8, +4,a, + A.a, no sistema ci Hindrico © como (A,,4,€ A,) ou Aa, + A, + Aa, no sistema esferico. E recomendivel que as ‘operagdes matemiticas (adigao, subrago, produto, ete.) sejam realizdas no mesmo sistema de coordenadas. Portanto, as conversies de coordenadas de ponto e velor devem ser feitas sem- pre que necessério. superficie; a fixago de duas define un inh a fixagao de trés define um ponto, 2.1. Os intervalos de variago de #¢ @, conforme dado na equagdo (2.17), nao slo os Unicos possiveds. Hist seguir s20 olos alternalivas vidas, & excegdio de @) 0<0<%7,0S657 (b) 0<0<2"0= 96 < 29 ©) —2<0 60": Qual das seguintesalteativs éincoreta? (a) a fata esté no plano x— () & fiita: (6) sobve a fain, O< poy (4) uma normal nivria a fatia 64a; (c) ati no inclu nem 0 exo x, nem 0 ein y Respostas: 2.1b: f: 22a; 2.3e; 24h; 2.5b; 26; 2.7b; 2 thi Gi. 2.108, 2.9a:(vi) BD, 61), ND, LVI) OV), PROBLEMAS 21 Expresse os seguintes pontos em coordenadas cartesian (a) PU, 60 (0) 02. 90°, ~4) (6) RQ,AS®, 210°) (114, 112, 1/6) Sistemas eTansformac30 de Coordenadas M59 22 Expresse os seguintes pontos em coonlends cilndricas e esricas (@ Pu. 4, -3) (6) 20,0,5) © R(-2,6,0) 23 (a) Se V=.x2—x1y+ ys, expresse Vem coordenadasellindrica, (b) SeU = 2° +25" +324, expresse U em coordemadas esfriess. 24 Trawsfinune uy sepuioney wetores pura cooruenauseilarcas¢esfeicas @ DW toa, () B=(" Fa, + yan, +08 = Fa, 25 Converts os seguintes vetores para os sistemas cilindrieo e esfrico: 26 Expresse os seguintes vetores em coordenaulas cartesian (a) A= ale? + Da, ~ pecos pay () B= 2rsen 0 cos $a, + rcos #08 0 ay — rsen day 27 Cooverta os seguintes vetores para o sistema de coordenadas cartesianas (a) © = zsen a, ~ peos ¢a, + 2pca oD = 226y, 4 SOF 28 Prove oque segue: () asa, = cos a= send sen cos ¢ sen bcos 6 £05 6 608 6 sen 8 sen 6 ay = cos Osen 6 £05 8 send 29 (a) Demonstre que a transformaydo de um ponte do sistema de coordenadasciindricas para 0 Sis- tema de coordenadas esféricas € obida usando: = Ver reo, 9 =@ (b) Demonstre que transFormago de um yetor do sistema de coordenadas cilndricas para 0 sis: tema de coordenadas esféricas € obtida usando: A, send 0 cosd |[A, Ay | =| cosa 0 ~sene}] A, Ae, o 1 0 JA A, sen6 cosd Of A, Al=| 0 0 Illa A cos 6 send 0)] Ay (teu, ilies a Figuias 25626) 2.10 (a) Expresse 0 campo vetorial H= xy’ ‘em coordenaascilindrieas ¢esférieus. (b) Tanto em sistemas de coorden las cilindricas quanto esférieas, determine Hem (3, 4,5). AL Soja A = peos @a, +2" sen 9a, (a) Transforme A para eoordenadas retangulares e determine st = 4.0) (by ‘Transforme A para coordenadas esféricas € determine sna magnitude no ponto (3.4.0), magnitude no ponto (3, 2.12. A transtormagio (A,. Ay.) > (Ay Ay A.) na equagao (2.15) nav esté completa. Complete-a ex pressando eos o e sen ¢ em termes des, Pe z tgi0 Ay Ay) > (A Ay A.) na equagio (228). aga‘o mesino para a transfor 23 No Exereicio Pritico 2.2, expresse A em coordenadas estérieas e Bem eoorenadas ilindricas Determine Acm (10, x72, 39/4) € Bem (2, 26,1). 2.14 Calcule a distincia entre os seguimtes pares de pomtos: (a) (2,1, 5)606,-1,2) (b) (3, #72, ~1)e(5, 3922, 5) (©) (10, w/4, 34/4) €(5, 1/6, 72/4) 2.15. Desereva a intersegdo entre as sepuintes superticies: ig ye- 210 o=30° o= 40 0 @ = 90° 2.16 No ponto Ti2, 3.4), expresse a no sistema esférico e a, no sistema retangular "2,17 Dados os veiores A= 2a, +4a, + Ia,e B= (a) A+ Bom P0,2,-9% (b) oFingulo entre Ae Bem P; (©) a componente escalar de A a0 longo de Bem P- ~3a,, determine Sata, 2.18 DadoG = (x + y")a, + 42a, + (2° + zy), determine & componente vetoral de G ao Longo de ‘4, no ponto P(8, 30°, 60"), Sua resposia deve ser dada em coordenadas € Sistemas eTransformacao de Coordenadas M61 *219 SeJ = rsen€ cos ¢-a,— cos 28 sen 6 ay+ tg! In ra, gem 72, x/2, 32/2), determine acom- 2 ‘onente vetoral de J que seja: (a) paralela i, (b) normal asuperticie @ = 39/2 (6) tangencial & superficie esérica r (d) paralelaatinba y= -2,2=0 2.0 Soin ~ Spson gq ~ 42.08 My + 2pa,. No ponte PC2, 30°, — 1), datormine: {a) um yetorunitirio no longo de Hi; (b) a componente de H paraleta (©) a componente de H normal ap (2) a componente de Hangencial ag = 30°. "221 Seja A= plz" ~ a, ~ preos day + B= Pcosda, + 2rsen Oa, Palevle em Tl-3, 4,1): (a) A e By; (b) a componente vetorial de A.ao longo de Bem T, em coorde= ‘nadas cilindricas; (€) 0 vetor unitiri perpendicular tanto a A quanto a Bem 7.em coordeneds cs ferieas *2.22 Uma ouvira mmeira de definir um pomto P no espago ¢ através de (r «a8. 9), onde as varidvels es ‘to indicadas na Figura 2.11, Utilzando essa definigio, determine (7, et.) para os seguintes ontos: @) - 2,3.6) () 4,30", ~ 3) ©) G30", 60") (Dia: 6.0 rde coordenadas esférieas, 0 =e By < 2m.) Figura 2.11 Referente 90 Problema 2.23 Um campo vetorial em um “mist” de variveis coordenadas € dado por Expresse G, de maneira completa, em um sistema esférieo, Capitulo 3 CALCULO VETORIAL | 'Nenhum homer torna-se verdadeiramente um tolo até que ele pare de fazer perguntas. chan Stee 3.1. INTRODUCAO (© Capitulo 1 trata, prineipalmente, de soma, subtragzo e multiplicagio vetoriais em coordenadas car. tesianas, © Capitulo 2estende esses conceitos para outros sistemas de coordenadas, Este capil ta {ado cleulo vetorial (imtegragao e diferenciago de vetores). (Os conceitos intreduzidos neste capitulo fornecem uma linguagem conveniente para expressar certas concepgdes fundamentais em Eletromagnetismo ou em Matemética em geral. Um estudante pode nao se sentir familiarizado com estes conceitos, em principio — no enxergando “qua impor antes" eles so, Tal estudante deve ser orientado para se concentrar em aprender as técnicas mate- iaticase esperar pela suas aplicagées nos eapitules subsequentes. 3.2 COMPRIMENTO, AREA E VOLUME DIFERENCIAIS elementos diferenciais de comprimento, drea e volume so dteis em céculo vetorial, Bles io de finidos nos sistemas de coordenadlas cartesiano, eilindrico ¢ esférico. las cartesiamas A. Coordena Da Figura 3.1, observa-se que’ (1) 0 deslocamento diferencial 6 dado por: di ~ dea, + dya, + dea. | Ga) Caleulo Vetorial m@__ 63 Figura 3.1 Elementesdiferenciais no sistem de A cooidenadas eartesiano dexirdgir, (2) A fea diferencial normal € dada por: a8 = dy dca, eo ded:a, ody. est ilustrada na Figura 3.2, 3) 0 volume diferencial é dado por: a » E va « » © sses elementos diferencias sio nuito importantes, uma vex que eles sero referidos vitias vezes 20 longo dest lvro, 0 estudante ¢ estimulado nao a memorizi-os, masa aprender como eles 0 obti- dis, a partir da Figura 3.1. Onserve, das equagdes (3.1) a (2.3), que de dS sto vetres, enquanto dv 6 um esealur, Observe, da Figura 3.1, que, se nos deslocamos do ponto P até Q (ou de Q até P), por exemplo, l= dia, visto que estamos nos deslocando segundo a orientayao y. Se nes deslocamos dle Q para S (ou de § para Q), dl = dy a, + de a, visto que temos que nos deslocar dy ao longo de ». »Toigo de z€ dk = 0 (no hi movimento ao longo de x). De maneia similar, deslovarse de D até Q significa que dl = dea, + dya, + dea, ‘© modo como dS ¢ definido € importante. O elemento de superficie (ou de dre) diferencial 8 po- de, ern geral, ser definid com d= da, ay onde dS ¢ «rea do elemento de supesticre ea, € © velor unttarto normal a superticie d (e oriemtaco 1 fora do volume se dS é parte de ma superficie que Himita esse volume). Se eonsiderarmos a su Peficie ABCD na Figura 3.1, por exemplo, dS = dy dz a, enguanto qu j8 que para a superficie PORS, dS = — dy dem, jd que a, = ~ a, & normal & PORS. (© que & importante lemirar a respeito de elementos diferenciais € como express dle, a partir dele, ‘como obter dS e dv. Tendo dl, dS e dv podem ser facilmente encontradios a partir dele. Por exemplo, <5 a0 longo de a, poxe ser abide a partir de dna equagzo (3.1) multiplicando as components de dl ao longo de a,¢ de a, isto & dy de a,, De maneira similar, dS av longo de a, € 0 produto das compo- nentes de dl a0 longo de a,ea,:isto é, dr dy a, Da mesma forma, dv pode ser obtido a partir de dl co= ‘mo 0 produto das ts componentes de dl: isto €, dx dy de. O procedimento desenyolvido aqui pars ‘coordenadas cartesianas serd, em seguida, estendido para outros sistemas de coordenads, B. Coorde ‘Observe da Figura 3.3 que, em coordenadas cilindricas, os elementos diferenciais podem ser obtidos ‘come sexe. das (2) © destocamento diferencial é dado por (5) 86 (3) 0 volume diferencial é dado por dodo de on dy CéleuloVetorial 65 2 Figura 8.3 Elementos vetoriais em ‘eooudenadss eid, Conforme mencionado na segao anterior sobre coordenadas cartesianas. % precisamos ter dls dS e dv podem ser obtides facilmente a partir de dl, Por exemplo, dao longo de a, ¢ 0 prociuto das componentes de dl ao longo de a, © ag; isto ¢, dp p dé a... Da mesma forma, dv 60 proxiuto das ttés componentes de dl. isto &, dp p dé de. C. Coordenadas estérieas Da Figura 3.5, observamos que, em coordenadus eilindricas, (1) 0 deslocamento diferencial é: [a ara + eda + rsenb doa) 68) iy, Re % a i i pote « ® © gars 34 Areas diferencia normals cm coordondas indica (ad ~ p dé dea b) dS ~ do de ay (008 ~ pdodoa, 35 Blementos diferenciais | no sistema de coordenads esférico. 8 = 7? sen 0.d0 doa, ren 6 dr de wy rdrd0 a, conforme ilustrado na (3) 0 volume diferencial €: vy 2 . lotr 1. As diteas diferencias normais em coordenaas esfricas ida, (pid = ren Odrdag 39) G10) ” EXEMPLO 3.1 CéleuloVetorial m@__ 67 Novamente, 96 previsemos ter dl, de onde dedi so facilmente obtides. Por exemplo, 28 ao longo de ay € obvido com © produto das componentes de dV ao longo de a, © 4; isto 6, dr-rsen Oui enquanto dv & 0 produto das 485 componentes de a; ito é, dr rd een 0d Considere o objeto mostrado na Figura 3,7, Determine: (a) auinuinia Be, (b) distancia CD; (©) asuperticie ABCD; (d) asuperticie ABO; (e) a superticie OFD; () evolume ABDCFO, Solugiio: Embora 03 pontos A, 8, Ce D sejam dados em coordenadas eartesianas ¢ obvio que o objeto tem simetriaeilfdrica. Assim, resolveremos o problema em coordemadas cilndricas. Os pontos ‘So convertidos do sistema cartesiano para sistema cilindtieo como segue AG, 0,0) > AG, 0°, 0) 105.0 20(s DG, 0,10) + DES, 0°, 10) it~ lanl aie (b) Ao longo de CD. al = pd &p = S.entio co- | pdb =50 Figura 87 Referente ao Exemplo 3. (e) Para ABCD, dS = p6 dep = S.Assim, (a) Para ABO. dS = p débdp © = 0. entao araano-[" ff pasao= (©) Para AOFD, d5 = dp de © ¢ = 0°, enuto awanoro |" | anac= 20 (f) Para o volume ABDCFO, dv = pig de dp. Portamto, v= a= ff" [ocean [a [05 [oan EXERCICIO PRATICO 3.1 Referente a Figuni 326. Desconsidere os comprimentos diferenciaise imagine {que 0 objeto € parte de uma casca esférica, Isto pode ser deserto como 3 =r = 5, 60" = 0 = 90°.45° = 6 = 60", ondea superfcio r= 3 ¢ dolimitada por AEHD, superficie @ = 60° 6 AEFB ea superficie ¢ = 45° 6 ABCD, Determine: (@) adistineia Dit (b) a distincia FG; (6) a rea da superficie ABH, (@) Grea da superficie ARDC: (© 0 volume do objet, Resposta: (a) 0,7854; (b) 2.618; (c) 1,179; () 4,189; (e) 4.276, 3.3 INTEGRAIS DE LINHA, DE SUPERFICIE E DE VOLUME © conceito de integragdo com que estamos familiarizados agora sera estendido aos casos ‘em gue o iniegrando envolve um vetor. Por linha entendemos win caminho ao longo de uma ‘curva no espago, Ulizaremas os termos nf, curva ¢ conorno alvernadamente, A integral de ta Ada integral da compose nga de Aw ong daccurya L. Dado um campo vetorial A e uma cuva £, definimos a integral [aca [iatcosoat ou Cileulo Vetorial 69 Figura 88 Camino de integragdo do campo yetorial A. como a integral de tinka de A em tomo de 4 (veja Figura 3.8). Se 0 camino de integragio & uma curva fechada, tal como abew na Figura 3.8, a equugdio (3.11) toma-se uma integral de linha fechads fara 6.2) ‘que 6 denominada a eirculagao de A em toro de 1. Dado um campo vetorial A, continuo em uma regido contendo uma curva suave 8, definimos integral de superficie, ow 0 fluro de A através de S (veja Figura 3.9), como: ve [ tsleosoas | Ava,dS ‘ou simplesmente vn [ana 1) conde, em qualquer ponto sobre S, a, € 0 vetor unitério normal a 8, Para uma superticie {echada (definindo um volume), a equigo (3.13) torna-se va fas eva ee ee Santina ae [es a sr tilde none ican sro nme weeossner tc Se ese ee ee nn a Sinaecerd ee 389 © fuxo de um campo vetorial A aravés da superficie 8, EXEMPLO 3.2 = xa, — yo, determi jgura 3.10. Dado F = x smostrado na fra-([+[o[+[Jea ‘na Figura 3.10. ara cegmente 1. = =r, dl=dea, de forma que a orientaglio dada pele to, iderado wo longo de +, 1 de integragio. Po Note que dl é sempre c sepimento 1 é dada pelos [ree ra Para o segmento 2,x = 0 = —y'a,, d= dya,,F dl = 0. Assim, Para o segmento 3, xa, ae d= dea, + dea, entio |ra- | oar-ao Porém, sobre 3, 2 = x; isto dx = de, Assim, —ylae dl = dya, + dea, Assim, Para o segmento 4, x =I, entio F Jr a= i dy ~ y'de) 1 3:10) Referente ao Exemplo 32 Calcul Vetoral 71 = dy, entao, fo Agropande as expresses anteriores, ebtemoy: 2,2 376 6 frea--Leo- (ara S11. Referente ao Exercicio 32. EXERCICIOPRATICO 3.2 Caleule a circulagio de A=poosda, + zsen ga, ‘em tomo da borda L da fatia definida por 0p = 2.0<6=6, 2-00 ‘mostrada na Figura 3.11. Resposta: 1. 3.4 O OPERADOR DEL* Ooperador del, escrito ¥,€ 0 operadordiferencil com cariter vetrial, Em coondenadas cartesianas oy (3.16) Esse operador diferencial, também conecido como operador gradiente, nio & um yetor em si mes- ino, mas, quando ele opera sobre uma Fungo escalar, por exemplo, resulta em um vetor. O operador Gti para define: 1. 0 gradiente de um escalar V, escrito como VV; 2. 0 divergente de um yetor A. escrito como YA: 3. o rotucional de um yetor A, escrito como V x A: © laplaciano de um esealar V, escrito como V'V. Cauda uma dessas operagdes er deni, em detalhe, nas segbes subsequentes, Ames de fuz8-Wo, cconventente obter exprensdex para o operador def (V) em eoordenadas cindricas eesféicas, 180 & facilmente obtide utilizando as formulas de conversio das Seges 2.3 e 2.4 Ne. Thubém conecido como operator nal Para obter V em termos de p, @ ¢ 2, lembremos da equagao (2.7) que! p=Vet¥, eee A = tim (3.32) ‘onde Av &o volume encerrado pela superficie fechada S na qual P esti loealizado,Fisicamente, po- ‘demos considerar a divergencia de um campo vetorial A, em um dado ponto, como uma medida de quanto 0 campo diverge ou emana desse ponto. A Figura 3.14(a) mostra que a divergéncia de um ‘campo vetori em um ponto P ¢ positiva porque o vetor diverge (ou se “espa a pair de) cm P. Na Figura 3.14) um campo vetoral tem diveraéncia negativa (ou convergéncia)em Pe, na Figura 3.14(c), umm eampo vetoral tem divergéneia zero em P. A divergéncia de umn campo vetoral pode ser vista como, simplesmente, o limite da intensidade di font de campo por unidade de volume (ou den- sidude da Fonte); é positiva em um ponto-fonte e negativa em um ponto-sumidouro, ou zero em um ‘onto nem sumidouro nem font Podemos obter uma expressao para V A. em coordenadas cartesianas. a partir da detinigdo equagio (3,32). Suponhamios que se queira calcular a divergéncia de um campo vetorial A em um onto Fr, 9.5.) eonsiderando que esse ponto esteja encerrado em uma superieie fechada com um volume diferencial como na Figura 3.15. A integral de superficie na equagdo (3.32) 6 obtida da se- fee(Lok LelobslJes om Uma expamsdo de A, em série de Taylor, em trés dimensoes, em torno de P, & A 2 "aw + termos de ordem superior Para a face anterior, r =x, + di2e dS = dyda, Entio, [as Para a Face posterior, x = to ~ dv2, ofS = dy deta.) Et [os a de OA, 2a de [Aare + | + termos de ondem superior 2 ox = dy de [asc Yovta) = | esnsiesaaete 3 Figura 3.15 Céleulo de FA no. pono Phin Yo ele ce superior face da |“ freme a face tie @ Assim, [wee ae=maatt | stumedosmamioe 63s) Seguindo passos semethantes, obtemos Bay a Ava + J Av d8 = dx dy d + termos de ordem superior (3.36) + termos de ordem superior (3.37) ® [aca [casa anaect® ‘Substituindo as equages (3.35) a (3.37) na equgio (3.33), observando que Av = de dyde.oblemos fin, SAWS — (24r g Ot y 2) (3.38) ano AY ax 7 ay * ae) lem Porque os termos de ordem superior desaparecem a medida que Av-—>0. Portanto a divergéncia ide A.cm um pono Pix. jy. Z)-€m um sistema de coordenadas eartesiano, ¢ dada por (3.39) Expressées similares para VA. em outro sistema de coordenadas, podem ser dirtamente ‘oid dt equagdo (3.32) ou pela transformagio da equacdo (3.39) para um sistem de coordensdas apopriado, Em cooxdenadascilindicas, substiniindo as equayses 2.15), (3.17)e 3.18) na equacio 6.39) obtém-se: CéleuloVetorial 79 Substituindo as equugbes (2.28) (3.20) a (3.22) na equagao (3.39), obtemos a divergéncia de A em coordenadas esféricas: bags Vek = 1 5 FA) + a 1 sen) + ‘e 3. ren 30 e resend to Oan: Observe as seguintes propriedades da divergéncia de um campo vetorial 4. resulta em um campo escalar (porque envolve um produto esealar); 2. adivergéncia de um esealar V, div V, no faz sentido; VAT B= VAT YB 4 LL V(VA) = VOA+ AS OY A partir da detinigao da divergéncia de A ma equago (3.32), ao 6 dificil compreender que | fara [rae Ba) Exe € @ chamado feorema da divergéncia, também conhecido como teorema de Gauss-Ostrogradsky, O teorema da divergéncta estabclece que 6 fluxo total de um campo Vetorial A que si de uma superficie fechada S € igual a integral de volume da divergéncia de A. Para demonstrar 0 teorema da diverg@ncia, subdividimos o volume vem um grande mimero de pequenas células. Se a A-€simu tem volume dy, ¢ Timitada por uns superficie a a 64) I, oy 416 que o fluxo para fora de uma eélula invade as eélulas vizinhas, hd eancelamento em ‘cada superficie interna, tal que a soma dls integrais de superficie sobre us S,'s & igual ‘a imegral de superficie sobre 8, Tomando o limite do lado dlteito da equacio (3.43) ¢ incorporando u equaI0 (3.32): fava [Au eas «que € © teorems da divergenci. O teorems se aplica em qualguer volume » imitado pela superficie fechada $, tal como mostrado na Figura 3.16, desde que se considere Ae TA fungSey continuas na regio, EXEMPLO 3.6 ig 3.16 Volume w limitado pola supertcie S. volume» |_-superticie fechada $ ‘Com um poueo de experiéneia, ficard evidente que o céleulo das integrais de volume é mais f ‘que o das integrals de superffcke, Dorcxsa azo, para dcterminaro fluxo de A wleavés de wine super Ficie fechaela,determinamos 0 lade direito da equagie (3.42), em ver de determinarmos 0 lado es querdo, Determine a divergéneia dos seguintes campos vetoriais: (a) P= yea, +e (0) Q=psenda,+ pany coma ©) T= Leosta, + rsendeosday + costa, Solugio: wtp Bp @ @ vps e+ 2p4 Op, 3 ne te? Porat Lars = One + mw v9= 1 0) +12 o.44 7 ap 90" * pag Oe * ae #14 sere +t y 230 F535 = 2seng +0058 wether + 4 yen +S ry 6 ae TN + Foon 00 7% * raenb39 18 18 1 @ = 1 east sen? 0005 6) + (eos, Fp Or aenik a0 AH ROOF aap ag OM L <4 Eg Breen bcos doos 6 +0 = 2eos dcos d EXERCICIO PRATICO 3.6 ‘Determine a divergéncia dos seguintes campos vetoriais ¢ os ealcule nos ponios ‘especificados, @ A= yen, + 40a, + ym,em(, -23) (b) B= pz sen @a,+ 3pz* cos ¢ a, em (5, 1/2, 1) © € = 2rc0s 008 6, + ra, em (1, wi6, w/3) Resposta: (a) x, 4; (b)(2 — 32}z send, —1; (c)6 e0s 8 cos @, 2,598, CélculoVetorial M81 ‘Se Gtr) = 10e*ipa, + a, determine o fluxo de G para fora de toda superficie de um cilindro p= 1,0 z= 1, Confira 0 resultado utilizando o teorema da divergénci Solugao: Se ¥é0 fluxo de G através da. superficie, como mostrada na Figura 3.17, entio v= fe-w=%=¥+ yy onde ¥,, ¥},e P, so os fluxos através da tampa superior, da tampa inferior e da superficie lateral do cindro, eomo mastrado na Fgura 3.17 Para ¥.2= 1-d8~ pdp dé, Assim. a [ 1p do do = 106 *(28) Para ¥ p= 1.d8 = p dz dé, Assim, na [ow [' [me 2ree= inven = 10m =) Entao, Y= ¥,+ P+ PL = 10re? 10x + 10m ~ e7) = 0 ‘De outra forma, a que 5 é uma superficie fechada, podemos aplicar o teorems da divergéneia: w= feds [1 -Grd Figura 3.19 Referente a0 Exempla 37, No entamo, vG=t2 a+! 6,426 Fp Pm pag Ge” ag = +2 Woe - 06° = 0 panier demonstrando que G no tem font Assim, Y= | (V-G)dv=0 EXERCICIO PRATICO 37 Determine o fluxo de D = p* cos’ ga, + cscn¢ a, sobre a superficie fochada do cilindro 0 = z =, p = 4 Verique o teorema da divergéncia para esse caso Resposta: 64x, 3.7 ROTACIONAL DE UM VETOR E TEOREMA DE STOKES Na Segtio 3.3, definimios a circulag30 de um campo vetorial A em torne de wm caminho fechado ‘como a integral §,A «dl (O rotacional de A é um yetor axial (ou girante), cuja magnitude € a maxima cireulagto de A ‘por unidade de dea, medida que a rea tende a zero, e cuja orientago é perpendicular es- sa rea, quando a mesma esté orientada de modo a se obter a maxima citculago," bw, a, 3.45) ‘onde a rea AS limitada pela e utilizando a regra da mio diteita Para obter uma expressao para Vx A, a partir da definiga0 na equagio (3.45), considere a drea di- ferencial no plano yz.como na Figura 3.18, A integral de linha na equacao (3.45) € obida da sepuin- va Le a, &0 vetor unitrio normal A superficie ASe & determinado eeu fane([+[+f+[)en ra gura3.18,dl = dya,ez=z,~ dz/2, emtdo: pevido a naturza taco alg ores ira term a A para signa owt de A Cileulo Vetorial M83 : Figura 318 Contorno usado para determinar a componente + eV X Ano pom Pty, Yo Zs) doh, Fs { Arat=dh[Ateayaze)~ ] G47) No lado be. dl = dea, ey = yy + dy/2, entio cae ay 94, [a r= ae[Ateeroea+ 2 ay ] (G48) No lado cd, dt = dya, e 2 = zy + del, entto [Aran -w[Ataresa 4% |] 6.49) I, 2 a |p ‘No lado da.dl = dea, ¢ y = y, — dy/2, entao [s a= mae AG, a a J (350) Substituindo as equagdes (3.47) a (3.50) na equagio (3.46), ¢ observando que AS = dy dz, tems que ta f Boat Be a aA, ay ae aA, (eo), = asp ‘As componentes x ¢y do rotacional de A podem ser encontradas da mesma mancira. Obtemos: toot ay, = Ae te os aA, aA, orm. = 3.52) ‘A definigo de Y A na equagdo (3.45) independe do sistema de eoordenadas. No siste- ‘ma de coodenadas cartesiano, 0 rotacional A é encontrado, com facilidade, fazendo: (35) ass Aplicando, na equagio (3.54), as téenicas apresentadas no Capitulo 2 para transformagio de coordenadas, obtemos @ rotacional de A em coordenadas cilindricas a, pm lh 2" s vxa=s ap ap az A, thy A. . 208 ie Sp [4 =a 55) | > 36 jem cuore ede, an oa 8 FRA rena ler id a6 ry sen OA xan 1 [iesen yan renel (ae aso i IL 1 aA, ate]. [aay aa), | risen@ a6 ar rl ar a8 “| Observe as seguintes propriedades: do rotactonal: |. © rotacional de um campo vetorial & um outro campo vetorial: 2. o rotucional de um campo escalar V, ¥ % V, no faz sentido 3. VX (A+ B= VXAd VXB: 4. FX (AX B)= ACY B) — BV’ A) + (> VA (A> VB: 5. Vx (VA) =VOXA + WX A: - a divergéncia do rotacional dé um campo vetorial é zero, isto &, V= (VX A) = 0 . © rotacional de gradiente de um campo vetorial & zero, isto &, VX VV = 0. 6 1. ‘Outras propriedades do rotacional eneontram-se no Apéndive A. CilevloVetorial M85 ms Figen 3.19 Mustragao de wm rotaciomal: (a) rotacional em P F x ‘sponta para fora da pagina; (b)rotacional em Pé zero. oe} . Rigo fe 0 significado fisico do rotacional de um campo vetorial fiea evidente ma equagio (3.45). O rota -cional fornece 6 miximo valor da citculagao do campo por unidade de frea (ou densidade de circu laglio) ¢ indica a orientacéo ao longo da qual seu maximo valor ocorte. O rotacional de win campo ve~ torial A, em um ponto P, pode ser considerado como uma medida da circulag30 do campo, ou, em ‘oviras palavras, de quan(o esse campo gira em torno de P. Por exemplo, a Figura 3.19(a) mostra que ‘rotacional de um campo vetorial em tomo de P é orientado para fora da psigina, A Figura 3.19(b) ‘mostra um campo vetorial com rotacional zero. ‘Ainda, da definigdo do rotacional de A, na equagio (3.45), pedemos esperar que fava [weaves om ary Bate € 0 teorema de Stokes. ‘A demonstrugao do teorema de Stokes é semethante a do teorema da divergéncia. A superficie $ é subdividida em um grande nimero de eétulas, como mostra a Figura 3.21, Se a késima célula tem ‘uma grea superficial AS, e € limitadla pelo caminho f, 4 Ae ‘ i fs a= Es (358) Figura 3.20 Estabelecend significado de dl ‘eS refetidos no worema de Stokes, 1 camino fechado L supertcie 8 EXEMPLO 3.8 wea A21 Mustagdo do teorema de Stokes. Conforme mostrado na Figura 3.21, hi cancelamento em todos os caminhos internas, de tal mod {que 0 somutério das integrais de linha em torno des 2, € igual & integral de linha cm torn de cami tnho L. Portanto, tomando o limite do Indo direito da equagdo (3.58) quando AS, ->(/e incorporando sv equagio (3.43), obtém-se ‘que & 0 teorema de Stoke A orientagio de dle dS, na equagZo (3.57), deve ser escolhida usando-se a regra da mio direta ‘ou do parafuso de rosca direita, Ao usar a regra da mao direita, se posicionarmos os dedos ao longo de dl 0 polegar indicaré a orientacio de d8 (vein Figura 3.20), Observe que, enguanto o teorema da divengéneia relueiona a integral de superficie com uma integral de volume, o teorema de Stokes re- laciona uma integral de linha (circulago) com uma integral de superficie, Determine 0 rotacional de cada um dos campos vetoriais do Exemplo 3.6. Sui: gene 9 _ BP, (28 —3F a 92 nat (22-22 )a (2-2 = 0-Oa, ey da tO 120, AQ, 0, _ ag. ifa | OE ered Od eed ae 22 — pcos ga, L fa a wo vt | Pater tra, ipl a, a tf . raat - jaa idem sen @ Lad . ae 2 (eos 6) aus + [etwas "| | EXEMPLO 3.9 Céleulo Vetorial M87 wt + ran tenia + 10 ~ coi Temmtene a - co esi oH sla hae (seme Senta EXERCICIO PRATICO 38 zi i Demi to dan vie ‘em cada um dos pontos indicados. Raptr) aidhae tt aie ny = as tb) —Gpz- cosa, + p-sing ay + (62 — 128 in Sg, (0) 28%, — (2emg sen 6+ iz) + 250 ms 6: 17320, — 45.99 + 0,5 ay. Se A= peooa, + sen@ay determine § A dl ao longo do caminio, como mostrado a Figura 3.22, Confira ese resultado utilizando 0 teorema de Stokes. fa a-[fe fo fs faa ‘onde o caminho L. foi dividido nos segmentos ab, be, cde da, como mostrado na Figura 3.22, Ao longo de ab p= 2 € dl = pug, Assim, fa a= le ren bale = 2¢-c059) |” = (VA -I) Figura 8:22 Refoente ae Bsernpla 3:9. Ao longo de be, @ = 30" dl = dp a,. Assim, Ao longo de ed.o = Sedl = pdd ay, Assim, [fasar= [7 psnane xeon Ao longo de da, ¢ = 600° dl = dp a. Assim, [ava |" pose = cosoor® Agrupando todos esses termos, tem-se faa- 4 2V3 ,5V3_s_ 21 4 2 02 4 7 3-1= OS = y= 494 Utilizando 0 weorema de Stokes (porque L-é um caminho fechado) fea Contudo, d = pa ap ace pip az ay ap el ap Ae) - 1 =~ Opa, + (0 ~ Ong + 51 + p)sen da. a + p)sen $ pdp dé [owxaa-[" f -[- nal) 2 =F 4-1) = 4041 ae EXERCICIO PRATICO 3.9 Utilize © teorema de Stokes para conferir seus resultados do Exerefcio Prético 3.2. Resposta: 1. GalculoVetorial M89 (UEREMPLO 3:10 | P= em campo vernal A, demonsteexplictamente ue W VX A = 0; sto 6 que adivergencia {do rotacional de qualquer vtor € zero, Solugaio: Essa identidade vetorial, bem como a que seri mostrada a seguir no Exercicio Pritico 3.10, € muito ‘itil em EM. Por simplicidade, consideraremos A em coondenadas eartesianas vevxa=(S -(@22 [( Coane =i (%&-%)- aA. ag ay ~ a2) ay\ax — ae aA OA AL AL _ away axdz” aya * ayac * acax aeay 3.8 LAPLACIANO DE UM ESCALAR Por razoes de ordei pritica, ¢ oportuno introduzir © conceito de um operador que é a composicio dos operadores de gradiéncia e de diverséneia, Esse operador & conhecido como © laplaciano. | lapaciane de um campo esclar V, exerito com VV, €o divergent do pradiente de Vs Portanto, em coordenadas cartesianas, Laplasiano V= w= V isto g, (3.60) EXEMPLO 3.11 ‘Observe que o laplaciano de uin campo escalar € um outro campo excalar. rn la av Lav rv vat 2 (92¥) 4 LE HY 31 em coordemudas esférieas, 3.62) ‘campo escalar Vé dito harménico em uma dada regio quando 0 seu taplaciano se anula nes- So. Em outras palayras, se a igualdade ° G63) for satisfeita nessa regido, a solugto para V na equago (3.63) € harménica (isto é, na forma de sero ‘ou cosseno). A equagi 3,63) é denominada equacdo de Laplace. Resolver ess equagao sera nosso principal objetivo no Capitulo 6 ‘Consideramos, sé aq, apenas 0 laplaciano de um excalar. Jd que © operador laplaciano V* € wm ‘operador esealar,é possivel defini também 0 laplaciane de um vetor A. Nesse contexto, VIA mio deve ser interpretado como o diverzente do gradiente de A, o que nao far sentido, Na verdade, V'A deve ser ‘entendido como 0 gradiente do divergente de A subtraido do rotacional do rotacional de A. Iso é, VAS WTA) TK UX A 3.0) Essa equagio pode ser empregada para determinar 0 V°A em qualquer sistema de coordenadas. No sistema cartesiano (@ unicamente nesse sistemna), a equagie (3,64) toma-se VA = Vaa, + FA, + FAa, 3.65) Encontre © laplaciano dos campos escalares do Exemplo 3.3. (a) V= em 2rcosh y (b) U= peeos 26 (e) W= 10rsen* Ocosd Solucio: ‘© laplaciano, no sistema de coordenadas cartesiano, pode ser determin vada di Fong e, em segulda, a segunna det va. jo tomando a primeira deri a = Gi (eos Arcosh 9) + 5° Ce “cos 2 senhy) jefe son 2x cosh 9) —4e sem 2x cosh y+ e°* sem 2v cosh y + & “sen 2x eosh y = =2et som 2e cosh y Caleulo Vetorial m9 mvv-!2 ean Latu , au Bap Pip) * 9? ag! = 14 ep'ecos 24) — pte cos ~ ip PESOS 28) ~ Ts dake con 26 +0 = Arcos 26 — =o w= 42 (22m 1 aw sen 0 ay? ay # sen 6 cos 2 Cr sen 20 sen cos 7p Or? sen” 6 cos 6) +55 3g (Ursen 20 sen cos 6) _1rsen® 60s & rsen'@ 20sen* cos G | 2Or eos 20 sen 9 cos 6 Dae ze r Psa 4 1Orsen 26.cos eos 10-08 d send r _1W-eos or = ldos yl + 20820) (2 sen? # + Deo; 29 + 2e08 0 — 1) EXERCICIO PRATICO 3.11 ‘Determine © laplaciano dos campos escalares do Exercicio Pritico 3.3, isto é, @) U=xy tye ) V = pesend + zoos +p? (© frcodsenginr +o Resposta: (a) 2y, 4 dente — *cos2e, (©) conden 61 = Din cossee? In) + 6. 3.9 CLASSIFICACAO DE CAMPOS VETORIAIS Um campo vetorial é univocamente carseterizado pelo seu divergente e seu rotacional, Nem s6 0 vergente, nem o rotacional, individualmente, sao suficientes para desceever completamente 0 earn- Po. Todos 0s campos vetoriais posiem ser classificadas em termos ca anukigio ow niosanulagio de seu divergente ou de seu rotacional, como segue: (a) VeA=0,.0KA tb) VeAKOVK AR () VA=0,.0KA40 (@) VeA#OVKAZO ‘A Figura 3.23 ilustra campos tipicas dessas quatro categorias. » ' a a A Dt te yy ~ oes = fT, Dt ‘ a rt Figuea 4.28 Campos tipicos com divergentee rtacional ules ou no nulos @) AW. YAM OV KAW (hy A= kr VA = HVA =O; (@) A=KX RTA =O U XA = 2k; (@) ATK XE ee VA = 3, OX A= 2K. ‘Um campo vetorial A & dito solenoidal (ou nio-divergente) se V-A = 0. faa [o-aar-o i ‘Assim, as linhas de fluxo de A, que entram em qualquer superficie fechada, devem sair dela. Exem. plos de campos solenoidais sio: Nuidos incompressfveis, eampos magnéticos e densidade de corren- {ede eondugio sob condigdes estacionérias. Em geral, 6 campo do rotacional de F (para qualquer F) { purumente solenoidal porque V+ (V x F) = 0, como demonstrado no Exemplo 3.10. Portanto, um ‘campo solenoidal A pode ser sempre expresso em terms de um outro vetor F, isto & =i Um campo vetorial A é dito irrotacional (ou pateneial) sc VX A = 0. Isto €, um vetor sem rotacional & irrotacional.’ A partir do teorema de Stokes: [ears faraeo oa Portanto, em um campo irrotacional A, a circulagao de A em tomo de um caminho Fechado € identi ccamente zero, Isso implica que a integral de linha de A independe do caminho eseothido. Portanto, ‘um campo irrotacional é também conhecido como um campo conservativa. Exemplos de campos ir rotacjonais incluem 0 campo eletrostalico ¢ o campo gravitacional. Em geral, 0 campo do gradiente de V (para qualquer escalar V) € puramente irrotacional jé que (veja, Exereicio 3.10) vx(wH=a G69) ” De fate, kaconal é lgurnas yes consci como topo eo wolcionl de A &estto come fot A om algins Hos: texto sta uma das es para Caleulo Vetorial ml 93 RENO 3:42 ‘Dessa forma, um campo irrotacional A pode ser sempre expresso em termos de um campo escalar V, isto g, 70) centio e A=-W Por essa razto, A pode ser chamado de campo potencial e V de potencial esealar de A. O sinal nega- luv ma equagdo (3.70) foi inseride por razdes da Fisica que fiearao claras no Capitulo 4. Um velor A é univocamente descrito dentro de uma regido por seu divergente e seu rotacional. Se VeA=p tty VxA= py 3.71b) ’p pode ser considerado como a densidade de foote de A e ry a demidiade de crculagdo de A. Quul- ‘quer vetor A que satisfaga a equagio (3.71) tanto com , quanto com py anuland no infnito po- de ser expresso como a soma de dois vetores: um irrotacional (rotavional zero) ¢ out solenoidal (i vergéncia ze). Esse € 0 denominado ‘eorema de Helmholtz. Ponanto, pornos esrever: A= -W+UXB GMD Se fizermos A, =-VVe A, =V x B, devidente do Exerplo 3.10 do Exerecio 3.10 que V x A, ~0 © VX A, =0. demonstrando que A,¢ irotacionale A, é solenoidal, Finalmente, fica claro, das equa- ‘5 (2.64 e (3:71), que qualquer eampo vetoral tem im laplaciano que satis VA = Vo. — FX ps a7) Demonstre que-6 campo vetoral A € conservative xe A possui uma das seguintes propriedades: (a) integral de Linh da componente tangencial de A a0 longo do caminho que seestende do pom to Putéo ponto Q ¢ independente do caminho: (by a integral de Tinka da componente tangencial de A em tomo de qualquer caminho fechado é ze- 1. Solugio: (a) Se A 6 comservativo, Vx A= Entio existe um potencial ¥ tal que [we av | eas a [Pac -[?[ Ghee Soars Fa e [les 4 Vd ae) |, Lax ds a ae ds Maa —[ a [saw vo demonsirando que a integral de linha depende somente dos pontos inital e final da curva, Porianto, para um campo conservative, | A + dl 6 simplesmente a diferenga de potencial entre 0s pontos ex tremos do eaminno. ) © 0 caminho € fechado, isto €, se Pe Q coineidem, entao: EXERCICIO PRATICO 3.12 Demonstre que B= () + £c05.2)a, + xa, + xe0s xc a, 6 conservativo, sem caleular nenhuma integral. Resposta: a demonstragio, RESUMO 1. Os deslocamentos diferencias nos sistemas cartesiano, ciindrice e esférivo io, respectivamemte d= den, + dya, + des, = dpa, + pdbay + dea, AL= dra, + raday + ren 0 de Observe que dé sempre considerado com orientagio positiva, ¢ a orientago do destocamento & indicads nos limites de integrayao. worms nos Inés sistemas de enordenadas sio, respectivamente: 2. As areas diferenci dS = dyden, dem, dedya, a dp den, pp diva, dS = 1 sen 0 dd déa, sen 0dr dé ay rdr da, Observe que aS pode estar com orientagio negativa ou positiva, dependendo da superficie ‘considerad 3. Os volumes diferenciais nos trés sistemas sa dv = dedy de dp ade CéleuloVetorial 95 44. Aintegral de linha do vetor A 20 longo do caminho £6 dada por J, A- i. Se 0 caminho €fecha- do, 2 integral de linha torna-se a circulagio de A em tormo de Lista €,f, A> 5. 0 fluxo.ou integral de superficie de um vetor A através da superficie S'€ definido von [,A- dS. Quando a superficie S ¢ fechada, a integral de superficie toma-se © Nuxo liquido de A através de 'S,apontando para fora, isto &. $ Ad. 6. integral de volume de um esealar g, sobre um Volume v édetinida como J, , 7. Adiferenciagio vetoial€ obvids uiilizando o operador diferencial com cariter Vetoril V, O gra- Sasi in ips taker We diioinde pee OY, w igegtneha deat camp veel A por ‘A.c rotacional de A por V % A.c. laplaciano de V por V*V. 8. O teorema da divergencia, $,°d8 = J, V* Ady, ek rminho Fechad & uma integral de superficie. 9. O teorema de Stokes, §, Avdl= J, (V % AS, relaciona uma integral de linha sobre minh Fechado i uma integral de Supert 10, Se a equagao de Laplace, V'V = 0 €satisfeita por um campo escalar V em unia dad regiao. V E dio harmenico naquela regio. 11, Um campo vetorial é solenoidal se VA = 0: €irotacional ou conservativo se V A= 0. 12, Um resume das operagdes de célculo vetorial nos tres sistemas de coondenadas éFornceido nas ‘uardas fais deste liv, 1B. As idemiidudes veioriis V+V x Ae Vs YY = \etoriais estio no Apéndice A.10. ona uma integral de linha sobre um ea- ‘io muito dels em EM. Outras identidades Pes aus) Considere o volume diferencial da Figura 3.24 ¢ relucione os itens da coluna da esquerda om os dda coluna da diteita, (a) dldeAaié B @ dedea, (b) dide a até D fi) arden, (©) dldeA ae E il) dedya, (W) eBda fuew ABCD tiv) ~drdy a, (@) dS ds face AED W da, (®) dSdaface CGH (vi) dva, (2) dS da fue ABFE wit) dea, 3.2 Para o volume difereneial na Fig ra 3.25, relacione os tens da lista da esquerda com os da listo da direva (0) did Bae a Opie dea, (b) dide Bae A i) dp deny (©) dide Date a Gi) ~pdp doa (@) dS du fuee ABCD. fis) pedo de (e) dS da face AED ©) doa, (DS da face ABE (vd) dba, (a) dS di face DCGH (it) dea, 33 Um volume diferencial em coordenadas esféricas € mosirado na Figura Figura A24 Referemte a Questio de Revisto 3.1 26, Para o elemento de volume, relueione os itens da coluna da esquerda com os ds columa da direita (a) dideAaéD (b) dlde Bate A () dlde a a6 B (6) d8 da face EFGH (6) dS da face AED (Dd da face ABFE (a) We= oh ) Tor ©) Vern =6 «@ vx (a) grad div 0) div et (©) grad ro (A) rot grid (e) div rot () =F sen6 dO dda, Gi) —rsenOdrdé ay Gi) raed ag (i) dra, (8) edd ay (wd ron 0 dé a +1, + za, € 0 vetor posiga0 do ponto x, yz) ¢ r= ltl qual das seguintes igualdades ‘Qual das seguintes operages no faz sentido? 2S Referente a Questio de Revisto 3.2 36 a7 38 a9 310 Caleulo Verorial 97 Figura 326 Referente s Questan de Revisio 3.3 (cambém referente 30 Exericio Pritio 3.1), ‘Qual das seguintes operagies result em zero? (a) grad div (b) div gra (c) rot grad (@) rot rot ado um campo A = 3 (a) Hanonico (b) Nao-divergemte (©) Solenoidal (@) Rotaciona! [o) Conservative aa, + (0'y 2c, pode-se afirmar que A & [A densidad de cortente superficial J,em um guia de onds retangular, std repteventada na Figura 3.27. Observa-se na figura que J diverge na parede superior do guia, enquanto alo diverge na pa- rede lateral do gui, (a) Verdadeiro. I) Falso, O teres de Stokes é optical yomemte quand existe umn caminke fechas e o campo vetoral & suas derivadas sio continuas ao longo desse eaminho, (a) Ventiadeiro. (0) Falso, (c) Nao necessariamente verdadeiro ou falso. Semi campo vetral Q solenoidal, qual das iguhiadesé vena? whoo few =0 ¥xe-0 @ vxQro ©) ¥Q-=0 \ = pe Respostas: 3.ta-(vid, bv), c-(9). 440, E-CH, FV). 8 ei), Flv), gti); 33a), DAVE), e-iv), Ai), e- 3.76: 384; 39a: 3.10b, .b¢v), E-¢vil), 4), 31. Utilizando. comprimento diferencial dl, determine 0 comprimento de cada uma das sezuintescurvas: () p= Reh |y1 . Considere 0 campo elétrico de E = ~ 400a, + 200a, kV/m. Considere, ainda, que os fons tem uma tnica carga ele- trdnica dada por ¢ = ~1,6019 X 10" Ce massam = 2,22 X 10° kg € se deslocam no ‘veuo, 3 partir do repouso (velovidade inicial 2210), S¢ as exisses esto confinadae em— 40cm < y<40 em, determine 9 maior valor de x que pode ser akancado, Resposta: 0,8 m. 4.3 CAMPOS ELETRICOS DE DISTRIBUICOES CONTINUAS DE CARGA ‘Até agora tems consideraido some for ¢ campos ektios de cargas pou; iat & extemal mente cargas que acupam um pequeno espa fsico.E tamhxim possivelkermos distribuigbescont- nas de carga ao longe de uma inks, sobre uma superficie ou em um volume, como iustrad ma F- sured, £ usual denotara densidad de carga linear, superficial e volumeéuica por, (em Cin, fm Cim’) e p, (em Cin), respectivamente. Essa notagio no deve ser confundida com p (sem indice subscritoyusado para denotar a distin O clement Je vara de weary eal @ 4.5, como a seguir Vigra 4.8 Varia distibuigbes de carga «olemientos de carga pool Gems weet oe Fix Campos Elewositicos M115 fo=nas0= [nd tmadeoms atin dQ = psdS +O = [eas (superficie de cargas) (4.136) dQ = p,dv + O= | pp dv (volume de cargas) (4.136) A intensidade de campo etrico devide a cada uma dessasdistbuigdes p,. 94 € Be pore set ob- tia a parti da soma das contribuigées elementares de campo devo a cada um dos numerosos pon- tos de carga que constituem a distnbuigdo, Dessa forma, substivuindo Q na equayao (4.11) peta car sn elementar dO = pd, py dS ov p. dV e imegrando, obtemos pul , = [Aa dinhadec any [Bier cmscceen psd ES Coupe de 5 [2egpa Gopetcede cae 5) B= | Pay Colame de crs) 4.16) ane e : Deve ser observado que A a, vatiam & medida que as integra nas equagdes (413) 24.16) so cal- cul A seguir, apc esas frmulas para alums distbuiges de cag A. CConsidere uma linha de carga com uma densidade uniforme de carga p,.estendendo-se de A até B, ‘80 longo do eixo z, come mostra a Figura 4.6. O elemento de carga dQ associado ao elemento de ‘comprimento da linha df = nha de carga dQ = pill = pide , por isso, a carga total Q € dada por aude ay igure 44 Calewlo do campo eetrico E. \devido uma linha de eargas. Aintensidade de campo elétrico E em um pono arbitedrio qualquer / (x 2) pode ser determin «la milizandlo a equago (4,14). E importante sas idemtifiear cada termo nas equagdes (4,14) (4.16) ce substtui-lo adequadamente para a distibuigin, Costuma-se denoiar 0 ponto de interesse! Por (x.y. 2) € 0 ponto foate (or 8 partir da Figura 4.6, d= de R= yy. — 0.0.2) =m, + ya, + 2, R= pa, +e ~ 29a AIRY = ty eee eee? eR _ mt eee BRP eter Substituindo todas essos relagées ma equagao (4.14), obvemos a =) ou | oa, a de (ag) dre, aleular © valor do campo, € conyeniente definir cc ¢ ‘mostrados na Figura 4.6. R e+ 2)" = wea "= 0P-piga, de = ~psech ada Por isso, a equagio (4.18) pode ser reescrita como cas [*esetatomen, + enenide re, n ee e 19) - [cos cea, + sen ora] dee was [ _ Baty 1 Assim, para uma inka finita de cargas, Ph | (wena — somaya, + (008 ory — cos a )a,) 2 Reg ( 2 Ay e vad (4.20) [No caso especial de una fhe infinite: de curga, 0 panto B n (0,0, )€0 ponto Ac (0, o>) de forma que «,= x/2 € a, ~~ w/2: a componente do campo na diregao : desaparece ea equaylo (4,20) assume 0 seguinte aspecto n-—Pe 421) Note que a equagiio (4.21) € obtida considerando-se a linha infinita de eargas no eixo z, de forma que ea, (6m o significado convencional, em eoordenadas cilindricas. Se a linha nio estiver sobre 0 ei x0 2, p deve ser entendido como a distancia, tomada perpendicularmente & linha, da distibuigao de pa até © ponto de intcresse ¢ a, deve ser entendido como o vetor unitério ao longo dessa diregzo perpendicular Sigal epi eat 8c Campos Elerosaticos M117 P10.) de carga ‘Considere uma lamina infinita de carga. no plano xy com uma densidace uniforme de arpa p,, Aeat= ‘ga associada a uma drea elementar dS 6 dada por: v dQ ~ ona ¢. portanto, a arga total é Q= Jocas 422) A partir da equagao (4.15), a contribuigao da superficie elementar 1 (mostrada na Figura 4.7) para o ‘campo E no ponto P00.) & ais i Da figura 4.7, R= o-a) tha, R= IR) = [9 +] aye dO = psd = psoiledp lgies na equagio (4.2), em-se: esp dé dp |—pa, + ha.) aan frelet + Devido a simetria du distribuigia de cargas, para cada elemento | existe um elemento corresponde te 2 euja contribuigdio wo longo de a, se cancela com a contribuigio do elemento 1, como mosteado na Figura 4.7. Bessa forma, as contribuigtes para £, se cancelam e E passa a le so componente 10 longo de z Isso pode ser mostrado matematicamente substituinds a, por cos a, + sen ia, Ainte- _Bragdo de cos 9 ou de sen g no intervalo 0 < @ < 2x resulla em zero. Logo, Jeni eter tilt of" ts8'4- (425) isto ¢, E tem somente componentes av longo d para uina Mdimina infinite de earga, temo ‘carga est distribuida no plano xy. Em geral, (426) ‘onde a, € um vetor unitirio normal & Lamina. A partir das equagées (4.25) ou (4.26), nota-se que © campo elétrico € normal A lamina ¢ € surpreendentemente independente da distincia entre a placae ‘o ponto de observagio P. Em um capacitor de placas paralelas, o campo eletrico existente entre 2s ‘duas placas carregadas com cargas ig i «42 ©. Volume de rea ‘Soja uma distribuigio volumétrica de carga com densidade unitorme de carga Figura 4.8. A carga dQ associada ao elemento de volume dy é dQ = do ira 4X Determinagio do campo elétriog B devide 3 distribuigao volumétrica de carga Campos Eletvostiticos M119 «assim, a carga total na esfera de raio a € a= [owen fa aa Sra’ =e ‘© campo elétrico dE em P(0, 0, :) devido wo volume de carga elementar é aude a aoe" ‘onde = c0s aa, + sen ara, Devido & simetria da distribuigao de cargas as eontribuiges a eom ponenies £, e E,cancelam-se, Resta ipenas 2 componente £., dada por ’ = | tecora = ee | ore 429 i 4m, J ae Novamente, temo ue deriva expresses para di Pe cos. dy = 7 sen 6’ dr’ dO" de’ (4.30) Aplicando a regra dos cosenos a Figura 4.8, eo R= P47? = Der cos” rom 2 +R eR cosa £ conveniente caleulara integral na equagio (4.29) em termos de Re. Por sso expressamos cos os ce ven 6 dO" em termos de Re 1. it0 (stay (431b) 432) 433) FXFMPIO 4.4 Esse € 0 resultado pars elétrico em P(r, 0.) » ponio PCO, 0, dobtido a parti da equa dda distribuigio de cargas, © campo a4) ‘qual €idéntico ao campo elétice produrido, no mesme ponto, por uma carga pontual Q localizada rs origem ow no centro da distribuigao esférica de carga. A razio dist fieard evi lei de Gauss na Segio 45. ie wo estudarmos Um ane! eireutar de raio « esté carregado com uma dist plano sy com seu ero eomexdindo com 0 e1x0 = igo uniforme de carga p, Cle esta no (a) Demonstre que £(0,0, (b) Para quais valores de 0 K tem valor méximo? (c) Sea carga total do ancl for Q, determine E para a — 0. Solu: (a) Considere o sistema mostrado na Figura 4.9, Novamente, 0 ponto-chave para determinar B 2 par. tirda equogio (4.14) 6 explicitar eada term dessa equagiio, Nesse caso diode, R= a(-a,) + ha, R= IR) = [a +a} aR eae Poriss, pu [* (aa, + ha) are. |. [eee Por simelria, as contribuiges na diregao a, se cancelum. Isso fica evidente se observarmos que, pi- ‘a cada elemento df, cxiste um elemento correspondente em posiyao diametralmente oposta que ge ra.um campo de igual valor dé, mas com orientagio oposts tal que essas duns contribuigies se ean ‘clam entre si, Desss farms, restam s6 as compenentes ao longo de r. Isto ¢ Pua, ae +a)? conforme solicitado, Campos Eletrostiticos M121 Figura 4.9 Ant eartegod: referemte ‘30 Exempla 44 ry x i «1 _ et! dh ey Para E méximo, “El — 0, queimptica [+ A) [2 +e — a] = 0 Zé 0 ow ie (©) Como a carga esté uniformemente distibuida, a densidade de eanga da linha € dda por o tal que Oh aan + Como, ca Axed um ger ‘que €0 mesma de uma carga pontual, como o esperado, EXEMPLO 4.5, EXERCICIO PRATICO 4.4 ‘Um disco circular de raio a esté uniformemente carregado com p, C/m’. Considere ‘odisco no plano z = O com seu eixo ao longo de z, (@) demonstre que, em um ponto (0, 0.) aes fy 2 ito} Eno eras (b) a pantr disso, determine o campo E devido a uma Iimina infinita de cargos ccolocada sobre 0 plano z = 0. (@) Sea «A, damonstre que K 6 similar a0 compo de wma carga petal bs Resposta: (a) a demonstragao; (b) 2*a, ;(c) a demonstragio. ‘Uma Kimmina finita 0 1,0 y= I. sobre o plano. 7 y? +25)! nC/m*, Determine (a) a carga total a ati {b) 0-eampo elétrica em (0, 0, 5): {) a forga experimentada por uma c 0, tem uma densidade de carga dada por Pees ‘de — | mC localizads em (0,0, 5). Sete to [nas= ['[ nuts y74 25% asap Ki que x de ~ 1/2 dia’) integramos em relagiio ax (ou fazemos uma mudanga dhe variiveis: tal que xd = du. 1 1 1112 4 2687 = oF 4 259%] 5 2l" +2 2 1 to 2g? + 26" - G? + 25)" yo? + 207" = ( il, Liat mais ai = 4g lO7? + 05 - 2008177] = 3315 nC (b) Bef ® Are? onde r ~ F” = (0,0,5) = ey.) = =x, 3, 5) Portanto, ie [f 10-*ay(x? + y? + 25)" am, — yay + Seeley 0" ayy se da agg + + 25" fea ota [aan os [ou [oa ASG = (F15,=15, 11.25) Vin ' (oF = gB = (15,15, -11,.25) mv Be Resposta: 192mC: 1646a,MVin 2 WEXEMPLO 4.6 ‘Os planos x = 2. y = -23 estto carregados com 10 nC/mn’ ¢ 15 nC/m’, respectivamente, Se a linha f OMG | =0,z = 2 sive earepada com 10m nCim, dterminarE em 1.1) dvido is irs distbvigoes ‘de carga, Solna: Sein E-E, +E, +E, onde E.,.B,€ B so, respectivamente, as contibigdes ao eampo E no ponto (1, ‘mina infinita |. lamina infinita 2 € a fina infinita 3, como mosirado na Figura ‘equagdes (4.26) ¢ 4.21), temse 4.10, Exemplo 4.6: (ts cisuibuigbes de (by) determinagio de p ea, n0 plano y = 1 ep ‘onde a, (no & 0 a, convencional do sistema de coordenadas cilfodrico, mas tem um significado se- rmethanie) & um vetor unitirio ao longo de LP. perpendicular a linha de cargas, ¢ p €0 comprimento de LP determinado a parti da Figura 4,10(b), A Figura 4.10(b) resulta da Figura 4.10(a) se consie- Farmos.o plano y ~ 1 sobre o qual esté 0 vetor Ey. Da Figura 4.11b), vetor distancia de La Pé R= -3a. +a, x ee Riv Wor lO" 1 oe ee ot oe = Hsin ap Assim, somando Ey, E,e E,, obtemos 6 campo total co E = ~162na, + 270xa, ~ S4za. Vim Note que, para obter a, a, ov a,.necessirios pana \leterminar F ou I, devemos ir da carga (cujo ‘yelor posigao & r) alé © ponto de interesse (cujo Yetor posigdo ¢ r): portanto, a, a, ow a. qualquer ‘um deles, é um vetor unitério a0 longo de r ~ r, Observe isso, atentamente, nas Figuras 4.6 24.10. EXERCICIO PRATICO 46 No Exemplo 4.6, sea linha x= 0, : = 2 girar 94? em torno do ponto (0, 2,2). de tal modo que ‘ela passe a ser desctita por x = 0, y = 2, determine E no ponto (1, 1,—1). Resposta: — 282.7 a, + $64.5. Vim. 4.4 DENSIDADE DE FLUXO ELETRICO | BXEMPLO 4.7 Campos Elewositicos M125, © fluxo devido ao campo elético E pode ser ealculado usando a definigao geral de fluxo na equa G.13), Porrardes de ordem pritica, no entanto, a geandeza obsida dessa forrma nao & considera co ‘mo a definigaio mais utitizada de fluxo em eletrostitica. ‘Também, as equades (4.11) a (4.16) mos tram que a intensidade de campo ekétrien depend do meio no qual ests imers a carga Fonte do eas po (nesse capitulo, consideramos espago livre). Suponhamos um novo campo vetorial D, indepen= dente do meio, e detinide por b= |[p=ae| (435) Deen dee tment + [os mn Em unidades SI, uma linha de fluxo clétrico se iniia em uma earga de + 1 Ce termina em uns car i de 1 C, Por iss0, 0 fluxo elético & medido em coulomb. Portanto, 0 campo Yetorial D & eno mado densidade de ftuxo eldirico e & medid em coulombs por metro quar Por xz hst6- as, a deusidade de fluxoelético & também denominada de deslacanent eletrica Da equagiio (4.35) fea evidente que tds a firmus para calcularE, obvidas a pani da tei de ‘Coulomb, nas Segees 4.2 € 4.3, pocem ser usadas para caleular D. observando que devernos plicé-as por ¢,, Por exemplo, para uma Liming infinita carregnda a partir Jas equagées (4.26) & (435), ob1emos aan, (4.38) Observe, a partir das equagdes (4.37) € (4.38), que D & s6 funglio da carga e da posigao, ow seja, D € independente do meio. Determine D em (4,0, 3) se houver uma earga pontuall de — Sx mC em (4, 0,0) ¢ uma linha de ceargas de x mChn ao longo do exo y, Solugio: SejaD =D, + D,,onde Dye D, so densidad de Nuxo devid caren pontual ei inha de carpe, respectivamente, Como mostrado na Figura 4.11: @ Owe) Dyan = omy = a ie onder #” = (4,0,3)~(4, 0,0) = (0,0, 3). Donde, Sr +107"0, 0,3) 2 03) 9.138 0, mci eo ax|(0.0.3))" também, v= fea, © 2np pense a 4.11 Densidade de fuxo D devid & carga pontal e uma linha infinia de eargas Nesse caso 4.0.3) = 0 0) _ 0.8) %~ 14,0,3) — (0,0, 03) 5 2 = 14,0,3)~ (0,0,0)) = 5 ! Pontant, ue 4 Dp 55 (tte + 3a.) = 024m, + 04180, mim 2ni25) Assim, D=Dy+D, = 24a, + 42a, pCi? EXERCICIO PRATICO 47 ] ‘Uma carga pontual de 30 nC esté localizada na origem, enquanto que um plano em y = 3 esti — ‘carregado com 10 nC/m’, Determine D em (0,4, 3). j Resposta: 5,076 a, + 0,0573 a, nC/m’, i 4.5 LEI DE GAUSS — EQUACAO DE MAXWELL lei de Gauss consitui-se em uma das leis fundamentais do cletromagnetismo, ‘Allei de Gauss estabelece que o fluxo elétrico total através de qualquer superficie fechada gual & carga total encerrada por essa superficie, essa maneira, ‘Kul itch Gani (177-1855). matematico ale, desenvolve torema da diversi, presen ma Seco 36, popuamenté come om Te rene Gan Foo vinci fico met gunidades cise mgatias em uniddes sola, Para aires deter ax mack de Gaus, omc W F Male A Sauce Ru ia Pst Carbide: Harvard Univ. Pres. 1963, p 519-524. Campos Elewostiticos M127 FQ (4.39) # f av f Ded creat omerae = [nt i w (any Aplicandoo tcrenna da divergéncia integral de superficie da equagi (4:41: { pew = [veda (442 CComparando entre sias das integrais de volume das equagdes (4.41) e 4.42) obtém-se a= v-D| aan ‘2 qual é a primeira das quatro eguayiies de Maxwell a serom determinsdas. A equagse (4.28) estabe: eve que a densidade voluméttica de carga & igual & divergéneia da densidade de fluxo elérico, sto iio deveria ser surpresa pelo modo como definimos divergéneia de um vetor na equaglio (3.32) ¢ pe~ 10 fato que p, em um ponte ¢, simplesmente, a carga por unidade de volume nesse ponto. Note que: 1. As equagBes (441) (4:43) sio, basicamente, formas diferentes de express ali de Gauss ‘cquacio (441) € forma integral enquanto que a equagao (4.43) & forma diferencia ou pontual dale’ de Gauss. 2. Allei de Gauss € uma forma alterativa de estabelevera lei de Coulomb. A aplicag0 adequ- dado teorema da divergéncia lei de Coulomb resulta na lei de Gauss ‘8. Alei de Gauss se apresenta como uma mancia teil de se determinar K ou B para distribui- es simétreas de carga, tis como uma earga pontual, uma linha infinita de cargas, uma superficie Cilndricainfinita de cargas © uma distribuiglo esférica de caraas. Uma distrbuigo comtinua de car- 1 em una simewia retangular x depende de (oxy, ou 2); simetracilindrea se depend s6 de ‘p01 simetria esfrica se depende $6 Ue r(independente de 0 9 ). Convém salentar que se a distri buigdo de eargas for simtriea, ou nfo, a lei de Gauss permanece vilida, Por exemplo, considere a (4.57) a aP 1D) varia com a distineia r, como mostrado no grifico da Figura 4.17, Observe, a partir das equagies (4.44), (4.46), (4.48) ¢ (4.52), que a habilidade em extrait D das integrais € a chave para encontrar D usando a lei de Gauss. Ei outras palavras, D deve ser constan- te sobre a superficie gaussiana (para facilitar ess integragdes), MemguNE, | Bites cue D = ao con's a, Chit acu a deine de canpe em (1. 4, 9) 9 carga tl a cencerrada no cilindro de raio | mcom~2 =z = 2m. Solutio: a= Em (I, wi4, 3), 9, = 1+ e0s" (wid) = 0.5 Clim’. A carga total encerrada no eilindro poste ser determi- nada de duas maneiras diferentes. Método 1: esse método estd embasado diretamente na definigto de carga tou em um volume, 0 [ mnde= | peo o pdsaat: cos’ odo |p? dp = 4¢= X13) o-¥= 4p. =P +BY Onde ¥,, ¥,¢ ¥, sto, respectivamente, os uss através ds superticies lateral (sides), da tampa st- petior (Cp se) da tampa interior (bottom side) do clindro(veja Figura 3.17) Urna ver que D mio fem componente ao ongo dea, P, = 0, para ¥, dS = p dé dpa, entio {J cwcos! bd do | 5 (et oc, para Yd = p dé ep a,,entio do | cos ode -[) [i eeatinwel~ Desa forma, ceonforme obtido amteriormente, EXERCICIO PRATICO 48 SeD=(2y" Axya, +a, C/m*, determine (@) a densidade volumétri¢a de cargas em (- 1, 0,3): (©) fluxo através de um cubo definide por 0= x= 1,0 y<160<2= 1; () acarga total encerada no cubo.. Resposta: (a) —4 Chm’, (b)2C, (€)2C. | EXEMPLO 4.9 Campos Fletrostticos m_133 Uma distribu de cargas, com simetriaestériea tem densidad dada por asa fe O [er Pe ay = Oat ou (6) Porar > R ? sen @.dd dB dr sas [ 0-4mr ar EXERCICIO PRATICO 4.9 ‘Uma distribuigdo de cargas no espago livre tem p, = 2r nC/n’ para 0 = 4,7 POTENCIAL ELETRICO A partir das discussoes nas sogdes precedentes, conelui-se que a intensidade de campo elétrico E de vido a uma distribuigdo de carga pode ser obtido a partir da lei de Coulomb, no caso geral, ov a par- lirda lei de Gauss, quando a distribuigo de carga tem uma simetria. Uma outra maneira de determi naresse campo K-é a partir do potencial elétrio escalar Va ser definido nesta segio, Em certo senti do, este modo de determinar B:é mais fil porque € menos trabalhoso operar com escalares do que com vetores. ‘Suponha que queirumos movimentar uma carga pontual O, de um ponto A para um ponto Be lum campo eléirico E, como mostrado na Figura 4.18, A partir da lei de Coulomb, conclui-se que a forga sobre Q € dada por F = QE tal que o trabalho realizado para provocar um deslocamento dl da carga € dado por dW = -F-dl=-QE-al (458) (O sinal negativo indica que o trabalho ¢ feito por um agente extemo, Desa manera, 0 trabalho total realizado, ou a energia potencial necesséria, para movimentar Q de A para B é we-0 fea (489) Ao dividir W por Q na equagio (4.59), resulta no valor da energia potencial por unidade de ear ‘ga. Fssa quantidade, denotada por ¥,, € Conhecida por difereuca de potenctai cnlre ox pontos A € B Assim: Yan & = Jea (4.00) a) Observe que: 1. aodeterminar Vy. € 0 ponto inicial e B é ponte final; 2. se Vig € negativo, existe uma perda de energia potencial ao movimentarmos Q de A até B. Isso signitieu que o uubulho é feito pelo campo. Entretanto, se Vig € positivo, existe um gar rho em eneryia potencial no movimento; iso é, um agente externo € responsavel por esse tht lho: 3. Vy 6 independente da trajetsria realizada (seri mostrado um pouco mais adiante), 4. V,, é medido em joules por coulomb, ou mais comurnente em volts (VY). Figura 4.18 Deslocamento de uma carga pontual 0 em um earmpo elerosiatco Re Campos Eletostiticos M135 Exemplificando, se o campo B na Figura 4.18 6 devide a uma carga pontual Q localiza nu origem, nto, @ dre! a, (461) de forma que a equagao (4.60) pode ser reeserita como, oy . 2 [1 | es v= =H i onde Vy Vy s20.08 potenciais (ou potencas abxols) nos pontos Be A, respectivamente, Assim, audiferenga de potencial V,, pode ser considerada como o potencal de Bem relago uA. im proble- ‘mas envolvendo carga potas, € costume considerar um ponto no infinite como a referencia, isto £,consideramos que o potencal no infinito € zero, Dessa forma, se V, = 0 quando r, +0 mi equa so (4.62), 0 potencial em qualquer ponto (rr) devido a uma carga poniusl Q losalizada na oi- sem € dado por: @ Seer om) Note, a partir da equigio (4.62a), que, pelo fato de E apontar na ditegio radial, qualquer eonisi- buigdo ao potencial devido ao destocamento nas direcdes 0 ou $ € deseartuda pelo proxio- ponte E+ = Ecos 0 dl = E dr, Portanto, adiferenga de potencial Vy ¢ independent dla traetoria, co ‘mo afirmado anteriormente ‘0 poteneial em Ponto ¢ a diferenga de potencial entre esse ponio e um ponto exco- Thido no gual o & arbitra como zero, Em outras palavras, considerando potencial zero no infinito, 0 potencial a uma distancia r da carga, ppontual é 0 trabalho realizado, por unidade de carga, por um agente externo, ao deslocar uma carga: tesie do infinite até esse ponto, Dessa forma: v -[ Bed (oy ‘Sea carga pontual Q na equagao (4.63) no est localiza na origem, mas em um ponto cujo ve- tor posiio € , 6 poteneial Vx, imptesmente Vr) emt rtomna-se: ° - (469) ae oFI » Consideramos, até agora, o potencial elétrico devide a uma carga pontual. As mesmas considera- «Ges se aplicam a outros tipes de isiribuigao de cargas porque qualquer distribuigdo de cargas pode ser considerada comio consttuida de cargas pomtuais. © prineipio da superposigo, que aplieamos pa +a campos elétricos, upicu-se também a potenciais, Para m eargas pontuais Q,, Qs... Q, healizalas em ponios com vetores posigl0 Fy, Fy. fy 0 poteneial em r é dado por EXEMPLO 4.10 a (ponte de eargas) (4.66) Para distribuigdes continuas de eargas, substituimos Q, na equacio (4,66) pelo elemento de carga dl, ps dS 01 p, dv e 4 soma se transforma em uma integragao, tal que 0 potencial cm pode ser escrito como. 1 ple yal! ‘onde as coordenadas-linha so usadas para denotar a localizagao de ponto-fonte; as demais se refe rei 8 Jocalizagao do ponto de interesse (ponte no qual Vvai ser ealeulado), E precisa destacar que: |. Ao obter as equagbes (4.63) 4 (4.69), 0 ponto de poteneial zero (refers bitrariamente. no infinito. Se qualquer outro ponte for escolhido como referés por exemplo, torm-se ) foi escothido, ar a equagao 4.65), ° v “ 4.70) dae mm onde Cé uma constante determinada no ponte de referencia escolhido, mes ‘eas equagdes (4.63) a 4.69). 2.0 potencial em um ponto pode ser determinado de dua for eonheciclo: a distribu de ea seupli maneiras distintas, dependendo do que uo campo elérico K, Se x distribuigo de cargas for conh cida, usamos uma das equagdes (4.65) a (4.70), depenclendo da distribuigie de nheeido, simplesmente usamos. ve = [rea se an A diferenga de potencial Vy pode ser determinada, genericamente, a partir de: vet ne [eM a Duas cargas pontuais —4 pe SC estio localizadas em (2,—1,3)¢em (0,4) te. Determine © potencial em (1. 0, 1), cansiderando posencial zero no infinito, Campos Elevostticos M137 Se Vio) = 0,6, = 0, fe—nf = (0.0, 2-19] = (HLL 2) = V6 ral = (0.0.1) ~ 04,29] = (a, 4,39] = V26 Donde tot [4 | 1,0, 1) = —" | + sea ae x tle ve. 3a 9 x 10° (—1,633 + 0.9806) = S872 kV. (Uma carga pontusl de 3 nest fcalizada em (- 3,4, 0), enguanto que uma linha em y= 1€ DVEXEMPLOMET | Siege ufrerene com 2 nlm (a)Se V=0'V em 0(0,0,0) determine Vem (5,0. 1), {5)Se V= 100 Vem BU. 2,1), determine Vem Ci (o)Se V=~5 Vem 0, determine Vp 3). Solugaoz Seja 0 potencial ens um ponto qualquer dado por VeaWet Ms one ¥, € V, si as contigs 0 ¥, messe pont, devido 8 carga ponte a ina de cng, respectivamente, Par ire pont, Vo = ~JB-dl= -{ 2 Are odea, Portanto, be ee ane, * dene * © a0 pont de Onde € = C, + C, = constante: p & a distancia perpendicular da linha y = | ¢ 2 interesse: e ré a distincia du carga pontual ao ponto de interesse, (a) Se V = em 0.@,0,0)¢ Vem (5,0, 1) deve ser determina, precisamos primeira ubler os var lores de p ¢ rem Oe em A, Determinar ré féeil; usamos a equagio (231). Para determinar p pars qualquer ponte (, », 2), ailizamos o tato de que p € a distaneia perpendicular do ponte (x. y. 2 linha y = 1 ez = 1, paratela ao eixo-r. Portanto, p € a distancia entre (x,y. 2) € (1, 1), porque o ve- enire esses dois ponies & perpendicular a a, Assim: p= liso Dl= Vom b+ e- F Aplicande essa equagie para p.¢ a equagio (2.31) para r, nos pontos 0 ¢ A, obtemos: po = \0,0,0) ~ @, 1, 1b = V2 ry = 40.0.0) ~ (3,4, 0)] = 5 x= (5.00) - G1 D1= 1 ry = 45.01) = (3.4.0) = 9 Portanto, ee se o-y= son Vie (4-4) Ya 8a77V 36 V2 ial do outro nde importande qual thar Constante C subirainda um pote Observe que evitamosea dees € subtraido do outro, (b) Se V= 100 V em 8 (1,2, ye VemCU-2, ) deve ser determinado, fazemos pe = (20 UD) = 1 rg = |. 2, = (-3,4,0)) = V2 Be = (2.5.3) — (21, 0) = V20 re = (2.5.3) - (3.4.0) = Vit r= =— 60 YB 446-[- 1] ' vu vat = = 50,175 V Campos Elewostiticos 139 = 49,825 V (c) Para determinara diferenga de potencial entre dois pontos, nlo necessitamos estabelecer uma re= feréncia de potencial, easo uma referencia comum for considera, Vo: = Ve — Vp = 49.825 ~ 100 = = 50,179 ‘como obtido na parte (b). EXERCICIO PRATICO 4.11 Unc eo nme eV aaa ein. (@)0 potencial em A(-3, 2,6); (b) 0 potencial em BUI, 5, (©) a diferenga de potencial Vay. Resposta: (a) 3,929 V; (b) 2,696 ¥s (¢) ~ 1,233 V. 4.8 RELACAO ENTRE O CAMPO ELETRICO EO POTENCIAL ELETRICO ~ _ FQUACAO DE MAXWELL Conforme mostrado na segdo precedente, a diferenca de potencial entre dois pontos A ¢ B indepen de da trgjet6ria percortida, Por essa razao, Vax = Van isto 6, Vay + Van = § Eo dl = | feeao) 479) | Isso mostra que integral de linha de # wo Yongo de uma trajetoria Feels, nny mosttaco oa Tigo ‘4.19, deve ser zero, Fisicumente, isso implica que ndo ¢ realizado trabalho so se movimentar uma ‘carga, ao longo de uma trajetéria fechada, no interior de um eampo eletrostitico. Aplicando 0 wore ina de Stokes na equagao (4.73), resulta em feca-[oxes-0 | vxE=0| 7 EXEMPLO 4.12 Pique 4.19 Natuceza conservativa do campo eletostatica, Qualquer campo vetorial que satisfaga as equagées (4.73) ou (4.74) € considerado conservative, ou irrotaciomal, conforms diceutido na Sago 4% Assim, om sampe olatrasttice mp neenomeereene: fivo, As equagdes (4.73) ow (4.74)

A’ A He de Bt B, tal que somente uma varidvel sealtera por vez. Isso tora integral de Tinh ric to mais facil de calcula. Assim, Wool Maw t+ Waa + Wire) | cher lei 39g 0" +[ 10 05 06056, r potent M26, so Ch, ra we “eo was os oR is w= So a105 10> SS Método 2: 48 que Vé conhoeido, esse método é muito mais fil W= Ol Bdt= Oey OV, ~ Vad 10, 10 2 30" cus 120°) - 1078 = 10 (22 sen 80° cos 60» = sen 20") ! 10 como obtido anteriormente, EXERCICIO PRATICO 4.12 Dado E = (3x + y)a, + xa, kV/n, determine o trabalho realizado ao movimentar uma carga de ~2 nC do pomto (0, 5,0) até o porto (2, ~ 1,0) usando a trajetria: £2) (05,0) 4 @,5,0) > 2,-1.0); y= 5-38, Resposta: (a) 12 mJ, (b) 12 a. 4.9 O DIPOLO ELETRICO EAS LINHAS DE FLUXO ‘Tem-se um dipolo elétrico quando duas cargas pontuais de igual magnitude e sinais opostos esto separadas por uma pequena distincia, A importineia do campo devido a um dipolo elétrico ficara evidente nos prdximios capitulos, Considere 0 dipolo mostrado na Figura 4.20, © poteneial em um ponto P(r, 9) & dado por tlt incias entre Pe + Qe entre Pe Q, respectivamente. Se 13> dr,~ 1, 4.77) wornase onde 7, @r, sto as di O17, 27 a equago 0 deoss 2 3 (478) dre, Campos Elewostiticos M143 4.20 Um dipole elério, Hi que dcos 6 = da, onde d = da, xe definirmos p> oa 47 como momento de dipoto, a equagio (4.78) pode ser escrita como pe are, (4.80) Note que 0 momento de dipolo p est orientado de ~ Q.a +0. Se o centro do dipolo nag esti na ori- em, mas em r°, a equagao (4.80) torna-se _ peur=r) | due | Ocampo elétrico devido 90 dipolo com centro na origem, mosinido na Figura 4.20, pode ser obtido diretamente das equagbes (4.76) ¢ (4.7%) como as ge -we-[% Qicosd Dear on qi toont, + senda) (as) onde p = |p| = a. ‘Observe que um earga pontual ¢ um monopole e seu campo clétrico varia inversamente com r°, enquaanto seu campo potencial varia inversamente com r [¥eja equaydes (4.61) € 4.63)]. Das equa ‘$0es 4.80) ¢ (4.82), observamos que 0 campo clétrico devide ao dipolo varia inversamente com r’ enquanto seu potencial Varia inversamente com r’. Os campos elétrieos devide a multipoks de or. ‘dens sucessivamente superiores (tas como um quadrupolo, que consiste de dois dipotos, ou um oc ‘upoto. que consiste de dois quadrupolos) varia inversamente com rf... enguanto seus poten OV + M0-A) (VA = V-VA= A+ OV (490) uo validas. Aplicando a identidade da equagto (4.92) na equagto (4.91). obtém-se: Mee forme 3 {owe cass) Aplicando o teorema da divergéncia 30 primeiro termo do lado direito dessa equagao, temos: We=> Lio. Al onsen sa Da Segao 4.9, relembramos que V varia com Ire D com Ir para cargas pontuais: V varia com L/P Dcom 1/7 para dipolos.e assim por diante. Portanto, VD no primeizo termo de lade direito da equi «80 (4.94) deve variar pelo menos com I/r*, enquanto dS varia com r*, Consequlentemente, a prime Campos Eletrostiticas m@_ 147 1 integral na equagao (4.94) deve tender u zero 2 medida que a superficie §vorna-se cada vez maior, Por essa raza, a quagao (4,94) reduz-se a 3° Wi = 5 :Jo yd (4.95) eiique B= -We D= QE 1 Tog enh fo ma) [aha am Disso, podemos definir a densidade de energia eletrostitica w, (em J/m’) como dWe 1 1 Dp je en pie digitn = 107) wen Get DBs pee = (497) de forma que a equayo (4.95) possa ser escrita como w, mea 4.98) ‘Teescnae permis — 1 nC 4 nC 03 HC ent aed (0,0), 0,0 1) 1,0,0) ee te: Determine a energia interna do sistema, Solugio: WH Ww, + Wat Ws = 0+ OV, + OMViy + V2) 20 2, Are, ((0,0, 1) — (0,0, 0)) Qs bi {,0.0) — 00) * ails 2.0, Ba ‘(oe +010 +57 1 2) gos “ “ox 434) 19 36n A) (d.00) = wan = ssi ‘Akerativarente, FB OM = FEM +O", + Ov al O_O +&/ a 2 L4me(1) 4re,(1). 2 4m) os Fee * dpe) EXEMPLO 4.15 = (oe + e+ : =o 2-9) t= 190 22) v2 ‘como obtido anteriormente EXERCICIO PRATICO 4.14 As cargas pontuais Q,= 1 nC, Q,= ~2nC, Qy= 3nC e Q,=-4 nCestio pposicionadas, uma por vez e nessa ondem, nox pontos (0, 0,0), (1,0, 0), (0, U,~ 1) © (0, 0,1), respectivamente. Calcule a energia armazenada no sistema depois do posiciona- ‘mento de cada uma das cargas. j= 18 nF; = 29,18 n,—68,27 nl. Uistrbuigdo de carga com simetsiaesférica tem densidade a [rm Os elo, eR Determine Viem qualquer ponto ¢ @ energia armazenada na regio r RB = 2%, Bay Seno E conhecido, Vé determinado por v=-|e-a= : ek = ye, Uma ver que Ur =) = 0, C) = 0 (b) Para r= KE = 2% a,, oo = PL te Dapate @ Vr = 8) = PA orate, Campos Eletrostticos M149 . nore) Assim a pani de (a) ©() ye | Ber Boar =, ak 665, (ec) A energia armazenada € dada por v-!fouw-te few Parar = Ry a , Portanto, RESUMO 8) 1+ Asduas tes fundumentais para campos eletrostiticos (lei de Coulomb ei de Gauss) so apre= sentadas nesse capitulo, A lei da forga de Coulomb estabelece que 102 Are, 2. Teno por base a lei de Coulomb, definimos a intensidade de campo etrieo KE eomo forga por vunidade de carga, isto é: Dan 2B Sef ane (somente para eargas pontuais) 3. Para uma distibuigdo continua de cargas, « carga total & dada por a= [nit panimatnaiecns as [eat inaiinic er Q- fo dy para um volume de carga ‘Ocampo E devide a uma distribuigao continua de cargas € obtido, a partir da formula para a car- 24 pontual, substituindo Q por dO = p, dl, dO = p, dS ow dO = p, dV e imegrando sobre ali ‘ha, a superficie ou o volume, respectivamente; 4, Pars urn Tinh infinita de carga me ~ one” , para uma lamina infinita de carga bs it. 26 5. A densidade de Nuxo elirico D estd relacionada com a intensidade de campo elétrico (no espe {pe livre) na forma de D=ek v=[mie 16. Alei de Gauss estabelece que o fluxo eletrco liquid que penetra uma superficie fechad ¢ igual ‘carga elétrica total envolvida por essa superficie, isto 6, ¥ = Q., air Portamto, re fot [oa = Ve (primeira das equagdes de Maxwell a ser obtida) Quando a distribuigno de cargas é simétrica tal que a superficie gaussiana (onde D = Da, é Qens 7. O trabalho total realizado, ou a enengia potencial elévica. para movimentar uma ‘Q de um ponte A até um ponto B, em um eampo elétrica E, & we -of Bed Lem r, devide a uma carga pontual Q-em r’, & = @ Ww= geo he Campos Eletrostéticos M151 ‘onde Cé dado em um ponto de referéncia de potencial; por exemplo: C = se Vir») = 0 Para determinar o potencial devido a uma distibuigéo continua de carga, substituimos Q na féx- ‘mula para carga pontual por dQ = p, dl. dQ = p, dS owd@ ~ p, de integramas sobre wna ‘ha, uma superficie ou um volume, respectivamente. 9. Se adistribuigao de carga nao ¢ conhecida, mas aintensidade de campo E ¢ dada, deterrninamos ‘opotencial usando: fevase 1 Aton pn gop Bm go pen i por HL, Ja que o campo eletrostitico & conservativo (o trabalho liquide realizado ao longo de wma traje- \6ria fechada em um campo estitico E & ze10), VX E=0 (segunda equagio de Maxwell a ser obtida) 12, Dado tum campo potencial, 6 campe elétrica comespondente & determinado usando: E=-wW 13, Para um dipolo elétrico centrado em 1”, com momento de dipolo p, 0 potencial em r é dado por: per) " MO ear 14, O vetor D & tangencial as finhas de fluxo elétrico em cada ponto. Uma superficie equipotencial {ou linha) & uma superficie (ou finha) em que V = constante, Em cada ponto, st linha equipotent cial é octogonal 3 linha de luxe elétice, 1. Acnergi lerostiticadvido wn agi pnt og w=} Som Para uma disiribuigio continua de cargas em um volume, 1 2 We= j [pew = [amra JESTOES DE REVISAO AL Duss cargas pontuais Q, = 1 nC e Q, = 2 nC esto distantes uma da outta. Quais das seguintes afrmagiies so incorretas? (a) A forga sobre Q, € repubsiva, 42 44 45 46 47 «by Fong sobre Qual (0) A medida que a distinc (i A forga sobre Q,¢ 40 longo da linha que (e) Uma earga pontual @, forga resultante nula. nayniinde & forga sobre Q, tre as cargas diminui, a forge sobre Q, aumenta linearmente we aS cag, {a localizada ne ponto médio entre Q, € 0, experimenta uma 0 plano = 10 mtemun origem & Aliseibuigio de cargas de 20 nChm*_A intensidhde de campo clérico na (a) 10a. Vim (by ~ 18 Vim (©) Rea, Vim (@) -360ra, Vans As cargas pontuais 30 nC, ~ 20 nC e 10 nC esti localizadas om (- 1,0, 23,(0,0,0) 8 (1, 5.- De respectivamente. © fluse total que sai de um eubo de 6 m de aresta centrade na origem, é (a) -200C (b) 1oac ©) 20a (@) 30n€ (©) 60ne ‘A densidade de fuse elétrico sobre uma iperficle esférica r = €a mesma tanto para ura carga pontual @ localizada na origem, quanto para uma carga Q uniformemente disteibuida sobre uma uperticie r= a a a 1 carga poot Determine a energia armazenaa em uma regide delimitads pelo hemisténio r= 2me0<0-< ‘onde existe o campo elétrico expresso matematicamente por: B= 2rsen@ cox gu, + reas Dcos my — rsen diay Vin sen 6, caleule a encrgia dentro da regigo definida por 1

0 porque o ><» em um condluter perfeito, Se alge ‘mas eargas forem introduzidas no interior de tal condutor, as cargas se moverio pura a superficie e se redistribuirto rapidamente, de tal maneira que o campo no imerior do condutor se anule, De aeor. do com 2 lei de Gauss, se K = 0, a densidade de carga p, deve ser zero. Cone|uimos, novamente, que lum condiutor perfeito nao pode conter campo eletrostitico em seu interior. Sob condigdes estiticas: ‘qualquer pon- 0. 9, no interior do condutor 6.2) Campos Elétricos ern Meio Material 163 fe +E, = + > k, - - a, m0 + & . =| }—+1, —4- +k, a ® 15.2 (a) Um condutorisolado sob a inflancia de um campo ektrice aplicads Ub) um condor tem um campo elétrica nulo sob eondigiesesttieas Consideremos um condutor cujos termina sfio mantidos a uma diferenga de poteneial V, como. ‘mostrado na Figura 5.3, Note que, nesse caso, E. #0 no interior do condutor, come mostra a Figura 2. Qual 6 a diferengai? Ndo ha equilforio esttico na situaydo mostrada na Figura 5.3, uma ver que ‘o comdutor nao estéisolade, mas ligado a uma fonte de forya eletromotriz que compele as eargas li- ‘yres a se movimentarem ¢ evita o estabelecimento do equilforio elewostitica. Dessa form dda Figura 5.3, um campo elétrico deve exist no interior do condutor para manter @ fluxo de eorren- te, A medida que os elétrons se mover, eneontram algumas forgas amortecedoras lenaminalas re sint@ncia. Tomando por base a lei de Ohm na equagdo (5.11), obtemos 2 resistencia do material con dutor. Suponhamos que o condator tem uma segio reta uniforme Se um comprimento ¢. 4 orienta~ {io do campo elétrico K produzido é a mesma orientagao do fluxo de cargas positivas ov corrente f Essa orientagao € posta a orientagio do fluxo dos eletrons, © campo eléarico aplicade € uniforme ¢ ‘sua magnitude & dada por 6 (Como 0 condutor tem uma seg reta uniforme: 4) «s.sy Portanto, sis is at | tit 5 ante (5.16) ——+e Piguras $.8 Um condutor de segSo ret vniforme HES sob um campo aplica F aa | +, onde p, = Vo &a resistividade do material. A equacdo (5.16) € stil para determinar a resisténcia de qualquce condstor de weg reta uniforme: Se o sega0 reta do ondutor alo For uniforme, a oquagda (5.16) nio € aplicaivel. Entretanto, a definigdo basica de resisténcia R como sendo a razio entre 2 di- ferenga de potencial V, entre os dois terminais de um condutor, e a corrente elétrica , que atravessa ‘ocondutor, ainda se aplica, Portanto, uilizando as equagSes (4.60) e (5-4), obtem-se a resistencia de ‘umm condutor de seqio reta nao uniforme, isto Vv. Seed BOT Fok a oy Note que osinal negativo anes de V = — [Bl desapaece ia equacio (5.17) porque J E-Al<0, 8¢ > 0, A equgio (5.17) s6 serd ullizada a partir da Seco 6.5 ‘A poténeia P (em watts) &definida como 8 taxa de variaglo da energia W (em joules) ou forgave idade. Portanto, [eo [ese 9 {que ¢ eonhecida como lei de Joule. A densidade de poténcia w,, (em watesém’) € dada pelo do na equagio (5.18), isto & wea Dag = 0B) (519) Para um condutor com segao reta uniforme, dv = [ea [8 Parr (6a ‘que & forma mais comum da lei de Joule em Teoria de Citeuitos Eléicos, Campos fletricos em Meio Material m__168 [exempto 5.1 EXEMPLO 5.2 Sed 5 (2.608 0a, + sen a,) A/mm, calcule a corrente que pas através de: (a) uma easen hemisféria ders 20 ems, (b) uma casca esfériea de raio 10 em. T= Jd-d8, onde dS = 7? sen 0 dé da, nese caso, ea t= [1 [ daews tinal 2, [eatasno| a sen’ of a2 |, rr aia (b) A Gniea diferenga nesse caso € que temos 0 = 6 = x, aoinvis de 0 <0= x/2e r= 0.1. Por tanto: tx sen 6)" ‘ Ol 2 |e » Alternativamente, nesse caso, te fare ses0 0. uma vee que V + EXERCICIO PRATICO 5.1 7 Para a densidade de corrente J = 10z sen #'a, A/m’, determine a corrente através de ‘uma superficie clindrica dado por p = 2,1 == 5m. Resposta: 754.4. Um exemplo tipice de transpore convective de cargas & encontrado no getador de Van de Graaff, no qual as eargas so transportadas sobre uma correia que se movimenta da base até a ealota estéri- ‘a, como mostrado na Figura 3.4. Se uma densidade superticial de cargss de 10.” Cyan € transpor- tada a uma velocidade de 2 m/s, ealcule a carga coletada em 5 s, Considere a largura da eorreia de Wem. Solugao: Se p, = densidade superficial de eargas, u ~ velocidade da correla e w = kirgura da correia, a cor- rente na caloia esférica é de: psu A.carga total eoletada em ¢ = 5'sé @ psuwt = 10 2X OI XS 100 nc

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