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ovowzor ‘A eelugio da norma: mie ds instalagSes de baixa ten A evolucao da norma-miae das instalacdes de baixa tensao | Comentarios 3 Completando 70 anos em 2011, veja como a ABNT NBR 5410 se desenvolveu no Pais para impor seguranga aos usuarios de energia elétrica A norma ABNT NBR 5410 ~ Instalagdes Elétricas de Baixa Tensdo, como conhecemos hoje, nasceu da preocupaso em estabelecer condigdes que contemplassem as instalagdes elétricas de baixa tensdo, a fim de garantira seguranga de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalagdo e a conservagio de bens. Sua historia comega com a publicagdo pela ABNT de sua primeira edigdo, datada de 1941, cujos textos foram baseados no Cédigo de Instalagdes Elétricas da antiga Inspetoria Geral de Iluminagao (1914), além de um anteprojeto elaborado por uma comissio de especialistas. Os textos citados foram transformados em um projeto, cuja aprovasao formal e publicago ocoreram em outubro de 1941, sob o nome de “Norma Brasileira para Exe documento normativo sofreu revisdes em 1960, 1980, 1990, 1997 e a tiltima em 2004 edo de Instalagdes Elétricas”. Apés esta primeira edi A comissdo responsivel pela redagdo da ABNT NBR 5410 & a CE —03:064.01: Comissio de Instalagdes Elétricas de Baixa Tensio, Dentro da ABNT, ela esti relacionada a0 Fstudo de CB-03 ~ Comité Brasileiro de Eletricidade, conhecido por Cobei antiga denominagdo dada ao “Comité Brasileiro de Eletricidade e lluminac3o”, substituida por “Comité Brasileiro de Fletricidade, Eletrénica, Huminagao e Telecomunicagses”. A designago ABNT NBR 5410 s6 adquiriu esta nomenclatura a partir de 1980. Até entio, a norma era chamada de NB-3 ~ da nomenclatura original da ABNT, porter sido a terveira norma ctiada pela associagdo em 1941. A rotulagem NBR (Norma Brasileira Registrada) comegou a ser aplicada as normas brasileiras quando os textos da ABNT, por uma disposigdo legal, passaram a ser submetidos ao registro no Instituto Nacional de Metrologia, Nonmalizagdo ¢ Qualidade Industrial (Inmetro). A primeira edigdo da norma (de 1941) tinha como referéncia o jé mencionado Cédigo de Instalagdes Elétricas da Inspetoria Geral de lluminago (1914). Em resumo, ¢ contetido bem menos detalhado que @ norma na qual se baseava, Em 1961, aNB-3 transformou-se em um documento com cerca de 20 paginas, que tinha como referéncia a norma americana NFPA 70 - National Electrical Code (NEC), publicada pela National Fire Protection Association (NFPA). ‘Assim, em 1980, ndo foi somente o nome da NBR que passou por mudanga. Nesta edig#o, houve uma profunda alteracdo na norma, cujo enfoque tomou como base © modelo misto da norma intemacional IEC 60364 e da norma francesa NFC-15-100, Além do substancial aumento no niimero de paginas, cerca de 200, a nova versdo ainda teve sua estrutura totalmente transformada, tomando-se mais detalhada e abrangente, acompanhando o erescente desenvolvimento tecnolégico da época, Dai em diante, a norma IEC 60364 passou a ser a base de referencia para as mudangas na ABNT NBR 5410. 1980 — novo marco na ABNT NBR S410 Além do mimero de paginas e contetido da norma, a edigao de 1980 da ABNT NBR 5410 foi um marco na nommalizagdo das instalagdes elétricas de baixa tensdo por trazer novidades que eram pouco conhecidas no mercado. Segundo 0 engenheito eletricista, consultor, professor e membro da comissio de estudos da ABNT NBR 5410, Hilton Moreno, “as partes da entdo nova norma relativas ao aterramento e & protegiio contra choques elétricos, por exemplo, era de pouquissimo conhecimento entre os téenicos. Termos como TN, TT, IT e DR nem eram conhecidos no meio”, hiepshwwwosetoceetrico.com befwebls-empresalS68-a-evclucao-da-norma-mae-das-inselacoes-ce-baixatensao.himI?impl=componertprint=WBpager owoszots ‘Acrolugéo da norma-mBe ds insalages do baixa tro Sem diivida, para Moreno, na ocasido, um dos temas que mais agitou o mercado foi o dispositive diferencial residual (DR), O engenheito lembra que, alguns meses apés a norma de 1980 ter sido publicada, os profissionais que passaram a utilizar o DR comegaram a ter problemas porque os chuveiros da época tinham altas comrentes de fuga, que causavam os disparos dos DRs constantemente, “Na época, houve um conflito da comissdo de estudos com os fabricantes de chuveiros por conta do requisito que estabelecia 0 uso de DR de alta sensibilidade em chuveitos. Superado o impasse, o resultado € que as comentes de fuga dos chuveiros nacionais acabaram sendo reduzidas para se adaptar ao DR e, desde entdo, chuveiros e DRs convivem em relativa harmonia”, esclarece Moreno. Provocando mudangas no setor Para Paulo Barreto, diretor técnico da Barreto Engenharia e membro da comissio de estudo CE-03:64.01, tera oportunidade de participar dos estudos e das alteragdes da ABNT NBR 5410 é poder presenciar a historia da engenharia elétrica ir se transformando para melhorar cada vez mais a seguranga das instalagdes eléticas Como participante do CB-, desde o inicio da década de 1980, cle diz ter lembrangas de reuniGes memoriveis no “saudoso espago da Rua Libero Badar6”, antiga sede do Cobei, em Sao Paulo (SP). Uma dessas reunides foi realizada para tratar de eletrodutos, cuja alteragdo entraria na revisdo publicada em 1990, “Ao redor da enorme mesa com mais de 20 lugares em fila dupla, estavam presentes todos os fabricantes de eletrodutos, com representatividade e discussdes acaloradas entre os participantes, cada um querendo defender seu material”, diz Barreto Outra ocasido foi uma reunido com a presenga da Eletrobras e concessiondrias de energia elétrica para decidir se seria escopo da norma exigir que 0 condutor neutro da alimentagao fosse aterrado na origem da instalagao elétrica, ‘Na ocasiio, a comissio entendeu como pertinente a necessidade de a norma contemplar este requisito que esta presente em seu texto atualmente, Em 1997, uma ver consolidadas as prescrigdes sobre aterramentos ¢ choques elétricos, foi a vez de introduzirno texto mais requisites sobre o uso do Dispositivo de Protegdo contra Surtos (DPS), que evita ou minimiza a queima de aparelhos eletroeletrinicos. Na revisio de 2004, que esté em vigor até hoje, ndo houve grandes modificagdes ou novidades em termos de produtos, mas foi feito um grande avango no refinamento do texto, com explicagdes mais especificas e detalhadas sobre alguns assuntos, o que mostra 0 grande amadurecimento do texto. Qualidade e seguranga Além de garantir a seguranga de pessoas e animais, bem como 0 funcionamento adequado da instalagdo © a conservagdo de bens, o papel de uma norma técnica ¢ também fomecer critétios minimos de seguranga e qualidade de produtos e servigos. Tratando-se de produtos elétricos, a atengo com os procedimentos normativos requer ainda mais cuidados, pois a eletricidade mal utilizada pode trazer riscos de acidentes aos usuarios. Entretanto, uma das grandes polémicas que envolve a ABNT NBR 5410 ¢ demais normas ¢ 0 fato de sua aplicagdo ser, em tes voluntéria. Nesse assunto, uma discussio controversa que ronda debates da propria comunidade técnica é a Lei n® 8078, de 11 de setembro de 1990, que instaura 0 Cédigo de Defesa do Consumidor (CDC). O inciso VIM do seu artigo 39 determina que ¢ vedado ao fomecedor de produtos ou servigos “colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou servigo em desacordo com as normas expedidas pelos Srgdos oficiais competentes ou, se normas especificas nao existirem, pela Associagdo Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade ctedenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalizagio ¢ Qualidade Industrial (Conmetroy” Assim, pelo CDC, o respeito as normas da ABNT é obrigatério e sua desobediéncie comesponde @ uma inffagdo legal e sujeita as sangdes prescritas. Isso significa que, sob o ponto de vista legal, a norma técnica é imprescindivel € problemas comprovadamente gerados pelo ndo atendimento a regulamentagdo podem implicar graves consequéncias juridicas para o responsivel pelo produto ou scrvigo prestado. Um exemplo disso foi uma apelagdo cfvel, de 2001, por exemplo, que o Tribunal de Justiga de Minas Gerais hiepihwawosetceetice com brebls-empresalS68-2-evolucao-da-norma-mae-das-instalacoes-de-baxa-tensao im ?impl=componere&print= page= owoszots ‘Acrolugéo da norma-mBe ds insalages do baixa tro conferiu & distribuidora de energia local a responsabilidade por uma morte ocasionada por choque elétrico em rede de distribuicdo de energia elétrica residencial que estava em desconformidade com as normas da ABNT. A concessionéria teve de pagar uma indenizagéo. No émbito da ABNT, a associagdo defende que a norma é totalmente voluntatia, tendo em vista que nio & possivel identificaro seu contetido com a mesma relevancia de um regulamento téenico ou de uma lei piiblica. Em diversas leis ¢ regulamentos técnicos, os legistadores indicam a norma para identificar como deve ser realizado um, procedimento esp. c obrigatéria, pois ela faz parte de um requisito legal. Porém, o contetido em si da norma nao possui aplicagao compulséria, fico. Neste caso, a norma acaba tomando-s Préxima revisio deve sair em 2011 Todas as revisdes ocorridas na ABNT NBR $410, desde sua criagdo, foram baseadas na IEC 60364. Apés a Ultima atualizagdo, em 2004, a norma brasileira no passou por nenhume alteragdo, enquanto a IEC ja acumula diversas, mudangas A expectativa é que, ainda em 2011, a ABNT promova uma nova revisio na ABNT NBR 5410. Segundo José Rubens Alves de Souza, coordenador da comissio de estudos (CE), atualmente um grupo de téenicos estuda as alteragdes na IEC 60364 desde 2004, “Estamos analisando o material, vendo quais alteragdes se aplicam a nossa realidade para, quando reativarmos a comissdo, ja tenhamos como certos os pontos a serem alterados na norma brasileira. Isso deve ocorrer ainda em 2011”, prevé Souza, Para Hilton Moreno, a nova versio da norma brasileira, quando for tealizada, deve sofier poucas alteragdes significativas. Isso porque tanto a IEC 60364 como a ABNT NBR 5410 so normas jé consolidadas e maduras. “Quando estas normas passam por alguma alteragdo, elas sofiem pequenos ajustes, so mais ligados a aperfeigoamentos do que dizia a versio anterior. Nao so esperadas mudangas expressivas que modifiquem as priticas vigentes nos diltimos anos, No entanto, & claro que precisamos rever nossa norma de modo que ela reflita as préticas mais atuais em vigor”, explica Moreno. Para Paulo Barreto, espera-se que a comissio de estudo seja de fato reaberta este ano, pois a comunidade técnica tem solicitado sua revisio para melhorias ¢ atualizagdes. Assim como Moreno, Barreto também acredita que, apesar do longo tempo sem revisio ~ sete anos ~ “quando a comissio de estudo for reaberta, ela deve contemplar aperftigoamentos ¢ alteragdes na redagdo para melhor entendimento da propria norma e verificarse alteragdes sio pertinentes, pois uma mudanga de requisito na IEC 60364 sobre neve, por exemplo, nao tem relevaneia nenhuma para nés brasileiros”, afirma Barret. Todo este trabalho que inclui reabertura da comisséo de estudo, elaboragdo de estudo da norma ea consulta piiblica deve levar pelo menos dois a trés anos de trabalho, Além disso, depois de concluida, na opiniao de Paulo Barreto, uma norma desta magnitude nao deve entrar em vigor de imediato. “Creio que deva haver um prazo de 180 dias para que entre em vigor, pois é necessirio um tempo de conhecimento, maturagao ¢ aplicagao do que foi estabelecido”, ressalta o engenheit. A claboragao de uma norma A estrutura normativa brasileira passa por algumas etapas até chegar a sociedade. A ABNT é composta por 60 comités responséveis pela ctiagdo e revisio de uma norma técnica, além de administrar e publicar todas as normas técnicas brasileiras. Os grupos normalizadores estdo divididos por dreas em Comités Brasileiros (CB). O CB-3 60 comité responsaivel pelas nomas relacionadas ao setor de eletricidade, iluminagao, eletronica e telecomunicagbes. Existem, atualmente, cerca de dez mil normas técnicas brasileiras, envolvendo os mais diversos setores industriais, © econémicos do Pais, Para a criagdo de uma nova norma técnica, os fabricantes, os consumidores ¢ as chamadas instituigdes neutras (universidades, ONGs, associagdes ete.) formam comissées que trabalham em conjunto com o seu CB respectivo. Dentro dessas comissdes, cada categoria da sociedade participante — consumidor, fabricante ¢ instituigdo neutra — possui um voto dentro da discussio, Poruma determinagdo da ABNT, uma norma brasileira deve ser criada, preferencialmente, por consenso entre todas as partes. hiepihwwwosetceetrico.com befwebls-empresalS68-a-evclscao-da-norma-mae-das-inselacoes-ce-baixatensao.himI?impl=componertprint=WBpager 3 owoa2016 ‘Acrolugéo da norma-mBe ds insalages do baixa ero Apés a conclusto do primeito texto da nova norma, ele & disponibilizado no site oficial da ABNT. (www abnt.org.br) pata consulta da soviedade e para que sejam feitas eventuais criticas e sugestdes para o seu conteiido. Terminado o prazo de consulta publica, que varia de 30 2 120 dias, a comissio reiine-se para analisar os comentarios recebidos, concluir o texto e envid-lo pata a ABNT. Passado todo este processo, a associagio chancela 0 novo texto, publica em formato eletrénico ou papel e comercializa a norma para os setores interessados, ‘Veja também: tens relacionados: 22/06/2015 00:00 - Eficiéncia energética: o investimento necessario para a indistria 22/06/2015 00:00 - Protecdo contra efeitos térmicos, 22/06/2015 00:00 - Motores elétticos e o consumo setorial de energia 22/06/2015 00:00 - Certificagdo para Leds agora é obrigatoria 25/05/2015 00:00 - Avaliagao de locais com potencial para a implantagio de geradores distribuidos sob a perspectiva do desenvolvimento sustentavel Itens mais atuai 11/05/2011 17:41 - Energia do futuro? 05/04/2011 16:12 - Avaliagao em campo de buchas em transformadores de poténcia ~o fatorde dissipagdo a 60 Hz é suficiente? 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