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COMENTÁRIOS GERAIS

FLUIDOTERAPIA EM
Procedimento importante;
ANIMAIS DE PEQUENO
Tratamento de suporte;
E GRANDE PORTE
Com relação aos aspectos teórico-
práticos da fluidoterapia;
Gilcinéa de C. Santana
Desequilíbrio hidroeletrolítico e
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Terapêutica Veterinária ácido-básico;
Estimativa de déficts
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hidroeletrolítico; Gilcinéa de C. Santana
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CONCEITOS BÁSICOS CONCEITOS BÁSICOS


 FLUIDOTERAPIA (do latim Fluidu e do grego ELETRÓLITO – são substâncias que
Therapéia) – tratamento com fluido.
É a prática de reposição de líquidos a um organismo quando em contato com a água se
que apresenta qualquer déficit hídrico. dissociam em íons.
 TERAPIA HIDROELETROLÍTICA- administração
conjunta de fluidos e eletrólitos. Ex: Na, K, Cl, Ca, Mg
 SOROTERAPIA – esquemas terapêuticos que Na+, K+, Cl-, Ca++, Mg++
envolvem aplicação de soros.
Ex: soro anti-tetânico, anti-ofídico, etc.
OMS (soro caseiro)
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O TERMO FLUIDOTERAPIA
PODE SIGNIFICAR….. HIDRATAÇÃO
PARENTERAL OU ORAL
OU FLUIDOTERAPIA EM
ANIMAIS DE PEQUENO
E GRANDE PORTE

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1
EXEMPLOS DE SITUAÇÕES
QUANDO QUE O SUPORTE CLÍNICAS QUE REQUEREM
HIDROELETROLÍTICO É FLUIDOTERAPIA
INDICADO?
 Diarréias;
 Reposição de deficiências hídricas;
 Choque (hipovolêmico, séptico e cardiogênico);
 Reposição de deficiências eletrolíticas;
 Síndrome de cólica;
 Corrigir desequilíbrio ácido-base;
 Desidratação após exercícios físicos extenuantes sob
 Reposição de volume intracelular (expansores); condições climáticas adversas (enduro);
 Estimulação de órgãos internos (rins);  Ruptura de bexiga em potros;
 Administração de substâncias nutritivas (nutrição  Desequilíbrios metabólicos;
parenteral);
 Obstruções ou rupturas exofágicas;
 Veículo de infusão;
 Doenças renais,
 Manutenção de acesso vascular;
 Queimaduras, insolação, etc.
 Aumento da perfusão renal durante a anestesia;
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DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA


CORPÓREA E ELETRÓLITOS CORPORAL TOTAL
CORPO
100%

ÁGUA CORPORAL TOTAL


ESPAÇO INTERSTICIAL
ESPAÇO INTRAVASCULAR
CÃO ADULTO – 60-65% p.v. 15% (30%)

ÁGUA
BOVINO E EQUINO ADULTO – 60% 60%

FILHOTES – 70 – 80% p.v. ESPAÇO INTRACELULAR ESPAÇO ESTRACELULAR


(LIC) 40% (60%) (LEC)20% (40%)

Equilíbrio dinâmico entre LEC E LIC


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GANHO E PERDAS OBRIGATÓRIAS DE


COMO É MANTIDO O EQUILÍBRIO ÁGUA NO ORGANISMO
DINÂMICO ENTRE LEC E LIC ? GANHO HÍDRICO = PERDA HÍDRICA
GANHO = 2500 ml PERDA = 2500 ml
Fezes e saliva
(100 ml/dia) Hipertermia
Água metabólica
(200 ml/dia) Respiração
500-
500-700 ml Vômito
LEC LIC LEC LIC LEC LIC Água dos
alimentos Transpiração Diarréia
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(800 ml/dia) 800 ml/dia


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Na+ K+
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Poliúria
Cl- PO4-
Sudorese
Urina
Água ingerida 1 -2 ml/Kg/dia
(1500 ml/dia) Sialorréia

Taquipnéia
termorregulatória

(GRADIENTE OSMÓTICO) PERDAS


Gilcinéa de C. Santana GANHO DIÁRIO PERDAS ADITIVAS
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OBRIGATÓRIAS

2
NECESSIDADE DIÁRIA DE REGULAÇÃO DO
ÁGUA EQUILÍBRIO HÍDRICO
Caninos e felinos – 40-60 ml/Kg/dia
Neonatos caninos e felinos – 125
ml/Kg/dia
Eqüínos – 30-60 ml/Kg/dia
BARO/MECANORREGULAÇÃO
Bovinos – 50-100 ml/Kg/dia OSMORREGULAÇÃO
Lactentes
Climas quentes
Filhotes em crescimento
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BARO E MECANORREGULAÇÃO DO OSMORREGULAÇÃO DO EQUILÍBRIO HÍDRICO


EQUILÍBRIO HÍDRICO CONTROLE DO EQUILIBRIO DO SÓDIO

DIMINUIÇÃO DAS AUMENTO DAS


DIMINUIÇÃO DO VOLUME LEC CONCENTRAÇÕES
CONCENTRAÇÕES
DIMINUIÇÃO DA PA SÉRICAS DE Na+
SÉRICAS DE Na+
HIPOTÂLAMO
MECANO E BARORRECEPTORES

RESPOSTA SIMPÁTICA DIMINUIÇÃO DA AUMENTO DA


SECREÇÃO DE ADH SECREÇÃO DE ADH
DIMINUIÇÃO DA AUMENTO DA
AUMENTO DA FC VASOCONSTRIÇÃO RENAL SENSAÇÃO DE SEDE SENSAÇÃO DE SEDE

LIBERAÇÃO DE RENINA GLÂNDULAS ADRENAIS DIMINUIÇÃO DA


AUMENTO DA
SECREÇÃO DE SECREÇÃO DE
PA = DCxRVP ANGIOTENSINA II ALDOSTERONA ALDOSTERONA

ALDOSTERONA VASOCONSTRIÇÃO AUMENTO DA AUMENTO DA


REABSORÇÃO DE RINS EXCREÇÃO DE Na+
RETENÇÃO DE Na+ Na+
e EXCREÇÃO DE k+ AUMENTO DA REABSORÇÃO
AUMENTO DA EXCREÇÃO DE DE ÁGUA
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AUMENTO DA PA ÁGUA NIVEIS SÉRICOS DE Na+ NORMAIS Gilcinéa de C. Santana
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FATORES QUE DETERMINAM


DESIDRATAÇÃO DIFERENÇAS NA DISTRIBUIÇÃO
DA ÁGUA CORPÓREA
FALHAS DE INGESTÃO DE PERDA EXCESSIVA DE
ESTADOS FISIOLÓGICOS
ÁGUA LÍQUIDO

QUANDO OCORRE? • PRIVAÇÃO HIDRICA • DIARRÉIA • GESTAÇÃO


• AUSÊNCIA DE SEDE • VÔMITO • FÊMEA X MACHO
• IMPOSSIBILIDADE DE • DOENÇAS RENAIS, • CONDIÇÕES
BEBER ÁGUA CARDÍACAS, HEPÁTICAS CLIMÁTICAS
• LESÕES DE PELE
SEMPRE QUE AS PERDAS DE FLUIDOS • SUDORESE
• SALIVAÇÃO EXCESSIVA
FOREM MAIORES QUE A INGESTÃO • PANCREATITE
• OBSTRUÇÕES AGUDAS
GÁSTRICAS E
INTESTINAIS
• PERITONITE DIFUSA
• ACIDOSE LÁTICA EM
RUMINANTES
• TORÇÃO DO ABOMASO
EM RUMINATES
Gilcinéa de C. Santana • DIABETES MELITUS, etc.
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CLASSIFICAÇÃO DA
DESIDRATAÇÃO ISOTÔNICA
DESIDRATAÇÃO
Há diminuição proporcional de água e
sais, permanecendo a osmolaridade
DESIDRATAÇÃO ISOTÔNICA inalterada.
H2O
LEC

Na+
Na+
DESIDRATAÇÃO HIPOTÔNICA LIC H2O

Ex: vômito, diarréia, anorexia, choque


hipovolêmico, glicosúria, doença renal,
DESIDRATAÇÃO HIPERTÔNICA lesões de tecidos moles, peritonite
infecciosa.
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DESIDRATAÇÃO HIPOTÔNICA DESIDRATAÇÃO HIPERTÔNICA

Há diminuição da concentração de Na+  Há aumento da perda de água,


no LEC, e conseqüente diminuição da diminuição da perda de sais
osmolalidade no espaço extracelular e (hiperosmolar), aumento da
ingurgitamento cellular H2O
Na+ LEC concentração de Na+ no LEC e saída
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Na+ LIC de líquidos das células, levando ao


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encolhimento das mesmas.


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Na + LEC

Ex: insuficiência adrenocortical Na+


H2O LIC

(hipoadrenocorticismo), uso excessivo de


diuréticos e administração de fluidos Ex: calor excessivo, exercício intenso, salivação
hipotônicos. excessiva, convulsões, estresse, enfermidades que
cursem com febre intensa, diabetes insípido,
taquipnéia termorreguladora em carnívoros, adpsia
Gilcinéa de C. Santana e administração iatrogênica de fluidos hipertônicos.
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COMO AVALIAR A
ANAMNESE
DESIDRATAÇÃO ?  Ambiente em que vive;
 Tempo de evolução da doença;
 Animal de trabalho ou companhia;
 Ingestão de água (disponibilidade, qualidade e
ANAMNESE ingestão);
 Ingestão de alimentos ;
EXAME FÍSICO
 Micção (quantidade e freqüência);
EXAME LABORATORIAL  Consistência das fezes;
 Vômito, diarréia, hemorragia ou sialorréia;
 Uso de medicamentos (dose, intervalos de
aplicação);
 Dieta;
 Peso e condição corporal;
 Doenças (Diabetes,)
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GRAUS DE DESIDRATAÇÃO EM PEQUENOS ANIMAIS

EXAME FÍSICO SEVERIDADE PERCENTUAL DE


DESIDRATAÇÃO
SINAIS CLÍNICOS HISTÓRICO TÍPICO

MUITO SUAVE <5% Não detectáveis. As Menor ingestão de


vezes apenas histórico água
de adipsia.
SUAVE 5 A 6% Perda sutil da Episódios esporádicos
elasticidade cutânea ( de vômito, disturbios
2 s), urina concentrada, gastrointestinais
apatia, mucosas
parcialmente
ressecadas)
MODERADA 6 A 8% Redução da Inapetência, vômito
elasticidade cutânea ( moderado, diarréia
3 s), mucosas moderada.
secas/viscosa, retração
do bulbo ocular,
oligúria e TRC>3 s.

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SEVERA 10 A 12% Todos os sinais Anorexia, vômito
anteriores + pulso severo, diarréia severa.

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 TESTE DE ELASTICIDADE CUTÂNEA

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rápido e fraco, tremor Insuficiência renal
 PESO ANTES/APÓS (1 Kg= 1 l) muscular e crônica.
 SINTOMATOLOGIA CLÍNICA ASSOCIADA A DESIDRATAÇÃO m.cianóticas
↑FC e tempo de preenchimento capilar, ressecamento das mucosas,
(↑ CHOQUE 12 A 15% Estupor, taquicardia e Hemorragias,
diminuição da temperatura nas extremidades, diminuição da pulso filiforme, + sinais queimadura.
produção de urina) Gilcinéa de C. Santana
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supracitados
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GRAUS DE DESIDRATAÇÃO EM GRANDES


ANIMAIS EXAME LABORATORIAL
Desidratação % Classificação Tugor TPC VG PPT HEMATÓCRITO (↑);
cutâneo (%) (g/dl)
(segundos) (segundos) PROTEÍNAS TOTAIS(↑);
5-7% LEVE 2-3 1-2 40-50 6.5-7.5 DENSIDADE DA URINA (↑);
URÉIA E CREATININA SÉRICAS ;
8-10% MODERADA 3-5 2-4 50-65 7.5-8.5

>10% SEVERA >5 >4 >65 >8.5

TPC = tempo de perfusão capilar; VG = volume globular ou hematócrito; PPT = proteína


plasmática total. FONTE: DEARO (2001) Gilcinéa de C. Santana Gilcinéa de C. Santana
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Obrigado!!!

CONTINUAREMOS
NA PRÓXIMA AULA!!!

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QUAL FLUIDO DEVO SOLUÇÃO CRISTALÓIDE DE
UTILIZAR? REPOSIÇÃO
 OSMOLALIDADE = PLASMA (300 mOsm/l)
 ACIDIFICANTE/ALCALINIZANTE
SOLUÇÕES CRISTALÓIDES EXPANSORES PLASMÁTICOS
ALCALINIZANTE (pH) ACIDIFICANTE (pH)
 Ringer- lactato (6,5)  Salina isotônica ou
REPOSIÇÃO SOLUÇÃO fisiológica (salina 0,9%)
HIPERTÔNICA DE
NaCl (5,0)
MANUTENÇÃO
 Ringe- acetato  Ringer simples (5,5)
 Ringer- gluconato  Ringer glicosalina ou
OUTROS SOLUÇÕES
COLOIDAIS glicofisiológica (salina
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0,9% + glicose 5%) (4,0) Gilcinéa de C. Santana
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TIPO DE PERFIL ELETROLÍTICO PRECURSSOR GLICOSE SOLUÇÕES INDICAÇÕES


SOLUÇÃO (mEq/l) DE HCO3- (g/l (kcal/l)
• Ringer- lactato • Acidose metabólica e hidratante
(pH) (mEq/l)
• Ringer- acetato • Acidose metabólica
Na+ K+ Ca++ Cl- HCO Lactato Acetato Glicose • Ringer- gluconato • Acidose metabólica
-
3 • Salina isotônica ou fisiológica • Expansão de volume sangue
Ringer-Lactato 130 4 3 109 - 28 - - (salina 0,9%) • Alcalose
(6,5)
• Hipercalemia, hiponatremia,
Ringer-Acetato 131 4 3 109 - - 28 - hipocloremia (uroperitônio em potros
Ringer (5,5) 147 4 4 155 - - - - e exercícios físicos extenuantes)
NaCl 0,45% (5,0) 77 - - 77 - - - - • Hidratante
NaCl 0,9% (5,0) 154 - - 154 - - - -
Na HCO3 (7,8) 174 - - 150 24 - - - • Ringer simples (5,5) • Expansão de volume sangue
Glicose 2,5% - - - - - - - 25 (85) • Alcalose
Glicose 5% (5,0) - - - - - - - 50 (170) • Hidratante
Glicose 10% - - - - - - - 100 (350)
Glicose 50% (4,2) - - - - - - - 500 • Ringer glicosalina ou glicofisiológica • Expansão de volume
(1750) (salina 0,9% + glicose 5%) (4,0) • Alcalose
Glicosalina (4,0) 154 - - 154 - - - 50 (170)
KCl 10% (4,5) - 1380 - 1380 - - - -

EXEMPLOS PRÁTICOS – QUAL EXEMPLOS PRÁTICOS – QUAL


FLUIDOTERAPIA DEVO FLUIDOTERAPIA DEVO
EMPREGAR? EMPREGAR?

• DESIDRATAÇÃO ISOTÔNICA = • GLICOSE 5% = Hidratante;


NaCl 0,45% + G 5% • GLICOSE 50% = Energética
• DESIDRATAÇÃO HIPOTÔNICA = • BICARBONATO DE SÓDIO = Alcalinizante
NaCl 0,9% + G 0,5% sistêmico DB(BE)X0,3X pv(kg);
• CLORETO DE AMÔNIA = Acidificante
• DESIDRATAÇÃO HIPERTÔNICA= sistêmico
NaCl 0,45%
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SOLUÇÃO CRISTALÓIDE DE CALCULO PARA REPOSIÇÃO DE
MANUTENÇÃO POTÁSSIO
 PASSOS A SEGUIR :
OSMOLALIDADE ≅ REPOSIÇÃO  Avaliação da hipocalemia ou hipotassemia
Necessidade diária  1 mEq/Kg/dia
NÃO DISPONÍVEL NO BRASIL
Perdas já ocorridas 2 mEq/100 ml a repor
SOLUÇÃO DE REPOSIÇÃO +
Perdas gastroentéricas 3 mEq/100 ml a repor
ELETRÓLITOS (POTÁSSIO) KCl 10% 1 g de KCl = 14 mEq

Velocidade máxima de 0,5 mEq/Kg/hora


infusão em caninos e felinos

Velocidade máxima de 0,2 – 0,3 mEq/Kg/hora


infusão em equinos e
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Quantidade de K+ (mEq/l) a ser suplementada FONTE NATURAL DE Valor Calórico 316,85


Valor ( 1g / 100g )
no fluido para administração endovenosa de POTÁSSIO Água 23,20
acordo com a concentração sérica no cão Protídeos 4,97
Gorduras 1,25
K+ sérico mEq de KCL a Velocidade Carboidratos 67,04

observado ser adicionado máxima de Pectina 0,30


Celulose 1,30
infusão (ml/Kg/h) Valor ( 1mg / 100g )
<2,0 20 6 Cinza 3,02
Fósforo 80,40
Cloro 300,00
Sódio 50,12
2,1-2,5 15 8 Potássio 854,50
Magnésio 23,34
Cálcio 35,30
2,6-3,0 10 12 Ferro 1,80
Zinco 0,69
Cobre 0,49
3,1-3,5 7 16 Manganês 2,10
Ácido Ascórbico (Vitamina C) 3,50

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Ácido Nicotínico (PP) 2,90
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SOLUÇÕES PARA
OUTRAS FONTES
HIDRATAÇÃO ORAL
CONTEÚDO ELETROLÍTICO DA ÁGUA DE COCO
 Soluções completas de reposição (água de
Na+ K+ Cl- HCO3 Glicose
coco)
(mEq/l) (mEq/l) (mEq/l) (mEq/l) (g/dl)
 Soluções repositoras de água pura (glicose
5%, NaCl a 0,18%+ glicose; Glicose 2,5%+NaCl ÁGUA DE COCO 3 50 0 0 114
0,45%)
 Soluções repositoras de cálcio (gluconato de
cálcio) SOLUÇÃO HIDRATANTE ORAL DE PREPARO
DOMÉSTICO (SORO CASEIRO)
 Soluções repositoras de glicose (glicose a
50%) • MEIA COLHER DAS DE CHÁ DE SAL DE COZINHA (3,5g)
• OITO COLHERES DAS DE CHÁ DE AÇUCAR REFINADO (40g)
 Diuréticos osmóticos (manitol a 20%) • UM LITRO DE ÁGUA FILTRADA

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SOLUÇÃO HIPERTÔNICA DE
CLORETO DE SÓDIO
SOLUÇÕES COLOIDAIS
(EXPANSORES PLASMÁTICOS) (EXPANSORES
 DURAÇÃO DO EFEITO – 30 min.
PLASMÁTICOS)
 EFEITOS COLATERAIS: hipernatremia, hipercloremia, 1. Indicações:
hiperosmolalidade, hipocalemia e diminuição da concentração de
bicabonato)
 USO: pacientes com choque- hipovolemia (queimadura,  hipovolemia;
septcemia,dilatação/vólvulo/gástrico, pancreatite aguda,  Hipoproteinemia (3,5 g/dl PT e 1,5 g/dl de
hemorragia e trauma) albumina);
SOLUÇÕES DOSE TAXA MAXIMA DE  Danos capilares extensos (politraumatismos);
INFUSÃO  Hipovolemia com edema cerebral e/ou pulmonar;
NaCl 5% 6-10 ml/Kg 1 ml/Kg/min  Ascite;
NaCl 7,5% 4-6 ml/Kg 1 ml/Kg/min  Edema de extremidade, etc.
NaCl em felinos 2 ml/Kg 1 ml/Kg/min
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SOLUÇÕES COLOIDAIS Dose e taxa de infusão de expansores


(EXPANSORES plasmáticos
PLASMÁTICOS) SOLUÇÕES DOSE TAXA MAXIMA
DE INFUSÃO
1. PLASMA (fresco, congelado e refrigerado)
Plasma 20-30 ml/Kg 4-8 ml/Kg/h
Dextranos 10-20 ml/Kg ? ml/Kg/h
2. COLOIDES SINÉTICOS
DEXTRANOS (bactéria gram+ Leuconostoc Hemoglobina 30 ml/Kg 10 ml/Kg/h
mesenteroides ) (destran40, dextran70) livre de
POLÍMEROS DE GELATINA (Haemacel) estroma
HEMOGLOBINA LIVRE DE ESTROMA Polímero de 20 ml/Kg ? ml/Kg/h
(Oxyglobin – não disponível no Brasil) gelatina
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QUANTO SEGUNDO PASSO: Calcular o deficit


ADMINISTRAR? hídrico;
 PRIMEIRO PASSO – Determinar a necessidde Peso (Kg) X % de desidratação
diária basal de líquido (água) do animal (l/dia)/100
(mg/Kg/dia) TERCEIRO PASSO: considerar perdas
Caninos e  Adulto: 40-50 ml/Kg/dia contínuas;
Felinos Filhotes: 70 ml/Kg/dia
Neonatos e lactentes: 150 ml/Kg/dia
VÔMITO  40 ml/Kg/dia
Eqüídeos Adultos: 30-60 ml/Kg/dia DIARRÉIA  50 ml/Kg/dia
AMBOS  60 ml/Kg/dia
Bovinos Adultos: 50-80 ml/Kg/dia
Neonatos e Lactentes: 50 – 100 ml/Kg/dia
TOTAL DE LIQUIDO A REPOR = 10 +20 +30
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A cada 24 horas o EXEMPLO DE CÁLCULO
paciente deverá ser CÃO : 8,5 Kg (4 MESES) COM
GASTROENTERITE HEMORRÁGICA
reavaliado e a quantidade GRAU DE DESIDRATAÇÃO = 6%
de fluido a ser reposta • PRIMEIRO PASSO
• 8,5 Kg – filhotes – 50 ml/Kg/dia
deverá ser RECALCULADA
• 50 X 8,5 = 425 ml/dia
• SEGUNDO PASSO:
8,5 (Kg) X 6% de desidratação /100 =
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0,51 litros ou 510 ml
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TERCEIRO PASSO: considerar perdas QUARTO PASSO: Calcular a taxa de


contínuas; infusão;
Presença de vômito + diarréia = CANINOS  60-80 (90) ml/Kg/h
6ml/Kg/dia FELINOS  50-55 ml/Kg/dia
6X8,5 =510 ml BOVINOS 10-20 ml/Kg/h
ADULTOS
BEZERROS 40-50 ml/Kg/h
TOTAL DE LIQUIDO A REPOR = 10 +20 +30
EQÜÍDEOS 10-20 ml/Kg/h
425 +510+510 = 1445 ml = 1500 ml A taxa de infusão deve ser reduzida para 10 ml/Kg/h
após as primeiras horas de fluidoterapia em canideos
e felinos.
TOTAL DE LIQUIDO A REPOR = 1500 ml/24h
LIMITE DE INFUSÃO EM UMA HORA E APÓS UMA HORA Gilcinéa de C. Santana
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QUINTO PASSO: Calcular o número de • QUARTO PASSO: Calcular a taxa de


gotas/minuto; infusão;

TOTAL DE LÍQUIDO A TOTAL DE Cão = 60 ml/Kg/h - 60X8,5 = 510 ml/h


REPOR (ml) / TEMPO DE = LÍQUIDO A
= REPOR /
REPOSIÇÃO (MINUTOS)
MINUTO 10 ml/Kg/h – 10 X8,5 = 85 ml/h
1 gota tem x ml – regra de 3
• QUINTO PASSO: Calcular o número de
24 h = 1440 minutos 1 ml = 24 gotas gotas/minuto;
NÚMERO DE GOTAS DEPENDE DO TIPO DE EQUIPO A
SER UTILIZADO. 1500 ml/1440 min = 1 ml/min
• EQUIPO PARA ADULTOS (MACROMÉTRICOS) = 0,07 A 0,1 ml/gota (10 A
1 ml = 24 gotas
24 gotas/ml)
• EQUIPO PEDIÁTRICO (MICROMÉTRICO) = 0,017 a 0,02 ml/gota (50 a 60 24 gotas /minuto
gotas/ml) Gilcinéa de C. Santana
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COMO CALCULAR PARA
ANIMAIS DE GRANDE PORTE
COMO ADMINISTRA-LO?
• VOLUME TOTAL = % de desidratação
x Peso (Kg) + Manutenção (50 ml/Kg)
VIA ORAL
EX: eqüino 400 Kg portador de cólica e grau de desidratação clínica de 8%
Volume total = (8%X400) + (50 X 400)
VIA INTRAVENOSA
Volume total = 32 (l) + 20000 (ml)
Volume total = 32(l) + 20 (l) = 52 litros VIA INTRA-ÓSSEA

Para fazer em casa:

Bezerro neonato de 50 Kg portador de diarréia e desidratação clínica de 10%


Cão de 5 anos com 25 Kg com vômito e diarréia e desidratação de 8%

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VIA ORAL VANTAGENS E DESVANTAGENS


DA VIA VENOSA
 Possibilita uma rápida dispersão do líquido;
 Efeito rápido;
 Permite administração de grandes volumes de fluido;
 Permite administração de soluções hipertônicas e
coloidais.
 Impossibilidade de reverter efeito em caso de erro;
INDICAÇÕES : Pacientes enfermos e
com levemente desidratados;  Requer certo treinamento técnico;
neonatos; soluções hipertonicas e  Deve ser efetuada por pessoa devidamente treinada;
hipercalóricas na nutrição oral, cães
até 20 Kg.  Dificuldade em caso de choque;
CONTRA-INDICAÇÕES : Pacientes
em choque, hipotérmicos ou INDICAÇÕES : Pacientes gravemente enfermos e com severamente
severamente desidratados, na desidratados; aumento da perfusão renal durante anestesia; hipotensão;
Gilcinéa de C. Santana
presença de vômito e diarréia. Escola de Veterinária - DCCV/UFMG
Terapêutica Veterinária

VIA INTRAVENOSA VIA INTRAVENOSA

LOCAL DE NO CÃO

ACESSO
VASCULAR

 Veia jugular;
 Veia femoral;
 Veia cefálica;
 Safenas laterais e
mediais.
MEMBRO ANTERIOR
MEMBRO POSTERIOR

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TIPOS DE AGULHAS E
CATETERES EMPREGADOS
ACESSO A VEIA
JUGULAR NO
CÃO

Scalpe ou butterfly

Cateter intravenoso periférico


de cefálica ou safena do tipo
“sobre a agulha” (over-the-
needle)

Cateter periférico
Cateter periférico intravenosos de
intravenosos com aletas jugular do tipo através da agulha ou
laterais e tubo de extensão cateter central (through-the- needle)

EQUIPAMENTOS DE SUPORTE

BOMBAS DE INFUSÃO

VIA INTRA-ÓSSEA
EQUIPO EM ESPIRAL (INTRAMEDULAR)
 Locais de acesso

 Tíbia (tuberosidade tibial)


 Espaço medular do coxal
 Fêmur

Gilcinéa de C. Santana
Escola de Veterinária - DCCV/UFMG
Terapêutica Veterinária

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TIPOS DE AGULHAS E
CATETERES EMPREGADOS
Trocater

VANTAGENS E DESVANTAGENS
OUTRAS VIAS
DA VIA INTRA-ÓSSEA
 Rápido acesso às circulações periférica e central;
 Ausência de risco de colabamento; Subcutânea
 Permite administração de grandes volumes de fluido;
 Permite administração de soluções hipertônicas e coloidais.
Intraperitoneal
 Via alternativa em pacientes hipotensos;
 Pouco desconforto;
 Catéter é facilmente mantido na posição;
 Requer certo treinamento técnico;
 Velocidade máxima de infusão muito baixa;
 Pode ocorrer necrose em casos de extravasamento de líquido;

INDICAÇÕES : Pacientes gravemente enfermos e com severamente


desidratados; hipotensão;

CONTRA-INDICAÇÕES : Pacientes com fraturas, defeitos ortopédicos


congênitos, presença de celulite, osteomielite ou septicemia,Gilcinéa
infusão
de C. Santana de Gilcinéa de C. Santana
Escola de Veterinária - DCCV/UFMG Escola de Veterinária - DCCV/UFMG
drogas mielo-supressoras; Terapêutica Veterinária Terapêutica Veterinária

OBRIGADO!!!

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