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INTRODUCAO, Este capitulo contém informagdes sobre algumas ferramentas manuais usadas por um mecinico de aviagdo, Este é um esboco dos conhecimentos bisicos necessério ao uso das ferramentas manuais ¢ de mediga0 mais co- muns, usadas no reparo de aeronaves. Esta in- formago, no entanto, nao pode substituir um julgamento correto por parte do individuo. Hé ‘muitos casos.em que a habilidade ¢ o desemba- rago podem superar as regras basicas. Um co- nhecimento dessas regras e, em que situagdes elas se aplicam é necessario, O uso das ferramentas pode variar, mas as boas priticas de seguranga, cuidado e esto- cagem das ferramentas permanecem as mes- mas. FERRAMENTAS DE USO GERAL Martelos e macetes ‘A figura 12-1 apresenta alguns dos mar- telos que 0 mecanico de aviagdo pode ter ne- cessidade de usar. Martelos de cabega metalica tém suas medidas de acordo com 0 peso dav cabega sem 0 cabs. Ocasionalmente serd necessério usar um martelo de face macia, 0 qual tenha uma super- ficie feita de madeira, lato, chumbo, couro cru, borracha dura ou plistico. BAA Pena.reta, Pena cruzada b # Rebitagem © Figura 12-1 Martelos. CAPITULO 12 FERRAMENTAS MANUAIS E DE MEDICAO, Esses martelos devem ser utili- zados apenas nos trabalhos is macios e,, para bater em superficies que facilmente se danificam. Os martelos macios nfo devem ser usados em trabalhos grosseiros. Bater em cabe- gas de pungoes, parafusos ou cantos vivos, ra- pidamente arruinardo este tipo de martelo. O macete é uma ferramenta semelhante a0 martelo com a cabega feita de madeira (No- gueira), couro cru ou borracha. Ele € manejado para formar partes delgadas de metal sem dei- xar mossas. Usamos sempre um macete de ma- deira quando tivermos que bater em um forméo. ou goiva. Quando usando um martelo ou um ma- cete, aquele que melhor atende ao trabalho é escolhido. E preciso que o cabo esteja firme. Quando damos uma pancada com o martelo, usamos 0 antebrago como se fosse uma exten. sto do cabo, Quando utilizamos um martelo, dobramos 0 cotovelo € ndo apenas 0 pulso, usando totalmente a face do martelo. E bom manter as faces do martelo e do macete sempre lisas, e sem dentes para evitar que o trabalho se danifique. Chaves de fenda ‘A chave de fenda pode ser classificada pelo seu formato, tipo e comprimento da haste: Elas so feitas apenas para uma finalidade, apertar ¢ afrouxar parafusos. A figura 12-2 mostra diferentes tipos de chaves de fenda. Quando se usa uma chave de fenda comum, a maior chave cuja haste dard uma boa fixagao no parafuso, que deverd ser girado, € selecio- nada. Uma chave de fenda comum deve pre- © encher pelo menos 75% da fenda do parafuso. Se a chave de fenda for de tamanho incorreto, cortard e deixar rebarbas na fenda do parafu- 0, inutilizando-o. Uma chave de fenda de me- dida incorreta poderd deslizar e danificar pegas adjacentes da estrutura. ‘A chave de fenda comum ¢ usada so~ mente onde existirem na aeronave, prendedores: ‘ou parafusos com fenda na cabeca: Um exem- plo de prendedor que requer 0 uso de uma cha- ve de fenda comum é 0 Airloch, que é usado ara prender as carenagens dos motores de al- ‘gumas aeronaves. Os dois tipos de parafusos com encaixe na cabega de uso mais comum so: o Phillips € © Reed and Prince. Tanto o encaixe Phillips como o Reed and Prince so opcionais nas ca- begas dos parafusos. Como mostra a figura 12-2, 0 encaixe forma uma perfeita cruz na ca- bbegaido.parafuso, A chave de fenda usada com este parafuso tem a ponta agueada. Como o parafuso com encaixe Phillips tem o centro da ‘cruz mais largo, a chave de fenda Phillips tem a Ponta rombuda. As duas chaves de fenda ndo so intercambiaveis. O uso de uma chave de fenda do tipo errado resultara em mutilagao da ferramenta ou do encaixe da cabega do parafu- 0, Quando girando um parafuso com en- caixe na cabega, usamos somente a ferramenta apropriada e de medida correta, Haste Guadrada go A compresséo da mola mantem o parafuso de eneontro dashave. Catraca ou espiral Figura 12-2 Chaves de Fenda. Quando o espago vertical for pode-se usar uma chave de fenda em "Z". chaves de fenda em "Z" séo construidas com ambas as pontas dobradas a 90° da haste Pela uso altemado de cada uma das pontas, a maio- tia dos parafusos podem ser apertados ou a- frouxados, sempre que o espago para o giro for limitado, As chaves de fenda em "2" sio feitas tanto para os parafuusos de fenda comuns como para os de encaixe em cruz. Uma chave de fenda nao deverd ser usa- da como alavanca ou ferramenta de corte. No use uma chave de fenda para testar um cireuito elétrico, porque o arco elétrico queimaré a pon- ta, inutilizando-a. Em alguns casos, 0 arco elé- trico poderd fundir a haste da chave na unidade que esta sendo testada. Quando se usa uma chave de fenda em uma pega pequena, mantemos sempre a peca presa na morsa ou apoiada na bancada, Nao ™mantemos a pega nas mAos porque a chave de fenda poder deslizar e causar sérios danos pes- $0: A chave de fenda de catraca ou espiral é de agdo répida, ¢ gira o parafuso quando 0 pu- nho é empurrado para baixo ¢ depois puxado para cima, Ela pode ser selecionada para girar 0 parafuso tanto no sentido de apertar como no de afrouxar ¢, pode também ser travada, ¢ ser usada como uma chave de fenda comum, A chave de fenda de catraca nfo € propria para servigos pesados ¢ deverd ser usada apenas em trabalhos mais leves. Um aviso: quando usando uma chave de fenda de catraca ou espiral, ex- ‘remo cuidado deveré ser tomado para manter uma pressdo constante é evitar 0 deslizamento da chave na fenda do parafuso. Se isto ocorrer a regio em volta estard sujeita a danos, Alicates, Existem varios tipos de alicates, mas os! mais usados em trabalhos de reparos de aerona= ves sio: diagonal, ajustavel, de ponta e bico de pato: O tamanho dos alicates ¢ determinado’ pelo scu comprimento total, usualmente’entre 5® € 12 polegadas, 0 alicate ajustavel combinado de 6 po® Jegadas é 0 tamanho preferido para 0 uso em trabalhos de reparo, Ele permite uma grandeb abertura dos mordentes, deslizando no eixo Para agarrar objetos de grandes diémetros! Os alicates combinados so encontrados nos hos de 5 a 10 polegadas, Os melhores da série, silo de ago forjado. Os alicates de bico chato so os mais. adequados para fazer flanges. Os mordentes slo quadrados, bastante compridos-e, usual- mente, bem ranhurados, ¢ a sua’ articulagio é firme. Estas so caracteristicas que permitem fazer curvas perfeitas ¢ agudas. Os alicates de bico redondo sao usados para torcer o metal. Eles nao foram feitos para trabalhos pesados porque demasiada pressio torcerd as pontas, as quais muitas vezes so en- volvidas para evitar marcar 0 metal. Os alicates de ponta fina t&m os mor- ide e, de varios com- i segurar objetos jjustes em lugares de espaco reduzido. Os alicates de bico de pato, asseme- _Iham=se ao bico de um pato por ter os morden+ pape e com 0 formato de bicos de Eles sdo usados exclusivamente para executar frenagens com arame. Os alicates gasistas, bico de papagaio ou para bomba de agua, sto alicates ajustiveis, com 0 eixo deslizante ¢ os mordentes em angu- Jo com os punhos. » ~ tipo mais popular tem a junta desli- zante canelada dando-Ihe o nome de trava ca- nelada. Estes alicates s4o usados para apertar porcas serrilhadas do sistema eletrico, tubos e imémeras partes. iE 7 Os alicates em diagonal sio usualmente chamados de “diagonal” e possuem mordentes curtos com laminas de corte, formando um pe- queno &ngulo com o punho. Esta ferramenta pode ser usada para cortar arames, fios, rebites, pequenos parafusos e contrapinos, sendo, além disso, praticamente indispensdvel para instalagéo e remogdo de frenagens com arame. Duas regras importantes para 0 uso de alicates: 1 - Nao utilizar alicates em trabalhos que exce- dam sua capacidade. Os alicates de bico longo so especialmente delicados; muito ficeis de torcer ou quebrar, ou mesmo fazer mossas nas bordas. Se isto ocorrer, estardo praticamente iniiteis. 2.- Nao usar alicates para girar porcas. Em pou- cos segundos, um alicate pode danificar uma porca muito mais do que varios anos de servi-’ $0: Pungées Os pungdes sdo usados para marear cen- tros de desenhos de circulos, iniciar pontos de_ furagio, para abrir furos em chapas de metal, para transferir localizagao de furos em gabari- tos e para remover rebites, pinos ou parafusos. Slidos ou ocos sio os dois tipos geral- mente usados. Os sélidos so classificados de acordo com o formato de suas pontas. A figura 12-3 apresenta os diversos tipos de pungdo, — Ez centro SEZ Ponta ——E Exteator ——SEEEe Tocapinos —SS Alfnhanento Sa Vasador Figura 12-3 Pungdes. © puncdo de bico é usado para fazer marcas de referéneia no metal. Esse pungéo & usado muitas vezes para transferir medidas de um desenho no papel diretamente para o metal. Para fazer isto, inicialmente colocamos o papel como modelo dirctamente sobre o metal. Entio, acompanhando a linha externa do desenho com © pungdo de ponta, batendo suavemente com um pequeno martelo, fazemos pequenas mar- cages no metal, nos pontos mais exteriores do desenho, Essas marcages poderdo ser usadas como referéncias para o corte do metal. Um pungdo de ponta nunca deveri ser golpeado fortemente com um martelo, porque ele poder envergar ou causar grandes danos ao material que esta sendo trabalhado. Profundas marcagdes no metal, que so mecessérias para o inicio de uma furagdo, so | feitas com o puncio de centro. Ele nunca deve- wiser martelado com demasiada forga, para nio e ‘© material que circunda a marcago, ou | Geasionar uma protuberdncia no outro lado da de metal. 0. pungio de centro tem um is pesado do que 0 pungdo de bico ea ada com um angulo de aproximada- O pungio extrator, que também € cha- “mado'de pung&o cénico, é usado para extrair rebites danificados, pinos e parafusos que algu- mas vezes ficam presos em orificios. O pungao extrator é feito com uma face plana no lugar da ponta. A medida do pungdo é determinada pela largura da face, que é usualmente de 1/8 a 1/4 de polegada. puncdo para pinos, também chamado de "tocapinos", é semelhante ao pungdo extra- tor e tem a mesma finalidade. A diferenga entre os dois é que 0 pungdo extrator tem os lados cOnicos em diregao a face, enquanto o tocapi- nos tem a haste paralela. Os tocapinos sio me- didos pelo diémetro da face, em 1/32 de pole- -— gada, variando este didmetro de 1/16 a 3/8 de polegada. ‘Na pratica geral, um pino ou parafuso, que tenha que ser removido, é usualmente atra- vés de um pungo extrator, até que os lados dele toquem a borda do orificio. O tocapino ¢ entiio usado para completar a remogio do pino ou parafuso do orificio. Em pinos dificeis de serem removidos, o inicio da remogdo pode ser feito com um pedago fino de cobre, lato ou aluminio de sucata, colocado diretamente de -—encontro ao pino e, entio, bate-se com um martelo até que o pino comece a mover-se. Nunca se deve usar um pungio de bico ou de centro para remover objetos de orificios, porque a ponta do pungio dilataré o objeto, dificultando a sua remogao cada vez mai pungio de transferéncia tem, normal- mente 4 polegadas de comprimento. E um tipo upc! used pare marcar orifferos para rebs tes quando um gabarito usado para a traca- gem de um revestimento novo, O didmetro da ‘espiga do pungio é igual ao furo para o rebite face da extremidade, existe uma pequenina o centro exato. O metal € puncionado do furo do gabarito para que o metal ‘Seja posteriormente furado no local ade- 124 O pungao automatico & o tipo veniente quando existe um grande mimero furos a serem localizados com preciso. A ta do pungdo € colocada no local exato do furo © 0 seu cabo é pressionado manualmente para baixo. Uma mola ¢ comprimida e, ao final da seu curso, ela é liberada repentinamente, dando um golpe na ponta e marcando o metal. A for- ga do golpe pode ser ajustada, apertando-se a extremidade roscada do pungao. Chaves As chaves que stio usadas com mais freqiiéncia em manutengio de aeronaves so classificadas como: chaves de boca, chaves de caixa, colar ou estrela, chaves soquetes, chaveS ajustaveis e chaves especiais. A chave Allen, embora seja usada, raramente & necesséria em um tipo especial de cabega de parafuso. Um dos metais amplamente usados na fabricagao destas ferramentas é 0 ago cromo-vanadio. As chaves feitas com este metal so consideradas inquebraveis. As chaves s6lidas, no ajustéveis com a abertura paralela em um ou ambos os lados, so conhecidas como chaves de boca. Essas chaves podem ter suas aberturas paralelas com 0 pu- ho, ou formando um angulo de 90°; a maior parte delas tem um Angulo de 15°, Figura 12-4 Uso da chave colar, Basicamente as chaves sdo destinadas a fixar ou a afrouxar poreas, cabegas de parafi- $05 0U outros objetos que permitam que elas exergam a agdo de girar. As chaves de~Colar sto ferramentas ito utilizadas por causa da sua vantagem em lugares estreitos. Elas so chamadas de caixa ou colar porque envolvem completamente a / porea ou a cabeca do parafuso. Praticamente as chaves colar sio feitas com 12 pontos | que possam ser usadas em lugares que s6 rmitem um deslocamento de 15°, ra a chave colar seja ideal para affouxar ou apertar poreas, muito tempo é per- dido girando a porca no parafuso apés aliviar 0 aperto. Somente quando existir suficiente es- Paco para um circulo completo da chave, este vagaroso processo ser evitado, ‘Apés o aperto da porca ter sido alivia- do, ela podera ser completamente removida, mais rapidamente com uma chave de boca do que com uma de colar. Neste caso, a chave combinada € a ideal, porque possui em uma das pontas uma chave colar e na outra, uma de bo- ca, sendo ambas da mesma medida. A figura 12-5 mostra uma chave colar e uma combinada, Figura 12-5 Chave colar € combinada colar e boca. A chave soquete é feita em duas partes: 1) Soquete, que ¢ a parte colocada sobre a por- © mou a cabega do parafuuso, e 2) Punho, que é “emcaixado na soquete. Muitos tipos de punhos, extensdes ¢ unides so disponiveis para tomar 128 possivel 0 uso da chave soquete em quase todas as localizagdes ou posigées. As soquetes sto feitas, tanto com o punho fixo, como destacé- vel. Chaves soquete com o punho fixo sao usu- almente fornecidas como um acessério para uma maquina. Elas tém encaixe de quatro, seis ou doze pontos para fixar uma porca ou cabeca de parafuuso que necessite uma exata adaptacao. Soquetes com punhos destacaveis nor- malmente vém em conjuntos com varios tipos de cabos como o "T", catraca, encaixe de chave de fenda e arco de velocidade. Os cabos de chave soquete tém um encaixe quadrado em uma das pontas, para embutir no encaixe da so- quete. As duas partes sfo mantidas juntas por uma pequena esfera sob agao de mola. Dois ti- pos de soquetes, um conjunto de cabos e uma barra de extensio so mostrados na figura 12-6. a6 Figura 12-6 eee de chaves e ves soquetes, hm SoS chave ajustivel é uma ferramenta de utilizaggo manual que possui mordentes lisos e é utilizada como uma chave de boca. Um mor- dente € fixo, mas 0 outro pode ser movimen- tado por um sem-fim, em um setor dentado no punho. A abertura dos mordentes pode variar de zero a 1/2 polegada ou mais. O angulo de abertura do punho é de 22 1/2° em uma chave ajustivel, e ela pode executar o trabalho de va- rias chaves de boca. Embora versitil, ela no é destinada a substituir as chaves de boca, colar ou soquete padronizadas. Quando usando qual- quer chave ajustavel, a forga de tracao no lado do punho, que tem o mordente fixo da chave, & sempre exercida. Chaves especiais chave de gancho, o torquimetro e a chave allen. ‘A chave de gancho é para uma porea redonda com uma secre lexterior/Ess4 chave consiste : uuma parte em arco ¢ um gancho na extremi- i dade, 0 qual é encaixado no entalhe da porca. Quando o gancho estiver encaixado no entalhe da porca, o punho da chave deverd estar indi- cando a diregdo em que a porca deverd ser vi- rada, Algumas chaves de gancho sto ajusté- veis para fixar em porcas de varios didmetros. A chave de gancho em forma de "U" tem dois ganchos na face da chave para adaptarem-se aos entalhes da face da porea ou plugue. A extremidade das chaves de gancho assemelha-se a uma chave soquete, mas tem uma série de ressaltos que encaixam nos cor- respondentes entalhes de uma porca ou de um plugue. As chaves de pino tém um pino no lugar de um ressalto, e este pino encaixa-se em um orificio circular na borda de uma porca. Existem ainda as chaves de gancho e chave de pino para face, que so semelhantes & chave em "U", com a diferenca de que elas tém 08 pinos colocados em plano vertical com rela- ¢¢d0 a0 cabo e no no mesmo plano. Existem ocasides em que uma determi- nada pressdo deve ser aplicada em uma porea Nestes casos uma chave de Torque, ou) florquimetro, deve ser usada. A chave de torque| € uma ferramenta de preciso consistindo de um punho com indicador de torque e adaptado- le a quantidade de forga de tor- 20 ou de giro a ser aplicada em uma porea ou parafuso. ‘de barra flexivel ou 0 de estrutura rigida (com instrumento indica- dor), 0 torque é lido visualmente na escala ou no indicador, montados no punho da chave. O torquimetro de catraca deve ser ajustado para 0 valor de torque desejado e, quando, este torque € alcangado, um repentino impulso € sentido, avisando ao operador. Antes de cada uso, a chave de torque devera ser visualmente inspecionada quanto a danos. Se houver um ponteiro torcido, quebra- do, ou o vidro quebrado (no do tipo com ins- trumento), ou forem encontrados sinais de uso inadequado, a chave deverd ser testada. \ As chaves de torque devem ser testadas em intervalos periédicos para nos assegurarmos da exatidao. ‘A maioria dos parafusos sem cabega so do tipo Allen e, devem ser instalados e removi- dos com uma/chave Allen. Elas S80 barras he? gonais com a forma de um "L"; tém as medi- entre 3/64 a 1/2 polegada e so intro- luzidas no encaixe hexagonal daqueles tipos de FERRAMENTAS DE CORTAR METAL Tesouras manuais Existem muitos tipos de tesouras manu- ‘is, ¢ cada um tipo executa um trabalho dife- rente. Tesouras retas, curvas, bico de falco de aviagio, so as mais comuns em us. 12-7). Tesouras retas so usadas para corta > linha reta, quando a distancia nao for gran- de o suficiente para utilizar uma guilhotina, e para cortar a parte externa de uma curva. Os outros tipos so usados para cortar a parte in- terna de uma curva ou raios. As tesouras nunca devem ser usadas para cortar chapas de metal muito duro. As tesouras de aviagiio so desi ‘almente para cortar ligas de aluminio tra- tadas a quente ¢ ago inoxidavel— > fas so também adaptaveis para alar- gar pequenos furos. As laminas tém pequenos dentes na face de corte e so fabricadas para cortar circulos bem pequenos e linhas irregula- res, ‘Os punhos so componentes de uma a- lavanea, que fazem quando possivel o corte em materiais com espessura de 0,051 de polegada. As tesouras de aviagio so encontradas em dois tipos, aquelas que cortam da direita para a es- querda e as que cortam da esquerda para a di- reita. ‘Ao contrario das serras, a tesoura n&o remove qualquer material quando o corte é feito, mas diminutas fraturas muitas vezes o- correm a0 longo do corte, -__/Portanto, cortes deverdo ser feitos a 1/32 de polegada, afastados da linha marcada, e © acabamento deve ser feito com uma lima mio até a linha marcada, Figura 12-7 Tesouras. f Arcos de serra arco de serra comum tem uma lémi- ‘na, um arco e um punho. O punho pode ser encontrado em dois estilos, o cabo tipo de pi tola ¢ 0 cabo reto (vera figura 12-8). / Figura 12-8 Arcos de Serra. As laminas de serra tém orificios em ambas extremidades e so montadas em pinos presos ao arco. Quando instalamos uma lamina de serra em um arco, colocamos a serra com os dentes apontando para frente, partindo do pu- s que Variam de 15 a 40 centimetros (6 a 16 polegadas) de compriment@- i tros (10 polegadas) é a mais comum. is tipos de léminas, a dura e a flexi -xivel, apenas os dentes s&io endureci- ‘A selegao da melhor lmina de serra para a ‘execugdo de um trabalho envolve encontrar 0 correto ¢ o passo’ Uma lémina dura € mal Para serrar lato, ago de ferramentas, € materiais de se¢do sélida. Uma de serra flexivel é mais adequada para ‘ocas e metais de seco delgaday— passo de uma limina de serra indica o ro de dentes por polegada. Passos de 14, 18, 24 € 32 ¢entet por olegods si os mais_ utiliza los. Uma lamina com 14 dentes por pole- gada é indicada para serrar ago de méquina, ago laminado ou ago estrutural. Uma limina com 18 dentes por polega- da ¢ indicada para serrar barras sdlidas de alu- minio, bronze, aco de ferramentas e ferro fun- dido. Usamos uma lamina com 24 dentes por polegada para serrar perfis finos de tubulagdes e chapas de metal. Quando usando um arco de serra, pro- cedimentos observados sto os seguintes: pa / 1- Selecionar a lamina de serra apropriada para o servigo. 2 - Instalar a lamina no arco de maneira, em que a parte cortante dos dentes apontem para frente, partindo do cabo. 3 - Ajustar a tenso da lamina no arco para -vitar que entorte ¢ desalinhe. 4 - Prender o trabalho na morsa, de tal ma ‘peira, que proporcione a maior superficie de apoio possivel; e utilizar a mais_ade: quantidade de dentes. 5 - Indicar o_ponto de jueno suleg“na borda da superficie, com @ (es \\quinade uma lima para quebrar o corte da ares- ta que poderia danificar os dentes. Esta marca também auxiliard a serra no caminho ¢: 6 Manter a serra amgulo que permi- ta manter os tltimos dois dentes em contato_ com o trabalho todo o tempor Depois, comecar fe comm 1¢ impulso para fren- te, exatamente na parte extema da linha de cor- te. Ao final do curso, aliviar a pressfo ¢ puxar a serra para tras (0 corte é feito no impulso para fre 7 = Apis 0s primeiros impulsos, fazer cada movimento o mais longo que a serra permitir, Tsto evitard que a serra superaqueya. Aplicar a pressiio necessiria ao corte somente no impulso para frente, para que cada dente remova uma pequena quantidade de metal. Os impulsos de- verdo ser longos e constantes e, com uma velo- cidade nao maior do que 40 a 50 golpes por minuto. 8 - Apds completar o corte, remover as lima” Ihas da lémina, aliviar a tensio da lamina, ¢ ear o arco de serra no seu devido lugar. Talhadeiras sio ferramentas de corte de ago duro, e que podem ser usadas para s trabalhos, como cortar re- bites ou retirar porcas presas ou danificadas de parafusos (ver figura 12-9). ‘A medida de uma talhadeira laminada a frio é determinada pela largura da parte cortan- te. O comprimento pode variar, mas raramente so encontradas talhadeiras menores do que 12 centimetros (5 polegadas) ou maiores do que 20 centimetros (8 polegadas). ‘As talhadeiras normalmente séo feitas de barras de ago com a forma octogonal, cuida- dosamente endurecidas © temperadas. Como a parte cortante ¢ ligeiramente convexa, a porga0 central absorve 0 maior impacto quando cor- fa 70° para uso geral, ou seja, para cortar arames ou fios, tiras de ferro, ou pequenas barras ou Quando usando uma talhadeira, deve- mos manté-la firme com uma das mos, en- quanto que, com a outra mio, batemos na cabe- ga da talhadeira com um martelo de bola ou de pena. Figura 12-9 Talhadeiras. Quando cortando cantos em ou ranhuras, deverd ser usada uma especial, laminada a frio, chamada de chato. Ela é semelhante 4 talhadeira chata, exe ceto na medida da drea de corte, que é bem estreita. Ela tem o mesmo angulo de corte e, € mantida e usada da mesma maneira que qual- quer outra talhadeira. Ranhuras redondas ou semicirculares € cantos arredondados deverdo ser cortados com uma talhadeira de ponta arredondada. Esta ta- Ihadeira é também usada para recentrar uma broca que tenha saido do local previsto. ‘A talhadeira com ponta em diamante & cénica, de quatro faces até a ponta de corte, que € afiada em um Angulo que permite uma ponta aguda na forma diamante. Ela é usada para cortar ranhuras ¢ angulos intemnos agudos. Limas ‘A maioria das limas é feita de ago de alto teor ¢ so endurecidas e temperadas. As li- mas sao fabricadas em uy de varied je formatos e tamanhos/Elas so identificadas tanto pela forma da seedo reta, como pelo for- mato geral, ou ainda pelo uso em particular. O corte das limas deve ser considerado, quando selecionando-as para os varios tipos de traba- Ihos e de materiais. As limas so usadas para extremidades em esquadro, limar arestas arredondadas, remo- ver rebarbas e lascas de metas, retificar bordas irregulares, limar orificios e ranhuras e alisar superficies ésperas. As limas tém trés classificagdes distin- tas: 1) Seus comprimentos que so medidos excluindo a espiga, que ¢ a parte da lima a ser fixada no cabo (ver figura 12-10); 2) Suas es- pécies ou nomes tém referéncia com a relativa grossura dos dentes; e 3) Seus cortes, As limas so, usualmente, feitas em dois tipos de cortes, que sao o corte simples ¢ o du- plo, A lima de corte simples tem uma fileira simples de dentes estendendo-se através da face em um Angulo de 65° a 85° com o seu comprimento. A medida do corte depende da grossura da lima. A lima de corte duplo tem duas fileiras de dentes que se cruzam. Para um. trabalho comum, o Angulo da primeira fileira € de 40° a 45°, ¢ esta fileira é geralmente chama- da de (1° corte) "Overcur", enquanto a segunda. fileira como "Upcut"; esta € um pouco mais fina e no tio profunda quanto aquela. A me Figura 12-10 Lima de mao. ‘Use das limas Limas e grosas sto catalogadas de trés maneiras: base do cabo. A espiga que entra no cabo nun- ¢a.¢ incluida no comprimento. Forma da secdo reta - Refere-se a con- figuragio fisica da lima (circular, retangular, ‘triangular ou uma yarjagao destas). Corte - Refere-se tanto 8s caracteristi- cas do dente, como a grossura; muito grossa, grossa ¢ bastarda para o uso na classe de traba- Iho pesado e de corte médio: mursa ¢ mursa fina, para trabalhos de acabamento. Limas mais usadas (ver fig. 12-11) Sao limas paralelas‘na largura e adelgagada na espessura. Elas tém uma das bordas laterais lisa, para permitir limar em cantos ¢ em outros trabalhos, onde uma borda lisa é necessaria. As limas de mao sao de corte duplo e usadas principalmente para aca- bamento de superficies planas e trabalhos se- melhantes. “Dimas chatas'- Essas limas sio ligeira- mente adelgagadas a partir da ponta, tanto na largura como na espessura. Elas cortam tao bem nas bordas quanto nos lados e so as mais, utilizadas normalmente, As limas chatas tm duplo corte em ambos 0s lados e corte simples em ambas as bordas. + Elas sfo ligeiramente a- deigacadas na espessura e na largura, por cerca eum terco do seu comprimento. Os dentes so de corte simples. Essas limas so para acabamentos e para limar algumas de metais macios. re ED . -Limas quadradas ~ Essas limas podem ser adelgagadas Ot ni, € sio de corte duplo. Elas so usadas principalmente para limar ra- nhuras, encaixes de chavetas e para limar su- perficies. i - Essas possuem a se- 0 circular e podem ser afiladas ou rombudas, de corte simples ou duplo e so usadas, princi- palmente, para limar aberturas circulares ou superficies céncavas. s - Essas possuem a seglo triangular, so de corte simples e sio usadas para limar 0 espaco entre os dentes de serras ou serrotes. O limatio triangular, que possui corte duplo, pode ser usado para limar Angulos internos, limar fios de rosca e ferra- mentas de corte. ~ Essa lima corta no la- do plano e no lado curvo. Elas podem ter corte simples ou corte duplo. O seu formato permite gue sejam usadas em locais impossiveis para outras limas. ~ So limas especi- almente fabricadas para 0 uso em metais moles. Elas sdo de corte simples e so feitas em virios tamanhos. = Lima de adelgagando-se até formar uma ponta estreita, Usada para espagos estrei- tos onde outras limas no podem ser usadas. «Lima faca - Segio em forma de faca. Usada para fazer ferramentas e moldes em tra- balhos que tenham Angulos agudos. \Grosa - Tem a mesma segio de uma lima meia-cana. Tem dentes grossos ¢ ¢ especi- almente, adaptavel ao uso em madeira, So especialmente designadas para serv rapidos de lima e acabamentos finos em metais macios e madeira. O corte regular é adaptado para traba- Ihos duros em ferro fundido, ago macio, cobre, lato, aluminio, madeira, ardésia, marmore, fi- bra, borracha ete. © corte fino di excelentes resultados em ago, ferro fundido, bronze fosforoso, lato branco e todos os metais duros. O corte fino ¢ usado onde a quantidade de material a ser removido é bem pequena, mas onde € desejado um superior acabamento. Gace, fie ma | Ff cman ne aie Sten we wtacm PC ca i. Visen | eos Figura 12-11 Tipos de Lima. Os seguintes métodos sio recomenda- dos para 0 uso de limas: 1, Limagem reta - Antes de utilizar-se de uma lima, tolocamos um cabo na espiga. Isto é essencial para direcionar a lima ¢ trabalhar em ‘Ao movimentar a lima ao longo da pega ligei- ramente na diagonal (normalmente chamado de limagem eruzada) seguramos o punho, de mo- do que a ponta fique de encontro a parte carnu- da da palma da mo, e com o polegar apoiado 20 longo de parte superior do cabo, na direga0 do comprimento. ‘A seguir, agarramos a outra ponta da lima com 0 polegar e com os outros dois pri- meiros dedos. Para evitar um inadequado des- gaste, aliviamos a pressdo durante o retorno da lima. ~ Limagem por arrasto - Uma lima é algu- mas vezes usada segurando-se em cada ponta, atravessada sobre o trabalho e movimentada no. sentido do comprimento da pega. Quando feito acertadamente, 0 trabalho poderé ter um acabamento bem mais fino do que usando a mesma lima em uma limagem reta/Na limagem por atrito, os Gentes da Tima roduzem um efeito de cisalhamento. Para executar esse efeito, o Angulo em que a lima deve ser mantida, com relagdo a sua linha de movimento, varia de acordo com os diferentes tipos de lima, dependendo do angulo no qual o dente corta, A pressdo devera ser aliviada retorno do movimento da lima. 3. Quinas arredondadas - O método para limar superficies arredondadas, varia com a largura € 0 Angulo da superficie. Se a ste perficie é estreita e somente uma porgdo dela curva, comegamos 0 primeiro golpe da lima com a ponta inclinada para baixo em um angu- lo aproximado de 45°. Usando um movimento de cadeira de balango, terminamos o golpe com a parte lisa da lima (préxima do cabo) proxima A superficie curva. Este método permite utilizar todo o comprimento da lima. 4, Removendo rebarbas ou bordas rachad: - Praticamente todas as operagées de corte em chapas de metal produzem rebarbas ou peque- nas rachaduras. Elas devem ser removidas para evitar danos pessoais, arranhées ¢ avarias das partes a serem montadas. Rebarbas ¢ rachadu- ras evitam a perfeita fixagio de pegas, ¢ deve- ro sempre ser removidas do trabalho, como se fosse um habito. GEM NO TORN¢ > _ Huma operagzio em que a lima deve ser (( mani de encontro a um trabalho que esta irando em um tomo. - A lima no devera ser mantida rigida ow [aa as em golpes’ canstantes, com: um leve destizamento ou movimento lateral 20 longo do trabalho. ‘=—umir time Mil, padrdo, pode ser usada para esta operago, mas a lima de grande angu- lo para tomo oferece um corte bem melhor ¢ uma ago de auto-limpeza. Usa-se uma lima com as bordas lisas para proteger o trabalho, que tenha parte lateral, de ser danificado, (Cuidados com as limas Estas stio algumas precaugdes que um bom mecénico dever tomar ao lidar com suas limas: 1, Escolher a lima adequada ao material ao trabalho a ser executado. 2. Manter as limas separadas umas das outras para néo se danificarem. 3. Manter as limas em locais secos por- que a ferrugem corroera a ponta dos denies. ‘Manter as limas limpas - bater com a ponta da lima contra a bancada de- pois de executar cada cinco golpes, "para soltar ¢ remover as limalhas. ‘Usar a escova de limpar para manté- Tas limpas - uma lima suja é uma li- = ma que nio corta. Sele Particulas de metal presas entre os den- {de uma lima podem provocar profundos ar- no material que esta sendo limado. muito firmemente entre os dentes ‘© no puderem ser removidas pelas batidas da ponta da lima na bancada, usar uma escova de Timpar limas ou uma escova de arame (figura Escovamos a lima para que as cerdas da escova removam as limalhas dos espagos entre 0s dentes. Figura 12-12 Escova para limas. AQUINAS DE FURAR Em aviagdo sdo usadas geralmente qua- 10 tipos de maquinas portiteis de furar, para render e fazer girar as brocas. Furos de 1/4 de [polegada e abaixo do didmetro podem ser fei- tos, usando-se a maquina manual pequena. Essa ‘maquina é normalmente chamada de "batedeira de ovos". “nal, mime, a maquina manual maior € i¢/adequada para prender brocas maiores do} { que améquinapequena> SSS <—~“Adicionando-se um apoio para 0 peito na maquina de furar manual maior, ele permiti- 4 0 uso do peso do corpo {formatos e tamanhos para atender a majoria das necessidades. ‘As méquinas pneumticas séo as prefe- Fidas para o uso proximo a materiais inflam: veis, porque as centelhas provocadas pelas ma- quinas elétricas constituem um perigo de fogo ou exploso. capa easy Figura 12-13 Nomenclatura de brocas. SK haste da broca é a ponta que sera fi= ‘ada ao mandril da maquina de furar manual, elétrica ou pneumatica, Os dois formatos de haste mais usados em méquinas manuais sfo: a haste reta ¢ a quadrada ou pua (figura 12-14), . ligeiramente menor do que ela (margem), para reduzir 0 atrito entre a broca ¢ as laterais do Barre ey 5a fareo de Ga) A haste reta é geralmente usada nas ma- Ponta, quinas de furar manuais (pequenas e grandes) ¢ ‘mas portiteis elétricas; a haste quadrada foi = rc feita para ser usada em arcos de pua. He Hastes cénicas sto geralmente usadas ‘em méquinas de furar de de coluna ou de ban- cada, . ey A coluna de metal, formando a parte central da broca é 0 corpo. A area do corpo, SS — Jogo depois da margem ou guia, tem o didmetro Figura 12-14 Brocas. 2 ae Bes 1048 4919 27764 fitch ozs ane 3] 1381 4831 aovoe aes 1a saree vA 35/04 19/2 Ol ee ae «| “0 von 8) 35 nae |e en] ams | sia 85} tose 1640 or] 85 «| 963, s 1993 26] S35 oo 1082 53 $5) 238 ‘toe zo ...| © 33) 3a e2| et | 85 33] 550 | 56 33| aa| 2 ai} 335 " ihe g yea 15/04 es] gi oh 5888 ae noe “a 25704 104 19702 33 aeay aie oro sl LBERBSIB BE 8 Fracionamento eles so classificados em 16 avos de polegada (de 1/16 a 3 1/2 de polega- da), em 32 avos de polegada (de 1/32 a 2.1/2 de polegada), ou em 64 avos de polegada (de 1/64 ara furagées rpidas em ma-/ a1 1/4 de polegada). ais maci a dos. Para uma medigdo mais exata, um siste- (O didmetro de uma broca pode ser con- _ma de letras ¢ usado com equivalentes decimais: siderado de trés maneiras: (1) por fragdes, (2) A (0,234 de polegada) até Z (0,413 de polegada) letras, ou (3) nimeros. O sistema de classificagao por niimeros € mais acurado: n® 80 (0,0314 de polegada) para n° I (0,228 de polegada). O tamanho das brocas e seus equivalentes decimais sdo mostrados na figura 12-15. ‘As brocas deverdo ser afiadas ao primei- ro sinal de perda do corte. Para a maioria das méquinas de furar, uma broca com o Angulo de corte de 118° (59° de cada lado do centro) sera suficiente; no en- tanto, quando furando materiais macios, um Angulo de corte de 90° pode ser mais eficiente. Procedimentos tipicos para afiagéo de brocas siio apresentados na figura 12-16: 1 - Ajustar 0 apoio de ferramentas do esmeril para uma altura conveniente para apoiar as cos- tas da mao enquanto esmerilha. 2 - Manter a broca entre o polegar € o indi- cador da mao direita ou da esquerda; agarrar 0 corpo da broca, préximo & haste com a outra mao. 3 - Colocar a mao no apoio de ferramentas com a linha de centro da broca, formando um Angulo de 59° com a face de corte da pedra do esmeril. Abaixamos ligeiramente a ponta da haste da broca. 4 = Vagarosamente colocar a aresta cortante da broca de encontro com a pedra do esmeril. Gradualmente va abaixando a haste da broca, enquanto ela é girada no sentido dos ponteiros do relégio. Manter a pressdo contra a superficie do esmeril, somente até que se atinja a parte lateral da broca, 5 - Conferir o resultado da afiagao com um calibre, para determinar se as arestas de corte estio ou no do mesmo comprimento, e se 0 Figura 12-16 Procedimentos para afiar brocas. Angulo é de 59°. 1213 “Sdo ferramentas usadas para ajustar orificios para_uma medida eae Os Tmanwais tm a ponta da haste quadrado para que possam ser gi: ‘com um desandador ou punho semelhante. s varios tipos de alargadores so mostrados na 12-17. Um orificio que tenha que ser ajustado para uma exata medida, deve ser furado com 0,003 a 0,007 de polegada, a menos, da medida desejada. Um corte que remova mais do que 0,007 de polegada oferece muita resisténcia ao alargador e no devera ser tentado. Os alargadores so feitos de ago carbono ou ago répido. As laminas de corte, ou navalhas de um alargador de ago rapido perdem o seu corte antes do que os de ago carbono; no en- tanto apés a primeira —super-afiagfo ter-se acabado cle ainda ¢ utilizavel. O alargador de ago rapido, usualmente ¢ muito mais duravel do gue 0 tipo de ago carbono. As laminas dos alargadores so endure- cidas até 0 ponto de ficarem quebradicas, e de- vem ser manuseadas cuidadosamente para evitar que elas se quebrem, Be ee ere tt Ret: fy (nanugi) : | Vj viet cqnico on Grae) Beto ‘olgutaay De expansio Ajustavel Figura 12-17 Alargadores, 4 Quando ajustando um alargador somente na diregi0 do Girando-o firme e tarmos vibragdo ou marcas e cortes nas | do furo. 0s alargadores sao encontrados em mas medidas padronizadas. O de estrias retas. mais barato do que o de estrias helicoidais, mas. © tipo helicoidal tem uma menor tendéncia de vibraglo. Ambos 0s tipos so cOnicos, em um pe- queno espago da ponta, para auxiliar 0 inicio do trabalho. Alguns tipos de alargadores, sem coni- cidade, sto usados para ajustar até o final de orificios cegos, Para o uso geral, 0 mais pratico é 0 alar- gador de expansdo. Esse tipo é encontrado nas medidas padrio de 1/4 de polegada a 1 po- legada, aumentando 0 diémetro em incrementos de 1/32 de polegada. Alargadores cénicos, tanto operados manualmente como por meio de méquinas, sao usados para otificios lisos e de exata conicidade’ ‘ou em encaixes, seareaiiores | | op Existem escareadores especiais com ba- tentes limitadores (figura 12-18) que sto ajustd- veis para qualquer profundidade desejada, e, cu- Jos cortadores sto intercambidveis, para que possam ser feitos orificios com os mais variados Angulos de conicidade. Alguns escareadores com batente tém um dispositivo de regulagem micrométrica (em incrementos de 0,001 de polegada) para ajusta- gem da profundidade do corte. Quando usando um escareador, muito cuidado deve ser tomado para no remover uma excessiva quantidade de material, porque isto reduz a resisténcia de uma junta embutida. renee FERRAMENTAS DE MEDICAQ As ferramentas de medigdo stio conside- radas ferramentas de precisdo. Elas sto cuida- dosamente maquinadas, acuradamente marcadas ¢ em inuitos casos, sto compostas por muitas partes delicadas. Quando usando essas ferramentas, preci- ‘samos ter cuidado em nao deixa-las cair, entor- tar, ou arranhar. (© acabado no ser mais exato do que as medidas ou o desenho; portanto é muito importante entender como ler, usar ¢ cui- dar destas ferramentas. : \As réguas sto feitas de ago e podem ser rigidas ou flexiveis. As flexiveis nao devem ser dobradas intencionalmente, porque podem par/ tirsefacilmente. 5 ‘m trabalhos de aviago, a unidade de medida mais comum é a polegada, porém ve- remos também as medigdes pelo sistema métri- 0. ‘A polegada pode ser dividida em peque- nas partes, tanto em fragdes comuns como em decimais. ‘As divisdes fracionadas sto encontradas pela divisto da polegada em partes iguais - me- tades (1/2), quartos (1/4), oitavos (1/8), dezes- seis avos (1/16), trinta e dois avos (1/32) ¢ ses- ssenta e quatro avos (1/64) - como é mostrado na - figura 12-19. Figura 12-18 Escareadores. [As fragdes de uma polegada podem ser , expressas em decimais, chamados decimais e- quivalerftes de uma polegada; por exemplo: 1/8 de polegada é expresso como 0,0125 (cento € vinte ¢ cinco décimos de milésimos de uma po- legada), 3/08 5704 aye 7708 ase. ors a0 spe 9y32 are Figura 12-19 Réguas. 12-15 ‘As réguas sdo fabricadas em dois estilos bésicos, uma dividida ou marcada em fragdes comuns (figura 12-19), ¢ a outra dividida ou ‘marcada em decimais, ou divisdes de um centé- Simo de uma polegada. Uma régua pode ser ‘sada tanto como ferramenta de medi¢ao como ¢0 tm como menor diviséo o milimetro e na maioria das vezes, so graduadas em polegadas na borda oposta, como mostra 0 exemplo da figura 12-19. Esquadro combinado A figura 12-20 apresenta 0 esquadro combinado, ¢ como seu nome indi Sf Ela pode ser usada para as mesmas finalidades de um es- quadro comum, mas com a diferenga de poder mudar de posigiio na régua onde esta encaixada ser fixada na posigdo ideal. Combinado com 0 esquadro esto um nivel de bolha e um riscador. O esquadro desiiza em uma ranhura central da régua, a qual pode ser usada também separada- mente. O nivel de bolha na cabega do esquadro torna-o conveniente para colocar uma pega em esquadro, ao mesmo tempo em que informa a condigao de nivel de ambos os lados da pega. A cabeca do esquadro pode ser usada separada- mente da régua, como um nivel comum. ‘A combinagao da cabega do esquadro com a régua pode ser usada, também, para tra- gagem de linhas em Angulos de 45°, como me- didor de profundidade ou de altura, Um conveniente riscador é mantido sob pressio na cabeca do esquadro, por meio de uma bucha de latio. ‘A cabega de centrar ou esquadro de cen- trar é usado para determinar 0 centro de eixos ou de outros trabalhos cilindricos. stra Figura 12-20 Esquadro combinado. © transferidor pode ser usado para’ ferir Angulos e, também, pode ser regulado ‘qualquer angulo desejado, quando nnhas em desenhos. Riscador O riscador é indicado para servir a0 me- cénico de aviagiio, da mesma maneira que 0 lapis ou a caneta servem para escrever. Em geral ele é usado para escrever ou marcar linhas nas superficies metilicas. O riscador (fig.12-21) € feito de ago para ferramentas, com 4 a 12 pole- gadas de comprimento, e tem as duas extremi- dades pontiagudas bem finas. Uma das pontas € dobrada a 90° para poder atingir e marcar atra- vés de furos. : ‘Antes de usar um riscador, sempre ins- pecionamos as pontas quanto a afiagio. Certifi- camos-nos de que a régua esta assentada na su- perficie ¢ na posi¢&o de riscar. O riscador é li- geiramente inclinado na dirego em que serd , movimentado ¢ se mantém como um lipis. A ponta do riscador deve ser mantida encostado na borda da régua. O trago deve ser forte o sufici- ente para ficar visivel, porém ndo mais profundo do que 0 necessario para aquela finalidade. ——e— Figura 12-21 Riscador. Compassos Os compassos sio usados para desenho, de arcos ou circulos, pata transferir medidas'do desenho para o trabalho, para medigdes de di- metros internos ou extemos, ¢ comparagéo de ‘medidas de uma régua para um trabalho.’ ‘Os compassos tém duas pernas unidas na parte superior por um eixo, ¢ a maioria deles possui um dispositivo de fixagio da regulagem. ‘Os compassos para desenho podem ter uma das pernas pontiaguda, ¢ a outra com uma fixagdo para grafite ou para um lapis; e um ow tro tipo possui as duas pernas pontiagudas. Quando usando os compassos para de= senho, sugerimos 0s seguintes procedimentos: ~~ 1 = Inspecionar as pontas para certificar-se que estio afiadas. 2.- Para selecionar uma medida, manter uma das pontas do compasso na graduagio da régua; afastar a outra perna do compasso, atuando no dispositivo de fixagdo da regulagem, se for 0 caso, até que seja alcangada a graduagéo da ré- gua que indica a medida requerida. 3- Para desenhar um arco ou um cfrculo, man- ter a parte superior do compasso com o dedo polegar ¢ 0 indicador e colocar uma das pontas no ponto que seré o centro do desenho. Exer- cendo pressiio em ambas as pernas, girar 0 com- asso na diregao dos ponteiros do relégio e ris- car 0 desejado arco ou circulo. 4- A tendéncia que as pemas tém de deslizar, ¢ evitado, inclinando-se 0 compasso na diregao para a qual ele est sendo deslocado. Nos traba- Thos com metal, os compassos de pontas metili cas sio usados para tragar arcos ou circulos so- mente quando os riscos forem removidos pelo corte. Todos os outros arcos ou circulos deve ser riscados com 0 compasso, com grafite ou lapis, para evitar arranhGes no material. 5 - Nos desenhos em papel, os compassos com grafite ou lapis so usados para riscar arcos ou circulos. Os compassos de pontas so usados para transferir medidas criticas, porque eles so mais exatos do que o compasso com grafite ou lapis. - Os compassos em mecdnica so usados para medir didmetros e distancias, ou para com- parar disténcias e medidas, Os trés tipos mais comuns so: 0 com- Passo para medidas internas, 0 compasso para medidas extemas; € 0 hermafrodita, que pode realizar as duas fungdes. (ver figura 12-22). ‘Compassos para medidas extemas slo usados para medir, por exemplo, o dimetro de ‘uma barra de segdo circular, ‘Os compassos para medidas internas tém as pontas curvadas para permitir a medi¢ao de didmetros intemos de tubos ou furos, a distancia entre duas superficies, a largura de ranhuras € outras medidas semelhantes. Um compasso hermafrodita & usado, ge- ralmente, como um instrumento de tragagem de linhas paralelas ou transferéncia de medidas. ‘© compasso hermafrodita no deve ser usado em mediges de precisio. 1217 Hermafrodita Yestdas searate Figura 12-22 Compassos. Os compassos para medidas internas tem as pontas curvadas para permitir a mediga0 de didmetros internos de tubos ou furos, a distancia entre duas superficies, a largura Paquimetro Sentcemimienansinatiasions : tf Fe temas, de profundidade de roscas. , © paquimetro consiste de uma +haste, ‘semelhante a uma régua, que contém a escala (em milimetros, fragdes da polegada ou ambas) com um bico fixo para as medidas ex- ternas; ¢ uma orelha, também fixa, para as me- didas internas, ul ae Um cursor, que desliza ao longo da has- das extemas e internas, ¢ uma haste fina a te, possui o bico € a orelha méveis para as me- _as medidas de profundidade. 5 Figura 12-23 - Paquimetro. Um botio impulsor permite o comando do cur- _seja, 0,4 milimetros. A medida final ser de 25 Sor, ¢ um parafuso de trava impede 0 seu deslo- + 0,4 = 29,4 milimetros, ‘camento durante a leitura Ainda no cursor encontramos a gradua- 0 Vernier, que para a escala em milimetros tem a medida de nove milimetros divididos em dez partes iguais (cada parte correspondendo a 9/10 ou seja, 0.9 milimetros); para a escala em fragdes de polegada a graduagdo Vernier tem 0 comprimento de 7/16 de polegada, divididos em ito partes iguais (cada parte corresponde a 1/128 da polegada). LEITURA DO PAQUIMETRO Colocamos a pera a ser medida entre os bicos do paquimetro acionando 0 cursor por meio do botdo impulsor, suavemente para que toque na pega sem forgar. Travamos se entiio, 0 cursor apertando o parafuuso para este fim, Figura 12-24 Leituras do Paquimetro. Lé-se o mimero de milimetros existentes antes do zero do cursor. Na figura 12-24 0 ni- No paquimetro graduado em fragdes de mero de milimetros anteriores ao zero é 29. polegada o procedimento é o mesmo, porém a Para sabermos a fragdo de milimetro até polegada est dividida em 16 avos. Antes do © zero, basta verificamos qual o trago da gradu- zero do cursor, encontramos 12/16 avos que, agdo Vernier do cursor que coincide com um simplificando, chegaremos a 3/4 de polegada. dos tragos da escala de milimetros. Para sabermos a frag até 0 zero do No exemplo "A" da figura 12-24 € 0 ra- cursor. basta verificarmos qual o trago da gra. £0 numero quatro, portanto aos 29 milimetros _duago Vener que coincide com um dos tragos feremos que actescentar quatro décimos, ou _da escala da haste em fragdes de polegada. No exemplo "B" da figura 12-24, é 0 trago niimero trés, portanto aos 3/4 de polegada teremos que acrescentar 3/128" (cada trago da graduagio Vernier corresponde a 1/128"). A 3,3 _96+3 99 jedida final sera = + = == _ nlite Denlmt + So Para verificagéo de medidas com uma régua, a leitura ¢ imprecisa quando se trata de aproximagées pequenas, como 1/32 ou 1/64 de polegada, porque os tragos so muito préximos € pouco nitidos. Com um paquimetro as leituras, além de mais priticas, so mais precisas, porque podem ser medidas as aproximagdes de 1/128 ou seja, a metade de 1/64 de polegada. Micrémetros Existem quatro tipos de micrémetros, cada um designado para um uso especifico. £1 Os micrémetros so encontrados com graduagdes para polegadas ou para milimetros, e em uma variedade de medidas como te 0 a 1/2", Oal",1a2",2a3", 304", 425" ou5a6" 0s de leitura em milimetros sao de 0 a 25 mm, 25 a 30 mm ¢ outros menos comuns para maiores capacidades de medida © micrémetro, para medidas extemas (figura 12-25), é usado pelo mecanico mais fre- giientemente do que qualquer outro tipo. Este pode ser usado para medir as di- mensdes externas de eixos, espessuras de chapas de metal, didmetro de brocas, e para muitas ou- tras aplicagdes. A menor medida que pode ser verificada com 0 uso de uma régua de ago é de 1/64 de polegada e com um paquimetro € de 1/128 de polegada, porém quando for necessétio medir mais rigorosamente (em milésimos ou décimos de milésimos de polegada) deverd ser usado 0 micrémetro. Figura 12-25 Micrémetro. Se uma determinada dimensio, em fra- 40 comum, tiver que ser medida com um mi- crémetro, a fragiio devera ser convertida para seu equivalente decimal. Todos 0s tipos de micrémetros sio lidos da mesma maneira. O método de leitura em um micrdmetro para medidas externas serd apresentado mais, adiante neste capitulo, a9 Partes De Um Micrémetro ‘As partes fixas de um micrometro (figu- ta 12-25) so 0 arco, a bainha ¢ 0 encosto, ¢ as partes méveis so 0 tambor ¢ a haste, Ao girar- se 0 tambor, a haste que possui no seu prolon- gamento um parafuso micrométrico, também gira através de uma porea fixada na bainha. Este movimento do tambor provoca o afastamento entre 0 encosto ¢ a extremidade da haste, pro- Porcionando o espago onde o material sera me- dido. Para evitar um aperto demasiado, uma catraca que faz parte do tambor, interrompe 0 curso da haste 20 tocar na pega a ser medida. A indicag4o da medida sera através das gradua- g0es da bainha e do tambor. Leitura do micrémetro As linhas na bainha marcadas com os niimeros 1. 2, 3 etc, indicam as medidas dos dé- cimos, ou 0,100 de polegada, 0,200 de polega- da, 0,300 de polegada, respectivamente (figura 12-26). Cada um dos espagos entre os décimos (entre 0 1, 2, 3 ete.) esta dividido em quatro partes de 0,025 de polegada cada uma. Em cada volta completa do tambor (do zero do tambor até 0 mesmo zero) ele desloca uma dessas divi- sdes (0,025 de polegada) ao longo da bainha. setor graduado do tambor (na vertical) estd dividido em vinte e cinco partes iguais. Cada uma dessas partes representa vinte e cinco avos da distancia que o tambor percorre, ao lon- go da bainha, de uma divisio de 0,025 de pole- gada até a outra, Ento, cada divisto do tambor representa um milésimo de uma polegada (0,001). Estas divisdes estio marcadas por conveniéncia a ca- da cinco espacos por 0, 5, 10, 15 e 20. Quando vinte e cinco destas graduagdes tiverem passado pela linha horizontal na bainha (completando uma volta), a haste deslocou-se 0,025 de pole- gada, Figura 12-26 Medigao com o micrémetro, A primeira leitura de um micrémetro é verificar qual o tiltimo algarismo visivel na li- nha horizontal da bainha, representando os dé- cimos de polegada, (D) 175 por. Figura 12-27 Leitura do micrimetro. Adiciona-se a este nimero a distancia entre ele e a borda do tambor (isto é feito multi- Plicando-se o nimero de tragos por 0,025 da polegada). Adiciona-se em seguida o mimero da di- visio do tambor (graduagao vertical) que coin- cide com a linha da gradua¢ao horizontal. A soma das trés anotagdes ser a medida final (a figura 12-27 apresenta exemplos de leituras do micrometro), Escala Vernier Alguns micrémetros so equipados com ‘wma escala Vernier, a qual torna possivel a lei- direta da fracdo de uma divisdo, indicada na ‘escala do tambor. Exemplos tipicos da aplicagtio da escala Vernier aos micrémetros so apresen- tados na figura 12-28. As trés escalas de um micrémetro nao sio totalmente visiveis sem girarmos 0 micré- metro, mas nos exemplos da figura 12-28 foram desenhadas as trés escalas em sua posic&o rela~ tiva, mas no mesmo plano, para que as trés esca- las pudessem ser vistas ao mesmo tempo. A escala da bainha é a escala horizontal; a do tam- bor é a vertical da direita; e as linhas horizontais, Tongas (de 0 a 9 € 0) compdem a escala Vernier. 03183 0.1005 Figura 12-28 Escala Vernier. Para a leitura de um micrémetro, um ex- celente meio de conhecer os valores relativos das escalas é lembrar que as graduagdes de 0,025 da bainha sdo estabelecidas pelos fios de rosea do prolongamento da haste (40 fios de rosea por polegada). Em seguida, que as gradu- ages do tambor dividem os 0,025 de polegada em 25 partes, sendo cada uma igual a 0,001 (um milésimo da polegada); e, finalmente, as gradu- ages da escala Vernier dividem 0 milésimo de polegada 10 partes iguais, sendo cada uma igual a 0,0001 de polegada (um décimo de milésimo de polegada). 12.21 Lembrando os valores das graduagdes das escalas: anota-se a leitura da escala da bai- nha; soma-se a ela a leitura da escala do tambor; entéo, soma-se a leitura da escala Vernier para ter-se a medida final. A linha da escala Vernier a set lida, é sempre aquela que estiver exata- mente alinhada com uma das linhas do tambor (exemplos na figura 12-28). ‘No micrémetro com medidas em mili- ‘metros, 0 processo de leitura é exatamente igual a0 de polegadas, com as diferentes caracteri cas do sistema. A graduacdo da bainha é em milimetros ¢ meios milimetros; a do tambor ¢ dividida cm 50 partes iguais; ¢ a escala Vernier em 10 partes. A leitura da bainha nos dé a uni- dade que é o milimetro, o tambor os centésimos € o Vernier os milésimos (exemplos na figura 12-28), ‘No primeiro exemplo da figura 12-28, na bainha lé-se 0,275 de polegada; e no tambor, 0,019 e mais uma fragao. A linha corresponden- te ao 1 do tambor coincide com a graduagio nitmero 4 do Vernier (0,0004). Entdo, a leitura final serd: 0,275 + 0,019 + 0,0004 = 0,294 de polegada. No segundo exemplo Ié-se na bainha 0,2 de polegada, no tambor 0,015 ¢ no Vemier 0,0003, dando uma leitura final de 0,2153 de polegada, No terceiro exemplo da figura 12-28, em um micrémetro com graduag&o em milimetros, na bainha lé-se 6,5 milimetros; ¢ no tambor, 0,20 e mais uma fragao, A linha correspondente ao 28 do tambor coincide com a graduago niimero 5 do Vernier (0,005). Entao, a leitura final serd: 6,5 + 0,20 + 0,005 = 6,705 milimetros, No quarto exemplo lé-se na bainha, 4 milimetros no tambor 0,45 ¢ no Vernier 0,003 dando uma leitura final de 4,453 milimetros. Usando o micrémetro micrémetro deve ser manuseado cui- dadosamente. Se sofrer uma queda, sua sensibi- lidade estaré permanentemente afetada. O atrito continuo do trabalho a ser medido com as faces do encosto ¢ da haste poderd desgastar as super- ficies. Se a haste sofrer um aperto muito forte, © arco poderé sofrer um empeno permanente, resultando em leituras incorretas. Para medir uma pega com um micréme- tro, mantemos o arco na palma da mao, de modo que o polegar e o indicador estejam livres para girar 0 tambor para os ajustes. FERRAMENTAS PARA ABRIR ROSCAS A ferramenta usada para abrir roscas internas é chamada de "macho", ¢ a usada para ¢ abrir roscas externas é chamada de "cossinete". ‘Ambas so feitas de ago temperado e afiadas para uma medida exata, Existem quatro tipos de fios de rosea que podem ser feitos com os machos cossinetes. Sao eles: National Coarse, National Fine, Nati- onal Extra Fine e National Pipe. Os machos vém acondicionados em um conjunto de trés pecas para cada didmetro e tipo de rosea. Cada conjunto contém um macho com entrada ou c6nico, um semicénico € paralelo. Os machos de um conjunto so de didmetro ¢ segdo idénticos, a tinica diferenga é na quanti- dade de fios de rosca. (ver fig. 12-29). © macho cénico € usado para iniciar 0 processo, porque ele é cénico no espaco de 6 a 7 fios de rosca. Ele s6 abre uma rosca completa quando , ultrapassar toda a parte cOnica. Quando 0 furo atravessa todo o material, pode-se usar apenas 0 macho cénico, © macho semicénico suplementa 0 céni- co para abrir rosca em furos de uma chapa gros- sa, © macho paralelo ¢ usado para abrir roscas em furos cegos, isto €, os que ndo atravessam 0 material. Os cossinetes so classificados em co- muns ou s6lidos ¢ os ajustiveis. Os ajustaveis, possuem um parafuso, que ao ser apertado cria uma folga entre as roscas. Pela ajustagem do cossinete, 0 didmetro e a ajustagem da rosca podem ser controlados, Os cossinetes sélidos ou comuns nao sio ajustiveis, portanto sé podem executar um tipo de fio de rose: Existem varios tipos de ferramentas para girar machos e cossinetes: 0 punho "T", os de sandadores para machos e para cossinetes. Figura 12-29 Machos. Stitt ee ajustivet, Sa Figura 12-S0|Cossinetes. > Ao conjunto cossinete e desandador, dé-se 0 nome de "tarraxa’. A figura 12-31 apresenta os tipos mais comuns de desandadores. Informagdes sobre medidas e tipos de roscas so mostradas nas figuras 12-32, 12-33 e 12-34, Diametro da broca 1/16 (No. 53 t0 6) 9783 (No, 42 1058) 1/8 Wo. St to A) 3/32 (No. 33 v9 3) ‘B/ie (No 13102) | ee | «ors | ase | soot | vos | io | ee | ais 772 (No.1t0 19) | som _| 240 | ome | is | iors | i000 | or | o8 WA Ate R) ws | sess | aso | iso7 | isms | tae | oi [an [ez ¢ 20 won| svi2 | 1000 | 13860 | 1202 | vos | ou [52 o/16 (M,N) soo_| ous | mm | wee | soo | ove [ma | 480 11/83 (0 to) sso | 2000 | asse | 10 | 1000 [see | os | ssa 76 STU) soo | cor | mcs | iis | or | as | on | aor 29/82 We zis | 7s | ioe | ow | ee | 752 | sas | 376 me. me | ave | me | om | we | oe | se. | 30 15/32 maa | toe | mao | ou | 78 oe | ae | oe we zoe7 | 1528 | aoro_| roe_| 088 | ot | 458 [308 ens gos | uasy | oso | om | on | 90 | aor‘[ an 3/8 wo | ime | 66 | ou so | a0 | se [ea | nae. was | ino [| 77 | sss | soo | «4 | oo | me A wie | ms | so | as | «o7 | wo | 2 155 fa rofere-se a brocas de alta velocidede. Para brocas de carbono, reduzir a ve- Jocidade pela metada. Usar a velocidade mais proxina da indicada. : Figura 12-34 Velocidades para brocas. Diametro médio 18 18 ‘61201 rs ‘75843 4 96768 ava. [1.21963 iy2|1ss713 1/2 11/2 8 2.71953 8 8 3.98750 8 Figura 12-33 Dimensdes de roscas em tubos “American” (National) ¢ medidas de ferramentas para abrir roscas em tubos. Exo Conguclenol aie = o Mb 17, scan /labme 7 P RERE 1 cages low > ae oot Peembe bove Jatnd FP SO > Semne ‘Acleow 12.24 SES anei SESE ne | FR ona Pa Cease Media )Bianetr — Neaida [Disncted be Buracio ‘ee Broca |Dimmetro] Broca oP Broca piametro | Broca Lee eoveure| BIOS, | roseas | BEtks eovrturo| BESea, previsto to ole oe | oo | s | ome | soe vex oe | a7 153 ve | oo | a osu | #88 ase | ms |e wi | 20 | 0 | @ | oo | #50 sa3_| oo | a7 won| ose | oo | 37 oso | #86 «oo | ue | a ea | oe [| ae | st oa | ase sao [aes | wo | _sa_ [aes [2s | ama [ae ose | ae | or eo |e | ae | 7 | a zy ox | so | 15 en ee rom | 190 | 10 es | tose | 1 | 10 | 69 ee me | _216 2 er | sees | 210 | 2 wo | as | wasn | 950 | 14 # | 128 | a0 | F 23 6 sneis | ss | sre w [snes | sis | sae | 270 t sere | ats | 38 sae | s/c | sm | oe | 3 | @ neu [ass | 716 v__| reo | as | me | 300 w vem | so | 12 wer | ins | so | we | a | wie pjieie | 3005 | ost ‘sie _| ofets | sa | one | soe. | war sen | 25 | 5/8 riser | seis | os | sve | so | oe vaio | 750 | 3a] 0060 | are [sexe [00 | ae | cone | ute ma_| 55 | 78 | 1007 | «ver | vem | sm | we | vo | sve 18 | 100 | 10 | oe | we | 114 | 1000 | 10 | oo | sree Figura 12-32. Medidas ds fis de spe fe Paafusos, png

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