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6.1-INTRODUGAO Sogundo @ NCRF 7, activos fixos tangiveis sao 08 actives detides para uso na produgao ou fernecimento de bons ou servigos, para arrendamento a terceiros, ou pata fins administativos, ¢ que se espera que sejam usa. dos durante mais do que um periods Nesta area muites questées se colocam ao contabilista. Por exemplo: ~ Queis 08 critérios a sequir para capitelizar um dispéndio ou para o levar a gastos do periodo? ~ 0 que se deve incivir no custo de um bem do activo fixo tangivel? Qual 0 eritério de menauragdo subsequente ao reconhecimento inicial? Rolativamente as depreciagdes: Que método seguir? Qual é a vide itl do bem? Como tratar as perdas por imparidade dos actives? ‘Os oncargos financeiras incorridos com a construgao ou produgao de um activa fixo tangivel pacierdo ser capilalizados? Se sim, em que condigées? ~ Como valotizar os trabalhos para a propria empresa? Quais 0s elementos do custo? ~ Devem contabilizar-se os bens recebidos através de doagdes? Se sim, como? ~ Que divulgagdes se dever electuar nas demonstragdes financeiras? 6.2-A NORMA DA CNC ‘Sobre este assunto a ONC emitiu a NCAF 7 — Activos Fixos Tangiveis, a qual tem por base a IAS 16 - Property, Plant anc! Equipment (Activos Fixs Tangiveis) Outras normas com importantes implicagdes nesta 4rea so: ~ NORF 8 ~ Activos Nao Cortenies Detidos para Vends e Unidades Operacionais Descontinuadas (ver capitulo 11) ~NCRF 9-Locagées (ver capitulo 13); -NCRF 10 Custos de Empréstimos Obtidos (ver capitulo 18) —NCRF 12 ~ Imparidade de Activos (ver capitulo 23) i ANCRF 8 prescrove a contabilizagao de activos ariginalmente recuperados pelo seu uso (por exemplo, actives fixos tangiveis} ¢ que passardo a sor recuperades pela sua venda em consequéncia de decisdes dos gestores. A NCAF 9 ~ Locagdes trata das locagées (linanceiras © oparacionais). As locagées financeiras correspon- . der, em substancia, a compras de actives fixos tangivels financiados. ANCRF 10 permite a capitalizagao de encargos financelros em actives que se qualifiquem. Por ultimo, a NCRF 12 requer a realizacdo de testes de imparidade para activos fixos tan existirem indicadores de imparidade, als, sempre que 6.3- A DECISAO DE CAPITALIZAR OU LEVAR A GASTOS. Os aspectos a considerar na dacisae de capitalizar ou lovar directamante a resultados do periodo um deter minado dispéndio estdo intimamente relacionadas cam a definigSo de Active constante da estrutura conceptval, fal nao 6 de mais repetir ‘Aclivo 6 um recurso contralado pela entidade, proveniente de acontecimentos passados, do qual espera que fluam para a enlidade beneticios econdmicos futuros." Segundo a NORF 7, um elemento do active fixo tangivel deve ser reconhecicio como um activo due a) for provvel que bonolicios econémicos futures associados ao activo fluirte para a entidade: © 'b) © custo do item puder eer mensurado com fiabilidace, micos fuluros para a entidade. De que forma um disp&ndio poderé proporcionar esses beneficios eo fuluros? Sendo usado na produgdio de bens ou servigos para serem vendidosiprestados pela entidade. tando a vida util de um active ou reduzindo os gastos operacionai 580 Segundo a NCRF 7, 08 dispéndios om reparagées ou na manuiongao de actives fkos tangiveis edo lets para resiaurar ou manter os beneticias econdmicos futuras que uma entidade pode esperar do nivel de desempenho do bein, Come tal, so geralmente recanhecidos como gasto quando incoriidos. Por exemplo, o custo de fazer assisténcia ou a reviséo de um activo fixo tangivel ¢ geraimente um gasio desde que restaurem, mas néo aumen- tem, o nivel de desempenho originaimente avaliado, As benfeltorias @ grandes reparagdes podlero originar aumento dos beneticios econémicas futuros. Nesse caso, deverdo ser capitalizadas, integrando 0 valor do bem. Exemplos de melhoramentos que resuitam num aaréscimo de beneficios econémices futures incluem: 8) @ moalficagao de um elemento de uma instalagao para protongar a sua vida ull, ncluindo um aumento de capacidade; b) actualizagao das pecas de uma maquina para se conseguir uma melhoria significativa na qualidade de produgao; e ©) adopeao de novos processes de produgéo que facilitam uma redugao substancial nos gastos operacionais. 6.4 SOBRESSALENTES E EQUIPAMENTOS DE SERVIGO Os sobressalentes © equipamentos de servigo sao reconhecidos: Como Inventérios - quando sao consumivels, send reconhecidos como gasto pelo seu consumo. Como actives fixos tangivels — se forem utlizados por mais de um periodo, incluindo-se os sobressalentes © equipamentos de servigo que sejam ullizados em ligago com um item do activo fixo tangivel. 6.5 - MENSURAGAO DO ACTIVO BRUTO 6.5.1 ~ Mensuragéo inicial De acorde com @ NCRF 7, 08 bens do Activa Fixo Tangivel so inicialmente valorizados pelo seu custo, Os aspectos a levar em conta na mensuracao inicial sé0 08 seguintes: ~ Componentes do custo: Determinacao de custo quando o pagamento ¢ diferido para além das condigdes normals de crédito; ~ Capitalizagéo de encargos tinanceiros; ~ Troca de activos néo monetérios ou com actives menetérios @ no monetarios; ~ Trabahos para a prépria entidade; ~ Bers recebidos por doagao: ~ Componentes. Componentes do custo O custo deve incluir, segundo a NCRF 7: ~o prego de compra, incluindo direitos de importagao e impostos nao reembolséveis ¢ excluindo descontos comerciais e abatimentos: ~ custos necessdtios para colocar o activo na localizagdio e condigéio de funcionamento; ~estimativa do custo de desmantelemento € temogao do bem e de restauracio do local, Be notar que os custes de desmentelamonio e remogéo do bem e de restauragio do local serdo apenas incorridos no final da utilizagao do bem; no entanto, devem ser incluidos no custo do bem, de forma que se pro eda & correlagao dos gastos com os rendimontos, Se estes custos no fossem incluldos na mensuragéo inicial Go custo, teriamos beneticios proporcionados pelo uso do bem ao longo da sua Vida util © gastos apés o final da Sua vida util, sem os correspondenies ranaimentos. Segundo a NCRF 7, exemplos de custos necessérios para colacar o activo na localizaglio € condiggo da fun clonamente incluem, 8) custos de preparacdio do local: '8) custos iniciais e de entrega e manuseamento; ©) custos de instalagao e montagem: 581 d) custos para testar 0 correcto funcionamento do a ©) henorétios profissionais. clive, deduzidos de eventuals receitas na fase de teste: 0s dlispéndics indicados abaixo néo so susceptivels de capilalizagao, devendo ser contabillizados imediata- mente como gastos ca perfado: - disp&ndios de abertura de novas instalagéies dispéncios com a intradugao de noves produtos cu servigos: ~dispéndios cam condugao de negécio om novas iocalizagdes ou com uma nova classe de actives (incluinde dispéndios com formagéo do pessoal): ¢ = oustos de administragao ¢ outras custos gerais, Determinagao do custo quando o pagamento é diterido para além das condigdes normais de crédito A NCRF 7 indica-nos que 0 custo de um activo fixa tangivel 6 equlvalente ao prego @ dinhelto & data do reco: nhecimento. Caso um activo fixo langivel seja adquirido com condigses de pagamento que excedam as condigdes nor mais de crédito, 0 active fixo tangivel deve sor monsurade pelo valor actual dos fluxos dle caixa futuros, sendo a diforenga para os valores efectivamente pagos contabilizada como jutos. Essa componente de juros seré assim | contabilizad ~ como gastos; ou como componente do custo do activo (caso o activo seja um activo qualificével e a empresa tenha optado pela caplializagao dos custos de empréstimos obtidos, nos termos da NCRF 10 ~ ver capitulo 18) De notar que, embora formaimente néo exista um empréstimo, considera-se que, em substancia, estamos perante um empréstimo concedido pelo venciedar, 0 qual tera incorporado os juros no prego do activo. ‘A mensuragao acima deserita origina implicagdes em sodo de IVA e de IRC, uma vez que pare DGC! | releva 6 valor nominal Capitalizagao de encargos financeiros Conforme descrito no capitulo 15, a NCAF 10 prevé duas altemnativas possiveis relativamente & contabiliza: {980 dos encargos financeires incorridos na aquisigo, conslrugao ou produgao de bens do activo fixe tengivel Regra geral: Os custos de empréstimos obtidos devam ser reconhecidos como um gasto do periodo em que sejam incorridos. Excepeao: Os custos de emprésiimos obtidos que sejam directamente aiibuiveis a aquisicao, construgao ou produgag de um activo que se qualitica podem ser capitalizados como parte do custo desse activo. in entender, se cevord ectudar@ etminagdo do uma dae alemalvas. A IAS 23 (ase da NCAF 10) permia 2 duas allernativas descritas anteriormente, tendo sido, entreianto, revista, iendo o IASB decicide remover a pos: sibidage de contabiizagao como gaso, no caso de actos que so qualicam Imperta destacar que os en a activo fix tangivel eto gesto fiscal, pelo que, permitindo os princinias contabilisticas a opeao entre capita cu levar a gastos, normaimente, as entidades decide com hase em motivagées de ordem fiscal Importa salientar que, no caso de eventual capitalizagéo de encargos financeiros, a conta a aorescer prépria conta de Investimentos em Curso & nao contas cistintas em Diferimentos. Sendo os encargos nay integradios no custo do bem, a sua depreciago seré efectuada em fungao da vida ttl do bern, Trocas de activos no monetérios ou com activos monetérios e néo monetdrios Um activo fixe tangivel ¢ um activo n&éo monetario @, geralmente, 6 trocada por activos monela entanto, poderdo oxistir situagdes em que um ou mais actives fixos tangiveis so trocados por out activos nao moneiérios ou por uma combinagao de activas monetérios e no monetarios. Nesse CF xo tangivel recebido deve ser mensurado pelo justo valor, excepto se: 582 sc exruieav0 Enma.0 6 Ativos Fees Tenalveis ~ @ transaceao no tem subslancia comercial; ou ~ Nemo lusto valor do activo recebido nem o justo valor do activo entregue sao mensurados com flabllidade Se © activo fixo tengivel nao for mensurade pelo justo valor, ser mensurado pela quanta escniturada (valor liquide cantabilistico) do activo entregue, Caso Seja possivel determinar com fablldace 0 Justo valor ~ quar do activo recebido quer do activo ontregue Ve Io Zecebido sera mensurace pelo justo valor do activo enttegue, a no ser que se demansire quo josts valor do active entregue 6 mais claramente evidente ‘Trabalhos para a propria entidade Varias empresas produzem bens para 0 seu activo tio tangiel: méquinas, ferramentas, moldes, ete. Os bens produzidos internamente devom ser valorizados com base no menor ent o eusio de produgao da Boe ere cisle de produao por tereeiros. O custo de produgao deve incur os malerais directes incorpora. dos, a mao-de-obra directa e os encargos gerais de fabricagéo Bens recebidos por doagéo Os bens recebidos por doagao devem ser Sontabilizacos nos Actives Fixos Tangiveis por contrapartida da Conta 694 = Doagées. © valor do bem daverd resultar de uma avaliagdo do seu justo val, tendo em conta estado em que o bem se encontra Componentes RenivE U8 0 activo possua Componentes de montantesignlcatvo com Vide Uti diferenle ou que propocio tam benelicios num modeto diferente, a contablizagdo deve sor electuada por componeries, pata s9 piocosany 2 depreclagao palo uso de cifrontes texas efou metados de depreciagaa. € 0 caso, por exemple, os lovee o UYolos retractérios, na indistria ceremica 6.5.2 -Mensuragao subsequente 4 mensuragdo inicial Apés @ mensuragao incial, a8 entidads podem optar entre dois madelos para mensuragdio dos actives fixos [nOWvEIS’ © modelo do custo & o modelo de revalarizagao. Esia op¢40 6 ofoctuada por classe de actives thos tangiveis: terrenos, edificios, maquinaria, veiculos a moter, equipamento de esoritérin, etc, lego significa que os {ertencs @ edificios podem ser mensurados pelo modelo de revaicrizecao e os demais actives theos langiveis, elo modelo do custo. Modelo do custo No modelo do custo, 08 actives fos tangivels si velorizacos pelo eusto, mons depreciagao acumulada @ Perdas por impatidade. Maxielo de revalorizagao Segundo 9 modeto de revalarizagdo, o8 actives fixos tangiveis so valorizados pelo justo valor, menos Gepreciagao acumulada subsequente © perdas por imparidade acumuladas subsequentes, Ae revalorizagoes tack ava bens com pequenas vatiacdes nos justos valores. O principio a ser observado para se determiner a frequencia das revaiorizeedes & que, os valores do Activo, a qualquer momento, née pacem diferir significativa- ‘mente dos seus respectivos justos valores, Segundo a NCRF 7, quando un elemento de activo fixo tangivel 6 revalorizado, toda a classe do active fixo tangivel 4 qual pertenga esse activo deve ser revalorizada I Os aumentos do activo por revalerizagdes sao levados ao capital proprio (excedentes de revalorizagao). No Soe ta Medica em quo cose aumento reverta uma perda reconhecida em anos anierires, essa parcel Sera levada aos rencimentos do periodo, sendo o excedonte levado ao capital prdprio, 48 diminuigSes de um activo por revalerizagdo sao levadas ao capital préprio, até eo montante dos exceden- {8 de revalorizacéo existenies, © remanescente sera consideradio gasio do periodo, 583 Deve proceder-se & transferéncia do excedanto de revalorizagao para resulacce transitados em tungao da realzago da revalorizagBo. Eesa reakzagao ocorre pela depreciagao, vend ou abate do bem. Exemplo de contablizacdo rolalivo a um ferrono (no se jevou ern conta 2 efoto dos impostos diferidos): “1. situago — aumento inicial do [usto valor saguido de uma redugao do juste valor Bem com custo de 100 € e justo valor no tina! do primelro ano de 130 € 1D 43 ~ Activos fixes tangiveis: = 5891 ~ Excedente de revalorizagtio de activas fos tangivels ~ outros excedentes No final do segundo anc 0 justo valor roduz-se para 20 € D__ 5801 - Excedente de revetorizacaio de activos fixos tangiveis ~ outros excedertes 30 1D ~ 685 ~ Perdas por imparidade ~ Em actives txos tangiveis 10 C~43 — Actives fixos tangiveis: 40 No final do terceiro ano @ justo valor passa para 110 © 0-43 - Activos fixos tangiveis 20 © 7626 — Reversdes de perdas por imparidade - Em activos fixos tangivels 10 outros excedentes 10 © —5891 ~ Excedente de revalorizagao de actives fixes tangiv 2: situagao —redugai inical do justo valor seguida de um aumonto do justo valor Bem com custo de 100 € e justo valor no final do primeira ano de 80 € D655 ~ Perdas por imparidade - Em activos fixos tangive's 20 6-43 ~ Actives fixos tangiveis 20 No final do segundo ano o justo valor passa para 120 & 1D —43 ~ Actives fixos tangiveis: 40 CC - 1626 ~ Reverstes de perdes por imparidade ~ Em activos fikos tangivels 20 G-58@1 ~ Excedente de revalorizagao de activosfixos tangivels ~ outs excedertes 20 oe olar que @ NORF 7, no seu ponto 82, refere que 0 justo valor de terres « edicts deve’ 851 determi- nado part de provas com base no mercado por valiagtio que covers sor "eakeacs Pt avaliadores profissio- race Pa aleados e ndependentes, sendo 0 justo valor de tens da insalagdes o eauPanert geralments rie cea moreado aeterminad por avaiagso. © ponto 93.da NCAF 7 retere dus, se Ne Nie provas oa ae oe ernad do [uso valor devido & ratureza eapeciaizada do item do soo #9 SoM Oe ‘oliem cr a enaido, excepto como parte de um niegécio em continuagae, nao se pode uiizar ° metodo dé revalorizagéo Toate asem uma retrigao cara na apioagdo do modelo de revaorizagéo, comperaivayin & (as 16, uma vot ax eae ofore que, 9 nad RoWer proves com base no Mercado GO justo vey devi A natureza especial veda do item co activo fxo tangivel ou se item for raramente vendido, exceptg ‘como parte de umn neg’ el eo Ter ato valor pode ser estado usando ure abordagem peo rendieio 8 POR custo de repost Bo dopreclad Por ovo lado, 0 IAS 16 role que a avaliagdo de terrenos © cot “é normalmente efectuags or evaiadores profisionalmente qualiicados (nao obnigancio que a avalagso Sofa efectuada por uma entiga independente), Apresentagdo no batango nos dois tratamentos permitidos No modelo do custo, © valor fquido dos bens compreenders: custo; ~ menes depreciagdes; menos perdas por imparidade (se existirem). No modelo de revalorizagao, o valor liquido dos bens comproenders: ~ justo valor (valor cle mercado); depreciagées sobre o justo valor, ~ perdas por imparidade subsequentes (se existirom). Eeitos da oppo A opgao entre © modelo do custo © 0 modelo de revalorzagdo implica significativos efeitos nas demonstra- 96es financeitas. Esses efeitos so resumidos abaixo, Modelo do custo Copiteis préprios subavatiados Menores encargos com depreciagées Modolo de revalorizagao Capitais préprios mais proximos do seu reel valor Encargos com depreciagées mais elevados No entano, na adopcdo das NCAF pola primeira vez, as enlidales podom aplicar a lseng&o fecutatva pre. vista na NCRF 3 (ver capitulo 4) 6.6 - DEPRECIAGOES ~ depreciagao por componentes; ~ quantia depreciavel; métodos de depreciacéio; = vida dt 6.6.1 - Depreciacao por componentes Ronenes, cacia componente material de um activo com diferente vida itl ou dferente padrao de depreciagtio ¢ epreciado separaciamente e o desombolso na subsliuigdo ou renovagao do componente # capitalizado, Esta abordagem requer bom sonso, isto ¢, devernos sempre considerar a relagao custofbeneticio. Sé faz Sentido usar uma abordagem por componentes quando a vida wil de cada componenie € significativamente ferente © quando o valor de cada umn desses componentes 6 significativo 6.6.2 - Quantia depreciavel A quantia depreciavel de um activo ¢ determinada apés cedugao do valor residual do activo, O valor residual é @ quanta iquide que a empresa espera obter por um activo no fin da sua vide Ui, apes Gedugao dos custos esperados de alenacdo. Na prélica, o valor residual é mutes vores insigniticante ou de silel quantiieagéo, por isso, nermalmente, considera-se quo 6 valor residual & zero. tre consequancia, o valor Clopreciavel corresponde ao vaior do activo tix tangivel No entanto, por vezes, o valor residual pode sor significative: tamamos 0 caso de um avi8o adauiride com a intencao de uso durante 10 anos, prevendo-se a sua venda apds esse periodo. O valor residual corresponde 20 Pre¢o de venda estimado apés a utlizacdo do activo, Neste caso, o valor depreciével verd assim determinadio: Custo de aquisigéio do aviéo 10.000 000 € Valor residual =2.000 000 € Valor depreciave! 8.000.000 € ANCRE 7 requer a revisio do valor residual, pelo menos, no final de cada axercieio 585 6.6.3~Métodos de depreciagao A depreciagao foi objecto de um longo proceso de debate entre os diversos interessados na coniabilidade, | sendo apenas praticada a partir do inicio do século XX. Assim, os contabilistas do séoulo XX estudaram os diver 808 métodos de depreciagao, de fora a atribuir-se o dispéndio com o activo aos periodos de ulllizagao do activo, Presentemente, a investigagao nesta ares tem como objectivo identificar métados de depreclaczo que reflic tam ce forma mais realista a cantribuice do activo no processo de gerago Go récito, O abandono da deprecia 40 com base no custo hisi6rico & uma das possiveis solugées. Segundo @ NCRF 7, a quantia depreciével do activo fixo tangivel deve ser imputada numa base sistemdtica durante a sua vida sti, devendo 0 métaco de depreciagio adoptade ratlectir o modelo pelo qual os benelicios econémicos do active so consumidos pela entidade. Vérios métodos de depreciagdo podem ser ulilzados. Esses métodos incluem: ~ o método das quolas constantes ou da linha recta; métodos das quotas decrescentes (degressivas); =o método do desgaste funcional (unidacies produzidas conforme a NCRF 7) Ométocio de dapreciagéo deve ser revisto, palo menos, no final de cada exercicio, uma vez que poderao existir alleragdes no modelo de consumo ces benelicios econémicos futures. Caso ocorram alteragbes, aplicam-se as disposigoes da NCRF 4 para alteragdes de estimalivas cantabilistioas (ver ponto 5. no capitulo 6) ‘A~ Método das quotas constantes ow da linha recta ‘A depreciagao em linha recta resulta num débito constante durante a vida util do activo. O encargo mensa de depreciagae sera obtida pela divisao de valor do bem pelo numero de anos de vida ul estimada. Exemplo de calcul: Uma empresa adauiriu um compressor por 100 000 €, aplicando a taxa de 25%, de acordo com 0 cédigo 2285 do gruoo 3 - Tabela II do Decroto Regulamentar n° 25/2009, de 14 de Setembra, Assumo-se, para eleitos de comparagao com os métodos indicados a seguir, que a vida titl corresponde & que esta impll- ita na taxa de 25% (.6., quatro anos). ‘A dopreciagao a efectuar em cada um dos quatro anos 6 de 25 000 € (100 000 € x 25%). 0 Decreto Regulamentar n.° 25/2008, de 14 de Setembro, refere no ponto 1 do artigo 4.° que as deprecia- Ser ere eee Seer or eer eee B- Métodos das quotas decrescentes (degressivas) Existem varios métodos de quotas decrescentes ou degressivas, dos quais se destaca —o método da soma dos digitas dos anos, também conhecido como a método de Cole, ‘o métodbo fiscal das quotas degressivas. Método da soma dos digitos dos anos ou método de Cole Este método resulta num débito decrescente durante a vida util do activo. Por este método, 0 encargo de depreciacaa ¢ assim calouiado: a) somam-se os algarismos que compdem o numero de anos de vida atl do bem. No exemple do compress sor, teriamos 1424344 0 'b) a depreciagao de cada ano & uma fracgdo em que o denominador & a soma dos algarismos © 0 nurhy dor seré o nomero de anos de vida til remanescente, Este método origina um encargo maiar de depreciagdo nos primers enos @ um menor encarge nos uti anos, Os seus defensores alegam que, no inicio, os bens néo requerem dispéndios signficaives com mer 0 € reperagao, mas, com 0 decorrer do tempo, esses cispéndios tencdem a aumentar, pelo Que, COM ey métod, teremos um gasto total anual (depreciagao mais manutencao ¢ reparagoes) sem grandes oscilagg iongo da vida it! do bem 3 586 Exemplo de célculo: Sie emoresa adquiriu um compressor por 100 000 €, aplicando a taxa de 26% de acordo com 0 eéaligo 2235 do grupo 3 - Tabela II do Decreto Regulamontar n.° 25/2009, de 14 de Setembro, ‘Vide Util remanes- T foo | tomas | cttods | baw 1 aio 100 000 x 4/10 40 000 eas 7006 ao 30000 4 40 00 000x110 | 4000074 De nofar due, para fins fiscai, 0 Decreto Regulamentar n.” 25/2008, de 14 do Setembro, nada refere quanto 2 este métado. No enianto, de acordlo com o ponio 3 do artigo 4.° do reterido Decreto Regulamentar, & passive! # adopeao de outro método, para além dos métodes das quolas constantes ou das quotas decrescentes, desde Guo soja apresentado um requerimento & DGC! jusiticando a utilzagdo de um método diferente @ esse requen: ‘mento obtenha 0 reconhacimento da DGCI, salvo quando dai nao resulte uma quota anual de depreciagao que néo exceda a que resultaria da aplicagae dos mélodos das quotas constantes ou das quotas decrescentes Método fiscal das quotas degressivas De acordo com 0 Decreto Regulamentar n° 25/2009, de 14 de Se! ado a actives fixos tangivels novos & que niio sejam: ~ eaifclos; ~ Waluras ligelras de passageiros ou mistas, excepto quando afectas & exploragao de servigo publica de lransportes ou destinadas a ser alugadas no exercicio da actividade normal do sujeito passive, ~ mobiilaria @ equipamentos socials, De acorco com o n.° 4 do artigo 6° do Decreto Regulamentar n° 26/2009, de 14 de Setembro, tes fiscalmente podem ser majoradas pela aplicagéo dos seguintes coclicientes Vida itil Coeficiente maximo Inferior cinco anos a 15 Ginoo ou seis anos Superior a seis anos "bro, este método apenas pode ser apli- 5 taxas ace le mstodo, as t@x28 S20 aplicadas ao valor liquido contabillatico e N80 ao valor de custo ou de revalorizagao, ~ Sempre que @ quota decrescente for inferior & quota constante (caleulada com base na diviséo do valor "iquido contabllistico pela vida util remanescente) pode ser aceite como gasto a depreciagdo que resularia a quota constante. Exemplo de cdlculo: ma empresa adquiru um compressor por 100 000 €, aplicando a taxa de 25% de acordo com o oddigo 2285 do grupo 3 - Tabela II do Decreto Regulamenter n° 26/2009, de 14 de Setembro. Caleulo da | Depreciagéio Taxa de i Depreciacao in ANB: -ccappteolneo ‘Sepracionto anual petas quetes. 1 [375% @5% x15) | 10000000%975% | ~s7s0000 | 2500.00 ER 62 500,00x37,5% | 28.437,0 39 062,50 3 | aram 3908250 x57 5% [wwe8t5 18591.85 [4 [arm 19531,25 0 | 587

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