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Dados ntaracionals de Catalogapao na Pbicaga (iP) (Camara Basar do re, SP Brel) 1 nas ca 2 lla, 3 hae ~ Aneto soci, gl = Condi orga Conds socas 1 Stn, Bret de onoiss Indios para ato stoma: |. Glozato: Aspects soc: Soap 305.482 Boaventura de Sousa Santos [org.] A Globalizacio eas Ciéncias Sociais Pedixéo (td AGLOBALIZAGAD EAS CIENCIAS SoCIAS eres denn Sane ft Compa Day Bra id Couren Er an A Meer or eamendate do tro mantis og iat em Pomp ‘esha pare deters pod erreur oa dap sem asco een ot (by onizaor Sein aaceoutt fo (1 386449 ‘mal conensconedor com Sumario Precio &edigo basins n "Nota sobre os autores a 1. nut DE wontzonre ‘cartrvto 1. Boaventura de Sousa Santor: Os processos da sfobalizagio 25 1. Intodugio 2s 2. A ploblizacio ccondmieae oneoiberalismo 29 3. A ploalizacdo sociale as desiguldades 2 4. A globalizasio politics e o Estado-nag. 35 5. Globalizago cutusal ov ealrs global... “ 6. A natureza das globalizages % 7. Globalizagio hegeméniea contra-hegeménica n 8. A slobalizagio hegeménics © 0 pés-Consenso de Washington... 75 9. Graus de intensidade da globalizagso 8s 10. Para onde vamos? 9 Referencias Bibligzicas 7 o 1, ABCONOMIA EAS MIGRAGOES ‘carfruvo 2. Jos Res: Aglobalizag como metifora da perplexidaet (0s procesos geo-econémicos eo “simples” funcionamento dos sistemas complesos 105 1 As posas empireas do mundo que se qualifia de glbalzad,.. 107 2. Ashipdteses da convergncia 5. Os fundamentos do problema: quate plates ciicos para & fnterpretago da globlizagio. 4, As visoesinstiucionalistas como base para uma alternativa& perpexiade 5, As teritoviaizagies da economia e os seus fundamenos: densidades eritonias vs, globalizagio 6. Conclusio: uma visto prospectiva sobre Portugal Relerncias Bibogeias ‘carfrovo 3, Maria loannis Baganha: A cada Sul o seu Nowe: Dindmicas migratrias em Portugal 1. Taro 2. Globalizagioe soberania 3, Dinimicas migratoias em Portugal 4 Conelusio. Referencias Bibligeias 1k, MAL-STAR, RISCO SOCIAL FOLITICASSOCIAIS ‘carfroto 4. Pedro Hespanhs: Mal-estarersco social num mundo ‘loalisado: Nowos problemas © novos desafis para tori sci 1. Ineodugso 2, A globalizagio eo iso social 13, Os processos de produ slabal do rsco social 44. A sloblizago das poitieassocas: entre a converncla ea historicdade 5. Portugal: semipentera,intermediagio ersco Referencias Bibliogrfies cartruto 5. Graga Carapiaheio: A globalizago do rsco social 1. Risco social 2. Politica sociase modos de producto de loblizaio. 3. Conelusio: Uberdade de escalha pata uns, destino emu para Referencias Bibliogrificss m us 120 ns ur ns 133 133, 136 1 153 185 161 1st 163 167 ws 180 193 197 197 206 ns 1, SOUDARIEDADE IVTERNACIONAL EDIREITOS DOS TRARALADORIS| ccarfruto 6, José Manuel Pureza: 4 um internacionalismo ps vestebaliane 233 1. Ralaeseeajctéia de um bloguesmento 26 2, Globaizaczo hegemsnicaegovernagio global 239 '3. Um now interacionaliso pura um novo model social lol. 246 Referencias Bibliogriicas 253 ‘carfruxo 7. Antnio Casimiro Ferreira: Pars uma concepgio decente ‘e democritica do trabalho dos seus direitos: (Re)pensaro direto, 9 relages labors 27 1. Introdgio| 2s7 2. As transormagies das elages edo dito labora 262 3. A elecuvidade da normatvidade aborl 2a 4. Contibuts para uma concepcio dente e democritica do trabalho dor seus dietor 286 RelerénciasBibliogziicas 203 V. CIENCIA, INFORMAGAO x CIDADANIA ‘carfruto & Jolo Ariscado Nunes: Teoria critica, cultura e cit ((s)expacois) eos] conhecimentols) da plobalizagzo 30 1, A moderidade ea teria, ou oolbar a regulagio 303 2. A péssmoderizapio da tora socal: “viragem cultural” ¢ conheementos stusdos 208 '3, Dals iéncias} como cultura & politica do conhecimento... 315 4 Da “imaginacd do cento" a geopolitics do conhecimento 323 5. Da descanonizagio&viragem politica 307 6, Testemunbo e conhevimentostuado 332 7, Conetisio 335 Referencias Biblionifcas 336, ‘cariruto 9, Maria Eduarda Gonsalves: Europelzagio direitos dos cidadios. us 1. rods. 345 2. Unio Euopeiaeeidadania 38, ‘ tomo ts es soos 43, "Sociedade”ou “mercado” da informagio: as metamorioses da erdade de informagio. 4, Regulagio das sscos ambientais:atimider dos direitos de parsicpasto. '5. Novos drctos da informado edo ambiente em Portugal: “importagio europels” ou "produto nacional"! 6, Concusio: para além do “defice democriico” da Unido uropeia, um "defice de cidadania"? Referencias Bibiogriicas VI. EDUCAGKO, TRANSNACIONALIZAGKO E COSMOFOLITISNO ‘carfruto 10, Luisa Cortesio e Stephen R.Stoer: Cartogafando a ‘trancnacionalizago do campo educativo: O cato portugués| 1. A dialédicaglobaViocal ea tansnacionaizagzo do campo ‘educatvo:oeas0 poragués 2. Quests metodligicas '3, Resultados da anise dos processos de transnacionalizagio da ‘eueagio 4, Inuerpretagio global de sgnificados das andlisesfitas através dagretha 5, Mapas evijantes ‘VIL, pwAricas CULTURAIS EIDENTITARIAS ‘carfruto 11. Carlos Fortuna e Augusto Santos Silva: A cidade do lado da cultura: Espacialidadessocaise modalidades de Intermediagio cultural 1. Tntrodusto 2. Eapago public em reuacgdo. 1, Fragments eincoerncis de cultura urbana 4. Globaizago, mercado epritias cular 5. Zonas de imermediacio sociale cultural 6. Concasso Referencias Bibiogriicas - 351 355 a6 367 370 a7 ama 388 396 409 a3 aus a9 a9 25 sat 435, 4s 468 esouie0 ts es seems ‘carfruxo 12. Anténio Sousa Ribeiro: A retGria do ‘sobre o conceito de fronteia, 1. tated | 2. Frontera globalizacio 3. Aart como fronteira ea frontelas da arte 4, Simmel e Deda: o uno e oheterogéneo 5, Concasio. Referencias Bibliogrticas ‘caPirut0 13. José Manuel Oliveira Mendes: O desafio das ‘dentidades Into ara uma concepgtodinkmica da identidade As dentidads sociasprimaria esecundarias ‘Aidenidade naraiva [As subjectvidaes descenrads,heterogneas emilkipas. eatidadese iscusosidenitrios em Porcugal, CConelust. RelernciasBibhogrficas Ccanfruto 14. Maria ene R {ntersexualidader A gobalizagioe a dentidade sexi, ‘A idenidade 0 sexo ea representaci. 0 sexo sociale culeuralmenteconstruldo Annaturezs cultura ea ideniicaggo semial Tentidades ameagadas. Ou: inerdentdades 0 sexo na traigfo Iho: A sogea de Rate ou Reescrever a uadicio, Reinscrever 0 sexo a tadigio Espécie de conctusio Referncias Bibliogeficas as a5 aa 88 493 496 “97 03 0a 506 S12 sit 522 526 531 sa sa sts 568 563 556 558 562 567 67 Prefacio a edicdo brasileira [As interacgies econdmica, soci, politics e culture intensificn- ram-se extsordinariamente nas ers itinas décadas, um Fendmeno que ficou conheeido peo nome genéico de lobalizado, Trata-e de um proces socomplexo que atavessa as mals diversas Stes da vida social da global aczo dos sistemas produtivse financeios & revolugio nas tecnologia ¢ priticas de informagdo e de comunicato, da erosio do Estado nacional e fedescoberes da sociedade civil a aumento exponencal das desigualdades Solas, das grandes movimentages transtronteiias de pestoss como emi rants, curistas ov reugiados, a0 protaponismo das empresssrultnaco- aise das insttnigGes financeiras mulisterais, das nova petias cul ‘aise identiiras aos estils de consumo globalizado. Esta divesiade faz ‘om que o impacto nas estruuras e piticas nacional locals, apareate ‘mente monalitien se}, defacto, muito contaditéro e heterogenc, i ue, fem cada ums dat dreas da vida socal € 0 produto de uma negociagio ‘onflitual ede resultados relauivamenteindeterminaos entre 0 que € eon ‘exhido como loal ou endogeno eo que € concebido como global ou exspeno, ‘entre rupturase continuidades, entre novos nscos evelhas segurangs, en tae mab-estaresconhecidos e mal-etaes desconbecidos, entre emergeesas ce inéreias, Por estas saz6es, ao contriio do que o termo gloaliagio superficial ‘mente conota, estamos peranteprocessos de mudanga altamente contra trios edesigsis,varsveie na sua intensidade e ate na sua dees. Este Tivo procra dar conta desta compleniade. Esta complexdade, que ¢ grande em geal 0 particularmente em so clodades semipenrieas, como. brasileira ou a portuguesa, Uma da ears: erstcas mais salientes da globalizagio que designsmnos por hegeméniea £0 {acto de ov custos eas oportunidades que produz serem muito desigaalmen te dstrbuidos no interior do sistema mundial, residndo a razdo doa mento exponencial das desgualdads socials entre paises ios e palses po bres centre rcose pobres do mesmo pals na ltimas décadas (Os pases centris, que presidem 2 globalizagio hegeménia, so 08 aque ém dela irado mais vantagens, maximizando as oportunidades que ea Chia tansferindo para outros pases menos desenvalvidos os cstos sia ‘outros que ela produ Ser hoje um pas cental significa precisaments ter ‘ apacidade para maximizar as vantagens ¢ minimiar os inconvenientes Ge lobalizago hegeménica, Peo contirio, os pases perifsicossofreram, fem gral nas duasimasdécadas uma degradagio da sua posigio mo siste- fa tuna, de pat com a degrada dos seas |é muito balxos padres de ‘ida. E isto oortewporaue,precisament, ao contriio dos pases cents {ora forgo a rca om or costos da globalizacéo hegemonica sem trem ‘apacidade para usar as oporunidades por ela criadss. Serum pals pen ‘0 significa hoje em dia sto mesmo, Entre os paises centre ¢ 08 pales perifricossituam-se os pases semiperifrios ou de desenvolvimento intrmédio, Nestes pases, a cons bildade da lobalizagiohegeméniea € muito mais complesa. A partda, ha smultanesmente alguna capacidae para captalizar nas vantagens¢ uma ‘aznvel valnerabiidade face 20s sco, Sio pases que tanto podem caval: fat lobaizao hegeménica pars, com base nel, obteralguma promogio as hierarquas do sistema mundial, como podem ser cavalgados por ela nos deliv que conduzem 2 despromogio. No espago europe, por exemplo, poems dizer que aIrlands 3 Espana sto pases onde a primeira poss Tide parece ter ocorido,enguanto Portugal ea Gréia permaneceram nes se perodo indecios entre as duas possibilidades e hoje, pelo menos Pore {a parecer condenados& segunda. Do mesmo modo, no continente ame Fiano sao tambem diversiicadss as tajectrias do México, do Brasil, do Chile eda Argentina "Nos paises semiprificos, os confitos as disjungbesprovocados pela dobalizagto hegemnica tender, assim, a ser mals intenss ede efeitos {nis imprevisves. Apesar das maitas dferengas entre si sta veriiagio ‘al tanto pata Portugal como pra o Basil. No caso porupués, a complex: dade dos proessos da pobalisag adensa-se por as raziesdistintas, A prima decorre do facto de a socedade porturuesa ter recebidoo impacto {ase simultineo de das formas diferentes Je lobalizagiohegeménia, a ‘lobalzagio neoliberal e a integragio 8a Unido Europeia, Dada a natureza _— rico kolo muss a ceeciie €eminentemente polities da integrago na Uniio Europa, eta fancionou, deslgum modo, como almofada que atenuoos impacts mais Aeistios da globalizago neoliberal. A segunda razio diz respelto grande compressioeaceleragio temporal com que tudo isto corre. Foi s Revlu ‘40 do 25 de Abril que abit 0 camino para a eriagio © consoliasio de ‘rtrutuase prdticas modemas na sociedade portguesn, Flo, como € po pao das crises revalucionsras, de modo turbulent, que inclu, nm pe ‘odo curto mas muito signiiativo, um momento socalista, uma alterat vad moderidade caitalista que, no contexo internacional em que aco ‘eu, fi tio exaltante quanto fora do tempo e do gas. Isto significa que a sociedade portuguesa se reconstruiu num curto periodo de vintee cinco anos como sociedade nacional modem e qu of ‘num tempo em que a logics de desenvolvimento nacional entravam em. trite, blued oforementecondicionada plas logias da globalizagso Inegemenica. A sociedad portuguesa moderizou-se assim, enquant soci dade nacional, segundo lgicas contraditrias, algumas dls, quis a mals decisivas, nlo-nacionais,europeias ou gobals.A moderazapio da socked de poreguesando fo, assim, um estidio anterior aque se sega impacto {a obalzagi e da ewropelzagio. Feo contro, a sociedade portuguesa ‘modernizou-se sob o signo dese impacto, Dai que dlucidaro que €nacio- nal € 0 que € europeu ov global se tenha tornado uma tarefaquase ssc, 0 caso do Brasil ¢ dstnto uma vez que a dtadura militar, a0 contéio da dadurasalazanies, fo moderizadora,proseguindoe aprofendando, de ‘moro atoritro, um process que i vnha des anos 30, A dtadura mitar, lem de conrlidrnovasestruties soio-econdmicss de pode, prod m ‘modo de Estado que no inicio da dada de otenta se encontavs J em profunda cise. Em meados da década,awansgio democriicaavangou, on {do fim a modelo de dominagi plies, mas no confrontou a estuturs de poder econdmico e socal nem deu priovdade a reforma do Estado, Foi nesse ‘conteato que a elites conservadorascavalgram com éxito a transigio demo- ‘rts, aproveitando e refogando a ese do Estado para entogar 0 pals ‘nova ortdoria neoliberal onde vem ss novss oportnidades pats reproduce (© seu poder. Dat que, por vias diferentes tansigio democriticabrasilelra ‘enh cord, tal como a portuguesa, um contexto prnacional. A dif renga esti em que, enguanto a sociedade portuguesa pide aolherse awit forma mai benigta de glabalicagao hegeménic, a Unido Europea, «soi dade brasleiasbragou, por inciativa das elites conservadoras a forma mai sgessivas de desenvolvimento neoliberal Assim, sealants tansigso demo: {rdtcanio exerceu qualquer controle politico sobre ete process © nem s o couaido asco soem ues cose qe fssem aloptadas medias de saad do to das {he fon eloped pelo Mex oped tema cena deste lo € 0 impaco da dobalizatonesiber nas socitades semiperrese, prot, nas diferentes acansocas que profuaer Hentkade econdmics, plies social ecaltrl desis sole {ier Emr usando como pont ala expec ocedade por tummce pean qc es andes eie cule neste podem srg fuente flvanee pressed ralra ‘seas e quads analicosdeservlidspla cdc soc vera como uniade de recente ar soletaesmaconis. Nao aia, ote ae snenacagio da ntace enenaconae ea enmeaiente ‘rcnnzagi dav domi cn qu seta eorzgio tan como chonaltansnacioal,eneofentgeo — team, porwr lad, pera Aci latent wbteadae enka, por oi, sbmetis a fas dont um quertonamentocrscenemente fist. Por exe durlo proces, ents sum prado de grande incerta wis, crac faudo pela subteoinao ds fendmenos emergent pels obssescenea ds tora cnstenter, este o period em que tos enconaron ote dice wii, que ial eres dum eceto de tevin pousaas cm deel sobre ou snd ext, cont pane cali 203 ‘attr soca. Esse desaio ser rant alm tmpo im desi dupe Perum io ear sdequalont ge sesvaente ne ih thor tlobslzaro, por outro do peequiar as ranslormgoes ou ees fe devem se uta tera a pias qo form desenaiian fares diferente Sree da vde sol nacional am de poderem dar conta {is nteracyee gabe nacional loss que tf vind Jominut ms ¢ teas cota ua esas tes Ete io ¢uma resposta pote a ete defo, Nees presents © aquadro eco de um vant poeta de psalna, que eo ig, 0b 0 thnpecto de pobaliagio mus woidade semen, a scedade por fies salad ere 1996 «2000 no Geer de Estudos Sodas da Fau ‘ded Booomaia da Universidade de Coma ‘so pose se is vm els gue Ina o segues re, pce ales do ue rs ae ‘She cco rime volo dol rico kao sen, ” ‘No Capitulo 1, inttulado “Os processs da loblisagto" tento defini ‘uma linha de horizonee que sbarque, ao seu conjunto, © miltiplo¢ vast trabalho teério e analitice que éapresentado nos capitals sepuintes, Po caro mostra a complexidade ds processos socials vulgarmente amalgame os no conesito de slobalizgdoe patio em revista os pincpais debates que este conceit tem suscitado,Identico gusto modoe de podugio de globe lizago,o que me permite conlui que, em rigor, nfo ha globlizgioe sim lobalzagbes. Questono, de seguida, em que meds ox processos da sobs lisagio tém vindo a impor uma revisio da teoria do sistema mundi, que serviu de base ao quadroterico da pesquisa. Defendo que nos encontramos ‘num periodo de transigio proponbo uma tesa do sistema mundial em cuansigio. (0s dois capitulos seguintes incidem sobre A economia e as mige es, No capitulo 2, inttulado “A globlizacio como metsfora da perplex Aadet Os processosgeo-econdmicos eo ‘simples’ funcionamento dos sist ras complexos", José Reis questions © uso do canceto de pobalizacio ara caracterizar as transformagtes porque esto a passar as economias nacionais eapresenta uma propoststdriea altermativa asente na andlise das insticugdes da economia. A tora insivacionaista, a0 sllentaro po pel das normas e das convengées, da complexe e da incertezs, das eto, Cn aa Jon Mane ae, Anni Casini Feri og Aad Glome: womnrNTOs soci NsrrUrGOes Jot Aca Nan Mass Eas Gage fs) [EVTADOS DE GALLEUT A SEPagiann NO sSTEMA MUNDIAL DA cca Steen. So, aaa Cot JA Con og) ‘TRANSNACIONALIZACAO DA DUCAGKO: DA ERISE DA EDUCAGKO A EDWCA- cho" prone ume?” Carn Foran, Asp Stone ns) PROTECTO # CIRCUNSTANCIA CULTURAS URBANAS EM PORTUGAL [ENTIE SER F ESTAR RAIZIS,PERCURSOS € DISCURSOS DA IDENTIOADE “oles bean et 2012003 pele Eg Antament (on, Portal. contcxtualidaes ¢ das geneslogias, permit interpreta os processos apa fentemente consaditris por que passam os sistemas de reulagio e de fnganizagio da economia, ‘0 Capitulo 3, intitulado "A cada Sul o seu Norte: Dindmicas migrat6- rias em Portugal, ¢ de autria de Maria Toennis Ragan e apresenta wma ‘propos terion para analsat as novas dindmicas migratérias, em especial [eaque ocorteram em Portugal nas tims dus Séeadas. Esta proposta visa ‘listamente superar a inadequacio das teoris dsponives para dar conta Aa vealidage porenguesa no dominio das migrages. Nos termos desta pro: post, Poreugal fazendo jus 3 sua posiglo semieriféiea no sistema mun tial, actus como placa prtéca que tanto importa como exporta fore de trabalho, servinda arsim de chart ene a Uni Europeiaepatss te. ‘rs, Este repoicionamento tem camo aco central Lisboa, uma "soft alobal city” (0s dois caitulos sepuints vrsam o tema do Mal-estar, rico sociale politics scieis. No Capito 4, intiulado “Mal-estare iso social num ‘mundo globalizado: Novos problemas eaovosdesafios para a eorla social" Pedro Hespanha mostra como 0 aumento exponencal das desigualdades sociais ea consequent polarizagio entre incildose excludos, em reslta- td da dlobalizagio hegeménia,obrigam 4 question, tanto as teorias do bem-estare da proce socal, como as politica socials que, em conjun ‘ho com els, foram desenvalvidas pelos Estados nag censals nos dtimos ‘em anos A profugio de isco soil ests crescentemente rlacionads com a fergincia de novos factores de incerteza e de imprevisibdade ante os ‘guae a capacidade de resposta dos Estados ¢reduzia. Este problema, © 0 tmaLestar socal que dele decor, ¢ particularmente séxio em pases como Portugal ovo Brasil que, send sociedades semiperifricas,dispdem, 2 pa Aida de um nivel bato de protezio soca. De uma perspectiva parcialmente diferente 0 tema do riso social é retomado no Capitulo 5, intitulado "A lobalisago do isco social”, da av {oria de Graca Carapincto, Partindo do conceito de socicdade de iso, autora mostta que os novos modos de prodio ede gestio do riso social ‘esti no ceme da transformagies por que esto a pasar a8 poiticas socials ‘em petal, os Extados-Provdéncla. As respostas que se perflam para 8 fuestzo da protecgzo socal, seam elas globalizagio das politica scias ‘a terceilzagio das polticassciis, cram novas formas de contratuli> gio de iberdadedeescolha pars os iclldos, mas wulneabidade acres ‘a e "destino erel” para ox exluldos. Estes dilemas sto paricularmente ‘los em paises como Portugal ov 0 Brasil, dados os baios nives de protecqio socal eo facto de, desde hi mito, as plitias soca, em geal, a8 potas de sate, em especial, estarem foremente mareadas pelo er “Samento entre logics nacionase lige transnacionas, Os dois captulos semuines tatam da Soldariedade internacional ¢ ireitos dos wabalhadores: No Capitulo 6, smitulado “Param interncio nalismo ps-vesefaliano”, José Manuel Parezasurtenta que aglobalizagio| Ihegemnia, movida pela ica do Iueroe do eptmo dos Estados e actres socials mais poderosos, cia, comtaditoniamente, oprtunidades para umn novo intemacionalismo solidaro. Pars mostrar a diferenga do tempo pe sent, Purezaanalisa 0 modo come a altermativa interncionaista do ov ‘mento operitio — que constitu um dos ptrimonios da modernidade — foi absorvida pelo sistema inter-estatal vestefaliano, A cise deste sistema pe mite revista o papel do Estado bem como o principio da comunidade com © objectivo de constuir nove iaernacionaliamos ¢cidadanias poy nacio (© Capitulo 7, inteulado “Para uma concepgéo decent edemocritica do trabalho e dos seus direitos: (Rejpensaro dreito das relagbes Iaborais” 4a autora de Antonio Casimizo Ferers, vere sobre a emergénes, onso. lidagdoe a erise do direto do trabalho e dos direitos dos abalhadores A ‘deia de um “trabalho decent’, que gui a ita operdtas, o sindcalismo modem a regulagio social dos mercadoe de trabalho levada cabo pelo Estado-Provdéncia no periodo do capitalism organizado ou fords, est hoje de novo no centro dos debates nacionisetansnacionais sobre oft to do takalho como relago socal. Estamos numa fase de bitucagto que tanto pode levar a erosio progressiva dos dietos dos trabalhadores con ‘ulstados a nivel nacional, como a reinvengao destes «nivel transnacional, (0s dois eaptulos seguintessbordam o tema da Cini, informagdoe idadania. No Capitulo 8, snticlado “Teoria eltica, cultura © céncia’ O's) tsparols eos) conheciznentols) da pabalizagio" Jodo Artiscado Nunes pro ‘ede 2 uma reflexio epistemologiae socioégic critica sobre tcoia mo dena e,especiiamente, sobre ators ertiea moderna, Abaladss pela lo. balizago hegemdnica na sua petensto de legisla sabre a sociedade, «eu tura ea naturezs a teri ea produgio de conheciment tericaperdramn 4 confianga epistemoligica. 86 2 poderdo reconstituir se aceitarem set reinventados em novas bases, em arculagdes com as priticas de conhes- mento que sobreviveram a marginalizagio aque elas propis,teoria ein la moderna, x submeteram, Se assim for, preocupegio de legslar soe «sociedad er substituida pela preocupapio de parihar com cl stares ‘de emancipaso socal. Paradonalmente na semiperteria do sistema tun ” Acsomutgioe be secs hah aves ms possilidades de renova epntemolis do ave os ries anti {© Cantal inlad uoplagoda elise dco os atic la sta de Maa Eat Cogent do mod como Unit farpea com Portugese ser teomcson ndretos humans ‘tena prac os dts nor orion de ifomagio eo ambiente ‘Nooo da cay pata Son Estado acon aaa Un itt te ran ects do ton humans suc gosto SE conan da ciddasia¢ dos dor uma bauespranacional. No sino dos ds da rea grt, fran zona poles {tram «galiza heme tam ansormar ole acevo 8m foruuo uma enepteeselua so ming ov dros de partes Aocidaaon na episi Js rics sme ‘Apa sepune, dein aot cg, transpaconlias do < asmapltiono,cansata pa Capital 1, Nest capi, ttle ‘Comogntnds 1 wansnanalzagio do campo eesti: O cs0 Port tots" Esa Corto Stephen ster resent me propeta tei Sead separ complete dar tonfrasis por duets sat fTtacota co campo educativo sb o mpacto de siferenteslactoes “eannaiosis ese crasanetoe co gastro. A ‘isco om fname pole efi pe Serpat com as novasexthnben decrrentes da itensfcagio da ‘realty eda, srgem nova petunia prs ua ect {uv inane mulcealral ecormopola, A posi epecticn de Port {21 porum lad, membro da Unio rope por out, tent deel ees mtneas peda om ox pales sficans de igual or fet, especie ematata : " aoc suits boda tema a das Pata cut raise tnttanas No Capita 11, lado A cidade d ao da calur Epwcldndes soca e mdlidades de lnermedingo elu”, Carls Forna¢ Angst Santo Sv anal ods como dade tv {brs sonmrar como espetrdentemedian ene cla lease ‘tis gba, Aono di ade ear un ceanomis lc ea ‘iss vw aa ga er es ct {etc progamsy pts rasmcinai Ax conscgtnca dest chem pun’ eatucrimens ou eevuaamento do expao pblico oo frocmateadas plates. A plralidade das cals haa ued {Rivest abe psi contnia, tanto para vases {Tanmaconiscconmopltay, como pea novasdeseeapbes. Os sures vice kerio was, a reconhecem, no entanto, que os isos de marginalizagio sutortria ten sumentado com a globalizcso hegeminics, [No Capitulo 12, nttulado “A retrca dos limites, Notas sobre 0 con ‘ito defronteira",Anténio Sousa Ribeiro procede a um andlises6cio-cul tural da cultura em tempo de globaliagio, usando como concete-chave © ‘conceit de fronteita E que 3 froneite,enquanto dfinigdo de petengas € caclusbes, riagio de identidaese de alteridades,aponta para a parialida de das culturse, portato, pats sua resistencia aos supostosfpetos de Fhomogeneizago ee indierencseioasvciados loblizato hegeminica. Problemitico 0 modo como a culeura da modctnidadeocidental defini as sas fonteirase fez dlasoinstrumento de inferiorizagao edesgualificatz0 {do outro. Insprado em Bakhtine outos,o autor propbe uma concerto escenrada de cultura, uma cultura disogia, que eeonhece democratica mente 0 Outro, sem o inerorisar nem o cambaliza. © Capitulo 13, imticulado “O destio das Kdentidaes", € da autoria de Jose Manuel Mendes. Ao contro do que ficram spor algums le ‘iunfalistas da globalizacio hegemdnica, a construgio situada de subjectvidades indwiduais ¢colectvas, loge de se ter tomado obsoets, adqui um renovado impolzo assunis um lar tedrico anaes de felevo nas cifncis socials e nos estudos culturis dos times vinte anos Solo nome da identidades, O aor prope uma concepgonio-esencialists € nomnaturalista da idetidade, uma ienedade mila e naraivamente constrids, sempre aberta a processs de configurago ede reconligurio, Finalmente, no Capitulo 14, iniulado “A sgra de Rute ou interse aualdades’, Maia Irene Ramalhoaborda, de wma perspectiva si New Yok, London, Tayo. Pancton Prinston Unies Pres 11934), ie ina Word Econom Thowsan Oak: Pine Forge Pres. 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Assim sendo,o propésto deste teat € afirmar 4 necessidade de disormos de um desetho do universo-completo, com ‘onsciéncia de ques produ intelectual que hoje se revela especialmente isiel€ apenas aquela que sbundantemente caacteria tudo que tem & ‘er com ss mobildadeseconémics,simboliss «cultural com a emcee ‘ia de novos score ransnacionas, com a predomindncia de novos factores ‘competitivos da economia ede nova lgicas de especalizagio, com a con- Selidaio de um novo paradigma econdmico, com 0 papel substantio das tedes translocase dos sspetosimateriais do funcionamento dos sistemas otextode A. Matus (1999) estabelece deforma estimulante este qua, ara alcangaro desenho proposto, a tarela principal & que consis em juntat ao universe-dagobalzagio dois outs universos: oda ado gl bralizagio eo das trjectnasinesperadas, “ stamingo 1s co sc (0 wnivero danio-gobaliaasto€ 0 que assenta em dos aspectos bas tant diferentes enue si a excusio (resultamte, por exemple, da procura ‘no reveliel perante os factores da globliagio,porgue nao € solvent ou hem requcr se manifests) eum copjunto de pris e iniciatvas gue, Pot {ssenterem numa econorla moral nd-sstémica © em prteasrelacionals ‘conteatualse em iterates instiucionalsauténomas, so alhels ao mun do plobalizad,apresentando-se como formas de resistencia Por sua ver, 0 universo-das trajctlas nesperadas ¢ aquele que, sem serexcuido ot loalmenteniosstemico € ao universal como a glabalzas0 mas part de contexts prprios (podemos chamar hes lois pata thes eee lara sua pines nio devemos chamarhes “locals” porque eles alo «fo processos denvados de formas de hetcro-regulaio), e tem capacidades para ‘ear a suas proprias ajectrias, mesmo que nem todas vinguem. O que 0 define , justamente,o cotexo diferencia que o produz eum eojunto de process [procstos devia de que faem pate dot tes importantes: oe mas hibtos que conigram compotamentos insiacionats de nate at ‘ular, por um lado, ea incerters, por out ado. Com este modo de ver a8 nist, quero sitar me num plano de inconformismo que, simultsnesmente, postule noesidae de ultapasaraandise da gobalizagi como um period ‘Spenasmareado pela ransiio, pel cise, po hibridism e elo determinism (Santos, 2001), ¢ procure, a mesmo tempo, valoizar radialment as est ‘ras eos aujeitoe consttntivos dos procesos eolectivos eda aco, dict atengio estes dois autos universs significa reconhecer que 5 vsoes do univers da gloalizgio se revelam exeessivamentewibutas Sion wotnvlomsn sobre capaci do atin don praenn © ome ‘aoe hoe pain ¢supurigaiocor Anim, por eacmplo ras sane, Seesaw ere gna olan pe iia scan Enver sie co omar ne See ‘ene ecm "cl lamer aa” ou “eam sora Pergo or dt wma samen peste pcranon de mace pi hee ecm ie et pci ec a fae fe issu devas fas, ‘Senden ea do epi etxentrae Ty sevens eran Remar oO da nogio de que a economia ¢ a politica eoonémica sio apenas exertcos Imimeticos de pader material esimbolic, quando, de facto, 0 mundo [os ‘mundos pessois¢o8 mundosrlacinais)€ também constitu por cap {ais cognitive edxpastivosinsttuclonais dversos(Lordon, 1998) que s10, igualmentedotador de capacidades de insciativa e de propensio para se tr ‘azem gloais (quer dizer, «nogto de globalzago s6 pode ser tise estiver flotada de qualidades que le permitam apreendcr ss dinamieas do mundo. “Tanto como caracerizar cada um dests xs universos, é important pensar as suas interacgbe,vato qu, para am da obtengio de wm desenho ompleto,interessa pensar prospecivamenteo proprio momento em que o {ert loblisagio jf enhs caido er desus.E também claro que o props ‘ito principal €ndoinsularizr os argumentos,provocando uma diacustio fm due intervenham os que acham Uti aprofandar a dela de globalizagio ‘or ela mesmo eos qve acham que se tem de slargar o campo do debate. [Nas secges que se sequem, f2-8 0 segulnte: no ponto I pages t- tuto anise dos dados empiscos que caracterizam as relages transnacio fais da cconomia,procuranda ndo detxar de fra o registo de que entre 25 fendéaciasglobalzidoras, umassS0 novas e uta so antiga, ede que hi ‘ovidades contr slobalisadors,entc as quai se contam os process que ‘ham densidad contents fortes de que podem emergir 4 Hi eerdas Usjctis inesperadas —além disso, o mundo de hoje tanto esté mareado por processos de glbalizgio quanto por aqilo que Riccardo Petella desig 2a como de-linkang, no ponto 2 apresentam-se quatro pares ericos pata interpretarofuncionamento dos sets complexos(arelags0ente mob ldadeseloealiaago, os limites a acinaladee da organiza, aincere 244 contingéncs, a instituighes como fonte de diversidade), no ponto 3 desenvove-se uma vido insutucionalista que deeorre daqueles pares no onto & wati-se de um aspecto — as densdadestettoriais— que astra fecialmente « "inrigio”analiicae interpretativa que se exprime neste texto, © que se considera abundantemente estado 0 longo das tltimas| ageesporrenararacionais algunas ccs: {Ghsn, mas ainda ess otadon de posslidades passives deer ‘Sindegulby. dese pros aida qu anceezac acon {ir tase arte Porno as pes ndosistemicas So pss, oma: ‘Cisuvm aca hepeonis eno como simples press ae interada ‘apuamene| ome proctsosueconcorrm para ealuyf6 coma pares Cum suai esttural que ao pena duals Encontramo-not ag mim emo que €cracterincamente odo ne stucomatomo opin (eho isteconalime, como € eqn mente designe] quan ete ve peso como a esol fens Sha vnfoJominane na cei economies Tease ums profun Smene ncraccionista © eolsonst. A sa capackade de resistncia STiment se dns merino, to do sentido de sein elect eda dimen: ‘So mort das press huinanas No sendo deters ne acionalst, Nteutciostomo organo busta se a experimentlismo, aa presungso {elncaresa, do contngecn¢ da asain camltiva ‘Um mop do compexidae do mundo: a nstulgds. nstitalgoes sto aeacton que festa da nterscqo humana” Tastes 64 de ‘anaioevluconta passer comporamentoneglae padonize urns peons tm saccade. Ae tea-chave devs viaoInteacc ‘tau do insuteconalismo si habits, aco sole, rea culture © ova, Els resultan a dete de que toda as cultarsproduzem sign “ftps dedi acne prices i sem ge 2 noms al stam ei cel mc sn mam ‘Remic: 4 Deca of lasttusenatum Danent (Duet, 1992, Beyond Deo [es {950 bilson uae 190), Te Eco ae Sc of wet on Si 989, The Rect of ean Gracy 1967) ne) Bons nti theo of aia tae ce, 198 5S rer nn i oii tn a nt ‘evaempl, seme ques comma om asco oman cess poet” (ake mn chlo uml 1979-1 270 pam nen or en a os cmp ee ‘vo metas ros no ut es eunde care em lag oe ‘Siena Escuela 1977 OIE essere . ficados mateias concretos que so usados com mltpls finalidades — a ioc «produgio, a satisfagio moral eemocional Mas, eactamente por aque as instituiges sao fruto da expendnca, elas contém em st mesma 4 smudangs — as insttuigdes mudam quando a expetincia das pessoas 25 leva acreditar que ha uma maneira melhor de organiza algum aspect da sua vida Alem disso, as instiuigdes esto incrastadas na dintmice do capits lismo contemporineo, visto que esta € fit de interacgoes, vida clectiva, ‘cges¢contextuaidades. Mas a instiulgbs sao tanto um resuleado como ‘um instrumento dispontvel para estaturar os procestos futur. Els for: rmam-se para reduzir a incertezs que existe na toca, #40 minimizadoras dos custo de tansscgio,sf0 meos pelos quais se supers as falhas de mercado; em sums, a4 snsiveigiesolerecem os mecanismos pelos quais (0s individuos podem transcender dilemas sociais. Dotem-nos, portent, de capacidades © comportamentos ongunizacionais, posiblitam-Ihes Interaegbes cooperatvas eefiiéneiaadaprativa. De tudo isto resulta ‘nogio de que a economias, na wus diversidade, comportamnvisos mec: nismos de coordenasio (altemativos ou complementare], nose limitan do, por isso, aestarem sujeitas a ges ates do mereado, coma mecani smo exclusiva e tot ‘Uma viso deste up signifies uma atengfo especialmente forte pata ‘om as contextualidades eos processos de estruuragio das snteracges — ‘quer dizer, econhece 8 produsio derenclada de dinimieas um papel mais forte do que a reepeto passva de inlugncas, Dat a probablidade de, na cconomia ena sociedade, estamos sempre perante diferentes arranos in Exactamente porque hé lar para construgdo voluntarsta de ist tigdes e meeanismos de coordenag, cada economia tem que ser vita ‘como um sistema social de producto ¢ no apenas como tm mereado, E or i860 mesmo que as aleemativas a0 sistema de produgio em ma Segundo tecnologia © produtos padronizados, sto altenativas plurals € até divergent.” TIE Wolingoh «Roe (1997: 4 mena gat itn psi tes ede Spgs ne sees de pr ea a ea Seu pe ede ci rane uma bot wer"

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