Uma aplicao muito importante dos polmeros condutores (em especial, a
polianilina) a proteo corroso metlica, utilizando-os, de forma alternativa, como revestimentos anti-corrosivos. O acrscimo de um revestimento (normalmente orgnico) ao metal tem por objetivo diminuir a taxa de corroso atravs do impedimento do acesso de componentes como gua, oxignio e ons do ambiente superfcie metlica [A]. Os revestimentos base de polmeros condutores se assemelham aos cromatos no fato de possurem um potencial de equilbrio positivo, apresentando a vantagem de no serem txicos, possurem baixa densidade (podem ser utilizados como spays) e estabilidade trmica e qumica (podem ser utilizados, facilmente, em blendas com polmeros convencionais). Outra vantagem a tolerncia a descontinuidades no revestimento polimrico visto que, por se tratar de um condutor eletrnico, o revestimento permite que reas expostas do metal sejam passivadas [A]. Mecanismo de proteo corroso Atravs de pesquisas, foram descobertos trs mecanismos que proporcionam a proteo corroso pela polianilina: formao de uma camada passiva de xidos (mais observado em ferro e ligas ferrosas), formao de uma segunda camada protetora de sais metlicos insolveis, ou represso de reaes indesejveis que provocariam dissoluo metlica. A forma da polianilina, bem como o ambiente corrosivo e a natureza do metal, influenciam na eficincia dessa proteo, bem como no mecanismo a partir do qual essa proteo proporcionada [A]. Dopagem de polianilina A dificuldade no uso de polianilina est na obteno de seu fime sobre a superfcie metlica, devido a sua baixa solubilidade em gua, ao seu carter quebradio e sua infusibilidade. Para contornar esse problema, necessrio selecionar um agente protonante apropriado. Usualmente, realiza-se a dopagem com cidos protnicos funcionalizados em solventes apolares (ou moderadamente polares), garantindo-se bons resultados [A]. [A] file:///C:/Users/Elisa/Downloads/DisserGiselaFerrazAlmada.pdf