Anda di halaman 1dari 12
ay UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Retor Ricardo Vieilves de Casi Vice rite Paulo Roberta Volpato Dias DDITORA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO BO RIO DE JANEIRO Consetho Kaitorial Antonio Augusto Passos Vides Evok Felino de Oliveira Flora Stssekind lilo Moriconi (presidente) Ivo Barbier Lica Maria BasiosPoteiza das Neves Consetho Eiitorial da Colesao Fermin Roland Schramm lint Pegoraro Fitna Barros Fonseca Avarenga Marisa Patios AQ _CoLecao Bioeri ‘© ow Temas volume 2 Etica e pesquisa com populagées vulneraveis Stella R. Taquette Célia Pereira Caldas Rio de Janeiro 2012 HURST, S. A. “Vulnerability ia Research and Health Care; Desribing the Elephant inthe Room. In: Biwi, v.22, n° 4, 2008, pp. 191202, KIPNIS,K. “Seven Vuluerbiitisin the Pediatric Research Subject” In: “Troe Madi and Biotic, v.24, 82,2003, pp. 10720. _ MELLO, DG. & BRAZ, M. "Vulnersbilidad, ausonomia eéiea ent pesquisa: Reiss Rina Bint, 4 a 1-2, 2008, pp. 49-68. ORGANIZAGAO MUNDIAL DA SAUDE (OMS) & CONSELHO. DE ORGANIZAGOES INTERNACIONAIS DAS CIENCIAS MEDICAS (COICM), “Texts of Guidelines and Other Normative Documents". In: Calor stration! Ong of Moa Ss (CIOMS). Disponivel em haps//www.cioms.ch/publications/guide- Tines/frame guidelines hum. Aceso em O8 set 2011, ROGERS, W. & BALLANTYNE, A. “PopulagSes espeiais vulnersbi= Tidade¢ protesio" In: Ras Reva Eltnis de Commo, rma Ingo Say. 2, plement, pp. 3-4. SCHRAMM, F-R,"Biodica da proto: lerramenta vilda para nfreneae problemas moras na era da glbaliagio" In: Rot ai de indi ¥-16, 2° 1, 2008, pp. 1-23 SOCIEDADE PEDIATRICA CANADENSE. “Ethical sues in Health ‘Research in Children”, In: Piatt € Chl Molt. 13, a8, 2008 pp. 70712 VOLIMANN, J. & WINAU, R. “Informed Consent in Homan Experi mentation Before the Nuremberg Code™ In: Brith Moa ara 313, n° 7070, 1936, pp. 14453. ™) Es11Ga EM PESQUISAS ENVOL\ \ cRtANgas Sergi Ree Manica Pate” As criangas sio objeto de protegio especial nas mais diferentes sociedades e cultura, Entendese que, por serem personalidades em formagio e nio comtarem com conhecimento e experiéncia de vida suficientes para Ihes informar apropriadamente sobre as opeies & consequncias de suas decisis, devem ser teladas¢ protegas das ages de outros ow mesmo de si proprias.E razoivel inclusive afir- mar que existe wma preocupagio bastante difundida e supostamente universal com a protec dos membros mais jovens de nossa socie- dades, Assim 6 que recémnascides mobilizam mais sentimentos de protesio que adolescentes em ger tv nosso pals, lepislagio expres tl intuito tela, como bem demonstram os preceitos inscrtos em nossa ConsituigSo Federal ¢ a pripra exsténcia do Estatuto da Crianga e do Adolescente (ECA), ‘que normatizam e regulamentam os cuidados com as criangas. (© século XX foi particularmente expressive em afimar e buscar regulamentar aprotesio a ese segmento populacional, com destague para virios documentos internacionaisfirmados nese sentido, Os di reitos de eiangas e adolescents foram inicialmente reconhecidos na Fer tad Exo Nile Sate Pili Seo Assad Fadi Gree Crm Pfr alot dont de aor Side Cla Se UPR bw) nes resquscconmmutgorssuistnives Declaragio Universal dos Dreitos dos Homens, apeovada pela ONU- em 1948, e mas especiticamente ahordados na Declaragio Universal dos Diretos das Crianeas, aprovada pela ONU en 1959. Assim, em um comtexto em que a protesio aos individuos em sua infinciae adolesctncia sempre se destacou no ethos de nossa so ciedade, a discusto sobre a realizagio de pesquisa cientficas com. ‘ses individuos é muitas vezes pereebida como wim ato desumano ou. desprovido de razoabildade, Como expor nossa cranas 20s rscos « perigos de uma pesquisa ~ ou, no minimo, transforms em me ros objetos de observagio de homens da cigncia, muitas vere vstos ‘como racionalstasinsensves, dispostos a extremos em busca de seus objetivo ti © propésico deste artigo é discutir alguns aspectoséticos clacio inados 3 realizagio de pesquisas com eriangas em nosso pais, buscando responder a uma questio principal: éaceitivel exporevianga, dda mais tena ide, 20s riscos de uma pesquisa clinics? razosvel expor clas inci humanas? ack a complexidade do tema e das especificidades de cada sub- grupo dos ni adultos, restringiremos nosso foco is criangas € io aprofundaremos as diseusses pertnentes is dstingdes entre as dife- rents faxasetiriase de desenvolvimento. Urilizamos aqui a defini so de crianga adotada pelo Estatuto da Crianga e do Adolescent, ‘que considera criangao individuo de aé doze anos incompletos. 3, que sio 0s conhecimentoscintifcos? angas a observages e intervengSes em pesqusss socials on Brave stORIeo 90 amts0s coMNDOS HM SUISSE EMANCAS E comum encontrar, em textos que tatem de tics em pesquisa um relato dos abussj cometids na srs, como s ose uma pee de ameaga ou alerta contr a pritcacientific, No &o que nos move aqui Entendemos que recordar 0s abusos pratcados no pas sad, contextualizand-os, pode nos ajuda a ertcardeterainadas pias de pesquisa reconhecee que as pesquisa no podem mais iusifcar pelo potencilconbecimento abtdo, Exes exemplos hit +icostrazem, em cores vivas, a mensagem de que no basta que uma pesquisa sjaciemificamente adequada, pois ela precisa também ser ‘ica so significa que o balango entre riscose beneicios precisa ser protetor 205 sujeitos que dela paticipam. ‘A primeira norma protetora para criangas envolvidas em pesqui- sas estava inser na primeira regulamentagio que se canhece sobre ttica em pesquisa, na Prssa, em 1901. Nela estava determinado que JncervengSes médicas pata propésitos outros que io diagnéstico, t- "pia imunizagio seriam absolutamente proibidas sea pessoa em questo fosse um menor de idade ou alguém nfo completamente competent ‘Admins portant, a peaquss em crass com propdsitos dig neo, terapeaticose de imanizaio, que conte, por exem plo, no sbalo XVII f fat conheco que cramps foram wsadas como piscirs stor detente da vain contr aoa humana, no séeulo XVI, por Edward Jenner. Naquela poe, varoa hi tama er nnn grade amenpa ee dt popes dpa te css de minima seus elcitox era praticds antes da agi de Jenner era chamadas de varias ss proceinento cans tia nainocileso, pr arrinhadoa de material load ees de oentes com variol en a fora brands. O pro Jenner, quando cian, fi submetido a ese procediment, Enretanto, 0 proceso so era seguro ecausou muitas mores nos depois de ter se submetido & variolizagio, quando jd atuava thio miro Jranet fol peczndo por an lr nt taba ta ordenha de vcs. Sua quia era um rhe a de suas os Jenner diagnosticou “variola bovina’, ¢ ela confirmou que uma de ms ya! larson viol Havin o enendimento entre orenhadores de que aqeles que sc contaminwvam com vars bovine ne ina x vane hus tna da doenga, Jenner resolveu entio testar 0 proceso de variolizago como pu da frida da vail bovine e inocu James Phipps filho de seu amr, que wdocsenlevemente em ponent die volton «Bett bem wma semana depos. or om ete bom read inci mer deci ar ed to 2 ll ovina poe da varla human inoaous cae com ops dvr ian. Pa eu grnde lve compe "edad cians etn preeton seen, 4 Reyal Scisy pu ser ser Quando ints hava sido eos preeieat som neces Qern ate seum: 2012}. Foi um tipico experiment bor Saco de os embora com prop de imi, no ql o anne cnten que peers ‘elem hitp//portlcim.org br/index phpPoption com contentBev jew = category = 98ctemid= 122. Acesso em 10 ev. 2012. os ney eesqust con oma vuinnsions ESTADOS UNIDOS DA AMERICA. Food and Drug Adminstration (FDA). "Drug Research and Children”. In: (5, Foland Dot Admits ‘om Disponivel em hup://www ida gov/Drage/ResourcesFor You! ‘Consumers weml43565 tm. Acesso emt 10 fe. 2012 GOLISZEK, A. Colas humane hint de finereader ne acini Rio de Janciro: Ediur, 2008 HARRIS, J. "Scienific Research Is « Moral Duty”, In: Jarl of Maia his, 31, 0° 242-48, 2005, Aceso em 10 fev. 2013, JENNER MUSEUM. “Jenner and Smallpox’ In: Dr Jeu Hone, Die ponivel em hip://eww jennermuseum.com/Jenner/cowpon. html ‘Acesso em 19 fe. 2012. LEDERER, Susan. Sab Sen Hama rinttion Amoi Bo ‘he Suan Wert War, Baltimore: Johns Hopkins Press, 1985. LEUNG, Rebecea“Ameria’sDeep, Dark Sect. In: 6 nits. TV. Dispo- ive em hnp://www.cbsnews.com/sories/2004/04/29/tminutea/ main6l4728shuml. Acesso em 10 fev, 2012. NEILL, S.J. °Research With Children: Critical Review of the Guide- lines”. In: Jura Chl Heath Can, 9, 1 2005, pp. 438. ORGANIZAGAO MUNDIAL DA SAUDE (OMS). Asembleia 60.20 ‘ds Organizago Mundial da Sade. Bth Mane or Chia 23 mai. 2007. Disponivel em butp://www.who int/hildmedicines/ publica tons/WHA6D20 pil, nterainnal Cll Trl Rr Pam (CTRE). Dispontvel ex Tai//www.ho int/ictep/chikd/en index hel, Aceso em 10 fev. 2012, Mate Man Chil Si. Dspontvel ema hape//www who int? Ghldmedicines/en/, Aceswo em 10 fev, 2013 RHODES, R. “Rethinking Research Ethic”. In: Amn oral iti, v.10, n° 10,2010, pp. 19-6 ROTHMAN, D. Sia atthe Bali « Hitoy of be La and Bits Tomson Maca! Deion Making. Nova York: Penguin, 19, SCHRAMM, F. Ry PALACIOS, M. & REGO, S, “O imodelo bioéti- 0 princpialisa pura a anise da moralidade da pesquisa cientfca ‘envolvendo sees humanos ainda stsatrio?. Ins Cid & Se Cling, 13, 2, 2008, TV — Eorica & pesquisa CoM ADOLESCENTES E JOVENS

Anda mungkin juga menyukai