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EVOLUÇÃO DO

PROCESSO DE
GESTÃO DOS
RESÍDUOS EM S.TOMÉ
E PRÍNCIPE
Apesar das dificuldades que
se tem vindo a registar no
sector de gestão dos
resíduos, alguns aspectos
tem conhecido uma certa
evolução no sentido positivo,
se compararmos com duas
décadas atrás.
atrás.
Houve Melhorias no
Quadro Jurídico-
Jurídico-legal
relacionado com os
Resíduos
Neste âmbito, foi criado um
quadro legal, que apesar de
não estar completo, permitiu
clarificar melhor a
responsabilidade de cada um
dos órgãos nacionais que
lidam com a problemática dos
resíduos
 Segundo o referido quadro,
“Decreto nº 36
36//99
99,”,
,”, a gestão
dos resíduos sólidos urbanos na
Republica Democrática de
S.Tomé e Príncipe é uma
atribuição e uma competência
das Câmaras Distritais.
Distritais.
 Apesar do referido Decreto atribuir a gestão
de resíduos às Câmaras Distritais, ele atribui
também competências nesta matéria aos
organismos da administração Central de
Estado, nomeadamente, aos Ministério dos
Recursos Naturais e Ambiente, o Ministérios
de Saúde, da Industria, do Comercio e do
Turismo, que cabem definir a política
nacional no domínio dos resíduos,
estabelecer planos de carácter nacional e
regional e directivas de carácter geral para a
remoção, tratamento e destino final dos
resíduos
Houve Melhorias nos aspectos
relacionados com a Deposição

O país foi dotado de um grande


número de novos e modernos
contentores, espalhados por várias
artérias das capitais dos diversos
Distritos do país, concedendo desta
forma, maiores facilidades aos utentes,
para depositarem os seus lixos nos
recipientes adequados.
NOVOS CONTENTORES
–Nalgumas comunidades,
foram construídas
estruturas de betão para
armazenamento temporal
de lixos, de modo a evitar
que sejam espalhados de
forma descontrolada.
Melhoria de acesso para a
Lixeira de Penha
 A lixeira de Penha que tem vindo a
receber os lixos dos dois Distritos mais
povoados do país, (Água Grande e Mé
Zoxi), conheceu uma certa melhoria na
sua via de acesso. Esta melhoria, permitiu
reduzir de forma significativa, os depósitos
espontâneos que existiam nas décadas de
80, 90 e princípios de 2000, e tem
permitido um maior acesso dos cidadãos
da capital do país que possuem meios de
transporte, de levarem directamente os
seus lixos para as lixeiras
 Maior acesso a lixeira de penha
permitiu eliminar os diversos focos
espontâneos de deposição de lixos
que existiam no Distrito de Água
Grande, tendo alguns destes locais,
sido transformados em zonas
chiques do Distrito de Água Grande
como é o caso da área que dá acesso
à Pantufo.
Pantufo.
 Antiga lixeira espontânea caminho de
Pantufo
Maior Envolvimento da
Sociedade Civil Organizada
 Tem
Tem--sevindo a verificar, uma maior
consciencialização da sociedade civil
organizada, que tem dado uma
contribuição muito significativa, para
a resolução da problemática dos
resíduos no país. Como prova deste
envolvimento, temos a contribuição
do ALISEI, MARAPA, FUNDAÇÃO DAS
CRIANÇAS, ZATONA ADIL, GIME
etc.
SITUAÇÕES QUE NÃO
CONHECERAM GRANDE
EVOLUÇÃO
Ausência de um Plano Director
para o Sector
 O sector tem vindo a caracterizar-
caracterizar-se ao
longo dos tempos, pela ausência de um
plano Director Nacional, a inexistência de
infra--estruturas adequadas para a recolha,
infra
transporte e tratamento de resíduos,
deficiente capacitação dos agentes que
trabalham directamente ligados ao sector
assim como a fraca consciencialização e
sensibilização da população em geral, em
relação à matéria.
Fraca Capacidade Institucional
das Câmaras no Domínio de
Gestão dos Resíduos
 As Câmaras Distritais e o Governo
Regional que possuem atribuições
para a gestão dos resíduos, não
dispõem de um quadro técnico, nem
organizacional que lhes permitam dar
uma resposta mais efectiva à
generalidade dos problemas das
cidades..
cidades
Falta de Estruturas Adequadas
para o Tratamento de Resíduos
 Devido a uma certa dispersão das localidades que
conformam os diferentes Distritos do País e a Região
do Príncipe, e a ausência de estruturas para o
tratamento dos resíduos, os lixos são muitas vezes
depositados em várias zonas dos Distritos, sem
qualquer controlo, e sem qualquer triagem dos
materiais, originando que os materiais
biodegradáveis e os não biodegradáveis sejam
depositados juntos, fomentando a proliferação dos
mosquitos e outros vectores causadores de doenças,
o que transforma a gestão dos resíduos sólidos
actualmente em S.Tomé e Príncipe num grande
problema de saúde pública
Existência de Habitações junto
da Principal Lixeira do País
 A construção de habitações a volta da lixeira
de Penha, e a falta de vedação da mesma,
tem permitindo que os residentes destas
comunidades tenham contacto directo com
os lixos de forma permanente, sobretudo, as
crianças, e os animais, ficando as mesmas
muito mais expostas a doenças ligadas a
falta de saneamento, nomeadamente, as
diarreicas, parasitósis intestinais entre
outras, o que as torna muito mais propensas
a pobreza.
Penetração de pessoas na Lixeira
 Nenhuma capital dos Distritos possui
estruturas para deposição dos
resíduos, com a excepção de Água
Grande, que apesar de não ser
adequada, possui um sistema, bastante
rudimentar e vulnerável, localizado a
cerca de 3 km do centro da capital.
capital.
DESAFIOS

 A Estratégia preconizada para a gestão dos


resíduos ao nível nacional, consiste na
construção de apenas uma grande
estrutura, (Aterro Sanitário), perto do
Distrito de Água Grande, que irá receber os
resíduos produzidos em todos os Distritos do
país. Nos outros Distritos, serão construídos
apenas, Estações de Transferências, onde os
resíduos serão depositados temporalmente e
transferidos posteriormente, para a
estrutura central ao fim de serem tratados.
 Neste sentido, trabalhos conjuntos
têm sido feitos entre a Direcção
Geral de Ambiente e outros Serviços
competentes da Administração
Central de Estado, juntamente com
as Câmaras Distritais, e as ONGs que
estão a trabalhar nos referidos
Distritos, no sentido de localizar
áreas para a construção de estações
de transferências para os lixos
produzidos nos mesmos. Foram
identificadas áreas nos Distritos de
Cué:
Área Localizada no Distrito de
Caué
Cantagalo
Lobata
Resíduos Hospitalares
Perigosos

O quadro jurídico institucional para


gestão dos resíduos hospitalares não
está totalmente definido, já que
ainda não foi elaborado uma
legislação específica que,
regulamente esta matéria.
Situação de Gestão dos
Resíduos Biomédicos
 As principais fontes de produção de resíduos
hospitalares são, o Centro Hospitalar Dr. Aires de
Menezes no distrito de Água Grande e os diversos
Centros de Saúde, distribuídos pelos diferentes
distritos do país e na Região Autónoma do Príncipe.

 Este resíduos estão formados essencialmente pelas


seringas, agulhas, ampolas de injecções, pensos
utilizados no tratamento dos doentes, restos de
medicamentos incluindo os seus recipientes,
medicamentos ultrapassados, embalagens de
armazenamento de sangue para transfusões,
chapas utilizadas no raio X, entre outros.
– Estes resíduos constituem a componente mais
perigosas da corrente dos resíduos tanto para o
ambiente como para saúde humana em S.Tomé e
Príncipe.
– Nos diferentes centros de saúde, incluindo o
Centro Hospitalar Dr. Aires de Menezes, os
mesmos são manuseados sem ter em conta o
grau da sua perigosidade.
– Segundo o estudo denominado “Plan“Plan de Gestion
Preliminaire”-
des Dechets Biomedicaux, Rapport Preliminaire”-
do Ministério de Planificação e Finanças – Projecto
PASS, é o mesmo pessoal que se dedica a
limpeza das enfermarias dos hospitais, é que
manuseia os referidos resíduos, sem nenhum tipo
protecção especial.
 Anteriormente, muitos dos referidos resíduos
produzidos no Centro Hospitalar de S.Tomé, eram
descartados juntamente com os demais resíduos
sólidos urbanos e enviados para as lixeiras, e
queimados posteriormente. No entanto porque as
condições de incineração nas referidas lixeiras não
são adequadas para este tipo de resíduos, era
frequente encontrar-
encontrar-se seringas e restos de
resíduos hospitalares espalhados pelas lixeiras. Esta
situação conheceu uma certa evolução positiva
actualmente no Distrito de Água Grande, já que
estes resíduos perigosos do Centro Hospitalar, já
não são enviados para a lixeira, mas sim
incinerados no local.

 A situação é ainda preocupante nos Centros de


Saúde Distritais, que continuam a descartar os
mesmos, juntamente com os lixos domésticos.
ESTIMATIVAS DE
PRODUÇÃO DOS RESÍDUOS
AO NÍVEL NACIONAL,
DISTRITAL E REGIONAL
 As Estimativas de cálculo da
quantidade de resíduos produzidos
tanto ao nível nacional como Distrital
demonstram que a produção dos
resíduos nos próximos anos conhecerá
um grande crescimento.
crescimento. Isto é óbvio,
já que as principais fontes de produção
resíduos, tais como, sectores
administrativos, casas comerciais,
habitações, restaurantes, hotéis,
escolas e pequenas indústrias, também
estão num processo de crescimento
 Para além da produção, a composição dos
resíduos sólidos urbanos também tem vindo a
conhecer uma certa evolução.
evolução. Uma das
características dos resíduos sólidos urbanos, é
o carácter heterogéneo das suas componentes
isto é, uma grande diversidade das suas
componentes, que também vão conhecer uma
grande evolução com o tempo.
tempo. Tendo havido
um aumento e uma maior diversidade no
consumo da população, os lixos produzidos pela
mesma, também tem conhecido e continuarão
a conhecer a mesma diversidade.
diversidade. Haverá
aumento em quantidades de resíduos plásticos,
( sacos, bulis de sumo, de óleo, e de água),
vidros, pneus, assim como lixos de carácter
electrónico, (computadores, fotocopiadoras,
pilhas) etc
etc..
 Segundo estudos levados a cabo ao nível
nacional, cada habitante do país produz
entre 0,5 e 1 kg de lixo por dia.
 Se tomarmos os dados do recenseamento
da população e habitação de 2001, em que
o país possuía 137 599 habitantes, e
tomando como média, 0,5 kg por habitante
por dia, teríamos uma produção diária de
cerca de 68 toneladas, o que perfazia cerca
de 24 000 toneladas anuais.
 No entanto, e tendo em conta o crescimento
da população, e a tendência de aumento de
consumo da população, a quantidade de
lixos produzidos tende a aumentar também.
Evolução de crescimento de
produção de lixos em STP
Ano População Produção de Produção anual em
Lixos em toneladas
Toneladas
diárias

1991 117 504 58,7 21 000


2001 137 599 68,7 24 000
2010* 163 784 81,8 29 000
2015* 178 982 89,4 32 000
2020* 194 616 97,3 35 000
2025* 209 881 104,9 37 000
Evolução de crescimento de
produção de lixos em STP

Produção de Lixo Anual em São Tomé e


Príncipe
40000
Produção em

30000
toneladas

20000

10000

0
1991 2001 2010 2015 2020 2025
O crescimento da produção de lixos também
ocorre nos Distritos
Água Grande

Ano População Produção de lixos em Produção de


toneladas diárias lixos em
toneladas
anual

1991 42331 21.1 7 000


2001 51886 25.9 9 000
2010* 61087 30.5 11 000
2015* 66383 33 12 000
2020* 72385 36 13 000
2025* 77948 38.9 14 000
O crescimento da produção de lixos
também ocorre nos Distritos
Água Grande
Toneladas
14000
12000
10000
8000
6000 Este
4000
2000
0
1991 2001 2010 2015 2020 2025
O crescimento da produção de lixos
também ocorre nos Distritos
Mé Zoxi

Ano População Produção de Produção de


lixos em lixos em
toneladas toneladas
diárias anual
1991 29758 14.8 5 000
2001 35105 17.5 6 000
2010* 41710 20.8 7 000
2015* 45538 22.7 8 000
2020* 49539 24.7 9 000
2025* 53412 26.7 9,600
O crescimento da produção de lixos
também ocorre nos Distritos
Mé Zoxi
Toneladas
10000
8000

6000
4000

2000

0
1991 2001 2010 2015 2020 2025
O crescimento da produção de lixos
também ocorre nos Distritos
Caué
Ano População Produção de Produção de
lixos em lixos em
toneladas toneladas anual
diárias
1991 5322 2,6 900
2001 5501 2,7 970
2010* 6762 3.3 1000
2015* 7508 3.7 1300
2020* 8099 4 1400
2025* 8770 4.3 1500
O crescimento da produção de lixos
também ocorre nos Distritos
Caué
Toneladas
1600
1400
1200
1000
800
Colunas 3D 1
600
400
200
0
1991 2001 2010 2015 2020 2025
O crescimento da produção de
lixos na R.A. Príncipe
Ano População Produção de Produção de
lixos em lixos em
toneladas toneladas
diárias anual
1991 5471 2,7 972
2001 5966 2,9 1000
2010* 7230 3.6 1200
2015* 7972 3.9 1400
2020* 8629 4.3 1500
2025* 9328 4.6 1600
O crescimento da produção de
lixos na R.A. Príncipe

Toneladas
1600
1400
1200
1000
800
600 Colunas 3D 1
400
200
0
1991 2001 2010 2015 2020 2025
O crescimento da produção de
lixos em Cantagalo
Ano População Produção de lixos Produção de lixos
em toneladas em toneladas
diárias anual

1991 11433 5,7 2000


2001 13258 6.6 2300
2010* 15817 7,9 2800
2015* 17306 8.6 3000
2020* 18806 9.4 3300
2025* 20288 10 3600
O crescimento da produção de
lixos em Cantagalo

Toneladas
4000
3500
3000
2500
2000
1500 Colunas 3D 1
1000
500
0
1991 2001 2010 2015 2020 2025
O crescimento da produção de
lixos no Distrito de Lemba
Ano População Produção de Produção de
lixos em lixos em
toneladas toneladas
diárias anual
1991 9016 4,5 1600
2001 10696 5 1800
2010* 12886 6.4 2300
2015* 13840 6,9 2400
2020* 15061 7,5 2700
2025* 16237 8 2800
O crescimento da produção de
lixos no Distrito de Lemba

Toneladas
3000
2500
2000
1500
Colunas 3D 1
1000
500
0
1991 2001 2010 2015 2020 2025
O crescimento da produção de
lixos em Lobata
Ano População Produção de Produção de
lixos em lixos em
toneladas toneladas
diárias anual
1991 14173 7 2500
2001 15187 7.5 2700
2010* 18492 9 3000
2015* 20436 10 3600
2020* 22097 11 3900
2025* 23898 11.9 4200
O crescimento da produção de
lixos em Lobata

Toneladas
5000
4000
3000
2000 Colunas 3D 1

1000
0
1991 2001 2010 2015 2020 2025
 Conforme se pode verificar, irá haver
aumento em quantidade de lixos
produzidos em todos os Distritos do
país e na Região autónoma de
Príncipe.. Neste sentido, condições,
Príncipe
tanto de carácter institucional, como
no âmbito material, estrutural,
técnico e financeiro devem ser
criadas para responder os futuros
desafios que se avizinham.
avizinham.
Para o efeito, as seguintes acções constituem prioridades
para o sector dos resíduos:

 Elaboração do Plano Nacional de Gestão de Resíduos


 Construção de um Aterro Sanitário Central nas cercanias
do Distrito de Água Grande, e das Estações de
Transferências, nos diversos Distritos do país, para o
tratamento adequado dos resíduos;
 Instalação de outras estruturas conexas, tais como
estruturas de compostagem, para a transformação de
parte de resíduos em nutrientes que podem ser
utilizados na agricultura;
 Dotar as habitações de estruturas sanitárias de modo a
evitar a satisfação das necessidades ao ar livre;
 Continuar com as actividades de actualização do quadro
jurídico nacional na área de resíduos
 Formação de todo o pessoal, tanto técnico, como
administrativo e práctico na área de gestão dos
resíduos;
 Sensibilização da população, para a gestão sustentável
dos resíduos
No Domínio de Resíduos
Hospitalares
 Integração da componente de Gestão dos Resíduos
Hospitalares, no Plano de Gestão dos Resíduos;
 Deve--se dotar o pessoal que lida com este tipo de
Deve
resíduos, de meios materiais e de protecção adequados,
nomeadamente, mascaras, luvas, botas e fatos
apropriados;
 Instalar um sistema de recolha, transporte e eliminação,
adaptada a perigosidade do lixo;
 Proceder a elaboração da lei que regulamenta a gestão
deste tipo de resíduos no país;
 Organizar seminários e ateliers com vista a dotar o
pessoal que se dedica a gestão dos lixos biomédicos, de
técnicas seguras, para uma gestão sustentável do mesmo;
 Reabilitar e construir incineradores adequados para a
queima destes resíduos em todos os hospitais e centros de
saúde..
MUITO OBRIGADO

Arlindo Carvalho
DIRECTOR GERAL DE
AMBIENTE

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