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UNIVALI – Unidade Florianópolis/ Ilha

Centro de Ciências Sociais Aplicadas Comunicação, Turismo e Lazer


Curso Superior de Design Gráfico – Fotografia
Disciplina de Linguagem Fotográfica – 1º. Período
Acadêmicos: Eduardo Valente, Petra Mafalda e Thiago Guedert
Prof. Marcelo Juchem.

Exercício de transmissão do conteúdo semântico “leitura”

Morfologia Sintaxe
30x40 Livro em Braille
Preto e branco Mãos
Papel fotográfico fosco Textura
Borda preta Contraste
Foco no segundo plano e desfoque no Linhas
primeiro plano Regra dos terços
Nitidez Plano da foto (close)
Alta profundidade de campo Pose dinâmica na mão
Luz dura Trajetos visuais nas linhas

Para idealizarmos esta fotografia utilizamos os seguintes elementos


morfológicos: Dentro da proposta que nos foi solicitada, o tamanho sugerido foi
30x40, com bordas pretas e papel fotográfico fosco. Decidimos utilizar o preto e
branco para dramatizar a foto. O foco no segundo plano e desfoque no primeiro
plano trouxeram uma melhor distribuição dos elementos visuais. A nitidez
capturada ressaltou os pontos salientes do Braille. Utilizamos uma alta
profundidade de campo para não perder informação dos elementos da página.
Optamos por uma luz dura, pois ela permitiu um ganho de contraste e textura
dando mais ênfase na saliência dos pontos.
Para trabalhar a sintaxe em uma forma conjunta com a morfologia
utilizamos os seguintes aspectos sintáticos:
O livro em Braille e as mãos por cima com uma pose dinâmica reproduzem a ideia
do conteúdo semântico proposto para esta atividade. Como se trata de uma
leitura através do tato, ressaltamos a textura dos pontos como item fundamental
para o entendimento do assunto. O uso do contraste foi atribuído à foto para
reforçar ainda mais os traços e formas. As linhas traçam o caminho que tende a
guiar o olhar até os pontos de interesse na foto que são os dedos por cima dos
pontos. A regra dos terços é a base da foto, pois o assunto principal não está
centralizado, trazendo um olhar criativo e mais interessante à imagem.
Para dar mais sentido à foto, foi feito um close, enfatizando os dedos em
posição de leitura. Para construir a foto com o conteúdo semântico ‘leitura’
decidimos sair do óbvio, buscando uma fotografia que mostre a leitura que não é
feita através da visão e sim pelo tato (Braille). A foto foi pensada em preto e
branco desde o inicio, pois o PB em complemento com o contraste adequa-se de
uma forma mais dramática ao tema. Tratando-se de pontos salientes na página, a
luz dura foi a mais adequada para termos uma textura expressiva.
A grande profundidade de campo preserva a qualidade e detalhes das
linhas, que são fundamentais na trajetória do olhar do receptor, que será
conduzido até o ponto de interesse da foto. Preferimos utilizar o close como uma
maneira de ressaltar em detalhes a leitura em Braille. Sendo assim estes
elementos morfológicos e sintáticos, foram indispensáveis para se ter uma boa
interpretação visual. Esta traduz a comunicação dos deficientes visuais através da
leitura. Por meio da foto procuramos mostrar a sensibilidade do deficiente visual.
Pensamos em fotografar um deficiente visual utilizando Braille por
inúmeros motivos. O principal deles é a inclusão social e intelectual que esta
leitura permite. Mas os números de obras traduzidas para Braille deixam muito a
desejar, sem falar do grande esforço que exige de parte de seus usuários. Assim,
a imagem tenta retratar de forma romântica as dificuldades enfrentadas pelos
deficientes visuais no acesso ao conhecimento. E isso é motivo para eles lutarem
contra preconceitos e barreiras.

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