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Resumo de Magnetismo

Introdução

O estudo do magnetismo começa com observação físico-


quimica dos imãs. Uma pedra capaz de atrair pedaços de ferro
foi encontrada pelos gregos na região da Magnésia na Ásia
Menor. Por esse motivo deram a essa pedra o nome de
Magnetita.
Paralelamente a descoberta dos gregos, os chineses já
conheciam o mineral, que, por sua capacidade de atração, era
conhecido como “pedra do amante”.
Hoje, após vários estudos moleculares dos imãs naturais,
sabe-se que o minério é composto de Fe3O4.

O Imã Natural

Para estudarmos o imã natural é necessário relembrarmos


dois dos quatro números quânticos de um elétron qualquer em
um átomo.
Os números quânticos são:
Magnético, m.
O número quântico magnético determina em qual orbital
estará localizado cada elétron do subnivel em questão. Já
sabemos que, por via de regra, em um orbital cabem dois
elétrons com “spins” opostos.
Spin, s.
O numero quântico spin determina o sentido de rotação do
elétron.

O elétron realiza dois movimentos básicos: em torno do


seu próprio eixo; em torno do núcleo, segundo o átomo de Bohr.
Pela ação desses movimentos constatou-se que, um corpo
carregado e em movimento, gera um efeito magnético. Daí a
necessidade de elétrons de mesmo orbital girarem com spins
opostos para que o efeito magnético de um seja nulo pelo outro.
Caso o contrário fosse, toda matéria seria um imã natural.
A figura abaixo mostra como se dá o comportamento dos
elétrons de um mesmo orbital.
O Imã natural apresenta efeito magnético constante e não-
nulo graças ao fato do Fe3O4 possuir orbitais com elétrons de
mesmo spin cujos efeitos magnéticos se somam e resultam num
campo magnético diferente de zero.
Por apresentar a capacidade natural de gerar efeito
magnético, o elétron é chamado de imã elementar.
Propriedades Notáveis do Imã Natural

1. Interagir com intensidade considerável determinadas


substâncias. Um imã natural atrai ou repele outro imã,
Ferro, Cobalto, Níquel, Solução de Óxido Salino de Ferro,
além de ligas metálicas que contenham esses elementos e
etc.
Por possuírem cargas elementares em constante
movimento, vale então uma propriedade básica do
“Quando duas cargas elétricas estão em
movimento (obrigatoriamente), manifesta-se entre
elas, além da força eletrostática, uma outra força
chamada de força magnética.”
eletromagnetismo:

Numa interação imã e ferro, o imã atrai o ferro e o ferro


atrai o imã com uma força (a força magnética) de mesma
intensidade, direção e sentidos opostos.

2. Possui pólos. Um imã apresenta comportamento diferente


em suas extremidades opostas. Os pólos de um imã são
chamados de Norte e Sul.

3. Inseparabilidade dos pólos. Por mais que se divida um imã


até pequenos aglomerados moleculares os pólos mantêm-
se inseparáveis.

4. Interação entre pólos. Pólos opostos se atraem, e pólos


iguais se repelem.

Imantação e desimantação

Imantação
Ato de tornar uma substância não magnetizada em imã. Ao
aproximar um imã de um pedaço de ferro, por exemplo, o imã
natural transforma essa substância em um imã artificial o que
provoca a atração.
Citando dois exemplos básicos de imantação, temos:
a) Para criarmos um novo imã a partir de uma substância não
magnetizada devemos friccionar sempre um único sentido,
por diversas vezes, o imã sobre a substância que se quer
imantar. Depois de afastados, teremos um imã natural e
outro artificial.

b) Se uma corrente elétrica de intensidade i passa por um


material condutor como aço essa substância estará
imantada até que a corrente cesse.

Desimantação
Processo de fazer acabar, ainda
que não totalmente, o efeito magnético Substânci Ponto
de um imã. Quando aumentamos a a Curie
temperatura de um corpo magnetizado, Níquel 950ºC
a organização do movimento dos imãs Magnetit 585ºC
elementares (elétrons) torna-se a
impossível de ser mantida, dado o Ferro 770ºC
aumento do grau de agitação dessas Cobalto 1140ºC
partículas.
A temperatura mínima a que se deve aquecer um imã para
desimantá-lo é chamada de Ponto Curie. Cada substancia tem
um Ponto Curie diferente como vemos na tabela acima.

Classificação de uma substância quanto a sua capacidade


de imantação.

Substâncias:
a) Paramagnéticas: São aquelas que, na presença de um
campo magnético, se imantam fracamente. Além disso,
essa pequena imantação faz com que o campo magnético
pré-existente seja ligeiramente aumentado.
Ex: Alumínio, Magnésio, Platina.
b) Diamagnéticas: Em presença de campo magnético se
imantam também fracamente. A imantação gerada diminui
ligeiramente o campo magnético pré-existente.
Ex: Bismuto, Cobre, Prata, Ouro, Chumbo, Água.
c) Ferromagnéticas: Sob a ação de um campo magnético,
estas substâncias se imantam fortemente, fazendo com
que o campo magnético resultante seja muitas vezes
maior que o campo aplicado.
Ex: Ferro, Cobalto, Níquel.

Ponto de Saturação Magnética

Quando se aplica um Campo


Magnético a uma substância, e esse
campo aumenta a partir de zero, veremos
que o grau de imantação aumenta
conforme aumenta o campo aplicado.
Posteriormente, chegará um ponto que
por mais que se aplique campo
magnético, a imantação não aumentará mais. O Ponto no qual a
imantação de uma substância não responde ao aumento de
campo magnético aplicado é chamado de Ponto de Saturação
Magnética (S).

Histerese Magnética

Após aplicarmos um campo


magnético em um corpo,
gradativamente a partir de zero,
notaremos o aumento da imantação
também gradativa (processo 1).
Se logo após iniciarmos um
processo de desimantação (processo 2),
notaremos que a imantação diminui,
mas não zera. Ou seja, mesmo desimantado, um imã, natural ou
artificial, ainda mantém um campo Magnético resquicial, BR. A
propriedade de manutenção de Campo Magnético Resquicial
após desimantação é chamada de Histerese Magnética.
A substância de maior histerese é o Aço temperado. Toda
substância de baixa histerese é chamada de ferro doce.

Eletroímã

É um grande pedaço de uma substância ferromagnética de


baixa histerese magnética (ferro doce). Após ser submetido a
uma imantação – geralmente é percorrido por correntes
elétricas de alta intensidade – se transforma num grande imã
capaz de suspender carros em sucatas. Como já sabemos, após
cessar a corrente a imantação cessará imediatamente pelo fato
da baixa histerese.

Supercondutividade

É a capacidade que determinadas substâncias têm de


conduzir eletricidade a baixíssimas temperaturas. O
Monobrometo de Lítio, a -113ºC, é um dos melhores
supercondutores. A ligação entre esse assunto e o
eletromagnetismo é que, ao conduzir corrente elétrica, um
corpo será imantado. Todo supercondutor é um forte imã. Ao
interagir com imãs naturais, os supercondutores fazem os imãs
levitarem sobre eles o que serviu de principio básico para
construções de trens-bala.

Campo Magnético Terrestre (CMT)

Inicialmente, vejamos como funciona uma bússola comum


formada por um filete de imã natural.
O Norte da bússola aponta para o
norte da terra. Daí, temos que: O norte
magnético da bussola é atraído por um
Sul magnético da Terra, que se localiza
no Norte geográfico
Sul Magnético = Norte Geográfico

O Sul da bússola aponta para o Sul


da terra. Daí, temos que: O Sul
magnético da bússola é atraído por um
Norte magnético da Terra, que se localiza no Sul geográfico
Norte Magnético = Sul Geográfico

A Terra se comporta, em termos


magnéticos, como se houvesse um grande
imã no seu interior disposto como a figura
ao lado. O eixo desse imã está a inclinado
cerca de 13º em relação ao meridiano de
Greenwich.
Uma das camadas que compõe a
terra é abundante de Níquel e Ferro, duas
substâncias ferromagnéticas. A priori,
acreditava-se que enormes blocos dessas
substâncias altamente imantadas seriam a
causa do CMT. A hipótese foi descartada por não haver
imantação que suportasse altíssimas temperaturas no interior
da terra.
Hoje, sabe-se que o CMT é causado por correntes elétricas
de altíssima intensidade se propagando por substancias de alta
condutividade elétrica. O que não se explica é como essas
correntes são geradas.
Sabe-se que o “imã terrestre” já inverteu seus pólos 177
vezes nos últimos 17 milhões de anos. O CMT é instável e está
sujeito a variações pelas correntes da ionosfera e a atividade
magnética do sol.

Aurora Boreal e Aurora Austral

São fenômenos impressionantes que geram grandes


manchas luminosas coloridas no céu. Acontecem
esporadicamente nos pólos geográficos da terra,
consequentemente nos pólos magnéticos da terra.
O que esquimós acreditavam ser manifestações divinas,
trata-se de grandes feixes de partículas carregadas que são
atraídas pelos pólos magnéticos da terra onde o campo
magnético é mais intenso.

Trabalhando com o Campo Magnético Terrestre

1. Se queremos encontrar as características do vetor CM


terrestre (Bt) em um ponto P qualquer da terra, deveremos
traças um plano que passe pelos pólos geográficos da
terra e o ponto P.
2. Esse plano ajudará a indicar a direção e sentido do vetor
nesse ponto como expresso na figura b.
3. Tomemos o ponto P e tracemos um eixo vertical e outro
horizontal. Como sabemos, um vetor pode ser decomposto
em outros dois, um horizontal (Bh) e outro vertical (Bv). O
Ângulo formado entre o vetor campo terrestre em P e seu
componente horizontal, θ, é chamado de ângulo de
inclinação magnética do ponto P. vale a relação:
Bh = Bt· cos θ

4. Se prolongarmos o vetor campo magnético terrestre em P,


será formado um outro ângulo entre Bt e o eixo vertical.
Esse ângulo, δ, é chamado de ângulo de declinação
magnética do ponto P.

Todo e qualquer ponto na terra, onde se quer calcular o


vetor campo magnético será importantíssimo analisarmos esses
dois ângulos. (inclinação magnética e declinação magnética).
Cartas Magnéticas Terrestres

Podem ser:
• Cartas magnéticas de declinação: unem pontos de
mesma declinação magnética. Formadas por linhas
isógonas.
• Cartas magnéticas de inclinação: unem pontos de
mesma inclinação magnética. Formadas por linhas
isóclinas.
• Carta magnética total da terra: unem pontos de mesma
intensidade de CMT.

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