JUVENTUDE
MARIANA
No recomeço… Deus está presente...
VICENTINA
DE
Tudo ao nosso redor indica a presença de Deus.
ALFERRAREDE
É possível vê-lo no sorriso de uma criança, é possível vê-lo na incrí-
vel variedade dos animais, é possível vê-lo na simplicidade de uma flor, é
possível vê-lo na profundidade do mar e na imensidão do universo.
Através de um gesto de amor entre as pessoas, vemos a acção de
Deus... Ele está presente em cada detalhe da existência.
Nesta edição: É só observarmos a vida, para percebermos a sabedoria e criativida-
O nosso novo de do criador.
bispo: 2 ELE é realmente grande e em tudo vemos a sua assinatura.
D. Antonino Dias
Felizes são aqueles que têm essa sensibilidade, essa percepção da
Receita: grandiosa presença de Deus em sua criação.
3
Pão Ázimo São infinitamente mais felizes do que aqueles que vivem fechados
dentro de si a tal ponto que não percebem a beleza e o colorido da vida ao
Comemoração
do Dia de São 3 seu redor.
Vicente de Paulo
No começo de mais um ano de actividade, peçamos ao Senhor que
Visita da JMV ao
nos seja possível, do amanhecer ao anoitecer, desfrutar de todas as dádivas,
4
Centro de Dia que gratuitamente são dadas
a cada um de nós, cada dia.
Acampamento
5 Que os nossos corações
em Martinchel
estejam abertos para receber
as graças do Senhor e que as
Encontro da
6 partilhemos com aqueles que
Terceira Idade
nos rodeiam, para que juntos
Curtas mas possamos viver Deus nas
6
boas... nossas vidas.
Celebração de
Envio e 7
Testemunhos
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Pesquisando na net...
D. Antonino Dias
O nosso papa, Bento XVI, nomeou para Bispo da ro, responsável pelo quinzenário “Notícias de Monção”
Diocese de Portalegre – Castelo Branco D. António e Administrador Paroquial da vila de Monção.
Eugénio Fernandes Dias, de 59 anos de idade, que, até à Tendo frequentado, em 1981 e 1982, enquanto páro-
presente data, desempenhava funções de Bispo Auxiliar co, o Instituto Superior de Teologia de Braga, veio a
de Braga. A nomeação foi tornada pública às 11h do dia licenciar-se no ano lectivo de 1990/91 na já Faculdade de
8 de Setembro de 2008. Teologia da Universidade Católica Portuguesa.
A Diocese de Portalegre – Castelo Branco ficou sem Foi Pró-Vigário Geral da Diocese de Viana do Caste-
Bispo a 8 de Janeiro deste ano, aquando da nomeação de lo; Vigário Episcopal para o Clero, Seminário e Voca-
D. José Alves como Arcebispo de Évora. O prelado ções; Reitor do novo Seminário Diocesano, em Viana do
tinha vindo a desempenhar funções de Administrador Castelo; Director do Secretariado Diocesano da Pasto-
apostólico da Diocese. ral Vocacional; Mestre de Cerimónias da Sé Catedral;
A tomada de posse de D. Antonino Dias terá lugar a Juiz do Tribunal Eclesiástico; Professor na Escola Supe-
7 de Outubro e a sua entrada na Diocese acontece na rior de Teologia e Ciências Humanas do Instituto Católi-
tarde do dia 12 desse mesmo mês. co de Viana do Castelo; Assistente Regional do Corpo
Nacional de Escutas (CNE); Assistente Regional da
Associação Guias de Portugal; membro do Conselho
António Eugénio Fer- Episcopal, do Conselho Presbiteral, do Conselho Dioce-
nandes Dias, filho de sano de Pastoral e do Colégio de Consultores Diocesa-
Durval Dias e de Laurin- nos.
da das Dores na fregue- A 10 de Abril de 1984, o Santo Padre nomeou-o seu
sia de Longos Vales, nas- Capelão com o título de Monsenhor. Em 10 de Novem-
ceu a 15 de Dezembro bro do ano 2000, foi nomeado, pelo Santo Padre João
de 1948, no concelho de Paulo II, Bispo Titular de Tamata e Auxiliar do Arcebispo
Monção, onde fez a Esco- de Braga e foi ordenado Bispo em 21 de Janeiro de
la Primária. Estudou 2001, na igreja de São Domingos, em Monserrate, Viana
Humanidades, Filosofia e Teologia nos Seminários Arqui- do Castelo. Em 22 de Fevereiro de 2001, foi nomeado
diocesanos de Braga, onde foi ordenado a 13 de Junho Vigário Geral da Arquidiocese e Moderador da Cúria.
de 1974. Tendo concluído o antigo Curso Teológico em Dentro da Conferência Episcopal, pertenceu à
1973, estagiou e permaneceu cerca de três anos na Comissão Episcopal do Clero, Seminário e Vocações, e,
Redacção do jornal Diário do Minho. Em 25 de Janeiro presentemente, faz parte da Comissão Episcopal do Lai-
de 1975, foi nomeado pároco de Santa Marta de Portu- cado e Família.
zelo, Viana do Castelo.
Em 1983 foi nomeado Reitor do Seminário Diocesa-
no de São Teotónio, em Monção. Aqui, cumulativamen- Mariana Lopes — Vogal de Imprensa
te, foi Director Diocesano da União Apostólica do Cle-
Ingredientes: 1kg de farinha de trigo ou integral; ½ litro de água fria; ½ copo de azeite; Sal a gosto
Preparação: Amasse bem os ingredientes. Com o auxílio de um rolo, abra a massa bem fina, coloque-a numa
forma levemente untada e, com a ponta de uma faca, risque em formato quadrado. Isso facilita o partir. A massa
deve ficar bem fina, praticamente transparente. Faça os furinhos e leve ao forno em temperatura moderada.
Hoje, na liturgia romana, chamam-se hóstias às partículas de pão ázimo que, segundo
o mandamento de Cristo na Última Ceia, se tornam no seu corpo às palavras da consa-
gração. Têm em geral a forma circular. Para a comunhão aos doentes e adoração dos
fiéis, as hóstias consagradas, contidas numa píxide, guardam-se como Sagrada Reserva
no sacrário.
Foi sempre um uso antigo na Igreja que os fiéis oferecessem o necessário para o
serviço divino e sobretudo o pão e o vinho, que são a matéria rigorosa do sacrifício.
Contudo, essas ofertas desapareceram desde o século XI, uma vez que o clero preferiu
que os pães utilizados no altar fossem preparados à parte e com o maior cuidado.
Assim, ficou o costume dos cristãos dar doações com as quais o clero preparava o
necessário para o culto do Senhor.
A respeito do pão há-de ser de farinha, ázimo e que tenha marcas que o distinga do pão
comum e ordinário.
O pão ázimo funda-se em Jesus Cristo que celebrou a Eucaristia depois de ter comido o cordeiro pascal da lei
mosaica. Desde que este cordeiro fosse imolado não se permitia comer nem conservar pão com levedura
(fermento). Esse pão representava mais vivamente a suma pureza de Deus, que oferece, e a santidade que exige a
recepção deste terrível mistério, segundo as palavras de São Paulo: “Comamos, não o trigo antigo, senão os ázimos
de sinceridade e de verdade.” (1 Cor 52). No século XI, a Igreja ordenou que na Missa não se utilize outro pão
senão aquele sem levedura.
António Clemente — Vogal de Imprensa
Acampamento em Martinchel
No passado dia 5 de Setembro, a nossa manhã começou almoço, partimos para o centro
cedo, pois tínhamos ainda de arrumar as nossas bagagens, uma de Martinchel, onde nos esperava
vez que partiríamos para o acampamento anual da Juventude um Jogo de Vila, no qual tínhamos
Mariana Vicentina de Alferrarede, um acampamento de três que descobrir as respostas para
dias (5, 6 e 7 de Setembro). Reunimo-nos junto à Igreja e par- algumas perguntas sobre aquela
timos para o parque de campismo de Martinchel. zona e para outras perguntas de
cultural geral. Batota foi o que
Assim que chegámos, começámos logo a montar as tendas,
mas o vento não aju- não faltou…
dou. Quando acabá- Depois do almoço, começá-
mos esta tarefa, come- mos a desmontar as tendas e, no
çou a chover. A chuva final da tarde, dissemos adeus ao parque de campismo que nos
prolongou-se durante acolheu nestes três dias.
a tarde e noite e, por
isso, nessa noite tive- Foi uma
mos de acantonar e experiência muito
não podemos ficar nas marcante, espe-
cialmente para os
tendas. mais novos. É
Nessa noite tive- pena que o que é
mos um primeiro momento de oração, na Celebração Maria- b o m , acaba
na, em que recordámos que os laços entre as pessoas são depressa…
como as plantas: têm de ser regados, isto é, têm de ser ali-
mentados para se fortalecerem. Relembrámos também que há
que saber conviver com as diferenças, pois elas são o que
tornam tão colorido o nosso mundo e nos dão alegria de
viver. Resumindo, temos que fazer o que Ele nos ensinou:
“ama o teu próximo como a ti mesmo”. João Pedro – Vogal de Imprensa
No dia seguinte, o
dia estava muito viço-
so e não se via uma
nuvem no céu. Depois
da oração da manhã e
do pequeno-almoço,
iniciámos a reflexão
acerca do tema do
acampamento: “Notas
de uma única melo-
dia”. Significa isto que,
embora cada um de
nós toque uma nota, todos juntos formamos uma melodia, um
grupo, que será tanto mais sólido quanto menos houver umas
notas a tentar sobrepor-se às outras. Além disso, há que res-
peitar as outras notas, pois juntas fazemos uma harmonia. No
final da reflexão, os vários grupos fizeram uma música como
resultado do que tinha sido discutido.
Depois do almoço, começámos a preparar a Eucaristia.
Formaram-se vários grupos, ficando cada um responsável por
determinados momentos da Eucaristia: liturgia, ornamentação,
ofertório. No final
da tarde tivemos
um momento de
convívio e, após o
jantar, tivemos,
finalmente, a Euca-
ristia.
No Domingo, acor-
damos bem cedi-
nho, como sempre,
e, após a oração da
manhã e o pequeno-
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Noite de Fados
A Juventude Mariana Vicentina de Alferrarede está a preparar mais uma Noite de
Fados para angariação de fundos para o nosso grupo, com a participação do Grupo de
Fados Abrantino.
Vale a pena recordar que os fundos angariados com esta festa se destinam à com-
pra de fraldas, cadeiras de rodas, camas articuladas, ou seja, bens essenciais que se
destinam a ser emprestados a pessoas carenciadas da nossa freguesia. Além disso, ser-
vem também para apoiar algumas actividades desenvolvidas pelo nosso grupo.
A Noite de Fados será no dia 15 de Novembro, pelas 21h30, no Salão Paro-
quial da Igreja de Alferrarede. O custo de cada entrada inclui, como de costume,
o acesso ao espectáculo e uma ceia, composta por caldo verde, chouriço assado, pão e
bebida. Ficamos à vossa espera!
António Clemente — Vogal de Imprensa
Já passaram alguns anos desde que participei no meu primeiro encontro de reflexão
da JMV Alferrarede a convite da Dora, sem nada saber acerca do grupo e sem conhecer
ninguém…não sabia explicar o que me fazia ficar, simplesmente, ia ficando…fui aos
encontros de reflexão e fui conhecendo melhor aquelas pessoas. Hoje, essas pessoas são
os meus melhores amigos e percebo o que me fez ficar: o amor de Deus. Nem sempre
foi fácil, houve alturas menos boas, mas nunca desisti realmente de continuar no grupo. E
os encontros de reflexão voltavam sempre a acender a “chama”. Aprendi muito nestes
últimos anos, mas o mais importante, e ao jeito de S. Vicente de Paulo, foi aprender a
querer dar mais do que receber.
Agora, é altura de dar mais um passo nesta caminhada de fé, iniciei um novo grupo
JMV em Carvalhal, de onde sou natural, mas continuarei sempre de coração na JMV BRUNA CHAMBEL
Alferrarede, que será sempre o meu modelo de vivência JMV.
Enviada para o grupo
«Quando dizemos “Não posso! Não vou conseguir!” Deus responde-nos: "Filho, podes fazer JMV de Carvalhal
tudo", quando pensamos que não temos talento suficiente, Deus diz-nos: "Eu te dou sabedoria"»
Juntar forças com Deus para escolher o meu caminho até Ele, aproveitando a minha
juventude e a de todos os meus amigos para que o caminho seja mais divertido;
Mudar...implicou muita mudança...na forma de pensar, na maneira de ser, na de estar
com os outros....o moldar-me a outras personalidades, o respeitar outras ideias, o não
esquecer que foi Deus que me trouxe à JMV e que mesmo nas diversões Ele está lá;
CATARINA ALVES
Viver, vencer, valorizar a vida, a minha e a dos outros....resumindo: lutar pela vida e
Enviada para o grupo
viver a luta.
JMV de Cabeça das Mós
O contacto com a comunidade faz-nos sempre descobrir o que em nós, muitas vezes,
está escondido, ou adormecido.
E foi o que me aconteceu durante a minha caminhada na JMV. Desenvolvi o lado activo
que havia em mim, o lado que gostava de estar em contacto com o próximo, que gostava
de estar inserido num grupo onde o ideal era tentar seguir as pegadas de Cristo. Uma vez
apreendido o espírito JMV, nunca o deixamos de lado, ele está sempre vivo em nós, mesmo
que tenhamos 40 anos.
Quando estamos na adolescência, muitas vezes temos tendência para nos fecharmos no
nosso mundo e, ao estar na JMV, aprendi a não ficar presa no meu mundo de adolescente,
mas sim a dar-me aos outros e a partilhar vivências com outros jovens que, como eu, têm
em Jesus Cristo um ideal.
Estar na JMV também me fez descobrir quem eu sou, e os dons que o Senhor me con-
cedeu. Ajudou-me a assumir a minha vocação e a manter a chama acesa até o passo ser ELODIE FILIPE
tomado. Enviada para a
Sinto-me parte integrante duma grande família em Cristo onde, como em todas as famí- vida religiosa
lias, há momentos bons e momentos maus, momentos em que estamos no auge da nossa
alegria e momentos em que a tristeza nos habita. Tudo isso é vida e tudo isso equilibra.
Sem dúvida que os melhores anos da minha juventude foram passados na JMV.
FOLHETIM
DA
JUVENTUDE Sopa de Letras
MARIANA Pois é… o Outono chegou há pouco tempo. Por isso, encontre na Sopa de Letras as palavras
VICENTINA
relacionadas com a estação do ano em que acabámos de entrar.
DE
ALFERRAREDE AMARELO R X N X N Y R A W R S C Q O J W C L R X
N W U O P K S V C P Y M U V P P W Q H M
CASTANHAS T X C Z X A R U I L C T M B Z L U L C J
FICHA TÉCNICA CHUVA K E Q S E G Z H L M U V L Q O C L U Z H
S O Q W W O D C U B D V J G Q C Q J R X
ESCOLA S X H X Y N E D R O N O T U O K H Y S F
COORDENAÇÃO: R S T N F N V O V Y J N K C M B S H V O
FOLHASSECAS
Vogais de Imprensa, R G R B I S E T E M B R O N U B H Z J T
Novas Tecnologias e NOVEMBRO A A J N O T C F G W E A P V Q G U Q A O
Tempos Livres: OUTONO J M N P K Q R V U V A S U R E H Q L X M
António Clemente S A T A H Z G A Q M R W A B E M B V T U
João Pedro OUTUBRO A R A C I T V L M C X X M G X V B H P Z
H E I L T K I M S O C A N A N D J R A X
Mariana Lopes SAOMARTI-
N L A Y O A D A B S A C E S S A H L O F
Sofia Aparício NHO A O T Z K C M T G A P S T V U M H W Y I
T Y L W W I S J D C S O O Z S V I B L C
SECO S H F F D K V E M Y R X R U A Q Y R F J
COLABORADORES: SETEMBRO A W C N X X Y E D D P M S D Q J E P D L
Restantes elementos do C H I J N H W M W O E L C H I Q S G E X
grupo JMV de UVAS R V F B H W A Q S B Z I E K H W M C S G
Alferrarede VINDIMAS
Mariana Lopes — Vogal de Imprensa
4
Qual é o mês em que as mulheres falam
Pinóquios
menos?
– Ontem matei dez coelhos e dez
perdizes. Mariana Lopes — Vogal de Imprensa
– Eu tive melhor sorte. Matei
vinte coelhos e vinte perdizes.
4—Fevereiro
3—Botões
– Também és caçador? 2—Pai
1—Olhos
– Não. Também sou mentiroso. SOLUÇÃO: