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ADRIANA KELLY

GEÓRGIA KAYLANA
JANAINA MARIA
RENATO RAMALHO
ROBERTO FRANCISCO

A POLÍTICA DE FERNANDO COLLOR

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JAYME DE ALTAVILA – FEJAL


CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ – CESMAC
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO – FECOM
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – CCOS
JUNHO DE 2010
MACEIÓ/AL
ADRIANA KELLY
GEÓRGIA KAYLANA
JANAINA MARIA
RENATO RAMALHO
ROBERTO FRANCISCO

A POLÍTICA DE FERNANDO COLLOR

Trabalho avaliativo entregue como


requisito para a segunda nota, da
matéria de Marketing Político, do curso
de Comunicação Social, habilitação
Publicidade, do Centro de Estudos
Superiores de Maceió, sob a orientação
do prof. Ms. Jorge Vieira.

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JAYME DE ALTAVILA – FEJAL


CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ – CESMAC
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO – FECOM
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – CCOS
JUNHO DE 2010
MACEIÓ/AL
1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por finalidade analisar a história, as propagandas


políticas do candidato ao governo do Estado de Alagoas e atualmente Senador
Fernando Collor de Mello. Temos o objetivo de identificar, os artifícios
comunicacionais utilizados pelo candidato, as estratégias discursivas,
persuasivas das suas campanhas eleitorais anteriores e atuais e o
comportamento diante de suas ações partidárias, bem como interpretar o
direcionamento da propaganda. Decidimos analisar as campanhas partidárias e
verificar se tais publicidades influenciam na intenção de voto para o candidato.
Com esse estudo percebemos a importância de realização de uma pesquisa
não só para um melhor entendimento dos comunicadores, mas para a
população em geral a partir dos usos de técnicas, simbologias, slogans,
conceitos e significações.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. A HISTÓRIA POLÍTICA DE COLLOR

Fernando Collor de Mello nasceu em 1949, no Rio de Janeiro.


Proveniente de uma tradicional família de políticos, Collor passou a
adolescência em Brasília e se graduou em economia pela Universidade de
Brasília. No ano de 1973, ele foi para Alagoas e assumiu o jornal Gazeta de
Alagoas, pertencente à sua família.
Em 1979, foi nomeado prefeito de Alagoas pelo Governo Militar.
Passados três anos, Collor foi eleito deputado federal pelo PDS (Partido
Democrático Social). No ano de 1986, concorreu e venceu as eleições para
governador de Alagoas. Em seu mandato ganhou notoriedade por combater os
“marajás”, funcionários públicos acusados de receberem salários astronômicos.
Nas eleições presidenciais de 1989, Fernando Collor se filiou ao
desconhecido Partido da Renovação Social (PRN) e criou uma chapa para
concorrer ao cargo de presidente. Contrariando os prognósticos daquela
disputa eleitoral, Fernando Collor venceu as eleições e se sagrou como o
primeiro Presidente da República eleito pelo voto direto após o fim da ditadura
militar.

2.2. ANÁLISE SOBRE SUA CANDIDATURA A PRESIDÊNCIA

Fernando Affonso Collor de Mello foi o trigésimo segundo presidente da


República Federativa do Brasil, cargo que exerceu de 15 de março de 1990 a
29 de dezembro de 1992. Fernado foi aos 40 anos, o mais jovem Presidente do
Brasil e, durante o seu tempo, o mais jovem das Américas. Ele se apresentava
como o "caçador de marajás" e "defensor dos descamisados". Uma de suas
promessas era combater a inflação e a corrupção. Durante seu governo era
comum ligar a televisão e ver, o então presidente, praticando esportes,
dirigindo um jato supersônico e subindo a rampa do Palácio do Planalto, como
se fosse um “astro hollywoodiano”, mostrando sua jovialidade.

Pedro Bial relata em seu livro a respeito do jornalista Roberto Marinho,


onde o autor relata que o patriarca das Organizações Globo fixou-se
inicialmente em Jânio Quadros como o candidato a presidente. Contudo, como
o veterano político sul-mato-grossense radicado no estado de São Paulo vivia o
ocaso de sua carreira política, Marinho fez nova opção pelo então governador
paulista Orestes Quércia, considerado um nome mais palatável que os de
Covas e de Ulisses Guimarães. Entretanto, como as articulações em torno de
Quércia malograram, e tanto Covas quanto Guimarães lançaram suas
candidaturas em um cenário já favorável a Lula (uma ameaça socialista aos
interesses da sociedade) e Brizola (rejeitado por Marinho devido a
possibilidade de revogar sua concessão de TV caso eleito), a alternativa de
Marinho foi apoiar Fernando Collor - opção mais que evidente quando do último
debate presidencial daquela campanha, editado de modo a favorecer-lhe frente
ao adversário Lula.
Segundo a pesquisadora mineira Aparecida Cavalcanti,
descreve Collor como, um político coerente ,dentro das perspectivas de
ação comunicacional, que teve no episódio do relançamento do Fusca
ou na caricatura do seu topete, as marcas mais interessantes do seu
período de governo.
O Ex-Presidente lançou seu programa de estabilização, o plano Collor,
baseado em um gigantesco e inédito confisco monetário, congelamento
temporário de preços e salários e reformulação dos índices de correção
monetária. Em seguida, tomou medidas duras de enxugamento da máquina
estatal, como a demissão em massa de funcionários públicos e a extinção de
autarquias, fundações e empresas públicas. Ao mesmo tempo, anunciou
providências para abrir a economia nacional à
competição externa, facilitando a entrada de
mercadorias e capitais estrangeiros no país. Dos
recentes chefes de Estado daquele País, foi o de
mais clara e modernizante concepção estrutural.
Seu programa de governo foi marcado pela
recuperação da estabilidade e pelo
desenvolvimento sustentado.

A recepção negativa do Plano Collor


pelos setores médios e pequenos investidores seria apenas o prenúncio de
uma série de polêmicas que afundariam o governo. Além de não alcançar as
metas previstas no plano econômico, Collor ainda se envolveria em um enorme
escândalo de corrupção. Conhecido como Esquema PC, as práticas corruptas
do governo Collor foram denunciadas pelo próprio irmão do presidente, Pedro
Collor, e publicadas nos mesmos órgãos da imprensa que tinham dado apoio à
sua candidatura. Renunciou ao cargo na tentativa de evitar um processo de
impeachment fundamentado em acusações de corrupção, transferindo o cargo
a Moacir Andrade, porém não conseguiu e foi processado tendo suspensão da
vida pública por 8 anos.

2.3. ESTRUTURAS DAS CAMPANHAS

Collor tornou-se conhecido nacionalmente em três programas eleitorais


em 1989 bem produzidos em termos de marketing. No último debate eleitoral,
dias antes do pleito, ele apresenta ao público brasileiro uma manicure que
acusou Lula de pedir o aborto de sua filha Lurian, em nossa concepção um
golpe muito baixo para um político. Em contrapartida à imagem esquerdista de
seu oponente e futuro presidente à partir de 2003, Collor exibia-se como um
verdadeiro arauto da modernidade, em termos de comportamento, postura e
política econômica. Segundo Kotler (1999 p.24) “O Marketing lida com
identificação e o atendimento das necessidades humanas e sociais, aproxima-
se de seus clientes e criando soluções para satisfazer suas necessidades”.
Para o Marketing, se queremos vender um produto/serviço, devemos identificar
os anseios do mercado consumidor, quais suas reais necessidades e o que o
deseja comprar. Se tratando de um candidato político o marketing trabalhara
da mesma forma, quais são as dificuldades da população, o que ela espera,
ambos, o produto e o candidato tem o objetivos iguais vendem sua idéia e
“compram” votos de confiança.
A primeira vez que um candidato utilizou uma grande empresa de
comunicação numa campanha presidencial foi em 1952, nos EUA. O general
Eisenhower, acusado pelos adversários de "tentar se vender como um
sabonete", contratou a BBDO (Batten, Barton, Dustin e Osborne), que foi
secundada pela Young and Rubicam. O objetivo do trabalho desenvolvido foi
adaptar a linguagem do candidato aos programas de televisão, que pedem
uma linguagem diferente da usada em comícios, pois o discurso proferido ao
vivo em comícios, é possível avaliar a reação do povo, o que não é possível na
TV.
A propaganda eleitoral/política constrói o candidato tornando-o um
verdadeiro herói, bonito, simpático fazendo de tudo para que o eleitor o
idolatre. É comum usar uma característica do candidato para fazer sua marca,
para conquistar votos, fugindo completamente do campo ideológico.
Para Sampaio (apud DIEFENTHALER, 2007, p. 24) “Propaganda é uma
sensação que se aceita ou se rejeita. Em segundo, é uma mensagem que
emociona ou não. Em terceiro, a propaganda persuade, “convence e atinge o
efeito desejado”.
A eleição de Fernando Collor de Mello para a Presidência da República,
em 1989, foi um dos fatos que mais chamou a atenção para a importância das
técnicas de marketing político, na qual desempenhou um papel fundamental e
decisivo para a vitória do candidato. Isto se torna ainda mais claro quando se
considera que, um ano antes da eleição, Collor era praticamente desconhecido
de grande parte do eleitorado brasileiro. Mas um competente plano de
marketing político, o fez vencer a primeira eleição presidencial após o regime
militar, fixando junto ao eleitorado a imagem de "caçador de marajás" e
representante dos "descamisados", dois dos assuntos mais repetidos em sua
campanha. Fernando Collor apresentou uma campanha inovadora utilizando de
forma abundante os recursos de mercadologia. O Marketing que,
anteriormente, era exclusivo da prática empresarial, foi utilizado com o objetivo
de melhor se comunicar com os eleitores e assim poder ampliar sua
popularidade. Fernando Collor e sua equipe souberam utilizar
profissionalmente estas ferramentas ao identificar as necessidades dos
eleitores e gerenciar essas informações como base principal para o
desenvolvimento da campanha.
Collor foi um grande estrategista e soube como nenhum outro candidato
usar de sua aparência, mostrando-se uma pessoa, heróica, jovem, corajosa,
desportista e com idéias novas que modificariam o Brasil.
Suas decisões políticas eram trabalhadas e planejadas para chamar a
atenção da mídia e do povo.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Fernando Collor seguiu a postura neoliberal, sendo assim o


primeiro presidente do país a adotar este modelo econômico. Ele
reduziu as tarifas de importação, a máquina administrativa, combateu a
inflação, privatizou empresas, principalmente siderúrgicas e
implementou medidas de desregulamentação econômica, todas essas
medidas exigidas no modelo neoliberal, e que mais tarde seriam
aprofundadas pelo governo de Fernando Henrique Cardoso.
Após o decurso da sua inelegibilidade, em 2000, Collor tentou
concorrer à prefeitura de São Paulo, mas não obteve sucesso. Em 2002,
ele concorreu ao governo de seu Estado, Alagoas, mas foi derrotado por
Ronaldo Lessa, e agora em 2010 a disputa se repete, já que na disputa
ao senado foi entre Collor e Lessa, sendo favorável ao ex-presidente,
que tornou-se presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado
Federal, com ajuda de Renan Calheiros. No dia seguinte à posse como
senador deixou o PRTB e ingressou no PTB a convite de Roberto
Jefferson, ex-deputado federal e atual presidente da legenda, um dos
poucos parlamentares que lhe prestaram fidelidade durante o processo
que redundou no afastamento.
– Quero fazer Justiça ao senador Collor e ao
senador Renan, que têm dado sustentação ao governo
em seu trabalho no Senado – afirmou Lula, segundo o
site Zero Hora.

Adversários na eleição de 1989, Collor e Lula, tornaram-se


amigos e dividem palanques. Fernando atualmente tem apoiado o atual
presidente, Luís Inácio Lula da Silva. Collor tem feito alianças
partidárias, tudo para manter a boa posição no senado e possuir o apoio
na eleição ao governo de Alagoas. Segundo o mesmo site da Zero Hora,
coube a um jornal local fazer campanha em favor do senador. Durante a
cerimônia, o jornalista Geovan Benjoino distribuía entusiasmado a
Tribuna Popular. Na capa, o jornal trazia uma enorme foto de Collor,
acompanhada da manchete: “Presidente Lula da Silva apoia Collor de
Mello para o governo de Alagoas”. Nas páginas internas, a reportagem
dizia que Lula trabalha nos bastidores para lançar Collor. “Lula age
discretamente para não provocar ciúmes em grupos políticos aliados”,
diz o texto do jornal.
Feito uma análise entre Lula e Collor, percebe-se que: A
candidata a presidência apoiada por Lula, Dilma Rousseff tem como
partido o PT claro, e que tem apoio de Fernando Collor na corrida
presidêncial, o mesmo tem como partido o PTB, este que tem como
presidente Roberto Jefferson, que denunciou o mensalão do PT e feriu a
alta cúpula, principalmente José Dirceu. E por surpresa vem articulando
nos bastidores da campanha entre outros, com o grupo político alagoano
de Fernando Collor e com o PTB de Roberto Jefferson.
Segundo o jornalista Bruno Kazuhiro , coisas de uma base aliada
fisiológica, à qual o lado bom do PT se submete para manter uma
polarização com o PSDB que é baseada em uma briga de poder, e não
de programa.

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