EM 2010
Nos cursos de ecommerce da Ecommerce School, cada vez batemos mais nas
teclas das redes sociais como motivadores de compras. Há centenas de
ferramentas muito boas disponíveis para as lojas virtuais usarem nas redes sociais,
no entanto é preciso saber o “como fazer”.
Esse fato pode ser explicado se analisado juntamente com outro dado publicado no
relatório: nas categorias preferidas dos e-consumidores provenientes de redes
sociais, Moda e Acessórios aparece como destaque, com cerca de 20% do volume
transacional. Ora, se são as mulheres que compram mais nessa categoria e essa
categoria é a que gera mais vendas através de redes sociais, então faz todo o
sentido.
Mas porque Moda e Acessórios? Primeiro porque é uma categoria cujo processo de
decisão de compra geralmente depende de opiniões de terceiros. Se alguns
modelos de vestidos, sapatos e acessórios estão na moda, é porque as pessoas
gostam e estão falando sobre eles. E se as pessoas estão falando sobre eles no
mundo físico, também o estão nas redes sociais.
Em segundo lugar, de acordo com observações próprias, tenho percebido que essa
é uma categoria onde as lojas virtuais estão mais a frente de outras no que diz
respeito ao social media marketing. Na função de professor e consultor de
ecommerce, sigo, sou amigo e visito redes sociais de lojas virtuais de todas as
categorias. Tenho visto que as lojas especializadas em roupas são as que mais
usam as redes sociais para divulgar seus produtos.
Embora, eu ainda perceba, que muitas não se engajam de maneira correta nas
conversações, dando foco apenas em venda, venda e venda. Outras seguem o
caminho de conciliar sim, vendas de produtos com outros tipos de conteúdos,
menos comerciais e mais voltados a relacionamentos de médio e longo prazos. De
acordo com o estudo isso está mesmo dando certo.
O estudo mostrou também que 65% dos internautas que foram influenciados a
comprar na Web através de redes sociais são light users (freqüência baixa de
compra pela internet) contra 35% de heavy users (freqüência alta). Essa diferença
pode ser explicada pela menor média de idade dos usuários de redes sociais, citada
anteriormente e pela característica ímpar de que novos consumidores são sempre
mais desconfiados e por isso buscam mais informações antes de comprar online.
Sendo assim, onde senão em nossa rede de amigos, podemos achar indicações com
total confiança?