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Processos de Vulcanização
Basicamente, os processos de vulcanização são divididos em dois grupos. O primeiro deles consiste do método de moldagem,
que envolve a operação de dar forma ao artefato, seguido de sua reticulação. O segundo grupo inclui uma série de técnicas
utilizadas para vulcanizar um artefato previamente formado. Durante a vulcanização é fornecido calor externo para a borracha
a uma taxa controlada de transmissão deste calor. Variações nesta taxa de transferência resultarão em artefatos com
diferentes propriedades físicas e de cura, em diversos pontos do artefato. Assim como ocorre com outras reações químicas, a
vulcanização torna-se mais rápida com o aumento da temperatura. A velocidade de reação quase dobra a cada 8-10ºC de
aumento na temperatura. Entre os vários métodos de vulcanização utilizados nestas operações podemos citar:

I. Vulcanização direta A) Processos de vulcanização por batelada A


Na fabricação de artefatos moldados de borracha, o composto cru A1) Autoclave
é introduzido na cavidade de um molde metálico aquecido, com a A autoclave é utilizada para a vulcanização de extrudados,
forma do artefato que se deseja fabricar, e, sob uma pressão de mantas e componentes que não permitem a moldagem por
moldagem, o composto plástico flui e adquire, tomando a forma da prensagem. Exemplos desses componentes são cilindros e
cavidade; o calor transmitido da prensa para o molde vulcaniza o artefatos moldados manualmente. É também utilizado para a
composto, que adquire permanentemente a configuração adotada vulcanização secundária de grandes moldados para otimizar
no molde. As principais técnicas de moldagem são: a utilização de prensas e moldes. A temperatura e a pressão
compressão, transferência e injeção. requerida para a vulcanização são obtidas pelo uso de vapor.
A autoclave é um vaso de pressão cilíndrico, normalmente
Na moldagem por compressão uma quantidade adequada de utilizado na posição horizontal.
composto é introduzida na cavidade do molde, que é mantida
aberta durante o processo de carregamento; em seguida, o Há dois tipos principais de autoclaves:
molde é fechado sob uma força de compressão e o composto 1) O tipo vedado (jaquetado), que consiste de dois grandes vasos,
preenche a cavidade. um dentro do outro. Construídos de maneira a que seja possível
Na moldagem por transferência, o composto é carregado em preencher o vaso interno com um gás inerte para prevenir a
uma câmara de transferência, que é conectada através de canais oxidação da peças ou degradação do polímero e o vaso externo,
de alimentação com a cavidade do molde, que, neste caso estará preenchido com vapor. O vapor aquece a atmosfera interna do
fechado desde o começo da operação. A força de compressão é segundo vaso transferindo, desta maneira, o calor necessário
aplicada no pistão de transferência, que encaixa na câmara e para a vulcanização das peças.
obriga o composto contido nela a fluir pelos canais e penetrar na 2) O tipo convencional, onde o vapor penetra no vaso e aquece
cavidade do molde. A câmara de transferência está conectada e pressuriza as peças, fazendo assim a sua vulcanização.
com a cavidade do molde durante todo o ciclo de moldagem. A vantagem da autoclave é permitir a vulcanização de um
Como na moldagem por transferência, na moldagem por injeção o grande número de peças ao mesmo tempo. Autoclaves são
composto é introduzido por uma cavidade sob pressão em um vasos pressurizados e como tal, devem ser periodicamente
molde fechado; porém, neste caso a unidade de injeção é indepen- testados para verificar sua estanqüeidade e segurança.
dente do molde; geralmente só está conectada a este durante o
tempo de carregamento da cavidade mais um tempo adicional; A2) Estufas de Ar Quente
outra diferença é que a unidade de injeção realiza uma plastificação A maioria dos compostos de borracha, se aquecidos à
e aquecimento do composto antes de sua introdução no molde. pressão atmosférica expandem, como resultado do ar dissolvido
e da umidade, ou degradam por oxidação. Contudo, no caso
II. Vulcanização por outros métodos que não de alguns polímeros resistentes ao calor, é possível expô-los
sejam por moldagem a altas temperaturas para efetuar a pós cura, como, por
Por conveniência dividiremos este grupo em dois sub-grupos: exemplo: silicone e fluorpolímeros.
1) Métodos de cura em batelada (batch): um lote de material
ou componentes é vulcanizado ao mesmo tempo e, A cura por ar quente serve a dois propósitos:
2) Vulcanização contínua: vulcanizam-se grandes 1. Continuar o processo de reticulação para aumentar as
extensões do artefato. propriedades físicas desses produtos

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2. Eliminar produtos voláteis de componentes que serão utiliza- transmissão de calor. Dois tipos de leito fluidizado estão
dos em altas temperaturas. Potencialmente, fumaças tóxicas disponíveis: o que opera com pressão atmosférica e o que opera
são eliminadas desta maneira; assim, é importante manter com pressão de 0,7MPa. O primeiro tipo é utilizado para extru-
esta áreas ventiladas e garantir que a fumaça não entre nas dados homogêneos ou reforçados; o segundo foi desenvolvido
áreas de trabalho. As estufas necessitam de regulagem de especificamente para cabos e mangueiras. Leito fluidizado é
temperatura precisa com tolerância de +5ºC a +1ºC. um processo de vulcanização desenhado para receber o pro-
duto diretamente da extrusora. O processo é iniciado com a
A3) Cura em água utilização de vapor, passando posteriormente à utilização de ar,
As técnicas de cura com água geralmente utilizam uma autoclave dando consistência de líquido ao sistema. Aquecido eletrica-
como vaso de pressão, aquecido por vapor direto ou em tubu- mente, este sistema transfere calor por contato do meio com
lações. A autoclave é carregada com água fria e os componentes a o artefato, gerando pequenas distorções na superfície, mas
serem vulcanizados, e, por um período pré-determinado, passa-se perfeitamente aceitáveis para o uso. É utilizada temperatura
vapor para aquecer a água. Este procedimento é bastante utiliza- de operação de até 240ºC. A formação de porosidade é evita-
do na vulcanização de peças grandes feitas manualmente, como da com a utilização de dessecantes na formulação da borracha.
revestimento de tanques, tubulações e bombas.
B4) Banho de sal fundido (LCM)
A4) Cura a frio Este processo é utilizado principalmente para extrudados sólidos e
Artefatos finos podem ser vulcanizados pela imersão em uma celulares. O banho de sal fundido é formado por uma mistura
solução de disulfeto de carbono ou cloreto de enxofre ou pela eutética de sais inorgânicos, usualmente nitrato de potássio e
exposição a seus vapores. nitrato de sódio, a uma temperatura de 150-250ºC. Banhos de sal
são semelhantes ao sistema de leito fluidizado, porém, os sais são
B) Vulcanização Contínua mais densos do que os compostos de borracha e requerem o uso
B1) Tubos de vapor de alta pressão de rolos para forçar o material a ficar submerso. A formação de
A vulcanização em tubos de vapor (normalmente chamada cura porosidade é evitada com a utilização de dessecantes na formu-
CV): é uma técnica utilizada para artefatos extrudados que tenham lação da borracha.
um reforço não-borracha, para evitar a formação de tensões super-
ficiais que poderiam causar a ruptura do artefato. Esta técnica B5) Cura por microondas
é aplicada principalmente em cabos elétricos e mangueiras. A cura por microondas tem a vantagem de fornecer um aqueci-
Os cabos passam por uma extrusora que os recobre com borracha, mento rápido e uniforme através do produto. A maioria das
depois passam por um tubo de ação com vapor, onde a alta tempe- unidades de microondas é desenhada para aceitar extrudados,
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ratura e alta pressão vulcanizam a borracha (15 kg/cm ou mais). mas também podem ser utilizadas para pré-aquecer correias
A vulcanização ocorre neste tubo. O tubo é selado na extrusora em transportadoras antes da prensagem. As unidades de cura por
uma extremidade; a outra extremidade é selada com um selo de microondas consistem de uma seção de microondas seguida de
borracha que retém o vapor durante o processo de vulcanização. uma seção de ar quente, cuja função é a de manter a temperatura
O comprimento do tubo e o comprimento da linha são calculados constante até o final da vulcanização. É um sistema mais
com base na velocidade da linha de extrusão, a pressão de vapor e limpo que o LCM e o de leito fluidizado, mas oferece problemas
a temperatura. Em média o comprimento dessas linhas é de 50m. na vulcanização de borrachas não polares como NR, SBR e
EPDM, que necessitam ser polarizadas com o uso de cargas
B2) Túnel de ar quente especiais ou mescladas com outras borrachas.
É possível utilizar ar aquecido em um túnel para efetuar a vulcani-
zação de artefatos extrudados expandidos e base para carpetes, B6) Vulcanização em tambores
que não precisam atender especificações rígidas de tolerância Este processo é utilizado para a vulcanização de lençóis, pisos e
dimensional. O método é muito barato, mas o custo das insta- correias. É um processo lento. Existem duas máquinas utilizadas
lações é muito alto. neste processo: Berst e Roto Cure. A manta de material é alimentada
entre dois tambores aquecidos e uma correia de aço a mantém con-
B3) Leito fluidizado tra o tambor aquecido, o que permite sua vulcanização. Garantem
O princípio deste processo é baseado na flotação de um meio um bom acabamento superficial e a velocidade dos tambores é
inerte, areia ou micro esferas de vidro (ballotini) para a ajustável para diferentes tipos de compostos e temperaturas.

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