Anda di halaman 1dari 34

ANÁLISE DE MÉTODOS

MÁTEMÁTICOS
LOGARITMOS
Leia e descubra que eu não vim
do além

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
1
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
A CRIAÇÃO DOS LOGARITMOS

No início do século XVII, a astronomia, o comércio e


a navegação atingiram um estágio de
desenvolvimento que exigia cálculos aritméticos
cada vez mais complicados. Por essa razão, havia
um grande interesse em se obter processos mais
rápidos e precisos em cálculos envolvendo
multiplicações, divisões, potências e raízes.
ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
2
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
A CRIAÇÃO DOS LOGARITMOS

O matemático escocês John Napier criou um


método de cálculo através do qual é possível
realizar operações complexas utilizando
operações mais simples: a esse método
Napier denominou de logaritmo, tendo
publicado as primeiras tabelas de logaritmos
em 1614.
ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
3
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
A CRIAÇÃO DOS LOGARITMOS

Desconhecendo o trabalho de Napier, o matemático


suíco Jobst Bürgi obteve um método semelhante,
baseado nos mesmos princípios, mas divulgado
somente em 1620.
A idéia de logaritmo foi aceita imediatamente por
alguns dos principais matemáticos da época, entre
eles o inglês Henry Briggs.
ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
4
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
A CRIAÇÃO DOS LOGARITMOS

Após reconhecer a importância do trabalho


de Napier, Briggs publicou em 1624 novas
tabelas de logaritmos, de utilização mais
simples no sistema decimal.

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
5
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
A CRIAÇÃO DOS LOGARITMOS

Desde a época de sua criação até o


surgimento das calculadores e
computadores, os logaritmos constituíram-se
numa poderosa “ferramenta” de cálculo e
foram decisivos para o desenvolvimento da
ciência e da tecnologia.
ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
6
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
A CRIAÇÃO DOS LOGARITMOS

Apesar das calculadoras e os computadores


terem tornado os logaritmos obsoletos para
cálculos, seu estudo é de fundamental
importância, pois eles estão estreitamente
relacionados a leis matemáticas que
descrevem alguns importantes fenômenos
naturais.
ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
7
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
ANÁLISE DE MÉTODOS
MÁTEMÁTICOS I
LOGARÍTMOS

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
8
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
Logarítmos ⎧ N é o logaritmando

Definição: log a N = x ⇔ a x = N , onde: ⎨ a é a base
⎪ x é o logarítmo

Condição de Existência: N > 0; a > 0 e a ≠ 1

⎧ log a = 0
⎪⎪ 1
Conseqüência: ⎨ loga a = 1
⎪ log N
⎪⎩ a a = N
ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
9
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
Propriedades: Sejam b>0 e c>0, então:
P1) log a (b.c ) = log a b + log ac
⎛b⎞
P2) log a ⎜ ⎟ = log a b − log ac
⎝c⎠
P3) log a (b )n = n. log a b
1
P4) log a n = log a n
m
m
log n a
P5) log a b =
log n b

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
10
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
Cologarítimo:
1
colog a n = log a = − log a n
n
Antilogarítmo:
antilog a x = n ⇔ log a n = x

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
11
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
ANÁLISE DE MÉTODOS
MÁTEMÁTICOS I
FUNÇÕES LOGARÍTMICAS

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
12
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
Funções Logarítmicas
Definição: Chamamos função logarítmica de base a, a
função f : ℜ*+ → ℜ que associa a cada número real x o
número log a x , ou seja:
f : ℜ*+ → ℜ
f ( x ) = log a x ,

Com a>0 e a ≠ 1 e x >0.

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
13
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
Funções Logarítmicas

A função logarítmica é a inversa da função


exponencial, pois:
log a x = y ⇔ a = x y

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
14
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
Funções Logarítmicas

Características: D=ℜ e Im = ℜ
*
+
f (x) é crescente para a > 1
decrescente para 0 < a < 1
ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
15
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
Gráfico das funções logarítmicas
quando a >1 quando 0<a<1
a função é crescente a função é decrescente

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
16
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
Funções logarítmicas
Traçar, num mesmo
sistema de eixos, o
gráfico das funções:
f ( x ) = log 1 ( x + 1),
2
g(x) = log 1 x e

2
h( x ) = log 1 ( x − 1) .
2

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
17
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
Equações logarítmicas

Os tipos mais freqüentes de equações logarítmicas


são aquelas que temos que:
• Usar a definição.
• Utilizar as propriedades.
• Transformar em uma equação do 2º grau ( fazer uma
substituição).
• Fazer uma mudança de base.

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
18
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
Equações logarítmicas

x+3
log3 =1
x−3
log3 x + 2 = log3 x
2
log3 x − 6. log3 + 9 = 0
log 2 x + log 4 x = 6
ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
19
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
APLICAÇÕES EM ELETRICIDADE

1º EXEMPLO:Um amplificador libera 100 Watts para


uma potência de entrada de 100 miliwatts. Qual o ganho
em decibéis?
Resolução:
db =decibéis
x db= 10 log Potência de saída
Potência de entrada
1000 w
x db = 10 log
0,1w
x db = 10 log 104 w

x db = 40 db. ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO


PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
20
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
2º EXEMPLO: Qual a voltagem de um atenuador que para
20 volts de entrada apresenta 20 milivolts na saída.
Qual é o ganho tensão?
Qual é a perda de tensão?
Resolução:
v= tensão
x v= 20 log voltagem de saída
voltagem de entrada
0,02v
x v = 20 log
20v
x v = 20 log 10-3
x v = -60 v.
O ganho é de -60 v e a perda é de 60 v.
ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
21
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
APLICAÇÃO EM QUÍMICA:

1ºEXEMPLO:A desintegração de um determinado material


radioativo é dada pela lei:
Q(t ) = Qo .10− kt
Se Q(10)= 200 gramas e Qo= 240grams, calcule o valor de k.

Utilizando a lei dada podemos resolver o problema:


Q(t ) = Qo .10− kt

Q(10)= Qo.10- k.10


200 = 240.10-10.k
log 200/240 = log 10-10.k
log 200/240 = - 10k log 10
k= 7,9 x 10-3
A constante de desintegração radioativa é 7,9x10-3 ou 0,79%
ao ano. ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
22
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
2ºEXEMPLO:O pH de uma solução é definido por
⎛ 1 ⎞
⎜ ⎟
⎜ +⎟
pH= log ⎝H ⎠ , onde H+ é a concentração de
10
hidrogênio em íons-grama por litro de solução. O pH de
uma solução, tal que H+= 1,0.10-8, é:
RESOLUÇÃO:
⎛ 1 ⎞ ⎛ 1 ⎞
⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎜ +⎟ −8
pH= log ⎝H ⎠ ⇒ pH= log ⎝ 1,0.10 ⎠
10 10
8
⇒ pH= log 10 ⇒ pH=8
10 ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
23
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
APLICAÇÃO EM GEOGRAFIA-CRESCIMENTO
POPULACIONAL
EXEMPLO:Estima-se que a população da Terra tenha atingido a cifra
de 5 bilhões de habitantes há poucos meses atrás. Imagine um país com
uma população de 100milhões de habitantes e a uma taxa de
crescimento populacional de 2,4% ao ano. Em quantos anos a população
desse país atingiria a população da Terra hoje, isto é, 5 bilhões de
habitantes? Considere log 2=0,301).
RESOLUÇÃO:
P=PO.e K.t
5.109=1,0.108.e 0,024t
ln 50 = 0,024t.ln e
t = 163 anos
Este país atingirá a população da Terra em 163 anos.
ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
24
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
APLICAÇÃO EM FÍSICA
EXEMPLO:A intensidade I de um terremoto, medida na escala
Richter, é um número que varia de I=0 até I=8,9 para o maior
terremoto conhecido. I é dado pela fórmula:

2 E
I = log 10
3 Eo
, onde E é a energia liberada no terremoto em quilowatt-hora e
E0=7x10-3 kWh.
Qual a energia liberada num terremoto de intensidade 8 na escala
Richter?

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
25
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
2 E
I = log 10
3 Eo
2 E
8 = log 10 -3

3
7x10
E 12 E
12 = log 10 -3
⇒ 10 = -3
7x10 7x10
-3 12 9
E = 7x10 x10 ⇒ E = 7x10 Kwh
A energia liberada por um terremoto de intensidade 8 na
9
Escala Richter é de 7 x10 Kwh .
ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
26
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
APLICAÇÃO EM QUÍMICA

1ºEXEMPLO:Uma amostra de uma substância


-kt
radioativa desintegra-se segundo a lei M(t)=M0.e , onde
M(t) é a massa da amostra no instante t, Mo é a massa
inicial e k é a constante de desintegração. Calcule a
constante de desintegração de uma amostra de Thório,
4
sabendo que após 3,4.10 anos, sua massa reduz-se ¾ da
massa inicial.
ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
27
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
RESOLUÇÃO:
M(t)=M0.e-kt

3
= 1.e − k . 3, 4. 10 4
⇒ ln 0,75 = ln e - k.3,4.10 4

4
4
ln 0,75 = -k.3,4.10 ln e ⇒
- ln 0,75
= k ⇒ k = 8,46.10 − 6
3,4.10 4
A constante de desintegração de uma amostra do Thório é

8,46.10 − 6
ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
. PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
28
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
2º EXEMPLO:Na desintegração radioativa, costuma-se chamar de
“meia-vida” o tempo necessário para que a metade da massa de uma
determinada substância se desintegre. Nestas condições, determinar a
“meia-vida” de uma substância radioativa que se desintegra a uma
taxa de 2% ao ano.
RESOLUÇÃO:

M(t)=M0.e-kt

1 = 2.e-0,02t ln 0,5 = ln e-0,02t ln 0,5= -0,02.t.ln e


ln 0,5 = -0,02t t=34,6 anos ou t= 34a 7m 26 d.

O tempo necessário para chegar a metade da massa dessa substância


será aproximadamente 34 anos 7 meses 26 dias.
ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
29
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
APLICAÇÃO EM MATEMÁTICA FINANCEIRA

1ºEXEMPLO:Chama-se montante (M) a quantia que uma


pessoa deve receber após aplicar um capital C, a juros
compostos, a uma taxa anual i durante um tempo t e que pode
(
ser calculado pela fórmula M = C . 1 + i Supondo que o )t
capital aplicado é de R$200.000,00 a uma taxa de 12% ao
ano durante 3 anos, qual o montante no final da aplicação?

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
30
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
RESOLUÇÃO:

M = C .(1 + i )t ⇒ M = 200000.(1 + 0,12 )3 ⇒


3
M = 200000.1,12 ⇒ M = 280.985,60

O montante ao final de 3 anos de aplicação será de


280.985,60.

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
31
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
2º EXEMPLO: Num país de Terceiro Mundo, O ministro da
Economia iniciou o ano declarando o seguinte: “Se a inflação
anual atingir a cifra de 2000%, eu me demito”. Nesse ano, a taxa
de inflação mensal manteve-se constante em 30%. O ministro
permaneceu no cargo ou se demitiu? (Use 1,312=23,298)
M= C.(1+i)t
M=1.(1 +0,3)12
M=1,312
M=23,298
Se aplicarmos uma unidade monetária deste país receberemos ao
final de um ano de aplicação o equivalente a 23,298 unidades
monetárias,ou seja, uma inflação acumulada de 2.329,8%. Neste
caso o Ministro da Economia se demitirá.

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
32
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
APLICAÇÕES
1 . Segundo uma pesquisa, após x meses da
constatação da existência de uma epidemia, o
número de pessoas por ela atingida é

20 000
f (x) = . Supondo log 2 = 0,30 e
2 + 15 . 4 − 2 x
log 3 = 0,48, daqui a quanto tempo,
aproximadamente, o número de pessoas atingidas
por essa epidemia será de 2000
ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
33
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva
APLICAÇÕES
2. A intensidade I de um terremoto, medida na escala
Richter, é um número que varia de I=0 até I= 8,9 para o
maior terremoto conhecido. I é dado pela fórmula:
2 E
I = log 10 E . Onde E é a energia liberada no
3 0

terremoto em quilowatt-hora e E0 =7x10-3 kWh.


a) Qual a energia liberada num terremoto de intensidade 8
na escala Richter? R:7.109kWh
b) Aumentando de uma unidade a intensidade do
terremoto, por quanto fica multiplicada a energia
liberada? R: A energia fica multiplicada por 10 10

ESPECIALIZAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO
PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
34
Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva

Anda mungkin juga menyukai