São Luís, MA
-2010-
Este trabalho tem por objetivo a disseminação do conheci-
mento referente à área de Tecnologia da Informação e ao a-
prendizado pessoal por parte do leitor e autor.
São Luís, MA
2010
Índice
1.0 – Introdução
2.0 – Cronologia
2.1Manual
2.2Mecânica
2.3Eletrônica
3.0 – Gerações
3.1– 1 ª Geração
3.2– 2ª Geração
3.3– 3ª Geração
3.4– 4ª Geração
4.0 – Datas Importantes
5.0 – Conclusão
6.0 – Referências
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2010
Introdução
A comodidade computacional, hoje indispensável para muitos processos, é reflexo de
uma crescente evolução e desenvolvimento tecnológico, por meio da eletrônica e derivadas.
Com a finalidade de obter instrumentos que facilitassem os cálculos matemáticos ori-
ginou-se a criação de métodos para calcular. Meios que foram evoluindo com o aparecer de
novas tecnologias, a cada descoberta uma nova ampliação no desenvolvimento matemático-
computacional.
Equipamentos rústicos e limitados deram origem as mais brilhantes máquinas de pro-
cessamento aritmético. A automação que ganha o mundo, ganhou os mercados, os usuários e
os profissionais da área. Produzindo equipamentos cada vez mais sofisticados, rápidos e com
aprimoramentos tecnológicos, partindo de uma mesma base de arquitetura, evoluindo indis-
cutivelmente em sua organização.
Cronologia
As máquinas computacionais que hoje conhecemos são resultado de equipamentos
provincianos que deram origem ao que hoje chamamos de computadores.
A tabela abaixo mostra como se deu esta evolução:
- Manual
- Mecânica
Unidade de Con-
trole de Pro-
grama
Gerações
1ª Geração
Por volta da década de quarenta (40), Harvard Ainken, de Harvard, John Von Neuman,
do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, J. Presper Eckert e William Mauchley, da Uni-
versidade da Pensilvânia, e Konrad Zuse, na Alemanha, dentre outros tiveram sucesso na cons-
trução de máquinas de cálculo utilizando válvulas. Essas máquinas eram gigantescas e utiliza-
vam milhares de válvulas, eram projetadas para realizar cálculos simples e levavam muito
tempo para operá-los. Este trabalho melhorou com o início da década de cinquenta (50), com
a introdução dos cartões perfurados. O que tornou possível gravar programas em cartões para
depois lê-los, em vez de usar cabos conectores.
2ª Geração
A Segunda Geração marca a fase dos transistores e sistemas de lote. O termo Transís-
tor vem do inglês e faz referência a: TRANsfer + reSISTOR (Resistência de transferência). É
constituído por cristais semicondutores, sua descoberta foi tão revolucionária que refletiu na
premiação do Nobel a três cientistas da Bell Labs dos EUA.
Isso porque trata-se de um componente eletrônico capaz de atuar como controlador
de corrente, o que possibilita o seu uso como amplificador de sinais ou como chave eletrônica.
Em qualquer uma das duas funções o transistor encontra uma ampla gama de aplica-
ções, como por exemplo:
- Amplificador de sinais: Equipamentos de som e imagem e controle industrial.
- Chave eletrônica: Controle industrial, calculadoras e computadores eletrônicos.
Um transístor bipolar (com polaridade NPN ou PNP) é constituído por duas junções PN
(junção base-emissor e junção base-colector) de material semicondutor (silício ou germânio) e
por três terminais designados por Emissor (E), Base (B) e Colector (C). Para que o transístor
bipolar conduza é necessário que seja aplicada na Base uma corrente mínima (VBE ≥ 0,7 Volt),
caso contrário não haverá passagem de corrente entre o Emissor e o Colector.
Desta forma é possível perceber a redução quanto ao nível de energia, trabalhando
com um dispositivo que necessita de tão pouca tensão. O consumo de energia se comparado
ao utilizado no sistema de válvula é consideravelmente inferior. Também é possível observar
que através desse sistema de chaveamento tornou-se possível a criação das linguagens de
programação tipo assembly, por exemplo, onde o programador utiliza apenas dois níveis lógi-
cos, ou nível lógico alto ou nível lógico baixo.
3ª Geração
A terceira Geração deparou-se com um problema relacionado aos mercados, mais pre-
cisamente ao público a ser atendido. Com o surgimento dos transistores um novo público apa-
receu para utilização destas máquinas. Além das aplicações científicas relacionadas aos cálcu-
los numéricos em engenharia e ciência, agora existia o público que necessitava de computado-
res comerciais. O desenvolvimento de duas linhas de computadores era extremamente traba-
lhoso, pois eram incompatíveis quanto as suas aplicações, uma vez que possuíam arquiteturas
diferentes. Contudo um dos grandes marcos desta geração foi a criação do conceito de família
de computadores, onde era possível ter-se uma série de máquinas compartilhando a mesma
arquitetura e o mesmo conjunto de instruções básicas, o que tornou possível a compatibilida-
de e com isso o desenvolvimento dos Softwares.
A empresa que estabeleceu esse conceito foi a IBM com a série 360, a primeira a utili-
zar os C.I, ou Circuitos Integrados. Consistia em uma séria de transistores, diodos, capacitores e
outros componentes eletrônicos que eram interligados de tal forma a proporcionar um dispo-
sitivo que operasse cálculos aritméticos de forma mais sistemática.
A idéia foi bem aceita pelos demais fabricantes e rapidamente tomou conta do mercado. Pos-
suía também uma boa relação quanto ao preço/performance o que agradou aos dois públicos.
A partir da utilização dos circuitos integrados e de uma única utilização para arquitetura, foi
possível determinar e separar as operações feitas pelo computador. De forma paralela era
possível utilizar os sistemas de entrada e saída, o que resultou na redução de tempo para as
operações. Com essas novas determinações e diretrizes para cada operação foi possível traba-
lhar na questão da evolução do sistema. Evitando desperdício de tempo de máquina e possibi-
litando o uso efetivo da multiprogramação, onde mais de um programa estaria residente na
memória, tendo a oportunidade de prosseguir o processamento durante os intervalos de espe-
ra por entrada e saída dos outros programas. Resultou no desenvolvimento de sistemas de
tempo compartilhado. No final desta fase, com a evolução dos microprocessadores, surgiram
os primeiro microcomputadores, muito mais baratos que qualquer um dos computadores até
então comercializados.
4ª Geração
Ciclo de Evolução/Revolução
Hardware Software
Evolução tecnológica, microeletrônica- Linguagens da quarta geração;
revolução;
Maior capacidade, menor preço, cresce a Cresce complexidade interna e recursos,
produção e diminui o tamanho; cresce também a facilidade de uso;
Aumenta o número de aplicações, antes Cresce Demanda: Economia de escala, Preços
técnica e economicamente inviáveis; diminuem;
Cresce Demanda: Economia de escala “Guer- Complexidade interna crescente exige maior
ra de Preços” capacidade de Hardware;
Preços diminuem. Aumentam opções e facilidade de uso.
Datas Importantes
1945: O ENIAC torna-se operacional, inaugurando a primeira geração de computado-
res.
1960: Software Open Source.
1969: ARPANET dá início à internet.
1971: Primeiro microprocessador, Intel 4004.
1971: Redes LAN sem fio (Wireless).
1971: Primeiro e-mail enviado.
1972: Surge a Ethernet.
1975: A Microsoft é fundada por Bill Gates e Paul Allen.
1980: Primeiro Drive 3.5.
1982: Protocolo Internet TCP/IP.
1983: Apple lança uma grande novidade, o LISA.
1984: Modem 9600.
1984: Primeiro computador caseiro Amstrad (PCW).
1985: Surge o primeiro vírus.
1985: Philips inventa o CD-Rom.
1996: USB (Universal Serial Bus).
1996: DVD (Digital Vídeo Disk).
1998: CDs graváveis e regraváveis (CD-RW).
Conclusão
Com sistemas cada vez mais velozes, unidades cada vez mais portáteis e de fácil deslo-
camento, fica difícil imaginar que tudo originou-se de sistemas tão simples. A complexidade
dos sistemas atuais é reflexo da busca incessante por novas descobertas. O desenvolvimento
de linguagens e interfaces cada vez mais interativas, difundem a popularidade e usualidade
dos computadores.
Com plataformas para praticamente todos os setores do mercado é quase indispensá-
vel para qualquer empresa. Com base na evolução eletrônica, as possibilidades vêem mos-
trando-se cada vez mais abrangentes, e as possíveis ficções, imaginadas por alguns, vem mos-
trando-se cada vez mais reais.
O desenvolvimento computacional toma conta do mundo, seja em celulares, jogos ele-
trônicos ou simplesmente dispositivos de IHM. Os sistemas operacionais estão presentes no
cotidiano de muitas pessoas que se quer sabem de sua existência. A humanidade caminha
para novas descobertas e sucessivas transformações, e em todas elas com o auxilio computa-
cional.
Este trabalho refletiu em uma assimilação de conhecimentos por
parte do desenvolvimento e histórico da evolução computacional, por
meio de pesquisas e anotações. Onde estas foram de suma importância
para realização desta tarefa.
Pude aprender sobre a cronologia dos acontecimentos e os aspec-
tos que mais influenciaram o desenvolvimento de cada fase.
São Luís, MA
2010
REFERÊNCIAS
MACEDO, Daniela Remião de; COHEN, Marcelo. Evolução histórica dos computadores.
Disponível em:<http://www.newview.com.br/computacao/Historico.htm>; http:users.sti
.com.br/ jminf/hstcomp.htm; http://www.est.ufmg.br/~maia/multimidia/. Acesso em
10/05/07
LAUDON, Kenneth C. ; LAUDON, Jane Price. O Hardware de Computadores. In:_______.
Sistemas de Informação. 4. ed. Rio de Janeiro: LCT, 1999. p.70-95.
HTTP: WWW.newview.com.br/computacao/Historico.htm
HTTP: Users.sti.com.br/jminf/hstcomp.htm
HTTP://www.est.ufmg.br/~maia/multimidia/