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VERGONHA: PERSEGUIÇÃO AO PROFESSOR EULER CONRADO REVELA A FRAGILIDADE DA DEMOCRACIA NO BRASIL.
Os agentes públicos em nosso país ainda não aprenderam separar o público do privado e menos ainda entendem o conceito de democracia e, por conseqüência, liberdade de opinião. Detectar a origem desta deturpação é muito simples afinal destes 188 anos de Estado brasileiro vamos encontrar 69 de monarquia semi-absolutista, 39 de república oligárquica, 29 anos de ditadura (somados Estado Novo e Militares) restando, desta forma, 51 anos de regime democrático. Será?
No Brasil ocupar o cargo de chefe do poder executivo – em qualquer nível – implica em imediata incorporação do espírito absolutista português atuando estas reencarnações de El Rei em todas as repartições públicas através da nomeação de apadrinhados transformados estes em defensores incondicionais de sua majestade prontos para manter seus privilégios particulares a qualquer custo.
Este quadro, é verdade, apresenta diferenças no regime republicano em função do caráter provisório da permanência nestes cargos existindo para os novos barões, a cada 4 anos, a triste possibilidade de perder a capitania duramente conquistada, e pior, quase sempre para os ocupantes do quadriênio anterior. Neste ponto observaremos uma infeliz adaptação do principio da alternância do poder confundida com rodízio entre as oligarquias impedidas, por questões explicadas através da física, de ocuparem ao mesmo tempo gabinetes e carros oficiais.
A ideologia liberal complementa a postura autoritária e arrogante dos detentores do poder legitimando através da idéia de sobrevivência do mais capaz e utilizando-se da eliminação de qualquer força concorrente venha esta dos tradicionais opositores oligárquicos ou defensores da democratização dos bens e serviços públicos apresentando este último evidente desvantagem em função da não existência de ligação por laços sanguíneos ou corporativos com eventuais ocupantes ou chefes do executivo.
A perseguição contra o professor Euler Conrado, ameaçado de remoção compulsória, encarna esta terrível tradição brasileira de silenciar vozes discordantes de não tolerar o mínimo questionamento afinal – diriam os oligarcas grandes e pequenos – como ousa este professor de Vespasiano desmantelar a censura as informações da greve através de um blog acessado e respeitado em todo país, capitanear uma sólida rede de informações voltada para a informação e coesão dos professores mineiros ou mesmo organizar, sem recorrer aos cofres públicos ou privados de sempre, um encontro regional de professores e ainda por cima manter-se desvinculado de candidaturas apostando na organização da maior categoria profissional de Minas Gerais.
Neste momento devemos ficar atentos aos movimentos dos poderosos do presente e do futuro – ou antigos que retornam – a História mostra com clareza a postura autoritária das elites nacionais e manter o poder a todo e qualquer custo sempre foi o lema desta gente. Ao professor Euler Conrado nossa irrestrita solidariedade e vamos continuar marchando juntos.
Judul Asli
VERGONHA: PERSEGUIÇÃO AO PROFESSOR EULER CONRADO REVELA A FRAGILIDADE DA DEMOCRACIA NO BRASIL.
VERGONHA: PERSEGUIÇÃO AO PROFESSOR EULER CONRADO REVELA A FRAGILIDADE DA DEMOCRACIA NO BRASIL.
Os agentes públicos em nosso país ainda não aprenderam separar o público do privado e menos ainda entendem o conceito de democracia e, por conseqüência, liberdade de opinião. Detectar a origem desta deturpação é muito simples afinal destes 188 anos de Estado brasileiro vamos encontrar 69 de monarquia semi-absolutista, 39 de república oligárquica, 29 anos de ditadura (somados Estado Novo e Militares) restando, desta forma, 51 anos de regime democrático. Será?
No Brasil ocupar o cargo de chefe do poder executivo – em qualquer nível – implica em imediata incorporação do espírito absolutista português atuando estas reencarnações de El Rei em todas as repartições públicas através da nomeação de apadrinhados transformados estes em defensores incondicionais de sua majestade prontos para manter seus privilégios particulares a qualquer custo.
Este quadro, é verdade, apresenta diferenças no regime republicano em função do caráter provisório da permanência nestes cargos existindo para os novos barões, a cada 4 anos, a triste possibilidade de perder a capitania duramente conquistada, e pior, quase sempre para os ocupantes do quadriênio anterior. Neste ponto observaremos uma infeliz adaptação do principio da alternância do poder confundida com rodízio entre as oligarquias impedidas, por questões explicadas através da física, de ocuparem ao mesmo tempo gabinetes e carros oficiais.
A ideologia liberal complementa a postura autoritária e arrogante dos detentores do poder legitimando através da idéia de sobrevivência do mais capaz e utilizando-se da eliminação de qualquer força concorrente venha esta dos tradicionais opositores oligárquicos ou defensores da democratização dos bens e serviços públicos apresentando este último evidente desvantagem em função da não existência de ligação por laços sanguíneos ou corporativos com eventuais ocupantes ou chefes do executivo.
A perseguição contra o professor Euler Conrado, ameaçado de remoção compulsória, encarna esta terrível tradição brasileira de silenciar vozes discordantes de não tolerar o mínimo questionamento afinal – diriam os oligarcas grandes e pequenos – como ousa este professor de Vespasiano desmantelar a censura as informações da greve através de um blog acessado e respeitado em todo país, capitanear uma sólida rede de informações voltada para a informação e coesão dos professores mineiros ou mesmo organizar, sem recorrer aos cofres públicos ou privados de sempre, um encontro regional de professores e ainda por cima manter-se desvinculado de candidaturas apostando na organização da maior categoria profissional de Minas Gerais.
Neste momento devemos ficar atentos aos movimentos dos poderosos do presente e do futuro – ou antigos que retornam – a História mostra com clareza a postura autoritária das elites nacionais e manter o poder a todo e qualquer custo sempre foi o lema desta gente. Ao professor Euler Conrado nossa irrestrita solidariedade e vamos continuar marchando juntos.
VERGONHA: PERSEGUIÇÃO AO PROFESSOR EULER CONRADO REVELA A FRAGILIDADE DA DEMOCRACIA NO BRASIL.
Os agentes públicos em nosso país ainda não aprenderam separar o público do privado e menos ainda entendem o conceito de democracia e, por conseqüência, liberdade de opinião. Detectar a origem desta deturpação é muito simples afinal destes 188 anos de Estado brasileiro vamos encontrar 69 de monarquia semi-absolutista, 39 de república oligárquica, 29 anos de ditadura (somados Estado Novo e Militares) restando, desta forma, 51 anos de regime democrático. Será?
No Brasil ocupar o cargo de chefe do poder executivo – em qualquer nível – implica em imediata incorporação do espírito absolutista português atuando estas reencarnações de El Rei em todas as repartições públicas através da nomeação de apadrinhados transformados estes em defensores incondicionais de sua majestade prontos para manter seus privilégios particulares a qualquer custo.
Este quadro, é verdade, apresenta diferenças no regime republicano em função do caráter provisório da permanência nestes cargos existindo para os novos barões, a cada 4 anos, a triste possibilidade de perder a capitania duramente conquistada, e pior, quase sempre para os ocupantes do quadriênio anterior. Neste ponto observaremos uma infeliz adaptação do principio da alternância do poder confundida com rodízio entre as oligarquias impedidas, por questões explicadas através da física, de ocuparem ao mesmo tempo gabinetes e carros oficiais.
A ideologia liberal complementa a postura autoritária e arrogante dos detentores do poder legitimando através da idéia de sobrevivência do mais capaz e utilizando-se da eliminação de qualquer força concorrente venha esta dos tradicionais opositores oligárquicos ou defensores da democratização dos bens e serviços públicos apresentando este último evidente desvantagem em função da não existência de ligação por laços sanguíneos ou corporativos com eventuais ocupantes ou chefes do executivo.
A perseguição contra o professor Euler Conrado, ameaçado de remoção compulsória, encarna esta terrível tradição brasileira de silenciar vozes discordantes de não tolerar o mínimo questionamento afinal – diriam os oligarcas grandes e pequenos – como ousa este professor de Vespasiano desmantelar a censura as informações da greve através de um blog acessado e respeitado em todo país, capitanear uma sólida rede de informações voltada para a informação e coesão dos professores mineiros ou mesmo organizar, sem recorrer aos cofres públicos ou privados de sempre, um encontro regional de professores e ainda por cima manter-se desvinculado de candidaturas apostando na organização da maior categoria profissional de Minas Gerais.
Neste momento devemos ficar atentos aos movimentos dos poderosos do presente e do futuro – ou antigos que retornam – a História mostra com clareza a postura autoritária das elites nacionais e manter o poder a todo e qualquer custo sempre foi o lema desta gente. Ao professor Euler Conrado nossa irrestrita solidariedade e vamos continuar marchando juntos.