para o país: os Portos que estão distribuídos pelas cidades litorâneas onde existem terminais
Portuários.
Logo após o descobrimento da costa Brasileira, foram implantadas instalações
rudimentares para diversos fins hidroviários. Com a abertura dos Portos às nações amigas,
em 1808 (D. João VI) e com a concessão para exploração dos “portos organizados” e das
ferrovias que os acessam, no final do século XIX, a história portuária brasileira vem se
desenrolando ao longo dos tempos. Durante os governos da Ditadura que implantaram
terminais compatíveis com a industrialização Pós-Guerra, os portos sempre fizeram parte
dos PND’S Planos Nacionais de Desenvolvimento, como prioridade Exportadora. Podemos
destacar a atuação da Portobrás neste período.
A nova ordem econômica política internacional colaborou para que fossem feitas
profundas reformas nos portos de praticamente todos os países na década de 90. O Brasil
por sua vez também se adaptou a este novo mercado. Nesta mesma década fora extinta a
Portobrás, a qual não teve substituta.
Com a “Lei de Modernização dos Portos” os portos Brasileiros aderiram novas
reformas que colaboraram muito para a história portuária Brasileira. Hoje os portos são
analisados em três dimensões:
O ASPECTO SOCIAL
Próximo as instalações portuárias aparecem casos de miséria, prostituição, doenças
sexuais e o narcotráfico, sem contar os impactos ambientais com a emissão de resíduos
sólidos, líquidos e possíveis derrames de produtos perigos e o risco de invasão de espécies
exóticas.
Salientando também que as atividades portuárias alem de cruciais para o equilíbrio
da balança comercial brasileira é o principal incentivador do desenvolvimento dos
municípios portuários, gerando emprego e renda e que poderá também desenvolver a pesca
e o ecoturismo.
Atualmente existe um distanciamento entre a cidades e os portos, em geral a
população não valoriza devida aos portos, causado no passado pelo fato dos portos serem
atribuição do governo federal e eram tidos como se estivessem em áreas federais. Visando
reparar isso a Associação Brasileira dos Municípios Portuários – ABMO tem a função de
incentivar a convivência entre o porto e a cidade, desenvolvendo políticas de convivência e
participação com o envolvimento do município na administração portuária. Esta estratégia
de reaproximação cidade e porto foram inspirados em casos como o de Barcelona e Buenos
Aires, onde antigas áreas de armazéns desativados deram lugar a projetos de lazer e
turismo, gerando planos integrados de melhorias urbanas e dinamizando a economia, com a
geração de oportunidades de trabalho e negócios.
Com a privatização dos portos houve uma mudança do enfoque na relação do
usuária com o porto, onde o usuária foi finalmente promovido a cliente do porto com todas
as vantagens e direitos, e isso passou a requerer esforços conjuntos visando melhor atender
aos requisitos de logística de exportação.
RESUMO
“Portos Brasileiros,
novo desafio para a sociedade.”
Franscisco Ciarini
Giordani Braga Salamon
Porto Velho – RO
Abril de 2010