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Sulfato Ferroso: qual forma química utilizar?

Dicas Farmacotécnicas
Anderson de Oliveira Ferreira, MSc.

O sulfato ferroso é um dos sais de ferro mais utilizados nas formulações de


medicamentos empregados no tratamento de anemias ferrovias e outras condições
onde haja deficiência nutricional do elemento Ferro.
O sulfato ferroso está presente como monodroga ou em associações em
diferentes formas farmacêuticas destinadas à administração oral, como xaropes,
gotas, cápsulas, comprimidos, etc. Contudo, o sulfato ferroso está disponível em
diferentes formas químicas, como sulfato ferroso anidro, sulfato ferroso dessecado
(sinonímia: sulfato ferroso monoidratado) e como sulfato ferroso heptaidratado. Ao
se manipular um medicamento com este ingrediente ativo, é preciso que o
farmacêutico conheça qual forma química empregar em função da forma
farmacêutica desejada.
É também importante ressaltar que a diferença do conteúdo do elemento Fe e
a solubilidade irá variar em função da forma química escolhida. A forma
farmacêutica prescrita determina a forma de sulfato a ser utilizada. Em formas
farmacêuticas sólidas (ex. cápsulas, comprimidos, etc) emprega-se,
preferencialmente, o sulfato de ferroso dessecado e, raramente, o sulfato ferroso
anidro. Além disso, a utilização o sulfato ferroso dessecado apresentará maior
estabilidade em preparações sólidas comparativamente à forma heptaidratada,
minimizando a possibilidade de eflorescência em meio ambiente de umidade muito
baixa (ar seco) ou da oxidação em virtude da exposição ao ar úmido (Trissel, 2000).
Já para formas farmacêuticas líquidas o sulfato ferroso heptaidratado é preferido por
apresentar maior solubilidade em relação as outras formas de sulfato ferroso.
A tabela I abaixo relaciona as diferentes formas químicas de sulfato ferroso
relacionando-as a aplicação, solubilidade e conteúdo elementar de ferro.

Tabela I. Formas químicas de sulfato ferroso : Características, propriedades e


aplicações
Fórmula Peso Solubilidade Teor de Formas farmacêuticas
Forma química
molecular molecular Em H2O Fe aplicáveis
Pouco utilizado em
36,8%
Solúvel em 2 a preparações
Sulfato ferroso
FeSO4 151,9 2,2 partes de farmacêutica em
anidro FEq (Fe)
água a 20º C formas farmacêuticas
= 2,72
sólida.
Lenta, mas
Sulfato ferroso
completamente Formas farmacêuticas
dessecado 30%
solúvel em sólidas: cápsulas,
(Sulfato ferroso
FeSO4.H2O 169,91 água comprimidos,
monoidratado, FEq (Fe)
recentemente granulados e pós orais,
sulfato ferroso = 3,33
fervida e em etc.
exsicado)
água resfriada
Facilmente
20% Formas farmacêuticas
solúvel em
Sulfato ferroso líquidas: solução, elixir,
FeSO4.7H2O 278,0 água.
heptaidratado FEq (Fe) suspensão, gotas,
Solúvel em 1,5
= 5,0 xaropes
partes de água
Fontes:( Lund, 1994; Aliaga et al., 1998; Trissel, 2000; The Merck Index, 2001)

Normalmente, as preparações farmacêuticas contendo sulfato ferroso


expressa a concentração em termos equivalentes ao elemento Fe (teor elementar)
ou simplesmente em termos de sulfato ferroso. Quando a prescrição expressar a
dose desejada em termos de elemento Fe deve-se utilizar a quantidade em termos
da forma química de sulfato ferroso empregada na formulação, sendo necessário a
aplicação de um fator de equivalência (ver tabela I). Por um outro lado, por vezes as
prescrições relacionam simplesmente sulfato ferroso. Nestes casos, a maioria delas
refere-se em termos de sulfato ferroso dessecado (formas farmacêuticas sólidas) ou,
por vezes, ao sulfato ferroso heptaidratado (formas farmacêuticas líquidas), não
devendo nestas situações aplicar fator de equivalência.
O sulfato ferroso matéria-prima e o produtos preparados com suas formas
químicas devem ser armazenados em recipientes bem vedados e protegidos da luz.
O sulfato ferroso é susceptível à oxidação e a velocidade desta reação de
degradação é aumentada na presença de álcalis e com a exposição à luz ou ao
calor (Trissel, 2000).

Referências:
1. The Merck Index. 13th ed. Whitehouse Station, NJ: Merck & Co. INC., 2001.
2. Trissel, L.A. Trissel’s Stability of Compounded Formulations. 2nd ed. Washington,
DC.: American Pharmaceutical Association, 2000. p.152-153.
3. Lund, W. The Pharmaceutical Codex. 12th ed. London: The Pharmaceutical Press,
1994. p.866-868.
4. Aliaga, J.L.V,; Rubio, L.R.; Gárcia, M.T.A. Monografías Farmacéuticas. 1ª ed.
Colegio Oficial de Farmacéuticos de La Provincia de Alicante, 1998.p. 552-553.

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