Objetivo: Este estudo foi conduzido para examinar a androgenicidade
da progestina em pílulas anticoncepcionais orais e seus efeitos sobre a força máxima nas pernas das mulheres.
Método: Foram recrutadas doze participantes que estavam fazendo
uso de pílula monofásica contendo 30µg de etinilestradiol com 150µg de levonorgestrel (LEV) ou 250µg de norgestimato (NOR), por pelo menos durante os últimos 6 meses (média FSEM; LEV: idade, 19.8 +/- 0.3, estatura 1,67 +/- 0,17m, massa 65.9 +/- 1,9kg; NOR: Idade 20.6 +/- 0.2, estatura 1,65m +/- 0,17m, massa 64.6kg +/- 2,4kg). Um máximo de três testes de extensão máxima isocinética e de flexão foram realizados em três ocasiões distintas (dias 3-6, 11-14 e 18-21 do ciclo da pílula), para avaliar a extensão máxima e o pico do torque de flexão (em Nm).
Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas (p>.05)
nos grupos LEV e NOR no pico de torque de extensão (F = 0,719, p =. 416) ou no pico do torque de flexão (F = 0,291, p =. 601) durante o ciclo de pílula, e também entre os grupos.
Conclusão: Neste pequeno estudo, o androgenicidade da progestina
na pílula contraceptiva não teve significativa associação com a força máxima das atletas do sexo feminino.
Muitas mulheres esportistas fazem uso de alguma pílula
contraceptiva oral, (PCO) havendo relatórios estimando que o uso de PCO em atletas é similar à prevalência do uso da PCO na comunidade em geral [1]. A potência andrógina de uma PCO é determinada pelo tipo e pela dose de progestina na PCO [2]. Uma estimativa da potência estrogênica e androgênica de uma PCO pode ser obtida mesurando o principal transportador de proteína para a testosterona e o estradiol sintetizado no fígado, ou seja, a globulina de hormônio sexual [sex hormone binding globulin (SHBG)] [3]. A maioria das progestinas sintéticas nas PCOs causa diminuição dos níveis de SHBG se comparada às que contem estrógeno apenas, o que sugere que a combinação delas confere um grau de androgenicidade. Progestogênicos com grande androgenicidade devem ter um melhor impacto na resposta aos exercícios do que progestogênicos com baixa androgenicidade [3]. Desta maneira, é importante considerar como o tipo de progestina na PCO pode afetar diretamente a ação do estradiol, e assim, a performance atlética [4].
Existe um aumento de evidências sugerindo que elevadas
concentrações de hormônio esteroide sintético fornecidas via PCO poderiam prejudicar várias funções fisiológicas e portanto o desempenho atlético [5]. No entanto, as informações referentes ao efeito da PCO na resistência é mínima [6]. Sarwar e outros. [7] consideraram que a força máxima do quadríceps e dos músculos da mão não se alteraram em usuárias monofásico de PCO OCP por mais de dois ciclos da pílula, enquanto os não-usuários de PCO tiveram um aumento de 11% na força do quadríceps. Phillips e outros [4] não encontraram significativa mudança na força voluntária máxima do adutor do polegar em mulheres que estavam fazendo uso de PCO, e Elliot e outros [8], relataram não haver diferença significativa na resistência entre as usuárias eumenorréicas e as usuárias de PCO, ou entre usuárias de PCO durante suspensão do uso e as participantes eumenorréicas, apesar de significativa diferença na concentração de progesterona e estrogênio entre os dois grupos de mulheres. No entanto, muitos estudos ficaram limitados pela falta de especificação das variedades de PCO que não especificavam o tipo e/ou níveis de hormônios exógenos nos comprimidos. Além disso, a investigação centrou-se principalmente sobre o componente estrogênico da pílula, que tem sido associada à indesejáveis efeitos colaterais de ganho de peso, inchaço, sensibilidade nas mamas e náuseas [9]. Poucas informações referentes ao tipo de progestina presente na PCO e seus efeitos foram adquiridas [10]. Nenhum estudo examinou os efeitos do tipo de progestina contida na PCO no desempenho de força. Este tipo de dados são requeridos para o teste associativo entre androgenicidade da progesterona e força muscular, pois a força muscular é uma habilidade bimotora vital em desportistas. Para compreender melhor a relação entre androgenicidade da progestina e força máxima, arrolamos neste estudo um grupo de usuárias monofásicas de PCO. As PCO foram escolhidas para garantir um conhecido e consistente tipo de estrogênio, além de dois tipos de progestina, levonorgestrel (LEV) e norgestimato (NOR), em dois níveis de androgenicidade. Assim, é possível observar e comparar os efeitos da quantidade e do tipo de progesterona no desempenho de força máxima da perna. A hipótese deste estudo é de que o grupo de PCO NOR teria valores de força máxima significativamente diferentes do grupo PCO LEV, devido ao LEV ter ter maior androgenicidade que o NOR, opondo assim as ações do estrogênio a um grau maior.
2. Materiais e Métodos
A Aprovação ética necessária ao estudo foi obtida através
do Comitê de Ética da Escola de Desportos e Ciências da Saúde da Universidade de Exeter, e todos as participantes firmaram consentimento para sua participação.
2.1 Participantes
As participantes foram recrutadas na Universidade de
Exeter, e eram atletas competindo na Liga Universitária Britânica de Esportes. Inicialmente, vinte atletas nulíparas que estavam tomando PCO durante os últimos seis meses foram voluntárias deste estudo. Todas as participantes tinham estado competindo nos últimos 1,5 anos, em esportes como futebol americano, cricket, corrida de enduro e natação, havendo sido treinadas cinco vezes por semana, em treinos de uma hora, em média. O treinamento foi uma mistura de sessões de corrida aeróbica, com corrida de alta intensidade e movimentos de força da ginástica.
Foram realizados estudo de saúde das participantes e
avaliação dos treinamentos como forma de avaliar a aptidão para o estudo. Participantes que não estavam entre os 18 e 25 anos, ou que não realizaram os treinamentos no mínimo três vezes por semana ou que não estavam tomando PCO (contendo 30µg de etinilestradiol (EE) mais 150µg de LEV ou 250µg de NOR) nos seis meses antecedentes foram excluídas, bem como as que estavam tomando PCO apenas como forma de controle da natalidade.
Nenhuma das participantes estava fazendo uso de nenhum
suplemento alimentar, e todas eram eumenorréicas antes de tomar a PCO. Sobre a triagem realizada, três participantes foram excluídas devido a insuficientes níveis de atividade física, uma foi excluída por não tomar a PCO adequada, e três foram excluídas por não tomarem anticoncepcionais, por pelo menos, durante os últimos seis meses. Assim, a amostra foi reduzida a 13 participantes, que foram divididas num grupo LEV (7) e outro NOR (6). Uma participante retirou-se do estudo, por não dispor mais de tempo para a experiência. Portanto, o grupo final teve seis participantes no grupo LEV e seis participantes no grupo NOR. Quatro participantes do grupo LEV estavam tomando Microgynon 30 (Schering AG, Alemanha, 30µg EE mais 150µg LEV) e duas Ovranette (Wyeth, USA; 30µg EE mais 150µg LEV). Todas as participantes do grupo NOR estavam tomando Cilest (Janssen-CIlag B.V., Bélgica, 35µg mais 250µg NOR).
Antes da coleta de dados, as participantes tomaram parte
de duas sessões de familiarização, realizada em três dias, que visavam reduzir os efeitos de aprendizagem e garantir que todas as participantes entendessem o teste [11]. Todas as participantes responderam questionários de atividade física e de saúde antes de cada um dos testes.
2.2 Protocolo
Às participantes foi solicitado que não ingerissem cafeína
durante as oito horas antecedentes aos testes e que não realizassem exercícios exaustivos durante as 48 horas antecedentes e exercícios vigorosos nas 24 horas antecedentes aos testes. Exercício exaustivo se definiu como sendo aquele que leva a participante a exercer perto de 100% da sua capacidade de trabalho. O vigoroso se definiu como aquele em que a participante usa entre 60 e 85 por cento de sua capacidade de trabalho.
Se possível, nenhum treinamento de força deveria ocorrer
nas 48 horas anteriores aos testes. As participantes foram lembradas a continuar tomando suas PCO como sempre, e a se absterem de tomar suplementos adicionais. As pílulas foram tomadas pelas participantes à noite, e as pílulas esquecidas foram registradas.
Todas as participantes foram requeridas a completar três
sessões em laboratório para fornecer dados das variáveis de força para melhorar a confiabilidade dos resultados. Os treinos 1 (T1), 2 (T2), e 3 (T3) foram efetuados num lapso temporal de um mês (para minimizar as potenciais alterações de força devido às alterações de treinamento), nos dias 3-6, 11-14, e 18-21, respectivamente, do ciclo da pílula. Isso permitiu que as três sessões pudessem ser concluídas no prazo de um mês, assegurando o descanso adequado entre as sessões de testes. A ordem dos testes (T1, T2 e T3) foram randomizadas para esclarecer qualquer efeito de aprendizagem, e cada sessão de teste foi realizada na mesma hora do dia para minimizar o efeito da variação diurna na força [12].
Ao entrar no laboratório as participantes foram pesadas,
em escala de 0,1kg, usando balança eletrônica (Escala de Seca, Vogel e Halke, Hamburgo, Alemanha), e a altura foi medida, com aproximação de 0,1cm, usando um estadiômetro (Holtain, Crymyvh, Pembrokeshire). As participantes completaram o aquecimento em bicicletas ergométricas (Monark AB, Vaalberg, Suécia), que consistia em 5 minutos de 60 rpm com carga de 1,5kg. Depois do ciclismo, as participantes foram requeridas a esticar totalmente as pernas, prestando-se especial atenção aos músculos quadríceps e isquiotibiais. As participantes completaram o aquecimento específico, calibrado com um dinamômetro isocinético (Akron A.I.S. Huntleight Technology plc, Ipswich, UK), que consistia em flexão de joelho e movimentos de extensão a uma velocidade de 2408/s por 2-3 min [5]. Os assentos foram ajustados para cada participante, e o epicôndilo lateral do joelho foi alinhado com o dinamômetro. Foram colocadas correias sobre a parte superior do tronco e sobre o tronco, a perna em repouso foi apoiada para dar estabilização, e a perna testada (dominante) foi presa pela coxa e tornozelo para isolar quadríceps e isquiotibiais. A amplitude de movimento foi fixada em 908-1808, e o deslocamento angular foi fixado em 68 para reduzir a ultrapassagem de torque [13]. O goniômetro foi definido como mole, e a velocidade foi ajustada para 1.04 rad/s para testar a força absoluta [8]. O tempo de cada teste foi fixado em 15s para permitir três flexões com máxima contração e total extensão. Para todos os testes o pico de torque de extensão e torque de flexão máxima (em metros Newton) foram medidos, pois essas variáveis são importantes indicadores da máxima força isocinética e porque as medidas de pico não são afetadas pelo tamanho do músculo [14].
2.3 Estatísticas
Foram realizadas medições de correção da gravidade, e
então, o efeito da gravidade foi removido dos resultados [11]. Os dados originais não filtrados de ângulo de movimento e tempo de resposta foram inspecionados visualmente e registrado estatisticamente em cada participante para verificar a hipótese de movimento isocinético associado com as variáveis de força. A 2X3 ANOVA com medições repetidas (SPSS, versão 11.5) foi utilizada para avaliar o efeito do tipo de progestágeno (LEV ou NOR como as variáveis de indivíduos) durante as repetições das sessões (T1, T2 e T3 como medidas repetidas variáveis). O Teste de Mauchly para esfericidade e variância de homogeneidade foram avaliados para o conjunto total de dados, e todos as variáveis para as suposições. Todos os dados são apresentados como média +/- SEM, com 95% de margem de confiabilidade.
3.Resultados
Os dados descritivos para as participantes no início do
estudo podem ser vistos na Tabela 1. Não houveram diferenças significativas na altura média (p = 49) ou peso (p = 700) entre as do grupo LEV e NOR antes da realização do estudo (quadro 1). Houve uma diferença significativa (p = 49) na média de idade no início do estudo, embora este fosse a respeito de uma média menor de faixa etária (quadro 1). Não houve diferença significativa na média de altura e peso entre os grupos LEV e NOR, entre T1-T3 (F = 0,291, p =.601, F = 0,719, p =. 416, respectivamente). Todas as participantes registraram 100% de conformidade com o consumo da pílula.
3.1. Variáveis na força isocinética
Não houve diferença estatística significativa na média de
pico de torque de extensão ou de torque máximo de flexão entre as do grupo LEV e NOR nos T1-T3 (F = 0,291, p =. 601 e F = 0,719, p =. 416, respectivamente; ver fig.1).
4. Discussão
Na performance de alto nível competitivo, pequenas
mudanças na força tornam-se de extrema importância, no que os atletas estão se esforçando constantemente para melhorar o desempenho. Portanto, a importância de compreender totalmente o efeito no desempenho das PCOs é extremamente importante. No presente estudo, foram avaliados os efeitos do tipo de progestágenos sobre a força máxima da perna. Os dados ilustrados não apresentam diferença significativa na extensão média e pico de torque de flexão entre as LEV e NOR, sugerindo que não há associação desses tipos de progestogênicos, com estrogênio, que influencie na força máxima da perna. Assim, a hipótese de que o grupo das LEV tenha valores de força máxima significativamente diferente do grupo NOR está descartada.
Tem sido postulado que o uso de PCO poderia prevenir o
decréscimo normal da força que ocorre durante a fase lútea do ciclo menstrual devido ao efeito nos níveis da progesterona e do estradiol [15]. Ruzic e outros, [16] testaram dois tipos de pílula, uma pílula anti- andrógena (contendo 200µg de acetato de ciproterona e 35µg de EE) e uma pílula andrógena (contendo 150µg de LEV), e não foi encontrada nenhuma mudança na força do quadríceps no grupo da pílula androgênica, mas houve uma diminuição de força no grupo da pílula anti-andrógena. Eles sugeriram que isto pode ser devido ao fato de que com a pílula anti-andrógena o acetato de ciproterona teve uma influência inibitória sobre a força, ocupando os receptores de testosterona e evitando assim o aumento dos níveis de testosterona durante o treinamento, resultando em estímulo da síntese protéica, o que não ocorreu com a pílula de progestina androgênica. Tal sugestão é apoiada pelo resultados do atual estudo, não houve diferença significativa na força máxima da perna entre os dias do ciclo da PCO (dias 3-6, 11-14 e 18-21) em ambos grupos de PCO monofásica. Redman e Weatherby [6] concluíram que nas usuárias de PCO trifásica o pico de potência foi aumentada nos dias 26 e 28 da pílula devido a progesterona atuando como um competitivo antagonista no receptor de aldosterona do túbulo distal do rim. Por outro lado, Elliot e outros, [8], encontraram que em mulheres usando PCOs (estrógeno variando entre 30 e 35µg; progestina variando entre 150 e 500µg) a capacidade máxima de geração de força não foi afetada. Os últimos resultados estão suportados neste presente estudo, visto que não houve diferença significativa na força máxima das pernas das LEV e das NOR, durante os dias 3-6, 11-14 e 18-21 do ciclo da pílula.
Além disso, Giacomoni e outros [17] não relataram
nenhuma diferença significativa na potência anaeróbica com diferentes variações de estrogênio e progestina, com outros estudos confirmando o mesmo, utilizando uma vasta gama de PCOs [7,18 e 19]. Recentemente o primeiro estudo randomizado de uso de PCOs e força foi publicado [5]. Este estudo utilizou PCO trifásica, contendo 35µg de EE, e variáveis doses de norethindrone (50, 100 e 150µg) e não encontraram diferença significativa quando comparado com o grupo que tomou o placebo. No entanto, um tipo apenas de progestina foi utilizado, e portanto houve apenas um nível de androgenicidade. As diferenças encontradas nos estudos realizados até a presente data podem ser devido ao fato de que muitos estudo não controlam o tipo de PCO utilizada, nem a concentração e tipos de estrogênio e progestina presentes nas pílulas. Desde que a produção endógena de estrógeno e progestina é suprimida durante o uso da PCO, a concentração séria de esteroides está relacionada à dosagem e à administração da PCO[20]. Assim, fornecer doses consistentes de estrogênio e progesterona é de suma importância para avaliar os efeitos sobre a capacidade fisiológica. À partir dos resultados do presente estudo, podemos sugerir que a diferença de androgenicidade entre LEV e NOR não foi associada ao pico de extensão e pico de torque de flexão em atletas jovens do sexo feminino. Como este estudo foi uma comparação observacional, não é adequado especular sobre possíveis mecanismos fisiológicos subjacentes.
No entanto, usando resultados de pesquisas anteriores, é
possível fazer uma explanação básica dos resultados. Pode ser que o pico de extensão e o pico de torque de flexão não tenham sido associados com a androgenicidade da progestina devido ao fato de que a taxa de desenvolvimento de força era muito elevada nos exercícios deste estudo. Como resultado, o movimento, dependente exclusivamente dos depósito de fosfato intramuscular produzem pouco ou nenhum lactato e exige um mínimo de armazenamento de segurança. Não há evidências que sugiram que as reservas de fosfato muscular de trifosfato de adenosina e a utilização de fosfocreatina durante os exercícios são afetados pelos esteróides sexuais. No entanto, a grande limitação deste estudo é o reduzido tamanho de amostragem (n = 12), que poderia resultar em erro do tipo II. Por causa do IC de 95% amostrado ser muito pequeno, e ter pouca variação no conjunto dos dados, sugere-se que o erro de tipo II não ocorreu.
Em resumo os resultados do estudo sugerem que não há
relação entre a androgenicidade de progestágenos na PCO e a força máxima da perna. Assim, as mulheres atualmente em uso de PCO não tem necessidade de se preocupar com o tipo de progesterona na sua formulação. Entretanto, deve-se ter em mente que este é um estudo de observação, um comparativo com amostragem pequena, e assim, mais pesquisas são necessárias antes que declaracões definitivas possam ser feitas. Em particular, são necessárias mais pesquisas para avaliar os efeitos das inúmeras combinações de progestina e estradiol agora disponíveis, a sua androgenicidade e seus subsequentes efeitos sobre a força muscular. Referências
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Comparação Entre Diferentes Modelos de Periodização Sobre A Força e Espessura Muscular em Uma Sequência Dos Menores para Os Maiores Grupamentos Musculares