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FÍSICA

Volume único
Antônio Máximo • Beatriz Alvarenga

Assessoria Pedagógica

editora scipione
www.scipione.com.br
Apresentação
O material de apoio didático aqui apresentado pretende servir
como suplemento de apoio à ação do professor adotante do livro
Física, de Beatriz Alvarenga e Antônio Máximo, em volume único.
Este material cria ainda mais alternativas didáticas, permitindo ao
professor estabelecer, dentro de sua realidade particular, caminhos
pedagógicos que fortaleçam o aprendizado de conceitos específicos
de física dentro do cotidiano da escola ou da vida dos alunos.
Este material está dividido em cinco partes, que permitirão o
desenvolvimento mais aprofundado dos conceitos estudados. Do
ponto de vista metodológico, será sugerida uma distribuição de con-
teúdo pelas séries, por ano, além de um plano de aulas detalhado.
Do ponto de vista da avaliação são sugeridos exercícios, questões
e provas de exames vestibulares e do ensino médio (Enem) com as
resoluções completas.
Índice
1. Sugestão de distribuição de conteúdo pelas séries .................................................. 4

2. Sugestão de distribuição de conteúdo no ano .......................................................... 4

3. Resolução dos exercícios de fixação ........................................................................... 5

4. Questões do Enem, com resoluções e respostas ........................................................ 44

5. Resolução das questões e testes de concursos e vestibulares ................................... 59


SUGESTÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE CONTEÚDO
1 PELAS SÉRIES

Série Capítulos

1a- 1 ao 4
a
2- 5 ao 8
a
3- 9 ao 12

2 SUGESTÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE CONTEÚDO NO ANO

1a- SÉRIE
Capítulo Número de aulas

1 8
2 19
3 19
4 17

2a- SÉRIE
Capítulo Número de aulas

5 11
6 19
7 12
8 14

3a- SÉRIE
Capítulo Número de aulas

9 15
10 14
11 13
12 15

4 • ASSESSORIA PEDAGÓGICA
3 RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Capítulo 1 7. Microscópios, telescópios, projetores de três dimensões,
aceleradores de partículas, etc. Os estudantes poderão
discutir a possibilidade de criação de aparelhos para
1. O estudante poderá consultar os textos usados em seus aguçar nosso olfato, nosso paladar, etc.
cursos de ciências e geografia ou, mesmo de memória, 8. Para obter maiores detalhes sobre os conteúdos tratados
citar fenômenos como: pelos diversos ramos da física, os alunos poderão consul-
biologia — constituição das células vivas, características tar textos e revistas de divulgação científica ou enciclo-
de algum inseto, vírus causador de alguma doença. pédia de boa qualidade.
zoologia — espécies animais em extinção, hábitat de
algum ser vivo, aspectos do ser humano. Os professores deverão incentivar os estudantes a luta-
botânica — conservação das espécies vegetais, tipos de rem para a ampliação do acervo da biblioteca da escola.
plantas silvestres, atividades extrativistas do homem. Visitas constantes à biblioteca e procura de novos textos
geologia — tipos de solo, características dos cristais e e periódicos serão a melhor maneira de pressionar as
pedras preciosas, formação dos lençóis petrolíferos. autoridades competentes para sua atualização.

2. A estrutura do sistema solar, das galáxias, das estrelas e 9. a ) Evidentemente, tratando-se de um cubo de 1 cm de
do Universo, em geral; a constituição da matéria; a evo- aresta, seu volume V é dado por:
lução dos veículos e os princípios em que se baseiam seus V = 1 cm # 1 cm # 1 cm = 1 cm3
movimentos; as vestimentas e seus objetivos; a invenção
da transmissão de imagens pela televisão, etc. b) Contando na figura, é fácil verificar que na largura
da placa existem 10 cubos pequenos e, na profundi-
3. Alguns exemplos: a agricultura e a tecnologia de alimen- dade, também 10 cubos. O total de cubos contidos na
tos, que propiciam a produção e a conservação de gêne- placa é, portanto, igual a 10 # 10 = 100.
ros alimentícios para satisfazer as necessidades de milhões c ) Ainda, observando a figura, vê-se que o cubo grande
de pessoas; a produção de roupas, calçados e medicamen- é constituído de 10 placas idênticas àquela que cobre
tos para a proteção do corpo humano e manutenção de sua base.
sua saúde. É praticamente impossível, na atualidade, con- d) No cubo grande cabem, pois, 10 # 100 = 1 000 cubos
ceber uma volta à vida primitiva sem uso dos recursos cita- pequenos, de 1 cm3 cada um.
dos. Fatos relacionados à evolução da comunicação entre e ) Como o volume do cubo grande é 1 dm3 e o do
pessoas, sociedades e nações, invenção dos diversos meios pequeno, 1 cm3, concluímos que 1 dm3 = 1 000 cm3.
de transporte e outros aspectos sugeridos pelos próprios Este exercício auxilia o estudante a compreender as
alunos também poderão ser analisados. relações entre as unidades. Sem esta compreensão,
4. Infelizmente, como sabemos, existem muitos povos que ele apenas memoriza as relações e as esquece facil-
não têm acesso às conquistas científicas e tecnológicas, mente; assim, sua aprendizagem, não sendo construí-
levando uma vida semelhante à dos povos primitivos. da sobre os princípios básicos daquelas relações, não
Mesmo em países do Primeiro Mundo há grande percen- será suficiente para a reelaboração do conceito
tual da população que não pode gozar dos benefícios (aprendizagem não significativa).
proporcionados pela ciência e pela tecnologia. 10. O estudante deve ser orientado para avaliar o número
5. A presença da física em nossa vida, comentada na seção aproximado de centímetros quadrados (cm2) que cabem
1.3, juntamente com observações próprias de cada estu- na largura da folha e quantas fileiras, iguais a essa,
dante, permitirão a eles formular esses argumentos. A encheriam toda a folha. Assim, multiplicando os dois
discussão desse exercício, em classe, é importante para valores avaliados, ele obterá a área aproximada da fo-
motivar o aluno para o estudo dessa ciência não apenas lha, em cm2. Só depois de obter esse resultado ele deve-
como uma obrigação escolar, mas procurando levá-lo a rá usar o método tradicional: medir com uma régua as
se desenvolver como uma pessoa integrada à cultura de duas dimensões da folha (largura e comprimento) e usar
sua época. Por isso mesmo, a física, nesse nível, deveria a expressão que lhe fornece a área do retângulo (área =
ser ensinada de maneira a tornar-se interessante para = comprimento # largura). Comparando o resultado
todos e não somente para aqueles que pretendam ser desse cálculo com o valor aproximado, o estudante terá
cientistas ou técnicos em áreas diretamente relacionadas uma idéia de sua capacidade de avaliação. Essa habilida-
com a ciência. de de avaliar valores, sem realizar medidas diretamente,
pode ser útil em várias ocasiões, no exercício de muitas
6. Diariamente, os estudantes têm conhecimento, através atividades, e é interessante procurar aperfeiçoá-la.
dos meios de comunicação, de fatos como: novas partí-
culas que vêm sendo previstas e detectadas na constitui- 11. Exercícios semelhantes a este podem ser propostos,
ção da matéria, novos astros (novos sistemas solares, por levando os alunos a realizarem medidas simples, usando
exemplo) descobertos pelos astrônomos e astronautas, aparelhos comuns em nosso cotidiano (réguas e trenas,
ou mesmo as partes de nosso organismo, que são descri- balanças, medidores de ângulos, relógios, medidores
tas com maiores detalhes pelos biólogos ou médicos, etc. elétricos, etc.). Assim, interpretando as escalas desses
Ao lado dessas descobertas relativas à natureza, os cien- aparelhos, eles terão facilidade para fazer novas leituras,
tistas e técnicos criam um novo mundo, de materiais e mesmo em outros aparelhos que apresentem escalas
máquinas sensacionais (por exemplo: fibras ópticas, dis- com subdivisões diferentes daquelas já conhecidas.
positivos eletrônicos diversos, materiais sintéticos com a) No caso em questão, o aluno cometeu um erro, não
propriedades incríveis, aparelhos capazes de realizar ati- percebendo que cada subdivisão da escala correspon-
vidades julgadas, até então, impossíveis, etc.). de a 0,2 kg. Com um pouco de atenção, o aluno fará a

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 5
leitura de maneira correta, encontrando 4,5 kg 17. Como dissemos no texto, o metro foi definido como um
(o ponteiro aponta, aproximadamente, para o meio décimo de milionésimo do quadrante terrestre. Então, a
da terceira subdivisão, após a indicação do valor 4 kg). quarta parte da circunferência terrestre vale:
b) O estudante deve ter consciência de que, sendo as 1
da circunferência terrestre = 10 000 000 m = 107 m
menores subdivisões das escalas dos aparelhos de medi- 4
da muito pequenas, torna-se quase impossível perceber Concluímos, pois, que:
uma fração inferior a 0,1 desta subdivisão. Na questão C = 1 circunferência terrestre = 4 # 10 000 000 m
proposta, o algarismo 7 do valor lido pelo segundo estu- ou C = 4 # 107 m = 40 000 km
dante (4,527 kg) não poderia ser percebido, pois sua lei-
b) Podemos estabelecer a seguinte proporção:
tura implicaria uma percepção de milésimos da subdivi-
são mencionada. Mesmo o algarismo 2, correspondente 1 volta 40 000 km
a 0,02 kg, só poderia ser lido se fosse possível interpretar X 120 000 km
um centésimo da menor subdivisão da balança. donde X = 3 voltas.
Concluímos, pois, que a leitura não é razoável.
18. a) Esse sistema, universalmente usado, é denominado
12. Uma simples pesquisa bibliográfica conduzirá o estudan- Sistema Internacional de unidades (SI).
te aos valores apresentados na resposta desse exercício. b) O nome foi dado em virtude de ter sido criado em
uma reunião ampla, com a presença de representan-
13. a) Como 0,5 h = 30 minutos, temos: tes de várias nações, e da expectativa que as pessoas
3,5 h = 3 h 30 minutos presentes tinham de esse sistema passar a ser usado
7 7 em todos os países do mundo.
b) Sendo 0,7 h = h= $ 60 minutos = 42 minutos,
10 10
concluímos: 8,7 h = 8 h 42 minutos.
c ) Podemos estabelecer a seguinte proporção: Capítulo 2
60 minutos 1h
18 minutos X 1. a) A pessoa N está se deslocando juntamente com o ôni-
bus. Então, ela está em movimento em relação à Terra.
donde X = 0,3 h. b) A pessoa M observa N sempre na mesma posição.
Logo, 5 h 18 minutos = 5,3 h. Logo, N não está em movimento em relação a M.
14. a ) Como sabemos, o volume V de um cubo é dado pelo 2. a) Para o leitor, o livro está sempre na mesma posição.
cubo de sua aresta a (isto é, V = a3). Temos, então: Logo, ele está em repouso em relação ao leitor.
V = a3 = (10-13 cm)3 = 10-39 cm3 b) Para um observador no Sol, qualquer objeto sobre a
Terra está em movimento, em virtude da translação
b) A densidade de um corpo é dada pela expressão de nosso planeta em torno do Sol.
d = m/V. Assim, temos:
3. a) Quando o referencial não está indicado, significa que
10- 24 gramas os movimentos estão sendo considerados em relação
d= ou d = 1015 g/cm3
10- 39 cm3 à Terra.
Para ter uma idéia da enormidade desse valor (isto é, b) Como ambos se deslocam com a mesma velocidade,
da compacidade da matéria que constitui o próton), no mesmo sentido, é fácil concluir que a distância
informamos que a massa de 1 cm3 de ouro é de cerca entre eles permanece invariável.
de 20 gramas (a densidade do ouro é, aproximada- c ) Em relação a C, a posição de D é sempre a mesma.
mente, 20 gramas/cm3). Logo, D está em repouso em relação a C.
15. a) No sistema decimal de unidades, o valor de uma uni- 4. Em relação à Terra, a posição do poste não se modifica
dade qualquer é 10 vezes maior que seu submúltiplo (ele está em repouso). Para a pessoa no carro, a posição
imediatamente inferior. Sendo: do poste está se alterando (ele está em movimento).
1 h = 60 minutos ≠ 10 minutos e 1 minuto = 60 s ≠ 10 s, 5. a) e b) Não; se considerarmos uma pessoa na Terra,
concluímos que o sistema não é decimal. observando o Sol e os planetas, para esta pessoa estes
b) Evidentemente, a duração da partida é obtida pela soma corpos estarão em movimento, girando em torno da
dos tempos dos três sets. Temos, então, começando por Terra. Ou seja, adotando a Terra como referencial, é
adicionar as frações do tempo expressas em segundos: correto dizer que o Sol e os planetas giram em torno
32 s + 45 s + 35 s = 112 s = 1 min 52 s da Terra (como afirmava Ptolomeu).
Obs.: Na figura 2-7 (a), vemos uma fotografia que ilus-
Adicionando a seguir as frações correspondentes aos tra claramente essas idéias, mostrando as trajetórias
minutos, vem: de várias estrelas em relação à Terra. Obteve-se a foto
50 min + 49 min + 30 min = 129 min = 2 h 9 min com uma câmara fotográfica cuja objetiva foi manti-
da aberta durante cerca de 10 horas, apontando para
A duração da partida será, então: o céu, à noite.
2 h (9 + 1) min 52 s ou 2 h 10 min 52 s 6. Copérnico imaginava um observador no Sol, estudando
16. Consultando o texto, o estudante verá que esse país é a o movimento dos planetas em torno dele — no sistema
Inglaterra. Por causa dessa ausência, tanto o Reino Unido heliocêntrico, o referencial é colocado no Sol.
como os países que foram colonizados pelos ingleses (os 7. a) A denominação de um movimento se refere sempre à
atuais países de língua inglesa) ainda hoje usam as unida- forma de sua trajetória e ao que ocorre com o valor
des não decimais do sistema inglês. Há, entretanto, um de sua velocidade. Neste caso, a trajetória é retilínea
certo consenso nesses países sobre as vantagens do uso do e o valor de sua velocidade não varia. Logo, temos um
sistema métrico decimal, esperando-se que em breve ele movimento retilíneo uniforme.
seja usado mundialmente. Na área científica, o SI (que é b) A trajetória é circular e o valor da velocidade não
um sistema decimal) já é usado universalmente. varia. Logo, temos um movimento circular uniforme.

6 • ASSESSORIA PEDAGÓGICA
8. a) Não, porque sua velocidade não permaneceu cons- 15. a) A velocidade do som no ar, obtida na tabela 2-1, é de
tante neste movimento. 340 m/s.
b) Durante os 10 s em que o velocímetro indicou sempre Temos: 1 m/s 3,6 km/h
50 km/h.
340 m/s X
9. a) Temos: donde
d 750 km X = 340 # 3,6 ou X = 1 224 km/h
v= = = 250 km/h
t 3 h
b) Sabemos que, no movimento uniforme, tem-se: Logo, a velocidade do avião é menor que a do som.
d = vt = 250 # 0,5 = 125 km b) Como a distância foi expressa em metros, precisamos
expressar a velocidade do avião em m/s, obtendo o
Obs.: Como v foi expresso em km/h e t em horas, obti- tempo em segundos.
vemos d em km.
c ) De d = vt obtemos: 500 = 250t Temos: 1 m/s 3,6 km/h
500 X 900 km/h
donde t = ou t = 2 h 900
250 donde X = ou X = 250 m/s
10. Na placa indicadora de velocidade máxima está escrito: 3 ,6
“80 km”. Como sabemos, esta indicação representa o Então, de d = vt, vem: 1 500 = 250t
valor de uma distância e não de uma velocidade. A indi-
1 500
cação correta seria 80 km/h. donde t = ou t = 6 s
250
11. a) Temos a proporção: 16. a) Em cada intervalo de 2 min, vemos que o trem percor-
1 m/s 3,6 km/h re sempre 4 km. Logo, seu movimento é uniforme
X 18 km/h (velocidade constante).
donde b) Temos:
18
X= ou X = 5 m/s d 4 km
3 ,6 v= = ou v = 2 km/min
t 2 min
b) De maneira semelhante, temos:
1 m/s 3,6 km/h Obs.: Se um corpo percorrer 1 km por minuto, ele per-
X 54 km/h correrá 60 km em 1 hora, isto é, 1 km/min = 60 km/h.
donde Logo:
54 1 km/min 60 km/h
X= ou X = 15 m/s
3 ,6 2 km/min X
c ) Observe que um carro, que percorre 1 m em cada 1 s,
donde X = 2 # 60 ou X = 120 km/h
percorrerá 60 m em um minuto, isto é, 1 m/s = 60 m/min.
Logo, temos: 17. Temos d = 1,5 # 108 km e t = 500 s. Então, a velocidade
1 m/s 60 m/min da luz é:
X 360 m/min d 1,5 # 108 km 15 107 km
v= = = #
donde t 500 s 5 102 s
360
X= ou X = 6 m/s donde v = 3 # 105 km/s = 300 000 km/s
60
Este é exatamente o valor da velocidade da luz apresen-
12. a) 1 m/s 3,6 km/h
tado na tabela 2-1.
700 m/s X
donde 18. O raio laser é um raio luminoso e, portanto, sua veloci-
X = 700 # 3,6 ou X = 2 520 km/h dade é v = 300 000 km/s. A distância total percorrida por
b) 1 m/s 3,6 km/h ele foi, então:
30 m/s X
donde d = 2 # (3,9 # 108) m = 7,8 # 108 m =
X = 30 # 3,6 ou X = 108 km/h = 7,8 # 105 # (103 m) = 7,8 # 105 km
c) 1 m/s 3,6 km/h
1,5 m/s X De d = vt, vem: 7,8 # 105 = 300 000t
donde donde
7 , 8 # 105
X = 1,5 # 3,6 ou X = 5,4 km/h t= ou t = 2 , 6 s
3 # 105
13. a) Como o movimento é suposto uniforme, temos: Obs.: Como v estava expressa em km/s e d, em km, obti-
d 100 vemos t em segundos.
v= = ou v = 2 m/s
t 50
19. a) Como a velocidade não permaneceu constante e a
b) Como a velocidade está expressa em m/s, devemos trajetória era uma reta, temos um movimento retilí-
expressar o tempo do percurso em segundos, para
neo variado.
obter a distância percorrida em metros. Temos:
b) Sabemos que vm = d/t. Então:
t = 1 min 40 s = 60 s + 40 s = 100 s
donde 140
vm = ou v m = 14 m/s
d = vt = 2 # 100 ou d = 200 m 10
14. A velocidade do atleta é: c ) Naquele instante, o velocímetro indicava 100 km/h.
d 100 Logo, este era o valor da velocidade instantânea
v= = ou v = 10 m/s naquele momento.
t 10
Temos: 1 m/s 3,6 km/h 20. a) Usando a equação d = vt, vem:
10 m/s X 200
donde 1o- : 200 = 100t1, donde t1 = =2h
100
X = 10 # 3,6 ou X = 36 km/h 70
2o- : 70 = 70t2, donde t2 = =1h
Logo, a velocidade do atleta é maior que 30 km/h. 70

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 7
b) A distância total percorrida foi d = 200 + 70 = 270 km Obs.: Este resultado poderia ser obtido com o seguin-
e o tempo total gasto no percurso foi t = t1 + t2 = te raciocínio: se a = -5 m/s2, a velocidade do avião
= 2 + 1 = 3 h. Então: diminui de 5 m/s em cada segundo; logo, em 10 s ela
diminuirá de 10 # 5 m/s = 50 m/s; como a velocidade
distância total 270
vm = = = 90 km/h inicial era vi = 70 m/s, é claro que a velocidade final
tempo total 3 (após 10 s) será:
21. a) Temos: vf = 70 - 50 = 20 m/s
d 2
1o- : v m = = = 20 m/s b) Usando a equação a = (vf - vi)/t, e como vf = 0 (pois o
t 0,1
avião pára na pista), vem:
d 60
2o- : v m = = = 12 m/s 0 - 70 70
t 5 -5 = , donde -5t = -70 ou t = = 14 s
b) De acordo com o que se estudou nesta seção, a velo- t 5
cidade instantânea em A será o valor de vm calculado 28. a) Vemos, no desenho, que a distância que o caminhão
no menor intervalo de tempo possível, a partir daque- percorre em cada 1 s aumenta de A até D. Logo, neste
le ponto. Logo, o valor vm = 20 m/s, calculado para o intervalo o movimento é acelerado (a velocidade
intervalo menor (0,1 s), estará mais próximo da velo- aumenta).
cidade instantânea em A. b) A distância percorrida em cada 1 s não se modifica de
D até G. Logo, o movimento é uniforme (velocidade
22. a) Temos: constante).
d 70
vm = = ou v m = 7 m/s. c ) A distância percorrida em cada 1 s diminui de G a J.
t 10
Logo, o movimento é retardado (a velocidade diminui).
b) Quando o movimento é uniforme, o valor da veloci-
dade média é sempre o mesmo em qualquer interva- 29. Medindo-se, no desenho, a distância percorrida em cada
lo de tempo, mesmo que ele seja muito pequeno. 1 s entre D e G, encontramos 2 cm. Como 1 cm represen-
Então, o valor da velocidade instantânea é igual ao da ta 10 m, concluímos que o caminhão percorreu uma dis-
velocidade média, isto é, igual a 7 m/s. tância d = 20 m em um tempo t = 1 s. Logo:
d 20
23. a) Entre as posições D e F, a velocidade do carro não v= = ou v = 20 m/s
t 1
varia. Logo, sua aceleração é nula.
b) Entre as posições A e D, a velocidade aumenta da 30. A conclusão do estudante está errada. De fato, quando
um corpo possui aceleração nula, isto significa que sua
mesma quantidade (2 m/s) em cada segundo. Logo, o
velocidade não está variando. Portanto, um corpo em
movimento é uniformemente acelerado (a aceleração
movimento retilíneo uniforme possui aceleração nula,
é sempre a mesma, igual a 2 m/s/s = 2 m/s2).
apesar de estar se movendo.
24. a) Entre as posições F e G, o valor da velocidade do carro 31. a) Como o estudante provavelmente já percebeu, o livro
diminui (vf < vi). Logo, a aceleração é negativa (movi- chega primeiro ao solo.
mento retardado). b) De acordo com as idéias de Galileu, comprovadas
b) Não, porque a velocidade aumenta de quantidades dife- experimentalmente (figura 2-24), os dois chegarão
rentes em cada um dos intervalos de 1 s considerados. juntos ao solo.
25. a) Temos: c ) Porque a resistência do ar tem pouco efeito na queda
v f - vi 16 - 10 do livro (peso maior), mas retarda bastante a queda
a= = = 2 m/s2 da folha (pequeno peso).
t 3
b) Como vimos, uma aceleração a = m/s2 significa que a 32. a) Vimos que a velocidade aumenta de aproximadamen-
velocidade aumenta de 2 m/s em cada 1 s. te 10 m/s em cada 1 s.
b) A velocidade diminui de aproximadamente 10 m/s em
26. a) Como a aceleração está dada em m/s2, vamos expres- cada 1 s.
sar a velocidade em m/s.
33. A velocidade adquirida pelo corpo em queda livre, após
Temos: 1 m/s 3,6 km/h
10 s, é:
X 144 km/h
v = gt = 10 # 10 ou v = 100 m/s.
donde
144 Para expressar essa velocidade em km/h, temos:
X= ou X = 40 m/s
3, 6
1 m/s 3,6 km/h
Para calcular o tempo solicitado, usaremos a equação 100 m/s X
v = at do movimento uniformemente acelerado. donde
Teremos: X = 100 # 3,6 ou X = 360 km/h
40
40 = 4t, donde t = = 10 s Portanto, a velocidade adquirida em queda livre é muito
4
b) Para este movimento, temos: maior que aquela adquirida pelo automóvel, mostrando
que o valor da aceleração da gravidade é consideravel-
at 2 4 # 102 mente maior que a aceleração que um automóvel de
d= = ou d = 200 m
2 2 potência média consegue desenvolver.
27. a) Podemos usar a equação que define a aceleração: 34. a) Como a velocidade aumenta de 10 m/s em cada 1 s, o
a = (vf - vi)/t, onde aumento em 4 s será:
a = -5 m/s2, vi = 70 m/s e t = 10 s 10 # 4 = 40 m/s
Logo: b) Como, inicialmente, o corpo possuía uma velocidade
v f - 70 vi = 5 m/s e sofreu um aumento de 40 m/s, sua veloci-
-5 = , donde vf - 70 = -50
10 dade final será:
Logo: vf = 70 - 50 = 20 m/s vf = 5 + 40 ou vf = 45 m/s

8 • ASSESSORIA PEDAGÓGICA
35. A altura do edifício é igual à distância que o corpo per- b) Vemos, pelo gráfico, que no instante t = 10 s a velocida-
corre em queda livre durante um tempo t = 4 s. Então: de da lancha variou rapidamente de 20 m/s para 30 m/s.
gt 2 c ) De t = 0 a t = 10 s, a lancha percorre uma distância:
10 # 4 2
d= = ou d = 80 m
2 2 d1 = 20 # 10 ou d1 = 200 m
36. a) Vemos, pela tabela, que o valor da velocidade em t = 0 Entre t = 10 s e t = 20 s (intervalo de 10 s), ela percor-
é v0 = 2 m/s. re uma distância:
b) Ainda pela tabela, vemos que a velocidade do corpo
d2 = 30 # 10 ou d2 = 300 m
está aumentando sempre de 3 m/s em cada 1 s. Logo,
o movimento é uniformemente acelerado. Portanto, a distância total percorrida foi:
c ) Temos:
d = 200 + 300 ou d = 500 m
v -v 17 - 2
a= f = ou a = 3 m/s2
t 5 42. a) Teremos, para os pontos C e E:
d) De v = v0 + at, vem: ∆t = tE - tC = 5 - 3 ou ∆t = 2 s
v = 2 + 3 # 4, donde v = 14 m/s ∆d = dE - dC = 100 - 60 ou ∆d = 40 m

(em concordância com a tabela) b) Como sabemos, para o gráfico d # t :


e) Usando a relação d = v0t + at2/2, temos: ∆d 40 m
inclinação = v = = = 20 m/s
∆t 2 s
3 # 52
d=2#5+ , donde d = 47,5 m c ) Como devíamos esperar, esses dois valores são iguais,
2 pois ambos representam o módulo da velocidade de
37. a) É a velocidade que o carro possuía no momento em um movimento uniforme (o gráfico d # t é uma reta e
que o motorista pisou no freio, isto é, v0 = 18 m/s. qualquer trecho dessa reta, evidentemente, apresen-
b) De v = v0 + at, com a = -3 m/s2 (movimento retardado), ta a mesma inclinação).
temos:
43. a) O gráfico nos mostra que, em t = 0, o carro se encon-
v = 18 - 3 # 3, donde v = 9 m/s
tra na posição s = 40 km, isto é, no “quilômetro 40”
c ) Fazendo-se v = 0 na equação v = v0 + at, obteremos o da estrada.
tempo solicitado: b) Também pelo gráfico, vemos que, para t = 1 h, temos
0 = 18 - 3 # t, donde t = 6 s s = 100 km.
c ) Entre t = 0 e t = 1 h, temos:
d) De d = v0t + at2/2, vem:
∆t = 1 h e ∆d = 100 km - 40 km = 60 km
3 # 62
d = 18 # 6 - , donde d = 54 m Então:
2 ∆d 60
v= = ou v = 60 km/h
38. a) Considerando desprezível a resistência do ar, pode- ∆t 1
mos usar a relação v = v0 + gt. Temos: d) Vemos que, de t = 1 h até t = 1,5 h (durante 0,5 h), a
35 = v0 + 10 # 3, donde v0 = 5 m/s posição do carro permanece invariável e igual a 100
km, isto é, o carro permaneceu parado no “quilômetro
b) A altura do edifício é igual à distância d que a pedra 100” durante 0,5 h.
percorreu em queda livre durante um tempo t = 3 s. e) É fácil perceber, pelo gráfico, que entre t = 1,5 h e
Portanto: t = 2,5 h o valor de s está diminuindo, ou seja, o carro
gt 2 10 # 32 está se aproximando do começo da estrada (quilôme-
d = v0 t + =5#3+ tro zero).
2 2
f ) O intervalo de tempo decorrido é:
donde d = 60 m
∆t = 2,5 - 1,5 ou ∆t = 1 h
39. De acordo com o que foi dito no exemplo 7, resolvido
nesta seção, concluímos que se o corpo gastou 3 s para Nesse intervalo, o carro se deslocou de s = 100 km
chegar ao ponto mais alto, ele gastará também 3 s pa- para s = 0, percorrendo, então, uma distância ∆d =
ra retornar ao ponto de lançamento. Isto ocorre porque, = 100 km. Portanto, o valor absoluto (módulo) de sua
em ambos os casos, o corpo possui a mesma aceleração velocidade era:
(em módulo) e sofre a mesma variação de velocidade v = ∆d/∆t = 100/1 ou v = 100 km/h
(em valor absoluto). Portanto, o tempo total que ele
permanece no ar é igual a 6 s. Como o carro está se deslocando no sentido decres-
cente dos marcos quilométricos, nessas condições cos-
40. a) A figura da resposta deste exercício, no livro-texto, tuma-se atribuir à velocidade um sinal negativo, isto
mostra o gráfico procurado. Como a velocidade é é, v = -100 km/h.
constante, é evidente que o gráfico v # t será uma reta
paralela ao eixo dos tempos (na ordenada correspon- 44. a) Vemos que a velocidade da pedra está aumentando
dente a 50 km/h). durante a queda e, como o gráfico v # t é uma reta,
b) Como o movimento é uniforme, podemos usar a rela- concluímos que sua aceleração é constante (inclinação
ção d = vt. Devemos expressar t em horas, porque v do gráfico v # t). Logo, o movimento é uniformemen-
te acelerado.
está expressa em km/h, isto é, t = 30 min = 0,5 h. Logo,
b) É evidente, pelo gráfico, que, em t = 0, temos v0 = 2 m/s.
d = 50 # 0,5, donde d = 25 km.
c ) O enunciado do exercício afirma que o movimento foi
41. a) No intervalo de t = 0 até t = 10 s, vemos que a veloci- observado até imediatamente antes de a pedra tocar
dade da lancha permaneceu constante com v = 20 m/s. o solo lunar. Como o gráfico se refere a esse interva-
Logo, seu movimento é retilíneo uniforme. No interva- lo, temos t = 4 s.
lo de t = 10 s até t = 20 s, o movimento é também reti- d) O gráfico nos mostra que, em t = 4 s, a velocidade da
líneo uniforme, mas com uma velocidade v = 30 m/s. pedra é v = 8 m/s.

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 9
45. a) Para esses pontos, temos: 8. a) Não. De acordo com as experiências e com as idéias de
Galileu, um corpo em movimento retilíneo uniforme
∆t = 4 - 0 ou ∆t = 4 s
se desloca sem necessidade de existir uma força
∆v = 8 - 2 ou ∆v = 6 m/s
atuando sobre ele (primeira lei de Newton).
b) Sendo a inclinação = ∆v/∆t, vem: b) Essa pessoa está pensando de acordo com as idéias de
6 Aristóteles (há necessidade de uma força para manter
ou inclinação = 1,5 m/s2
inclinação = um corpo em movimento).
4
c ) A aceleração de queda da pedra é igual à inclinação 9. a) Segundo Aristóteles, ao cessar a ação da força, o disco
do gráfico v # t. deveria parar.
Logo, gL = 1,5 m/s2. b) Segundo Galileu, a tendência do disco, por inércia,
seria prosseguir em movimento retilíneo uniforme,
com a velocidade de 2 m/s (ele só pararia se houvesse
Capítulo 3 uma força, como a de atrito, para freá-lo).
10. a) Não há nenhuma força atuando nos passageiros, pois
1. Toda força se manifesta como uma interação entre dois não existe nenhum agente interagindo com as pes-
corpos. Vimos que as forças de contato só podem ser soas que pudesse exercer essa força.
exercidas se houver contato direto entre os corpos que b) Os passageiros estavam, inicialmente, em movimento
interagem, e que as forças de ação a distância são exer- junto com o ônibus. A força dos freios atua apenas
cidas sem necessidade de existir esse contato. Tendo em sobre o ônibus e, então, os passageiros tendem a con-
vista essas observações, é fácil justificar as respostas tinuar, por inércia, com o movimento que possuíam,
deste exercício, fornecidas no gabarito. deslocando-se, conseqüentemente, para a frente do
ônibus.
2. Vemos claramente que em a e d as grandezas ficam com-
"
pletamente definidas apenas por seu módulo (e unida- 11. As forças que atuam no pacote são: força F exercida pela
"
de): são, então, grandezas escalares. Em b e c, estão mão (interação da mão com o pacote) e seu peso P (inte-
associados às grandezas mencionadas os conceitos de ração do pacote com a Terra). Como essas forças têm a
direção e sentido: são, então, grandezas vetoriais. mesma direção (vertical) e sentidos contrários, o módulo
"
3. a) Como "v e"
da resultante R é dado por R = F - P, onde F = 12 N.
v estão orientados sobre retas não parale-
A B
Lembrando-se de que 1 N é o peso de um pacote de 100
las, suas direções são diferentes.
b) "vB e "
gramas, vemos que o peso de um pacote de 500 gramas
vC estão sobre retas paralelas e, então, têm a
mesma direção. Como mostram as setas, "
será P = 5 N. Logo:
vB tem o sen-
tido para a esquerda e "vC, para a direita (sentidos con- R = F - P = 12 - 5 ou R = 7 N
trários). "
A direção de R é vertical e seu sentido é para cima, por-
c ) Evidentemente, " vB e "
vD têm a mesma direção (ambos
que F > P.
sobre a mesma reta) e o mesmo sentido (ambos volta- "
dos para a esquerda). 12. a) Não, porque a resultante R das forças que atuam
sobre ele é diferente de zero (R = 7 N).
4. Medindo com uma régua, o aluno verifica que o vetor
b) Para que se tenha R = 0, a força deveria ter a mesma
tem 3 cm de comprimento. Como cada 1 cm representa
direção, o mesmo módulo e sentido contrário ao peso
20 km/h, o módulo da velocidade é: " "
P . Logo, o módulo de F deveria ser F = 5 N.
v = 3 # 20 ou v = 60 km/h
13. a) Sim, porque o automóvel está se movendo em linha
Evidentemente, o vetor " v está orientado ao longo da reta, com velocidade constante.
direção norte-sul e seu sentido é de sul para norte. b) Como o automóvel está em equilíbrio, a resultante
" "
das forças F e f deve ser nula. Logo, devemos ter f = F
5. a) Vemos que a força atua ao longo de uma reta (dire-
ou f = 800 N.
ção) que forma um ângulo de 45° com a horizontal.
" "
Seu sentido é de cima para baixo. 14. a) O comprimento dos vetores que representam F 1 e F 2
"
b) O comprimento do vetor F é igual a 2 cm. Logo, 2 cm pode ser determinado pela proporção:
representam 300 N, isto é, a escala é 1 cm : 150 N.
1 cm 100 N
6. O comprimento do vetor pode ser determinado pela X 1 000 N
seguinte proporção: 1 000
donde X = ou X = 10 cm
1 cm 2 kgf 100
"
X 8 kgf Os estudantes devem, então, desenhar os vetores F 1 e
"
8 F 2 perpendiculares entre si, cada um com comprimen-
donde X = ou X = 4 cm to de 10 cm. Usando a regra do paralelogramo e
2
Sabemos que a direção do peso é vertical e seu sentido medindo com uma régua a diagonal que representa a
é para baixo. Então, o estudante deverá traçar um vetor resultante, ele encontrará um comprimento de apro-
de 4 cm de comprimento, vertical, com a ponta da seta ximadamente 14 cm. Como 1 cm representa 100 N, o
"
para baixo. módulo da resultante R será:

7. Podemos estabelecer a seguinte proporção: R = 14 # 100 ou R = 1 400 N


b) Pelo teorema de Pitágoras, temos R2 = F 21 + F 22.
1 kgf 10 N
Logo:
X 200 N
R2 = 1 0002 + 1 0002 = 2 # 1 0002
200
donde X = ou X = 20 kgf
10 donde R = 1 000 2 ou R = 1 400 N

10 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
Evidentemente, esse resultado é o mesmo obtido na b) Como sabemos, quando a mesa está em movimento,
questão a. a força de atrito cinético sobre ela tem um valor
c ) Como o arado está se deslocando em movimento reti- menor que a força de atrito estático máxima (menor
líneo uniforme, ele está em equilíbrio e a resultante que 80 N). Então, a mesa estará sob a ação da força
"
total Rt das forças que atuam sobre ele deve ser nu- F = 80 N e da força de atrito menor que 80 N. Assim,
"
la. Então, a força f deve ser representada por um haverá uma força resultante não nula atuando na
"
vetor de mesmo módulo que R (14 cm de comprimen- mesa e ela, conseqüentemente, não estará em equilí-
"
to), mesma direção e sentido contrário a R. brio (seu movimento não será uniforme: como vere-
15. Não. De acordo com a regra do paralelogramo, a resul- mos na seção seguinte, a mesa adquirirá um movi-
" mento acelerado).
tante R é dada pela diagonal que tem sua origem no
ponto de aplicação das duas forças (ponto O na figu- 21. Não. Para que a mesa se desloque com velocidade cons-
"
ra 2-32). Logo, R é dada pela diagonal OB. tante, deve ser nula a resultante das forças que atuam
16. a) Nesse caso, como "v e"
B v têm o mesmo sentido, a velo-
C
sobre ela. Então, como a mesa já está em movimento, a
"
cidade resultante do barco será: força F deve ser exatamente igual a 60 N para que a
mesa, por inércia (R = 0), continue a se mover com movi-
v = vB + vC = 10 + 2 ou v = 12 km/h mento uniforme (com a velocidade que ela havia adqui-
Como o movimento é uniforme, temos d = vt. Então: rido). As pessoas que afirmam que deve ser F > 60 N
estão raciocinando de acordo com as idéias de
120
120 = 12t, donde t = ou t = 10 h Aristóteles.
12
b) Nesse caso, a velocidade do barco (se ele estivesse em 22. Já sabemos que, para retirar o bloco do repouso, a pes-
"
um lago, por exemplo), seria v = 10 km/h. Então, de soa deve fazer uma força F ligeiramente maior que a
d = vt, vem: força de atrito estático máxima (lembre-se das soluções
120 dos exercícios 19 e 20). Então, a resposta correta foi dada
120 = 10t, donde t = ou t = 12 h
10 pelo estudante B.
17. a) O módulo da velocidade do barco será, nesta situa- 23. a) Um corpo em queda livre cai sob a ação apenas de seu
ção, dado pela diferença entre os módulos de "
vB e "
vC peso e isto é o que ocorre quando ele cai no vácuo, ou
(vetores em sentidos contrários). Então: quando a resistência do ar é desprezível. No caso da
v = vB - vC = 10 - 2 ou v = 8 km/h gota, vimos que a resistência do ar não pode ser des-
Observe que, como o aluno provavelmente já espera- prezada (ela rapidamente se iguala ao peso do corpo)
va, o barco se move rio acima mais lentamente que rio e, então, a gota de chuva não cai em queda livre.
abaixo. b) Como vimos, cerca de 1 s após o início da queda, a
b) De maneira semelhante ao exercício anterior, temos, resistência do ar se iguala ao peso da gota. A partir
de d = vt: desse instante, seu movimento é uniforme, até chegar
120 ao solo. Então, quando a gota passa diante da pessoa,
120 = 8t, donde t = ou t = 15 h
8 essa situação já foi alcançada, isto é, temos f = P.
18. a) Não. Pois o nadador 24. Sim. Como as distâncias percorridas em intervalos de
possui dois movimen- B D tempo iguais são cada vez maiores, concluímos que o
tos: ao mesmo tempo movimento é acelerado. De acordo com a segunda lei de
que atravessa o rio Newton, se o carro possui uma aceleração, há uma força
com a velocidade " vM, resultante atuando sobre ele.
a correnteza o arras-
ta rio abaixo com a 25. a) Vemos que o movimento é retilíneo e uniforme e,
velocidade "vC. É claro então, deve ser nula a resultante das forças que
que ele só alcançaria atuam no bloco. Logo, deve haver uma força de atri-
v"m " "
o ponto B se não v" to f equilibrando a força F aplicada a ele.
"
houvesse correnteza b) O corpo estaria sob a ação apenas da força F .
" = 0).
(v Portanto, de acordo com a segunda lei de Newton, o
C
b) O nadador vai se mo- A v"c movimento seria acelerado (uniformemente acelera-
"
vimentar na direção e do, porque F é constante).
no sentido da velocidade " v resultante de "vB e "
vC.
26. a) Vimos que a massa de um corpo é dada por m = F/a.
Então, ele atingirá a outra margem no ponto D mos-
trado pela figura acima. Logo:
1,5
19. a) Como a mesa não se move (equilíbrio), a resultante m= ou m = 3 kg
0 ,5
das forças que atuam sobre ela deve ser nula (R = 0).
" Obs.: F e a foram dados no SI e, assim, m será expres-
Logo, como sabemos que f tem a mesma direção e
" so também no SI (em kg).
sentido contrário a F , temos R = F - f. Então, como
F = 35 N, vem: b) Usando a segunda lei de Newton, F = ma, e lembran-
0 = 35 - f ou f = 35 N do-se de que m não varia, temos:
" 3
b) Concluímos que a força de atrito estático f continua a 3 = 3 # a, donde a = ou a = 1 m/s2
" 3
equilibrar a força F , porque a mesa não se move.
Logo, devemos ter f = 50 N. 4 ,5
4,5 = 3 # a, donde a = ou a = 1,5 m/s2
20. a) A pessoa deverá fazer uma força capaz de vencer a 3
"
força de atrito máxima (80 N). Logo, a força F deve ser Deve-se observar que estamos sempre trabalhando
ligeiramente superior a 80 N. com unidades do SI.

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 11
27. a) Os estudantes, por experiência própria, ou por obser- e, portanto, os vetores que representam essas forças, na
vação, já devem ter percebido que é “mais difícil” figura, deveriam ter comprimentos iguais.
acelerar uma bola de ferro que uma de borracha do
36. a) Um avião a hélice é impulsionado pelo ar de maneira
mesmo tamanho, supondo ambas maciças (a bola de
semelhante ao barco analisado na figura 3-67, que é
ferro adquire menor aceleração sob a ação de uma
impulsionado pela reação da água: a hélice empurra
mesma força).
o ar para trás e este reage sobre a hélice, empurran-
b) Como a bola de ferro “oferece” maior dificuldade
para ser acelerada, ela possui uma inércia maior. do o avião para a frente.
c ) Como a massa é uma medida da inércia do corpo, con- b) É evidente que sim (tendo em vista a resposta da
cluímos que a bola de ferro tem massa maior que a questão a).
bola de borracha. 37. a) De maneira semelhante ao foguete analisado na figu-
28. a) Neste caso, a força fará com que o módulo de " v ra 3-68.
aumente continuamente (de acordo com a segunda b) Como o avião é impulsionado pela reação exercida
lei de Newton). Então, o movimento pelos gases expelidos, é claro que não há necessidade
" será acelerado de atmosfera para que ele seja acelerado (a atmosfe-
(uniformemente acelerado, porque F é constante).
"
b) Nestas condições, F fará com que o módulo de "
v dimi- ra é usada apenas para exercer uma força de susten-
nua continuamente até se anular. Então, o movimen- tação nas asas do avião).
to é uniformemente retardado. 38. a) Para que uma pessoa possa andar ou correr, é neces-
29. a) Para usar a segunda lei de Newton, devemos expres- sário que haja atrito entre o chão e seus pés (como
sar as grandezas F, m e a no SI. O estudante deveria está ilustrado na figura 3-43). Então, a pessoa no lago
ter expressado F em newtons, que é a unidade de gelado, sem atrito, não conseguirá caminhar.
força no SI. b) Ao empurrar ou arremessar um objeto, a pessoa está
b) Como 1 kgf = 10 N, temos: exercendo uma ação sobre ele. O objeto reage, exer-
cendo sobre a pessoa uma força em sentido contrário,
F = 10 kgf = 10 # 10 N = 100 N
que faz com que ela adquira uma certa velocidade e,
Então:
F 100 assim, chegue à margem.
m= = ou m = 20 kg
a 5 39. De t = 0 até o instante T, sob a ação apenas da força hori-
"
30. a) Sabemos que o quilograma é uma unidade de massa zontal F (não há atrito), o bloco adquire um movimento
e, então, não poderia ser usada para expressar o valor uniformemente acelerado (segunda lei de Newton). A
de uma força. partir do instante T, a força deixa de atuar e o corpo, por
b) As unidades de força que estudamos em nosso curso inércia, continua em movimento retilíneo uniforme (pri-
são: 1 N (no SI) e 1 kgf (usada na prática e na vida diá- meira lei de Newton). A opção que corresponde a esta
ria). Lembrando-se de que 1 kgf = 10 N, a pessoa situação é a opção d.
poderia ter dito corretamente: uma força de 15 kgf Obs.: O professor poderá aproveitar a oportunidade e
ou de 150 N. analisar com seus alunos as demais opções, procurando
as forças que deveriam atuar no bloco para produzir
31. a) Como vimos (figura 3-59 e tabela de variação de g
cada um dos movimentos representados.
com a latitude), o peso de um corpo é maior nos pólos
que no equador (na mesma altitude). Portanto, o
peso da carga aumentou.
b) A massa de um corpo não depende do local onde ele
se encontra.
Capítulo 4
1. a) A Terra efetua uma volta completa em torno do Sol
32. a) Para trabalhar no SI, temos:
em 365 dias. Logo, para este movimento, o período é
P = 25 kgf = 25 # 10 N = 250 N T = 365 dias.
de P = mg, vem: b) O ponteiro dos minutos de um relógio efetua uma
volta completa em 1 hora = 60 min. Logo, o período
250
250 = m # 25, donde m =ou m = 10 kg de seu movimento é T = 60 min.
25 c ) O ponteiro das horas efetua uma volta completa em
b) A massa da pedra seria a mesma, isto é, m = 10 kg. Seu 12 horas. Logo, seu período é T = 12 h.
peso seria, lembrando-se de que g = 10 m/s2 (na Terra):
2. a) Como vimos nesta seção, o vetor velocidade "v é tan-
P = mg = 10 # 10 ou P = 100 N gente à circunferência em cada ponto. O estudante
33. a) A massa não se altera, continuando a valer m = 10 kg. deverá traçar um vetor "
v em cada uma das posições A,
b) Nas condições mencionadas, não haverá força gravita- B, C, D e E, de maneira semelhante à figura 4-2.
cional atuando na pedra, isto é, seu peso é nulo. Deverá ter o cuidado de traçar vetores de mesmo
c ) Sim. Como a massa da pedra não é nula, ela tem uma módulo, porque o movimento do carro é uniforme
certa inércia e, portanto, é preciso uma força para (velocidade de módulo constante).
acelerá-la, como vemos pela segunda lei de Newton b) O movimento é uniforme, isto é, o módulo da veloci-
(F = ma). dade não varia.
c ) Observando os vetores que traçou na questão a, fica
evidente para o aluno que a direção de "
34. Essas forças constituem uma ação e sua correspondente
v varia de um
reação. Pela terceira lei de Newton, seus módulos são
ponto para outro da trajetória.
iguais.
d) O aluno deverá traçar o vetor a " , em cada ponto da
" cp
35. A força F 1 que a Terra exerce sobre a Lua constitui uma trajetória mencionada, na direção do raio, dirigido
"
ação e a força F 2 que a Lua exerce sobre a Terra é sua para o centro da curva. Todos os vetores devem ter o
reação. Pela terceira lei de Newton, devemos ter F1 = F2 mesmo comprimento, pois o módulo de a " é constan-
cp

12 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
te (tem-se acp = v2/R e tanto v quanto R são constan- Então:
tes, já que o movimento é circular uniforme).
7,2 = T - 1, donde T = 8,2 N
3. a) O carro efetua duas voltas em 1 minuto (ou 60 s). Seu
9. a) Como a velocidade da pedra tem o mesmo valor nos
período (tempo para efetuar uma volta) será, então: "
pontos B e D, é claro que o módulo de F cp será tam-
60 bém o mesmo nessas duas posições, sendo dado por
T= ou T = 30 s
2 Fcp = mv 2/R. Logo:
b) Esta distância é o perímetro da trajetória circular: 52
Fcp = 0,1 # ou Fcp = 5 N
s = 2πR = 2 # 3 # 100 ou s = 600 m 0 ,5
c ) O carro percorre a distância s = 600 m em um tempo b) Tanto em B quanto em D, a força centrípeta é repre-
"
T = 30 s. Logo, sua velocidade é: sentada pela própria tensão T (única força dirigida
para o centro da curva). Então, nesses dois pontos,
600
v= ou v = 20 m/s temos:
30
d) De acp = v 2/R, vem: T = Fcp ou T = 5 N
202 10. Na figura 4-15, vemos que estão representados os plane-
acp = , donde acp = 4 m/s2
100 tas Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Estes
e) Como Fcp = macp, temos: eram os únicos conhecidos por Ptolomeu, exatamente
por serem os planetas que podem ser vistos a olho nu
Fcp = 800 # 4 & Fcp = 3 200 N = 3,2 # 103 N (sem auxílio de telescópios).
4. a) As pessoas A e B efetuam uma volta completa em um 11. a) Quando for verão no Hemisfério Norte, será inverno
mesmo intervalo de tempo (igual a 24 h). Então, o no Hemisfério Sul, e vice-versa.
período de A é igual ao de B. b) Se a conclusão do estudante estivesse correta, quando
b) Em cada volta, a distância percorrida por B é igual ao a Terra se encontrasse mais próxima do Sol teríamos o
comprimento do paralelo terrestre sobre o qual ela se verão, simultaneamente, nos hemisférios Norte e Sul
encontra, enquanto A percorre uma distância igual ao (o inverno também ocorreria ao mesmo tempo nos
comprimento do equador. É claro que a distância per- dois hemisférios, quando a Terra se encontrasse mais
corrida por B é menor. afastada do Sol).
c ) Como B percorre uma distância menor no mesmo Logo, a conclusão do estudante não está correta.
tempo, sua velocidade é menor que a de A. Obs.: A ocorrência das estações do ano não está rela-
cionada com as variações da distância da Terra ao Sol
5. a) Não. Se nenhuma força atuasse sobre a Terra, sua tra- (estas variações são relativamente pequenas, porque
jetória, por inércia, seria retilínea (primeira lei de a trajetória da Terra é praticamente circular). Na figu-
Newton). ra 4-22, mostramos que a inclinação do eixo de rota-
b) Deve estar atuando sobre a Terra uma força centrípe- ção da Terra é o fator que determina a existência das
ta, isto é, apontando para o centro da trajetória. estações (o professor não deverá deixar de analisar
Supondo essa trajetória aproximadamente circular, o esta figura com seus alunos).
Sol encontra-se neste centro. Logo, a força na Terra
aponta para o Sol. 12. Se a órbita da Terra fosse uma elipse muito alongada,
c ) É possível que os estudantes já saibam que o Sol é o como aquela representada na figura 4-20, a distância da
agente responsável pela força centrípeta que atua na Terra ao Sol sofreria variações apreciáveis. Assim, no
Terra (a idéia de que o Sol atrai a Terra é exatamente decorrer do ano, o Sol nos pareceria com um diâmetro
um dos temas centrais da seção 4-3). maior ou menor, conforme a Terra estivesse mais próxi-
ma ou mais afastada dele. Como o diâmetro aparente
6. Se existisse a força centrífuga equilibrando a atração da do Sol permanece praticamente o mesmo durante todo
Terra, a resultante das forças que atuam na Lua seria nula. o ano, concluímos que a trajetória da Terra, embora elíp-
Pela primeira lei de Newton, a Lua não poderia estar tica (de acordo com a primeira lei de Kepler), tem uma
seguindo uma trajetória circular, pois seu movimento forma quase circular.
seria retilíneo e uniforme. Como dissemos, a força centrí-
13. a) Se imaginarmos um observador situado no Sol, isto é,
fuga simplesmente não existe e sobre a Lua atua apenas
o sistema de referência sendo o Sol, ele se encontra
a força centrípeta, exercida pela Terra, obrigando nosso
em repouso e a Terra em movimento.
satélite a se mover em uma trajetória circular.
b) Considerando-se um sistema de referência na Terra
7. Quando deixa de atuar a força centrípeta sobre um (observador na Terra), ela está em repouso e o Sol
corpo que se encontra em movimento circular, ele passa está se movendo (em relação à Terra).
a se mover, por inércia, ao longo da tangente a sua tra- 14. Pela primeira lei de Kepler, sabemos que o Sol não está
jetória (figura 4-4). Por este motivo, as gotas que saem no centro C, mas situado em um dos focos da elipse (que
pelos orifícios da secadora movem-se tangencialmente a poderia ser B ou D). Pela segunda lei de Kepler, sabemos
ela, como mostra a figura 4-7. que um planeta se move mais rapidamente quando está
8. a) De Fcp = mv2/ R, vem: passando próximo ao Sol (figura 4-21). Então, o ponto D
representa mais adequadamente a posição do Sol.
62
Fcp = 0,1 # , donde Fcp = 7,2 N 15. A terceira lei de Kepler nos diz que o período de revolu-
0 ,5
" ção de um planeta é tanto maior quanto maior for sua
b) Para o ponto C, o módulo de F cp é dado por Fcp = T - P
" " distância do Sol. Então:
(os vetores T e P têm sentidos contrários). Mas:
a) Como Netuno está mais longe do Sol, seu período de
P = mg = 0,1 # 10 ou P = 1 N revolução é maior que o de Júpiter.

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 13
b) Vênus está mais próximo do Sol. Assim, seu período Obs.: Os erros apresentados neste exercício são muito
de revolução é menor que o da Terra. freqüentes entre os estudantes deste nível, pois eles
Obs.: A título de ilustração, informamos que Júpiter transferem aquilo que habitualmente observam em sua
gasta 11,8 anos para dar uma volta em torno do Sol vida diária para outras situações. O professor deverá
(período de revolução). O período de Netuno é de alertar o aluno para as situações absurdas representa-
165 anos e o de Vênus, de 225 dias. das (por exemplo: em S a água sai da garrafa, “caindo
para o céu”!).
16. a) Para que a trajetória seja circular, deve atuar uma
força centrípeta no planeta. 23. O satélite é colocado em órbita fora da atmosfera (para
b) Newton mostrou que a força que atua no planeta evitar forças de atrito). Então, se não existisse atração
estava apontando para o Sol. Por isto, suspeitou que gravitacional da Terra naquela posição, não haveria
o Sol deveria estar atraindo o planeta, sendo o agen- força centrípeta e, por inércia, o satélite se afastaria da
te responsável pela existência daquela força. Terra em movimento retilíneo uniforme.
17. Newton chegou à conclusão de que a atração gravitacio- Obs.: A idéia de que um corpo fora da atmosfera não
nal deve existir não apenas entre o Sol e os planetas, ou tem peso é muito comum entre estudantes que estão
entre a Terra e a Lua. De acordo com sua idéia, a atração iniciando seu curso de física. Provavelmente, esta inter-
gravitacional deveria se manifestar entre todos os cor- pretação é devida à necessidade que sentem da existên-
pos materiais do universo, isto é, seria uma gravitação cia de um meio material para “transmitir” a força gravi-
universal. tacional. Seria interessante que o professor, antes de
analisar a solução deste exercício, procurasse verificar
18. De acordo com a lei da gravitação universal, temos: quantos de seus alunos pensam desta maneira “intuiti-
a) A força da Terra na Lua é proporcional à massa desses va” equivocada. Em seguida, deverá discutir o exercício
dois corpos. Então, se a massa da Lua fosse 10 vezes com a classe (apelando para as leis de Newton), tentan-
maior, a força de atração também seria 10 vezes maior. do fazer com que seus alunos mudem seus conceitos.
b) A força de atração é inversamente proporcional ao
quadrado da distância entre a Terra e a Lua. Então, 24. Para que um satélite seja estacionário, seu período deve
aumentando-se a distância entre estes corpos, a força ser de 24 h e isto só pode ocorrer se sua altura for de
de atração torna-se menor. 36 000 km (abaixo desta altura, o período é menor que
24 h e, acima dela, é maior).
19. Usando-se a lei da gravitação universal, com as grande-
zas expressas em unidades do SI: 25. a) Como sua altura é de 36 000 km, seu período (em
torno do centro da Terra) é de 24 h.
30 25 11
m1 = 10 kg, m2 = 10 kg, d = 10 m b) Não, pois ele não está acompanhando a Terra em seu
Temos: movimento de rotação.
c ) Como a Terra e o satélite têm o mesmo período, mas
m1 m 2 1030 # 1025 giram em sentidos contrários, após 12 h cada um terá
F=G = 6, 67 # 10- 11 # =
d2 (1011 ) 2 girado um ângulo de 180°. Assim, o observador e o
10 55 satélite estarão em uma posição diametralmente
6, 67 # 10- 11 # ou F = 6, 67 # 1022 N
1022 oposta à posição inicial, isto é, eles voltam a se encon-
trar após 12 h.
O professor deverá destacar para seus alunos o enorme
valor desta força! Poderá observar que ela é 10 vezes 26. O sinal que transporta as conversações telefônicas “via
maior que a força da Terra na Lua (calculada no final da satélite” se propaga com a velocidade da luz, gastando
seção 4-3). 0,24 s para ir ao satélite e voltar à Terra. Então, o sinal
" gastaria 0,24 s para alcançar a Europa e a resposta do
20. a) O peso P é representado por um vetor apontando amigo gastaria 0,24 s para chegar ao estudante. Então,
para o centro da Terra (veja a figura da resposta do é claro que o intervalo solicitado será de 0,48 s.
exercício).
b) A reta vertical é aquela que passa pelo vetor que 27. Não. Como está mostrado na figura 4-38, e analisado no
representa o peso (veja a resposta). texto, quando temos uma maré alta em A, será observa-
c ) O sentido “para baixo” é o sentido da força peso (diri- da também uma maré alta no ponto B, diametralmente
gido para o centro da Terra). O sentido “para cima”, oposto.
evidentemente, é contrário ao sentido “para baixo” 28. Suponha que uma pessoa esteja no ponto A da figu-
(veja a resposta do exercício). ra 4-38 (maré alta).
21. a) O antípoda está localizado na posição da superfície a) Para esta pessoa observar uma maré baixa, ela deverá
da Terra diametralmente oposta (veja a resposta do alcançar a posição D, isto é, a Terra deverá efetuar 1/4
exercício no livro-texto). de volta. Portanto, o tempo necessário para que isto
b) e c) Basta seguir a orientação do exercício anterior ocorra será de 6 h.
(veja a figura da resposta deste exercício). b) É evidente que deverá decorrer um tempo de 12 h (para
22. A superfície livre da água na garrafa deve ser horizontal que ela chegue em B).
(perpendicular à vertical). Estas direções são característi- 29. Vimos que quando o Sol, a Lua e a Terra estão alinhados,
cas de cada local (como está mostrado na figura 4-28). seus efeitos sobre a elevação do nível do mar se adicio-
Além disso, em virtude da atração gravitacional da Terra, nam, isto é, as marés altas são mais pronunciadas. Na lua
a água, em equilíbrio, se localiza na parte inferior da
cheia, esses três astros estão alinhados (isto também
garrafa (mais próximo possível ao centro da Terra).
ocorre na lua nova).
Assim, fica evidente que as representações em N e L
estão corretas e em O e S estão erradas (veja a figura da 30. a) A atração gravitacional entre partículas que consti-
resposta do exercício no livro texto). tuem a estrela tende a fazer com que elas se con-

14 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
"
centrem em torno do centro da estrela, levando seu b) Errada. O peso P atua sobre o projétil também no
tamanho a se tornar o menor possível. ponto mais alto da trajetória (neste ponto, a velocida-
b) As violentas reações atômicas, que ocorrem nos de "
vy se anula, mas o projétil possui uma aceleração
núcleos dos átomos da estrela, tendem a explodi-la e, ").
igual a g
assim, a tornar seu tamanho o maior possível. c ) Correta. g" é vertical, para baixo.
d) Errada. O vetor g " aponta sempre para baixo.
31. Não. A massa do Sol não é suficiente para provocar uma " não varia para pequenas
atração gravitacional tão intensa, capaz de transformá- e) Correta. O módulo de g
lo em um buraco negro. Para que isso ocorresse, a massa variações de altitude (estamos considerando apenas
do Sol deveria ser, no mínimo, quatro vezes maior. movimentos próximos à superfície da Terra).
32. a) A distribuição de massa no bastão não é simétrica em 41. A componente horizontal " x v da velocidade é constante,
relação a seu ponto médio. Na figura 4-44, foi mostra- isto é, em qualquer ponto da trajetória temos vx = vox ou
do que o CG estará mais próximo da região onde há vx = 10 m/s. A velocidade vertical "
vy diminui durante a
maior concentração de massa. subida do projétil, anulando-se no ponto mais alto.
b) Veja a figura da resposta deste exercício no livro-texto. Então, a alternativa correta é a.
33. O aluno poderá encontrar outros exemplos, além daque- 42. No ponto mais alto da trajetória, a velocidade "
v do pro-
les citados no texto desta seção e os da resposta deste jétil é horizontal (representada apenas pela componen-
exercício. vx, pois "
te " vy = 0 nessa posição). Como a aceleração do
projétil é a"= g" (vertical, para baixo), vemos que, nesse
34. Sem os garfos, o CG do conjunto batata + prego está
acima do ponto de apoio e, assim, o equilíbrio é instável. ponto, os vetores " " são perpendiculares entre si. É
v e a
Com os garfos da maneira mostrada na figura 4-57, o CG fácil perceber que, em qualquer outro ponto, o vetor
do conjunto poderá estar situado abaixo do ponto de "= g
a " não é perpendicular ao vetor " v, que é tangente à
apoio do prego e o equilíbrio será estável (esta condição " é a resultante de "
trajetória (v vx e "
vy ≠ 0). Assim, a alter-
é certamente alcançada quando usamos garfos mais nativa c é a única correta.
pesados).
Obs.: O professor deverá incentivar seus alunos a realizar
esta experiência.
35. As respostas apresentadas explicam adequadamente
Capítulo 5
cada uma das situações deste exercício.
1. a) Evidentemente, essas forças são iguais porque o lápis
36. a) O CG do conjunto está acima do ponto de apoio. está em equilíbrio. Se A exercesse uma força maior
Logo, o equilíbrio é instável. que B, o lápis se deslocaria de A para B e reciproca-
b) O CG coincide praticamente com a linha de apoio. mente.
Logo, o equilíbrio é indiferente. b) A pressão em B é maior, porque a força está atuando
c ) O CG está abaixo do ponto de apoio. Logo, o equilí- em uma área menor (ponta do lápis).
brio é estável.
2. As forças em A e B são iguais, mas a pele será perfurada
37. Suponha que a distribuição de massa da caixa não seja apenas em B, onde a pressão é maior. Portanto, a gran-
homogênea, de modo que ela esteja mais concentrada deza que indica se a pele será perfurada é a pressão
na parte situada sobre a mesa (por exemplo, colocando- exercida sobre ela.
se um peso dentro da caixa naquela região). Nestas con-
dições, o CG da caixa estará situado acima da base de 3. Para cortar a casca da laranja, será necessária uma certa
sustentação e o peso do conjunto passará por esta base, pressão exercida pela faca. De p = F/A, temos F = pA e
assegurando o equilíbrio da caixa naquela posição. vemos que, quanto maior for A (faca cega), maior deve-
rá ser a força F aplicada na faca para obter a pressão
38. Durante todo o movimento do projétil, desprezando-se
desejada.
a resistência do ar, a única força que atua sobre ele é seu
"
peso P . Então, a alternativa correta é b. 4. a) Temos, de p = F/A:
39. Neste ponto, como em qualquer outro ponto da trajetó- 60 kgf kgf
" p= , donde p = 0 , 4
ria, a única força que atua no projétil é seu peso P . Assim, 150 cm2 cm2
a alternativa b é também a resposta deste exercício.
Obs.: É comum os estudantes assinalarem a alternativa c, Obs.: Como estamos tratando com unidades não per-
pois pensam equivocadamente que há uma força hori- tencentes ao SI, elas foram indicadas no cálculo da
zontal atuando no projétil no sentido de seu movimen- pressão para ficar claro em que unidades deve ser
to. Essa idéia coincide com a concepção aristotélica de expressa a resposta (kgf/cm2).
movimento: se um objeto está se movendo, deve haver
F 60 kgf kgf
uma força atuando sobre ele no sentido de sua velocida- b) p= = , donde p = 0 ,1
de. Evidentemente, esta força horizontal não existe, pois A 600 cm2 cm2
o projétil se desloca, nessa direção, por inércia (de acor- Deve-se observar que a pressão sobre o assoalho tor-
do com as idéias de Galileu e Newton). nou-se muito menor, porque o peso da pessoa está
40. Lembrando-se de que a única força que atua no projétil distribuído em uma área bem maior.
é seu peso, concluímos que sua aceleração, em qualquer 5. a) Temos A = 2 cm2 e F = 30 kgf. Logo:
", que é um vetor vertical,
ponto da trajetória, é igual a g
dirigido para baixo, e de módulo praticamente constan- F 30 kgf kgf
p= = , donde p = 15
te. Assim, temos: A 2 cm2 cm2
a) Correta. Como g" é vertical, sua componente horizon- b) Vemos que a pressão exercida pelos saltos sobre o
tal é nula. assoalho (15 kgf/cm2) é muito maior que a exercida

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 15
pelos pés da pessoa (0,4 kgf/cm2). Como sabemos, o 12. Como na Lua não há atmosfera, não haverá pressão
dano provocado no assoalho é determinado pela atuando na superfície do mercúrio contido no recipien-
pressão exercida sobre ele. te usado na experiência (figura 5-14). Assim, a coluna de
mercúrio no tubo não poderá ser sustentada e, conse-
6. a) Em ambos os casos, a força que comprime a mesa é
qüentemente, teremos h = 0.
igual ao peso do tijolo.
b) De p = F/A vemos que, como F tem o mesmo valor nas 13. O objetivo deste exercício é fazer o aluno observar a
duas situações, e sendo a área de apoio do tijolo em tabela 5-1, trabalhando com alguns dos dados ali forne-
B maior que em A, teremos pB < pA. cidos.
a) Pela tabela, vemos que, a 8 000 m de altura, a pressão
7. a) De P = mg, com unidades do SI, vem:
atmosférica é de apenas 27 cmHg (a figura 5-15 tam-
P = 2 000 # 10, donde P = 20 000 N bém indica isso).
b) A área do fundo do tanque é: b) A mesma tabela nos mostra que, ao passar de 3 000 m
para 4 000 m de altitude (variação de 1 000 m), a pres-
A = 2 # 2 ou A = 4 m2 são atmosférica sofre uma variação de 53 cmHg -
Portanto, a pressão exercida pelo peso da água no - 47 cmHg = 6 cmHg. Então, para uma variação de
fundo do tanque será: altitude igual a 500 m teremos, aproximadamente,
uma variação na pressão atmosférica de 3 cmHg (su-
F P 20 000 N pondo que, no intervalo considerado, a pressão dimi-
p= = =
A A 4 m2 nuísse linearmente com a altitude). Portanto, a 3 500 m
N de altitude (em Cuzco), teremos uma pressão cujo
ou p = 5 000 2 = 5 000 Pa
m valor aproximado é:
pois 1 N/m2 = 1 Pa 53 cmHg - 3 cmHg = 50 cmHg
c ) Evidentemente, a pressão de 2 # 10 Pa, exercida pela 6
14. A diferença entre os valores da pressão atmosférica, no
agulha do exemplo, é maior que a pressão de 5 # 103 Pa nível do mar e na cidade mencionada, é:
no fundo do tanque, calculada em b. Temos:
76 cmHg - 64 cmHg = 12 cmHg
2 # 106 Então, é claro que a altura dessa cidade será, aproxima-
= 400
5 # 103 damente, 12 # 100 m = 1 200 m.
Portanto, a pressão da agulha é 400 vezes maior que
15. a) A subida do pistom provoca uma rarefação do ar no
a da água no tanque.
interior da bomba e, assim, a pressão atmosférica
8. De p = F/A, obtemos: abre a válvula V1, permitindo a entrada de ar na
N 8 # 108 N bomba. Nesse intervalo, o ar comprimido do pneu
4 # 106 = mantém a válvula V2 fechada, impedindo que esse ar
m2 A
retorne para o cilindro da bomba.
donde 4 # 106 A = 8 # 108 b) Porque a pressão externa à bomba (pressão atmosfé-
Então: rica) é maior que a pressão do ar rarefeito em seu
8 # 108 interior.
A= ou A = 200 m2 c ) Ao baixar o pistom, o ar admitido na bomba é com-
4 # 106
primido, fazendo com que sua pressão aumente con-
O valor de A foi obtido em m2 porque estamos usando sideravelmente.
unidades do SI. Como V1 se abre para dentro, nesse intervalo ela per-
9. O objetivo deste exercício é fazer com que o aluno manecerá fechada, mantida nessa posição pela eleva-
observe alguns dados interessantes contidos no diagra- da pressão interior (maior que Pa ). Por sua vez, a vál-
ma da figura 5-7. vula V2, que se abre para fora do cilindro (em comu-
nicação com o pneu), será aberta no momento em
a) Vemos claramente que esse tipo de nuvem situa-se na
que a pressão interna superar a pressão do ar no
troposfera.
pneu, permitindo a passagem do ar da bomba para o
b) O diagrama mencionado mostra que, entre as altitu-
interior dele.
des de 20 km e 30 km (aproximadamente), a tempe-
ratura da atmosfera permanece praticamente cons- 16. Como dissemos nos “Comentários”, logo após a defini-
tante em -55 °C. ção de densidade, esta grandeza é uma característica da
substância de que é feito um corpo (homogêneo) e, por-
10. a) De maneira semelhante ao que ocorre quando uma
tanto, qualquer pedaço desse corpo possui a mesma
pessoa toma um refrigerante usando um canudinho
densidade. Logo, a densidade de um pedaço da barra de
(figura 5-9), no interior da pipeta a pressão torna-se
chocolate é igual à densidade da barra inteira.
menor que a pressão atmosférica (em virtude da suc-
ção da pessoa). A pressão atmosférica empurra, 17. a) Já sabemos que a massa de um corpo é constante e
então, o líquido para o interior da pipeta. não se alterará por uma simples compressão do corpo.
b) O líquido é mantido no interior da pipeta pela força b) Evidentemente, a compressão conduz a uma diminui-
proveniente da pressão atmosférica, atuando na ção no volume do pão.
extremidade inferior aberta da pipeta (a pressão c ) De d = m/V, como m não variou e V diminuiu, concluí-
atmosférica é maior que a pressão exercida pela colu- mos que a densidade d do pão aumentou.
na líquida em sua base).
18. a) Consultando a tabela 5-2, vemos que a densidade do
11. A Lua não possui atmosfera e, assim, não haveria pressão chumbo (11,3 gramas/cm3) é maior que a densidade
atmosférica para fazer o refresco subir no canudinho. do alumínio (2,7 gramas/cm3).

16 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
b) De d = m/V, como os dois blocos têm a mesma massa é de 76 cm = 0,76 m. Para exercer a mesma pressão
m = 10 kg = 10 000 gramas, vem: que o mercúrio, devemos ter uma coluna de gasolina
10 000 19,4 vezes mais alta (porque a gasolina é 19,4 vezes
• para o chumbo: 11,3 =
V menos densa que o Hg). Logo, temos:
10 000
• para o alumínio: 2,7 = h = 19,4 # 0,76 ou h = 14,7 m
Vl
Observando que os numeradores dessas duas frações 24. Pelo princípio dos vasos comunicantes (mostrado na
são iguais, e que o valor da primeira é maior que o da figura 5-29), a altura do café é a mesma no tubo exter-
segunda (11,3 > 2,7), concluímos facilmente que V no e no interior da máquina.
deve ser menor que V′ (V < V′). Em outras palavras: se
25. Ainda pelo princípio dos vasos comunicantes, podemos
dois corpos têm a mesma massa, o de maior densida-
concluir que o nível do café no interior de uma cafetei-
de ocupará menor volume (mais compacto).
ra não ultrapassa o nível da abertura do bico: uma vez
19. A densidade da barra que a pessoa comprou vale: atingido esse nível, qualquer quantidade de café adicio-
nada à cafeteira extravasa pelo bico.
m 340
d= = ou d = 17 gramas/cm3 Deve-se observar que as duas cafeteiras possuem bicos
V 20
cujas extremidades superiores estão situadas em um
Consultando a tabela 5-2, vemos que a densidade do mesmo nível. Portanto, é claro que a altura máxima que
ouro (puro) é 19,3 gramas/cm3. Portanto, a pessoa não o café pode alcançar em ambas as cafeteiras é a mesma.
comprou ouro puro. Como elas possuem a mesma área da base, não será pos-
20. a) De d = m/V, temos: sível colocar maior quantidade de café na cafeteira
maior.
300
d= , donde d = 0,6 grama/cm3 26. De acordo com o princípio de Pascal, sabemos que, na
500
3
prensa hidráulica, tem-se:
b) Este resultado indica que cada 1 cm da madeira apre-
senta uma massa de 0,6 grama (este fato é indicado F f 1 200 kgf f
= ou =
claramente no valor de d, que é expresso da seguinte A a 2 000 cm2 10 cm2
maneira: “0,6 grama por cm3”). donde 2 000 f = 1 200 # 10.
c ) De d = m/V, lembrando que V = 2 m3 = 2 # 106 cm3, vem: Portanto:
m
0,6 = ou m = 0,6 # 2 # 106 1 200 # 10
2 # 106 f= = f = 6 kgf
2 000
donde m = 1,2 # 106 grama.
Se desejarmos expressar m em kg, teremos: Assim, com uma força de apenas 6 kgf, o menino conse-
gue equilibrar o automóvel de 1 200 kgf!
m = 1,2 # 103 # (103 gramas) = 1,2 # 103 kg
27. a) V1 deve estar aberta para permitir que a água do poço
21. a) A relação p = d $ h $ g nos mostra que a pressão exer- entre no cilindro da bomba. V2 estará fechada por
cida por uma coluna de um dado líquido só depende ação da pressão atmosférica (cujo valor é maior que a
de sua altura (não depende da área de sua base). pressão da água contida no cilindro).
Logo, a pressão no fundo de A é igual à pressão no b) Quando o pistom sobe, há uma redução na pressão
fundo de B. no interior do cilindro. Então, a pressão atmosférica
b) De p = F/A, vem F = pA. Como p tem o mesmo valor empurra a água do poço para o tubo, forçando a
no fundo dos dois recipientes, vemos que a força abertura de V1 e transferindo a água para o cilindro
será maior no fundo do recipiente de maior área, da bomba.
isto é, FB > FA. c ) A pressão do pistom, ao ser empurrado para baixo,
22. a) Na tabela 5-2, o estudante obtém a densidade da glice- transmite-se ao fundo do cilindro, fechando V1. De
rina (d = 1,3 grama/cm3). Para usar a relação p = d $ h $ g, maneira semelhante, esta pressão provoca a abertura
é mais conveniente trabalhar no SI; então, temos de V2, permitindo o escoamento da água para fora do
d = 1,3 # 103 kg/m3. cilindro.
Como h = 100 cm = 1 m e g = 10 m/s2, vem: Portanto, com esta bomba, é possível elevar a água
do poço para o nível da válvula V2.
p = 1,3 # 103 # 1 # 10, donde p = 1,3 # 104 N/m2
28. Sabemos que a pressão atmosférica ao nível do mar é
ou p = 1,3 # 104 Pa (unidade de p no SI) capaz de sustentar uma coluna de água de, no máximo,
b) É fácil perceber que a pressão total no fundo de cada 10,3 m de altura (figura 5-26). Como a água sobe no
recipiente será dada pela soma da pressão atmosféri- tubo da bomba por ação da pressão atmosférica, é claro
ca com a pressão do próprio líquido, isto é: que a profundidade máxima do poço solicitada é 10,3 m.
p = 7,7 # 104 + 1,3 # 104 = (7,7 + 1,3) # 104 Obs.: Este valor máximo só seria atingido em uma situa-
ou p = 9 # 104 N/m2 = 9 # 104 Pa ção ideal, pois, na prática, a rarefação que se consegue
no cilindro (com a elevação do pistom) está muito dis-
23. a) Para obter a resposta desta questão, devemos dividir tante de uma situação de alto vácuo.
a densidade do mercúrio (13,6 gramas/cm3) pela den-
sidade da gasolina (0,7 grama/cm3). Temos: 29. a) O aluno deve observar que, na face superior do bloco,
as forças de pressão atuam verticalmente para baixo
13 , 6 e, na face inferior, para cima. Assim, ele desenhará
= 19 , 4
0 ,7 facilmente os vetores F2 e F1, não se esquecendo de
" "
Portanto, a densidade do mercúrio é 19,4 vezes maior traçar F 2 > F 1.
que a da gasolina. b) A resultante das forças de pressão que atuam em um
b) Quando a experiência de Torricelli é realizada com corpo mergulhado em um líquido é o empuxo que
mercúrio, ao nível do mar, a altura da coluna líquida esse líquido exerce sobre o corpo. Uma vez que as for-

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 17
ças de pressão que atuam nas faces laterais do bloco b) Estando a esfera flutuando parcialmente submersa,
" "
se anulam, vemos que a resultante de F 1 e F 2 repre- sabemos que sua densidade média é menor que a da
senta o empuxo sobre o bloco. água (se a esfera fosse maciça, sua densidade seria,
" "
c ) Observando que F 1 e F 2 são forças de mesma direção evidentemente, maior que a da água e ela afundaria
e sentidos contrários, é claro que: nesse líquido).
E = F2 - F1 = 30 - 20 ou E = 10 N 37. a) Os dois balões têm o mesmo volume e, portanto, o
d) Como E > P, concluímos que o bloco sobe no interior peso do ar que um deles desloca é igual ao peso do ar
do líquido. deslocado pelo outro. Assim, eles recebem empuxos
iguais da atmosfera.
30. a) Se o barco está flutuando em equilíbrio, sabemos que b) Se ambos recebem o mesmo empuxo, e apenas o
E = P. balão de hélio sobe, é claro que este balão é mais leve.
b) Como o barco está flutuando parcialmente submerso, c ) Temos volumes iguais dos dois gases, mas a massa de
sabemos que sua densidade (média) é menor que a da hélio é menor (peso menor). Então, concluímos que a
água. densidade do hélio é menor que a do ar.
31. a) Para o barco flutuar, devemos ter E = P. Logo, E = 800 kgf.
b) No mar, o barco continua a flutuar em equilíbrio. 38. Vimos que o fato de um corpo afundar ou flutuar em um
Logo, ele está ainda recebendo um empuxo de módu- líquido depende de sua densidade ser maior ou menor
lo igual a seu peso, isto é, temos E = 800 kgf. que a do líquido. É evidente, então, que a densidade da
c ) Lembrando-se de que o empuxo é igual ao peso do água do Mar Morto deve ser bem mais elevada que a da
líquido deslocado, vemos que o barco deslocou 800 kgf, água dos oceanos em geral (pois neles não se observa
tanto de água doce quanto de água salgada. Como a uma flutuação como a da figura 5-58). É possível que os
densidade da água salgada é mais elevada, concluímos estudantes já saibam que isto ocorre em virtude da alta
que o volume de água salgada é menor e, portanto, a salinidade da água do Mar Morto (não deixe de realizar
parte submersa do barco diminui quando ele passa do a atividade II).
rio para o mar.
32. Analisando o exemplo 5, o estudante poderá resolver,
com maior facilidade, este exercício (e o seguinte).
Capítulo 6
a) Como o bloco está com a metade de seu volume sub-
1. Como o carro não se desloca, temos d = 0. Logo, de
merso, é claro que ele está deslocando 5 litros de água.
x = F $ d, temos x = 0 (não há trabalho realizado pela
b) Já que 1 litro de água pesa 1 kgf, é evidente que o
força da pessoa sobre o carro).
peso da água deslocada é de 5 kgf.
"
c ) O valor do empuxo é igual ao peso da água desloca- 2. a) A força F atua no mesmo sentido do movimento do
da, ou seja, E = 5 kgf. corpo. Logo, seu trabalho é positivo (x > 0).
"
d) Como o bloco está flutuando, temos: b) A força F atua em sentido contrário ao movimento do
E = P, isto é, P = 5 kgf corpo (retardando o movimento). Logo, seu trabalho
é negativo (x < 0).
33. a) Nestas condições, o volume de água deslocada é igual "
ao próprio volume do bloco (10 litros). 3. a) Como F é paralela ao deslocamento do corpo, temos:
b) O valor do empuxo será igual ao peso de 10 litros de x = F $ d = 100 # 2 ou x = 200 J
água, ou seja, E = 10 kgf. "
c ) Como o empuxo sobre o bloco é de 10 kgf (para cima) e Observe que F atua no mesmo sentido do desloca-
mento e, por isso, o trabalho é positivo. Observe, tam-
seu peso é igual a 5 kgf (para baixo), é claro que deve- "
mos exercer sobre ele uma força de 5 kgf (para baixo), a bém, que os valores de F e d foram fornecidos no SI e,
assim, o valor de x é expresso em joules.
fim de mantê-lo em equilíbrio totalmente mergulhado. "
b) Sabemos que a força de atrito f a atua em sentido con-
34. a) Evidentemente, o volume da gasolina deslocada será, trário ao movimento do corpo.
"
também, de 10 litros (igual ao volume do bloco). c ) O trabalho de f a é negativo. Temos:
b) A tabela 5-2 mostra que a densidade da gasolina é 0,7
x′ = -fa $ d = -80 # 2 ou x′ = -160 J
da densidade da água. Logo, como 1 litro de água pesa
1 kgf, concluímos que 1 litro de gasolina pesará 0,7 kgf. d) O trabalho total xt sobre o corpo é dado pela soma
Então, o peso da gasolina deslocada pelo bloco, que algébrica de x e x′, pois o trabalho é uma grandeza
representa o valor do empuxo, é de 7 kgf. escalar. Logo:
c ) O empuxo sobre o bloco (7 kgf) e seu peso (5 kgf) têm
xt = 200 - 160 ou xt = 40 J
por resultante uma força de 2 kgf (para cima). Então,
para manter o bloco em repouso, totalmente mergu- 4. a) Vimos que 1 CV = 735 W. Logo:
lhado, devemos exercer nele uma força de 2 kgf (para
P = 100 CV = 100 # 735 W = 73 500 W ou P = 73,5 kW
baixo).
b) Como 1 W = 1 J/s, temos P = 73 500 J/s. Isto significa que
35. a) De d = m/V, vem:
o motor é capaz de realizar um trabalho de 73 500 J
80 gramas em 1 s.
d= ou d = 0,8 grama/cm3
100 cm3
b) Pela tabela 5-2, vemos que a densidade desse corpo é 5. Para trabalhar no SI, vamos expressar o tempo t em
maior que a da gasolina e menor que a da glicerina. segundos:
Logo, ele afunda na gasolina e flutua na glicerina. t = 5 min = 5 # 60 s ou t = 300 s
Então, a potência da lâmpada é:
36. a) Isto somente será possível se a esfera de ferro for oca
(de maneira semelhante ao que ocorre com um sub- x 18 000
P= = = 60 J/s ou P = 60 W
marino de aço que flutua no mar). t 300

18 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
"
6. a) De P = x/t, obtemos o trabalho realizado x (ou a energia b) Como vimos, apenas a componente F H, que é paralela
consumida pela lâmpada): x = P $ t. Como 1 h = 3 600 s, ao deslocamento do corpo, realizará trabalho sobre
temos: ele. Logo:
t = 5 h = 5 # 3 600 s = 18 000 s x = FH $ d = 190 # 4 ou x = 760 J
Logo: x = 100 # 18 000 ou x = 1 800 000 J c ) Temos:
Obs.: Esta resposta pode também ser expressa das x 760
P= = ou P = 152 W
seguintes maneiras: t 5
"
x = 1,8 # 106 J ou x = 1,8 MJ 11. Com uma régua, vemos que o vetor OB tem um compri-
mento de 5 cm. Logo, podemos obter a escala do dese-
onde 1 MJ = 1 megajoule = 106 J nho com a seguinte proporção:
b) A potência de 100 W é igual a 0,1 kW. Durante o
5 cm 10 kgf
tempo de 5 h, a energia consumida será:
1 cm x
x = (0,1 kW) # (5 h) = 0,5 kWh donde
Obs.: Este resultado também poderia ser obtido com 10
x= ou x = 2 kgf
a seguinte proporção: 5
isto é, 1 cm equivale a 2 kgf (1 cm : 2 kgf). A força que
3 600 000 J 1 kWh
está realmente levantando a janela é a componente ver-
1 800 000 J x "
tical OC. Com a régua, vemos que seu comprimento é
1 800 000 aproximadamente igual a 4,2 cm. Logo, seu valor é:
donde x = ou x = 0,5 kWh
3 600 000 4,2 x 2 = 8,4 kgf
7. a) Ao fazer esta afirmação, a pessoa está cometendo um "
12. a) O peso P da carreta é uma força exercida sobre ela
engano muito comum: confundindo uma unidade de
pela Terra (uma força vertical, para baixo).
potência (kW) com uma unidade de trabalho ou ener-
b) Muitas pessoas pensam equivocadamente que o cava-
gia (kWh).
lo, para puxar a carroça na superfície horizontal, deve
b) Nas contas de energia elétrica, o consumo vem
exercer uma força para vencer o peso da carroça (isto
expresso em kWh. De maneira correta, a pessoa devia
seria verdade se o cavalo estivesse levantando verti-
dizer “300 kWh”.
" calmente a carroça). Na realidade, como já analisamos
8. a) O comprimento do vetor F pode ser determinado pela
na seção 3.3, o cavalo deve vencer as forças de atrito
proporção:
sobre a carroça e pode, até mesmo, estar exercendo
5 kgf 1 cm uma força maior que estas forças de atrito (aceleran-
30 kgf x do a carroça). Portanto, não há nenhuma condição
donde para se afirmar que a força do cavalo na carroça é
30 igual a 2 000 N.
x= ou x = 6 cm
5 c ) Evidentemente, deveríamos saber que força o cavalo
Temos, então, o diagrama mostrado na figura abaixo. está exercendo na carroça. Com esta informação,
" " poderíamos calcular sua componente paralela ao des-
b) Projetando o vetor F FH locamento e multiplicar este valor pelo deslocamento,
sobre a horizontal,
50° obtendo, assim, o trabalho realizado pelo cavalo.
obtemos a compo-
"
nente F H e, sobre a 13. a) Como o peso é uma força vertical, não possui compo-
vertical, obtemos a nente horizontal, isto é, temos PH = 0.
"
componente F V (figu- " b) A componente vertical é o próprio peso da carroça,
ra ao lado). F isto é, seu valor é PV = 2 000 N.
"
c ) Medindo com uma F V c ) Como temos PH = 0, o trabalho desta componente é
régua os comprimen- nulo (o peso não realiza trabalho no deslocamento
" "
tos de F H e F V no dia- horizontal).
grama, encontramos:
14. a) Nos diagramas das figuras abaixo, mostramos as com-
FH: 3,85 cm, donde FH = 3,85 # 5 ou FH = 19 kgf. " " "
ponentes P T e P N de um mesmo peso P , em dois pla-
FV: 4,7 cm, donde FV = 4,7 # 5 ou FV = 23 kgf.
nos de inclinações diferentes. Vemos claramente que,
Obs.: Evidentemente, estas respostas são valores apro- no plano de maior inclinação (forma maior ângulo
"
ximados de FV e FH, pois as medidas físicas estão sem- com a horizontal), o valor da componente P T também
pre sujeitas a alguma incerteza. é maior (para um mesmo valor de P). Assim, o valor de
"
P T é maior em B.
9. Esta afirmativa representa um erro conceitual muito
comum entre os estudantes. Quando decompomos o
" " "
vetor F em suas componentes F H e F V, essas componen-
" "
tes irão substituí-lo. Portanto, o vetor F poderia ser eli- PT
minado do diagrama, pois as componentes produzirão "
" PN
sobre o corpo o mesmo efeito que F produz isoladamen- "
" P
te. Assim, não há três forças atuando: ou consideramos PN "
" " " PT
apenas F , ou consideramos apenas F V e F H.
"
P
10. a) Como 1 kgf = 10 N, temos:
F = 30 kgf = 30 # 10 N = 300 N b) Para empurrar a caixa, o operário deve vencer a com-
"
FH = 19 kgf = 19 # 10 N = 190 N ponente P T. Logo, o operário em B terá de fazer uma
FV = 23 kgf = 23 # 10 N = 230 N força maior.

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 19
c ) Vimos nessa seção (trabalho num plano inclinado) rinho está sendo usado como uma alavanca inter-resis-
que, para elevar um corpo a uma certa altura, deve- tente, em concordância com a resposta do exercício
mos realizar sempre o mesmo trabalho, qualquer que anterior.
seja a inclinação do plano usado na realização desse Obs.: Na primeira figura temos uma alavanca interpo-
trabalho. Logo, xA = xB. tente que corresponde, como vimos, ao maior esforço da
pessoa (que transparece em sua fisionomia).
15. a) Supondo que o operário tenha elevado a caixa em
"
movimento uniforme, ele terá exercido uma força F 22. a) Ao se usar uma pá, da maneira mostrada na figura 6-48,
vertical, para cima, igual ao peso da caixa, isto é, a mão direita funciona praticamente como um ponto
F = 600 N. Como temos um deslocamento d = 1,5 m de apoio, a mão esquerda exerce a força potente, e a
também vertical, vem: força resistente é o peso a ser transportado. Então,
temos uma alavanca interpotente.
x = F $ d = 600 # 1,5 ou x = 900 J
b) Como vimos nos exercícios 20 e 21, neste caso a força
b) Com a ajuda dos planos inclinados, o trabalho realiza- potente é maior que a força resistente.
do é o mesmo efetuado ao longo da vertical. Logo, c ) Ao analisarmos a figura 6-34, comentamos que a van-
xA = xB = 900 J. tagem de uma alavanca interpotente é que ela permi-
te que se obtenham movimentos amplos e rápidos da
16. a) Vemos claramente que o ponto de apoio está entre a
resistência, com pequenos deslocamentos da força
força potente e a força resistente (alavanca interfixa).
potente. Esta vantagem é muito importante no uso
b) Como a pessoa mais pesada está mais afastada do
de uma pá.
ponto de apoio, é claro que a equação de equilíbrio
da alavanca não está sendo obedecida. 23. a) É claro que R1 é uma roldana fixa (seu eixo é fixo),
c ) Para que a equação F1d1 = F2d2 seja obedecida, sendo enquanto R2 é móvel (seu eixo pode se deslocar para
F1 > F2, deveremos ter d1 < d2 (a pessoa mais pesada cima ou para baixo).
está mais próxima do ponto de apoio). b) O peso P = 60 kgf está sendo sustentado pelos dois
ramos da corda. Logo, em cada ramo atua uma força
17. a) Trata-se, evidentemente, de uma alavanca interfixa.
de 30 kgf.
b) Temos F1d1 = F2d2, onde F2 = 100 kgf, d2 = 30 cm e
c ) A roldana fixa R1 não modifica o módulo da força
d1 = 150 cm.
exercida pela pessoa. Logo, ela deverá exercer uma
Logo: "
força F = 30 kgf para sustentar o corpo de peso P .
100 # 30 "
F1 # 150 = 100 # 30, donde F1 = d) Neste caso, a pessoa deveria exercer uma força F 1 de
150 "
ou F1 = 20 kgf módulo igual ao de P , dirigida verticalmente para
cima. Portanto, temos F = 60 kgf = 600 N e, como
18. a) A força resistente (peso da tampa) está entre a força d = 2 m, o trabalho realizado pela pessoa seria (no SI):
potente (da pessoa) e o ponto de apoio (alavanca
x = F $ d = 600 # 2 ou x = 1 200 J
inter-resistente).
b) A força resistente (dificuldade oposta pela tampa) está e) Usando o sistema de roldanas, a pessoa exerce uma
entre a força potente (da pessoa) e o ponto de apoio, força menor, mas realiza o mesmo trabalho de 1 200 J
situado no centro da tampa (alavanca inter-resistente). para elevar o corpo.
c ) A força potente (da pessoa) está entre a força resis- f ) Exercendo a força F ′ = 30 kgf = 300 N, a pessoa deverá
tente (reação do objeto) e o ponto de apoio (alavan- puxar um comprimento d′ de valor tal que F ′ $ d′ = x,
ca interpotente). isto é:
d) O ponto de apoio (na beirada da lata) está entre a
força potente (da pessoa) e a força resistente, que é a 300 # d′ = 1 200, donde d′ = 4 m
dificuldade que a tampa apresenta para ser aberta Será necessário, então, puxar 4 m de corda para ele-
(alavanca interfixa). var o corpo a uma altura de 2 m.
19. a) Como vimos (figura 6-32a), esta alavanca é inter-resis- 24. a) Vemos que existem três roldanas fixas, montadas em
tente. um mesmo eixo, presas ao ponto de sustentação do
b) A distância d1 (braço da força potente) é a distância conjunto, e três roldanas móveis, também em um
" "
de F 1 até o ponto de apoio. mesmo eixo, sustentando o peso P a ser elevado.
Logo, d1 = 60 cm. b) De modo semelhante ao que fizemos na figura 6-39,
c ) Temos, de F1d1 = F2d2: vemos que agora temos seis cordas (praticamente
"
300 # 20 paralelas) sustentando o peso P . Então, em cada uma
F1 # 60 = 300 # 20, donde F1 =
60 temos um esforço P/6 = 180 kgf/6 = 30 kgf. Como a rol-
ou F1 = 100 N dana fixa não modifica o esforço, a pessoa deve exer-
F2 d 2 cer uma força F = 30 kgf para sustentar o peso.
20. a) De F1d1 = F2d2, obtemos F1 = . c ) Como o trabalho a ser realizado não é alterado pela
d1
máquina, podemos escrever (de maneira análoga ao
Em todos os casos, o valor de F2 é o mesmo (igual a P). que foi feito no exercício anterior):
Então, o menor valor de F1 será na situação em que
tenhamos o menor valor de d2 e o maior valor de d1. 30 $ x = 180 $ 1,5, donde x = 9 m
Podemos ver que isto ocorre na situação 2 (alavanca
25. a) Em uma roldana móvel, as cordas que a sustentam
inter-resistente).
suportam a metade do peso nela suspenso. Então, no
b) Na situação onde d2 é o maior possível e d1 é o menor
eixo da roldana B temos atuando, para baixo, uma
possível. Isto ocorre na situação 3 (alavanca interpo-
força de 400 kgf/2 = 200 kgf.
tente).
b) Evidentemente, no eixo da roldana C teremos uma
21. A fisionomia da pessoa deixa transparecer que, na ter- força igual a 200 kgf/2 = 100 kgf e, no eixo da rolda-
ceira figura, ele faz o menor esforço. Nesta figura, o car- na D, teremos um esforço igual a 100 kgf/2 = 50 kgf.

20 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
c ) Cada corda que passa por D sustenta uma força igual Este resultado significa simplesmente que o corpo
a 50 kgf/2 = 25 kgf. Como E é uma roldana fixa, é claro possuía inicialmente 7 J de energia cinética (em A) e,
que devemos ter F = 25 kgf. tendo recebido 4 J de energia (valor do trabalho total
realizado sobre ele), passou a ter uma energia cinéti-
26. a) A energia cinética, como qualquer outra forma de
ca final de 7 J + 4 J = 11 J (em B).
energia, é medida pelo trabalho que é capaz de reali-
"
zar. Logo, a energia, como o trabalho, é uma grande- 32. a) Nestas condições, o trabalho de R será negativo, dado
za escalar. por:
b) Não. Como a energia cinética é uma grandeza escalar,
xAB = -R $ d = -8 # 0,5 ou xAB = -4 J
o fato de se modificar a direção da velocidade não
"
altera o valor da energia cinética do carro (observe b) O valor negativo de xAB indica que a força R está reti-
que o valor de m e o valor de v não se modificaram e, rando energia do corpo.
assim, Ec = mv 2/2 não se alterará). c ) Como foi retirada uma certa quantidade de energia
do corpo, é claro que ele terá, em B, uma energia ciné-
27. a) No SI, temos:
tica menor que em A.
m = 20 gramas = 0,02 kg d) De xAB = ECB - ECA, vem:
Então, como v já está expresso no SI, vem: -4 = ECB - 7, donde ECB = 3 J
mv 2 0 , 02 # (100) 2 200
Ec = = = ou Ec = 100 J 33. Deve-se ter ECB - ECA = xAB e, no exercício 31, obtivemos
2 2 2 xAB = 4 J. Calculando a variação da energia cinética
Lembre-se de que a unidade de energia no SI é J (ECB - ECA) com os valores fornecidos por cada estudan-
(igual à unidade de trabalho). te, vemos que a igualdade anterior é verificada apenas
b) Como a bala penetra no tronco até parar, toda sua para I e II. Com os dados de III, temos ECB - ECA = 6 J e,
energia cinética foi usada para realizar o trabalho de assim, esses valores da energia cinética do corpo não
perfuração. Logo, a bala realizou um trabalho x = 100 J. podem estar corretos.
28. a) Evidentemente, de x = F $ d vem: 34. a) Como EC = (1/2) mv 2, vem:
x = P $ h = 2 # 3 ou x = 6 J 1
ECA = # 800 # (10)2 ou ECA = 40 000 J
b) Quando uma força realiza um trabalho sobre um 2
1
corpo, transfere a ele uma energia cinética igual a ECB = # 800 # (4)2 ou ECB = 6 400 J
este trabalho. Então, como a fruta estava inicialmen- 2
te em repouso, e o peso transfere a ela uma energia b) O trabalho xAB realizado sobre o automóvel é igual à
de 6 J (valor de x), é claro que ela adquirirá uma ener- variação de sua energia cinética, isto é, xAB = ECB - ECA.
gia cinética Ec = 6 J. Logo:
c ) A fruta, até parar, realiza um trabalho igual à Ec que
possuía, isto é, um trabalho de 6 J. xAB = 6 400 - 40 000 ou
2
xAB = -33 600 J
29. a) De Ec = mv /2, vem:
c ) Houve uma redução de 33 600 J na energia cinética
1,5 # 4 2 24
Ec = = ou Ec = 12 J do automóvel. Concluímos, então, que ele realizou
2 2 um trabalho x = 33 600 J sobre o monte de capim ao
b) Dissemos, no comentário do final dessa seção, que, atravessá-lo (o automóvel “usou” 33 600 J de sua
como na expressão Ec = mv 2/2 o valor de v aparece energia cinética para romper o monte de feno).
com expoente 2, se v for multiplicado por 3, Ec será
multiplicado por 32 = 9. 35. a) O estudante deve saber que cada litro de água possui
c ) Então, o novo valor de Ec seria: massa m = 1 kg. Logo, de Ep = mgh, vem:
Ec = 9 # 12 ou Ec = 108 J Ep = 1 # 10 # 5 ou Ep = 50 J
30. a) Como sua Ec é 9 vezes maior, o corpo será capaz de b) Se não existisse atrito, a bomba teria de realizar exa-
realizar um trabalho também 9 vezes maior para ven- tamente um trabalho de 50 J para elevar cada litro de
cer a força de atrito. água. Havendo atrito, é claro que o trabalho deve ser
Supondo que a força de atrito seja a mesma (o piso da maior que 50 J (neste caso, além da bomba transferir
sala geralmente é uniforme), o corpo percorrerá, até Ep para a água, realiza um trabalho para vencer o atri-
parar, uma distância 9 vezes maior (lembre-se de que to, que aparece sob a forma de energia térmica).
x = F $ d).
36. a) Como a menina partiu do repouso, temos v = 0 e,
b) Evidentemente, esta distância será:
então, Ec = 0. O valor de Ep é:
d = 9 # 2 ou d = 18 m
Ep = mgh = 50 # 10 # 20 ou Ep = 10 000 J
"
31. a) Como R tem a mesma direção e o mesmo sentido do
Logo, sua energia mecânica total naquele momento é:
deslocamento do corpo, seu trabalho é dado por
xAB = R $ d. Logo, com unidades SI: EM = Ep + Ec = 10 000 J + 0 ou EM = 10 000 J
xAB = 8 # 0,5 ou xAB = 4 J b) Temos, de Ep = mgh:
b) A variação da energia cinética do corpo é igual ao tra- Ep = 50 # 10 # 12 ou Ep = 6 000 J
balho total realizado sobre ele, isto é:
Como não há atrito, o valor de EM se conserva, isto é,
(ECB - ECA) = xAB ou (ECB - ECA) = 4 J temos EM = 10 000 J. Então, de EM = Ep + Ec , podemos
c ) Temos, com ECA = 7 J: obter o valor de Ec. Temos:
ECB - 7 = 4 ou ECB = 11 J 10 000 = 6 000 + Ec , donde Ec = 4 000 J

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 21
c ) Como, neste momento, temos h = 0, é claro que altura for a mesma nos dois recipientes (não importando
Ep = 0. O valor de EM , como sabemos, não se modifica, a quantidade de água em cada um). Então, a água em A
isto é, EM = 10 000 J. De EM = Ep + Ec , vem: não empurrará a coluna em B acima do nível mostrado
e, assim, não haverá água para acionar a roda.
10 000 = 0 + Ec , donde Ec = 10 000 J
44. a) A velocidade do corpo permanece constante em
Obs.: O valor de Ec imediatamente antes de a menina
módulo, direção e sentido. Logo, a quantidade de
atingir o solo é igual ao valor da Ep que ela possuía no
movimento (q " = mv") deste corpo não está variando.
alto do edifício. Em outras palavras, a Ep se converteu " " " . Como q" é constante, temos
b) Vimos que I = q2 - q
" = 0 e, então, "
1
integralmente em Ec durante a queda, porque não há " -q
q I = 0 (não há impulso resultante
2 1
atrito.
sobre o corpo).
37. a) Pelo princípio geral de conservação da energia, sabe- c) Se não há impulso sobre o corpo, concluímos que é
mos que a energia nunca é destruída. Então, a Ec da nula a resultante das forças que nele atuam (temos
" " " "
menina se transformou em outras formas diversas: I = F $ t e como I = 0, obtemos F = 0). Este resultado
energia térmica, energia sonora e trabalho de defor- está em concordância com a primeira lei de Newton,
mação. pois, se o corpo está se deslocando em movimento
b) A quantidade de energia que aparece sob outras for- retilíneo uniforme, deve ser nula a resultante das for-
mas, pelo princípio da conservação, deve ser exata- ças que atuam sobre ele.
mente igual à Ec perdida pela menina, isto é, 10 000 J.
45. a) Temos:
38. a) Sabemos que o movimento de subida é retardado.
Logo, a velocidade da moeda diminui e, então, sua Ec q1 = mv1 = 0,2 # 3, donde q1 = 0,6 kg $ m/s
também diminui. e
b) Aumenta, porque Ep = mgh e h está aumentando. q2 = mv2 = 0,2 # 8, donde q2 = 1,6 kg $ m/s
c ) Como não há atrito, o valor da energia mecânica se b) Os vetores q" eq " têm a mesma direção e o mesmo
2 1
conserva (o que a moeda perde de Ec ela ganha em Ep, sentido. Então:
de modo que Ep + Ec = EM permanece constante).
q2 - q1 = 1,6 - 0,6, donde q2 - q1 = 1 kg $ m/s
39. a) Neste instante, tem-se v = 0 e, então, Ec = 0. " " "
b) De acordo com a observação do exercício anterior, a Como I = q 2 - q1, concluímos que I = 1 N $ s.
" "
Ec da moeda se transformou integralmente em Ep c) De I = F $ t, obtemos:
(então, o valor de Ep no ponto mais alto é igual ao I 1
valor de Ec no instante do lançamento). F= = , donde F = 0,25 N
t 4
"
40. Veja as respostas apresentadas no final do livro-texto. 46. a) A força F atuou durante um tempo
t = t2 - t1 = 6 s - 2 s ou t = 4 s. Logo, o módulo do
41. A energia térmica da máquina a vapor se transforma em
impulso aplicado ao bloco foi:
energia mecânica da roda que movimenta o gerador.
Neste aparelho, a energia mecânica se transforma em I = F $ t = 5 # 4 ou I = 20 N $ s
energia elétrica. Na lâmpada, a energia elétrica forneci- " " " " eq" têm a mesma
b) De I = q2 - q1, observando que q 1 2
da pelo gerador se transforma em energia térmica e
direção e o mesmo sentido, vem:
energia luminosa.
Obs.: No item b do exercício 40 e no gerador do exercí- I = q2 - q1 ou 20 = q2 - 10, donde
cio 41, parte da energia transformada aparece sob a q2 = 30 kg $ m/s
forma de energia térmica (aquecimento da enceradeira
47. a) A quantidade de movimento total será igual à do
e do gerador). Esta quantidade de energia foi considera-
carro, pois o caminhão, estando em repouso, não pos-
da desprezível.
sui a quantidade de movimento. Então:
42. a) A Ec do carro, antes da colisão, era:
Q = m1v1 = 800 # 10, donde Q = 8 000 kg $ m/s
mv 2 1 000 # 302 "
Ec = = b) Q será a resultante de q1 e q2. Temos:
2 2
donde Ec = 450 000 J. q1 = m1v1 = 800 # 20, donde q1 = 16 000 kg $ m/s
Para adquirir esta Ec, o carro deveria cair de uma altu- e
ra h tal que Ep = 450 000 J (supondo desprezível o q2 = m2v2 = 2 000 # 20, donde q2 = 40 000 kg $ m/s
atrito, a Ep se transforma integralmente em Ec). De " e q" têm a mesma direção e o
Como os vetores q
Ep = mgh, vem: 1 2
"
mesmo sentido, o módulo da resultante Q será:
450 000 = 1 000 # 10 # h, donde h = 45 m
Q = q1 + q2 = 16 000 + 40 000, donde Q = 56 000 kg $ m/s
b) Temos a proporção:
c) Neste caso, como q " tem sentido contrário a q ", o
1 2
1 andar 3m módulo da quantidade de movimento total será:
x 45 m
Q = q2 - q1 = 40 000 - 16 000, donde Q = 24 000 kg $ m/s
donde
45 48. a) Esta é uma força entre corpos pertencentes ao siste-
x= ou x = 15 andares ma. Logo, é uma força interna.
3
b) O Sol não pertence ao sistema considerado. Logo, a
Portanto, um automóvel que colide a 108 km/h sofre-
força que ele exerce sobre a Terra é uma força externa.
rá os mesmos danos que sofreria se caísse do alto de
c) Pelo mesmo motivo da questão b, concluímos que esta
um edifício de 15 andares!
força é externa.
43. No capítulo anterior, foi estudado que, em recipientes d) Pelo mesmo motivo da questão a, concluímos que
comunicantes, a água estará em equilíbrio quando sua esta força é interna.

22 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
49. a) Como, após a colisão, as duas esferas estão se moven-
do no mesmo sentido, o módulo da quantidade de
movimento total (do sistema) seria:
Capítulo 7
Q2 = mAv2A + mBv2B = 2 # 0,3 + 1 # 1,5 1. I) Descrição macroscópica, porque é uma propriedade
ou Q2 = 2,1 kg $ m/s perceptível por nossos sentidos.
II) Descrição microscópica, porque se refere à estrutura
b) O módulo da quantidade de movimento total, antes molecular da substância.
da colisão, era Q2 = 4 kg $ m/s. Portanto, temos Q1 ≠ Q2
e, assim, os módulos de " v2A e "v2B não podem estar 2. I) Volume bem definido é uma característica de sólidos
ambos corretos (não houve conservação da quantida- e líquidos (os gases tendem a ocupar todo o volume
de de movimento na colisão). oferecido a eles e, assim, não têm volume bem defi-
nido).
50. Devemos ter Q2 = Q1, isto é: II) Líquidos e gases tomam a forma do recipiente no
2 # 0,3 + 1 # v2B = 4, donde v2B = 3,4 m/s qual são colocados (não têm forma definida).
III) Apenas sólidos podem apresentar grande resistência
51. a) Antes da colisão, a energia cinética do sistema (ou à deformação (grande rigidez).
total) era: IV) Apenas gases podem ter o volume reduzido com faci-
lidade (alta compressibilidade).
ECA + ECB = 12 J + 15 J = 27 J
3. I) Nos gases, as moléculas se encontram muito separa-
Após a colisão, temos:
das umas das outras, de modo que a força de intera-
E′CA + E′CB = 18 J + 9 J = 27 J ção entre elas é praticamente nula.
II) Nos sólidos, os átomos ocupam posições definidas,
Portanto, a energia cinética do sistema se conservou
não efetuando translações no interior da substância.
durante a colisão.
Eles, entretanto, não estão em repouso, pois vibram
b) Como houve conservação da energia cinética, trata-se
em torno daquelas posições definidas.
de uma colisão elástica.
III) Os átomos ou moléculas apresentam-se dispostos em
c) Sabemos que, em qualquer colisão, a quantidade de
uma estrutura organizada apenas nos sólidos cristali-
movimento das partículas que colidem se conserva.
nos. Portanto, os sólidos amorfos, os líquidos e os
52. a) Calculando as energias cinéticas do sistema, antes e gases apresentam-se com estruturas atômicas não
depois da colisão, temos: organizadas.
ECA + ECB = 15 J + 8 J = 23 J 4. a) Como a estrutura interna da substância A apresenta
E′CA + E′CB = 10 J + 9 J = 19 J organização, ela é um cristal.
b) A estrutura de B é desorganizada, isto é, ela é uma
Portanto, não houve conservação da energia cinética substância amorfa.
na colisão. c ) Vimos que o vidro é uma substância amorfa. Logo, B
b) Tendo em vista a resposta da questão a, concluímos poderia ser o vidro.
que esta é uma colisão inelástica.
c) Em qualquer colisão, seja ela elástica ou inelástica, há 5. a) Uma certa quantidade de líquido tem um volume
conservação da quantidade de movimento. bem definido. Assim, o volume da poça de água é
também igual a 700 cm3.
53. Como a bola e o bloco movem-se juntos após o impacto, b) Evidentemente, houve alteração na forma daquela
sabemos que se trata de uma colisão completamente quantidade de água.
inelástica, na qual não há conservação da energia cinéti-
ca (neste caso, ocorre a maior dissipação possível da 6. a) A coesão entre as moléculas da água é maior que a
energia cinética do sistema). A quantidade de movimen- aderência entre essas moléculas e as da parafina (de
to total dos corpos que colidem se conserva (como em maneira semelhante ao que ocorre entre o mercúrio e
qualquer colisão). o vidro).
b) Como a água não molha a parafina, seu nível no tubo
54. a) Como as duas locomotivas movem-se juntas após o será inferior ao nível da água no recipiente (como
choque, dizemos que se trata de uma colisão comple- ocorre com o mercúrio em um tubo de vidro).
tamente inelástica.
b) Como " vA e "
vB têm a mesma direção e o mesmo senti- 7. a) Dissemos na legenda da figura 7-17 que, quando o
do, teremos: líquido desce no tubo capilar, sua superfície dentro do
tubo toma a forma convexa. Lembrando-se da respos-
Q1 = mAvA + mBvB = 3 # 105 # 8 + 5 # 105 # 16 ta b do exercício anterior, é claro que teremos uma
figura como a da resposta desse exercício.
donde
b) Como a água molha o vidro (aderência maior que a
Q1 = 104 # 105 kg $ m/s = 1,04 # 107 kg $ m/s coesão da água), ela tende a subir na parede de vidro,
formando uma superfície côncava. No contato com a
c) A quantidade de movimento total deve se conservar parede de parafina, ocorre o contrário e se origina
durante a colisão. Então, a quantidade de movimen- uma superfície convexa.
to do sistema, logo após o choque das locomotivas,
deve ser: 8. a) Basta lembrar que a água sobe nos capilares de vidro,
Q2 = 1,04 # 107 kg $ m/s atingindo altura tanto maior quanto mais fino for o
tubo. Além disso, as superfícies de contato com o
d) Sendo "
v a velocidade com que as locomotivas se movi- vidro são côncavas, como mostra a figura da resposta
mentam após o choque, temos: deste exercício, no livro-texto.
Q2 = (mA + mB)v, donde 1,04 # 107 = (8 # 105) # v b) Como o mercúrio não molha o vidro, ocorre o contrá-
rio do que ocorreu com a água, como vemos na figu-
resultando v = 13 m/s. ra da resposta do exercício, no livro-texto.

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 23
9. Se a separação entre os átomos de ósmio fosse igual à c ) Como a energia térmica é parte da energia interna
separação entre os átomos de chumbo, é claro que a total da massa de ar, um aumento na energia térmica
densidade do ósmio seria menor que a do chumbo. implica aumento na energia interna.
Como o ósmio possui densidade mais elevada, concluí-
19. A relação L - L0 =  L0 (t - t0) nos mostra que a dilatação
mos que seus átomos estão muito mais próximos entre
(L - L0) de uma barra é tanto maior quanto maior for seu
si que os átomos do chumbo.
comprimento inicial L0. Assim, concluímos que terá um
10. Tendo examinado, com atenção, as idéias sobre equilí- comprimento final maior que o de B (os valores de  e
brio térmico apresentadas nesta seção, o estudante che- de t - t0 são os mesmos para as duas barras).
gará facilmente às respostas deste exercício.
20. De L - L0 =  L0 (t - t0), como as duas barras têm o mesmo
Obs.: Alguns alunos costumam pensar, erroneamente,
valor de L0 e experimentam a mesma elevação de tempe-
que a temperatura final de equilíbrio dos dois corpos é
ratura (t - t0) concluímos que se dilatará mais aquela que
de 40 °C (média entre 60 °C e 20 °C). O professor deve
possuir maior valor do coeficiente de dilatação .
alertar seus alunos para o fato de que o valor real da
Consultando a tabela 7-1, vemos que o comprimento final
temperatura final depende de alguns fatores que serão
da barra de alumínio será maior que o da barra de cobre.
analisados no capítulo seguinte.
21. Pela tabela 7-1 obtemos, para o aço,  = 0,000 01 por °C.
11. Para que haja tempo de o termômetro adquirir a mesma
Como a altura da torre é aproximadamente igual a
temperatura da pessoa, isto é, entrar em equilíbrio tér-
300 m, vamos considerar como sendo esse valor a altura
mico com ela.
da torre a -5 °C, isto é, temos L0 = 300 m. Além disso, é
12. Evidentemente, isto seria possível se a leitura do termô- claro que a elevação de temperatura é:
metro fosse feita mantendo-o em contato com a pessoa.
t - t0 = 35 - (-5) ou t - t0 = 40 °C
Usando um termômetro clínico, esta leitura pode ser
feita mais comodamente, como está explicado na legen- Usando a relação L - L0 =  L0 (t - t0), vem:
da da figura 7-21 (costuma-se dizer que o termômetro L - L0 = 0,000 01 # 300 # 40 ou L - L0 = 0,12 m = 12 cm
clínico é um “termômetro de máxima”, isto é, indica a
temperatura máxima que ele alcançou, mesmo após ser Portanto, a Torre Eiffel, entre aquelas temperaturas, se
afastado da pessoa). dilata de 12 cm.

13. a) Ao apresentar a escala Kelvin, dissemos que o interva- 22. a) Quando o aro metálico é aquecido, ele se dilata e seu
lo de 1 K é igual ao de 1 °C. Logo, a separação entre diâmetro interno aumenta (figura 7-37). Assim, esse
dois traços correspondentes a 1 K será igual a 1 mm. diâmetro torna-se um pouco maior que o da roda e o
b) Como 180 intervalos de 1 °F equivalem a 100 interva- aro pode ser adaptado a ela.
los de 1 °C, é claro que o intervalo de 1 °F é menor b) Ao retornar à temperatura ambiente, o aro se contrai,
que o de 1 °C. Portanto, no termômetro considerado, pressionando a roda, mantendo-se então firmemente
o intervalo de 1 °F será menor que 1 mm. preso a ela.

14. a) Usando a relação T = tc + 273, vem: 23. a) Uma lâmina bimetálica se curva ao ser aquecida (figu-
ra 7-39). Na figura 7-45, ocorrendo um incêndio, a
T = 37 + 273 ou T = 310 K lâmina se curva para baixo, fechando o circuito elétri-
b) De T = tc + 273, temos: co e disparando o alarme (campainha).
b) Para que a lâmina se curve para baixo, o metal situa-
78 = tc + 273, donde tc = 78 - 273 do na parte superior dessa lâmina deve ter maior coe-
ou tc = -195 °C ficiente de dilatação que o metal da parte inferior. A
15. Sabemos que é impossível existir, na natureza, tempe- tabela 7-1 nos mostra, então, que o cobre deve estar
ratura inferior ao zero absoluto, que corresponde a na parte superior da lâmina.
-273 °C = 0 K. Portanto, os valores -15 K e -327 °C não 24. Quando a porca é aquecida, ela se dilata e seu diâmetro
podem corresponder a temperaturas reais. interno torna-se um pouco maior que o diâmetro do
16. Basta usar a relação entre as escalas C e F apresentadas parafuso (considerando que a porca, por estar em conta-
nesta seção (não se recomenda a memorização de fór- to direto com a chama, se aquece mais rapidamente que
mulas específicas como essa e, assim, o estudante deve- o parafuso). Evidentemente, ao retirar a porca, a pessoa
rá ter acesso a ela sempre que for necessário, seja con- deve proteger a mão (usando uma luva ou uma toalha,
sultando o texto, seja por informação do professor). por exemplo), para não se queimar.
De t c / 5 = (tf - 32)/9, vem: 25. Pela tabela 7-1, vemos que o valor de a para o alumínio
t F - 32 37 é maior que para o aço. Então, se a temperatura da lâmi-
= , donde tF = 98,6 °F
9 5 na fosse superior a 20 °C, o comprimento da camada de
alumínio seria maior que o comprimento da camada de
17. Do mesmo modo que no exercício anterior, de
aço e a lâmina apresentaria uma curvatura contrária
t c / 5 = (tF - 32)/9, vem:
àquela mostrada na figura 7-47. Como a camada de alu-
tc 23 - 32 mínio tornou-se menor que a de aço, concluímos que a
= , donde tc = -5 °C
5 9 temperatura da lâmina bimetálica é menor que 20 °C: as
18. Tendo em vista que houve um aumento na temperatura duas lâminas, portanto, se contraíram, sendo a contra-
do ar no interior da bomba, temos: ção do alumínio maior que a do aço (o valor de a para o
alumínio é maior).
a) A energia cinética das moléculas do ar aumentou,
conforme destacamos na seção 7.2. 26. a) Sim. As substâncias, em geral, se dilatam quando
b) A energia térmica no interior da massa de ar repre- aquecidas.
senta a soma das energias cinéticas de todas as suas b) Como houve dilatação do tanque, concluímos que o
moléculas. Assim, é claro que ela também aumenta. volume derramado representa apenas a dilatação

24 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
aparente da gasolina (não representa sua dilatação transformações isotérmicas), concluímos que sua pres-
real). são aumenta. Em virtude da redução no volume,
c ) É evidente que, para a gasolina ter derramado, sua podemos concluir que a densidade do gás aumenta
dilatação real deve ter sido maior que a dilatação do (pois sua massa não variou).
tanque.
33. Em uma transformação isotérmica, sabemos que o produ-
27. a) A dilatação aparente é aquela que se tornou eviden- to pV permanece constante. Para o estado I, vemos que:
te (ou visível) para nós. Logo, a dilatação aparente da
pV = 0,5 atm # litros = 6 atm $ litro
glicerina foi de 1,5 cm3.
b) Trata-se agora de calcular a dilatação volumétrica da Portanto, nos estados II, III e IV o produto pV terá este
glicerina e, então, vamos usar a expressão V - V0 = mesmo valor. Os valores do volume V em cada um desses
= γV0(t - t0). Pela tabela 7-2, vemos que, para a glice- estados é obtido facilmente da seguinte maneira:
rina, temos γ = 0,000 005 por °C.
II) pV = 6 ou 1 # V = 6, donde V = 6 litros.
Como V0 = 100 cm3 e (t - t0) = 50 °C - 20 °C = 30 °C, vem:
III) pV = 6 ou 1,5 # V = 6, donde V = 4 litros.
V - V0 = 0,000 5 # 100 # 30 IV) pV = 6 ou 2 # V = 6, donde V = 3 litros.
ou V - V0 = 1,5 cm3
34. a) Como dissemos na solução do exercício anterior, esta-
c ) Deve-se observar que o valor da dilatação aparente mos considerando uma massa constante do gás e,
da glicerina coincidiu com o valor de sua dilatação como a transformação é isobárica, a pressão também
real. Isto só pode ocorrer quando não há dilatação do permanece constante.
recipiente. b) Como vimos na figura 7-51, o gás se dilata ao ser
d) Se o recipiente não se dilatou ao ser aquecido, con- aquecido isobaricamente, isto é, variam sua tempera-
cluímos que seu coeficiente de dilatação é nulo. tura e seu volume. É claro que, nessa figura, a densi-
28. a) Neste caso, o recipiente e a glicerina se dilatariam dade do gás diminui, pois seu volume aumenta,
igualmente e, assim, a glicerina não entornaria. Logo, enquanto sua massa permanece constante.
sua dilatação aparente seria nula. 35. a) Como a transformação é isobárica, aplica-se a ela a lei
b) A dilatação do volume interno do recipiente seria de Charles e Gay-Lussac: V1/T1 = V2/T2.
maior que a dilatação do volume de glicerina e, assim, Lembrando que T1 e T2 são as temperaturas absolutas
haveria uma redução do nível da glicerina no reci- do gás nos estados considerados, temos:
piente.
T1 = 273 + (-73) ou T1 = 200 K
29. a) Quando a água é aquecida de 2 °C para 4 °C, sabemos
que ela se contrai, isto é, seu volume diminui. T2 = 273 + 227 ou T2 = 500 K
b) De d = m/V, como m não se altera e V diminui, concluí- Então, como V1 = 100 cm3, vem:
mos que a densidade d aumenta. V2
100
c ) A esfera de madeira, em flutuação, estará sob a ação = , donde V2 = 250 cm3
200 500
de um empuxo sempre igual a seu peso. Como o
empuxo é igual ao peso do líquido deslocado e a den- b) Temos:
sidade da água aumentou, concluímos que o volume m 2 ,5
d1 = =
de água deslocada diminuiu, isto é, a parte submersa V1 100
da esfera tornou-se menor. ou d1 = 0,025 grama/cm3
30. a) Neste intervalo, a água se dilata, isto é, seu volume m 2 ,5
aumenta. d2 = =
V2 250
b) Em virtude do aumento do volume, há diminuição na
densidade da água. ou d2 = 0,01 grama/cm3
c ) Com um raciocínio semelhante ao da questão c do
36. a) A massa do gás é invariável e o volume, na figura 7-54,
exercício anterior, vemos facilmente que a esfera
permanece constante (transformação isovolumétrica).
afundará na água (o volume da parte submersa
Conseqüentemente, a densidade do gás (d = m/V)
aumentará).
também permanece constante.
31. a) A massa de um corpo não sofre alteração quando b) O gás, na figura 7-54, está sendo aquecido (tempera-
sua temperatura aumenta ou diminui, pois ela é tura varia) e, como o volume permanece constante,
constante. sua pressão aumenta.
b) Como estudamos neste capítulo, o volume do corpo
37. a) Em I, como o recipiente é indilatável (V = constante),
aumenta quando sua temperatura aumenta, pois ele
a transformação é isovolumétrica.
se dilata.
Em II, o gás permanece em equilíbrio térmico com o
c ) A densidade d de um corpo qualquer é dada pela
ambiente (suposto com temperatura invariável).
relação d = m/V. Uma vez que, quando o corpo é
Portanto, sua temperatura não varia e a transforma-
aquecido, m não se altera e V aumenta, concluímos
ção do gás é, então, isotérmica.
que sua densidade diminui.
Em III, o gás se expande livremente (ao ser aquecido)
32. a) Em todas as transformações analisadas, estamos submetido sempre à pressão atmosférica, acrescida da
supondo que não há vazamento de gás do recipiente, pressão exercida pela pequena coluna de mercúrio.
isto é, que a massa gasosa considerada na transfor- Portanto, a pressão total sobre o gás é constante e,
mação é constante. Além disso, por se tratar de uma assim, sua transformação é isobárica.
transformação isotérmica, a temperatura do gás tam- b) Tendo respondido corretamente à questão a, o aluno
bém permanece constante. identificará facilmente a equação correspondente a
b) É evidente, pela figura 7-48, que há uma redução no cada transformação (veja a resposta deste exercício
volume do gás e, pela lei de Boyle (que se aplica às no livro-texto).

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 25
38. a) Como se trata de uma transformação geral de um gás 5. a) Destacamos no exemplo 2 dessa seção que, quanto
(variam p, V e T ), vimos que se aplica a equação menor for o calor específico de uma substância, maior
p1V1/T1 = p2V2/T2. a temperatura que uma dada massa dessa substância
b) As temperaturas foram fornecidas na escala Celsius. atinge ao receber uma determinada quantidade de
Logo: calor. Como o calor específico da prata é menor que o
T1 = 273 + 0 ou T1 = 273 K da água (e ela recebeu a mesma quantidade de calor
T2 = 273 + 273 ou T2 = 546 K que uma massa igual de água), concluímos que sua
Portanto: temperatura final será superior a 50 °C (a prata se
encontrava à mesma temperatura inicial da água).
1 # 4 ,5 1,5 # V2 Obs.: Se desejar, o professor poderá mostrar a seus
= , donde V2 = 6 litros
273 546 alunos que essas conclusões são conseqüência da
Obs.: O volume V2 foi obtido em litros porque V1 foi interpretação da equação Q = mc (tf - ti). De fato,
fornecido nessa unidade e, nos dois membros da temos:
igualdade, p1 e p2 foram expressos na mesma unida- Q
t f - ti =
de (atm), o mesmo ocorrendo com T1 e T2 (ambas mc
medidas na escala Kelvin). Portanto, para valores determinados de Q e de m,
39. a) Durante a subida da bolha, não há variação de tem- vemos que (tf - ti) será tanto maior quanto menor
peratura e, portanto, sua transformação é isotérmica. for c.
b) A pressão p1 sobre a bolha, na situação inicial (no b) De maneira semelhante ao que foi feito no exemplo 2
fundo do lago), é a soma da pressão atmosférica com a dessa seção, temos, com os dados fornecidos e usan-
pressão exercida pela água. Como esta é igual a 3 atm do a relação Q = mc (tf - ti):
(coluna de 30 m de água), temos:
6 000 = 200 # 0,05 # (tf - 20)
p1 = 1 atm + 3 atm ou p1 = 4 atm ou
c ) Pela lei de Boyle (transformação isotérmica), temos 6 000 = 10 # (tf - 20), donde tf = 620 °C.
p1V1 = p2V2, sendo p2 = 1 atm (pressão na superfície do Como havíamos previsto, a temperatura final da prata
lago). Logo: é superior a 50 °C (temperatura final da água).
4 atm # 2,5 cm3 = 1 atm $ V2, donde V2 = 10 cm3 6. a) Levando em consideração apenas o calor específico e
lembrando que as duas panelas têm a mesma massa,
concluímos que a de cobre se aquecerá mais facilmen-
te, porque seu calor específico é menor que o do alu-
Capítulo 8 mínio (conforme analisamos na solução do exercício 5
deste capítulo).
1. Conforme dissemos, a expressão “calor em um corpo” b) Como o alumínio possui maior calor específico, a pane-
não tem significado físico. Quando A foi colocado em la de alumínio manterá o alimento aquecido durante
contato com B, houve transferência de energia de A um tempo maior, porque seu resfriamento será mais
para B e esta energia transferida é denominada calor. É lento (seu aquecimento também foi mais demorado).
claro, então, que apenas a afirmativa II está correta. 7. Como se sabe, estes materiais são maus condutores tér-
2. a) e b) É evidente que houve uma redução de 1 000 cal na micos e, assim, dificultam a transferência de calor da
energia interna do corpo A (pois ele cedeu 1 000 cal panela para a mão da pessoa (observe o que ocorreu na
de calor para B), e um aumento de 1 000 cal na ener- figura 8-7).
gia do corpo B. 8. a) Como o cobre é melhor condutor térmico que o alu-
c ) Podemos estabelecer a seguinte proporção: mínio, ele permitirá que haja uma maior transferên-
1 cal 4,18 J cia de calor da chama para a água.
1 000 cal x b) Esta panela dificulta a transferência de calor do ali-
Logo: mento para o ar exterior. Logo, a pedra é um mau
x = 1 000 # 4,18 ou x = 4 180 J condutor de calor.

3. Nessa seção, analisamos o significado físico do calor 9. Pela tabela 8-2, vemos que o ar é um bom isolante tér-
específico, tomando, como exemplos, os valores de c mico. Portanto, a camada de ar entre as duas placas de
para a água, o ferro e o alumínio. Com base nesses vidro dificulta consideravelmente a transferência de
exemplos, o aluno não terá dificuldades em dizer, com calor do interior da casa para o exterior (este fato leva a
suas palavras, o significado de c do mercúrio (veja a res- uma grande economia na energia necessária para o
posta do exercício no livro-texto). aquecimento dos ambientes internos).

4. a) Usando a relação Q = mc (tf - ti) e lembrando-se de 10. Como vimos, um bom agasalho reduz consideravelmen-
que, para a água, temos c = 1 cal/g $ °C, vem: te a transferência de calor de nosso corpo para o
ambiente. O professor deve alertar seus alunos para o
Q = 200 # 1 # (50 - 20), donde Q = 6 000 cal erro contido na afirmação do estudante mencionado no
exercício, pois a grandeza “frio” não existe (veja a res-
b) Se a água fosse aquecida de ti = 0 °C até tf = 50 °C, ela
posta do exercício no livro-texto).
absorveria a seguinte quantidade de calor:
Q = mc (tf - ti) = 200 # 1 # (50 - 0), 11. a) Os estudantes certamente já sabem, de sua experiên-
cia diária, que a pessoa terá uma maior sensação de
donde Q = 10 000 cal
frio no pé sobre o ladrilho.
Portanto, ao esfriar de 50 °C até 0 °C, a água libera b) Lembrando-se da análise feita com relação à figura 8-9,
10 000 cal para o refrigerador. concluímos que o pé sobre o ladrilho está perdendo

26 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
calor mais rapidamente (porque a pessoa tem maior 19. a) Este cálculo, evidentemente errado, costuma ser feito
sensação de frio nesse pé). por pessoas que não têm conhecimento das idéias
c ) Lembrando-se novamente da análise mencionada básicas da física, pois não levam em consideração as
(figura 8-9), concluímos que o ladrilho é melhor con- massas das duas substâncias misturadas (uma cedendo
dutor de calor que o tapete. e a outra recebendo calor). Qualquer estudante pode
perceber o absurdo desse cálculo, se a seguinte situa-
12. a) Estas camadas, ao se resfriarem (em contato com o
ção lhe for apresentada: colocando-se em um grande
congelador), tornam-se mais densas e, então, deslo-
tanque de água, a 20 °C, uma colher de água a 100 °C,
cam-se para baixo.
evidentemente a temperatura final da mistura não
b) Não. Neste caso, o ar frio (em contato com o congela-
será de 60 °C (média das temperaturas iniciais).
dor), por ser mais denso, permaneceria na parte infe-
b) Sendo t a temperatura final da mistura, é fácil con-
rior do refrigerador e o ar mais quente (em contato
cluir que:
com os alimentos), na parte superior. Assim, não have-
ria formação de correntes de convecção. Por esta • a variação de temperatura da água quente foi (80 - t),
razão, o congelador está sempre situado na parte • a variação de temperatura da água fria foi (t - 20).
superior de um refrigerador. Lembrando-se da relação Q = mc (tf = ti), concluímos
13. Vimos que o ar que se esfriou em contato com o conge- que o calor cedido pela água quente foi:
lador, ao descer no interior do refrigerador, vai se aque- Qc = 200 # 1 # (80 - t)
cendo gradualmente em virtude do calor que retira dos
e o calor recebido pela água fria foi:
alimentos. Portanto, o ar que está passando pela parte
inferior do aparelho é aquele que possui temperatura Qr = 300 # 1 # (t - 20)
mais elevada. Então, as frutas, verduras e legumes Como estamos supondo que não houve perdas de
devem ser colocados nessa região. calor, nem para o calorímetro nem para o meio exte-
14. a) Assim como, durante o dia, a Terra se aquece mais rior, temos Qc = Qr. Logo:
rapidamente (menor calor específico), durante a noite 200 # (80 - t) = 300 # (t - 20)
ela também se resfria mais rapidamente.
b) Como o mar demora mais a se esfriar, sua temperatu- Assim:
ra ficará mais elevada que a da Terra. Então, a cama- 160 - 2t = 3t - 60, donde t = 44 °C
da de ar sobre a água também estará mais aquecida 20. a) Pela tabela 8-3, vemos que o ponto de fusão da prata
(menos densa) e se moverá para cima (ao contrário do é de 961 °C, isto é, a moeda começará a se fundir
que ocorre na figura 8-14). nesta temperatura.
c ) A subida do ar mais aquecido provoca uma certa b) Não. Por uma das leis da fusão, sabemos que para a
refração na camada de ar sobre a água. Assim, o ar moeda se fundir devemos fornecer calor a ela.
mais frio sobre a Terra se movimenta para o mar.
21. a) Na tabela 8-3, vemos que o calor de fusão da prata é
15. Vimos que é possível o calor se transmitir através do de 21 cal, isto é, para fundir 1 grama de prata (que
vácuo, por um processo denominado radiação. Portanto, tinha alcançado a temperatura de 961 °C) devemos
o termômetro se aquece em virtude da transferência de fornecer a ela 21 cal de calor. Podemos, então, estabe-
calor da lâmpada até ele por esse processo. lecer a seguinte proporção:
16. A pintura prateada (clara) reflete grande parte da radia- 1 grama 21 cal
ção térmica (principalmente aquela proveniente do Sol), 100 x
evitando aumentos de temperatura indesejáveis, que
poderiam causar combustão do material armazenado donde x = 21 # 100 ou x = 2 100 cal
nos tanques. b) Por uma das leis da fusão, vemos que a temperatura
da moeda permanece constante enquanto ela se
17. a) O ar e o plástico são maus condutores térmicos e, funde, apesar de estar recebendo calor (todo calor
assim, reduzem consideravelmente a condução de que ela recebe é usado para romper as ligações da
calor do corpo da pessoa para o exterior. rede cristalina do sólido, não provocando aumento na
b) As tiras de plástico dificultam a formação de correntes agitação térmica das partículas que constituem a
de convecção no ar existente entre as duas camadas de moeda).
tecido que limitam o acolchoado (o tecido junto ao c ) Como não há aumento de temperatura durante a
corpo, mais quente, e o tecido externo, mais fino). fusão, concluímos que a prata líquida estará, ainda, a
c ) Veja a resposta do exercício. 961 °C.
Obs.: Evidentemente, as duas camadas de tecido que
limitam o acolchoado (geralmente de náilon) também 22. a) Temos a proporção:
dificultam a formação de correntes de convecção e
21 cal 1 grama
refletem as radiações do corpo que nelas incidem.
1 260 cal x
18. a) Tanto na condução quanto na convecção, é evidente donde:
a necessidade de um meio material para que a trans- x = 60 gramas
missão de calor ocorra. b) Evidentemente, ambos estarão a 961 °C, pois, duran-
b) Apenas na convecção observa-se o transporte de te a fusão, não há variação de temperatura.
matéria de um ponto para outro entre os quais o
calor está sendo transferido (lembre-se da formação 23. a) Nas figuras II, VII e IV, a substância está totalmente no
das correntes de convecção, como as mostradas nas estado sólido (sendo aquecida de 20 °C a 100 °C). Nas
figuras 8-11, 8-12 e 8-13). figuras VI, I e III, está ocorrendo a fusão de uma parte
c ) Como dissemos, a radiação térmica é o único proces- cada vez maior da substância e, na figura V, a substân-
so de transmissão de calor que pode ocorrer no vácuo cia já está totalmente líquida. Concluímos, então, que
(como no caso ilustrado na figura 8-16). a ordem é II, VII, IV, VI, I, III e V.

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 27
b) Na figura I, está ocorrendo a fusão do sólido e, como cidade de evaporação). Por isso, com a renovação da
a temperatura permanece constante durante este camada de ar, a velocidade de evaporação aumenta.
processo, concluímos que a temperatura de fusão é b) Dissemos, nos comentários sobre a evaporação, que as
119 °C. moléculas que abandonam o líquido quando ele eva-
c ) Como as figuras III e VI representam, também, a subs- pora são aquelas que possuem maior velocidade.
tância se fundindo, é claro que nessas figuras a tem- Como as moléculas que permanecem no líquido são
peratura é de 119 °C. as mais lentas, uma evaporação rápida (em virtude do
d) A substância irá se solidificar na temperatura em que sopro) corresponderá a uma redução de temperatura
ocorreu sua fusão, isto é, 119 °C. também rápida do líquido.
e) Na tabela 8-3, vemos que o ponto de fusão do enxo-
29. a) Como dissemos na legenda da figura 8-36, em um dia
fre é 119 °C. Logo, essa substância pode ser o enxofre
quente e úmido uma pessoa transpira e o suor deposi-
(poderia ser outra substância que apresentasse o
tado sobre sua pele evapora lentamente, trazendo para
mesmo ponto de fusão).
essa pessoa uma sensação de desconforto. O ventilador
24. 1ª-) A uma pressão dada, a temperatura na qual ocorre a renova as camadas de ar em contato com a pele da pes-
ebulição, denominada ponto de ebulição, tem um soa, fazendo com que o suor evapore mais rapidamen-
valor bem definido para cada substância. te (de maneira semelhante à situação do exercício 28),
2ª-) Depois que um líquido alcança sua temperatura de provocando uma queda na temperatura da pele.
ebulição, é necessário proporcionar-lhe calor para b) Muitas pessoas pensam, equivocadamente, que o ven-
que ocorra esse processo de mudança de fase. tilador é um aparelho capaz de produzir resfriamento
3ª-) Enquanto o líquido está em ebulição, sua temperatu- em um ambiente, isto é, capaz de provocar uma redu-
ra permanece constante, e o vapor que resulta da ção na temperatura do ar da sala. Na realidade, ele
vaporização encontra-se na mesma temperatura do apenas coloca o ar da sala em movimento, contribuin-
líquido. do para que a velocidade de evaporação do suor das
4ª-) Na condensação, os processos físicos ocorrem em sen- pessoas presentes seja aumentada.
tido inverso aos da ebulição.
30. Como a parede do recipiente é porosa, pequenas gotas
25. a) Essa massa de álcool (à pressão mencionada) encon- de água passam pelos poros e se depositam em sua
tra-se a uma temperatura superior a seu ponto de superfície externa (se uma pessoa colocar a mão em con-
ebulição (100 °C > 78 °C). Logo, este álcool se encon- tato com a superfície do recipiente, perceberá a presen-
tra no estado gasoso. ça de umidade, o que não ocorrerá em uma superfície
b) Quando a temperatura do álcool atingir 78 °C, terá sem poros). Quando essas gotas evaporam, isso provoca
início sua condensação, porque a temperatura de con- uma redução na temperatura dessa superfície, manten-
densação é igual à de ebulição. do fresca a água no interior do recipiente.
c ) Na condensação, os processos ocorrem em sentido
31. a) Pela definição de umidade relativa (u.r.) do ar, temos:
contrário aos da ebulição. Portanto, durante a con-
densação o álcool libera calor. 210
u.r. = ou u.r. = 0,7
d) O calor de condensação é igual ao calor de vaporiza- 300
ção que, para o álcool etílico, é de 200 cal/g (veja a
Expressando em forma percentual, vem:
tabela 8-4). Podemos, então, estabelecer a seguinte
proporção: u.r. = (0,7 # 100)% = 70%
1 grama libera 200 cal b) Se u.r. = 40%, vem u.r. = 0,4. Logo, pela mesma equa-
200 gramas liberam X cal ção da questão a, temos (sendo m a massa procurada):

Logo: m
0,4 = , donde m = 120 gramas
300
X = 200 # 200 ou X = 40 000 cal
32. O gelo, ao se fundir, diminui de volume. Logo, uma certa
e) A temperatura não se modifica durante a mudança massa de água, ao se congelar, terá seu volume aumen-
de fase e, assim, o álcool líquido estará a 78 °C. tado. As enormes forças provenientes dessa dilatação,
que ocorre quando a temperatura se torna inferior a
26. Para que a batata cozinhasse mais rapidamente, seria
0 °C, provocam o rompimento das rochas nas quais a
necessário que a temperatura da água que a envolve
água estava infiltrada (de maneira semelhante ao que
atingisse valores mais elevados (como ocorre em uma
acontece com uma garrafa cheia de água colocada em
panela de pressão). Na situação mencionada, o aumento
um congelador).
do fornecimento de calor à água iria apenas aumentar a
rapidez de sua transformação em vapor, sem alterar sua 33. a) Se a cidade onde vive o estudante estiver próxima do
temperatura (pois a água já se encontrava em ebulição). nível do mar, a pressão atmosférica ali será de cerca
Logo, este procedimento não terá influência no tempo de 1 atm e o gelo se fundirá praticamente a 0 °C. Se a
de cozimento das batatas. cidade estiver a uma altitude considerável, a pressão
atmosférica será sensivelmente inferior a 1 atm e esta
27. Vimos que a velocidade de evaporação de um líquido é
menor pressão sobre o gelo fará com que ele se funda
tanto maior quanto maior for a área de sua superfície
a uma temperatura superior a 0 °C.
em contato com o ar (figura 8-33). Quando espalhamos
b) O chumbo tem, na fusão, um comportamento “nor-
a água de uma poça, estamos aumentando essa área e,
mal” (contrário ao gelo). Na tabela 8-3, vemos que,
assim, ela irá evaporar mais rapidamente.
sob pressão de 1 atm, o ponto de fusão do chumbo é
28. a) Quando sopramos sobre um líquido, estamos renovan- de 327 °C. Como a figura 8-45 indica que o chumbo
do a camada de ar sobre ele, isto é, estamos expulsan- está se fundindo a uma temperatura inferior a essa,
do a camada que continha uma certa quantidade de concluímos que a pressão na campânula (que atua
vapor do líquido (o que, como sabemos, diminui a velo- sobre o chumbo) é inferior a 1 atm.

28 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
34. a) A temperatura de -30 °C é superior a - 45 °C, isto é, b) Designando por E esta energia, temos:
esta massa de água encontra-se acima de sua tempe-
E = 35 # 120 ou E = 4 200 J
ratura de fusão. Logo, ela se apresenta no estado
líquido (água líquida a -30 °C!). Para expressar o valor dessa energia em calorias,
b) Neste caso, a temperatura da água é inferior a seu podemos estabelecer a seguinte proporção:
ponto de fusão (-60 °C < - 45 °C). Logo, a água encon- 4,2 J 1 cal
tra-se no estado sólido (gelo). 4 200 J X
35. Pela tabela apresentada, vemos que a pressão atmosfé- Logo: X = 1 000 cal
rica na cidade mencionada é de 64 cmHg (ponto de ebu- c ) Portanto, a elevação de temperatura da água, ao
lição da água a 95 °C). Portanto, a diferença entre as receber 4 200 J de energia mecânica, é igual à que ela
pressões atmosféricas no nível do mar e nesta cidade é experimentaria se recebesse 1 000 cal de calor. Assim,
76 cmHg - 64 cmHg = 12 cmHg na relação Q = mc (tf - ti), temos:

Como para cada 100 m de elevação atmosférica há dimi- 1 000 = 400 # 1 # (tf - ti)
nuição de 1 cmHg na pressão atmosférica, é claro que a donde:
1 000
altura da cidade deve ser cerca de (tf - ti) = ou (tf - ti) = 2,5 °C
400
12 # 100 m = 1 200 m isto é, a temperatura da água se elevou de 2,5 °C.
36. a) Quando agitamos a garrafa térmica, estamos reali- 40. a) O pistom sobe empurrado pela pressão do vapor
zando trabalho sobre a água em seu interior. Após aquecido, proveniente da caldeira. Então, é claro que
receber essa energia mecânica, a água se aquece (a A deve estar aberta (para permitir a passagem do
energia cinética das moléculas aumenta), de maneira vapor) e B, fechada (para que o vapor não escape).
semelhante ao que aconteceu na experiência de b) Para que o vapor deixe o cilindro durante a descida
Joule, mostrada na figura 8-46. do pistom, B deve estar aberta e A, fechada, para
b) Evidentemente, não houve transferência de calor para a impedir a entrada de vapor no cilindro.
água. O professor deverá deixar claro para seus alunos
que a água recebeu energia sob a forma de energia 41. O aluno deve se esforçar para lembrar-se da seqüência
mecânica, que se transformou em energia térmica do dos “tempos” no funcionamento do motor de explosão
líquido, acarretando seu aquecimento (lembre-se de que (isto não será difícil se ele tiver compreendido o funcio-
não havia, nesta experiência, nenhum corpo mais quen- namento do motor). Em caso de dúvida, o estudante
te que a água que pudesse transferir calor para ela). deverá, evidentemente, consultar a figura 8-53.

37. a) Como dissemos na solução do exercício 36, a água 42. a) O pistom está descendo, impulsionado pelos gases
recebeu apenas energia mecânica (quando a garrafa aquecidos provenientes da combustão da mistura
térmica foi agitada). explosiva (figura 8-53-c).
b) Podemos estabelecer a seguinte proporção: b) Neste “tempo” não pode haver nem admissão de
combustível nem escapamento dos gases da combus-
4,2 J 1 cal tão. Logo, A e B devem estar fechadas.
840 J X
43. Durante a admissão, o pistom está descendo, enquanto a
donde X = 200 cal mistura combustível penetra no cilindro. Para que isso ocor-
Portanto, conforme ficou claro a partir das experiên- ra, a válvula A deve estar aberta e B, fechada, para impe-
cias de Joule, a elevação de temperatura observada dir o escapamento da mistura admitida (figura 8-53-a).
na água, ao receber 840 J de energia mecânica, é a
mesma que seria observada se aquela massa de água 44. a) O rendimento da turbina é dado por R = x/Q, onde
recebesse 200 cal de calor. Q = 100 000 cal representa o calor fornecido à máqui-
na e x = 84 000 J é o trabalho por ela realizado.
38. a) A quantidade de calor necessária para elevar a tempe- Devemos expressar x e Q em uma mesma unidade.
ratura de um corpo pode ser calculada pela relação Vamos, então, expressar Q em joules. Temos:
Q = mc (tf - ti). Na tabela 8-1, vemos que, para o chum-
bo, temos c = 0,03 cal/g $ °C. Logo, como (tf - ti) = 40 °C, 1 cal 4,2 J
vem: 100 000 cal X
Q = 20 # 0,03 # 40 ou Q = 24 cal. Logo: X = 420 000 J
b) É evidente que a energia cinética da bala seria uma 84 000
Portanto: R = = 0,2
energia mecânica equivalente a 24 cal. Temos, então: 420 000
Expressando R em forma percentual, vem:
1 cal 4,2 J R = (0,2 # 100)% ou R = 20%
24 cal X b) Usando a relação R = x/Q, temos:
Logo: X = 100,8 J x
0,2 = , donde x = 5 000 cal
25 000
39. a) Pelo princípio de conservação da energia, podemos
concluir que a energia perdida pelo corpo é igual à Observe que o valor de x foi expresso em calorias por-
energia potencial gravitacional, Ep, que ele possuía que o valor de Q foi fornecido nessa unidade. Como o
trabalho x é mais comumente medido em joules,
antes de cair. Como sabemos, temos Ep = mgh e,
vamos apresentar o valor encontrado nessa unidade.
então:
Temos:
Ep = 10 # 10 # 1,2, donde Ep = 120 J 1 cal 4,2 J
5 000 cal X
Logo, o corpo perdeu 120 J de energia mecânica em
sua queda. Logo: X = 5 000 # 4,2 = 21 000, ou seja: x = 21 000 J.

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 29
45. a) Vamos expressar em joules a quantidade de calor b) Esta variação é dada por U = Q - x. Como o valor foi
Q = 100 cal que a máquina recebe. Temos: absorvido pelo sistema, Q é positivo (Q = 210 J). Sendo
1 cal 4,18 J o trabalho realizado pelo sistema, teremos x também
100 cal X positivo (x = 320 J). Então:

Logo: X = 100 # 4,18 ou Q = 418 J U = Q - x = 210 - 320, donde U = -110 J


Assim, esta máquina estaria recebendo 418 J de calor c ) Como o trabalho realizado pelo sistema foi superior
e realizando um trabalho também de 418 J. Portanto, em 110 J ao calor que ele absorveu, a energia interna
ela não estaria contrariando a primeira lei da termo- do sistema diminuiu de, exatamente, 110 J.
dinâmica, pois a máquina não criou nem destruiu
energia (houve conservação da energia). 52. Se não houve variação da energia interna do gás, temos
b) Essa máquina, entretanto, estaria contrariando a U = 0. Então, de U = Q - x, temos:
segunda lei da termodinâmica, pois transformaria em 0 = Q - x ou x = Q
trabalho todo calor que recebeu da fonte quente (o
isto é, o gás realizou um trabalho igual ao calor que
rendimento desta máquina seria de 100%).
absorveu.
46. A quantidade de calor, em calorias, equivalente ao tra-
53. a) Como o volume do gás permaneceu constante, o tra-
balho x = 105 J realizado pelo compressor, pode ser
balho realizado por ele é nulo (x = 0).
determinada pela seguinte proporção:
b) De U = Q - x, com Q = -170 cal (calor liberado) e
4,2 J 1 cal x = 0, vem U = -170 cal.
105 J X c ) Como U é negativo, concluímos que a energia inter-
donde X = 25 cal na U diminuiu de 170 cal (uma diminuição em U igual
O calor liberado na superfície externa é a soma desta ao calor liberado).
quantidade de calor com o calor retirado dos alimentos
(50 cal), isto é:
25 cal + 50 cal = 75 cal
Capítulo 9
47. a) Da definição de pressão, p = F/A, vem: 1. a) Não. Os prótons estão presos ao núcleo do átomo e
não se deslocam no processo de eletrização.
F = p $ A = (3 # 105) # (5 # 10-2) ou F = 1,5 # 104 N
b) Se o corpo ficou eletrizado positivamente, concluímos
b) Para obter o resultado no SI, devemos expressar que ele perdeu elétrons, que se transferiram para a
d em m: seda (esta ficou, então, eletrizada negativamente).
d = 10 cm = 0,1 m. Temos, então:
2. a) Sim. Ao serem atritados, há transferência de elétrons
x = F $ d = 1,5 # 104 # 0,1 ou x = 1,5 # 103 J de um corpo para o outro e, assim, tanto a borracha
quanto a lã ficam eletrizadas.
48. a) Como se pode perceber facilmente analisando a figura
b) e c) Como a borracha se eletrizou negativamente,
8-58, a variação do volume do gás, (Vf - Vi) é dada por:
podemos concluir que ela recebeu elétrons da lã e,
Vf - Vi = A $ d = 5 # 10-2 # 0,1, donde portanto, a lã ficou eletrizada positivamente.
Vf - Vi = 5 # 10-3 m3 d) A lã perdeu elétrons e, então, ficou com excesso de
prótons em seus átomos (em um corpo neutro, o
b) x = p (Vf - Vi) = (3 # 105) # (5 # 10-3) ou x = 1,5 # 103 J
número de prótons é igual ao número de elétrons).
c ) Como não podia deixar de ser, em ambos os casos
obtivemos o mesmo valor para o trabalho x realizado 3. a) Como o papel, na lista apresentada, está situado após
pelo gás. o marfim, concluímos que o marfim fica eletrizado
positivamente. Conseqüentemente, o papel fica ele-
49. a) É evidente que a energia tenderá a aumentar. Então,
trizado negativamente.
a colaboração de Q na equação deve ser tal que tenda
b) O marfim ficou eletrizado positivamente. Logo, ele
a tornar U positivo. Logo, Q deve ser positivo.
perdeu elétrons.
b) Evidentemente, a energia tenderá a diminuir. Então,
Q deve colaborar para tornar U negativo. Portanto, 4. a) Considerando que a troca de elétrons se fez apenas
Q deve ser negativo. entre o marfim e o papel, é claro que o número de
elétrons recebidos pelo papel é igual ao número de
50. a) Para realizar um trabalho, o sistema utiliza parte de
elétrons perdidos pelo marfim e, portanto, igual ao
sua energia interna, a qual, então, tende a diminuir. número de prótons nele em excesso.
Assim, x deve colaborar para tornar U negativo; b) Como, em valor absoluto, as cargas do próton e do
como na equação U = Q - x o sinal que precede x é elétron são iguais, é claro que o papel e o marfim
negativo, o valor de x deverá ser positivo. adquirem cargas de mesmo valor absoluto (porém de
b) Quando um trabalho é realizado sobre um sistema, sinais contrários).
estamos transferindo energia para ele e, assim, sua
energia interna tende a aumentar. Então, x deve 5. a) A barra eletrizada negativamente repele os elétrons
colaborar para tornar U positivo; como na equação livres da esfera metálica, que, assim, se deslocam para B.
U = Q - x o sinal que precede x é negativo, o valor b) Em B, aparece carga negativa (excesso de elétrons) e,
de x deverá ser negativo. em A, carga positiva (excesso de prótons em virtude
Obs.: Os exercícios 49 e 50 ajudarão o aluno a perce- do deslocamento dos elétrons para B).
ber a razão da convenção de sinais adotada para Q e c ) Como a carga em A está mais próxima da barra, a
x na primeira lei da termodinâmica. força que ela exerce em A é maior que em B.
d) A barra atrai a carga positiva em A e repele a carga
51. a) Temos: negativa em B. Como a força de atração é maior, a
Q = 50 cal = 50 # 4,2 J = 210 J esfera será atraída pela barra.

30 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
6. a) Quando a esfera toca na barra, vários dos elétrons em 13. De maneira semelhante ao que foi feito no exemplo 1,
excesso nessa barra se transferem para a esfera, atraí- podemos desenvolver o seguinte raciocínio: a lei de
dos pela carga positiva em A. Coulomb (F = kq1q2/d2) nos mostra que F ∝ q1q2 (a força
b) Os elétrons que passam para a esfera neutralizam é proporcional ao produto das cargas). Então, se q1
praticamente toda a carga positiva em A. Então, a torna-se 6 vezes maior e q2, 3 vezes maior, o produto
esfera fica eletrizada negativamente, em virtude da (q1q2) torna-se 18 vezes maior. Portanto, o valor de F
carga negativa existente em B. A barra, que perdeu também ficará multiplicado por 18, passando a ser:
apenas parte de sua carga, continua negativa.
F = 18 # 0,3 N ou F = 5,4 N
c ) Como ambas estão eletrizadas negativamente, a esfe-
ra será repelida pela barra e se afastará dela. 14. a) Evidentemente, a distância d entre q1 e q2 tornou-se
3 vezes maior, pois (d2/d1) = (6/2) = 3.
7. a) Embora o isopor seja um material isolante, em A apa- b) Orientando-se pelo exemplo 1, tem-se:
recerá carga positiva e, em B, carga negativa (figura como F é inversamente proporcional ao quadrado
9-11), de maneira semelhante ao que ocorreu com a de d, concluímos que, se d tornou-se 3 vezes maior,
esfera metálica. o valor de F torna-se 32 = 9 vezes menor. Logo, o
b) Não. A indução só pode ocorrer em corpos conduto- valor final de F será:
res. Na esfera isolante, a separação de cargas ocorreu
5,4
em virtude do fenômeno da polarização. F= ou F = 0,6 N
9
c ) Sim. Da mesma maneira e pela mesma razão que a
barra atraiu a esfera metálica. 15. De acordo com a análise feita na legenda da figura 9-19,
concluímos que o melhor solvente do NaCl será o líqui-
8. a) Os elétrons livres das esferas metálicas A e B são atraí- do que tornar mais fraca a força entre os íons Na+ e Cl-.
dos pela carga do bastão, deslocando-se para M. Portanto, a glicerina será o melhor solvente, porque
Assim, essa extremidade fica negativa, e o excesso de torna essa força 43 vezes menor.
prótons deixado em N torna essa região positiva.
Evidentemente, não há acúmulo de cargas em P e, 16. Se a carga Q da figura 9-25 fosse negativa, as forças elé-
assim, esta região estará neutra. tricas exercidas por ela sobre a carga de prova +q (sem-
b) É fácil concluir que a esfera A ficará negativa, pre positiva) teriam sentidos contrários àqueles mostra-
enquanto B ficará positiva. dos nessa figura. Assim, as linhas de força do campo cria-
c ) Como nenhuma carga elétrica foi retirada do bastão ou do pela carga Q negativa seriam como aquelas mostra-
cedida a ele, é claro que sua carga não sofreu alteração. das na resposta desse exercício.
Obs.: O professor poderá ressaltar para seus alunos 17. a) e b) É evidente que se uma carga de prova q for colo-
que, com o procedimento descrito neste exercício, foi cada tanto em P1 quanto em P2, ela ficará sob a ação
possível eletrizar as esferas A e B por um processo de uma força elétrica exercida por Q. Logo, nesses
diferente da eletrização por atrito. Este processo é pontos existe um campo elétrico criado por Q.
denominado eletrização por indução (figura 9-12). c ) Tendo em vista o que dissemos ao analisar a figura
9. Afastando-se o bastão antes de separar as esferas, os 9-29, concluímos que a superfície da esfera metálica
elétrons de M, sendo atraídos pelos prótons de N, deslo- oca estabelecerá uma blindagem eletrostática,
cam-se de M para N e as esferas voltam a seus estados impedindo que a carga Q, externa a ela, crie um
neutros iniciais. Portanto, com este procedimento, as campo elétrico em seu interior. Logo, em P3 não há
esferas não ficarão eletrizadas. campo elétrico.

10. a) Se as folhas se aproximam uma da outra, a carga 18. Não. A carga elétrica, que aparece na região atritada,
positiva nelas deve ter diminuído (menor força de permanece nesse local porque a borracha é isolante (não
repulsão). possui cargas livres que possam se mover).
b) O corpo C deve ter repelido elétrons da esfera, que, 19. a) Como o recipiente cilíndrico é metálico, sabemos que
chegando às folhas, neutralizaram parte de suas car- a carga positiva que ele possui está distribuída em sua
gas positivas. superfície externa. Portanto, quando o contato é
c ) Como C repeliu elétrons, sua carga deve ser negativa. feito em A, a esfera não se eletriza (não há carga na
Obs.: O professor deve destacar para seus alunos que superfície interna do cilindro).
este exercício apresenta um procedimento que nos b) É evidente que a esfera se eletriza positivamente, por-
permite determinar o sinal da carga em um corpo que há carga positiva na superfície externa do cilindro
eletrizado. (elétrons da esfera se transferem para o cilindro e ela
fica positiva).
11. a) Não. Sabemos que o corpo eletrizado positivamente
atrairia a bolinha se ela tivesse carga negativa, mas 20. a) A pessoa A está em contato com a superfície externa
também a atrairia se ela não estivesse eletrizada da gaiola metálica. Como há carga nesta superfície, a
(neutra). pessoa se eletriza e seus cabelos se eriçam.
b) Sim. A única maneira de a bolinha ser repelida é ela b) Em virtude da blindagem eletrostática, no interior da
possuir carga de mesmo sinal que o corpo. gaiola metálica não há carga nem campo elétrico.
Obs.: O professor deverá chamar a atenção de seus
12. a) No texto desse capítulo, vimos que a carga de 1 C
alunos para a informação apresentada logo após o
corresponde à carga de 6,2 # 1018 elétrons. Pode-
enunciado deste exercício, referente à célebre expe-
mos, então, estabelecer a seguinte proporção:
riência da “gaiola de Faraday”.
1C 6,2 # 1018 elétrons
21. a) No interior do automóvel, a pessoa estaria protegida,
X 31 # 1012 elétrons
em virtude da blindagem eletrostática exercida pela
donde X = 5 # 10-6 C estrutura metálica do carro (figura 9-30).
b) Lembrando que 1 µC = 10-6 C (1 milionésimo de C), b) A proteção é exercida pela blindagem causada pela
concluímos que 5 # 10-6 C = 5 µC. estrutura metálica do automóvel e não tem nenhuma

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 31
relação com o fato de os pneus serem isolantes. b) Como VAB = 6 V = 6 J/C, sabemos que este resultado
Portanto, mesmo sem os pneus, o interior do automó- significa que a bateria realiza um trabalho de 6 J
vel ainda estaria protegido contra a ação dos raios. sobre cada 1 C que ela faz circular de um pólo para
outro.
22. a) Em um corpo metálico eletrizado, sabemos que há
c ) Como cada pilha de bateria fornece uma voltagem de
uma maior concentração de cargas nas regiões do
2 V, é claro que na bateria de 6 V estão associadas
corpo onde há pontas. Portanto, B adquire carga
3 pilhas.
maior que A.
b) Como a esfera eletrizada não possui pontas, a carga 30. a) Sim. Partindo de A, vemos que o pólo positivo da
elétrica se distribui uniformemente em sua superfície. primeira pilha está ligado ao pólo negativo da
Assim, as cargas adquiridas por A e B serão iguais. segunda e assim sucessivamente (a ligação da segun-
da pilha com a terceira é feita por meio de uma
23. a) Evidentemente, este ar é isolante, pois não permite a
chapa metálica).
passagem de cargas de uma nuvem para outra.
b) Uma vez que a ligação foi feita como na figura 9-54,
b) Como o raio é uma conseqüência da passagem de car-
sabemos que as voltagens das pilhas se somam. Logo:
gas de uma nuvem para outra, neste momento o ar
entre as nuvens tornou-se condutor. VAB = 1,5 + 1,5 + 1,5 + 1,5 ou VAB = 6 V
24. Como mostrado na figura 9-37, a extremidade inferior 31. a) Esta corrente é contínua, porque é fornecida pela
do pára-raios está ligada por meio de fios condutores a bateria do automóvel.
uma placa metálica introduzida na Terra. Então, toda a b) Nas instalações elétricas de nossas casas, a corrente é
carga transferida da nuvem para o pára-raios escoa para alternada (fornecida pela companhia de energia da
a Terra (sem causar danos). cidade).
c ) A corrente neste motor é, evidentemente, contínua,
25. a) Na figura 9-43, vimos que os elétrons saem do pólo pois é fornecida por pilhas secas.
negativo da bateria, passando pelo circuito externo a
ela e voltando à bateria por seu pólo positivo. Então, 32. a) Observando a escala do amperímetro, vemos que
na figura 9-56 a corrente de elétrons, no motor, está cada um dos intervalos entre duas divisões maiores
dirigida de D para C. (sucessivas) corresponde a uma corrente de 1 A. Como
b) Já vimos que a corrente convencional (corrente imagi- há 5 intervalos menores em cada intervalo de 1 A,
nária de cargas positivas) tem sentido contrário ao da concluímos que a menor divisão do amperímetro cor-
corrente de elétrons. Logo, seu sentido no motor é de responde a:
C para D. 1A
= 0 ,2 A
5
26. Também na figura 9-43, vimos que a corrente elétrica
não termina em um dos pólos da bateria, nem se origi- O ponteiro do amperímetro aponta para o terceiro
na no outro pólo: as cargas passam através da bateria, traço após a divisão de 1 A. Logo, sua leitura é:
completando o circuito. 1 A + 3 # 0,2 A = 1,6 A
27. a) De i = q/t, com unidades SI, vem: b) Vemos facilmente que o intervalo entre duas divisões
q maiores corresponde a 1 V, e como esse intervalo está
100 = , donde q = 500 C subdividido em 5 intervalos menores, cada um deles
5
vale:
b) Na seção 9.1, vimos que a carga de 1 C corresponde à 1V
carga de 6,2 # 1018 elétrons. Podemos, então, estabe- = 0 ,2 V
5
lecer a seguinte proporção: O ponteiro do voltímetro aponta para o quarto traço
1C 6,2 # 1018 elétrons após a divisão de 4 V. Logo, sua leitura é:
500 C X 4 V + 4 # 0,2 V = 4,8 V
donde: X = 500 # 6,2 # 1018 ou X = 3,1 # 1021 elétrons 33. a) Como R1 e R2 foram submetidas à mesma voltagem e
28. a) Observando as posições de A1 e de A2, o estudante R1 foi percorrida por uma corrente menor, concluímos
poderá concluir que a leitura de A1 também é igual a que R1 oferece maior dificuldade à passagem da cor-
2 A, pois entre essas duas posições não há retenção rente, isto é, temos R1 > R2.
nem desaparecimento de cargas elétricas. b) Usando a relação R = VAB/i (definição de resistência
Obs.: Entre A1 e A2, vemos que há uma divisão da cor- elétrica), vem:
rente quando ela se dirige para as duas lâmpadas 12
R1 = , donde R1 = 6 Ω
mostradas. Essas duas correntes, resultantes dessa 2
divisão, tornam, entretanto, a se unir, regenerando a 12
R2 = , donde R2 = 4 Ω
corrente inicial de 2 A, a qual passará em A2. 3
b) O amperímetro A3 fornece o valor da corrente que Portanto, temos R1 > R2, conforme foi determinado na
passa apenas em uma das lâmpadas. Como esta cor- questão a.
rente é apenas parte da corrente de 2 A que passa em
A1 (a outra parte passa na outra lâmpada), é claro que 34. a) De VAB = Ri, vem:
a leitura de A3 é menor que 2 A. 6
6 = 5 # i, donde i =ou i = 1,2 A
c ) É evidente que entre A2 e A4 não há desvio, retenção 5
ou desaparecimento de carga elétrica. Portanto, a lei- b) Usando a mesma relação VAB = Ri, podemos calcular a
tura de A4 é também igual a 2 A. voltagem fornecida pelo conjunto de pilhas:
29. a) De VAB = x/q, com unidades do SI, vem: VAB = 5 # 1,5, donde VAB = 7,5 V
180 Como cada pilha seca fornece 1,5 V, é claro que temos
VAB = , donde VAB = 6 V
30 5 pilhas ligadas em série (pois 7,5/1,5 = 5).

32 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
35. a) Calculando o valor da resistência R1 do condutor C1, ra 9-78-a). É fácil ver que isto só ocorre nas figuras III e
para as diversas voltagens aplicadas a ele, temos: IV (na figura I, esses pontos estão ambos ligados a um
único pólo da pilha e, na figura II, os dois pólos estão
5 15
R1 = ou R1 = 25 Ω R1 = ou R1 = 25 Ω ambos ligados à rosca).
0 ,2 0 ,6
10 20 41. a) De VAB = Ri, vem:
R1 = ou R1 = 25 Ω R1 = ou R1 = 25 Ω
0 ,4 0 ,8
12
12 = 100 # i, donde i = ou i = 0,12 A
Para o condutor C2, temos: 100
5 15 b) Consultando as informações sobre o choque elétrico,
R2 = ou R2 = 25 Ω R2 = ou R2 = 15 Ω
0 ,2 1 fornecidas no final desta seção, vemos que a corrente
10 20 de 0,12 A, estabelecida no corpo da pessoa, é um
R2 = ou R2 = 20 Ω R2 = ou R2 = 10 Ω
0 ,5 2 pouco superior a 0,1 A e, então, esta pessoa poderia
morrer, porque uma corrente com este valor pode
Portanto, a resistência de C1 permanece constante
provocar fibrilação cardíaca (geralmente fatal).
para qualquer valor de voltagem aplicada a ele, isto é,
C1 obedece à lei de Ohm (é um condutor ôhmico). Isto 42. a) De VAB = Ri, vem:
não acontece, entretanto, com R2 e, assim, C2 não
120
obedece à lei de Ohm. 120 = 240 # i, donde i = = 0,5 A
240
b) Como vimos na questão a, temos R1 = 25 Ω.
b) Como, em uma residência, os aparelhos elétricos
36. Lembrando-se dos fatores que influenciam o valor da estão ligados em paralelo, a resistência total da insta-
resistência de um condutor (analisados na experiência lação diminuirá quando a segunda lâmpada for liga-
ilustrada na figura 9-65), concluímos que: da (sabemos que quanto maior o número de resistên-
a) Como este condutor possui maior comprimento, sua cias ligadas em paralelo, menor a resistência total da
resistência também é maior e, portanto, o amperíme- ligação).
tro indicará uma corrente menor que 1,5 A. c ) Como as duas lâmpadas são idênticas e estão subme-
b) Neste caso, como o condutor tem maior área da seção tidas à mesma voltagem de 120 V, em cada uma será
reta, sua resistência é menor e, assim, a leitura do estabelecida uma corrente de 0,5 A. Ao analisar a
amperímetro será maior que 1,5 A. figura 9-73, vimos que a corrente que passa na chave
c ) Pela tabela 9-1, vemos que o alumínio é melhor condu- automática C é a soma das correntes estabelecidas em
tor que o níquel-cromo. Portanto, sua resistência é cada aparelho. Logo, neste caso, a corrente na chave
menor e a leitura do amperímetro será maior que 1,5 A. será 0,5 A + 0,5 A = 1 A.
d) Como em cada lâmpada há uma corrente de 0,5 A e
37. a) É fácil ver que estas lâmpadas estão ligadas de manei- como podemos ter em C no máximo 30 A, é possível
ra semelhante àquelas da figura 9-69-a (só há um ligar 60 lâmpadas simultaneamente (30/0,5 = 60).
caminho possível para a corrente). Logo, elas estão
ligadas em série. 43. A tabela 9-2 nos fornece ρ = 100 # 10-8 Ω $ m ou
b) A corrente é igual a 2 A, tanto em L1 quanto em L3 (só ρ = 10-6 Ω $ m. Para trabalhar no SI, temos:
há um caminho para a corrente).
A = 0,5 mm2 = 0,5 # 10-6 m2
c ) Evidentemente, desligando A ou C, todas as lâmpadas
se apagam, pois, interrompendo-se o circuito em A resistência do fio será:
qualquer ponto, não há condições para a passagem
de corrente. L 3
R=ρ = 10-6 # ou R = 6 Ω
A 0 5 # 10- 6
38. a) Vemos facilmente que as lâmpadas estão ligadas de
maneira semelhante àquelas da figura 9-71-a, isto é, 44. a) Como RAC = 100 Ω e o fio AC é uniforme, concluímos
estão ligadas em paralelo. que, quando o cursor está no meio de AC, temos
b) Podemos ver, na figura 9-77, que o interruptor A, ao RAB = 100 Ω/2 = 50 Ω. Então:
ser desligado, impede a passagem da corrente apenas V AB 12
em L1. i= = , donde i = 0,24 A
R AB 50
c ) Por C, passa a corrente total, constituída pela soma
das correntes provenientes de cada lâmpada. Vemos, b) Neste caso, é claro que RAB = 100 Ω. Logo:
então, que desligando C todas as lâmpadas se apa- V AB 12
gam (o circuito não se completa no pólo negativo da i= = , donde i = 0,12 A
R AB 100
bateria).
45. a) As lâmpadas estão associadas em série. Logo, de
39. a) O interruptor B, ao ser desligado, impede a passagem R = R1 + R2 + R3, vem:
de corrente apenas em L2.
b) Vemos que a corrente total de 5 A, fornecida pela R = 40 + 60 + 120 ou R = 220 Ω
bateria, se divide entre L1 e L3 (pois não há corrente b) Imaginando as lâmpadas substituídas pela resistência
em L2). Logo, devemos ter: equivalente R, podemos calcular a corrente i forneci-
i3 + 3 = 5, donde i3 = 2 A da pela bateria. De VMN = Ri, temos:
c ) L1 e L3 estão ligadas em paralelo e, em L1, temos uma 120 = 220 # i, donde i = 0,54 A
corrente maior que em L3. Por isso, a resistência de L1
Como as lâmpadas estão em série, em cada uma delas
é menor que a de L3.
há uma corrente de 0,54 A.
40. Para que a lâmpada se acenda, isto é, para que se com-
46. a) Para este caso (associação em paralelo), temos:
plete um circuito elétrico dessa lâmpada com a pilha, um
dos pólos da pilha deverá estar ligado à base da lâmpa- 1 1 1 1
= + +
da e o outro pólo, a sua rosca (pontos mostrados na figu- R 40 60 120

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 33
Multiplicando os dois membros por 120 R (m.m.c. b) De VAB = Ri, temos R = VAB/i. Como VAB tem o mesmo
dos denominadores), vem: valor para ambas as lâmpadas, vemos que aquela na
qual existe a menor corrente (a de 60) terá a maior
120 = 3R + 2R + R, donde R = 20 Ω
resistência.
b) Se imaginarmos as três lâmpadas substituídas pela
resistência equivalente, a corrente fornecida pela 51. a) Igual. Na ligação em série, todas as resistências são
bateria será dada por: percorridas pela mesma corrente.
b) Da relação P = Ri2 (efeito Joule) vemos que, como i
V 120
i = MN = =6A tem o mesmo valor para as duas lâmpadas, a que pos-
R 20 suir maior resistência (a de 60 W) dissipará maior
c ) Cada lâmpada está submetida à voltagem VMN = 120 V potência (brilhará mais).
(como vimos no exemplo 5). Assim, podemos determi- c ) As lâmpadas dissipariam 60 W e 100 W se estivessem,
nar a corrente em cada lâmpada: cada uma, submetidas a uma voltagem de 120 V (ligadas
VMN 120 em paralelo à tomada, por exemplo). Como elas foram
= i1 ==3A ligadas em série à tomada de 120 V, evidentemente a
R1 40
V voltagem em cada uma é inferior a 120 V (a soma das
120
i2 = MN = =2A voltagens aplicadas a cada uma é igual a 120 V).
R2 60
V 120 52. Desenvolvendo um raciocínio semelhante ao do exem-
i3 = MN = =1A
R3 120 plo 9, vamos inicialmente expressar a potência de 150 W
Observe que a maior corrente é estabelecida na em kW (porque o preço da energia elétrica foi fornecido
menor resistência. por kWh).
d) Temos: Temos:
i1 + i2 + i3 = 3 A + 2 A + 1 A = 6 A 1 000 W 1 kW
Logo, i1 + i2 + i3 = i, como não podia deixar de ser. 150 W X
47. a) A energia potencial Ep que a água adquire ao ser ele- 150
Logo: X = ou X = 0,15 kW
vada é dada por Ep = mgh. Como a massa de 1 litro de 1 000
água é 1 kg, temos m = 1 200 kg. Logo: Então, a quantidade de energia (em kWh) usada por dia é:
E = P # t = 0,15 kW # 3 h ou E = 0,45 kWh
Ep = 1 200 # 10 # 30 ou Ep = 360 000 J
A quantidade total de energia “consumida” no mês será:
Observe que trabalhamos com unidades do SI.
Portanto, a bomba realizou um trabalho x = 360 000 J. ET = 30 # 0,45 ou ET = 13,5 kWh
b) De P = x/t, com t = 10 minutos = 600 s, vem: Assim, o estudante gastará por mês:
360 000 13,5 # R$ 0,20 = R$ 2,70
P= ou P = 600 J/s = 600 W
600
53. a) Como a corrente máxima que pode passar na chave é
c ) Usando a relação P = iVAB, temos:
de 40 A, a potência máxima PM que pode ser usada
600 nessa casa será dada por:
600 = i # 120, donde i = =5A
120
PM = iVAB = 40 # 120 ou PM = 4 800 W
48. a) A potência útil é aquela que foi usada para realizar o
trabalho de elevar a água. Logo, Pu = 600 W. b) A potência total desenvolvida por esses dois apare-
b) Se houve uma dissipação de 120 W em forma de calor lhos ligados simultaneamente seria:
e, além disso, uma potência de 600 W foi empregada P = 3 800 W + 1 200 W = 5 000 W
para elevar a água, é claro que a potência elétrica
total fornecida ao motor foi: Como P > PM, a chave automática se desligará, porque
será percorrida por uma corrente superior a 40 A.
P = 120 W + 600 W = 720 W c ) A potência desenvolvida nos aparelhos que já estão
c ) A eficiência é dada por e = Pu /P. Logo: ligados é:
600
e=
ou e = 0,83 = 83% P ′ = 1 200 W + 1 100 W + 12 # 100 W
720 ou P ′ = 3 500 W
d) Usaremos novamente a relação P = iVAB, mas agora
Portanto, é possível ligar um número de lâmpadas tal
temos P = 720 W. Então:
que dissipem, no máximo, a seguinte potência:
720
720 = i # 120, donde i = =6A P = PM - P ′ = 4 800 - 3 500 ou P = 1 300 W
120
49. a) Analisando o exemplo mencionado, o estudante che- Como (1 300/60) = 21,6, concluímos que poderão ser
gará facilmente à resposta deste exercício. ligadas até 21 lâmpadas de 60 W (se ligarmos 22 lâm-
b) De P = iVAB, vem: padas, a potência total ultrapassará 4 800 W).
60
60 = i # 12, donde i = =5A 54. a) Como vimos, o íon positivo é denominado cátion
12
(neste caso, é o Cu+ +), e o íon negativo, ânion (neste
c ) De VAB = Ri, temos: caso, o SO4- -).
12
12 = R # 5, donde R = = 2,4 Ω b) O eletrodo para o qual se dirige o cátion é denomina-
5 do cátodo. Como o cátion é um íon positivo, o cátodo
50. a) De P = iVAB, temos i = P/VAB. Como VAB tem o mesmo deve estar ligado ao pólo negativo da bateria (para
valor para as duas lâmpadas, vemos que naquela de atrair o cátion).
maior potência P teremos a maior corrente i. Então, c ) O ânion (SO4- -) se dirige para o ânodo, que, para
na lâmpada de 100 W teremos uma corrente maior. atraí-lo, deve estar ligado ao pólo positivo da bateria.

34 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
55. a) Como sabemos, a corrente sai do pólo positivo do Seguindo o raciocínio anterior, o estudante descobri-
gerador de f.e.m. e penetra em seu pólo negativo. rá facilmente os nomes dos demais pólos.
Então, o sentido da corrente na figura é ABCD. A A′ A A′
b) As cargas recebem energia quando passam no interior
do gerador de f.e.m.

Repulsão

Repulsão
Atração

Atração
c ) A bateria está sendo “carregada” (a corrente está o Re
lsã pu ão Atr
passando nela do pólo “+” para o pólo “-”). Então, pu lsã raç aç
esta bateria é um gerador de f.c.e.m. e, portanto, as Re o At ão
cargas perdem energia ao passar em seu interior. B B′ C C′
56. a) Como ε = 15 V = 15 J/C, concluímos que cada 1 C rece- 2. a) De um modo geral, os estudantes conhecem a seguin-
be 15 J de energia ao passar no gerador G. te regra prática para orientação, tomando o Sol como
b) Como ε′ = 12 V = 12 J/C, vemos que cada 1 C perde 12 J referência: com os braços abertos horizontalmente e
de energia ao passar pela bateria. a mão direita apontando para o nascente, tem-se o
c ) Se a carga de 1 C recebeu 15 J de energia em G e per- leste à direita, o oeste à esquerda, o norte à frente e
deu 12 J na bateria, os 3 J restantes devem ter sido o sul atrás. Usando-se esse processo, verifica-se facil-
perdidos em R (sob a forma de calor). mente que, na figura 10-13, o norte geográfico se
57. a) Neste caso, a resistência total do circuito aumenta, localiza no sentido indicado por M.
isto é, aumenta o valor da resistência equivalente R. b) O pólo A é o pólo norte magnético da agulha, porque
Como i = ! ε /R, vemos que i diminui. aponta para o norte geográfico da Terra. Logo, B é o
b) A ligação em paralelo faz diminuir a resistência total, pólo sul da agulha magnética.
isto é, podemos dizer que R diminui. Então, de i = ! ε /R, 3. Deve-se observar que a ponta da flecha mostrada na
vemos que i aumenta. figura 10-14 representa o pólo norte da agulha (porque
aponta para o norte da Terra). Como o ímã que foi apro-
58. a) O amperímetro indicará o valor da corrente i no cir-
ximado da bússola é muito “forte”, o efeito do campo
cuito. Como ε é uma f.e.m. e ε′ é uma f.c.e.m., vem:
magnético da Terra sobre a agulha pode ser desprezado.
!ε ε - εl 12 - 3 Temos, então:
i= = =
R R1 + R 2 + r l 7+9+2 • em a e em d, o pólo sul do ímã atrairá a ponta da fle-
donde i = 0,5 A cha (e repelirá a outra extremidade);
b) V1 está lendo a voltagem nos extremos de R1. Logo: • em b e em c, o pólo norte do ímã repelirá a ponta da
flecha (e atrairá a outra extremidade). Assim, a agulha
V1 = R1i = 7 # 0,5, donde V1 = 3,5 V magnética tomará as orientações mostradas na respos-
ta do exercício no livro-texto.
V2 está indicando a voltagem em R2, que é percorrida
pela mesma corrente i = 0,5 A. Assim: 4. a) Como sabemos, o pólo norte de uma agulha magné-
tica recebe esse nome porque aponta para o norte
V2 = R2i = 9 # 0,5, donde V2 = 4,5 V
geográfico da Terra. Logo, o pólo norte da agulha é
Obs.: Neste exercício, como em todas as demais situa- atraído por esse pólo.
ções analisadas no livro-texto, estamos considerando b) Se esses pólos se atraem, eles devem ser pólos de
que os aparelhos de medida (amperímetros e voltíme- nomes contrários e, assim, concluímos que o pólo
tros) são ideais, isto é, não interferem no circuito norte da Terra é um pólo sul magnético (figura 10-8).
onde estão inseridos (as resistências internas dos 5. a) A agulha magnética se orientará na direção das
amperímetros são nulas e as dos voltímetros são infi- linhas de indução, com seu pólo norte apontando no
nitamente grandes). sentido dessas linhas (veja a figura da resposta deste
59. a) Temos VCD = ε - ri e, como r = 0, vem: exercício no livro-texto).
b) Com a orientação tomada pela agulha, concluímos que
VCD = ε ou VCD = 12 V seu pólo sul foi atraído pela extremidade A do ímã,
b) O motor funciona como f.c.e.m. e, assim, temos: enquanto a extremidade B atraía o pólo norte da agu-
lha. Então, A é o pólo norte do ímã e B, seu pólo sul.
VFG = ε′ + r ′i = 3 + 2 # 0,5 ou VFG = 4 V
6. Como não existe campo magnético na Lua, a agulha mag-
nética da bússola permanecerá na posição em que for
colocada, pois não haverá nenhuma ação magnética exter-
Capítulo 10 na para orientá-la. Assim, é evidente que ela não servirá
como instrumento de orientação do astronauta. O profes-
sor deverá destacar para seus alunos que é exatamente o
1. a) Na figura a seguir estão representados esquematica-
fato de existir um campo magnético terrestre que nos per-
mente os ímãs AA′ e BB′. Como A e B se atraem, con-
mite usar uma bússola para orientação em nosso planeta.
cluímos que são pólos de nomes contrários e, então,
A′ e B′ são, também, pólos de nomes contrários e se 7. A corrente contínua no fio, sendo de grande intensida-
atrairão. Assim, é claro que A e B′ se repelirão (pólos de, irá estabelecer no espaço em torno dela um campo
de mesmo nome), o mesmo acontecendo com A′ e B, magnético também muito intenso, semelhante àqueles
como indicado na figura. mostrados nas figuras 10-17 e 10-18 (o campo magnéti-
Com raciocínio semelhante, podemos concluir que os co criado por uma corrente é tanto maior quanto maior
pólos dos ímãs AA′ e CC′ interagem da maneira mos- for a intensidade dessa corrente). Desta maneira, o
trada na figura. campo da corrente atuará sobre a agulha da bússola,
b) Se A é um pólo sul, é claro que A′ é um pólo norte desviando-a da direção norte-sul no local onde está colo-
(pólos de um mesmo ímã). Como A atrai B, vemos que cada. É claro que, nestas condições, a pessoa não pode-
B é um pólo N (pólos de nomes contrários se atraem). rá se orientar corretamente.

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 35
8. Como o solenóide, percorrido por uma corrente, se com- b) Ainda com relação à figura 10-37, dissemos que, inver-
porta como um ímã (figura 10-21), é claro que ele se tendo-se as posições dos pólos norte e sul, inverte-se o
orientará ao longo da direção norte-sul. sentido da força magnética no fio. Logo, também nesse
caso o sentido de rotação do motor será invertido.
9. Para que o guindaste solte a carga quando o operador
c ) Como o sentido de rotação do motor foi invertido
desliga a corrente no eletroímã, seu núcleo deve perder
com a mudança analisada na questão a e tornou a se
a imantação que havia adquirido. Portanto, o núcleo do
inverter com a mudança mencionada na questão b, é
eletroímã deve ser de ferro puro.
claro que o sentido de rotação passou a ser novamen-
10. O efeito desejado só poderia ser obtido com uma subs- te aquele que ele possuía antes da primeira alteração.
tância ferromagnética. Entre os materiais mencionados, Logo, se as duas alterações forem feitas, o sentido de
apenas o níquel satisfaz esta condição. rotação do motor não será invertido.
11. Orientando-se pela figura 10-27, o estudante concluirá 17. Observando a figura 10-46, é fácil perceber que a peça
facilmente que os pólos A (norte) e B (sul) permanecem do motor que entra em rotação (indicada por S) está
com os nomes originais, e os demais pólos formados terão situada entre as peças P1 e P2. Portanto, P1 e P2 são os
os nomes seguintes: C (sul), D (norte), E (sul) e F (norte). pólos do eletroímã entre os quais foi criado o campo
magnético do motor. Essas peças são extensões dos
12. a) Como o pólo mostrado é um pólo sul, sabemos que as núcleos dos eletroímãs cujas bobinas criadoras do campo
linhas de indução do campo magnético estão entran- magnético são B1 e B2. Finalmente, pode-se perceber que
do nele (o estudante deverá fazer um desenho das E1 e E2 são as escovas que fazem o contato móvel com o
linhas semelhantes ao da figura 10-28, porém com as comutador do motor. Assim, o estudante chegará às res-
linhas orientadas em sentido contrário). postas deste exercício.
b) Os ímãs elementares do pedaço de ferro se orientarão
no sentido do campo magnético do ímã, isto é, de F 18. a) O canhão eletrônico, no fundo do tubo de TV, está
para G (o estudante deverá fazer um desenho como o continuamente emitindo um feixe de elétrons que
da figura 10-28, com os ímãs elementares orientados incide sobre a tela, fazendo com que ela se eletrize.
de F para G). b) Evidentemente, a tela se eletriza negativamente, pois
c ) Observando a figura 10-26-b e tendo em vista a orien- a carga do elétron é negativa.
tação dos ímãs elementares, o estudante concluirá
19. O campo magnético do ímã exercerá forças sobre os elé-
facilmente que G é um pólo norte (F é um pólo sul).
trons (em movimento) do feixe que formará a imagem,
d) O pólo sul do ímã atrai a extremidade G (pólo norte)
desviando-os e fazendo, assim, com que incidam sobre a
com uma força maior do que repele a extremidade F.
tela em posições diferentes das desejadas.
Então, o pedaço de ferro será atraído pelo ímã.
É claro que isso provocará deformações na imagem que
Obs.: O professor deverá destacar para seus alunos, lem-
aparece na tela.
brando-se da figura 10-28 e da resposta deste exercício,
dada no livro-texto, que um pedaço de ferro é sempre 20. a) Sim. Várias linhas de indução do campo magnético do
atraído pelo pólo de um ímã que dele se aproxima, quer ímã atravessam a superfície da espira.
este pólo seja norte, quer seja sul. Certamente, o estu- b) Não. Se a espira e o ímã estão em repouso, é claro que
dante está bastante acostumado a observar esse fato. o número de linhas do campo magnético que atraves-
sam a espira não se altera.
13. a) Com os contatos da janela e da porta fechados, há
c ) Não. De acordo com a lei de Faraday (da indução ele-
corrente passando no eletroímã e, portanto, ele atrai
tromagnética), só haveria corrente induzida na espira
a barra AB, mantendo aberto (interrompido) o circui-
se o fluxo magnético através dela estivesse variando.
to da campainha.
b) Neste caso, não passará corrente no eletroímã e a 21. a) Ao se aproximar do ímã, a espira está se deslocando
barra AB deixará de ser atraída. Por ação de seu peso, para uma região onde o campo magnético é mais
AB cai e, assim, fecha o circuito da campainha, que é intenso. Portanto, há um aumento do número de
então acionada. linhas da indução que atravessam a espira, isto é, o
c ) Evidentemente, para que AB feche o circuito da cam- fluxo magnético através dela estará aumentando.
painha, o núcleo do eletroímã deve perder sua iman- b) Sim. Está havendo variação do fluxo magnético atra-
tação quando é interrompida a corrente nas espiras. vés da espira (lei de Faraday).
14. a) Sim. Estando o fio eletrizado, as cargas elétricas exis- 22. a) A corrente induzida na espira seria alternada, porque
tentes nele estabelecerão um campo elétrico em sua o fluxo através dela estaria ora aumentando, ora
vizinhança. diminuindo.
b) Não. De acordo com o princípio fundamental do ele- b) O dado fornecido significa que em 0,2 s a corrente
tromagnetismo, um campo magnético é criado por alternada executa 1 ciclo completo (ida e volta).
cargas elétricas em movimento (no arame menciona- Portanto, para determinar o valor da freqüência, isto
do, as cargas elétricas estão em repouso, isto é, não é, o número de ciclos efetuados em 1 s, podemos esta-
há corrente elétrica no arame). belecer a seguinte proporção:
15. Não. Também de acordo com o princípio fundamental 0,2 s 1 ciclo
do eletromagnetismo, um campo magnético só atua 1s X
sobre cargas elétricas em movimento (não há corrente Logo:
elétrica no fio de cobre).
X = 5 ciclos/s = 5 hertz
16. a) De acordo com o que vimos na figura 10-37, concluí-
mos que as forças magnéticas que atuam nos lados AB c ) É a energia mecânica correspondente ao trabalho rea-
e CD da espira mostrada na figura 10-39 terão seus lizado para movimentar a espira, que, por sua vez, é
sentidos invertidos. Logo, o sentido de rotação do proveniente da energia química dos alimentos ingeri-
motor será invertido. dos pela pessoa que desloca a espira.

36 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
23. a) Sim. A bateria estabelece uma corrente nas espiras do completas efetuadas em 4 s, podemos estabelecer a
primário, que cria um campo magnético cujas linhas seguinte proporção:
de indução passarão através das espiras do secundário.
0,5 s 1 ciclo
b) Este fluxo permanece constante porque foi estabele-
4s X
cido por uma corrente contínua de intensidade cons-
tante (fornecida pela bateria). donde X = 8 ciclos
c ) Não. De acordo com a lei de Faraday, essa voltagem Logo, a distância total percorrida em 4 s será:
não existirá. d = 8 # 20 ou d = 160 cm
24. Neste caso, a corrente no primário será alternada e, evi- 3. Orientando-se pela solução da questão d do exemplo 1,
dentemente: o estudante poderá chegar às seguintes conclusões:
a) ela também estabelecerá um fluxo magnético através
das espiras do secundário; a) Se o relógio está adiantando, podemos dizer que seus
b) este fluxo será variável (a corrente alternada cria um ponteiros estão se deslocando mais rapidamente que
campo magnético variável); em condições normais. Como este movimento é regu-
c ) haverá uma voltagem induzida no secundário (pois há lado pelo pêndulo, concluímos que também o pên-
variação do fluxo magnético). dulo está oscilando “mais rapidamente”, isto é, seu
período é menor que na situação normal (relógio
25. a) É fácil perceber que a voltagem, após a geração, foi marcando as horas corretamente).
alterada três vezes, até chegar à residência. b) A pessoa deverá aumentar o período do pêndulo.
b) Veja, no livro-texto, a resposta desta questão. Logo, deverá aumentar seu comprimento (T é tanto
26. a) Evidentemente, o transformador do poste deverá maior quanto maior for L).
reduzir o valor da voltagem. Portanto, o número de 4. O escoamento da água acarreta uma diminuição da
espiras no secundário deve ser menor que no primário. massa do pêndulo. Como seu período não depende de
b) Pela relação (V2/V1) = (N2/N1), válida para os transfor- sua massa, concluímos que ele não se altera e, portanto,
madores de voltagem, sendo V1 = 13 200 V, N1 = 3 000, a freqüência também não se modifica (lembre-se de que
N2 = 50, vem: f = 1/T).
V2 50 5. O novo pêndulo tem um comprimento L menor que o do
= , donde V2 = 220 V
13 200 3 000 pêndulo anterior. Então, seu período T também será
27. — Um eletroímã é um dispositivo que estabelece um menor e, como f = 1/T, sua freqüência será maior que a
campo magnético em virtude da passagem de uma do primeiro pêndulo.
corrente elétrica pelo fio que constitui sua bobina.
6. a) Não. Como ficou claro na análise da experiência de
Logo, temos a seguinte correspondência: A $ II.
Foucault, ela foi realizada para tornar evidente o
— Um gerador de corrente alternada funciona com
movimento de rotação da Terra.
base na lei de Faraday, isto é, a indução de uma cor-
b) Como o pêndulo começou oscilando ao longo de BB′e,
rente elétrica pela variação de um fluxo magnético.
em 24 h, a Terra efetua uma rotação completa, exami-
Logo, a correspondência é: B $ III.
nando as figuras 11-7 e 11-8 o estudante verá que o
— Um motor elétrico é acionado pela força que um
pêndulo estará oscilando novamente ao longo de BB′.
campo magnético exerce em um condutor percorri-
do por uma corrente. Então, temos: C $ I. 7. Não. Na propagação de uma onda, não há transporte de
matéria e, portanto, a onda passará pela bola sem trans-
portá-la na direção de sua propagação (a bola simples-
Capítulo 11 mente oscilará verticalmente em torno de sua posição de
equilíbrio).

1. a) Um ciclo (ou uma vibração completa) corresponde ao 8. a) Errado. Como  representa a distância entre duas
movimento da extremidade da lâmina, saindo de B, cristas (ou dois vales) adjacentes, podemos concluir,
indo a B′ e retornando a B. Assim, é evidente que, pela figura 11-15, que esta distância corresponde a 2
quando a contagem do estudante, descrita no exercí- vezes o comprimento de 50 cm ali mostrado, isto é,
cio, alcançou 120, a extremidade da lâmina havia efe-  = 2 # 50 cm = 100 cm.
tuado apenas 60 ciclos (observe que quando a conta- b) Correto. De T = 1/f, vem:
gem do estudante chegou ao número 2, a extremi- 1
dade da lâmina acabava de completar a primeira T= ou T = 0,05 s
20
vibração completa). c ) Errado. Pela figura 11-15, vemos que a amplitude da
b) Como foram efetuados 60 ciclos em 30 s, é claro que onda é A = 5 cm.
o período T (tempo para efetuar 1 ciclo) será: d) Correto. Usando a relação  = v/f, tem-se:
30 s v
T= ou T = 0,5 s 100 = , donde v = 2 000 cm/s = 20 m/s
60 20
c ) Como f = 1/T, vem: 9. a) De  = v/f, observando que  = 1,5 km, vem:
1 1 v
f= = ou f = 2 vibrações/s = 2 hertz 1,5 = , donde v = 300 000 km/s
T 0 ,5 200 000
2. a) A amplitude A de oscilação (distância entre a posição Obtivemos o valor de v em km/s porque  foi expres-
de equilíbrio e a extremidade da trajetória) será igual so em km e f em hertz = ciclos/s.
à metade da distância BB′, isto é, A = 5 cm. b) Ao longo de seu curso de física, o estudante já teve
b) Em uma vibração completa, a extremidade da lâmina oportunidade de encontrar referências à velocidade da
percorre uma distância 2 (BB′) = 20 cm (4 vezes o valor luz no vácuo (ou no ar), cujo valor é exatamente aque-
da amplitude). Para determinar o número de vibrações le encontrado na questão a. O professor poderá desta-

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 37
car, nessa oportunidade, que o resultado encontrado um dado meio, se propaga com velocidade constante),
em a não é válido apenas para a emissora considerada: obtemos a distância procurada:
qualquer onda de rádio se propaga com velocidade
d = 1 500 # 0,1 ou d = 150 m
igual à da luz (como veremos no capítulo seguinte).
18. a) Considerando, na figura 11-24, uma nota dó qual-
10. a) Como  representa a distância entre duas cristas
quer, como a de 512 hertz, e a nota dó da escala
sucessivas, vemos, pela figura 11-16, que a distância
seguinte, cuja freqüência é 1 024 hertz, vemos que:
de 10 cm corresponde a 5 , isto é:
5  = 10 cm, donde  = 2 cm 1 024
=2
b) Da relação  = v/f, obtemos: 512
isto é, a freqüência de uma nota dó é 2 vezes maior
6 que a da nota dó da escala anterior. O estudante
2= , donde f = 3 ciclos/s = 3 hertz
f poderá verificar que esta relação permanece a mesma
11. a) Como o meio no qual a onda está se propagando não quaisquer que sejam as escalas escolhidas:
sofreu nenhuma alteração, concluímos que a veloci- 512 64
dade da onda também não se modificou. = 2 ou = 2, etc.
256 32
b) Pela relação  = v/f, como v permaneceu constante e f b) Na figura 11-24, vemos que a freqüência do lá padrão
diminuiu, vemos que  tornou-se maior. (ou lá normal) é de 440 hertz. Então, a freqüência da
c ) Temos, de  = v/f: nota lá da escala anterior é:
6 440 hertz
= , donde  = 6 cm = 220 hertz
1 2
12. a) Neste caso, a onda se propaga na horizontal e o e a da nota lá da escala seguinte será:
ponto da mola vibrará verticalmente (veja a resposta
2 # 440 hertz = 880 hertz
do exercício no livro-texto).
b) Nesta onda, o ponto da mola vibrará na mesma dire- 19. a) Vemos, na figura 11-30, que em um mesmo intervalo
ção de propagação da onda, isto é, horizontalmente de tempo uma partícula do ar, ao ser atingida pela
(veja a resposta do exercício no livro-texto). onda 2, efetua um número menor de vibrações que
ao ser atingida pela onda 1. Portanto, a freqüência da
13. Como dissemos no texto (e está mostrado na figura 11- onda 2 é menor que a freqüência da onda 1 e, então,
20), o intervalo de freqüências percebidas pelo ouvido o som correspondente à onda 2 é mais grave.
humano é diferente daquele que o cachorro percebe b) Sabemos que a intensidade do som está relacionada
(este animal percebe freqüências de até 50 000 hertz). com a amplitude da onda sonora. Observando o grá-
Então, o apito mencionado estaria emitindo um ultra- fico (figura 11-30), vemos que a amplitude da onda 1
som, com freqüência superior a 20 000 hertz, que o ouvi- é maior que a amplitude da onda 3. Logo, o som cor-
do humano não pode captar. respondente à onda 1 tem maior intensidade.
14. Não. As ondas sonoras só se propagam em um meio 20. Lembrando-se do que foi estudado sobre o efeito
material. Como não há atmosfera na Lua, as ondas sono- Doppler, o estudante concluirá que, quando o carro de
ras de uma conversação normal não poderiam se propa- bombeiros se aproxima da pessoa, ela perceberá um som
gar (como ocorre aqui na Terra, onde elas se propagam de maior freqüência, isto é, um som mais agudo.
através do ar). Quando o carro se afasta, o som recebido pela pessoa
15. a) Para responder à questão, devemos determinar a parecerá mais grave (menor freqüência).
freqüência da onda. De  = v/f, com unidades do SI
21. Para emitir uma nota mais aguda, a corda deverá vibrar
( = 0,17 m), vem:
com maior freqüência. Na figura 11-33, estão indicadas
340 as três maneiras das quais podemos lançar mão para
0,17 = , donde f = 2 000 hertz
f aumentar a freqüência de uma nota emitida por um vio-
Como sabemos, essa freqüência é audível. lão. Como estamos analisando apenas uma dada corda,
b) Como  = 0,01 m, temos, usando ainda a relação  = v/f: teremos, então, as duas maneiras solicitadas para
aumentar a freqüência do som emitido pela corda:
340
, donde f = 34 000 hertz
0,01 = • aumentar a tensão sobre ela;
f
• diminuir seu comprimento que entra em vibração,
A freqüência desta onda corresponde à de um ultra- prendendo-a em um determinado ponto.
som, que não é percebido pelo ouvido humano.
22. Sem modificar a tensão na corda, a única maneira de
16. a) Como dissemos na legenda da figura 11-23, a luz se alterar a freqüência do som por ela emitido seria reduzir
propaga quase instantaneamente entre os pontos seu comprimento. Esta redução fará a corda emitir uma
considerados (lembre-se de que sua velocidade é de nota de maior freqüência. Então, como a corda está emi-
300 000 km/s, que é um valor extremamente grande). tindo um som de freqüência 440 hertz (lá padrão), con-
b) Esse tempo corresponderia ao tempo t que o som gas- cluímos que:
taria para percorrer a distância d = 17 km = 17 000 m
a) é possível fazer com que ela emita um som de 512 hertz
com uma velocidade constante v = 340 m/s.
(pois 512 hertz > 440 hertz);
Lembrando-se da relação d = v t (válida para o movi-
b) não é possível fazer com que ela emita um som de
mento uniforme), temos:
160 hertz (pois 160 hertz < 440 hertz).
17 000 = 340 # t, donde t = 50 s
23. a) Vimos que, quanto menor for o comprimento da coluna
17. Vimos que, na água, o som (e, portanto, o ultra-som) se de ar que entra em vibração, maior será a freqüência do
propaga com uma velocidade v = 1 500 m/s. O tempo som por ela emitido, isto é, mais agudo será esse som.
que o ultra-som gastou para ir do barco ao cardume é b) Quando o comprimento da coluna de ar (ou seja, o
t = 0,2 s/2 = 0,1 s. Logo, pela relação d = v t (o som, em comprimento do tubo) tornar-se muito pequeno, a

38 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
freqüência da onda longitudinal emitida pelo apito 31. a) O estudante poderá comparar a situação da figura 11-49
irá se tornar muito grande, de modo que ele poderá com a do modelo das duas rodas (figura 11-44), usado
emitir um ultra-som. Nestas condições, o ouvido para analisar a refração de uma onda. Ele verá, então,
humano não perceberá a onda emitida. que o desvio que a onda sofre, ao passar da região rasa
para a região profunda, corresponde ao desvio que as
24. Ao mover seu braço para a frente, o músico aumenta o
duas rodas sofrem ao passar do tapete para a superfície
comprimento do tubo sonoro de seu trombone.
lisa (onde elas têm maior velocidade). Assim, o aluno
Sabemos que, com um comprimento maior, o tubo sono-
concluirá que na região mais funda a onda se propaga
ro emite um som de menor freqüência e, assim, o trom-
com maior velocidade que na região rasa.
bone estará emitindo notas mais graves.
b) Com o mesmo raciocínio feito na questão b do exercí-
25. O objetivo deste exercício é fazer com que o estudante cio anterior, vem:
observe, com atenção, a figura 11-38, familiarizando-se da relação  = v/f, como f tem o mesmo valor nos dois
com as diversas partes componentes do ouvido humano meios, vemos que, sendo v maior na região profunda, o
e com a localização de cada uma. Será fácil, para o valor de  aí também será maior. Logo, o aluno deverá
aluno, chegar às respostas desse exercício fornecidas no representar a onda, nessa região, desenhando suas cris-
livro-texto. tas mais separadas umas das outras que na região rasa.
26. a) O gráfico mostra que, para um som de freqüência 100 32. a) Evidentemente, se não existisse a difração da onda, te-
hertz ser audível, sua intensidade deve ser, no míni- ríamos a situação mostrada na resposta deste exercício
mo, igual a 40 dB. dada no livro-texto.
b) Também pelo gráfico, observando a curva superior b) Havendo difração, a onda contorna o obstáculo, de
(que indica o início das sensações dolorosas), vemos maneira semelhante àquela mostrada na figura 11-46-a
que, para um som de 1 000 hertz, a sensação doloro- (o professor deverá chamar a atenção do estudante
sa tem início quando a intensidade se torna um pouco para a figura 11-46-b, que mostra a difração de uma
maior que 120 dB. onda que se propaga na superfície da água).
27. Para perceber o eco, o som refletido deve chegar ao 33. Como as ondas de rádio sofrem uma difração mais acen-
ouvido da pessoa no mínimo 0,1 s após ter sido emitido tuada que as ondas de TV ao contornarem o mesmo obs-
por ela. Como a velocidade do som no ar é v = 340 m/s, táculo, concluímos que as ondas de rádio possuem um
a distância que ele percorre nesse intervalo de tempo é: comprimento de onda maior.
d = v t = 340 # 0,1 ou d = 34 m 34. a) Como as duas ondas sonoras estão se propagando no
Como esta distância corresponde ao movimento de ida e mesmo meio (no ar), elas possuem a mesma velocida-
volta da onda sonora, concluímos que o obstáculo refle- de. De  = v/f, vemos que o som mais agudo (maior
tor deve estar a uma distância mínima de 17 m da pes- freqüência) terá menor . Logo, a flauta está emitin-
soa (para que ela possa perceber o eco). do o som de menor .
b) Será a onda sonora de maior , isto é, a onda sonora
28. É evidente que, para aumentar a energia sonora que emitida pela tuba.
chega aos ouvintes, as paredes e o teto do palco devem c ) Como o som da tuba contorna mais acentuadamente
ser bons refletores da onda sonora. o obstáculo (maior difração), a pessoa ouvirá melhor
seu som.
29. a) Sim. Em virtude do maior atrito exercido pelo tapete,
as rodas terão menor velocidade sobre ele.
b) Analisando a figura 11-44, vemos que a mudança de
direção do movimento das rodas ocorre porque uma Capítulo 12
delas alcança primeiro o tapete (apenas ela tem sua
velocidade reduzida, até que a outra roda também 1. a) Sim. O objeto continuaria recebendo as supostas
alcance o tapete). Na figura 11-48, como as duas “partículas emitidas por nossos olhos” (teoria propos-
rodas alcançam simultaneamente o tapete (elas inci- ta por Platão) e, assim, permaneceria visível no quar-
dem perpendicularmente ao tapete), não haverá to escuro.
mudança na direção de seu movimento. b) Porque esse objeto (que não é fonte de luz) só seria
c ) Esta situação corresponde àquela das duas rodas que visível se estivesse recebendo luz de uma fonte e
examinamos na questão b. Portanto, não haverá refletindo essa luz para nossos olhos.
mudança na direção de propagação da onda sonora, 2. a) Não. Os planetas (assim como a Lua) não possuem luz
isto é, ela não se refratará. própria.
30. a) De A = vA/fA com A = 0,75 cm, vem: b) Porque reflete para nossos olhos a luz que recebe do
Sol.
1 500
0,75 = , donde fA = 2 000 hertz
fA 3. Na situação mostrada, a Lua impede que o Sol seja visto
Como a freqüência da onda não se altera quando ela em determinada região da Terra. Portanto, o Sol é oculto
passa de um meio para outro, tem-se f = 2 000 hertz, (eclipsado) pela Lua. Temos, portanto, um eclipse do Sol.
tanto na água quanto no ar. 4. Lembrando-se do que foi dito na legenda da figura 12-
b) De  = v/f, como f tem o mesmo valor nos dois meios, 5, temos:
vemos que  será menor no meio no qual a velocidade
a) O observador A está situado na região da sombra da
v do som é menor. Como vA = 1 500 m/s e vB = 340 m/s,
Lua e, portanto, não recebe luz de nenhum ponto do
concluímos que B (no ar) é menor que A (na água).
Sol. Então, para ele, o Sol está totalmente encoberto
c ) De B = vB/f, temos:
pela Lua (eclipse total do Sol).
340 b) O observador B está na região de penumbra, isto é,
B = , donde B = 0,17 m
2 000 recebe luz apenas de alguns pontos do Sol. Então,
Portanto, temos realmente B < A. para ele, há um eclipse parcial do Sol.

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 39
c ) É fácil ver que a Lua não intercepta nenhum raio de d) Como vimos, ao analisar a figura 12-22, o espelho de
luz, emitido por qualquer ponto do Sol, e que se diri- um farol é côncavo e, portanto, é um espelho conver-
ge para C. Logo, este observador pode ver o disco gente.
solar totalmente.
12. a) No exemplo 3, dissemos que os raios luminosos que
5. a) O aluno deverá simplesmente traçar uma perpendicu- chegam à Terra, provenientes do Sol, são praticamen-
lar (normal) à superfície no ponto de incidência do te paralelos entre si (porque a distância da Terra ao
raio (como foi feito na figura 12-7). Sol é muito grande).
b) O ângulo de incidência î é o ângulo formado pelo raio b) Como os raios incidentes no espelho são paralelos,
incidente com a normal. Então, é claro que, neste caso: eles irão convergir no foco, formando neste ponto
B i = 90° - 40° ou B i = 50° uma imagem do Sol (da maneira mostrada na figura
12-19). Portanto, a imagem do Sol se forma a 20 cm
c ) De acordo com a lei da reflexão, temos: do espelho.
B r = B i , isto é, B r = 50° c ) Evidentemente, é uma imagem real do Sol, pois os
raios refletidos passam realmente pela imagem (ela
d) O estudante deverá traçar o raio refletido (semelhan- pode ser recebida em um anteparo).
te ao que foi feito na figura 12-7), formando um
ângulo de 50° com a normal. 13. b) e c) Se o espelho é convexo, ele é divergente e, então,
os raios paralelos provenientes do Sol, após se refleti-
6. a) Vemos que os raios luminosos estão partindo de M. rem, divergem da maneira mostrada na figura 12-20.
Portanto, M representa o objeto luminoso (que emite A imagem do Sol é, então, virtual, situada sobre o
luz). Vemos, também, que o feixe de raios refletidos foco, a uma distância de 20 cm atrás do espelho.
pelo espelho é divergente, parecendo ter sido emiti-
do do ponto N. Logo, N é a imagem de M. 14. Para que o feixe luminoso emitido pelo farol seja consti-
b) Como N está situada no ponto de encontro dos pro- tuído por raios paralelos, o filamento da lâmpada deve
longamentos dos raios refletidos, concluímos que se estar situado sobre o foco do espelho côncavo, isto é,
trata de uma imagem virtual. sua distância ao vértice deve ser igual à distância focal f
c ) Evidentemente, o observador deve focalizar seu olho do espelho. Como f = R/2, vem:
em N e, portanto, para trás do espelho (tudo se passa 10
como se em N existisse um objeto luminoso). f= ou f = 5 cm (alternativa b)
2
7. a) Nenhum raio proveniente de M, após refletido pelo 15. a) Os estudantes não terão dificuldades em traçar os
espelho, poderá atingir o olho do observador em P (ele dois raios principais, de maneira semelhante ao que
está atrás do espelho). Então, ele não verá a imagem N. foi feito na figura 12-25, obtendo assim a imagem
b) O objeto M emite raios luminosos em todas as dire- A′B′ do objeto AB (o diagrama deve obedecer a uma
ções. Assim, haverá um feixe de raios de maior incli- escala aproximada, correspondendo aos dados forne-
nação em relação à normal (com ângulos de incidên- cidos: a distância do objeto ao espelho é 3 vezes
cia maiores que os raios do feixe mostrado) que, após maior que o valor da distância focal).
a reflexão no espelho, atinge o olho do observador b) O diagrama mostrará ao estudante que a imagem
em R. Então, esse observador poderá ver a imagem N. A′B′ é real, invertida e menor que o objeto (esta é a
situação ilustrada na figura 12-23).
8. a) Veja a resposta deste exercício no livro-texto.
b) Se a pessoa está a 2 m do espelho plano, sua imagem 16. Deve-se observar que a imagem da flor é direta (não é
estará atrás do espelho a esta mesma distância, isto é, invertida) e maior que o objeto. Assim, temos:
a imagem estará a 4 m da pessoa. Como a pessoa deve a) sempre que a imagem, fornecida por um espelho, não
“focalizar” a máquina fotográfica na imagem, ela for invertida, ela é uma imagem virtual;
deve ajustar a máquina como faria para fotografar b) o único espelho que fornece imagem virtual maior
um objeto que estivesse a 4 m de distância. que o objeto é o espelho côncavo (figura 12-27);
9. Em um espelho plano, já sabemos que um pequeno c ) na figura 12-26 vemos que, quando o objeto AB está
objeto e sua imagem estão situados sobre a mesma reta entre o foco F e o espelho, sua imagem A′B′ é virtual
perpendicular a ele, e que são iguais suas distâncias ao e ampliada. Logo, a distância da flor ao espelho é
espelho. Assim, pode-se perceber que apenas AA′ e CC′ menor que a distância focal até o espelho.
podem estar representando um objeto e sua imagem,
17. a) A imagem é direta e, então, é virtual.
fornecidos pelo espelho EE′ (observe que D e D′ não estão
b) Como vemos nas figuras 12-28 e 12-29, o espelho esfé-
sobre uma mesma perpendicular ao espelho, enquanto B
rico que fornece uma imagem virtual menor que o
e B′, embora estejam sobre a mesma perpendicular, não
objeto é o espelho convexo.
são eqüidistantes da superfície refletora).
c ) Como dissemos ao analisar a formação de imagens no
10. Tomando alguns pontos sobre o objeto AB e localizando espelho convexo, os raios luminosos refletidos por ele
a imagem de cada um, como foi feito na resposta do são sempre divergentes. Por isso, a imagem que ele for-
exercício dada no livro-texto, o estudante obterá facil- nece é sempre virtual e, portanto, sempre direta. Logo,
mente a imagem A′B′ apresentada na figura da resposta. afastando-se ou aproximando-se o objeto do espelho,
sua imagem permanece sempre virtual e direta (reali-
11. a) Essa superfície é côncava e, sendo polida, pode ser
zando a atividade III deste capítulo, o estudante pode-
considerada como espelho côncavo; este tipo de espe-
rá verificar que o tamanho da imagem se altera, mas
lho, como mostra a figura 12-19, é convergente.
ela permanece sempre menor que o objeto).
b) A parte polida (externa) da calota da roda de um
automóvel é uma superfície convexa; então, ela pode 18. a) Como a imagem é invertida, ela só pode ser real.
ser usada como um espelho convexo, que, como mos- b) Apenas o espelho côncavo pode fornecer imagens
tra a figura 12-20, é divergente. reais de um objeto.
c ) Evidentemente, trata-se de um espelho convexo e, c ) Como vemos nas figuras 12-23 e 12-25, a imagem real
portanto, divergente. está sempre situada na frente do espelho.

40 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
d) Sim. Sabemos que a imagem real pode ser recebida 27. Observando a figura apresentada na resposta deste exer-
em um anteparo. cício, dada no livro-texto, vemos que:
19. a) Como a imagem é direta, é virtual e, sendo ampliada, a) Ao penetrar no vidro, o raio luminoso se aproxima da
só poderá ser formada por um espelho côncavo. normal (nvidro > nar) e, evidentemente, ao passar do
b) Para que o espelho côncavo forneça uma imagem vir- vidro para o ar, se afasta da normal.
tual do objeto, esse objeto deve estar situado entre o b) Como o raio luminoso está incidindo perpendicular-
foco e o espelho, isto é, sua distância até o espelho mente na superfície do vidro, ele não sofre refração.
deve ser menor que sua distância focal (figura 12-26). O mesmo ocorre quando ele sai da lâmina de vidro (as
duas faces da lâmina são paralelas).
20. a) Como a luz se propaga com velocidade constante, c ) O aluno deverá traçar a normal à superfície, tanto no
temos d = vt, onde v = c = 300 000 km/s e d = 3 km. ponto onde o raio penetra no vidro quanto no ponto
Logo: onde ele retorna ao ar. Assim, o estudante verá com
3 = 300 000 # t, donde t = 0,000 01 s = 10-5 s clareza que o raio se aproxima da normal ao penetrar
no vidro e se afasta dela ao voltar ao ar, como deve
b) É fácil concluir que, naquela época, não havia condi- ocorrer (esta situação é semelhante àquela analisada
ções de se medir intervalo de tempo tão pequeno. na questão a). O professor deverá destacar para seus
21. a) Como n = c/v, vem: alunos que esta situação corresponde à trajetória de
3 # 108 um raio luminoso ao atravessar um prisma de vidro,
n= , donde n = 2 que está mostrada (para cada cor do espectro) na
1,5 # 108
figura 12-48.
b) Na tabela 12-1 vemos que, para o diamante, temos d) O raio incide perpendicularmente na primeira face do
n = 2,5. Então, de n = c/v, vem (usando c = 300 000 km/s): prisma de vidro e, então, não se refrata. Ao emergir
300 000 do vidro, na outra face do prisma, o raio se afasta da
2,5 = , donde v = 120 000 km/s normal (observe que o raio não incide perpendicular-
v
mente a esta face).
22. a) De n = c/v, vemos que o meio no qual v terá o maior
valor será o que possuir menor n. Logo, esse meio é a
28. Lembrando-se da análise feita na figura 12-42, o aluno
água. concluirá que a pessoa está vendo apenas uma imagem
b) De maneira semelhante, de n = c/v, vemos que o meio virtual do peixe, situada acima da posição em que ele se
no qual v será menor será aquele que possuir maior n. encontra (a imagem é virtual porque se forma no ponto
Logo, esse meio é o diamante. de encontro dos prolongamentos dos raios refratados
23. a) O meio 1 é aquele no qual a luz se propaga inicial- que chegam ao olho do observador).
mente (ar). Então, temos n1 = 1,0 e θ1 = 30°. O meio 2 Obs.: Não deixe de realizar a atividade IV deste capítulo,
será a glicerina e, então, n2 = 1,4 (tabela 12-1). que está relacionada com a situação analisada neste
b) De n1 sen θ1 = n2 sen θ2, obtemos: exercício.
1,0 # sen 30° = 1,4 # sen θ2, donde 29. Como vimos no exercício anterior, a pessoa não está
sen θ2 = 0,35 vendo o peixe, mas sim sua imagem, que está situada um
Consultando a tabela de funções trigonométricas, pouco acima da verdadeira posição do peixe. Logo, é
encontramos θ2 = 21°. claro que o arpão deverá ser apontado para uma posi-
c ) O estudante deverá traçar um diagrama semelhante ção abaixo daquela na qual a pessoa está vendo a ima-
ao da figura 12-39 (raio luminoso aproximando-se da gem do peixe.
normal), com os valores θ1 = 30° e θ2 = 21° (medidos no
transferidor). 30. a) Evidentemente, no primeiro prisma temos uma situa-
ção idêntica àquela mostrada na figura 12-48 e anali-
24. A figura 12-45 mostra que, para o raio incidindo com o sada no texto.
ângulo limite (θ1 = L), temos θ2 = 90°. Como a luz está b) No segundo prisma, ocorre um fenômeno oposto ao
passando do diamante (n1 = 2,5) para a água (n2 = 1,3), que ocorreu no primeiro: ao se refratar quando entra
pela lei de Snell, n1 sen θ1 = n2 sen θ2, temos: e quando sai do prisma, as cores do espectro se super-
2,5 sen L = 1,3 sen 90°, donde põem, dando origem, então, à recomposição da luz
sen L = 0,52. branca.

Dado: L = 32°. 31. a) Como o objeto A aparece branco quando iluminado


25. a) De n = c/v, concluímos que, se v2 < v1, temos n2 > n1. com luz branca, concluímos que ele reflete todas as
b) A luz está passando de um meio de menor para outro cores do espectro. Então, quando for iluminado ape-
de maior índice de refração. Pela lei da refração da nas com luz amarela, ele refletirá, evidentemente,
luz, concluímos que o raio luminoso irá se aproximar apenas esta cor e, assim, será visto com a cor amarela.
da normal (como acontece na figura 12-39). b) O objeto B reflete apenas a luz verde (absorve as
c ) O estudante deverá reproduzir e completar a figura, demais cores). Então, ao receber a luz amarela, ele a
traçando o raio refratado se aproximando da normal. absorverá e, portanto, não estará refletindo nenhuma
luz. Assim, B se apresentará negro.
26. a) Evidentemente, de n = c/v, vemos que, se v2 > v1,
32. a) Sabendo-se que 1 ano-luz é a distância que a luz per-
temos n2 < n1.
corre em 1 ano, podemos calcular esta distância pela
b) Neste caso, pela lei da refração da luz, o raio lumino-
relação d = vt, onde v = c = 300 000 km/s e t = 1 ano.
so irá se afastar da normal (como acontece na figura
No texto, foi dito que podemos considerar, aproxima-
12-40).
damente:
c ) A figura 12-58 deverá ser completada de maneira
semelhante ao que foi feito na figura 12-40. t = 30 milhões de segundos = 30 # 106 s

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 41
Temos, então: c ) O objeto foi aproximado da lente, sem ultrapassar seu
foco (está a 10 cm do foco). A situação corresponden-
v = 3 # 105 km/s e t = 3 # 107 s
te está mostrada na figura 12-68; então, a imagem é
Logo:
real, invertida e maior que o objeto.
d = 3 # 105 # 3 # 107 ou d = 9 # 1012 km
38. Ao examinar a imagem formada por uma lente diver-
b) Temos:
gente, dissemos que ela é sempre virtual, direta e menor
1 ano-luz = 9 000 000 000 000 km que o objeto, como mostra a figura 12-70.
Logo:
1 ano-luz = 9 trilhões de km! 39. a) Esta situação corresponde à lupa, pois ela forma uma
imagem virtual, direta e ampliada (figura 12-78).
33. a) Podemos estabelecer a seguinte proporção: b) Esta situação corresponde ao que ocorre em nosso
olho (figura 12-71) e na máquina fotográfica (figura
9 # 1012 km 1 ano-luz
12-76), pois em ambos os casos a imagem fornecida é
9 # 1022 km X real, invertida e menor que o objeto.
Então, X = 1010 anos-luz. c ) Esta situação corresponde ao projetor (figura 12-77),
b) O resultado encontrado em a significa que a luz deste pois este aparelho fornece, do objeto, uma imagem
quasar gasta 1010 anos para chegar à Terra. Como real, invertida (em relação ao objeto) e maior que ele.
1010 = 10 000 000 000, vemos que este tempo repre- 40. a) Vemos que as faces do cristalino, no diagrama A,
senta 10 bilhões de anos! estão “mais encurvadas”. Em B, o objeto está mais
34. a) Correto. Se Andrômeda está a 2 milhões de anos-luz afastado do olho e os músculos do cristalino atuaram
da Terra, isto significa que a luz gasta 2 milhões de sobre ele, diminuindo sua curvatura (acomodação
anos para vir desta galáxia à Terra. visual).
b) Errado. Evidentemente, a idade da galáxia (tempo b) Dissemos, no exemplo 6, que quanto mais acentuada
decorrido desde seu surgimento) não tem nenhuma for a curvatura das faces de uma lente, menor será
relação com o tempo que sua luz gasta para chegar à sua distância focal. Portanto, a distância focal da
Terra. lente é maior em B.
c ) Correto. Um foguete certamente viajaria com uma c ) Essa propriedade do olho denomina-se acomodação
velocidade menor que a da luz e, assim, gastaria mais visual.
de 2 milhões de anos para alcançar Andrômeda (de 41. Observando as figuras onde são analisadas as formações
acordo com a Teoria da Relatividade de Einstein, das imagens nos diversos instrumentos ópticos, o aluno
nenhum corpo material pode se mover com uma velo- verá que:
cidade igual à velocidade da luz no vácuo ou maior
que ela). a) A imagem final é virtual na lupa (figuras 12-69 e 12-78),
d) Correto. A luz emitida na explosão gastaria 2 milhões no microscópio (figura 12-79), na luneta astronômica
de anos para alcançar a Terra (só então os habitantes (figura 12-81) e no telescópio refletor (figura 12-82).
da Terra teriam conhecimento desta explosão). b) A imagem final é real no olho humano (figura 12-71),
e) Errado. A chapa fotográfica de uma foto de na máquina fotográfica (figura 12-76) e no projetor
Andrômeda, tomada hoje, é sensibilizada com a luz (figura 12-77).
emitida há 2 milhões de anos pela galáxia. Logo, ela 42. A imagem final formada pelo projetor, recebida na tela,
mostra como era Andrômeda há 2 milhões de anos. é real e, portanto, invertida em relação ao objeto (gra-
35. O estudante deverá fazer um desenho mostrando a forma vado no slide). Por isto, o slide é colocado de “cabeça
aproximada de cada lente solicitada e comparar seus es- para baixo”, para que a imagem invertida apresente o
quemas com aqueles apresentados na figura 12-61, para objeto na posição correta.
testar sua resposta. Tem-se: 43. a) De N = 1/f, como f = 2 m, vem:
a) Esta lente possui a parte central mais espessa que seus
1
bordos. Logo, ela é convergente. N= , donde N = 0,5 dioptria
2
b) Esta lente possui a parte central mais fina que seus
bordos. Logo, ela é divergente. ou, como se diz vulgarmente, temos N = 0,5 “grau”.
c ) Esta lente possui a parte central mais espessa que seus b) O valor de f deve ser expresso em metros, isto é,
bordos. Logo, ela é convergente. f = 0,5 m. Logo, de N = 1/f, temos:

36. a) Basta que o aluno observe que esta lente é conver- 1


N= ou N = 2 dioptrias, isto é, N = 2 “graus”
gente e que, assim, os raios paralelos, após atravessá- 0 ,5
la, irão convergir no foco, a 5 cm da lente (veja a res- 44. a) O sinal negativo indica que a lente é divergente. Na
posta deste exercício no livro-texto). figura 12-73, vemos que este tipo de lente é usada
b) Esta lente é divergente e, assim, os raios paralelos, para corrigir a miopia.
após atravessá-la, terão seus prolongamentos se b) Vamos usar a relação N = 1/f (veja o exercício 43) sem
encontrando no foco, a 5 cm da lente (veja a resposta considerar o sinal negativo de N, pois estamos interes-
deste exercício no livro-texto). sados apenas no valor absoluto da distância focal (o
sinal negativo serve apenas para indicar que a lente é
37. a) O objeto está entre o foco e a lente e, portanto, a
divergente).
situação correspondente é a da figura 12-69. Temos,
Temos:
então, uma imagem virtual, direta e maior que o
objeto. 1
4= , donde f = 0,25
b) A distância do objeto à lente é maior que o dobro de f
sua distância focal. A situação correspondente a este Vimos, naquele exercício, que o valor de f na rela-
caso está mostrada na figura 12-67 e, então, temos ção N = 1/f é expresso em metros. Portanto, temos
uma imagem real, invertida e menor que o objeto. f = 0,25 m ou f = 25 cm.

42 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
45. De acordo com a teoria corpuscular de Newton, a ve- Portanto, a pessoa deveria fazer o bastão oscilar com
locidade da luz na água devia ser maior que no ar essa enorme freqüência e, evidentemente, isto não é
(c = 300 000 km/s). Então, este valor é vB, pois vB > c. possível!
As experiências de Foucault mostraram que a velocidade
52. a) Como dissemos ao analisar o espectro eletromagnéti-
da luz na água é menor que no ar. Logo, o valor encon-
co, todas as radiações representadas na figura 12-93
trado por ele deve ser vA, pois vA < c.
se propagam, no vácuo (ou no ar), com a mesma velo-
46. A análise desenvolvida nessa seção procurou mostrar aos cidade, igual à velocidade da luz (c = 300 000 km/s).
alunos que a teoria corpuscular de Newton passou a não b) Maxwell suspeitou que a luz fosse uma onda eletro-
ser aceita pela comunidade científica quando os resulta- magnética porque o valor da velocidade de propagação
dos previstos teoricamente, com base em seus princípios dessas ondas coincidia com o valor da velocidade da luz.
fundamentais, deixaram de entrar em concordância com
53. Evidentemente, o professor não deverá exigir que seus
os resultados obtidos experimentalmente (a teoria new-
alunos memorizem os valores das freqüências das ondas
toniana previa que a velocidade da luz na água devia ser
componentes do espectro eletromagnético. É razoável,
maior do que no ar, e as cuidadosas experiências realiza-
entretanto, solicitar a eles que saibam reconhecer (sem
das por Foucault apresentaram resultados contrários
consultar o texto), entre duas radiações eletromagnéti-
àquelas previsões).
cas quaisquer, aquela que possui maior f (ou menor ).
Assim, apenas o fato alegado em a poderá conduzir à
Assim, o estudante deverá ser capaz de chegar, sem con-
rejeição de uma teoria. As alternativas b ou c, evidente-
sultas, à resposta deste exercício.
mente, não devem ser levadas em consideração, embo-
ra, por diversas vezes na história do desenvolvimento 54. a) Todas as ondas eletromagnéticas propagam-se no
científico, muitas teorias, infelizmente, tenham sido vácuo (ou no ar) com a mesma velocidade.
rejeitadas por esses motivos. b) De  = v/f, como v tem o mesmo valor para ambas,
vemos que  será maior para as microondas, porque
47. a) Uma onda se reflete e se refrata, isto é, são observa-
elas possuem um menor valor de f.
dos em uma onda os mesmos fenômenos que ocor-
rem com a luz. Portanto, seria possível admitir a luz 55. Os raios laser são radiações visíveis (isto é, luz) que
como um tipo de movimento ondulatório. podem apresentar-se com cores diferentes (como vemos
b) A difração (figura 12-86) é um fenômeno típico de um na figura 12-103).
movimento ondulatório. O fato de se observar que a Obs.: Atualmente, o termo laser é usado para designar
difração também ocorre com a luz (figura 12-89) con- também radiações infravermelhas e ultravioleta que
tribuiu, de maneira marcante, para que o modelo possuem as mesmas características do laser de radiações
ondulatório da luz passasse a ser amplamente aceito. visíveis.
48. a) Observando as figuras 12-86 e 12-87, o estudante con- 56. Por meio da relação  = v/f, podemos determinar a fre-
cluirá facilmente que quanto menor for a largura do qüência f da onda eletromagnética usada no radar.
orifício (comparada com o valor de ), mais acentua- Usando unidades do SI, temos:
da será a difração da onda que passa por ele.
 = 0,01 m e v = 3 # 108 m/s
b) Aumentando-se a freqüência da onda, o valor de 
Logo:
torna-se menor e, então, a difração será menos acen-
3 # 108
tuada. 0,01 = , donde f = 3 # 1010 hertz
f
49. Destacamos na seção 12.5 que, se não é possível perce-
Consultando a figura 12-93, vemos que esta freqüência
ber a difração de uma onda quando ela passa por um
corresponde a uma microonda (as freqüências das
orifício, o valor de  desta onda deve ser muito menor
microondas chegam até cerca de 1011 hertz).
que o tamanho do orifício (figura 12-87). Então, o valor
de  para a luz deve ser muito menor que 1 cm. 57. Em uma radiografia, as regiões mais claras correspon-
dem aos ossos da parte do corpo que está sendo radio-
50. Ao passar pelo orifício de menor diâmetro, a luz se grafada (figura 12-98). Os ossos absorvem maior quanti-
difrata mais acentuadamente, isto é, o feixe luminoso, dade de raios X que os músculos e, assim, concluímos
após passar pelo orifício em b, se apresenta “mais aber- que nas regiões claras da chapa a incidência de raios X
to” que após passar pelo orifício em a. Então, ao ser foi menor que nas regiões escuras.
recebido na chapa fotográfica, a mancha luminosa
apresentará um diâmetro bem maior que o diâmetro do 58. a) Na equação 1/f = 1/Do + 1/Di, temos f = +10 cm (lente
orifício (figura 12-88), sendo esta diferença tanto mais convergente) e Do = +30 cm. Então:
acentuada quanto menor for o orifício (como vimos na
1 1 1 1 2
figura 12-89). = + , donde = , ou
10 30 Di Di 30
51. a) Uma onda eletromagnética é emitida por uma carga Di = 15 cm
elétrica que esteja sendo acelerada. Como isto ocorre
com o bastão eletrizado, colocado em oscilação, con- b) Como o valor de Di é positivo, concluímos que a ima-
cluímos que ele emitirá uma onda eletromagnética gem é real.
que se propaga no espaço (de maneira semelhante ao
que ocorre com os elétrons que oscilam na antena 59. a) O aumento A′B′/AB é dado por:
emissora da figura 12-91). Di
A l Bl 15 A l Bl
b) De  = v/f, podemos determinar a freqüência corres- = = ou = 0 ,5
AB Do 30 AB
pondente a  = 3 km (lembrando-se de que v = c =
300 000 km/s). b) Obtivemos aumento < 1. Então, é claro que A′B′ < AB
Temos: (imagem menor que o objeto).
c ) Temos:
300 000
3= , donde f = 100 000 hertz
f A′B′ = 0,5 # AB = 0,5 # 5 ou A′B′ = 2,5 cm

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 43
60. a) A situação corresponde a um objeto situado a uma c ) De A′B′/AB = Di /Do, considerando apenas o valor abso-
distância Do da lente maior que 2f, dando origem a luto de Di, obtemos:
uma imagem real menor que o objeto. O diagrama
A l Bl 9 A l Bl 1
traçado pelo estudante será, então, semelhante àque- = ou = = 0 , 25
AB 36 AB 4
le mostrado na figura 12-67 do livro-texto.
b) O diagrama obtido mostra que a imagem é real, Este resultado indica que a imagem é 4 vezes menor
invertida e menor que o objeto. que o objeto.
c ) Evidentemente, o diagrama fornece resultados em 62. a) Na situação descrita, temos um objeto diante de uma
concordância com as respostas dos exercícios 58 e 59. lente divergente, que fornece uma imagem virtual
61. a) Temos Do = 36 cm e f = –12 cm (lente divergente). De desse objeto. O estudante relaciona facilmente esta
1/f = 1/Do + 1/Di, vem: situação com aquela da figura 12-70.
b) Vemos, na figura 12-70, que a imagem fornecida pela
1 1 1 lente é virtual, direta e menor que o objeto.
- = + , donde Di = –9 cm
12 36 Di c ) Como não podia deixar de ser, o diagrama concorda
b) Como Di < 0, a imagem é virtual. qualitativamente com as respostas do exercício 61.

4 QUESTÕES DO ENEM, COM RESOLUÇÕES E RESPOSTAS


Questões do Enem 1998 e) I — o gerador e a torre de distribuição, II — a água no
nível h e a turbina.
3. Analisando o esquema da figura da usina é possível
Na figura abaixo está esquematizado um tipo de usina uti-
identificar que se trata de uma usina:
lizada na geração de eletricidade.
a) hidrelétrica, porque a água corrente baixa a tempera-
tura da turbina.
b) hidrelétrica, porque a usina faz uso da energia cinéti-
ca da água.
c) termelétrica, porque no movimento das turbinas
água ocorre aquecimento.
h gerador
d) eólica, porque a turbina é movida pelo movimento da
água.
e) nuclear, porque a energia é obtida do núcleo das
moléculas de água.
4. A sombra de uma pessoa que tem 1,80 m de altura mede
torre de
60 cm. No mesmo momento, a seu lado, a sombra projeta-
turbina transmissão
da de um poste mede 2,00 m. Se, mais tarde, a sombra do
1. A eficiência de uma usina, do tipo da representada na poste diminuiu 50 cm, a sombra da pessoa passou a medir:
figura acima, é da ordem de 0,9, ou seja, 90% da ener- a) 30 cm. b) 45 cm. c) 50 cm. d) 80 cm. e) 90 cm.
gia da água no início do processo se transforma em Em uma prova de 100 m rasos, o desempenho típico de
energia elétrica. A usina Ji-Paraná, do Estado de Ron- um corredor-padrão é representado pelo gráfico a seguir:
dônia, tem potência instalada de 512 milhões de watts,
e a barragem tem altura de aproximadamente 120 m. 12
A vazão do rio Ji-Paraná, em litros de água por segundo, 10
velocidade (m/s)

deve ser da ordem de: 8


a) 50. c) 5 000. e) 500 000. 6
b) 500. d) 50 000.
4
2. No processo de obtenção de eletricidade, ocorrem várias 2
transformações de energia. Considere duas delas:
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
II. potencial gravita- tempo (s)
I. cinética em elétrica cional em cinética 5. Baseado no gráfico, em que intervalo de tempo a velo-
cidade do corredor é aproximadamente constante?
Analisando o esquema da figura da usina, é possível iden-
a) Entre 0 e 1 segundo. d) Entre 8 e 11 segundos.
tificar que elas se encontram, respectivamente, entre:
b) Entre 1 e 5 segundos. e) Entre 12 e 15 segundos.
a) I — a água no nível h e a turbina, II — o gerador e a c) Entre 5 e 8 segundos.
torre de distribuição.
b) I — a água no nível h e a turbina, II — a turbina e o 6. Em que intervalo de tempo o corredor apresenta acele-
gerador. ração máxima?
c) I — a turbina e o gerador, II — a turbina e o gerador. a) Entre 0 e 1 segundo. d) Entre 8 e 1 segundos.
d) I — a turbina e o gerador, II — a água no nível h e a b) Entre 1 e 5 segundos. e) Entre 9 e 15 segundos.
turbina. c) Entre 5 e 8 segundos.

44 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
7. Um armazém recebe sacos de açúcar de 24 kg para que
sejam empacotados em embalagens menores. O único Natal (RN) nível do mar.
objeto disponível para pesagem é uma balança de dois Campos do Jordão (SP) altitude 1 628 m.
pratos, sem os pesos metálicos. Pico da Neblina (RR) altitude 3 014 m.
Realizando uma única pesagem, é possível montar paco-
tes de: A temperatura de ebulição será:
a) 3 kg. a) maior em Campos do Jordão.
b) 4 kg. b) menor em Natal.
c) menor no Pico da Neblina.
c ) 6 kg.
d) igual em Campos do Jordão e Natal.
d) 8 kg.
e) não dependerá da altitude.
e) 12 kg.
11. Seguem abaixo alguns trechos de uma matéria da revis-
8. Realizando exatamente mais duas pesagens, os pacotes ta Superinteressante, que descreve hábitos de um mora-
que podem ser feitos são os de: dor de Barcelona (Espanha), relacionando-os com o con-
a) 3 kg e 6 kg. d) 4 kg e 8 kg. sumo de energia e efeitos sobre o ambiente.
b) 3 kg, 6 kg e 12 kg. e) 4 kg, 6 kg e 8 kg. I. “Apenas no banho matinal, por exemplo, um cida-
c) 6 kg, 12 kg e 18 kg. dão utiliza cerca de 50 L de água, que depois terá
que ser tratada. Além disso, a água é aquecida con-
9. Um portão está fixo em um
sumindo 1,5 kWh (cerca de 1,3 milhão de calorias), e
muro por duas dobradiças, A e A para gerar essa energia foi preciso perturbar o
B, conforme mostra a figura, ambiente de alguma maneira ...”
sendo P o peso do portão. II. “Na hora de ir para o trabalho, o percurso médio dos
Caso um garoto se dependure moradores de Barcelona mostra que o carro libera 90 g
no portão pela extremidade B
do venenoso monóxido de carbono e 25 g de óxidos
livre, e supondo que as reações de nitrogênio ... Ao mesmo tempo, o carro consome
máximas suportadas pelas dobradiças sejam iguais: combustível equivalente a 8,9 kWh.”
a) é mais provável que a dobradiça A arrebente primei- III. “Na hora de recolher o lixo doméstico ... quase 1 kg por
ro que a B. dia. Em cada quilo há aproximadamente 240 g de
b) é mais provável que a dobradiça B arrebente primei- papel, papelão e embalagens; 80 g de plástico; 55 g de
ro que a A. metal; 40 g de material biodegradável e 80 g de vidro.”
c) seguramente as dobradiças A e B arrebentarão simul- Com relação ao trecho I, supondo a existência de um
taneamente. chuveiro elétrico, pode-se afirmar que:
d) nenhuma delas sofrerá qualquer esforço. a) a energia usada para aquecer o chuveiro é de origem
e) o portão quebraria ao meio, ou nada sofreria. química, transformando-se em energia elétrica.
b) a energia elétrica é transformada no chuveiro em ener-
10. A tabela a seguir registra a pressão atmosférica em dife- gia mecânica e, posteriormente, em energia térmica.
rentes altitudes, e o gráfico relaciona a pressão de vapor c) o aquecimento da água deve-se à resistência do chu-
da água em função da temperatura. veiro, onde a energia elétrica é transformada em
energia térmica.
Altitude (km) Pressão atmosférica (mmHg) d) a energia térmica consumida nesse banho é posterior-
0 760 mente transformada em energia elétrica.
e) como a geração da energia perturba o ambiente, pode-
1 600 se concluir que sua fonte é algum derivado do petróleo.
2 480 12. As bicicletas possuem uma corrente que liga uma coroa
4 300 dentada dianteira, movimentada pelos pedais, a uma
coroa localizada no eixo da roda traseira, como mostra a
6 170 figura. O número de voltas dadas pela roda traseira a cada
8 120 pedalada depende do tamanho relativo dessas coroas.
10 100

800
700
pressão de vapor da
água em mmHg

600
Em que opção abaixo a roda traseira dá o maior núme-
500
ro de voltas por pedalada?
400
a) d)
300
200
100
0 b) e)
0 20 40 60 80 100 120
temperatura em °C
Um líquido, num frasco aberto, entra em ebulição a par-
tir do momento em que a sua pressão de vapor se igua- c)
la à pressão atmosférica. Assinale a opção correta, consi-
derando a tabela, o gráfico e os dados apresentados,
sobre as seguintes regiões:

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 45
13. Com relação ao funcionamento de uma bicicleta de mar- Suponha que uma residência tenha objetos de alumínio
chas, onde cada marcha é uma combinação de uma das em uso cuja massa total seja de 10 kg (panelas, janelas,
coroas dianteiras com uma das coroas traseiras, são for- latas, etc.). O consumo de energia elétrica mensal dessa
muladas as seguintes afirmativas: residência é de 100 kWh. Sendo assim, na produção desses
I. numa bicicleta que tenha duas coroas dianteiras e objetos utilizou-se uma quantidade de energia elétrica
cinco traseiras, temos um total de dez marchas possí- que poderia abastecer essa residência por um período de:
veis onde cada marcha representa a associação de a) 1 mês. c) 3 meses. e) 5 meses.
uma das coroas dianteiras com uma das traseiras. b) 2 meses. d) 4 meses.
II. em alta velocidade, convém acionar a coroa diantei-
3. No primeiro dia do inverno no Hemisfério Sul, uma ativi-
ra de maior raio com a coroa traseira de maior raio
dade de observação de sombras é realizada por alunos de
também.
Macapá, Porto Alegre e Recife. Para isso, utiliza-se uma
III. em uma subida íngreme, convém acionar a coroa dian-
vareta de 30 cm fincada no chão na posição vertical. Para
teira de menor raio e a coroa traseira de maior raio.
marcar o tamanho e a posição da sombra, o chão é forra-
Entre as afirmações anteriores, estão corretas: do com uma folha de cartolina, como mostra a figura:
a) I e III apenas. d) II apenas.
b) I, II e III. e) III apenas. Boa Vista
c) I e II apenas. Macapá Equador
14. Quando se dá uma pedalada na bicicleta abaixo (isto é, São Luís
Manaus Belém
quando a coroa acionada pelos pedais dá uma volta Fortaleza
completa), qual é a distância aproximada percorrida Teresina Natal
pela bicicleta, sabendo-se que o comprimento de um cír- Porto Velho Recife
culo de raio R é igual a 2πR, onde π  3?
Aracaju
a) 1,2 m. Salvador
Cuiabá Brasília
b) 2,4 m.
Goiânia
c ) 7,2 m. 80 cm
d) 14,4 m. Belo Horizonte Vitória
Trópico de Capricórnio São Paulo
e) 48,0 m. 10 cm 30 cm Curitiba Rio de Janeiro
Florianópolis

Questões do Enem 1999 Porto Alegre

1. A gasolina é vendida por litro, mas em sua utilização


como combustível, a massa é o que importa. Um aumen-
to da temperatura do ambiente leva a um aumento no
volume da gasolina. Para diminuir os efeitos práticos
Nas figuras ao lado, estão NORTE
dessa variação, os tanques dos postos de gasolina são
representadas as sombras Recife
subterrâneos. Se os tanques não fossem subterrâneos:
projetadas pelas varetas nas
I. Você levaria vantagem ao abastecer o carro na hora três cidades, no mesmo ins-
mais quente do dia, pois estaria comprando mais tante, ao meio-dia. A linha
massa por litro de combustível. pontilhada indica a direção SUL
II. Abastecendo com a temperatura mais baixa, você Norte-Sul. NORTE
estaria comprando mais massa de combustível para Levando-se em conta a locali-
cada litro. Porto Alegre
zação destas três cidades no
III. Se a gasolina fosse vendida por kg em vez de por mapa, podemos afirmar que
litro, o problema comercial decorrente da dilatação os comprimentos das sombras
da gasolina estaria resolvido. serão tanto maiores quanto
SUL
Destas considerações, somente: maior for o afastamento da
cidade em relação ao: NORTE
a) I é correta. d) I e II são corretas.
a) litoral. Macapá
b) II é correta. e) II e III são corretas.
c ) III é correta. b) Equador.
c) nível do mar.
2. O alumínio se funde a 666 °C e é obtido à custa de ener- d) Trópico de Capricórnio.
gia elétrica por eletrólise — transformação realizada a e) Meridiano de Greenwich. SUL
partir do óxido de alumínio acerca de 1 000 °C.
A produção brasileira de alumínio no ano de 1985 foi da 4. Pelos resultados da experiência do exercício anterior,
ordem de 550 000 toneladas, tendo sido consumidos num mesmo instante, em Recife a sombra se projeta à
cerca de 20 kWh de energia elétrica por quilograma do direita e nas outras duas cidades à esquerda da linha
metal. Nesse mesmo ano, estimou-se a produção de resí- pontilhada na cartolina. É razoável, então, afirmar que
duos sólidos urbanos brasileiros formados por metais existe uma localidade em que a sombra deverá estar
ferrosos e não-ferrosos em 3 700 T/dia, das quais 1,5% bem mais próxima da linha pontilhada, em via de passar
estima-se corresponder ao alumínio. de um lado para o outro. Em que localidade, dentre as
(Dados adaptados de FIGUEIREDO, P. J. M. A sociedade listadas abaixo, seria mais provável que isso ocorresse?
do lixo: resíduos, a questão energética e a crise ambien- a) Natal. c) Cuiabá. e) Boa Vista.
tal. Piracicaba: Unimep, 1994.) b) Manaus. d) Brasília.

46 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
A panela de pressão permite que os alimentos sejam c ) aumenta a velocidade dos rios, acelerando o ciclo da
cozidos em água muito mais rapidamente do que em água na região.
panelas convencionais. Sua tampa possui uma borracha d) aumenta a evaporação na região da represa, acompa-
de vedação que não deixa o vapor escapar, a não ser nhada também por um aumento local da umidade
através de um orifício central sobre o qual assenta-se um relativa do ar.
peso que controla a pressão. Quando em uso, desenvol- e) diminui a quantidade de água disponível para a reali-
ve-se uma pressão elevada no seu interior. Para a sua zação do ciclo da água.
operação segura, é necessário observar a limpeza do ori- O diagrama abaixo representa a energia solar que
fício central e a existência de uma válvula de segurança, atinge a Terra e sua utilização na geração de eletrici-
normalmente situada na tampa. O esquema da panela dade. A energia solar é responsável pela manutenção
de pressão e um diagrama de fase da água são apresen- do ciclo da água, pela movimentação do ar e pelo
tados abaixo. ciclo do carbono que ocorre através da fotossíntese
dos vegetais, da decomposição e da respiração dos
vapor válvula de seres vivos, além da formação de combustíveis fósseis.
segurança
Proveniente do Sol
200 bilhões de MW

líquido Aquecimento Evaporação Aquecimento Absorção


do solo da água do ar pelas plantas

Energia Petróleo,
DIAGRAMA DE FASE DA ÁGUA potencial gás e carvão
pressão (atm)

(chuvas)
5

4 Usinas Usinas
hidrelétricas termelétricas
3
100000 MW 400000 MW
líquido
2
vapor
1 Eletricidade
500000 MW
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 8. De acordo com o diagrama, a humanidade aproveita, na
temperatura (°C) forma de energia elétrica, uma fração da energia recebi-
da como radiação solar, correspondente a:
5. A vantagem do uso de panela de pressão é a rapidez a) 4 # 10-9. c) 4 # 10-4. e) 4 # 10-2.
para o cozimento de alimentos e isto se deve: b) 2,5 # 10-6. d) 2,5 # 10-3.
a) à pressão no seu interior, que é igual à pressão externa.
b) à temperatura de seu interior, que está acima da tem- 9. De acordo com este diagrama, uma das modalidades de
peratura de ebulição da água no local. produção de energia elétrica envolve combustíveis fós-
c) à quantidade de calor adicional que é transferida à seis. A modalidade de produção, o combustível e a esca-
panela. la de tempo típica associada à formação desse combustí-
d) à quantidade de vapor que está sendo liberada pela vel são, respectivamente:
válvula. a) hidrelétricas — chuvas — um dia
e) à espessura da sua parede, que é maior que a das b) hidrelétricas — aquecimento do solo — um mês
panelas comuns. c) termelétricas — petróleo — 200 anos
d) termelétricas — aquecimento do solo — 1 milhão de
6. Se, por economia, abaixarmos o fogo sob uma panela de anos
pressão logo que se inicia a saída de vapor pela válvula, e) termelétricas — petróleo — 500 milhões de anos
de forma simplesmente a manter a fervura, o tempo de
cozimento: 10. No diagrama estão representadas as duas modalidades
a) será maior, porque a panela “esfria”. mais comuns de usinas elétricas, as hidrelétricas e as ter-
b) será menor, pois diminui a perda de água. melétricas. No Brasil, a construção de usinas hidrelétricas
c) será maior, pois a pressão diminui. deve ser incentivada porque essas:
d) será maior, pois a evaporação diminui. I. utilizam fontes renováveis, o que não ocorre com as
e) não será alterado, pois a temperatura não varia. termelétricas que utilizam fontes que necessitam de
bilhões de anos para serem reabastecidas.
7. A construção de grandes projetos hidrelétricos também
II. apresentam impacto ambiental nulo, pelo represa-
deve ser analisada do ponto de vista do regime das águas
mento das águas no curso normal dos rios.
e de seu ciclo na região. Em relação ao ciclo da água, pode-
III. aumentam o índice pluviométrico da região de seca
se argumentar que a construção de grandes represas:
do Nordeste, pelo represamento de águas.
a) não causa impactos na região, uma vez que a quanti-
dade total de água da Terra permanece constante. Das três afirmações acima, somente:
b) não causa impactos na região, uma vez que a água a) I está correta. d) I e II estão corretas.
que alimenta a represa prossegue depois rio abaixo b) II está correta. e) II e III estão corretas.
com a mesma vazão e velocidade. c) III está correta.

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 47
11. Muitas usinas hidrelétricas estão situadas em barragens. b) o barro tem poder de “gelar” a água pela sua compo-
As características de algumas das grandes represas e usi- sição química. Na reação, a água perde calor.
nas brasileiras estão apresentadas no quadro abaixo. c ) o barro é poroso, permitindo que a água passe através
dele. Parte dessa água evapora, tomando calor da
moringa e do restante da água, que são assim resfriadas.
Área Potência Sistema
Usina d) o barro é poroso, permitindo que a água se deposite
alagada (km2) (MW) hidrográfico
na parte de fora da moringa. A água de fora sempre
Rio está a uma temperatura maior que a de dentro.
Tucuruí 2 430 4 240 Tocantins e) a moringa é uma espécie de geladeira natural, libe-
Rio São rando substâncias higroscópicas que diminuem natu-
Sobradinho 4 214 1 050 Francisco ralmente a temperatura da água.
Itaipu 1 350 12 600 Rio Paraná 2. Em certa cidade, algumas de suas principais vias têm a
designação “radial” ou “perimetral”, acrescentando-se
Ilha Solteira 1 077 3 230 Rio Paraná ao nome da via uma referência ao ponto cardeal corres-
pondente.
Furnas 1 450 1 312 Rio Grande As ruas 1 e 2 estão indicadas no esquema abaixo, em que
não estão explicitados os pontos cardeais.
A razão entre a área da região alagada por uma represa e
a potência produzida pela usina nela instalada é uma das
formas de estimar a relação entre o dano e o benefício tra-
zidos por um projeto hidrelétrico. A partir dos dados apre-
sentados no quadro, o projeto que mais onerou o ambien-
te em termos de área alagada por potência foi: centro
a) Tucuruí. c) Itaipu. e) Sobradinho.
b) Furnas. d) Ilha Solteira.
1
12. A tabela a seguir apresenta alguns exemplos de proces-
sos, fenômenos ou objetos em que ocorrem transforma- 2
ções de energia. Nessa tabela, aparecem as direções de
transformação de energia. Por exemplo, o termopar é Os nomes corretos das vias 1 e 2 podem, respectivamen-
um dispositivo onde energia térmica se transforma em te, ser:
energia elétrica. a) perimetral sul, radial leste.
b) perimetral sul, radial oeste.
De c) perimetral norte, radial oeste.
Em Elétrica Química Mecânica Térmica
d) radial sul, perimetral norte.
Elétrica Transformador Termopar e) radial sul, perimetral oeste.

Reações 3. O resultado da conversão direta de energia solar é uma


Química das várias formas de energia alternativa de que se dispõe.
endotérmicas
O aquecimento solar é obtido por uma placa escura cober-
Mecânica Dinamite Pêndulo
ta por vidro, pela qual passa um tubo contendo água.
Térmica Fusão A água circula, conforme mostra o esquema a seguir.

Dentre os processos indicados na tabela, ocorre conser-


vação de energia:
a) em todos os processos.
b) somente nos processos que envolvem transformações
de energia sem dissipação de calor.
c) somente nos processos que envolvem transformações radiação
de energia mecânica. solar
reservatório
r
to

d) somente nos processos que não envolvem energia


le

de água fria
co

química.
e) somente nos processos que não envolvem nem ener- reservatório
água
gia química nem energia térmica. de água quente
quente para
consumo
vidro placa escura

Questões do Enem 2000 (Adaptado de PALZ, W. Energia solar e fontes alternativas.


São Paulo: Hemus, 1981.)
1. Ainda hoje, é muito comum as pessoas utilizarem vasi- São feitas as seguintes afirmações quanto aos materiais
lhames de barro (moringas ou potes de cerâmica não utilizados no aquecedor solar:
esmaltada) para conservar água a uma temperatura I. o reservatório de água quente deve ser metálico para
menor do que a do ambiente. Isso ocorre porque: conduzir melhor o calor.
a) o barro isola a água do ambiente, mantendo-a sem- II. a cobertura de vidro tem como função reter melhor o
pre a uma temperatura menor que a dele, como se calor, de forma semelhante ao que ocorre em uma
fosse isopor. estufa.

48 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
III. a placa utilizada é escura para absorver melhor a A partir do esquema são feitas as seguintes afirmações:
energia radiante do Sol, aquecendo a água com
maior eficiência. I. a energia liberada na reação é usada para ferver a
água que, como vapor a alta pressão, aciona a turbina.
Dentre as afirmações anteriores, pode-se dizer que, ape-
nas está(ão) correta(s):
a) I. c ) II. e) II e III. vapor gerador
b) I e II. d) I e III.
4. A tabela abaixo resume alguns dados importantes sobre
os satélites de Júpiter. água
turbina

Distância média pilhas


Nome Diâmetro ao centro de Período orbital
(km) nucleares
Júpiter (km) (dias terrestres) condensador

Io 3 642 421 800 1,8 bomba-d’água


bomba-d’água
Europa 3 138 670 900 3,6

Ganimedes 5 262 1 070 000 7,2 rio

Calisto 4 800 1 880 000 16,7


II. a turbina, que adquire uma energia cinética de rota-
Ao observar os satélites de Júpiter pela primeira vez, ção, é acoplada mecanicamente ao gerador para pro-
Galileu Galilei fez diversas anotações e tirou importantes dução de energia elétrica.
conclusões sobre a estrutura de nosso Universo. A figura III. a água depois de passar pela turbina é preaquecida
a seguir reproduz uma anotação de Galileu referente a no condensador e bombeada de volta ao reator.
Júpiter e seus satélites.
Dentre as afirmações acima, somente está(ão) correta(s):
1 2 3 4
a) I. b) II. c ) III. d) I e II. e) II e III.
7. O esquema abaixo mostra, em termos de potência (ener-
De acordo com essa representação e com os dados da gia/tempo), aproximadamente, o fluxo de energia, a
tabela, os pontos indicados por 1, 2, 3 e 4 correspondem, partir de uma certa quantidade de combustível vinda do
respectivamente, a: tanque de gasolina, em um carro viajando com velocida-
de constante.
a) Io, Europa, Ganimedes e Calisto.
b) Ganimedes, Io, Europa e Calisto. energia dos luzes,
c ) Europa, Calisto, Ganimedes e Io. hidrocarbonetos ventilador,
d) Calisto, Ganimedes, Io e Europa. não queimados, gerador,
energia térmica direção,
e) Calisto, Io, Europa e Ganimedes. dos gases de escape bomba
5. A adaptação dos integrantes da seleção brasileira de e transferida ao hidráulica, energia
evaporação ar ambiente etc. térmica
futebol à altitude de La Paz foi muito comentada em 3 kW
1 kW 56,8 kW 2,2 kW
1995, por ocasião de um torneio, como pode ser lido no
texto abaixo.

“A seleção brasileira embarca hoje para La Paz, capi- do tanque de


tal da Bolívia, situada a 3 700 metros de altitude, onde gasolina rodas
disputará o torneio Interamérica. A adaptação deverá 72 kW 71 kW
ocorrer em um prazo de 10 dias, aproximadamente. O 14,2 kW 12 kW 9 kW
organismo humano, em altitudes elevadas, necessita motor de transmissão e
desse tempo para se adaptar, evitando-se, assim, risco de combustão engrenagens
um colapso circulatório.” O esquema mostra que, na queima da gasolina, no
(Adaptado da revista Placar, edição fev. 1995.) motor de combustão, uma parte considerável de sua
energia é dissipada. Essa perda é da ordem de:
A adaptação da equipe foi necessária principalmente
a) 80%. b) 70%. c) 50%. d) 30%. e) 20%.
porque a atmosfera de La Paz, quando comparada à das
cidades brasileiras, apresenta: 8. A figura mostra um eclipse solar no
a) menor pressão e menor concentração de oxigênio. instante em que é fotografado em SOL
b) maior pressão e maior quantidade de oxigênio. cinco diferentes pontos do planeta.
c ) maior pressão e maior concentração de gás carbônico.
d) menor pressão e maior temperatura. I
e) maior pressão e menor temperatura.
II
6. A energia térmica liberada em processos de fissão III
nuclear pode ser utilizada na geração de vapor para pro-
duzir energia mecânica que, por sua vez, será convertida IV
em energia elétrica. A seguir está representado um V
esquema básico de uma usina de energia nuclear.

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 49
Três dessas fotografias estão reproduzidas abaixo. graduações consecutivas representa sempre o mesmo
volume.
A ilustração que melhor representa a distribuição das
graduações na vara é:
a) b) c) d) e)

As fotos poderiam corresponder, respectivamente, aos


pontos:
a) III, V e II. c) II, IV e III. e) I, II e V.
b) II, III e V. d) I, II e III.
9. No ciclo da água, usado para produzir eletricidade, a
água de lagos e oceanos, irradiada pelo Sol, evapora-se
dando origem a nuvens e se precipita como chuva. É
então represada, corre de alto a baixo e move turbinas
de uma usina, acionando geradores. A eletricidade pro-
duzida é transmitida através de cabos e fios e é utilizada
em motores e outros aparelhos elétricos. Assim, para
que o ciclo seja aproveitado na geração de energia elé-
trica, constrói-se uma barragem para represar a água.
Entre os possíveis impactos ambientais causados por essa
Questões do Enem 2001
construção, devem ser destacados: 1. Um engenheiro, para calcular a área de uma cidade,
a) aumento do nível dos oceanos e chuva ácida. copiou sua planta numa folha de papel de boa qualida-
b) chuva ácida e efeito estufa. de, recortou e pesou numa balança de precisão, obten-
c ) alagamentos e intensificação do efeito estufa. do 40 g. Em seguida, recortou, do mesmo desenho, uma
d) alagamentos e desequilíbrio da fauna e da flora. praça de dimensões reais 100 m # 100 m, pesou o recor-
e) alteração do curso natural dos rios e poluição atmos- te na mesma balança e obteve 0,08g.
férica.
10. “Casa que não entra sol, entra médico.” Esse antigo
ditado reforça a importância de, ao construirmos casas,
darmos orientações adequadas aos dormitórios, de
forma a garantir o máximo conforto térmico e salubrida-
de. Assim, confrontando casas construídas em Lisboa (ao praça de área
norte do Trópico de Câncer) e em Curitiba (ao sul do conhecida
Trópico de Capricórnio), para garantir a necessária luz
do Sol, as janelas dos quartos não devem estar voltadas,
respectivamente, para os pontos cardeais:
a) norte/sul. c ) leste/oeste. e) oeste/oeste.
b) sul/norte. d) oeste/leste.
11. Uma garrafa de vidro e uma lata de alumínio, cada uma planta
contendo 330 mL de refrigerante, são mantidas em um
refrigerador pelo mesmo longo período de tempo. Ao
retirá-las do refrigerador com as mãos desprotegidas, Com esses dados foi possível dizer que a área da cidade,
tem-se a sensação de que a lata está mais fria que a gar- em metros quadrados, é de, aproximadamente:
rafa. É correto afirmar que: a) 800. c) 320 000. e) 5 000 000.
a) a lata está realmente mais fria, pois a capacidade calo- b) 10 000. d) 400 000.
rífica da garrafa é maior que a da lata.
2. Em muitas regiões do estado do Amazonas, o volume de
b) a lata está de fato menos fria que a garrafa, pois o
vidro possui condutividade menor que o alumínio. madeira de uma árvore cortada é avaliado de acordo
c ) a garrafa e a lata estão à mesma temperatura, pos- com uma prática dessas regiões:
suem a mesma condutividade térmica, e a sensação
deve-se à diferença nos calores específicos.
d) a garrafa e a lata estão à mesma temperatura, e a sen-
sação é devida ao fato de a condutividade térmica do
alumínio ser maior que a do vidro.
e) a garrafa e a lata estão à mesma temperatura, e a sen-
sação é devida ao fato de a condutividade térmica do
vidro ser maior que a do alumínio.
h
12. Uma empresa de transporte
armazena seu combustível em
um reservatório cilíndrico enter- I. Dá-se uma volta completa em torno do tronco com
rado horizontalmente. Seu con- um barbante.
teúdo é medido com uma vara II. O barbante é dobrado duas vezes pela ponta e, em
graduada em vinte intervalos, de seguida, seu comprimento é medido com fita
modo que a distância entre duas métrica.

50 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
duto em cada posto, mediu a densidade de cada uma,
obtendo:

1a– dobra 2a– dobra Posto Densidade do combustível


(g/L)
III. O valor obtido com essa medida é multiplicado por
ele mesmo e depois multiplicado pelo comprimento I 822
do tronco. Esse é o volume estimado de madeira.
II 820
Outra estimativa pode ser obtida pelo cálculo formal do
volume do tronco, considerando-o um cilindro perfeito.
III 815
A diferença entre essas medidas é praticamente equiva-
lente às perdas de madeira no processo de corte para
IV 808
comercialização. Pode-se afirmar que essas perdas são da
ordem de
V 805
a) 30%. b) 22%. c ) 15%. d) 12%. e) 5%.
3. A distribuição média, por tipo de equipamento, do con- A partir desses dados, o técnico pôde concluir que esta-
sumo de energia elétrica nas residências no Brasil é apre- vam com o combustível adequado somente os postos
sentada no gráfico. a) I e II. c ) II e IV. e) IV e V.
b) I e III. d) III e V.
máquina
TV de lavar 6. O consumo total de energia nas residências brasileiras
lâmpadas outros
10% 5% envolve diversas fontes, como eletricidade, gás de cozi-
incandescentes 5% chuveiro
20% nha, lenha, etc. O gráfico mostra a evolução do consumo
25%
de energia elétrica residencial, comparada com o consu-
mo total de energia residencial, de 1970 a 1995.

Consumo de Energia
50
(× 106 tep) 40 energia
ferro 30 total
geladeira elétrico
30% 5% 20 energia
elétrica
10
Em associação com os dados do gráfico, considere as
variáveis: 0 1970 1975 1980 1985 1990 1995
I. Potência do equipamento. tep = toneladas equivalentes de petróleo
II. Horas de funcionamento. Fonte: valores calculados através dos dados obtidos
III. Número de equipamentos. de: http://infoener.iee.usp.br/1999.
O valor das frações percentuais do consumo de energia
depende de: Verifica-se que a participação percentual da energia elétri-
ca no total de energia gasto nas residências brasileiras cres-
a) I, apenas. d) II e III, apenas. ceu entre 1970 e 1995, passando, aproximadamente, de
b) II, apenas. e) I, II e III.
a) 10% para 40%. d) 25% para 35%.
c ) I e II, apenas.
b) 10% para 60%. e) 40% para 80%.
4. Como medida de economia, em uma residência com 4 c ) 20% para 60%.
moradores, o consumo mensal médio de energia elétri-
7. Segundo um especialista em petróleo (Estado de S. Paulo,
ca foi reduzido para 300 kWh. Se essa residência obede-
5 de março de 2000), o consumo total de energia mun-
ce à distribuição dada no gráfico, e se nela há um único
dial foi estimado em 8,3 bilhões de toneladas equivalen-
chuveiro de 5 000 W, pode-se concluir que o banho diá-
tes de petróleo (tep) para 2001. A porcentagem das
rio de cada morador passou a ter uma duração média, diversas fontes da energia consumida no globo é repre-
em minutos, de: sentada no gráfico.
a) 2,5. b) 5,0. c ) 7,5. d) 10,0. e) 12,0.
% da energia mundial
5. Pelas normas vigentes, o litro do álcool hidratado que 50
abastece os veículos deve ser constituído de 96% de petróleo
40
álcool puro e 4% de água (em volume). As densidades
desses componentes são dadas na tabela. 30 carvão
gás
20
Substância Densidade (g/L) nuclear
10 hidrelétrica outros
Água 1 000 0
Fontes de energia
Álcool 800
Segundo as informações apresentadas, para substituir a
Um técnico de um órgão de defesa do consumidor ins- energia nuclear utilizada é necessário, por exemplo, au-
pecionou cinco postos suspeitos de venderem álcool mentar a energia proveniente do gás natural em cerca de:
hidratado fora das normas. Colheu uma amostra do pro- a) 10%. b) 18%. c ) 25%. d) 33%. e) 50%.

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 51
8. “... O Brasil tem potencial para produzir pelo menos 11. A figura mostra o tubo de imagens dos aparelhos de
15 mil megawatts por hora de energia a partir de fontes televisão usado para produzir as imagens sobre a tela.
alternativas. Os elétrons do feixe emitido pelo canhão eletrônico são
Somente nos Estados da região Sul, o potencial de gera- acelerados por uma tensão de milhares de volts e pas-
ção de energia por intermédio das sobras agrícolas e flo- sam por um espaço entre bobinas onde são defletidos
restais é de 5 000 megawatts por hora. por campos magnéticos variáveis, de forma a fazerem a
Para se ter uma idéia do que isso representa, a usina varredura da tela.
hidrelétrica de Ita, uma das maiores do país, na divisa canhão bobinas para
entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, gera eletrônico a deflexão
1 450 megawatts de energia por hora.” vertical
Esse texto, transcrito de um jornal de grande circulação,
contém, pelo menos, um erro conceitual ao apresentar
valores de produção e de potencial de geração de ener-
gia. Esse erro consiste em:
a) apresentar valores muito altos para a grandeza energia.
b) usar unidade megawatt para expressar os valores de
potência.
c ) usar unidades elétricas para biomassa.
d) fazer uso da unidade incorreta megawatt por hora. bobinas para
e) apresentar valores numéricos incompatíveis com as a deflexão
unidades. horizontal
elétrons tela
9. A refrigeração e o congelamento de alimentos são res-
ponsáveis por uma parte significativa do consumo de Nos manuais que acompanham os televisores é comum
energia elétrica numa residência típica. encontrar, entre outras, as seguintes recomendações:
Para diminuir as perdas térmicas de uma geladeira, po- I. Nunca abra o gabinete ou toque as peças no interior
dem ser tomados alguns cuidados operacionais: do televisor.
II. Não coloque seu televisor próximo de aparelhos
I. Distribuir os alimentos nas prateleiras deixando espa-
domésticos com motores elétricos ou ímãs.
ços vazios entre eles, para que ocorra a circulação do
ar frio para baixo e do quente para cima. Estas recomendações estão associadas, respectivamente,
II. Manter as paredes do congelador com camada bem aos aspectos de
espessa de gelo, para que o aumento da massa de a) riscos pessoais por alta tensão / perturbação ou defor-
gelo aumente a troca de calor no congelador. mação de imagem por campos externos.
III. Limpar o radiador (“grade” na parte de trás) periodi- b) proteção dos circuitos contra manipulação indevida /
camente, para que a gordura e a poeira que nele se perturbação ou deformação de imagem por campos
depositam não reduzam a transferência de calor para externos.
o ambiente. c ) riscos pessoais por alta tensão / sobrecarga dos circui-
Para uma geladeira tradicional é correto indicar, apenas, tos internos por ações externas.
d) proteção dos circuitos contra a manipulação indevida
a) a operação I. d) as operações I e III. / sobrecarga da rede por fuga de corrente.
b) a operação II. e) as operações II e III. e) proteção dos circuitos contra manipulação indevida /
c ) as operações I e II. sobrecarga dos circuitos internos por ação externa.
10. A padronização insuficiente e a ausência de controle na 12. SEU OLHAR
fabricação podem também resultar em perdas significa-
tivas de energia através das paredes da geladeira. Essas Na eternidade
perdas, em função da espessura das paredes, para gela- Eu quisera ter
deiras e condições de uso típicas, são apresentadas na Tantos anos-luz
tabela. Quantos fosse precisar
Pra cruzar o túnel
Do tempo do seu olhar
Espessura das Perda térmica
paredes mensal (kWh) (Gilberto Gil, 1984)
Gilberto Gil usa na letra da música a palavra composta
2 65 anos-luz. O sentido prático, em geral, não é obrigatoria-
mente o mesmo que na ciência. Na física, um ano-luz é
4 35 uma medida que relaciona a velocidade da luz e o tempo
de um ano e que, portanto, se refere a:
6 25
a) tempo. c ) distância. e) luminosidade.
10 15 b) aceleração. d) velocidade.

Considerando uma família típica, com consumo médio


mensal de 200 kWh, a perda térmica pelas paredes de
uma geladeira com 4 cm de espessura, relativamente a
Questões do Enem 2002
outra de 10 cm, corresponde a uma porcentagem do 1. O excesso de peso pode prejudicar o desempenho de um
consumo total de eletricidade da ordem de: atleta profissional em corridas de longa distância como
a) 30%. b) 20%. c ) 10%. d) 5%. e) 1%. a maratona (42,2 km), a meia-maratona (21,1 km) ou

52 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
uma prova de 10 km. Para saber uma aproximação do A tabela mostra temperaturas e umidades relativas do ar
intervalo de tempo a mais perdido para completar uma de duas cidades, registradas em três meses do ano.
corrida devido ao excesso de peso, muitos atletas utili-
zam os dados apresentados na tabela e no gráfico: Março Maio Outubro
T (°C) UR (%) T (°C) UR (%) T (°C) UR (%)
Peso (kg/ideal para atleta
masculino de ossatura Campo Grande 25 82 20 60 25 58
Altura (m)
grande, corredor de longa
distância Curitiba 27 72 19 80 18 75

1,57 56,9 Com base nessas informações, pode-se afirmar que con-
dições ideais são observadas em
1,58 57,4
a) Curitiba (com vento em março) e Campo Grande, em
1,59 58,0 outubro.
b) Campo Grande (com vento em março) e Curitiba (com
1,60 58,5 Sol em maio).
c ) Curitiba, em outubro, e Campo Grande com Sol em
março.
Tempo  Peso d) Campo Grande (com vento em março) e Curitiba (com
(Modelo Wilmore e Benke) Sol em outubro).
e) Curitiba, em maio, e Campo Grande, em outubro.
tempo perdido
(minutos) 3. Os níveis de irradiância ultravioleta efetiva (IUV) indicam o
risco de exposição ao Sol para pessoas de pele do tipo II —
maratona pele de pigmentação clara. O tempo de exposição segura
(TES) corresponde ao tempo de exposição aos raios sola-
res sem que ocorram queimaduras de pele. A tabela mos-
1,33 tra a correlação entre riscos de exposição, IUV e TES.
meia-maratona
Riscos de TES (em
0,67
exposição IUV minutos)
prova de 10 km
0,32
peso acima Baixo 0a2 Máximo 60
1 do ideal (kg)
Médio 3a5 30 a 60
Usando essas informações, um atleta de ossatura grande,
pesando 63 kg e com altura igual a 1,59 m, que tenha cor- Alto 6a8 20 a 30
rido uma meia-maratona, pode estimar que, em condições
de peso ideal, teria melhorado seu tempo na prova em: Extremo Acima de 8 Máximo 20
a) 0,32 minuto. d) 2,68 minutos.
b) 0,67 minuto. e) 3,35 minutos. Uma das maneiras de se proteger contra queimaduras
c ) 1,60 minuto. provocadas pela radiação ultravioleta é o uso dos cremes
2. Os seres humanos podem tolerar apenas certos interva- protetores solares, cujo Fator de Proteção Solar (FPS) é
los de temperatura e umidade relativa (UR), e, nessas calculado da seguinte maneira:
condições, outras variáveis, como os efeitos do sol e do TPP
vento, são necessárias para produzir condições confortá- FPS =
TPD
veis, nas quais as pessoas podem viver e trabalhar. O grá-
TPP = tempo de exposição mínima para produção de
fico mostra esses intervalos:
vermelhidão na pele protegida (em minutos).
40
TPD = tempo de exposição mínima para produção de ver-
35 melhidão na pele desprotegida (em minutos).
30 Ideal com vento
O FPS mínimo que uma pessoa de pele tipo II necessita
Temperatura (°C)

25 Ideal para evitar queimaduras ao se expor ao Sol, consideran-


20 do TPP o intervalo das 12:00 às 14:00h, num dia em que
a irradiância efetiva é maior que 8, de acordo com os
15 Ideal com sol
dados fornecidos, é:
10 a) 5. b) 6. c ) 8. d) 10. e) 20.
5
4. Na comparação entre diferentes processos de geração
0 de energia, devem ser considerados aspectos econômi-
cos, sociais e ambientais. Um fator economicamente
–5 0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 relevante nessa comparação é a eficiência do processo.
Umidade relativa (%)
Eis um exemplo: a utilização do gás natural como fonte
de aquecimento pode ser feita pela simples queima num
(Adaptado de The Random House, Encyclopedias. fogão (uso direto), ou pela produção de eletricidade em
new rev. 3 ed. 1990.) uma termoelétrica e uso de aquecimento elétrico (uso

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 53
indireto). Os rendimentos correspondentes a cada etapa c ) o ar que está sobre o mar se esfria e dissolve-se na
de dois desses processos estão indicados entre parênte- água; forma-se, assim, um centro de baixa pressão,
ses no esquema. que atrai o ar quente do continente.
d) o ar que está sobre a água se esfria, criando um centro
P1 Distribuição por Fornalha de & Calor liberado
de alta pressão que atrai massas de ar continental.
Gás
(uso gasoduto (0,95) gás (0,70) e) o ar sobre o solo, mais quente, é deslocado para o
direto)
mar, equilibrando a baixa temperatura do ar que está
P2 Gás & Termoelétrica Distribuição Aquecedor & Calor sobre o mar.
(uso liberado (0,40) elétrica (0,90) elétrico (0,95)
indireto)
6. Entre as inúmeras recomendações dadas para a econo-
mia de energia elétrica em uma residência, destacamos
Na comparação das eficiências, em termos globais, entre as seguintes:
esses dois processos (direto e indireto), verifica-se que — Substitua lâmpadas incandescentes por fluorescentes
a) a menor eficiência de P2 deve-se, sobretudo, ao baixo compactas.
rendimento da termoelétrica. — Evite usar o chuveiro elétrico com a chave na posição
b) a menor eficiência de P2 deve-se, sobretudo, ao baixo “inverno” ou “quente”.
rendimento na distribuição. — Acumule uma quantidade de roupa para ser passada a
c ) a maior eficiência de P2 deve-se ao alto rendimento do ferro elétrico de uma só vez.
aquecedor elétrico. — Evite o uso de tomadas múltiplas para ligar vários apa-
d) a menor eficiência de P1 deve-se, sobretudo, ao baixo relhos simultaneamente.
rendimento da fornalha. — Utilize, na instalação elétrica, fios de diâmetros reco-
e) a menor eficiência de P1 deve-se, sobretudo, ao alto mendados às suas finalidades.
rendimento de sua distribuição. A característica comum a todas essas recomendações é a
proposta de economizar energia através da tentativa de,
5. Numa área de praia, a brisa marítima é uma conseqüên- no dia-a-dia, reduzir
cia da diferença no tempo de aquecimento do solo e da
a) a potência dos aparelhos e dispositivos elétricos.
água, apesar de ambos estarem submetidos às mesmas
b) o tempo de utilização dos aparelhos e dispositivos.
condições de irradiação solar. No local (solo) que se
c ) o consumo de energia elétrica convertida em energia
aquece mais rapidamente, o ar fica mais quente e sobe,
térmica.
deixando uma área de baixa pressão, provocando o des-
d) o consumo de energia térmica convertida em energia
locamento do ar da superfície que está mais fria (mar).
elétrica.
e) o consumo de energia elétrica através de correntes de
fuga.
7. Em usinas hidrelétricas, a queda-d’água move turbinas
que acionam geradores. Em usinas eólicas, os geradores
menor pressão
são acionados por hélices movidas pelo vento. Na con-
brisa marítima versão direta solar-elétrica, células fotovoltaicas produ-
zem tensão elétrica. Além de todos produzirem eletrici-
dade, processos têm em comum o fato de:
maior
a) não provocarem impacto ambiental.
temperatura menor temperatura b) independerem de condições climáticas.
c ) a energia gerada poder ser armazenada.
À noite, ocorre um processo inverso ao que se verifica d) utilizarem fontes de energia renováveis.
durante o dia. e) dependerem das reservas de combustíveis fósseis.
8. O diagrama mostra a utilização das diferentes fontes de
energia no cenário mundial. Embora aproximadamente
um terço de toda energia primária seja orientada à pro-
dução de eletricidade, apenas 10% do total são obtidos
em forma de energia elétrica útil.
brisa terrestre
90%
ENERGIA PRIMÁRIA

80%

70%
60%
Como a água leva mais tempo para esquentar (de dia),
mas também leva mais tempo para esfriar (à noite), o 50%
fenômeno noturno (brisa terrestre) pode ser explicado
da seguinte maneira: 40%
a) o ar que está sobre a água se aquece mais; ao subir, 30%
deixa uma área de baixa pressão, causando um deslo- calor
camento de ar do continente para o mar.
energia 20% perdido na
para produção produção
b) o ar mais quente desce e se desloca do continente de eletrecidade
10%
para a água, a qual não conseguiu reter calor durante energia
o dia. elétrica útil

54 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
A pouca eficiência do processo de produção de eletrici- 3. b
dade deve-se, sobretudo, ao fato de as usinas
4. b; usando semelhança de triângulos, como mostra a
a) nucleares utilizarem processos de aquecimento, nos figura abaixo, obtemos:
quais as temperaturas atingem milhões de graus cel-
sius, favorecendo perdas por fissão nuclear.
b) termelétricas utilizarem processos de aquecimento a
baixas temperaturas, apenas da ordem de centenas de
graus celsius, o que impede a queima total dos com-
bustíveis fósseis. h
c ) hidrelétricas terem o aproveitamento energético baixo,
uma vez que parte da água em queda não atinge as pás
das turbinas que acionam os geradores elétricos. 1,8
d) nucleares e termelétricas utilizarem processos de
transformação de calor em trabalho útil, no qual as
perdas de calor são sempre bastante elevadas. 0,6
e) termelétricas e hidrelétricas serem capazes de utilizar
diretamente o calor obtido do combustível para aque- 2,0
cer a água, sem perda para o meio.
9. Um grupo de pescadores pretende passar um final de
semana do mês de setembro, embarcado, pescando em
um rio. Uma das exigências do grupo é que, no final de
semana a ser escolhido, as noites estejam iluminadas h
pela lua o maior tempo possível. A figura representa as
fases da lua no período proposto.
1,8

24 de setembro x

1,5
2 de outubro 17 de setembro
h 2 1,5
= = ∴ x = 0,45 m ∴ x = 45 cm
1, 8 0 ,6 x

10 de setembro 5. c; entre 5 e 8 segundos a velocidade teve menor variação.


6. a; entre 0 e 1 segundo se encontra a maior taxa de varia-
ção da velocidade.
Considerando-se as características de cada uma das fases 7. e; poderemos obter somente o equilíbrio colocando a
da lua e o comportamento desta no período delimitado, mesma quantidade de açúcar em cada prato, ou seja, a
pode-se afirmar que, dentre os fins de semana, o que metade de 24 kg.
melhor atenderia às exigências dos pescadores corres-
ponde aos dias: 8. c; com a primeira medida temos duas partes de 12 kg,
com a segunda medida teremos duas partes de 6 kg, as
a) 08 e 09 de setembro. d) 29 e 30 de setembro.
quais podemos combinar entre si.
b) 15 e 16 de setembro. e) 06 e 07 de outubro.
c ) 22 e 23 de setembro. 9. a; marcando as forças que agem nas dobradiças, no por-
tão e no garoto, podemos perceber que as forças que
10. As cidades de Quito e Cingapura encontram-se próximas
agem em cada dobradiça serão diferentes dada a sime-
à linha do equador e em pontos diametralmente opos-
tria do problema, como podemos ver na figura abaixo:
tos no globo terrestre. Considerando o raio da Terra igual
a 6 370 km, pode-se afirmar que um avião saindo de
Quito, voando em média 800 km/h, descontando as para- A FA=
FA= X Y
das de escala, chega a Cingapura em aproximadamente:
a) 16 horas. c) 25 horas. e) 36 horas. FA=
X
b) 20 horas. d) 32 horas. FA=
Y

FB= Y
RESPOSTAS E RESOLUÇÕES DAS B =
Pporta
QUESTÕES DO ENEM 1998
FB= FB= X =
X Pgaroto
1. e; supondo a potência útil, Pu = 512 # 106 W, a eficiência
P mgh FB= Y
 = u  0,9 e dado que Pt = = d  g h, onde d é
Pt ∆t
V Como a dobradiça A está submetida a uma maior força,
a densidade e  = é a vazão, temos que: arrebenta primeiro, ou seja, alternativa A.
∆t
Pu
=  5 # 105 L/s 10. c; a menor temperatura de ebulição é aquela correspon-
dgh dente à menor pressão de vapor, correspondente à
2. d maior altitude.

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 55
11. c A afirmação III também é correta. Ao se vender gasolina
por massa independe das variações de temperatura do
12. a; pois quanto maior a coroa dianteira e menor a trasei-
ambiente; logo, independe da densidade da gasolina.
ra, maior será o número de voltas da coroa traseira, pois
a razão entre os raios das coroas dentadas define a pro- 2. b; se 1 kg de Al fornece 20 kWh, 10 kg forneceriam
porção do número de rotações. 200 kWh; se a energia consumida em 1 mês é 100 kWh,
a energia fornecida por 200 kWh seria consumida em
13. a; a velocidade linear em todos os pontos da corrente de
2 meses.
transmissão é igual (V1 = V2), mas como os raios das cor-
reias dentadas são diferentes, temos que suas velocida- 3. b; a Terra executa seu movimento de translação ao redor
des angulares também o são, logo ω1r1 = ω 2r2. do Sol, num plano fora da eclíptica, ou seja, o plano do
Equador Solar, em 23° 309. Outro modo de apresentar a
v2 mesma situação é dizer que a Terra tem seu eixo de rota-
v1 ção inclinado. Assim, a posição do sol ao meio-dia varia
r2 dia a dia, e somente duas vezes no ano estará a pino
r1 num mesmo local. As posições mais afastadas do
1 2
Equador, onde ocorrem essas perpendiculares, ao meio-
dia, estão nos dois trópicos: Câncer (ao norte) e
Capricórnio (ao sul). No dia 21 de junho, o sol a pino
ocorre perpendicular sobre o Trópico de Câncer; assim,
quanto mais ao sul estiver uma localidade, maior será a
sombra que o Sol projeta. No caso apresentado, a som-
O momento da força de tração em relação ao centro da
bra estaria em Porto Alegre, a cidade mais distante do
coroa é, para cada coroa, igual a M1 = T $ r1 e M2 = T $ r2.
Trópico de Câncer e do Equador.
Podemos saber em que situação cada marcha é mais
adequada dividindo-se uma expressão pela outra e efe- 4. d
tuando-as as devidas transformações algébricas:
5. b; observando o gráfico, percebemos que, quando a
r
M1 = M2 d 1 n.
pressão aumenta, a temperatura de ebulição da água
r2 também aumenta. A função da panela de pressão é
diminuir o tempo de cozimento e, para isso, se utiliza da
T característica descrita.
T
r1 6. e; a redução do fluxo de energia térmica (calor) não alte-
r1 rará o tempo de cozimento, pois ao apresentar escape
de vapor sabemos que o líquido no interior já atingiu o
ponto de ebulição.
7. d; em barragens que concentram grandes volumes de
água espalhados em grandes áreas, aumenta a evapora-
ção média da região, aumentando, assim, a umidade
local.
I. A afirmação I está correta. Para cada par r2; r1 das
coroas traseiras corresponde uma diferente velocida- 8. b; a fração aproveitada equivale a
de angular e momento para a roda traseira, ou seja, 5105 MW
a cada par r2; r1 corresponde uma diferente marcha. f= ; logo, f = 2,5  10–6.
21011 MW
Se existem cinco valores diferentes de r1 e dois valo-
res diferentes de r2, estarão disponíveis 10 marchas. 9. e; a produção de energia termelétrica com base em com-
II. A afirmação II está errada. A expressão ω1r1 = ω2r2 nos bustíveis fósseis ainda é fundamental na produção ener-
mostra que, quando desejamos aumentar o valor de gética de muitos países (o Brasil é uma exceção). Dentre
ω1, devemos associar uma coroa dianteira de grande as alternativas apresentadas, a única viável é a letra e,
raio (r2 grande) com uma coroa traseira de pequeno apesar de o petróleo hoje existente ter sua formação ini-
raio (r1 pequeno). ciada na Era Mesozóica, que teve início há 225 milhões
III.s A afirmação III está correta. Numa subida, queremos de anos (e não 500 milhões).
que o momento angular na coroa traseira seja gran-
10. a; o Brasil adotou a opção hidrelétrica para a geração de
de; assim, quanto maior for o raio da coroa traseira
eletricidade, devido à abundância de rios com elevados
(r1 grande), e menor o da coroa dianteira (r2 peque- débitos fluviais que atravessam relevos planálticos, em
no), teremos a configuração ótima. cujos desníveis são instaladas barragens. As hidrelétricas
14. c. são de construção custosa devido às grandes obras que
devem ser realizadas, além da montagem de extensas
linhas de transmissão. Entretanto, sua manutenção é
RESPOSTAS E RESOLUÇÕES DAS barata, na maior parte das vezes apenas limpeza dos
QUESTÕES DO ENEM 1999 equipamentos. Apenas a afirmativa I do enunciado é cor-
reta. A afirmativa II diz que o impacto ambiental é nulo,
1. a o que é incorreto. A afirmativa III não é verdadeira, pois
A afirmativa I é incorreta. Nos dias quentes a temperatu- uma extensa represa como Sobradinho, no rio São
ra é maior e a gasolina sofre dilatação volumétrica, dimi- Francisco, não produziu alterações significativas nos índi-
nuindo sua densidade.
ces pluviométricos da região.
A afirmativa II é correta. Nos dias mais frios a tempera-
tura é menor e a gasolina sofre contração volumétrica, 11. e; analisando-se os dados apresentados, concluímos que
aumentando sua densidade. a represa de Sobradinho alagou uma vasta superfície

56 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
mas produz, proporcionalmente, pouca energia, sendo a 4. b; Sendo r a distância de cada satélite a Júpiter, podemos
que mais onerou o ambiente. Vale ressalvar que a banca concluir, observando a figura, que: r2 < r3 < r1 < r4. A
examinadora analisou o problema por um só prisma. A tabela mostra, em ordem crescente, a distância dos
represa de Sobradinho, construída em meio ao semi- satélites a Júpiter; assim, o satélite 2 corresponde a Io, o
árido, tem outra função além da geração de energia elé- 3 a Europa, o 1 a Ganimedes e o 4, a Calisto.
trica: a de fornecer água para a irrigação, o que resultou
5. a; Em La Paz o ar é mais rarefeito; portanto, a pressão
em expansão da agricultura em área antes improdutiva.
atmosférica é menor. A rarefação do ar, proporcional-
O destaque maior fica para Irecê (BA), onde a produção
mente à quantidade de oxigênio disponível, também é
irrigada de cebolas, feijão e frutas só foi possível após a
menor. A única alternativa possível é a letra a, embora
sua construção. Veja a seguir a razão entre a área das
seja uma resposta imprecisa, pois o que diminui é a con-
regiões alagadas pelas represas citadas e a potência pro-
centração do oxigênio, relativa à concentração do nível
duzida pelas usinas nela instaladas:
do mar e não à sua proporção na composição do ar.
4 240
a) Tucuruí K = = 1,74 MW/km2 6. d; (I) Afirmação correta. A energia liberada no processo
2 430
1 050 de fissão nuclear é utilizada para vaporizar a água
b) Sobradinho K = = 0,24 MW/km2 e, assim, acionar a turbina.
4 214
12 600 (II) Afirmação correta. O vapor transfere energia
c) Itaipu K = = 9,33 MW/km2 cinética para a turbina, que a transfere para o
1 350
3 230 gerador, que a transforma em energia elétrica.
d) Ilha Solteira K = = 2,00 MW/km2
1 077 (III) Afirmação incorreta. O vapor de água deve ser
1 312 resfriado para ser liquefeito na câmara de con-
e) Furnas K = = 0,90 MW/km2
1 450 densação, na qual é, em seguida, bombeado de
volta ao reator.
12. a; esta questão envolve, em todos os processos, apenas o
“Princípio de Conservação da Energia”, segundo o qual 7. a; O combustível é queimado no motor, como represen-
num sistema a energia total é sempre constante: não tado esquematicamente no diagrama abaixo:
pode ser criada nem destruída, somente transformada. Pdissipada = 56,8 kW

RESPOSTAS E RESOLUÇÕES DAS


QUESTÕES DO ENEM 2000

1. c; O vasilhame de barro, por ser poroso, permite à água


atravessar sua parede até a superfície externa e, com Ptotal = 71 kW
isso, sofrer evaporação. Assim, a água, na superfície da
moringa, absorve energia na forma de calor para mudar
de estado, fazendo com que a moringa e a água que Pútil = 14,2 kW
restou em seu interior mantenham-se a uma temperatu- MOTOR DE
ra menor que a do ambiente. COMBUSTÃO
2. b; Cada via que parte de um ponto central da cidade em A energia dissipada pode ser expressa pela fração:
direção à sua periferia é denominada “radial”. As vias que
Pdissipada 56 ,8
circundam o centro, por sua vez, são chamadas “perime- = = 0,8. Portanto, 80% da energia são
trais”. Na figura, a via número 1 é “perimetral” e a Ptotal 71
número 2, “radial”, o que nos leva a duas opções: dissipados.
8. a; A 1-a fotografia representa a visão de um observador
1ª- POSSIBILIDADE 2ª- POSSIBILIDADE
próximo ao eclipse total, mas que enxerga apenas uma
LESTE OESTE
pequena parte do Sol à sua esquerda. Isso significa que se
trata do observador III. A 2-a fotografia reproduz a visão
NORTE
de um observador próximo à região de percepção do Sol,
CENTRO 1 SUL SUL CENTRO 1 NORTE
mas com a Lua ocultando o seu lado esquerdo. Isso sig-
nifica que se trata do observador V. A 3-a fotografia
2 2 mostra a visão de um observador próximo à região de
OESTE LESTE percepção do Sol, mas com a Lua ocultando o seu lado
direito. Isso significa que se trata do observador II.
Confrontando essas opções com as alternativas apre- 9. d; A construção de represas, na maioria das vezes, está
sentadas, constatamos que a única correta é a b. associada ao alagamento de extensas regiões de terra,
3. e; (I) Afirmação incorreta. Como os metais são bons prejudicando grande parte dos seres vivos da região.
condutores térmicos, a massa líquida perderia 10. a; Considerando a latitude das duas cidades, a curvatura
facilmente energia, resfriando-a. da Terra e que a taxa de insolação diminui à medida que
(II) Afirmação correta. Como os vidros, de maneira nos afastamos do Equador, o ideal é que as janelas dos
geral, são impermeáveis a radiações de baixa fre- dormitórios se voltem para o plano dos trópicos opostos.
qüência, impedirão o fluxo de calor irradiado para Ou seja, em Lisboa, situada ao norte do Trópico de
o ambiente externo a placa. Câncer, as janelas dos dormitórios devem estar voltadas
(III) Afirmação correta. Por ser escura, a placa absorve para o sul. Em Curitiba, que está ao sul do Trópico de
a maioria da radiação luminosa, tornando mais Capricórnio, as janelas dos dormitórios devem estar vol-
eficiente o processo de aquecimento. tadas para o norte.

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 57
11. d; perdemos energia na forma de calor, tanto ao tocar- II. Incorreto, pois o gelo é um isolante térmico e seu
mos na garrafa como na lata. Porém, como o alumínio é acúmulo nas paredes dificultará as trocas de calor.
melhor condutor que o vidro, a energia se transfere mais III. Correto, pois o acúmulo de poeira e gordura na
rapidamente na lata, provocando uma sensação maior grade diminui sua condutibilidade térmica, reduzin-
de frio ao tocarmos nela. do a eficiência da transferência de calor entre a
grade e a atmosfera.
12. a; se tomarmos o centro do círculo (ou o meio da vara),
como referência, a distância entre as graduações aumen- 10. c; pela tabela quando a espessura da parede ep = 10 cm,
ta, além de serem simétricas nos dois sentidos da vara. a perda ε = 15 kWh, e quando ep = 4 cm, ε = 35 kWh. Logo:
∆ε = 35 – 15 = 20 kWh. O aumento percentual da perda
em relação ao consumo mensal total será dado por:
RESPOSTAS E RESOLUÇÕES DAS x 100%
= & x = 10%
20 kWh 200 kWh
QUESTÕES DO ENEM 2001
11. a; pois alguns componentes podem trabalhar em alta
10 000 m2 08 g
0 ,08 tensão e ao colocarmos um campo magnético (um ímã
1. e; sendo A a área, temos: = &
A 40 g ou um motor elétrico) junto ao tubo, interferimos no
A = 5 000 000 m2 campo em seu interior alterando as trajetórias dos elé-
trons que ativam a tela, deformando a imagem e, por
2. b; R é o raio da base do cilindro, logo o comprimento do
muitas vezes, de modo irreversível.
barbante é 2πR. A segunda dobra terá comprimento de
2πR/4. O volume (Ve) estimado é: Ve = (π 2R2h)/4. O volume 12. c; ano-luz é à distância percorrida pela luz, no vácuo, em
(Vf) do cilindro é: Vf = πR2h. A perda (∆V ) é dada por: um ano, logo, corresponde a uma unidade de compri-
∆V = Vf – Ve = (πR2h)(1 - π/4) = Vf  0,22 = 22% mento.

N
3. e; logo E = !Pn $ ∆t, onde E é energia consumida, N o RESPOSTAS E RESOLUÇÕES DAS
n= 1 QUESTÕES DO ENEM 2002
número de aparelhos, P a potência de cada aparelho e
∆t o tempo que o aparelho permanece ligado. 1. e; de acordo com a tabela, a massa do atleta é 58 kg
5 kg acima do “peso” ideal. Consultando o gráfico, para
4. c; pelo gráfico temos que o chuveiro consome 25% da
a meia-maratona, cada 1 kg acima do ideal corresponde
energia, como o consumo mensal médio é de 300 kWh,
a uma perda de 0,67 minutos.
a parte relativa aos banhos será 25% do total, isto é,
75 kWh. Como: ∆ε = P $ ∆t & 15 = 5 # ∆t & ∆t = 15 h. Logo, Assim:
o chuveiro deve ficar ligado 15 h/mês = 0,5h/dia. Como 1 kg 0,67 min
são 4 moradores, temos que, por dia o tempo será: 5 kg x min
30 min/4 = 7,5 min. Portanto:
5. c; para 1 L de álcool hidratado temos 96% de álcool puro x = 3,35 minutos
(dálcool = 800 g/L) e 4% de água (dágua = 1 000 g/L). Logo, o 2. a; pelo gráfico, temos: Curitiba terá condições ideais em
volume de cada substância será de: Válcool = 96% $ 1 L = março (com vento) e outubro (com Sol), e Campo Grande
= 0,960 L álcool puro e Vágua = 4% $ 1 L = 0,040 L água. em maio (com Sol) e outubro.
Podemos calcular a massa pela definição de densidade,
ou seja, mágua = 1 000 g/L $ 0,040 L = 40 g; málcool = 800 g/L $ 3. b; como entre 12 e 14h o IUV é acima de 8, o máximo
0,960 L = 768g; mmistura = mágua + málcool = 40 + 768 = 808 g. tempo desprotegido (TPD) é 20min. Como a pessoa pre-
Como temos 1 L de mistura, sua densidade será: dmistura = tende ficar por 2h exposta ao Sol (TPP), temos:
800 g/L, que é o limite da especificação do combustível. FPS = (2 # 60)/20 = 6
6. b; é dado, pelo gráfico, que o consumo residencial, em 4. a; eficiência global do processo P1: η1 = 0,95 # 0,70 = 0,665.
1970, era aproximadamente de 2 # 106 tep, enquanto o Eficiência global do processo P2: η2 = 0,40 # 0,90 # 0,95 =
consumo total de energia na mesma data era de 20 # = 0,342. O processo P2 tem menor eficiência e a termo-
106 tep. Logo, em 1970 se consumia 10% da energia elé- elétrica tem baixo rendimento (40%).
trica total. Como em 1995 os valores passaram, respecti-
5. a; o fenômeno da brisa terrestre é o inverso do da brisa
vamente, para 20 # 106 tep e 30 # 106 tep, o consumo de
marítima. O ar sobre a água está mais quente, logo,
energia elétrica passou a ser 60% do total.
sobe, deixando uma área de baixa pressão, o que provo-
7. d; a substituição da energia nuclear pela do gás natural, só ca um deslocamento de ar do continente para o mar.
seria possível se fosse aumentada a produção dessa última
6. c; todas as recomendações tem como função diminuir o
(PG) de 20% para 27% a produção. Ou seja, um aumento
consumo da energia elétrica que se converte em térmica.
de 7% em 20%, o que significa: ∆PG = 7/20 # 100  33%.
7. d; são fontes renováveis de energia.
8. d; pois a unidade de energia é o produto da unidade de
potência com a unidade de tempo. 8. d; as termoelétricas convencionais e nucleares têm baixo
rendimento, isto significa que há grande perda de ener-
9. d; I. Correto, pois o funcionamento adequado de uma gia útil na forma de calor.
geladeira implica em uma distribuição uniforme da tem-
peratura no seu interior. Para facilitar a convecção, que 9. d; a Lua cheia ocorre em 2 de outubro, logo o intervalo
permite a homogeneização da temperatura, deve-se evi- mais próximo dessa fase é entre 29 e 30 de setembro.
tar que a prateleira, por acúmulo de alimentos, impeça d
10. c; vm = & ∆t = d $ vm = πR $ vm  25 h
a circulação do ar. ∆t

58 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES E TESTES DE
5 CONCURSOS E VESTIBULARES
Capítulo 2 Movimento retilíneo 10. a. Como x = 2t 2 - 12t + 30, em que 16. d. O pára-quedista em queda livre cai,
a = 4 m/s2, v0 = -12 m/s e x0 = 30 m, durante 1,0 s, de uma altura:
1. d. podemos escrever: g 2
h= t =5$1=5m
I. Errada, pois o Cascão está em repou- v(t) = -12 + 4t 2
so em relação ao skate. Durante esse trecho, o pára-quedista
No instante de inversão:
II. Correta. chega à velocidade de:
v(ti ) = 0 = -12 + 4ti & ti = 3 s
III. Correta. De um referencial fixo fora ∆v = v - v0 = v - 0 = g $ ∆t &
Usando o instante em que ocorre a & v = 10 $ 1,0 = 10 m/s
da Terra, todo o planeta estaria em
inversão (ti) na equação horária da
movimento, qualquer um que esti- Assim, ele terá que percorrer a distân-
posição, temos:
vesse nele, inclusive o Cascão, não cia restante, de 300 m, com velocidade
x = 2 $ 32 - 12 $ 3 + 30 = 12 m constante de 10 m/s, portanto:
poderia estar em repouso em rela-
ção a ele. 11. b. Como v 2 = v 02 + 2 $ a $ ∆d = 02 + 2 $ h = v $ t & 300 = 10 $ t & t = 30 s
2. c, pois aI  0, aII  0 e aIII = 0. $ 1,5 $ 600 & v = 30 m/s 17. d.
2
3. a, pois ∆x = v $ ∆t  33,3 m/s # 10 s = 12. c. t0 = 0 dA = vA t
= 333 m/s. ∆d rel. ∆d rel. A
vrel. = & vA - vB = & 80 - 70 = 1
∆t ∆t vA vA dB = a t2
4. e. Se o ciclista percorre os primeiros ∆d rel. 2 B
200 m à velocidade de 72 km/h (20 m/s) = & ∆drel. = 10 km/h $ 72 s  d
72 s
e os 300 m restantes à velocidade de 0 tE
 2,8 m/s $ 72 s = 201,6 m
10 m/s, como ∆d = v $ ∆t: v0B = 0 vB
200 = 20 $ ∆t1 & ∆t1 = 10 s; 13. c. Como ∆d = v $ t + a t 2 = 10 $ (5) +
300 = 10 $ ∆t2 & ∆t2 = 30 s. 2
Logo, o tempo total (∆t1 + ∆t2 ) do percur- + 10 (5)2 = 175 m, a velocidade média é d
2 No encontro correspondente ao instan-
so é 40 s, e a velocidade escalar média é: calculada pela definição:
te tE , dA = dB:
vm = ∆d = 500 = 12,5 m/s = 45 km/h vm = ∆d = 175 m = 35 m/s v
∆t 40 ∆t 5s vAtE = 1 aBtE2 & aB = 2 A
2 tE
5. b, pois, pela relação: 14. e. Usando o símbolo T para um referen- No instante (t) em que vA = vB, tem-se:
3 , 9 # 108 m
v = ∆d & 3 # 108 m =
cial fixo na Terra, A para o automóvel, v t
& vA = aBt = 2 A $ t & t = E
∆t s ∆t CT para o caminhão detrás, CF para tE 2
& ∆t = 1,3 s o caminhão da frente e considerando o
18. b. Como a lâmpada e o elevador descem
sentido de A para B como positivo, a
6. A distância percorrida pela luz em um com velocidade constante, pode-se ado-
velocidade relativa entre o caminhão
ano (1 ano-luz) vale, em metros, tar o elevador como um referencial iner-
detrás e o automóvel é dada por:
3 # 108 $ 365 $ 24 $ 3 600  946 # 1013 m cial, no qual a lâmpada cai, a partir do
vCT/A = vCT/T - vA/T = 50 - 40 = 10 km/h repouso, com aceleração g = 9,8 m/s2.
A distância a ser percorrida é 10 anos-
Como os caminhões parecem se aproxi- ⱓ
luz. Metade dessa distância (5 anos-luz)
mar do automóvel com mesma veloci-
é percorrida com aceleração escalar
dade, devemos ter:
constante 15 m/s2. Logo:
vCF/A = - vCT/A = -10 km/h
∆d = 1 $ at 2 & 5 $ 946 $ 1013 = Assim, podemos calcular a velocidade
2
h = 3,0 m v = constante
= 1 $ 15 $ t 2 & t  7,94 # 107 s relativa entre o caminhão da frente e a
2 Terra:
O tempo gasto para fazer o percurso vCF/A = vCF/T - vA/T & -10 = vCF/T - 40 &
de ida e volta é: & vCF/T = 30 km/h
T = 4t = 31,76 # 107 s = 122,5 meses
15. d. A distância AB é dada por:
7. a. A aceleração escalar média é dada por: AB2 = 4002 + 3002 & AB = 500 km Do referencial do elevador, a equação
am = ∆v = 28 m/s = 2,8 m/s2 A distância AB corresponde ao desloca- de movimento da lâmpada é:
∆t 10 s
mento escalar do segundo avião. Sendo h(t) = 1 gt 2
8. b. Convém considerar a velocidade es- 2
1 hora e 15 minutos igual a 1,25 h,
calar relativa: Ao atingir o piso do elevador, h = 3,0 m,
podemos calcular a velocidade média
∆d rel. ∆d rel. temos:
vrel.= & vA - vB = & por sua definição:
∆t ∆t 3 = 1 $ 9,8 $ t 2 & t  0,78 s
60 60 v = ∆d = 500 = 400 km/h 2
& 5,4 - 4,2 = & ∆t = = 50 s ∆t 1, 25
∆t 1, 2 19. a) Calculando-se a distância entre os
9. c. N satélites e o avião:
I. Cálculo da aceleração escalar: ∆dA = c $ ∆tA = 3 # 105 km $ 68,5 #
s
a = ∆v = B
v - vA
= 20 - 80 = 4,0 m/s2 # 10-3 s = 20 550 km;
∆t tB - t A 3 ,0 - 0
O 400 km L
II. Cálculo da posição no ponto B: ∆dB = c $ ∆tB = 3 # 105 km $ 64,8 #
s
dB = dA + vA t + a t 2 = 3,0 + 8,0 (3,0) +
2 # 10-3 s = 19 440 km;
4 ,0
+
2
(3,0)2 = 45 m 300 km
S D = 20 550 + 19 440 & D = 19 995 km
2

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 59
b) d = 20 550 - 19 995 & d = 555 km Assim, usando a equação de movimen- 30. a) Ambos os movimentos são MRUV.
c ) em direção a em direção a to, temos: Logo, a aceleração escalar é igual à
aceleração média ∆v/∆t em qualquer
A 0 R B 3 = 10 + v0 $ 1 + t a $ 12 & -14 = 2v0 + a (1)
2 intervalo de tempo do movimento.
Como em t = 4 s & v = 0 (vértice da pará- Portanto podemos calcular as acele-
555 km bola), temos: rações de cada móvel:
Escala 0 = v0 + 4 $ a & v0 = - 4a (2) a1 = 18 m/s = 1,5 m/s2 e
0 500 km Aplicando (2) em (1), podemos calcular 12 s
a aceleração: a2 = 18 m/s = 2,0 m/s2
Observação: caso fossem considera- 9s
-14 = -8a + a & a = 2 m/s2 b) Como partem do mesmo ponto,
dos os algarismos significativos, as res-
Da mesma forma que v0 = -8 m/s: basta calcular o deslocamento de
postas seriam:
v = -8 + 2t (SI) cada móvel pela área sob cada uma
a) 2,0 # 104 km
que pode ser representada graficamen- das retas do gráfico. Para isso, calcu-
b) 5,6 # 102 km lamos a aceleração de cada um dos
te como:
20. c. A partícula, partindo do repouso, móveis:
a1 = 18 - 0 = 1,5 m/s2 e
v (m/s)
percorre distâncias que, considerando 12 - 0
intervalos de tempo iguais a t, se suce-
a2 = 18 - 0 = 18 = 2,0 m/s2
dem de acordo com a seqüência dos 12 - 3 9
números ímpares 1 : 3 : 5 : 7... (chama- Assim, o deslocamento de cada
da regra de Galileu), o que caracteriza 2 móvel entre os instantes 0 e 18 pode
o movimento como uniformemente t (s) ser calculado da seguinte forma:
variado. Dessa forma, a expressão do 0 5
∆d1 = 1 a1 (∆t)2 = 1 1,5 (18)2 = 243 m;
deslocamento (∆s) em função do 2 2
tempo (t) é: 1
∆d2 = a (∆t) = 1 2 (18 - 3)2 =
2
2 2 2
∆d = 1 at2
2 -8 = 1 2 (15)2 = 225 m
21. b, pois a  0 e v está diminuindo. 2
Ou seja, o móvel (2) não consegue al-
22. b. vIII  0; aIII  0 26. d. Da equação de Torricelli, temos:
cançar o móvel (1) até o instante 18 s.
v = 2gh = 2 # 9 , 8 # 40 = 28 m/s =
23. a. O movimento desse automóvel pode 31. a) A aceleração é a = ∆v .
ser dividido em duas partes: = 100,8 km/h ∆t
1) De t0 = 0 até t = 2 min (= 120 s) & mo- Sabemos, pelo gráfico, que v (2) =12 m/s
27. b. Um diagrama v # t que descreve o e v (0) = 0; assim:
vimento uniforme (vescalar = constante). comportamento da velocidade é:
2) De t = 2 min (120 s) até t = 4,5 min a1 = ∆v = 12 - 0 = 6 m/s2
v (m/s) ∆t 2-0
(270 s) & movimento uniforme acele- No movimento seguinte, temos
rado (a constante), atingindo a velo- 4 v(18) = 8 m/s e v (2) = 12 m/s, logo:
cidade de 90 km/h (25 m/s).
Construindo-se o gráfico v # t, temos: a2 = ∆v = 8 - 12 = −0,25 m/s2
∆t 18 - 2
A1
v (m/s) b) Para determinar o deslocamento to-
0 t (s) tal, temos que calcular o desloca-
5 10
A2 mento de cada trecho:
25 ∆d0 - 2 = 1 a1 $ (∆t)2 = 1 6 $ (2)2 = 12 m;
2 2
-4 ∆d2 - 10 = v2i ∆t + 1 a2 (∆t)2 =
2
em que as áreas A1 = A2 = 10 unidades
de área. Assim, o deslocamento escalar = v2i ∆t + 1 (−0,25) (8)2
2
entre 0 e 10 s será: Como a velocidade final do primeiro
t (s) ∆s = A1 - A2 = 0 trecho será a velocidade inicial do
0 120 270 E o espaço percorrido no mesmo inter- segundo:
24. d. valo de tempo será: d = A1 + A2 = 20 m. v1f = v2i = v1i + a1 $ ∆t = 0 + 6 $ 2 = 12 m/s
28. b. No gráfico que representa a veloci- Com ela, podemos calcular o deslo-
v (km/min)
dade de crescimento vertical # tempo camento do segundo trecho:
decorrido após o plantio, a altura final ∆d2 - 10 = 12 $ 8 + 1 (−0,25) (8)2 = 88 m
de cada uma das plantas tem o mesmo 2
1,5
Assim, o deslocamento total será:
1,0 valor numérico da área sob a sua res-
∆d0 - 10 = ∆d0 - 2 + ∆d2 - 10 = 100 m. Logo
A pectiva curva. Como a área do gráfico
t (min) a velocidade média será:
que representa a planta B é maior do
0 2 22 45 que a da planta A, a planta B atinge vm = ∆d = 100 = 10 m/s
24 43 ∆t 10
uma altura final maior do que a A.
Sabemos que o deslocamento pode ser 2 clientes 1,5 m
29. e. As equações de movimento de 32. vfila = = = 0,5 m/min
obtido pela área sob as retas, ou seja: 3 min 3 min
Sandra e Paula são, respectivamente:
∆d = 54 km ∆t =
tamanho da fila
=
9 ,0
= 18 min
dSandra = 5t e dPaula = 1 t 2 vfila 0 ,5
vm = ∆d = 54 km = 72 km 4
∆t 45 min # 1 h h
60 min
Portanto o encontro entre os dois ocor- 33.vazão = volume = A # vsangue = 2,5 # 30 =
rerá na seguinte condição: t
25. a. Do gráfico, podemos obter as se- = 75 cm3/s
dSandra = dPaula & t = 5t & t = 20 s
2

guintes informações: 4 volume 5 , 4 # 103


∆t = = = 72 segundos
t = 0 & x0 = 10 m e em t = 1 s & x = 3 m ou t = 0 s vazão 75

60 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
34. d. db = vb $ ∆t = 2 m $ 20 s = 40 m uma reta oblíqua em relação aos (B + b) h (12 , 0 + 6 , 0) $ 20 , 0
∆s = = =
s eixos) e o módulo de V é crescente 2 2
d = dnavio + db = 50 + 40 = 90 m (movimento acelerado). = 180,0 m
b) Falsa: a velocidade escalar seria cons- 4) A velocidade escalar média do movi-
vn = d = 90 m = 4,5 m
∆t 20 s s tante. mento total é dada por:
Vm = ∆d =
c ) Falsa: a temperatura seria uma fun- 180, 0
35. d. $ 3,6 = 54,0 km/h
ção decrescente. ∆t 12 , 0
O automóvel parte do repouso e em
t = 2 s terá v = at = 4 m/s. Esta será a velo- d) Falsa: supondo a trajetória retilínea, 46. Distância percorrida em 100 m = área
cidade inicial do trecho seguinte, no a aceleração teria módulo constante. total sob o gráfico & vf = (100/8) m/s.
qual sua aceleração é constante e igual e) Falsa: supondo que o objetivo parte Distância percorrida nos primeiros
a -2 m/s2. Então, o deslocamento valerá: do repouso ou é lançado verticalmen- 4 s = 2 vf = 100/4 = 25 m
x(3) - x(2) = v∆t + 1 a (∆t)2 = 4 - 1 = 3 m te, o espaço seria função do 2o grau 47. a. Para que não ocorra choque, a míni-
2 do tempo e o respectivo gráfico seria ma aceleração (em módulo) da ambu-
36. c. um arco de parábola. lância se obtém impondo-se que a velo-
v2
150 km cidade da ambulância diminua a 20 m/s,
42. Entre 4,0 e 7,0 s a curva é uma reta
m durante um deslocamento correspon-
250 k B (∆t 2) C V (t = 5) = (100 - 40)/(7,0 - 4,0) =
v1 ) dente ao deslocamento do carro, soma-
(∆t 1 = 60/3,0 = 20 cm/s do a 100 m no mesmo intervalo de
43. e. Como o espaço y é decrescente com tempo. O diagrama v # t é:
A
o tempo t, a velocidade escalar será
v (m/s)
1) No trecho AB (250 km), o tempo negativa e como a aceleração escalar é
gasto ∆t1 é dado por: constante (γ = - g), a função V = f(t) é 30
V1 = AB & ∆t1 = AB = 250 (h) = 2,5 h do primeiro grau com V0 = 0.
A
t1 V1 100 20
44. a. v (m/s)
2) No trecho BC (150 km), o tempo
gasto ∆t2 é dado por: 40 B
V2 = BC & ∆t2 = BC = 150 (h) = 2,0 h t (s)
t2 V2 75 t
3) O tempo total de trajeto é dado por: 20 A A área hachurada indica os 100 m.
∆t = ∆t1 + ∆t2 + ∆t3
100 = 10 $ t & t = 20 s ∴ a = ∆v &
∆t = 2,5 h + 2,0 h + 0,5 h t (s) 2 ∆t
0 4 8
∆t = 5,0 h & a = 20 - 30 ∴ a = - 0,5 m/s2
Para que ultrapasse A, os deslocamen- 20
4) A velocidade escalar média na via-
gem toda é dada por: tos de A e B, a partir do instante t = 0, 48. a.
deverão ser iguais, isto é, as velocida- D
Vm = ∆d = 400 km & Vm = 80 km/h des escalares médias de A e B do instan-
∆t 5 ,0 h
te t = 0 até o instante do novo encontro BO A
37. e. deverão ser iguais:
Usando a conservação de energia, altu- 1) Em 6,0 s A percorre a distância dada
Vm (A) = Vm (B) por:
ra h é dada por h = v2/2 g. Convertendo
a velocidade para o sistema interna- 0 + VB D = VAt = 4,0 $ 6,0 = 24,0 m
VA =
cional, obtemos v = 72/3,6 = 20 m/s e 2
V 2) Tomando como origem dos espaços
h = 20 m, o que corresponde a 20/2,5 = 20 = B & VB = 40 m/s a posição inicial de B, assim como
= 8 andares. 2
t0 = t0B, temos:
Para VB = 40 m/s, resulta tE = 8 s
38. b. xA = x0 + VAt = 24,0 + 4,0 t
O deslocamento será dado por:
a a
39. c. A menor distância, em linha reta, ∆sA = ∆sB = VA $ tE xB = x0 + v0B t + B t 2 = 0 + 0 + B t 2 =
2 2
entre A e C é a hipotenusa do triângu- ∆sA = 20 $ 8 (m) & ∆s = 160 m a
lo cujos catetos são AD = 800 m e = B t2
2
DC = 600 m. Portanto AC = 1 000 m. A 45. d. 1) Na fase em que o movimento é
uniformemente acelerado, temos: Para t = 4,0 s, temos xA = xB
menor caminhada pelas ruas da cidade, a
necessária para levar alguém de A até V = V0 + at = 0 + 5,0 $ 4,0 = 20,0 m/s 24,0 + 4,0 $ 4,0 = B (4,0)2 &
2
C, consiste em qualquer combinação de 2) Na fase em que o movimento é uni- & 40,0 = 8,0 aB & γB = 5,0 m/s2
caminhadas parciais que somem 600 m formemente retardado (frenagem),
em uma direção e 800 m na perpendi- temos: 49. e. y
cular. A soma dessas duas caminhadas d = V + V l & 20 , 0 = 20 , 0 + 0 & a = -10 m/s2
em direções perpendiculares é 1 400 m. t 2 t 2
É correta a alternativa c.
& ∆t = 2,0 s
40. b. voy = 4 m/s
3) O gráfico velocidade escalar em função
I. Correta: o gráfico da posição de um do tempo para todo o movimento:
móvel com velocidade constante é x
v (m/s) km m
uma reta. vx = 90 = 25
h s
II. Correta: a reta e a parábola se cor-
1) Tempo de subida:
tam em dois pontos. 20,0
vy = v0y + ats & 0 = 4 - 10ts & ts = 0,4 s
III. Correta: o movimento do ônibus é
acelerado (velocidade e aceleração 2) Tempo total de vôo:
positivas). ttotal = 2ts = 2(0,4) = 0,8 s
41. a. a) Correta: V = V0 + γ t. A função V = t (s)
3) Deslocamento horizontal do ônibus:
f(t) é do primeiro grau (o gráfico é 0 4,0 10,0 12,0 ∆sx = Vx $ ttotal = 25(0,8) = 20 m

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 61
50. c. Sabemos que: t2 - t1 = t e que- 3. b. Para um observador em Terra, e des- 14. a. Considerando os ângulos envolvidos
remos t8 - t7. Logo: considerando a resistência do ar, os na figura e as forças que agem sobre o
g 2 pacotes mantêm o MRU no eixo hori- objeto, temos:
1) L = t & t1 - 2L e zontal de movimento, com a mesma
2 1 g
velocidade do avião e tem um movi- T  T
g 2 2 (L + h)
L+h= t & t2 - , mento de queda livre (MRUA) no eixo
2 2 g 
logo: vertical. ⱓ
∆t2 - 1 = t2 - t1 = 4. b. Representando os componentes or-
togonais e calculando a intensidade do
2 (L + h) 2L =
= - peso:
g g
2 ` L+h - Lj P 2 = (P′)2 + (P′′)2 = 40 32 + 4 2 = 200 N
= (1)
g P
2) Do ponto A até o ponto I, P' = 120 N P'' = 160 N
temos: Fazendo a decomposição da força de
g 2 8 (L + h) tração, obtemos:
4(L + h) = t & t8 =
2 8 g
Do ponto A até o ponto H,
temos:
g 2 T · cos · 
4L + 3h = t & P
2 7
(8 L + 6 h) 5. d. 
& t7 =
g 6. a. T · cos · 
x2 + 9x2 = ` 9 10 j & 10x2 = 9 $ 10 &
2
Assim: Da condição de equilíbrio do corpo, 2T
8 s (L + h) (8 L + 6 h) &x=3 sen  = P :
t8 - t7 = - T= P
g g 7. b. O movimento das balas em cada eixo 2 sen 
é independente em relação ao outro; Logo a tração será máxima se o ângulo
2 2 e L+h - L+ 3 h o assim, as duas balas têm exatamente o  for mínimo. Como  +  = 90º, a tra-
4
t8 - t7 = (2) mesmo movimento no eixo vertical, ção máxima corresponde ao caso em
g caindo da altura da qual foram dispara- que  for máximo, que, entre as figuras
A razão (2)/(1) permite o cálculo das ao mesmo tempo. propostas, é:  = 60º e 2 = 120º.
"
8. d. ΣF = 0 & "
a=0&"
completo, ou seja:
v constante 15. c.
t8 - t7 2 2
e L+h- L+ o
3 h $
∆t 2 - 1
=
4 9. b. 16. b. F = Tx = P $ sen θ
g
10. e. T Ty
g t8 - t7
$ & =
2 ` L+h - Lj ∆t 2 - 1 11. a. Afinal, o corpo é acelerado e desace-
lerado com a mesma intensidade, pois
2e L + h - L + 3 ho F = 2 fat; assim, quando F está agindo, a
θ
4 equação de forças é a seguinte:
=
L+h - L F - fat = m a & 2 fat - fat = m a & Tx F
4 (L + h) - 4 L + 3h f
t8 - t7 = ∆t2 - 1 & fat = m a & a = at
m
L+h - L Quando a força F deixa de agir, o
Usando ∆t2 - 1 = t e como: 4L + 3h = corpo, por inércia, se movimenta com a
= 3(L + h) + L, temos que: velocidade máxima adquirida:
R V f P
S 4 (L + h) - 3 (L + h) + L W -fat = m a & a = - at P = Ty
t8 - t7 = S Wt m
S L+h - L W 12. d.
T X 3
17. c. TABx = TAB $ cos 30º = 80 $ = 40 3 N
13. e. 2
Capítulo 3 Força e movimento 18. e. Como a partícula descreve um movi-
Na figura estão indicadas as forças que
agem sobre o caminhão no instante em mento retilíneo e uniforme, pelo prin-
1. c. O peso do sanduíche é: cípio da inércia podemos escrever:
que passa pela balança.
P = mg = 0,2 $ 10 = 2 N " " " " " "
R = F1 + F2 + F3 + F4 = 0
2. c. F · sen · 60° Portanto:
" " " "
F1 + F2 + F4 = -F3

N 19. A resultante das forças sobre a ginasta


é sempre nula. No primeiro caso, pode-
mos escrever:
2T = P & T = 270 N
Já no segundo, o fato de a componen-
te vertical da resultante das forças ser
Como o caminhão está em equilíbrio: nula implica que:
P P = N1 + N2 + N3 2T ′ cos θ = P& T ′ = P/(2 cos θ)
3
N + F = P & N = P - F = 20 - 10 $ = em que N1, N2 e N3 são as indicações da Usando cos θ = 1,80/2,0 = 0,90 e P = 540 N,
2
= 20 - 8,5 = 11,5 N balança. Portanto: P = 60 000 N. obtemos: T ′ = 300 N.

62 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
20. d. A pilha pode ser considerada um 24. a. Estabelecendo as relações de seme-
corpo de massa 2 m apoiado sobre lhança:
25. c.
outros 4 corpos. 60 = 45 & 60 = 45 & T = 40 N
26. c. Se sofre a ação de um sistema de for- T P T 30
N
ças com resultante na direção e sentido 30. a. Como a velocidade é constante e a
2m
do movimento, o corpo adquire movi- trajetória retilínea, a resultante é nula.
mento retilíneo uniformemente acele- Decompondo a força peso, temos:
rado. Portanto, pela equação da veloci-
P = 2 mg dade, temos: N
v = v0 + at = 3 + a(5) A

N A aceleração escalar pode ser obtida "


g
com a segunda lei de Newton:
R = m $ a & a = R = 24 = 3 m/s2
m 8
Com isso, podemos calcular a velocida- P · sen 
de: P · cos 
Da segunda lei de Newton, temos: 
v = 3 + 3 $ 5 = 18 m/s
P - N = 2 ma & N = 2 m (g - a)
27. e. Para que a resultante seja nula, as con-
21. a) Orientando a trajetória do alpinista dições de equilíbrio são:
para baixo e adotando a origem no
N = P cos  e A = P $ sen 
ponto de partida:
A intensidade da força de atrito é
A = µ $ N. Assim:
0 F2 = 6 N
µ $ N = P $ sen  & µ $ P cos  = P $ sen  &
& µ = sen  = tg 
alpinista ⱓ cos 
F1 = 8 N 31. b.
N
2 2
R= F +F 1 2 = 6 2 + 8 2 = 10 N
a
R = m $ γ & 10 = 2 γ & γ = 5 m/s2
+ T
28. b. O esquema que representa as forças A
A equação do movimento pode ser aplicadas ao corpo é:
escrita como:
Fx = F $ cos  = F $ 0 , 8
)
d = d0 + v0t + at & 30 = a $ 10 &
2 2 a
T
Fy = F $ sen  = F $ 0 , 6
2 2
PA
& a = 0,6 m/s2 Fy
N = 28 N B
Observando o esquema de forças F
atuantes no alpinista:
T  PB = 20 N
Fx
T = mA $ 4 (1)
alpinista "
"
a R 20 - T = 2 $ 4 (2)
Somando (1) e (2), temos:
P = 40 N 20 = 4 mA + 8 & mA = 3 kg

P = 750 N Como o movimento é horizontal, as 32. e. Para um corpo descendo um plano


componentes na direção vertical se inclinado sem atrito (EP + EC)A = (EP + EC)B.
O movimento de descida é acelerado:
equilibram. Logo:
R = m $ a & 750 - T = 75 $ 0,6 &
N + Fy = P & 28 + F $ 0,6 = 40 &
& T = 705 N A
& F = 20 N
b) Sim. A resultante deve ser para
baixo, ou seja, a tração será menor Na horizontal, a componente Fx é a
que o peso. resultante das forças. Assim:
R = Fx = m $a & F $ 0,8 = m $ a & H
22. a. O corpo ficará sujeito à força peso
" " & 20 $ 0,8 = 4 $ a & a = 4 m/s2
(P ), e à força de contato (C ).
29. d. Representando as medidas geomé-  B
"
C tricas e efetuando a soma vetorial das v
"
N forças aplicadas na esfera: Se o corpo parte do repouso, vA = 0.
Logo:
"
A N  mgH + 0 = 0 + 1 mv 2 & v 2 = 2gH
2
P Como H = L $ sen , temos:
75 cm T ⱓ v 2 = 2gL $ sen  (1)

" 45 cm 60 cm Para o jovem atingir a base do tobogã
P

com o dobro da velocidade:


" "
Durante a descida, tanto P como C rea- (2v)2 = 2gL′ $ sen  (2)
lizam trabalho.
Comparando as expressões (1) e (2):

23. c. L′ = 4 L

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 63
33. b. Fazendo o esquema de forças nos 36. c. 40. c. F1 = 3,0 N e F2 = 4,0 N. Usando
blocos A e B, temos: Pitágoras: F = 5,0 N. Com a 2a lei de
37. c. Considerando como sistema os cor-
Newton, temos:
pos A, B e C, assinalamos as forças apli-
6 ,0
cadas nos corpos (considerando B e C F=m$a&a= F = = 0 , 5 m2
m 10 s
um único corpo) e estabelecemos as
condições de equilíbrio (dinâmico): 41. b. O corpo em repouso; logo a força
"
T resultante é nula e o polígono de for-
N ças é um triângulo:
A
" "
T F (40 N)
" ⱓ
PA
37°
B

" "
PB NB A T "
P
PA = mAg = 1,0 $ 10 = 10 N "
T
PB = mBg = 5,0 $ 10 = 50 N
Como PB  PA, os blocos estão em P(B + C)
repouso, valendo: N = PB + C (1) 37°
T = PA = 10 N T=A (2) T
NB = PB - T = 50 - 10 = 40 N T = PA (3) Da figura, temos:
De acordo com a lei da ação e reação, a
Subtraindo as equações (3) cos 37º = F & 0,80 = 40 &
força que o bloco B exerce no solo tem T T
e (2), temos:
a mesma intensidade de 40 N. T = 40 = 50 N
A = PA & µ $ N = mA $ g (4) 0 , 80
34. a. Assinalando as forças e estabelecen-
Substituindo (1) em (4): Usando o Teorema de Pitágoras, temos:
do as devidas condições de equilíbrio:
T 2 = P 2 + F 2 & (50)2 = P 2 + (40)2 & P = 30 N
µ $ m(B + C) $ g = mA $ g & "
α PA 42. b. O módulo do vetor R é dado por
mA
T3 &µ= = 4 = 0,5 R = M 2 + N 2 + 2 MN cos , que tem seu
mB + C 8
valor máximo quando M + N = 2 M. Isso
α T2 Considerando o sistema sem o bloco C,
assinalamos as forças e aplicamos a ocorre quando o ângulo θ, entre M e N,
T1 segunda lei de Newton: é igual a zero ou 2π radianos. O módulo
T2 de R será mínimo quando M - N = zero,
T1 a
o que corresponde a um ângulo θ = π
A B NB T radianos.
43. B NB
PA PB
T1 = PA = mA $ g & T1 = 120 N AB T a

T3
T1 P
PB PA
PA - T = mA $ a (5) NA

ⱓ T - AB = mB $ a (6)
T2 A
Somando (5) e (6), temos: 0 Fat
T1 0 , 8 120 PA - AB = (mA + mB) $ a ΣFx = 0 & Fatrito = NB
tg  = & = & T2 = 90 N
T2 0 ,6 T2 Considerando o atrito como cinético ΣFy = 0 & Mg = NA
PB = T2 & mB $ g = 90 & mB = 9,0 kg (AB = µ $ NB): Στ = 0 & NB OB = Mg OA OA/2
35. c. 4 $ 10 - 0,5 $ 6 $ 10 = (4 + 6) $a & Como Fatrito = µ NA = µ Mg, temos:
& a = 1 m/s2
& OB = OA = 90 cm
T1 T2
B 2µ
38. d.
T1 2 kg fat I. Correta. F = ma & 1 N = 1 kg $ 1 m/s2. 44. TBP sen 30 = TAP sen 60 & TBP = 3 TAP
T2
II. Falsa. A lei da ação e reação também TBP cos 30 + TAP cos 60 = P & TAP = P/2 = 22 N
A 10 kg vale para forças de campo como ele- 45. Equilíbrio de forças:
1 kg C trostática e gravitacional.
a Tmáx. = 2F e F - mg = mamáx.
III. Correta. As massas gravitacionais e
PA PC inercial são iguais. F Tmáx.

PA  T1  T2  PC e fat = µ $ N 39. a. Quando o carro acelera para a fren-


PA - T1 = mBa (1) te, por inércia, o pêndulo, no referen- corpo cabo de aço
T1 - T2 - fat = mBa (2) cial do carro, fica para trás, criando um
T2 - PC = mCa (3) ângulo cuja força é igual à necessária
para imprimir a mesma aceleração à
Somando as equações (1), (2) e (3), temos: mg 2F
massa fora do referencial do carro. O
PA - fat - PC T1 = (mB + mB + mC)a mesmo raciocínio pode ser usado quan- Logo Tmáx. = 2m (amáx. + g) &
(m A - µ $ mB - m C ) $ g 88 do o movimento é curvilíneo. Logo as T
a= =  6,8 m/s2 & amáx. = máx. - g = 950 - 10 = 9 m/s2
m A + mB + m C 13 afirmativas (I) e (IV) são as verdadeiras. 2m 50

64 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
46. d. Considerando nulas as massas do fio 50. b. No equilíbrio, temos: Pt A = PtB 53. m
e da roldana, a condição de equilíbrio
estático do bloco é dada por: T = mg,
em que T é a força de tração da corda
no bloco. A roldana está em equilíbrio 

com F para cima e 2T para baixo. Logo: A
Pt a B
F = 2T = 2 mg = 2 # 2,5 # 10 = 50 N
Pt b Para um referencial fixo no carrinho,
Finalmente, analisando o sistema como 30° 45°
devemos considerar uma força de inér-
um todo (roldana + fio + m + M), obte- " "
mos a relação F + R = Mg + mg. Logo, mA g sen 30o = mB g sen 45o & cia F i = -m A atuando sobre o bloco,
com componentes Ft e Fn. Assim, tere-
R = Mg + mg - F = Mg + mg - 2mg = 2
m o m mos: Ft = F cos  e Fn = F sen .
= (M - m)g = (6,5 - 2,5) 10 = 40 N & A = sen 45o & A = 2 = 2
mB sen 30 mB 1 Pn
47. d. T1 = P1 = 300 N T2 = P2 = 500 N 2 Ft
T3 = P3 = 700 N 51. d. Diagrama de forças sobre o corpo, on-
" "
γ de: C é a força de contato e P é a força

peso. Pt
Ft
T1 T2 " Pn
C Pn

 
Na direção paralela ao plano, temos:
Pt + Ft = Fat (1)
Na direção normal ao plano, temos:
T3 Rn + Fn = Pn (2)
Em (1): mg sen  + m A cos  = Fat
"
P Em (2): Rn + F sen  = P cos 
Da mesma forma: Rn = P cos  - F sen  &
1) O polígono de forças é um triângulo, " & Rn = mg cos  - m A sen 
C
pois ΣF = 0. " Sendo Fat  µ Rn, vem:
N
" mg sen  + m A cos  
N
  µ(mg cos  - m A sen ) &
T1 " & g sen  + a cos  
γ A  µg cos  - µ A sen  &
T3 & A (cos  + µ sen ) 
 g (µ cos  - sen ) &
g (µ cos  - sen )
T2 " & 0  A  , com
P cos  + µ sen 
" " µ cos   sen 
em que: C é a força de contato, P é a
"
 força peso, N é a componente normal
"
da força de contato e A é a componen- Capítulo 4 Movimento curvilíneo
Usando a lei dos senos: te atrito da força de contato.
1. a.
T1 T2
= = 52. d.
sen (180 - ) sen (180 - ) 2. c.
T3 T1 T2 a
= & = = 3. a. acp = v 2/r
sen (180 - γ) sen  sen  Rn Ft
4. d. O deslocamento por volta corres-
T3 
= & 300 = 500 & ponde ao comprimento da circunferên-
sen γ sen  sen  F cia (2πR). Considerando n voltas para
Pt
& sen  = 0,6 sen  percorrer 96 m, temos: n $ 2πR = 96 &
2) No equilíbrio, a resultante entre T1 e Fat & n $ 2 $ π $ 6 = 96 & n  2,5 voltas. O
Fat Pn período é o intervalo de tempo neces-
T2 terá a mesma intensidade de T3: 
sário para percorrer uma volta. Se, em
T32 = T12 + T22 + 2T1T2 cos γ & (700)2 = 1) Componentes de F: 4 s, ele realizou aproximadamente
= (300)2 + (500)2 + 2 $ 300 $ 500 $ cos γ & Ft = F cos  = 2 mg $ 0,8 = 1,6 mg 2,5 voltas, temos:
& 49 = 9 + 25 + 30 cos γ & 15 = Fn = F sen  = 2 mg $ 0,6 = 1,2 mg
2 , 5 voltas
= 30 cos γ & cos γ = 0,5 2) Componentes do peso: = 4 s & T = 1,6 s
1 volta T
48. Considerando o movimento do bloco Pt = P sen  = mg $ 0,6 5. c. A velocidade angular do ponteiro
ao longo do plano inclinado, temos: Pn = P cos  = mg $ 0,8 das horas é: ω1 = (2π/12) rad/h. Logo a
3) Na direção normal ao plano: equação de movimento angular será:
a = g sen θ e x = L = 1 at 2 ϕ1 = (2π/12) $ t. A velocidade angular do
2 Rn = Pn + Fn = 0,8 mg + 1,2 mg = 2,0 mg
ponteiro dos minutos é: ω2 = 2π rad/h.
sendo sen θ = H & a = g H e L = 10 m 4) Força de atrito:
L L Logo a equação de movimento angular
Fat = µRn = 0,4 $ 2,0 mg = 0,8 mg será: ϕ2 = π/2 + 2π $ t. A condição para o
49. Ao longo do plano inclinado, temos:
5) Aplicação da 2a lei de Newton: encontro é: ϕ1 = ϕ2.
a = g sen θ e x = L = 1 at2
2 Ft - (Pt + Fat) = ma & 2π $ t = π + 2π $ t & t = 1 + 2 $ t &
sendo L sen θ = H = 5,0 m e θ = 30o, & 1,6 mg - (0,6 mg + 0,8 mg) = ma & 12 2 6 2
obtemos t = 2,0 s. & 1,6 g - 1,4 g = a & a = 0,2 g = 2,0 m/s2 & 11t = 3 & t = (180/11) min

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 65
6. b. A velocidade do automóvel é cons- eixos como indicado na figura, temos 18. b. A cada volta completa da peça, a
tante; assim, usamos a definição de que: mola, junto com a haste, realiza três osci-
velocidade média: v = ∆s/∆t. Para uma lações completas, ou seja, fhaste = 3 fpeça.
volta completa: v A freqüência de rotação da peça é obti-
g
∆ s = 2πr & 483, 6 = 2π $ 0 , 52
522
/ da pela sua velocidade angular: ω = 2πf.
&
∆t T 60 T A x Como fpeça = 0,5 Hz, fhaste = 3 # 0,5 = 1,5 Hz.
& T = 0,2 s 45° 19. e. Fg = (GMm)/d 2. Logo:
H
7. b. As medidas de comprimento são GMm
obtidas pela figura dada, e calculamos C B F (1, 05 r)2 1
D R= e = = & R  0,9
o deslocamento total: F GMm (1, 05)2
2
y r
πr 3,14 · 30 20. b. Se os dois veículos entram e saem ao
=  50 m x = 10t e y = 5t 2
2 2 mesmo tempo em uma curva: ωA = ωB.
50 m No ponto B as coordenadas x e y são Como ω = v/R, logo:
iguais:
vA v v R
r = 30 m x = y & 10t = 5t 2 & t = 0 ou 2s = B & A = A
RA RB vB RB
Substituindo o valor adequado na
r = 30 m equação de movimento (em x), temos 21. e. Rc = A. A velocidade
que: D = 20 m. máxima é dada por:
50 m

∆s t = 50 + 50 + 50
∆s t = 150 m v 2máx. r
13. e. m =µ$N&
r
I. Incorreta. No movimento curvilíneo,
a resultante das forças é a centrípe- & v 2máx. = µ $ g $ r & "
Rc
Como a aceleração escalar é constante, ta, dirigida para o centro da trajetó- & vmáx. = µgr  24,5 m/s
a partícula executa MUV, ou seja: ria, ou seja, a resultante das forças Como v = 30 m/s, o
v 2 = v02 + 2a∆s & v 2 = 2 $ 1 $ 150 & em A está dirigida para cima. automóvel derrapa. Lo- v"
& v  17 m/s II. Correta. O sistema formado pelo go I é falsa e II, III e IV
8. b. Sabemos que: T = 60 s (segundos), carrinho é conservativo, ou seja, vA estão corretas.
R = 96 m e ∆t = 60 s (1 minuto). Logo: (ponto mais baixo) é maior que vB
22. e. v = L = 15 = 50 cm/s
(ponto mais alto). Como a força cen- ∆t
∆s = v $ ∆t = 2π $ r $ ∆t = 2π $ 96 $ 60 
0 , 30
T 60 trípeta é Rcp = mv2/R, e R é o mesmo O número de rotações executadas pelo
 6,0 # 102 m em A e em B, RcpA  RcpB. lápis enquanto gira em um mesmo sen-
III. Correta. As forças que atuam no car- tido será:
9. c. Em um lançamento horizontal, o
rinho no ponto B são dadas por: v = ω $ r = 2πf $ r &
tempo de queda é igual ao de um obje-
"
to abandonado do repouso a uma NB &f= v = 50 & f = 20 rps
2πr 2 $ 3 ,14 $ 0 , 40
mesma altura h.
23. d. 24. e. 25. c. 26. a. 27. d.
v0 d = v0t
3
T2 d3 (2 R)3
" 28. c. A2 = A3 = 3
=c1m = 1 &
P TB dB (4 R) 2 8
TA 2
& =
TB 4
h = 1 gt 2 C
2 29. 14: (01) — não; (02) — sim; (04) — sim;
Como a resultante deve apontar (08) — sim; (16) — não; (32) — não.
para o centro (C), temos que P  NB.
M Sol $ M Sat. M $M
e FT = G Sol 2 T .
14. a. v = ∆ s = 80 m = 20 m/s; v = 2πR &
30. c. FSat. = G
R 2Sat. RT
∆t 4s T
Dividindo FSat. por FT, temos:
Considerando o número de pavimentos & T = 2πR = 2π $ 5 m = π s 2
v 20 m/s 2 FSat. M Sat. R
igual a N, g = 10 m/s2 e desprezando a = $d T n
15. a. vx = v0 $ cos θ. Logo o alcance será: FT MT R Sat.
resistência do ar, temos:
A = x = vx $ t = v0 $ cos θ $ t = v0 $ cos 30° $ 2 = Como (MSat./MT) = 100 e (RT/RSat.) = 1/10,
h = 0,5 $ g $ t 2 & 2,5 N = 0,5 $ 10 $ (2)2 = 8
= 2 $ 3 /2 $ v0 = 3 $ v0 temos que:
10. b. A velocidade de escape é dada por: FSat. 2
F
16. d. vy = v0y - gt & -v0y = v0y - gt & t = 2v0y/g; = 100 $ c 1 m & Sat. = 1
v = 2gr & v 2 = 2 GM $ r & r = 2GM & eixo x: x = vx $ t & d = vx $ 2v0y/g. Como FT 10 FT
r2 v2
v0y = v0 $ sen θ e v0x = vx = v0 $ cos θ, então: 31. c. Para que um satélite seja geoestacio-
2 $ 6 , 67 $ 10-11 $ 6 $ 1024
&r=  9 # 10-3 m 2v0 sen θ d$g nário, o plano de seu movimento deve
(3 $ 108 )2 d = v0 $ cos θ & sen 2θ = & conter o círculo do equador (IV) e sua
g v 20
11. c. Calculando o momento de inércia da & sen 2θ = 3 /2 & θ = 30° velocidade angular deve ser igual à do
esfera, temos: movimento de rotação da Terra.
I = 2 M $ R2 = 2 (25,0) $ (15,0 # 10-2)2 = 17. a) (1/2) m vL2 = m g R/2 & vL = (g R)1/2 Portanto seu período é de 24 horas (I).
5 5 b) A resultante que atua sobre a esfera
= 0,225 kg $ m2 " " ". A componente hori-
é: F = N + mg
12. a. Ao passar pelo ponto A, a velocidade zontal da resultante é proporcional à
da moto é horizontal sendo assim um aceleração horizontal centrípeta: " Pólo Norte
lançamento horizontal. Ao sair da pista N = (mvL2)/R = mg P
" " têm o mesmo módu- Terra
(A) até se chocar contra a rampa (B) o Portanto N e mg
"
movimento é balístico. O movimento é lo, logo F faz 45º com a horizontal, RT
retilíneo uniforme no eixo x (vx = 10 m/s) aponta de L para K, com módulo: H
r
e uma queda livre em y. Adotando-se os F= [(mg)2 + (mg)2]1/2 = mg 2

66 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
De acordo com a primeira lei de Newton: M (0) + ` M 2 j L GM Terra
2
m1 x 1 + m 2 x 2 45. ac = V = & V 2R = constante.
G $ MT 35. xCM = = = R R2
Fc = m $ ac = m $ górbita & ω2T $ r = & m1 + m 2 M + ` M 2j Logo:
r2 V
VA2 RA = VB2 RB & A = 2
G $ MT G $ MT = 1 L = 16 cm VB
&r=3 &H=3 - RT 3
ω 2T ω 2T
46. ωTerra = ωsatélite = 2π/24 rad/h. Logo a velo-
m1 x 1 + m 2 x 2
Assim, as altitudes de todos os satélites 36. xCM = = cidade linear é dada por:
m1 + m 2
geoestacionários são iguais (III) e inde- v = ω # Rórbita = (2π/24) # 42 # 103 =
pendentes de suas massas. ML + ` M 2 j 2L = 10,99 # 103 km/h
= = 4 L = 16 cm
32. d. Po é o peso do satélite na órbita e M + ` M 2j 3 47. Em ambos os pontos, o módulo da ace-
Psup. é o peso do satélite na superfície. leração resultante é a soma dos módu-
2 $ 22 $ 6 300 km los das acelerações causadas por cada
37. b. V = 2πR =
m 7
" = uma das esferas consideradas indivi-
P0 T 24 h dualmente. Assim, em P, temos:
= 1 650 km/h 3
G $ ρ $ 4 πR 3 G $ 2ρ $ 4 πc R m
h = 1,6 # 106 m 38. e. A velocidade é inversamente propor- 3 3 2
gP = + =
cional ao raio. R2 2
c m
R
2
m 39. e. v = 16 km = 2 km/h = 0,185 m/s = 4 πGρ $ 2R
" 24 h 3 3
Psup.
R = 6,4 # 106 m No solstício de verão  = 72o em radia- 3

nos, ou seja: G $ ρ $ 4 πR 3 G $ 2ρ $
4 πc R m
3 3 2
π rad = 180o & x = 0,125 rad gQ = + =
R2 2
cR + m
R
x 72o 2
Terra R= s = 800 km = 6 369 km = 4 πGρ $ 10 R
x 0 ,125 3 9
g
V Assim, a razão procurada é P = 9 .
= V & V′ = 3 V
Logo: l
40. b. ω1 = ω2 & gQ 5
R 3R/2 2
Psup. = GMm Po = GMm 2
e 48. a.
R2 (R + h) 41. "
FN V0 = 8,0 m/s
A razão entre os pesos é dada por:
GMm
Po (R + h)2 " +
= = R = m Fm C
Psup. GMm (R + h)2 H "
g
R2
(6 , 4 # 106 )2 R
= = 0,64
(8 # 106 )2 "
P
33. a.
a) Fc = mω2R
2 $ 3 ,14 $ 3 , 6 # 104 km
v = 2πR =  b) A força de atrito que o disco aplica
T 24 $ 3 600 s 24 m
 2,6 km/s no bloco faz o papel de resultante
centrípeta. 1) ∆Sx = Vxt & 24 = 8,0 tQ & tQ = 3,0 s
2 6 ,8 γy 2
acp = v = Fat = µemg = mω2R & µe = ω R
2
= km/s2 = 2) ∆Sy = Voyt + t &
R 3 , 6 # 104 g 2
= 1,9 # 10–4 km/s2 &H= 10 2
(3,0) = 45 m
42. c. No ponto mais baixo da trajetória, a
2
∆ϕ resultante faz o papel de resultante
34. a) ω = = 2π . Para T = 12 dias e centrípeta: FN - P = Fcp. 49. d.
∆t T "
∆t = 15 dias, temos: V0
C
∆ϕ = 5π = 2π + π
2 2
2

Portanto as posições em que E1 e E2 FN = mg + mV =
estariam após 15 dias são: R O tempo de subida é dado por:
"
P Vy = Voy + ay t & 0 = V0 sen  - gts &
= m cg + V m =
2

R V sen 
& ts = 0
E2 g
= 3 500 N
O tempo total T é dado por:
E1 P 2 $ 10 $ 0 , 6(s)
(s)
T = ts + tQ = 2tS = = 1,2 s
E2 10
"
E1 FN 50. e. I) Correta. II) Falsa. III) Correta.
51. d. 1) G1 é dado por:
43. a. Para que o corpo se mantenha em
repouso, a força mínima aplicada sobre G1 = GM = G2 $ ρ $ 4 πR3 &
R2 R 3
o corpo deve ser igual à resultante cen-
trípeta do corpo. Portanto: & G1 = 4 πGρ $ R (1)
V2 V 3
Fmín. = Rc = mω2rv = m c 2π m r  3 N
2
b) ω1 = ω2 & = 1 . Como R2 = 3 R1 &
R2 R1 T 2) G′1 é dado por:
V2
& =3 G′1 = GM 2 = G $ ρ $ 4 πa3 &
V1 44. d. F = GMm . Assim, F ′ = GM 4 2m = (R - d) (R - d)2 3
d2 (2d )
c ) M1 = 3π $ D2
2 3
= GMm 4 a 3
& F′ = F & G′1 = πGρ $ (2)
G T d 2
3 (R - d )2

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 67
3) G2 é dado por: G2 = G1 - G′1 & 18. e. mliga
Como dco = , logo mliga = 22,5 g.
I. Verdadeira. Se as esferas têm massas Vco
& G2 = 4 πGρR - 4 πGρ a3 & iguais, o mesmo ocorre com as inten- mliga
3 3 (R - d )2 22 , 5
sidades de seus pesos (PA = PB = mg). Assim, dliga = & Vliga = = 1,5 cm3.
Vliga 15
& G2 = 4 πGρ < R - a3
F (3) II. Falsa. A esfera B é mais densa que
3 (R - d )2 23. c. Representando a situação descrita e
a A, já que, no caso de B, a massa
G - G2 a3 assinalando os acréscimos de força
Seja y = 1 = . m ocupa um volume menor, ou seja:
G1 R (R - d )2 devidos à introdução do óleo, temos:
dA = m/VA; dB = m/VB. Como VB  VA &
& dB  dA "
Como a e R são constantes, ymáx. ocor- ∆E
re quando (R - d ) for mínimo, isto é, III. Verdadeira. Em cada esfera, agem
"
apenas duas forças: o peso P e o
ymáx. = a3 = a "
R $ a2 R empuxo E .

Capítulo 5 "
Hidrostática E

1. c. "
Póleo
2. a. Calculando a pressão p de 25 lbf dis-
tribuída pela área de 1 pol2, temos: " Tanto antes como depois da introdução
P do óleo, o sistema fica em equilíbrio.
25 # 0 ,5 kg # 10 m/s2
p = 25 lbf2 = = Portanto:
1 pol (25 # 10- 3 )2 m2
= 2 # 10 Pa
5 ∆E = Póleo & dágua $ ∆V1 $ g = dóleo $ Vóleo $ g &
Como as esferas estão em equilíbrio, te- & dágua $ S $ ∆h = dóleo $ Vóleo &
Como 1 atm = 1 $ 10 Pa, logo: p = 2 atm.
5
mos: EA = PA e EB = PB. Sendo PA = PB,
& 1 # 102 $ ∆h = 0,75 # 103 & ∆h = 7,5 cm
temos: EA = EB.
3. d. 4. b. 5. d. 6. b. 7. b. 8. c. 9. d. para baixo, pois o empuxo aumentou.
19. A esfera está em repouso; logo a resul-
10. c. Como 1 bária = 1 dina = Pa , temos: tante das forças é nula. Todas as forças 24. b. PA = Patm + d $ g $ (10) = 2 # 105 Pa; PB =
cm2 10 envolvidas são verticais, ou seja: Patm + d $ g $ (20) = 3 # 105 Pa; PC = Patm +
h = 10 m $ sen 30º = 1 000 cm $ 0,5 = 500 cm + d $ g $ (40) = 5 # 105 Pa. Obtemos,
p = d h g = 0,8 $ 500 $ 103 = 400 000 bárias E=F+P&F=E-P (1) assim, as seguintes relações:
Como o módulo do empuxo é igual ao
11. b. PB = 3 PA e PC = 5 PA
módulo do peso da água deslocada, o 2 2
12. b. volume deslocado da água é igual à
F1 F F F 25. a. As áreas de contato são dadas por:
= 2 & 1 = 2 & F2 = 4F1 = P metade do volume da esfera e a densi- A1 = 5a $ a = 5a2; A2 = 3a $ a = 3a2; A3 =
S1 S2 S1 4S 1 dade da água é 6 vezes maior do que a = 3a $ 5a = 15a2. Pela definição de pres-
13. b. da esfera, temos: são, temos:
14. c. m = d $ V. Como o volume de água E = (1/2) # 6 P = 3 P (2)
p1 = P = P 2 p3 = P = P 2
transbordada é igual ao volume do A1 5a A3 15a
De (1) e (2), obtemos: F = 3 $ P - P = 2 $ P
corpo, cuja densidade é maior que a da P P
água, a massa em B será maior que a 20. a) P = E & ρmad. $ g $ V = ρágua $ g $ Vsub. p2 = =
A2 3a2
massa em A. Para equilibrar a balança,
Vsub. = ρsub. = 8 , 0 # 102 = Relacionando as expressões, temos:
o fio f1 terá que realizar mais força no ρágua
V 1, 0 # 103 5p1 = 3p2; p1 = 3p3; p2 = 5p3
prato que sustenta A. Logo há tensão
apenas no fio f1. = 0,80 ou 80% 26. d. A condição para desprezarmos o
15. d. As forças no objeto são dadas pelo b) Ppes. + Pbalsa + P = E & P = E - Ppes. - Pbalsa empuxo do ar é que o erro seja menor
que 2%, logo:
esquema: Ppes. = 80 # 10 = 800 N
Preal - Pmedido
Pbalsa = ρmad. $ V $ g = 0,80 # 103 $ 5 π #  0,02
" 4 Preal
E # 0,302 # 1,80 $ 10 & Pbalsa = 5 088 N Construindo o diagrama de forças e
E = ρágua $ g $ V = 1,0 # 103 $ 10 $ 0,636 = levando em conta o empuxo do ar,
" = 6 360 N temos:
" P
T P = 6 360 - 5 088 - 800 = 472 = E + Pmedido = Preal & E = Preal - Pmedido
= 4,7 # 102 N
" " "
No equilíbrio (R = 0), ou seja: E Pmedido
21. a. A pressão absoluta sobre o mergu-
T = E - P = µ V d g - mg = (µ V d - m) g lhador, na profundidade de 25,0 m,
Na superfície de Marte gM = gT /3. pode ser calculada da seguinte forma:
Portanto em Marte, o empuxo e a ten- P = Patm + dgh = 1,00 # 105 + 1,03 # 103 #
são diminuem. # 10,0 # 25,0 & P  3,58 # 105 Pa
16. c. " 22. a. O cubo mergulhado desloca um "
E Preal
volume; de água igual ao seu próprio
volume, como Vcm = 30 cm3 e mcm = 450 g,
E=P+T sua densidade será dcm = dliga = 15 g/cm3. Assim:
O cubo oco flutua com 3/4 de aresta
submersa, logo: E  0,02 &
Preal
" " 3 h
P T dco d ar Vc g d ar
= 4 & dco = 3 g/cm3 &  0,02 & dc  = 50 dar
17. d. dágua h 4 d c Vc g 0 , 02

68 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
27. d. Levando em consideração a figura, o de mols de gás He ou H2 necessários A figura mostra a situação descrita no
volume de água deslocada é igual a: para inflar o balão será o mesmo. enunciado acrescida das hipóteses fei-
Sabendo que a mmolar (H2) = 0,5 mmolar tas anteriormente:
(He), temos: a m (H2) = 0,5 m (He). PA = PB & d $ g $ h = Patm &
Considerando a condição dada no pro-
& 103 $ 10 $ h = 1,013 $ 105 & h = 10,13 m
blema, o empuxo do balão no ar equili-
bra o peso total do conjunto. 32. b. As forças que atuam sobre os cilin-
E = Pbalão + PH2 + Pcarga & dros na situação final estão indicadas
E = 30 # 104 + 20 # 104 + 75 # 104 = na figura:
"
= 125 # 104 N " T "
VL = 20 $ 80 $ 200 = 320 000 cm3 = 320 L Como o volume do balão não se altera, T " EB
Como dágua = 1g/cm3 = 1 kg/L, então EA
o empuxo será o mesmo.
mágua deslocada = 320 kg. A massa de lastro "
será, então, igual a: E B nível de água
A
mlastro = 320 - 60 - 1 078 = 260 - 110 = hB
9 ,8 hA
= 150 kg
28. d. Devemos representar as situações "
" " P
assinalando as forças para estabelecer PH P
2
as condições de equilíbrio.
1) Patm = 10 # 104 Pa No equilíbrio, EA e EB têm mesmo mó-
" dulo. O volume submerso é dado pelo
FI "
" ′
Pcarga produto da seção transversal pela altu-
Pbalão ra (h) submersa. Da igualdade dos
E = Pbalão + PH2 + P′carga& módulos dos empuxos e do princípio de
Arquimedes, temos:
& 125 # 104 = 30 # 104 + 10 # 104 + P′carga &
& P′carga = 85 # 104 N & mcarga = 85 000 kg EA = EB & µ $ g $ hA $ SA = µ $ g $ hB $ 2SA &
& hA = 2hB
30. e. Enquanto o gelo está flutuando:
Portanto a figura que melhor represen-
Pgelo = E = Págua deslocada. Logo:
ta a nova posição de equilíbrio é dada
" " Pgelo = dágua $ Vágua g &
na alternativa b.
P Fatm & mgelo g = dágua $ Vágua g &
& mgelo = dágua $ Vágua (1) 33. c.
PI = Patm + P = 10 # 104 + 10 $ -10 = A massa de água (m′) resultante da [F ] -2
S 10 2
fusão do gelo é igual à massa do gelo: 34. b. [p] = = MLT2 & [p] = M L-1 T -2
= 11 # 10 Pa
4 [A] L
m′ = mgelo
2) Patm = 8 $ 104 Pa 35. e. 1) FN = F sen θ & FN = 100 $ 0,87 = 87 N
" Sendo V′ o volume de água resultante
FN + P 87 + 28 , 0
FII da fusão do gelo, temos: 2) p = = = 2,3 # 104 Pa
A 50 $ 10- 4
dágua $ V′ = mgelo (2)
Substituindo-se (1) em (2): 36. e. A alteração na indicação da balança
corresponde ao empuxo aplicado pela
dágua $ V′ = dágua $ V′água & V′ = Vágua
colher sobre o chá. O empuxo é propor-
Como o volume de água resultante da cional ao volume da parte imersa da
fusão do gelo é igual ao volume de água colher.
deslocada, conclui-se que não há variação
do nível de água no interior do balde. 37. c. A pressão hidrostática é dada por:
" " PH = µ g H. Como µ = 1 # 103 kg/m3;
P Fatm g = 9,8 m/s2; H = 1 m. Temos que:
31. Hipóteses Justificativas
1 m $ c $ a = 1 # 103 $ 9,8 $ 1 = 9,8 # 103 Pa
PII = Patm + P = 8 # 104 + 10 $ -10 = Uma pessoa tor-
S 10 2 nar nula a pres- Para podermos 38. Vazão = 10 ml/s = 10 cm3/s, o volume de
= 9 # 104 Pa são no interior de calcular a altura água escoada em 4 minutos, V = (10) $
Para transformações isotérmicas, sua boca. máxima.
$ (240) = 2 400 cm3. Portanto a variação
temos:
g = 10 m/s2 e a
Para ser possível de nível é: ∆h = V = 24 cm
PI $ VI = PII $ VII & PI $ g $ HI = PII $ g $ HII & efetuarmos os A
água ser pura.
& 11 $ 104 $ 18 = 9 $ 104 $ HII & HII = 22 cm cálculos. 39. No equilíbrio de forças, temos:
29. d. Mantidas as mesmas condições (pres- A experiência ser Para ser conheci-
são, volume e temperatura), o número feita ao nível do do o valor da pres- empuxo
" mar. são atmosférica.
E
interior da boca
(p = 0)

" força elástica


PHe h
A B
× ×
A mola se distende de ∆H = 25 cm
K∆H = ρágua Vcubo g &
"
" Pcarga
& K = 10 # 10 # 10 = 40 N/m
-3 3
Pbalão
0 , 25

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 69
40. a. Quando o corpo está fora do líquido: Para um referencial dentro do vagão, b) τm = m $ g $ h = 30 $ 10 $ 2 = 600 J. A
P = k x1. Quando o corpo está totalmen- tudo se passa como se a gravidade energia de 30 J a cada 2,0 s equivale
te imerso no líquido: Pap = P - E = k x2. ".
fosse g a 60 J/10 pessoas.
R

6. b. P = F $ v = n $ m $ g ∆s = 10 $ 60 $ 10 $
Dividindo uma pela outra, temos: "
P - E = x 2 = 8 = 0,8 & E' ∆t
P x1 10 $ 15 = 5 kW
& P - E = 0,8 P & E = 0,2 P & 18
& µa V g = 0,2 µc V g & µc = 5,0 g/cm3 " ∆ε c 2
T' 7. d. P = = mv , em que a vazão em
∆t 2∆t
41. a) Três forças atuam na
" " massa é m = 3,0 kg/s. Então,
esfera de volume V/2: P' ∆t
" " " E1
P = 3 # 4 = 24 W
E1; P1; T. T′ + P′ = E′ & T′ = E′ - P′ &
2

T + P1 = E1 & T + ρ V g = & T ′ = (µar - µ) V gR 2


2 8. e. Quando uma força constante é per-
= ρL V g & Como gR  g, resulta T ′  T pendicular ao vetor velocidade o corpo
2
44. 1º- caso: Barômetro em operação no ar está em MCU.
Vg " "
&T= (ρL - ρ) P1 T atmosférico.
2 "
v
b) A esfera de volume V
também é solicitada por
" " " "
três forças: E2; P2; T. E2
m
E2 = P2 + T & ρL Vl g =
Vg
=ρVg+ (ρL - ρ) & H
2 " "
F = Rc
& ρL Vl = ρ V + Ar
+ V (ρL - ρ) "
P2
"
T
2 Como o módulo da velocidade não se
Dividindo-se toda a Hg 2 1
altera: Ec = 1/2 mv2 = cte.
expressão por V, vem:
(ρ + ρ L )
ρL V1 = (ρ + ρ L ) & 1 =
V 9. a. Para permanecer em órbita, um saté-
p1 = p2 & patm = pHg = d g H
V 2 V 2ρ L lite deve ter velocidade adequada, a
2º- caso: Barômetro em operação imer- qual depende das características da
42. b. ρ Vs g = m g, onde Vs = m/ρ = 500 kg. órbita desejada. O satélite parte com
so no líquido.
A fração do volume que se encontra velocidade v0, sofrendo uma variação de
submerso é VsN, que é igual a 1/3. energia cinética: ∆Ec = 1/2 mv2 - 1/2 mv02.
43. c. Quando o vagão é acelerado, isto Para diminuir o trabalho associado a
equivale a criar um campo gravitacio- essa variação, aproveita-se o movimen-
nal com a mesma intensidade da acele- to de rotação da Terra e lançam-se os
ração e em sentido oposto. foguetes de regiões próximas ao equa-
h
x dor, pois a velocidade linear, de cada
" ponto do planeta, é diretamente pro-
-a porcional à sua distância em relação ao
"
a eixo de rotação. Estão a maior distância
Hg 4 3 máxima ao eixo de rotação os pontos
" da linha do equador.
" g
gR p3 = p4 & patm + plíquido = p′Hg & 10. c. Para obter a velocidade em 4 s, temos
&dgH+Dgh=dgX& que calcular a variação da energia ciné-
O campo gravitacional resultante, no & d H + D X = d X & d H = (d - D)X tica:
interior do vagão, é dado pela soma ∆E c
" e -a
". O fio do balão Em que: X = d P= & ∆Ec = P $ ∆t
vetorial entre g d-D
H ∆t
ficará alinhado com a direção do Sabemos que ∆Ec é numericamente
campo resultante g " e, portanto, o igual à área do gráfico de P # t.
R Capítulo 6
balão movimenta-se para a frente. Leis de conservação
P (kW)
1. a.

" 2. a. 125
gR
3. b. O corpo está em MCU, logo a resul-
tante é a força centrípeta. Ao puxar o
barbante, ela se altera. Logo: ᏼ
"
a) é falsa, pois, quando F é aplicada, a
órbita se altera. t (s)
0 4 10
Na situação inicial, "
" b) é falsa; a força F apresenta compo- Usando uma regra de três com as infor-
tínhamos: P nente tangente ao movimento, pois mações do gráfico, para t = 4 s:
a trajetória não é circular.
P = 125 & P = 50 kW
T+P=E& c ) é falsa: τF ≠ 0. 4 10
" "
&T=E-P= d) é verdadeira: F = R & τF = τR = ∆εc. Dessa forma, podemos calcular a varia-
"
= µar V g - µ V g & E e) é falsa; a trajetória não é fechada. ção da energia cinética nos 4 primeiros
& T = (µar - µ) V g segundos:
" 4. d.
T ∆Ec = 50 000 $ 4 = 100 000 J
5. a) τp = m $ g $ h = 5 $ 10 $ 0,6 = 30 J 2

70 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
Como m = 500 kg e, supondo v0 = 0: EMf = Ecf + Epf = Ecf + m $ g $ hB = Aplicando a expressão anterior em
mv 2 = 100 000 & 500 $ v 2 = 100 000 & = 7 + 0,2 $ 10 $ 0,5 = 8 J ambos os casos e considerando a
2 2 expressão que valida II:
A energia mecânica dissipada na queda
& v = 20 m/s τPA = - τT′A e τPB = -τT′B
é igual a:
11. e. Energia necessária para subir o Logo τPA = τPB e τT′A = τT′B. Assim:
Ed = -∆EM = EMi - EMf = 10 - 8 = 2 J
morro: Ep = mgh. Logo o rendimento T $ dA = T $ dB & dB  dA
do motor é: 19. d. No instante do lançamento, a ener- 2
Ep gia cinética do corpo é: IV. falsa. Considerando que os fios te-
η= = 1 500 $ 10 $ 100 = 0,2 = 20% nham a mesma secção transversal:
7 , 5 # 106
εc = m $ v = m $ 8 = 32 m
2 2
E total
2 2 Tl Tl
12. b. ∆Ep = P $ ∆h T′A = 2T′B & A = 2 B & σA = 2σB
Podemos representar a situação da se- S S
ᐉ guinte forma: 22. Considerando-se a trajetória retilínea:
a) A aceleração (a) do ciclista, logo após
60° (Ec' = 16 M; Ep = mgh) ele deixar de pedalar, pode ser obti-
da pelo gráfico:
a = ∆v =
4 ,5 - 5
∆E p = -0,25 m/s2
∆t 2
b) A força de resistência horizontal
h total FR, logo após o ciclista parar de
pedalar, passa a ser a resultante das
∆Ep = P $ (l - ly) = P $ (l - l cos 60º) = forças sobre o sistema. Usando a
= 10 N $ 0,25 m = 2,5 J segunda lei de Newton, temos:
(Ec = 32 M; Ep = 0) FR = m a = 90 $ -0,25 = 22,5 N
13. d. V = 20 m3 = 20 $ 106 cm3, logo m =
= 20 # 103 kg. Assim, a potência será c ) Durante o intervalo de tempo no
dada por: Considerando o sistema conservativo:
qual a velocidade é constante (0,5 h
Ep mgh 20 # 103 $ 9 , 8 $ 15 EMi = EMf & Eci + Epi = Ecf + Epf &
P= = = = = 1 800 s), temos:
∆t ∆t 1 & 32 m + 0 = 16 m + m g h & h = 1,6 m
1) ∆s = v $ ∆t = 5 $ 1 800 = 9 000 m
= 2 940 000 W = 4 000 CV 20. c. a) Considerando o sistema conserva- 2) FR = 0
14. d. Da vazão volumétrica, podemos cal- tivo, podemos calcular a velocidade
de B imediatamente após o choque: Assim: τF = τFR = FR $ ∆s = 22,5 $
cular a vazão de massa:
$ 9 000 = 202,5 kJ. Sabemos que a efi-
V = 15 m3 & m = 15 # 103 kg/s
ciência (η) do organismo do ciclista é
∆t s ∆t
dada por:
A potência também é dada: P = 4 #
τ τ 202, 5
# 103 CV = 2 940 # 103 W, logo: η= F &E= F = =
C E η 22 , 5 # 10- 2
& h = P $ ∆t =
mgh
P= E = = 900 kJ
∆t ∆t g m
23. a) Usando a definição de potência, te-
= 2 940 # 10 $
3
1 = 20 m
9 ,8 15 # 103 0,20 m mos:
∆E
= 60 $ 10 $ 7 =
mgh
15. d. 16. b. A B v'B P= =
∆t ∆t 30
17. b. = 140 W
Ao desprezarmos a resistência do ar, EMB = EMC & EcB = EpC b) A velocidade do jovem em relação à
consideramos o sistema conservativo. Terra pode ser escrita como:
& 1 mBv′B2 = mBgh & v′B = 2 m/s
Assim, temos: 2 " " "
vJ/T = vJ/E + vE/T
vB = ? Como o choque é frontal e perfeita- "
mente elástico entre dois corpos em que vJ/E é a velocidade do jovem
"
B B idênticos, temos: em relação à escada e vE/T, a velocida-
(B) Ec = EP de da escada em relação à Terra.
v′A = v′B = 0
Como as velocidades são constantes,
b) Ao retornar, a esfera B colide nova- podemos eliminar o tempo e usar
mente com a esfera A. Como o siste- apenas o deslocamento vertical para
vA = 36 km/h = 10 m/s ma é conservativo, o módulo da contar o número de degraus percor-
velocidade de B antes dessa colisão ridos pelo jovem:
A
(A) Ec será o mesmo do instante após a pri- " " "
∆yJ/T = ∆yJ/E + ∆yE/T
meira colisão. Como nessa nova coli-
EMA = EMB & EcA + EpA = EcB + EpB são as condições não se alteram, No intervalo de tempo de 30 s,
haverá uma nova permutação de temos:
EcA = 2 EcB & 1 mvA2 = 2 1 mvB2 & velocidades: vA = 2 m/s e vB = 0. 7 = yJ/E + (-7) & yJ/E = 14 m
2 2
& 1 (10)2 = vB2 & vB = 50  7,1 m/s 21. a. Analisando as forças e determinando Como cada degrau mede 20 cm de
2 altura, podemos obter o número de
as condições de equilíbrio, temos: Na
18. c. Vamos repre- figura A: T = P e T′A = T, e na figura B: degraus (Nd):
sentar as situa- T = P e T′B = T/2, logo: Nd = 14 = 70
ções inicial e fi- 0 ,2
nal da queda do I. falsa, pois T′A = 2 TB. c ) Vamos admitir que o trabalho reali-
coco e calcular II. verdadeira; como hA = hB e PA = PB, zado pelo jovem é igual ao módulo
sua energia me- então τPA = τPB. do trabalho realizado pela compo-
cânica. III. verdadeira. Considerando-se o nente normal da força aplicada pelo
EMi = Eci + Epi = movimento uniforme, o trabalho jovem na escada:
= 0 + m $ g $ hi = resultante é nulo. τN = N $ yJ/E = PJ $ yJ/E = 800 $ 14 =
0,2 $ 10 $ 5 = 10 J τR = 0 = τP + τT′ & τP = -τT′ = 11 200 J

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 71
-7
De acordo com o enunciado, vB = -vA Assim, pela segunda lei de Newton:
24. a) n = A $ φ = 5 # 1014 m2 $ 102 $ 24 $
m $s e mA = mB E-P=m$a&
$ 3 600 s = 4,32 # 1012 partículas mAvA + mA (-vA) = (mA + mA) v′ & v′ = 0 d V $ g - m$ g
&a= E-P = L I
b) E = 3,0 # 1020 e V = 3 # 1020 $ 1,6 # O movimento de queda livre do m m
# 10-19 J = 48 J corpo A é conservativo; portanto a 103 (2 # 10- 4 ) $ 10 - (4 # 10- 2 ) $ 10
a= =
2 0 , 06 $ (38 , 3)2 4 # 10-2
Ec = mv = = 44 J velocidade vA com que o corpo A
m
2 2 atinge o ponto C vale: = 40 2
Ou seja, são praticamente iguais. s
vA = 2g (AC) = 20 m/s
Usando Torricelli, temos:
25. a) Ec = mv = 20 $ 10 $ 240 = 576 J
2 -3 2
A energia mecânica dissipada na
2 2 v 2 = v02 + 2 $ a $ ∆s &
colisão é calculada por:
De acordo com o teorema da energia & v 2 = 02 + 2 $ a $ H0 = 40 m2/s2
Q = Ec - E′c =
cinética: Fora do líquido, o sistema também é
τR = Ec f - Eci = 0 - 576 = -576 J = 1 m A v 2A + 1 mB v 2B - 0 = 1 600 J conservativo:
2 2
b) τF = Fm $ ∆s $ cos 180° & -576 = Fm $ 18 # b) Imediatamente após a colisão, a EMf = EMi & m $ g $ h′ = 1 $ m $ v2 &
2
# 10-2 $ (-1) & Fm = 3,2 # 103 N velocidade de A e B é nula (v ′ = 0).
& h′ = 1 $ v = 1 $ 40 = 2 m
2

26. c. O trabalho realizado pela mão é: Logo o conjunto AB executa uma 2 g 2 10


τ = mc $ g $ h = mc $ 10 $ 2. A energia dissi- queda livre (sistema conservativo) a b) Na situação analisada no item ante-
pada pela criança ao escorregar é a partir de uma altura BC = 25 m. rior, o sistema era conservativo, logo:
variação de sua energia mecânica: EMC = EMsolo & EcC + EpC = Ecsolo + Epsolo EMi = m $ g $ h′ = (40 # 10-3) $ 10 $ 2 =
∆Emc = Emf - Emf = 1 2 mcvcf2 - mc $ g $ h EcC = 2mg (BC) = 2 000 J = 0,8 J
∆Emc = 1 2 mc 42 - 20 mc = -12 mc c ) Para construirmos o gráfico, deve-
A energia mecânica final com perdas
mos observar que:
Usando o módulo da energia dissipada, pode ser calculada assim:
temos: 1) Todos os trechos são retilíneos, pois
EMf = m $ g $ h =
∆Emc = 12 mc = 12/20 τ = 0,6 τ a = g = cte
= (40 # 10-3) $ 10 $ (3 $ 10-1) = 0,12 J
2) Gráfico A: v0A = 0; vA = 20 m/s; aA =
27. c. O consumo excedente de O2, durante A energia dissipada é:
∆v A
o exercício, é numericamente igual à = & 10 = 20 - 0 & ∆tA = 2 s
∆t A ∆t A Ed = EMi - EMf = 0,8 - 0,12 = 0,68 J
área (A) indicada na figura:
32. e. Estando sob ação de forças conserva-
consumo de O2 (L/min) 3) Gráfico B: v0B = 30 m/s; vB = 20 m/s;
tivas, sua energia mecânica permane-
∆v
aB = B & −10 = 20 - 30 & ∆tB = 1 s cerá constante. Adotando o nível hori-
2 ∆t B ∆t B zontal do ponto B como referência,
A
1 Como o corpo B gasta 1 s para atingir temos:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 o ponto C, enquanto o corpo A gasta mv 2A mv B2
t (minuto) + m g hA = &
2 s para atingir o mesmo ponto, con- 2 2
Ou seja, o consumo excedente de O2 é cluímos que B é lançado 1 s depois de 2
v 2
de 10 L. Como cada litro de O2 fornece A (t0B = 1 s). & A + 10 $ 2,4 = 8 & vA = 4,0 m/s
ao organismo 20 kJ, o jovem utilizou 2 2
4) Gráfico AB: v0AB = v′ = 0; Da mesma forma, temos:
200 kJ.
Vsolo = 2g (AC) = 500 = 22 m/s; mv B2 2
28. a) Entre t0 e t1: Fr  P, a velocidade está v - vl m g hC = & 10 hC = 8 &
aumentando; entre t1 e t2: Fr = P, a aAB = solo = 10 & aAB = 22 - 0 & 2 2
∆t AB ∆t AB & hC = 3,2 m
velocidade é constante; entre t2 e t3: & aAB = ∆tAB = 2,2 s
Fr  P, a velocidade está diminuindo; 33. Considerando que não há atrito no
entre t3 e t4: Fr = P, a velocidade é V (m/s)
contato com o trilho no trecho de A até
constante. B, o sistema é conservativo. Adotando
b) Ec = 1 mv 2 = 1 8,0 # 10 # 502 = 40 # como referência a reta horizontal BC,
2 2
V0 = 30 temos:
# 25 # 102 = 1,0 # 105 J B B Vsolo  22 m/s EMB = EMA & EcB + EpB = EcA + EpA
Pútil 20
29. Rendimento = = 75% = 0,75 1 m $ v 2 = m $ g $ h & 1 v 2 = 10 $ 0,2 &
Ptotal AB 2 B A
2 B
10
Pútil = 15 kW = 15 # 103 W A & vB = 2 m/s
E m a gh ρa Va gh Do ponto B ao C, temos um lançamen-
Ptotal = total = = & V0 = 0 1 2 3 4 5 t (s)
∆t ∆t 1s A to oblíquo, cujo alcance horizontal é
Va V0 = V' = 0 tsolo  4,2 s dado por:
& Ptotal = 1,0 # 10 # 3
# 10 # 4,0 & AB
s v 2 $ 2 $ sen θ $ cos θ
15 # 103 31. a) Como não há dissipação de energia BC = D = B =
& 0,75 = & g
V mecânica, as forças aplicadas na boli-
1, 0 # 10 # a # 10 # 4 , 0
3 2 $ 2 $ 0 ,6 $ 0 ,8
2
s nha são apenas o peso e o empuxo, = = 3,84 # 10-1 m
10
V 15 3 que não variam, resultando em um
& a = = 0 , 50 m 34. a) Como o sistema é conservativo,
s 4 , 0 # 10 # 0 , 75 s MUV.
" enquanto o corpo desce a rampa:
30. Vamos considerar desprezível a resis- E
tência do ar e chamar de C a posição de EMi = EMf & m $ g $ HA = 1 mvf2 &
2
encontro entre os corpos. Assim,
& vf = 2gH A
BC = 25 m e AC = 45 - 25 = 20 m
Logo:
a) Considerando as forças externas nulas
no instante da colisão, a quantidade 2g T H A gT
Ra = = = 3
de movimento será constante. 2g M H A gT
"
mAvA + mBvB = (mA + mB) v′ P 3

72 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
b) Usando o teorema da energia mecâ- Como o sistema é conservativo: 41. e. As forças que atuam no sistema
nica: EMi = EMf & Eci + Epi = Ecf + Epf & estão representadas na figura:
τatrito = ∆EM = -µ m g L
& m $ g $ h = 0,5 $ m $ v f2 + m $
Logo:
µmgT L gT $ (g $ r $ cos θ + g $ r) &
Rb = = =3 & g $ h = 0,5 $ v f2 + g $ r $ cos θ + g $ r "
µmgM L gT " P2 "
P2 " P2
3 Porém não temos ainda vf2. A compo- P2
c ) Aplicando-se o teorema da energia nente do peso na direção radial é a "
" 2 P2
mecânica considerando o percurso resultante centrípeta, pois, ao perder 2 P1 "
2 P2
completo: contato com a pista, a normal do corpo "
τatrito = EMB - EMA & -µ m g L = se torna nula. " 4 P2
4 P2 "
= m g HB - m g HA & HB = HA - µL v2 4 P2
Rc = P $ cos θ & m $ f = m $ g $ cos θ & " "
Logo: r 8 P2 T = P2
H - µL & vf2 = r $ g $ cos θ " "
Rc = A =1 8 P2 8 P2
H A - µL Usando esse resultado, temos: m2
35. e. Analisando as afirmações, temos: g $ h = 0,5 $ r $ g $ cos θ + "
"
I. Correta. Como v = C, o deslocamen- + r $ g $ cos θ + g $ r 16 P2 P2
to do caixote será d = v $ ∆t. Usando "
2 (h - r) 16 P2
F = cte, seu trabalho será dado por: em que cos θ = &
3r
τF = F $ d $ cos 0° = F $ v $ ∆t 2 (h - r)
II. Correta. O deslocamento vertical é & θ = arccos
3r m1
h = d $ sen 30°. Assim, o trabalho do
38. b. As crianças permanecerão em equilí-
peso será dado por:
mgv∆t brio se o torque provocado por aquela
"
τP = -mgh = -mg $ d sen 30° = - que está mais à esquerda na gangorra P1
2
Como a velocidade é constante, for igual à soma dos momentos provo-
Como o sistema está em equilíbrio,
temos: cados pelas outras crianças.
concluímos que: P1 = 16P2.
τR = ∆EC & τF + τP + τN = 0 & Isso ocorre apenas na segunda opção,
na qual:
mgv∆t mgv∆t
& τF - = 0 & τF = τesq. = τdir. & 500 $ 1,6 = 200 $ 1 + 300 $ 2 & 10 cm x
2 2
III. Correta. A variação da energia & 800 = 200 + 600
O
potencial gravitacional é dada por: 39. d. Representando as forças aplicadas
mgv∆t na barra em que estão pendurados os
∆Ep = - τP = pólo
2 corpos A e B e estabelecendo as condi- m2
ções de equilíbrio de rotação e transla- m1
36. c. O esquema a seguir apresenta a "
ção: " P2
situação física descrita no enunciado da P1
questão. 10 cm 30 cm Considerando o sistema acima em equi-
v=0 líbrio, temos:
A Στ = 0 = P2 $ x - P1 $ 10 &
" P2 $ x = 16P2 $ 10 & x = 160 cm
T
3m 42. c. As forças que atuam no sistema estão
O representadas na figura:
h
vc = 6 m/s
" " "
PA = 45 g PB " CG
ND 2N T

B C Στ0 = 0 = PB $ 30 - 45 $ g $ 10 & PB = 15 $ g g"
Como o sistema é conservativo, então: ΣF = 0 = T - PA - PB &
& T = 45 $ g + 15 $ g = 60 $ g P = 900 000 N
EMB - EMC´ & m $ g $ h = 1 m $ vC2 &
2 Para a segunda barra: 16 m 4,0 m
& 10 $ h = 1 $ 62 & h = 1,8 m
2 20 cm 30 cm As condições de equilíbrio para um
"
Mas, como sen  = h : corpo extenso são: Στ = 0 e ΣF = 0.
ACl
AC
Adotando o ponto D como referência e
1, 8
sen  = h = = 0,6 &  = 37° " o sentido anti-horário como positivo
ACl
AC 3 T'
para o momento das forças, temos:
37. Na figura estão representadas as situa-
O' ΣτD = 0 = - P $ 16 + 2 NT $ 20 &
ções inicial e final apresentadas no pro-
blema. & 40 NT = 900 000 $ 16 & NT = 360 000 N
"
" " " ΣF = 0 & ND + 2NT = P &
T Pc = mc · g
& ND + 2 $ 360 000 = 900 000 &
Στ0′ = 0 = mc $ g $ 30 - T $ 20 = & ND = 180 000 N
= mc $ g $ 30 - 60 $ g $ 20 & mc = 40 g Ou seja, as indicações correspondem às
massas de 36 toneladas e 18 toneladas,
40. d. O equilíbrio de rotação se dá quan-
respectivamente.
do a soma dos torques é nula, assim,
temos: 43. a.
Στ = 54 $ g $ 2,5 + 36 $ g $ 1,5 = 27 $ g $ 44. d. Considerando que apenas os veícu-
$ 2 + mx $ g $ 2,5 & mx = 54 kg los pertençam ao sistema, a quantida-

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 73
de de movimento dele será constante, III. Incorreta. Supondo que o sistema é 54. e. Como os caixotes são idênticos e as
ou seja: isolado, a quantidade de movimen- colisões perfeitamente elásticas, ocorre
" "
Q S antes = Q S depois & to do sistema é conservada. troca de velocidades entre eles. Além
& mPvP + mQvQ = (mP + mQ)v & 50. a. Antes do choque, temos: v1 = −3 m/s
disso, como o choque entre o caixote e a
& 800 $ 0 + 1 200 $ vQ = 2 000 $ 12 & parede é frontal e perfeitamente elásti-
e v2 = 3 m/s. Depois do choque, temos:
co, o caixote A possui a mesma velocida-
& vQ = 20 m/s = 72 km/h v 1′ = 7 m/s e v 2′ = 1 m/s.
de, em módulo, após a colisão, ou seja:
45. b. Como o sistema é isolado: -3m1 + 3m2 = 7m1 + m2 &
Q S antes = Q S depois & 0 = mgvg + msfvs & 3m2 - m2 = 7m1 + 3m1 &
0 = mgvg + (msi - mg)vs & & 2m2 = 10m1 & m2 = 5m1
parede VA = 0 "
m $v 51. a. V0
& mg = s sf A B
v g - v sf
52. b. Antes da explosão, a velocidade da
Se considerarmos a velocidade em re-
granada é nula, pois está na altura
lação à sonda igual à velocidade em
máxima do lançamento vertical. Depois
relação ao referencial inercial, temos:
da explosão, os dois pedaços da grana- parede VB = 0
103 (- 20) "
mg = -  4 kg da, de massas mA = 2 kg, e mB = 3 kg, V0
5 000 - (- 20) são lançados horizontalmente. O lança- A B
46. c. As velocidades do avião e do gás são, mento de A tem um alcance horizontal
respectivamente: d = 300 m e um tempo de queda t = 10 s,
vavião = 900 km/h = 250 m/s idêntico ao de subida, pois a granada
vgás = 1 800 km/h = 500 m/s foi lançada do solo. parede " VB = 0
A potência usada para o gás é dada por: " V0
vA d A B
Pgás = ∆E = mv = 200 $ 500 =
2 2

∆t 2∆t 2
= 2,5 # 107 W
Usando a conservação da quantidade de parede VA = 0
movimento e a mavião = 400 kg, temos: "
V0
A B
Pavião = 400 $ 250 = 1,2 # 107 W
2

2
Logo a potência total liberada pelo 55. e.
d
motor será:
56. d. O sistema formado pelo carbono 14
P = (2,5 + 1,2) # 107 W = 3,7 # 107 W Na direção horizontal, o movimento é está isolado, logo a quantidade de
47. d. Usando a conservação do momento: uniforme, logo: movimento se conserva. Assim, temos:
d = VA $ t & 300 = VA $ 10 & VA = 30 m/s " "
antes depois Qantes = Qdepois
Durante a explosão, o sistema pode ser
Como o carbono 14 está inicialmente
v considerado isolado:
4m V
em repouso (Qantes = 0), temos:
m 3m Qsist. = Q′sist. & mv = mAVA + mBVB & " " " " " "
Qdepois = 0 & Q14N + Q- + Q "v = 0
& 0 = 2 $ 30 + 3VB & VB = -20 m/s
m·v = 4m· V 4V=v Estando os vetores quantidade de
A energia cinética final dos pedaços da
m $ v = 4m $ V & 4V = v granada é dada por: movimento de cada partícula em uma
mesma escala, a única alternativa que
48. Supondo o sistema conservativo, a Ec = EcA + EcB = 1 mAVA2 + 1 mBVB2 & pode representá-los é:
2 2
velocidade com que o corpo atinge a "
estaca é calculada da seguinte forma: & Ec = 1 2 $ 302 + 1 3 $ 202 = 1 500 J Q "v "
2 2 Q β−
mgh = 1 mv 2 & 53.
2
& v = 2gh = 2 (10) 1, 8 = 6 m/s
Durante o choque, o impulso da força "
∆S N
média aplicada é dado por:
" " "
Q14 Q14 + Q β−
IFmédia = ∆Q& Fm $ ∆t = m $ v & " N N
Fat
& Fm = 500 $ 6- 3 = 6 # 104 N "
h
57. Para o sistema de eixos indicado na
50 # 10 P
49. b. figura, as equações do movimento dos
I. Incorreta. Usando a conservação da dois corpos são:
quantidade de movimento, calcula- θ
mos vA: xA = VAt e yA = 1/2 gt2
" " xB = VBt e yB = 1/2 gt2
Q i = Q f & mBvB = mAvA & a) τFat = -Fat $ ∆S ∴ τ Fat = - µcN∆S ∴ τ Fat =
m v VVA = gt e VVB = gt
& A vB = mAvA & vA = B = - µc m g cos θ ∆S
2 2 τ Fat = -0,50 # 0,20 # 10 # 0,80 # 0,45 = x
Ou seja, a descrição está correta. = -0,36 J
II. Correta. A energia dissipada é dada b) τp = - mgh = - mg ∆S sen θ = 0,20 #
por: # 10 # 0,45 # 0,60 = - 0,54 J A B
m v2 m A v 2A
Ediss. = Eci - Ecf = B B -
2 2
= c ) ∆Ec = τp + τFat & 0 - 1 mv 2 = τp + τFat &
mA 2
$ (2v A )2 2
mA v A (3 , 6 + 5 , 4) # 10-1 # 2
= 2 - & &v = 2
=9&
2 2 0 , 20
DA
m v 2 & v = 3,0 m/s
& Ediss. = A A y
DB
2 d) I = m∆v = 0,20 (3,0 - 0) = 0,60 kg m/s

74 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
Como as equações para o eixo y são A energia total E do sistema é cons- 65. mgH = 1/2 mv 2x & vx = 2gH = 2 # 5 # 10 =
idênticas, logo os corpos chegam ao tante e igual à energia cinética da = 10 m/s
solo no mesmo instante (tA = 0,40 s). caixa entre 0 e 2 s:
Assim, temos:
E = 1 mCv02 = 1 # 20 (0,15)2 = 0,225 J vx
xB = VBt & DB = VB $ tA & 2,0 = VB $ 0,4 & 2 2
& VB = 5,0 m/s E (J)
h
O sistema está isolado. Logo a quan-
tidade de movimento é constante.
0,225
Qsist. = Q′sist.
2,0 m
MV0 + 0 = MVA + (M/2) VB & 0 10 20 t (s)
& 6 = VA + (5/2) & VA = 3,5 m/s
[τ] 2 -2
Alcance horizontal & 2,0 = vx 2h &
Logo: xA = DA = 1,4 m 59. e. [P] = = ML T = M L2 T -3. Logo g
[∆t] T 2
g
&h=c m
b) Já sabemos que: a unidade de potência é dada por: 2 = 0,2 m = 20 cm
VVA = VVB = g t = 10 t u (Pot.) = kg $ m2 $ s-3 vx 2
O que nos permite construir o gráfico: 60. c. Adotando como referência A, temos: 66. ΣF = 0 & Pmenina + Pprancha = NA + NB
Vv (m/s) EA = mVA2/2 = 2,5 $ (10)2 = 250 J e Στ = 0 & x $ Pmenina + L $ Pprancha = LNA
2
EB = mgHB = 5,0 $ 10 $ 2,0 = 100 J
8 Queremos obter x quando NB = 2NA;
7 A energia mecânica dissipada é dada NA = 200 N e x = 3 m.
6 por:
67. a. 2 m + 1 $ m = 3 $ m, em relação ao
5 Ed = EA - EB = 150 J
AeB Nivaldo
4
61. e. Imediatamente antes da colisão, a
3 68. h = 24 m
2 quantidade de movimento de cada disco
1 é a representada na figura a seguir: 69. b.
t (s) " " A C
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 QBi QPi
(disco (disco
58. a) A colisão é frontal, perfeitamente branco) preto)
H H
elástica e entre corpos de mesma
massa, logo haverá permuta de velo- Imediatamente após a colisão a quanti-
"
cidades. Ou seja, a partir do instante dade de movimento do sistema (Qf) é B D
t1 = 2 s (1a colisão) a caixa C pára e o igual à quantidade de movimento ime-
"
bloco B adquire velocidade v1 = diatamente antes (Qi): Em ambos os casos, a energia se conser-
= 15 cm/s. O sistema está representa- " " " va, ou seja: mV f2/2 = m g H & Vf = 2gH .
Qf = QPi + QBi Como as alturas dos pontos A e C, em
do na figura a seguir:
Essa expressão vetorial está representa- relação ao plano horizontal que passa
C da na figura a seguir: por B e D, são iguais, concluímos que:
V
VM = VN e M = 1
t1 = 2s v1 VN
B
70. d. O trabalho realizado é igual porque a
" " " " altura é a mesma. A potência pela esca-
–15 0 15 75 x (cm) QPf = QBi QBf = QPi da é maior porque o tempo é menor.
Como v1 é constante até a segunda P 71. e. As alternativas a, b e d não estão cor-
colisão, o bloco B sofre um desloca- retas, pois não conhecemos as massas
mento ∆s = 60 cm; assim, temos: dos automóveis. A alternativa c não está
v1 = ∆s & ∆t = 60 = 4 s 62. K0 = mgH é a energia cinética da bola, correta, pois não conhecemos as resis-
∆t 15 imediatamente antes de atingir o solo tências passivas sobre os automóveis
b) No intervalo de 0 a 2s: pela primeira vez. Portanto, rK1 = K0 e quando esses se movem com velocidade
QC = mCv0 = 20 # 0,15 = 3 kg m r3K3 = K0. Considerando K3 = mgH′ e máxima. Do gráfico, podemos perceber
s
QB = 0 H′ = H/8 & r = 2. que os dois automóveis possuem as mes-
A partir de t1 = 2 s, de quatro em mas velocidades iniciais e finais no inter-
63. Temos que N = mg cos 60 e Fatrito = µc N.
quatro segundos há permuta das valo de tempo de 0 a t1. Como am = ∆v/∆t,
O trabalho da força de atrito é dado
quantidades de movimento. conclui-se que os dois automóveis têm a
por:
mesma aceleração escalar média no
QC (kg m/s) τ = Fatrito L = µc L mg cos 60 & τ = 60 J intervalo. Trabalho é uma grandeza
64. associada a força, e, portanto, não se
3 pode falar em trabalho do automóvel.
t F (N)
0 72.
10 20 (s) V0 = 2,0 m/s
FN V=0
d = 0,50 m
2,50
QB (kg m/s) Fat
P
2 mV02
3 τR = ∆Ec & τFat = mV - &
t 2 2
0 0 2 mV02
10 20 (s) 0 20 40 60 80 100 120 140 160180 x (m) & Fat $ d $ cos 180° = mV - &
2 2
Trabalho correspode a área indicada: mV02 V02
& -µ m g d = - &µ= = 0,40
τ = 1/2 (60 # 2,5) = 75 J 2 2gd

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 75
Q 2
0 ,15VC2 82.a.
73. a. Q = m $ v & m = (I) e Ec = mv (II). & 0,3 + = 30,3 &
v 2 2 V0
Substituindo (I) em (II), temos que: & VC = 20 m/s repouso
2 ) IR = ∆Q = mVC - mVA & A B antes
2 , 0 $ 10 c 90 m 4
Q$ v 3 ,6 & IR = 0,15 $ 20 - 0 = 3,0 N $ s m M
Ec = = &
2 2
78. V1
& Ec = 2,5 # 10 J 5 V0 /2 VB

74. a. IR = ∆Q & FR $ ∆t = Qf - Q0 & A B após


& 9,0 $ 5,0 = Qf - 0 & Qf = 45,0 kg $ m/s " m M
H = 1,25 m g = (10 m/s2)
75. d. 1,0 m/s para a esquerda. Antes do 1) Sendo a colisão elástica: Vaf = Vap, ou
choque o momento linear vale 3 m seja:
para a direita. Depois do choque vale V 3V0
mv1f + 2 m (2) = m (v1f + 4). Pela conser- VB - 0 = V0 & VB =
D = 5,0 m 2 2
vação do momento linear v1f = - 1 m/s. mV0
a) 1 ) Tempo de queda: 2) Qapós = Qantes & MVB + = mV0 &
76. e. Trata-se de uma colisão perfeitamen- γy 2 2
∆sy = v0y $ t + t & 3V0 mV0
te inelástica. A quantidade de movi- 2 &M + = mV0 & M = m
2 2 3
mento total se conservou e é nula & 1,25 = 0 + 10 t Q2 & t Q2 = 0,25 & 83. c. v 2/c 2 = 15/16, que, substituído na ex-
antes, durante e após a colisão. A ener- 2
gia cinética do sistema não se conser- & tQ = 0,50 s pressão da energia cinética, nos leva a
vou, sendo totalmente transformada K = 3 Mc 2. A expressão Mc 2 é justamen-
2 ) Velocidade horizontal V1:
em outros tipos de energia: térmica, te a energia de repouso do elétron.
∆sx = v1t &
sonora e trabalho de deformações per- 84. d.
manentes. & 5,0 = V1 $ 0,50 & V1 = 10 m/s
b) A força de atrito é a força resultante
77. "
VS = 2 m/s utilizada na freada do carro. T
" "
τat = ∆Ecin. & µ m g d cos 180° = T T
mVf2 mV02 B
= - &
2 2 "
(15)2 V2 PB
& 0,7 $ 10 $ 12,5 (-1) = - 0 & A
2 2 H0 = 1,8 m
" V02
g
& - 87,5 = 112,5 - & V0 = 20 m/s "
H 2 PA
79. Temos conservação da componente
horizontal da quantidade de movimen-
1) Na queda livre de B, a energia mecâ-
to linear. Portanto, Mpacote Vpacote =
nica conserva-se:
= (Mrapaz + Mpacote) Vrecuo & Vpacote = 18 m/s
Ef = EI & 9,0 = mB $ 10 $ 1,8 &
80. b. & mB = 0,5 kg
VA = 0
A A 2) Para o equilíbrio inicial do sistema,
temos: T = PB; 2T = PA, logo:
a) A é o ponto onde a pedra foi solta,
PA = 2 PB & mA = 2mB = 1,0 kg
do repouso, com o elástico esticado.
B é o ponto onde a pedra atinge a 85. a) y
"
fruta. Adotando A como referência, 24 m " PA
g
temos que:
mVB2 B
EB = EA & mgH + = Eelástica &
2 "
0 ,15 $ (2)2 4m qA
& 0,15 $ 10 $ H + = 30,3 &
2
& 1,5 H + 0,3 = 30,3 & H = 20 m
y"
b) Para um referencial no solo, temos:
VC "
EA = mgHA = 400 $ 10 $ 24 (J) = 96 000 J x" PB
C 0 x
mVB2 V2
+ mgHB = m e B + gH B o & "
x e"
EB =
2 2 y são os vetores dos eixos Ox e
& EB = 400 c 100 + 10 $ 4 m = 36 000 J Oy.
2 b) Na colisão haverá conservação da
20 cm
A energia dissipada Ed é dada por: quantidade de movimento total do
" "
Ed = EA - EB = 60 000 J sistema, ou seja: Qapós = Qantes.
" "
Como p A = 8 x + 4 y e q" " = 10 x",
81. a. 1) A colisão é frontal e perfeitamente A

A elástica, logo: VA′ = 0 e VB′ = 5,00 m/s temos que:


pA + "
" " &8"
pB = q x +4"y +"pB = 10 "
x&
1 ) C é a posição em que a mola readquire 2) Durante a subida da esfera B, a A

seu tamanho natural. Adotando A como energia mecânica permanece cons- &" pB = 2 "
x -4"y
referência, calculamos a velocidade da tante. A máxima altura H que a
86. e. A afirmação I é falsa. Não há forças
pedra em C: esfera B pode atingir é dada por:
externas horizontais. A afirmação II é
mVC2 mV lB2 verdadeira. Na ausência de forças
EC = EA & mghC + = Eelástica & = mgH &
2 2 externas horizontais, o centro de massa
2
0 ,15VC2 Vl 25 , 0 do sistema permanece imóvel. A afir-
& 0,15 $ 10 $ 0,20 + = 30,3 & &H= B = = 1,25 m
2 2g 20 mação III é igualmente verdadeira. O

76 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
movimento do pêndulo provoca uma 2) Conservação da energia mecânica 5. d. m °F
redução igual a mgl na energia mecâni- entre A e B:
ca do sistema. mV12
= mgh & V1 = 2gh =
87. Qi = 0 e Qf = -Mv + m $ (3,5 - v), logo: 2
J 2- 2 N
v $ (M + m) = 3,5 m & O = gL ` 2 - 2 j
= 2gL KK O
3 ,5 # 5 2
&v= = 0,25 m = 25 cm L P
70 s s 3) 4 212
O
88. a) A força resultante sobre o sistema é h t
nula, logo a quantidade de movi-
mento linear é conservada: 2 32

mv = MV + mu & V = m (v - u) & L 30°


L cos 30°
M t - 32 = h - 2 & t - 32 =
& V = M (300 - 200) = 20 m/s 212 - 32 4-2 180
5M
b) A aceleração do projétil relativa ao cu- = h - 2 & t = 32 + 90 h - 180 &
C 2
bo é obtida da relação: v2 = (u - V)2 + & t = 90 h - 148
+ 2 aL. Assim:
h1 6. a. A temperatura 0 K é a menor possí-
v 2 - (u - V)2 (300)2 - (180)2
a= = & vel. Assim, -100 K e -290 °C (-17 K) não
2L 60 B
& a = 960 m/s2 V2 podem ser medidas.
O tempo de duração da travessia é Da figura: 7. a. A equação de conversão é dada por:
J 3 NO
dado por: h1 = L - L cos 30° = L KK 1 - = TC T - 32 T 97 , 7 - 32
v - (u - V) 2 O = F & C = &
(u - V) = v - at & t = = L P 5 9 5 9
a J 2- 3 N & TC = 36,5 °C
= 300 - 180 = 1 s = L KK O
O
960 8 2 8. a. A equação de conversão é dada por:
L P
c ) A distância percorrida pelo cubo é 4) Conservação da energia entre B e C: TC T - 32 T
= F & C = 50 - 32 &
dada por: D = 0,5 act 2, onde ac é a ace- mV22 5 9 5 9
leração do cubo relativa ao solo e rela- mgh1 = & V2 = 2gh1 = & TC = 10 °C
2
cionada ao tempo t e à velocidade v
J 2- 3 N 9. c. A equação de conversão é dada por:
pela expressão: v = act 2. Dessa expres- = 2gL KK O = gL ` 2 - 3 j
são obtemos ac = 20/(1/8) = 160 m/s2. 2 O TC T - 32 6 , 0 # 103 T - 32
L P = F & = F &
Portanto, a distância percorrida é: 5 9 5 9
5) A variação da quantidade de movi- & TF  1,1 $ 104 °F
D = 1 160 c 1 m = 80 = 1,25 m mento da esfera:
2 64 64 10. d.
∆Q = m (V1 + V2) = TC T -2
I área = E &
I=m$v&v= =v= m & 100 107 - 2
= m gL b 2 - 3 l
89.
m 2 + 2-
(8 + 2) # 10-3 # 2 , 8 # 103 & TC = 100 (TE - 2) = 20 (TE - 2)
&v= # 105 21
2 6) A quantidade de movimento adqui-
11. c. Representando as escalas, temos:
# 1 = 28 m/s rida pelo bloco tem o mesmo módu-
0 ,5 lo de ∆Q, por ser o sistema isolado no °J °C
90. b. Em = Ec = Ep = m $ g $ h ato da colisão: 130 100

91. a. A velocidade aumenta linearmente MV = m gL b 2 - 2 + 2- 3 l&


até o bloco L atingir o solo. A partir daí
a velocidade se torna constante. &V= m gL b 2 - 2 + 2- 3 l
M x x
92. c. Na colisão, o sistema tem como força
externa aquela aplicada pela haste de 7) τat = ∆Ecin. & µMgd(-1) =
2
direção y. Isso significa que na direção x
= - M V2 & d = V =
o sistema é isolado e haverá conserva- 2 2µg
ção do momento linear do sistema for- 2 –20 0
= m L 2 ;b 2 - 3 lE
2

mado pelas esferas I e II. 2 + 2-


0 , 6M
93. O 130 + 20 = 100 - 0 &
Capítulo 7 x + 20 x-0
Estados da matéria 150 100
& = & x = 40 °J
1. d. 2. c. 3. b. x + 20 x
L L cos 45°
45° 4. a. 12. a. A equação de conversão é dada por:
h °C TK = TC + 273, logo, para TC = 2 # 107 °C,
1- 2 temos TK = 2,0000273 # 107 K  2 $ 107 K.
A L 3 =
11 - 2 13. d. O coeficiente de dilatação da barra
4 3 A é maior que o da barra B, logo a
h barra A dobra-se sobre a barra B, sem
= t- 0 &
100 haver escorregamento entre elas.
V1 11
4 100 14. d. O resfriamento do anel e do pino
B & t = 400 =
25 1 t fará diminuir os diâmetros de ambos.
1) Da figura: Como é um pouco maior, o diâmetro do
J 2 NO JK 2 - 2 NO = 16 °C 2 0 anel diminuirá mais do que o do pino,
h = L - L cos 45° = L KK1 - =L 3
2 O K 2 O causando um melhor ajustamento.
L P L P

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 77
15. a. Quando um recipiente totalmente 25. c. Dado que: pA = 12 atm; TA = 100 K; 32. a) Desprezando o peso do pistão e
preenchido com um líquido é aquecido, VA = 4 L; pB = 12 atm; TB = 200 K; VB = 8 L; admitindo que está em equilíbrio,
a parte que transborda representa sua pC = 6 atm; TC = 200 K, temos: temos:
dilatação aparente. A dilatação real do p A $ VA p $V Pgás = Ptotal = Patm
líquido é dada pela soma da dilatação = B B &
T A $ VA TB = Patm +
do frasco e da dilatação aparente.
pB $ VB 8 +d$g$h&
γaparente = γreal - γfrasco & TB = $ TA = $ 100 = 200 K
p A $ VA 4 & Pgás = Pgás
16. c. A dilatação linear da haste pode ser = 1 # 105 +
p C $ VC p $V
equacionada como segue: = A A & + 103 $ 10 $ 40 =
TC TA
∆l = l0  ∆T &  = ∆l = 0 , 02 = p $T = 5 # 105 Pa Ptotal
l 0 ∆T 4 $ 100 & VC = A C $ VA = 12 $ 200 $ 4 = 16 L
pC $ TA 6 100 b) Como não há troca de calor (compres-
= 5 # 10-5 °C -1 são adiabática), podemos obter o
26. e. 1) A transformação de A para B é iso-
17. b. As dilatações lineares e volumétricas córica e sabemos, pelo diagrama, novo volume do gás no interior do
são respectivamente: ∆L = L0 $  $ ∆T e que: TB = 409,5 K, TA = 273,0 K e: cilindro pelo gráfico C, ou seja, o volu-
∆V = V0 $ γ $ ∆T. Dividindo uma pela PA = 1,00 atm, logo: me inicial é de 1 m3, que corresponde
outra, temos: à pressão de 5 # 105 Pa e um volume
pB P PB 1, 00
= A $ = & final de 0,3 m3. O volume inicial do gás
∆L = L 0 $  $ ∆T = L 0 $  $ ∆T = TB T A 409, 5 273, 0
∆V V0 $ γ $ ∆T V0 $ 3 $ ∆T é V0 = S $ h0 = 3 $ 2 = 6 m3; assim, o volu-
& PB = 1,5 atm me final será Vf = 0,3 $ 6 = 1,8 m3. Como
L
= 0 2) A transformação de B para C é isotér- Vf = S $ hf & 1,8 = 3 $ hf & hf = 0,6 m
3V0
mica e sabemos que nas CNTP o volu- c ) Admitindo-se o gás como ideal, tem-se:
Como ∆V = 4,5% V0:
me de 1 mol de gás ideal é de 22,4 L P0 $ V0 P $V
= f f & 1 # 10 $ 6 =
5
∆L L
= 0 & ∆L = 1,5% L0 e que, pelo gráfico, PC = 0,75 atm;
4 , 5%V0 3V0 T0 Tf 300
assim, temos:
5 # 105 $ 1, 8
18. e. A dilatação volumétrica de um corpo PCVC = PBVB & 0,75 $ VC = 1,5 $ 22,4 = = & Tf = 450 K
Tf
é dada por: ∆V = V0 $ γ $ ∆T. Sabemos que: = 44,8 L
V0 = 5 $ 40 $ 30 = 6 000 cm3; γ = 3 $  = 3 $ 2 # 33. c. Até o travamento do pistão o aqueci-
# 10-5 = 6 # 10-5 °C-1; ∆T = 100 °C. Assim, 27. d. Do estado A → B & isobárica; B → C mento do gás é isobárico. Após o trava-
substituindo os valores na equação, & isotérmica; C → A & isocórica. mento, passa a ser isocórico.
temos: 28. a. ∆U = Q - τ = 8 000 cal - 20 000 J = p
∆V = 6 000 $ 6 # 10-5 $ 100 = 36 cm3 = 33 600 J - 20 000 J = 13 600 J
∆TC ∆TF p (4T0)
19. b. Sendo = , temos: 29. Sabemos que o trabalho realizado pelo
5 9
∆TC gás na expansão é dado pela área sob a
= 70 & ∆TC  39 °C curva no diagrama p - V: Patm (2T0)
5 9 (T0)
Assim: ∆V = V0 $ γ $ ∆T = 20 $ 0,0012 $ 39  τ = 1,0 # 105 N/m2 $ 2,0 # 10-2 m3 =
 0,940 L = 2,0 # 103 J
20. b. O prejuízo devido à contração volu- Sabendo que a quantidade de calor 0 V0 2V0 V
métrica é: cedida ao gás na expansão é Q = 5,0 #
# 103 J, temos, pela primeira lei da ter- p 0 $ V0 p$V p $V p $ 2V0
∆V = V0 $ γ $ ∆T = 4 000 $ 10-3 $ (-20) = -80 L = & atm 0 = &
modinâmica: T0 T T0 4T0
21. b. Sabemos que: V1 = 2 L; T1 = -73 + 273 = Q = τ + ∆U & ∆U = Q - τ = 3,0 # 103 J & p = 2patm
= 200 K; P1 = 38 cmHg; V2 = 1 L; P2 = 34. e. Para a água no estado líquido:
T1
= 1,5 atm = 114 cmHg. Da equação 30. b. O rendimento é dado por: η = 1 - , 0 °C  T  100 °C ou 273 K  T  373 K
geral dos gases: T2
em que T1 = 373 K e T2 = 400 K. Assim: 35. c. Temos que: p1 = 2 atm; p2 = p1 = 2 atm;
P1 $ V1 P $V
= 2 2 & 38 $ 2 = 114 $ 1 &
T1 T2 200 T2 η = 1 - 373 = 0,0675  6,8% T1 = 300 K; V2 = 1,2 V1.
400
& T2 = 300 K = 27 °C p1V1 p V 2 $ V1 2 $ 1, 2V1
31. a. As escalas a seguir nos permitem = 2 2 & =
T1 T2 300 T2
∆T = 27 - (-73) = 100 °C construir uma relação linear:
T2 = 300 $ 1,2 K = 360 K
22. b. Sabendo que Vf = 3 $ Vi e Tf = 0,9 $ Ti, °N °C
da equação geral dos gases perfeitos, θ2 = T2 - 273 = 87 °C
10 40
temos: 36. b.
Pi $ Vi P $V P $V P $ 3 $ Vi
= f f & i i = f & 37. c.
Ti Tf Ti 0 , 9 $ Ti
°x °C
& Pf = 0,3 $ Pi 120 100
N C
23. c. No estado inicial, temos: Ti = 17 °C =
= 290 K; Pi = 25 lbf/pol2; Vi = V. E na
situação final: Pf = 27,5 lbf/pol2; Vf = V
(volume constante). Sendo um gás ideal: 0 TC
Pi $ Vi P $V 27 , 5 0 37
= f f & 25 = &
Ti Tf 290 Tf
& Tf = 319 K = 46 °C N - 0 = C - 37 & N = C - 37
10 - 0 40 - 37 10 3 –30 0
24. d. Aplicando a lei de Charles, temos: Tc - 0 0 - (- 30)
A temperatura de mesmo valor numé- = &
S $ (H + 2)
= V = S $ 11 =
V0 rico em ambas as escalas será: 100 - 0 120 - (- 30)
&
T0 T 300 360 T
x = x - 37 & x  52,9 °C = 52,9 °N & c = 30 & Tc = 20 °C
& H = 11,2 m 10 3 100 150

78 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
38. b. repouso no seu interior. Para um obser- pelos ímãs existentes na borracha de
A B vador em repouso no referencial S, as vedação que aderem ao metal do
arestas do cubo medem: corpo do freezer.
82 TB (água em ebulição) L
Lx = 0 , Ly = Lo e Lz = Lo p V pV 1, 0 $ 105 $ 150
γ b) 0 0 = 1 1 & =
T0 T1 (27 + 273)
-1 2 -1 2 p1 $ 150 1, 0 $ 105
p1
γ = c1 - v 2 m = c 1 - 64 m
2
= 10 =
(- 3 + 273)
&
300
=
270
&
c 100 6
30 25 O volume da nave, medido pelo obser- & p1 = 0,9 # 105 N/m2
vador em repouso no referencial S, é: Portanto, usando a definição de
20 20 (gelo fundente) L3 V pressão, temos:
V = Lx $ Ly $ Lz = o = o
γ γ F
∆p = R & FR = ∆p $ A &
Da figura, temos que: ou V = 0,6Vo A
82 - 20 = TB - 20 & 62 = TB - 20 & & FR = (1 $ 105 - 0,9 $ 105) $ (1,0 $ 0,6) =
30 - 20 25 - 20 10 5 44. a) A equação de estado do gás ideal é
pV = nRT, em que T é a temperatura = 6,0 # 103 N
T - 20
& 62 = B & TB = 51 °B absoluta do gás. Como a pressão é
2 1
mantida constante, a uma variação Capítulo 8 Calor
39. c. Relacionando a altura da coluna de
de volume ∆V corresponde uma
mercúrio com a escala Celsius, temos: 1. a. A variação de temperatura é deter-
variação de temperatura ∆T, satisfa-
h (cm) T (°C) zendo a relação: minada pela equação:
Q = m $ cPb $ ∆T & 30 = 100 $ 3 # 10-2 $ ∆T
p∆V = nR∆T, ou ∆V = nR = V
(ponto do vapor) (20,0) (100) ∆T p T & ∆T = 10 °C
Portanto, A variação na área do disco é obtida
 = 1 $ ∆V = 1 $ V &  = 1
pela equação:
V ∆T V T T ∆S = S0 $  $ ∆T = S0 $ 2 $ Pb $ ∆T &

h TC
b) T = 0 °C = 273 K, portanto & ∆S = 6 # 10-5 $ 10 = 6 # 10-4 = 0,06%
S0
 = (1/273) K-1
2. b. 3. b. 4. c. 5. a.
45. a. 1) L = L0 (1 + ∆T). Como L = 1,0020 L0,
(ponto do gelo) (8,0) (0)
portanto: 6. c. A temperatura não varia quando
Assim: 1,0020 L0 = L0 (1 +  ∆T) & uma substância pura muda de fase.
h - 8 ,0 T -0 0 , 0020 2 , 00 $ 10-3 7. e.
= c & &= &= (I)
20 , 0 - 8 , 0 100 - 0 ∆T ∆T I. Correta: sendo o metal um bom
h - 8 ,0 T 3 θ 2) S = S0 (1 +  $ ∆T). Como  = 2 e condutor de calor, o aquecimento
= c &h= c
+ 8,0 (I)
12 , 0 100 25 ∆Thaste = ∆Tplaca, temos que: no interior da carne ocorrerá de
Para as escalas Celsius e Fahrenheit, maneira mais rápida.
2 , 00 $ 10-3
S = 2,50 # 103 d1 + 2 $ $ ∆T n =
temos: II. Correta: tanto a fibra de lã quanto o
Tc T - 32 ∆T
= F ar aprisionado entre as fibras consti-
5 9 = 2,51 # 103 cm2 tuem bons isolantes térmicos, difi-
Fazendo-se Tc = TF = T, temos que:
46. a) Quando a porta do freezer é aberta, cultando as trocas de calor entre a
T = T - 32 & 9T = 5T - 160 &
entra ar a uma temperatura maior pessoa e o meio ambiente.
5 9
& T = - 40 °C = - 40 °F do que a de seu interior, fazendo a III. Errada: o fato de o metal ser melhor
pressão interna igualar-se à pressão condutor do que a madeira implica
que na equação (I):
externa. A porta é fechada e o ar que o metal atinge mais rapidamen-
3 (- 40) existente no interior do freezer é res- te a temperatura de equilíbrio.
h= + 8,0 = - 4,8 + 8,0 = 3,2 cm
25 friado rapidamente, diminuindo sen- Entretanto, tanto a madeira quanto
T - 32 sivelmente seu volume e, conseqüen-
40. e. 10 °C & F = 10 & TF - 32 - 18 & o metal entrarão em equilíbrio tér-
9 5 temente, a pressão interna. Como a mico com o ambiente.
& TF = 50 °F pressão do ar externo é maior, a dife-
rença de pressão dificultará a sua 8. e. A sugestão está correta, pois o
T - 32 40
40 °C & F = & TF - 32 = 72 & abertura. Para conseguirmos abrir a cobertor se comportará como um iso-
9 5
porta, será necessário aplicarmos lante térmico.
& TF = 104 °F
∆T = 104 - 50 = 54 °F uma força de intensidade maior do 9. a. Como a água da superfície livre sofre
que aquela decorrente da diferença dilatação térmica, seu volume aumenta
41. b. p = nR T , como nR T = constante, entre a pressão externa e a interna. e sua densidade diminui. Assim, como
V V Se deixarmos passar um certo inter-
então: p = constante (transformação as camadas superiores ficam menos
valo de tempo, notamos que a aber- densas, não ocorre mais a convecção
isobárica)
tura da porta fica mais fácil. Isso térmica. A água do fundo tem sua tem-
42. a. ∆LA = A $ L0A $ ∆θ & 3 = A $ 20 $ 5 & ocorre porque a vedação da porta peratura diminuída pelo processo de
& 3 = 100 $ A não é ideal, possibilitando a entrada condução térmica.
∆LB = B $ L0B $ ∆θ & 3 = B $ 15 $ 5 & de ar externo no interior do freezer.
Esse ar será resfriado lentamente, 10. d. A massa de 2 cubos de gelo provoca
& 3 = 75 $ B
mas aumentará o número de partí- uma variação de 24 °C na água, faltan-
100 A = 75 $ B & 4A = 3B & do apenas 1 °C para o início da sua soli-
culas de ar, o que aumentará a pres-

& A = 3 = 0,75 são do ar no interior do freezer. dificação. Ao colocarmos 4 cubos de
B 4 Quando essa pressão tornar-se igual gelo, haveria mais energia a ser cedida
43. O volume Vo pode ser expresso por: à pressão externa, a massa média de para a água chegar a 0 °C, ou seja, o
Vo = Lo3 , em que Lo é a medida da aresta ar de dentro do freezer ficará cons- equilíbrio teria sido atingido e haveria
do cubo feita por um observador em tante e a porta estará presa apenas no copo gelo e água a 0 °C.

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 79
11. a. Na primeira experiência, T = 40 °C, já 17. Durante o aquecimento, a água absor- 22. a. Sabemos que a massa se conserva, ou
que foram misturados volumes iguais ve calor: seja:
de água, 1,0 L a 60 °C e 1,0 L a 20 °C. Na Q = m $ c $ ∆T = 1 $ 4,186 # 103 $ 80 = mágua = mgelo & dágua $ Vi = dgelo $ (Vi + 20) &
segunda experiência aquecemos o reci- = 334 880 J & 1 $ Vi = 0,9 $ (Vi + 20) & 0,1 $ Vi &
piente B com 2,0 L de água a 20 °C até Q = 0,7 $ Eincidente & Eincidente = 478 400 J & 18 & Vi = 180 cm3
40 °C. Como aplicamos a mesma potên-
cia (mesmo aquecedor) e a mesma Logo a intensidade irradiada pelo Sol Logo a massa total será: m = 180 g.
quantidade de água a ser aquecida, a na superfície terrestre é dada por: Então podemos calcular o calor retirado:
E 478 400 Q = m $ c $ ∆T + m $ L = 180 $ 1 $ (0 - 20) +
variação de temperatura e os intervalos I = incidente = 
de tempo são diretamente proporcio- ∆t $ A 18, 4 $ 60 # π (0 , 5)2 + 180 $ (- 80) &
nais, isto é:  552 W2 & Q = -3 600 cal - 14 400 cal = -18 000 cal
m
∆T = ∆T l & (60 - 20) = (40 - 20) & 23. d. Sabemos que o fluxo é constante,
∆t ∆t l 80 ∆t l 18. e. De acordo com o gráfico:
logo a massa de leite que entra em B,
& ∆t ′ = 40 s P = m $ c $ ∆T = m $ 1 $ 40 = 10 m por unidade de tempo, a 5 °C e a 80 °C
∆t 4
12. c. Para elevar a temperatura de 15 L Como P é constante, durante a ebuli- é a mesma. O equilíbrio térmico é
(m = 15 kg) de água de 25 °C, é necessá- ção da água, temos: expresso como:
m $ c (T - 5) + m $ c (20 - 80) = 0 &
10 m = m $ 540 & ∆t′ = 54 min
ria uma quantidade de calor:
Q = m $ c $ ∆T & Q = 15 $ 1 $ 25 = 375 kcal ∆t l & T = 65 °C
A potência útil P será: 19. e. Ambas as esferas recebem a mesma 24. a) O fluxo de calor pode ser expresso da
quantidade de calor, logo: seguinte forma:
Q
P= = 375 kcal = 22 500 kcal/h QA = QB & mA $ cCu $ ∆TA = mB $ cCu$ ∆TB & Q
∆t 1/60 h = m $ c $ ∆T &
& mA $ ∆TA = mB $ ∆TB & ∆t ∆t
13. a) Sabemos que: T0 = 20 °C; T = 25 °C; Q
& ρCu $ VA $ ∆TA = ρCu $ VB $ ∆TB & & = 3 $ 4 $ (25° - 15º) &
V = 200 m3; d = 103 kg/m3; c = 4,2 # ∆t
Q
# 103 J/kg °C. A quantidade de calor é & 4 π $ RA3 $ ∆TA = 4 π $ RB3 $ ∆TB & &
∆t
= 120 kJ
calculada por: 3 3
R3 b) A potência do aquecedor é constan-
Q = m $ c $ ∆T = V $ d $ c $ ∆T & & ∆TB = A3 ∆TA & te, logo:
RB
& Q = 200 # 103 $ 4,2 # 103 $ (25 - 20) & & TBf - TBi = 8 (100 - 20) &
Q
= m $ c $ ∆T &
& Q = 4,2 # 109 J ∆t ∆t
& TBf = 640 + 20 = 660 °C & 120 = 2 $ 4 (T2 - 15) & T2 = 30 °C
b) O processo predominante de trans-
20. a. c ) A variação de temperatura também
ferência de calor entre o ambiente e
I. Dada a vazão φ = 4 # 10-5m3/s e o volu- é a mesma:
a água da piscina é a irradiação.
me desejado V = 40 L = 40 # 10-3m3, ∆Tinício = ∆T & 25 - 15 = T2 - Tc &
14. e. ∆E = Q = P $ ∆t = U $ i $ ∆t & temos: & Tc = 20 °C
& Q = 120 $ 5 $ 5 $ 60 = 180 000 J  4,3 # ∆t I 1s
= & 25. a) A potência fornecida pelo combustí-
# 104 cal 40 # 10-3 m3 4 # 10-5 m3
vel é:
& ∆tI = 1 000 s
P = 15 L $ 36 # 10 J/L = 150 kW
6
15.
16% V ⇒ 10 L 3 600 s
II. Dada a potência P = 4 200 W = 4 200 J/s
= 1 000 cal/s, a quantidade de calor A potência dissipada Pd corresponde
necessária para aquecer 40 L de água à diferença entre a potência forneci-
(m = 40 000 g) de 20 °C a 50 °C é: da à água e a fornecida pelo gerador
Q = m $ c $ ∆T = 40 000 $ 1 $ (50 - 20) = PG; logo:
84% V 52,5 L = 12 # 105 cal Pd = P - PG = 150 - 25 = 125 kW
Logo: b) A potência utilizada para o aqueci-
∆t II 1s mento e para vaporização da água é
Cálculo da temperatura da água que = & dada por:
12 # 10-5 cal 1 # 103 cal
sai do chuveiro: & ∆tII = 1 200 s Pd = mc ∆T + mL = m (c ∆T + L) &
10 $ 4,18 $ (28 - T) + 52,5 $ 4,18 $ (28 - 23) = 0 ∆t ∆t
III. Considerando metade do volume & Pd = V (c ∆T + L) & 125 $ 103 =
& T = 54,25 °C em I e metade do volume em II, o = V (4 # 103 $ 75 + 2,2 # 106) &
Cálculo do calor recebido pela água do intervalo de tempo total será a soma & V = 5 # 10-2 kg/s
chuveiro: das duas metades dos intervalos de PG
∆Q = 10 $ 4,18 $ (54,25 - 10) = tempo de cada caso. c) R = & R = 25  16,7%
P 150
= 1 849,65 kJ ∆t I ∆t II
∆tIII = + = 26. a) Por conservação de energia:
2 2
Cálculo da potência útil: 1 000 1 200 Qr + Qc = 0 & mgs L + mgs cvgs (Te - (-78))
= + = 1 100 s
∆Q 1 849, 65 2 2 + mgc cgc (Te - (-10)) = 0
Pu = = = 3,08 kW
∆t 10 $ 60 Ou seja, a opção I proporcionará a 102 $ 134 + 102 $ 0,20 (Te + 78) +
água desejada no menor intervalo
Como 20% da energia são utilizados + 102 $ 0,5 (Te + 10) = 0 & 5,2 Te =
para aquecer o ar: de tempo.
199, 6
= -199,6 & Te = - = -38 °C
P 3 , 08 21. c. A potência fornecida é constante, 5 ,2
Pt = u = = 3,85 kW  4 kW logo a quantidade de calor que ela b) Gelo comum e vapor de gelo seco.
0 ,8 0 ,8
cede é proporcional ao tempo. 27. c. Considerando o sistema termicamen-
16. A potência desperdiçada pelo motoris-
Como em 3 s o sólido se aquece e em te isolado, temos:
ta é dada por:
mais 5 se funde, temos: ΣQ = 0 & Qbloco + Qcalorímetro + Qágua = 0 &
= m $ c $ ∆T & P $ ∆t = m $ c $ ∆T &
Q m $ c $ ∆T = m $ L & 5 m $ c $ ∆T = 3 m $ L &
P= & 500 $ cmetal $ (60 - 100) + 5 $ (60 - 20) +
∆t ∆t 3 5
& 120 $ ∆t = 2,6 # 720 # (37 - 2,4) & + 200 $ 1 $ (60 - 20) = 0 &
& L = 5 c $ ∆T = 5 $ 0,6 $ 60 & L = 60 cal
& ∆t  540 s 3 3 g & cmetal = 0,41 cal/g $ °C

80 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
28. b. Considerando o sistema termica- do gelo foi derretido, ou seja, ainda 49. d. V1 + V2 = 3 (I). Considerando o siste-
mente isolado, temos: há gelo na mistura. ma termicamente isolado e a capacida-
QA + QB = 0 & mA $ cA $ ∆TA + b) Todo calor cedido pela água será de térmica do recipiente no qual ocor-
c m $ ∆TB absorvido pelo gelo. Sendo  a fra- rerá a mistura desprezível:
+ mB $ c B $ ∆TB = 0 & A = - B =
cB m A $ ∆T A ção da massa de gelo derretida, Q1 + Q2 = 0 & (m c ∆T )1 + (m c ∆T )2 = 0 &
2m A (30 - 80) 2 $ (- 50) temos que:  m L = -mA cA ∆T. Logo & d $ V1 $ c $ ∆T1 + d $ V2 $ c $ ∆T2 = 0 &
=- =- =5
m A (30 - 10) 20  = - (mA cA ∆T )/(m L) = 1. Todo o gelo
& V1 (60 - 20) + V2 (60 - 80) = 0 &
foi então derretido.
29. a. A razão entre as energias térmicas é & 2V1 - V2 = 0 (II)
dada por: c ) A pressão P abaixo da superfície é
dada por P = P0 + ρgh em que P0 é a Resolvendo o sistema formado por (I) e
Q1 m1 $ c 1 $ ∆T m1 0 , 25 (II), temos:
= = $ pressão atmosférica. Portanto a dife-
Q2 m 2 $ c 2 $ ∆T m 2 1, 00
rença de pressão é ρgh = 103 N/m2 V1 = 1 L (20 °C) e V2 = 2 L (80 °C)
Como Q1 = Q2, temos: que é aproximadamente 1/100 da
m1 1, 00 50. a) A quantidade total de calor irradia-
= = 4,0 pressão atmosférica.
m2 0 , 25 da em 1 minuto é dada por:
37. d. No vácuo a transferência de calor só Q = 6 pessoas # 200 J/(segundo $ pes-
30. a. A capacidade térmica de cada uma ocorre por radiação; pelo metal, ela soa) # 60 segundos = 72 000 J
das substâncias é dada por: ocorre por condução.
b) Q = mC∆T = ρ $ V $ C $ ∆T &
I. 500 $ 0,19 = 95 cal
o 38. b. Q 72 000 = 20 °C.
C & ∆T = =
ρ$V $ C 1, 2 $ 3 $ 1 000
II. 400 $ 0,031 = 12,4 cal
o
39.d.
C 51. Temos:
cal 40. d. A pressão e a temperatura são inver-
III. 200 $ 0,26 = 52 o
= KA ∆θ =
samente proporcionais ao volume. Q (0 , 01)( 4)( 25)
C = 40 W
∆t ∆x 2 , 5 $ 10-2
Como Q1 = Q2 = Q3 & ∆tII  ∆tIII  ∆tI 41. b. Portanto a quantidade de calor em 1,0 h
31. a. Do estado A para o B, a pressão e o 42. e. é Q = 40 Wh.
volume aumentam, pois o sistema rece-
∆Q
be calor do meio externo. 43. c. A taxa P de calor emitido por um corpo 52. ∆Q = KA ∆T & =
aquecido é dada em função da sua tem- ∆t ∆x A
32. a) Como η′ = η/2, temos: peratura absoluta por meio da expressão 25 # 3 600
(27 + 273) de Stefan-Boltzmann: P(T) = k T 4, logo o = 5 # 10-5 0 ,5 = 9 cal/cm2
1-
(1 227 + 273) diagrama é mais bem representado por: 53. e. Ao duplicarmos a temperatura T1,
η′ = & η′ = 0,4
2 reduzimos a fração T2 /T1 à metade de
P
Como τ = P $ ∆t, em que ∆t = 1 h = seu valor original. A eficiência original
3 600 s e Q = 7 200 $ 5,0 # 107 J, pode- é η = 0,30 = 1 - (T2 /T1), ou seja, T2 /T1 =
mos obter a potência gerada pela = 0,70. Após duplicarmos a temperatu-
definição de eficiência: ra T1, teremos, assim, T2 /2T1 = 0,35. Por-
0,4 = P $ 3 600 & P = 4 # 107 W
tanto, a nova eficiência passa a ser:
7 200 $ 5 , 0 # 107 0 η′ = 1 - 0,35 = 65%
T
b) Vamos calcular a quantidade de
calor cedida para a água em 1 h: Q 54. e.
44. ∆S a T = constante é dada por: ∆S = .
Q′ = Q - τ = 7 200 $ 5,0 # 107 - 4 # T
Assim: Pr Tr
# 107 $ 3 600 = 2,16 # 1011 J
∆S = mLv = 3 , 0 $ 5 , 4 $ 10 cal/K 
5

Logo a potência cedida P′ para a t (100 + 273) 1


água é dada por:  4 343 cal/K Ti Tr
Ql 2 ,16 # 1011 Pi
P′ = = 6 # 107 W 8 π GMkB ∆M 8 πGMkB
45. ∆S =
= 2
∆t 3 600 & ∆S = =
∆M hc hc
Podemos reescrever a potência em ∆Q Vi Vr
função do fluxo e da variação da = . Como ∆Q = ∆U, temos:
T No processo 1 não há realizações de
temperatura, ou seja: ∆M8πGMkB
∆S = ∆U = trabalho, logo:
P ′ = d $ V $ c $ ∆ T = µ $ φ $ c $ ∆T T hc
QV = ∆U = (3/2) nR∆T &
∆t Como ∆U = ∆Mc 2, temos:
em que o fluxo é φ = 5 000 L/s = 5 m3/s, & nR∆T = (2/3) QV (1)
assim: ∆Mc 2 = ∆M 8 πGMkB & T = hc 3
O processo 2 se realiza à pressão cons-
T hc 8 π GMkB
6 # 107 = 103 $ 5 $ 4 000 $ ∆T & ∆T = 3 °C tante, logo:
33. b. Sabemos que Q = 800 cal = 3 344 J e
46. a. A transmissão de calor através dos W = Pi ∆V = nR∆T &
sólidos é a condução térmica. & ∆U = QP - W = QP - nR∆T
τ = 209 J; então, pela primeira lei da
termodinâmica, temos: 47. d. De A para B, a pressão permanece Pelo processo 1, ∆U = QV. Assim temos,
∆U = Q - τ = 3 344 - 209 = 3 135 J constante e a transformação é chama- usando a eq. (1):
da isobárica. De B para C, o volume
34. a. Pela 1a lei da termodinâmica, temos: permanece constante e a transforma- QV = QP - (2/3) QV & (5/3) QV = QP &
∆U = Q - τ = mL - p ∆V & ção é chamada isométrica, isocórica ou & QV = (3/5) QP = (3/5) # 100 = 60 joules
& ∆U = 539 $ 4,18 - 1,0 $ 1,013 # isovolumétrica.
Q
# 105 $ 1670 # 10-6 & 55. d. P = & P ∆t = Q. Como não houve
48. e. Q = m $ c $ ∆T ∆t
& ∆U = 2,25 # 103 - 0,17 # 103 = Como a água e o óleo receberam a mudança de estado físico, temos:
= 2,08 # 103 J = 498 cal mesma quantidade de calor Q, temos: P ∆t = (m c ∆T )água + (m c ∆T )panela
35. e. condução, radiação e convenção. Q = m $ cA $ ∆TA = m $ cO $ ∆TO & Para a água: 2,0 L = 2 000 cm3, logo:
36. a) A temperatura final de equilíbrio do & cA $ ∆TA = cO $ ∆TO & 1 $ 10 = 0,4 $ ∆TO &
ρágua = m & 1 = m & m = 2 000 g
sistema é zero grau, pois apenas 1/4 & ∆TO = 25 °C V 2 000

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 81
Portanto: Logo, na situação final: QA  0, QB  0, A intensidade de F1 é dada por:
0 , 84 # 103 QC  0. K $ Q $ - 5Q K $ 5Q 2
$ ∆t = (2 000 $ 1,0 $ (100 - 20)) + F1 = =
4 ,2
2. a. d2 d2
+ (500 $ 0,20 $ (100 - 20))
I. Correta. A carga positiva da esfera B Após o contato, usando a conservação
200 ∆t = 160 000 + 8 000 das cargas elétricas, temos:
cria um potencial elétrico positivo
200 ∆t = 168 000 na superfície ao seu redor, inclusive Q1 + Q 2 Q - 5Q
∆t = 840 s = 14 min na esfera A. O potencial de A iguala- Q= = = - 2Q
2 2
56. c. se, por indução eletrostática, em O que nos leva à seguinte situação:
Para levar 100 g de água de 0 °C a -10 °C, todos os seus pontos. Quando a
esfera A é ligada à Terra por um fio 2d
é preciso retirar-lhe uma quantidade
de calor Q, tal que: condutor, a diferença de potencial
Q = m c ∆T & Q = 100 $ 1 $ (-10) & elétrico entre elas provoca uma cor-
rente elétrica para a esfera até que F2 F2
& Q = -1 000 cal –2Q –2Q
seu potencial seja zero, igualando-
Ao agitar os 100 g de água, o sistema se ao da Terra.
sai do estado de sobrefusão, utilizando A intensidade de F2 é:
II. Incorreta. Como A recebe elétrons,
as 1 000 cal na formação de uma massa K $ - 2Q $ - 2Q K $ Q2
de gelo m′, tal que: -1 000 = m′ $ (-80) & sua carga total será negativa. F2 = =
(2d )2 d2
& m′ = 12,5 g III. Incorreta. Como a carga total da
esfera A é negativa, a força elétrica Assim, a razão entre F1 e F2 é dada por:
57. c. Se o aquecimento do gás foi feito a total sobre ela é atrativa. 5Q 2
volume constante, não houve realiza- K$
F1 d2 = 5
ção de trabalho. Assim, toda a energia 3. e. Sendo idênticas, após o contato, as =
F2 Q2
recebida foi destinada ao aquecimento esferas metálicas terão cargas iguais: K$ 2
d
do gás.
após o 9. c. A posição das cargas pode ser repre-
∆U = 12,5 ∆T & 1 250 = 12,5 (T - 300) & A B ⇒ A B
contato sentada por:
& 100 = T - 300 & T = 400 K
Q Q y
= 20 # 10 cal
Q 3
58. Lf = = 40 cal/g QA = 8,0  10 C–8
QB = 0; Q; Q
m 0 , 5 # 103 g A (1,2 µC)
2
Como a carga é conservada:
∆Q clíq.
59. c= & = QA + QB = Q + Q & 8,0 # 10-8 + 0 = 2 Q &
m∆T csól.
& Q = 4,0 # 10-8 C 1
(40 - 30)/( 100 - 80)
= =3 Como a carga elétrica elementar é
(10 - 0)/( 80 - 20) –2 –1
e = 1,6 # 10-19 C, podemos concluir que a x
P $ VA P $V esfera B cede elétrons para a esfera A: 1 2
60. a) A = B B . Como TA = TB, te-
TA TB Q = n $ e & 4,0 # 10-8 = n $ 1,6 # 10-19 &
mos: & n = 2,5 # 1011 C (1,6 µC) –1 B (–1,0 µC)
P
PA $ VA = PB $ 3VA & PB = A 4. c. As partículas se encontrarão na
3 Fazendo um diagrama de forças para B,
b) O gás “recebe” energia na forma de metade da distância, pois, pela 3a lei de temos:
trabalho. Como a transformação Newton, as forças de ação e de reação
(BC) é isobárica: têm a mesma intensidade.
P
T = p $ ∆V & T = A (VA - 3VA) & 5. d. Sabemos que a carga total (3 Q),
3 quando as três esferas são separadas,
& T = - 2 PA VA divide-se em partes diretamente pro-
3
porcionais aos seus raios, ou seja: "
R "
Capítulo 9 Q 3Q FAB
Corpos eletrizados qmenor =
2
, qmédia = Q e qmaior =
2
1. a. O corpo A provoca indução eletros-
Q $ q
tática no conjunto B, C e Terra. 6. c. F = K $ & 576 # 10-3 = 9 # 109 $
r2
B
A + C Q $ 2 # 10- 6
- - - + $ & Q = 8 # 10-6 C = 8µC "
- + (5 # 10-1 )2 FCB B
- -
- - + 7. e. Como VB = 8 VA & RB = 2 RA, logo,
+ Q A $ QB
após o contato, Q′B = 2Q′A = Q. Como a FAB = k 2
=
carga se conserva: r AB
Q 1, 2 # 10-6 # 1, 0 # 10-6
QA + QB = Q′A + Q′B & 4 + 5 = +Q& = 9 # 109 # &
Desligando-se o conjunto BC da Terra: 2 (3)2
B & Q = 6µC & FAB = 1,2 # 10-3 N
A
-
+
+ C Logo, após o contato, QA′ = 3µC e QB′ =
- -
= 6µC. Q C $ QB
- - + FCB = k =
8. e. Antes do contato, temos a seguinte r C2B
- +
- - + situação: 1, 6 # 10-6 # 1, 0 # 10-6
= 9 # 109 # &
Afastando-se A e separando-se B e C: (4)2
d
+ B C & FCB = 0,9 # 10-3 N
+
+ + + + F1 F1 Logo a resultante das forças será dada
por:
+ + + + Q –5Q 2
R = FAB 2
+ FCB = 1,5 # 10-3 N

82 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
10. c. A situação inicial pode ser represen- 14. c. 25. d. Lâmpadas em paralelo estão subme-
tada pela figura que segue: tidas à mesma ddp. A potência máxima
- - + +
"Q Q " (1 W) é atingida quando a ddp em seus
F F P Q R S terminais for igual a 6 V. Assim, quando
ligadas em série, para que a potência
15. c.
d seja máxima, temos:
Q 2 16. d. O primeiro fio tem as seguintes pro-
Logo: F = K $ & K $ Q2 = F $ d 2 (1) priedades: l, ρ, S = πr 2 e R = 10 Ω. O
d2
Representamos agora a situação final: segundo fio tem: l′ = 2 l, ρ′ = ρ, r ′= 2r,
S′ = 4 S. 6V 6V 6V
Como R = ρ l , podemos comparar as
S
resistências, ou seja: E2
 ρl Como o gerador é ideal:
R l = πr 2 & R l = 1 & R′ = 5 Ω
E2 = 6 V + 6 V + 6 V = 18 V
R ρ2l 10 2
T
4πr 2 26. a. Sabemos que: Rs = 60 Ω; Rp = 30 Ω;
FE Req = 50 Ω. Logo:
17. d. Para que as correntes sejam iguais,
as resistências elétricas também devem i = U = 5 V = 0,1 A &
P = mg ser, ou seja: R eq 50 Ω
& U40 = R $ i = 40 Ω $ 0,05 A = 2 V
R1 = R2 & ρ 2 $ 72 = ρ 1002 &
d1 πD 12 πD 2
4 4 27. e. O gerador é ideal, logo a indicação
As condições de equilíbrio são dadas na 2
do voltímetro é sempre igual à fem do
D1 144 & D 1 = 12 &
figura que segue: d n = gerador, independentemente de quais
D2 100 D2 10 chaves estão fechadas. Portanto:
& D1 = 1,2 D2 U1 = U2 = U3 = 4 V
 18. a) Ao aumentar a temperatura, aumen- 28. a) Os três resistores estão sob a mesma
" ta-se a resistividade (gráfico ρ # T) e,
" T ddp, ou seja, estão em paralelo.
P portanto, a resistência elétrica au- Assim:
menta. Desprezando-se os efeitos da
1 = 1 + 1 + 1 &R =4Ω
dilatação térmica, temos: eq
R eq 12 12 12
ρ (2 000) = 65 # 10-8 Ω $ m
R b) A intensidade de corrente na saída
ρ(20) = 5 # 10-8 Ω $ m & 2 000 =
R 20 da fonte vale: i = U = 12 V = 3 A e
" R eq 4Ω
FE ρ2 000 c l m 1 A em cada resistor. Logo as corren-
A R
Ou seja: = & 2 000 = 13 tes nos fios AK e BJ serão de 2 A.
cotg  = P =
m$ g
(2) ρ20 c l m R 20
FE KQ2 A 29. d. Com a chave aberta, o circuito equi-
d2 2 (120)2 valente é dado por:
b) P = U & 60 = & R = 240 Ω
substituindo-se (1) em (2), temos: R R U
m $ g $ d 12 c) R = ρ l & 240 =
cotg  = A
F $ d2
11. b. Sabemos que a carga no núcleo do =ρ 50 # 10-2 &
(5 # 10-2 )2
átomo de hidrogênio é q1 = +e e que no π # 10- 6
núcleo o átomo de hélio é q2 = +2e. 4
20 Ω
Usando a lei de Coulomb: & ρ = 90 # 10-8 Ω $ m. Pela análise do
q $ q2 gráfico, concluímos que a tempera-
F = k0 1 = k 0 $ e $ 22 e & tura é 2 750 °C.
300 mA
d2 d
2
& F = k 0 2e2 19. a) Considerando: L = 3 diâmetros = A
d 6 raios = 6 $ 2,0 # 10-10 m e A = π $ r 2 =
12. c.
q $q = 3,2 $ (2,0 # 10-10)2 m2. i = U & 0,3 = U & U = 6 V
q A $ qB R eq 20
F1 = k $ 2
= k $ 4 22 = R = ρ L = 1,6 #
(2d ) (2d ) A Com a chave fechada, o circuito equiva-
1 k $ q2 12 , 0 # 10-10 lente é:
= $ # 10-8 $ & R = 150 Ω
32 d2 3 , 2 $ 4 , 0 # 10 - 20
q $q 6V
0 ,1
F2 = k $
q A $ qC
=k$ 4 2 4 = b) R = U = & R = 12 500 Ω
d 2
d
i 8 , 0 # 10- 6
i
k $ q2 20. b. P = 150 W + 150 W + 180 W + 200 W +
= 1 $
16 d2
+ 200 W = 880 W
1 $ k$q 5Ω
2
10 Ω
F1
=
32 d 2 F
Ñ 1 = 1 P = U $ i & i = P = 880 W = 4 A
U 220 V
F2 1 $ k$q
2
F2 2
21. d. 50% acima da corrente nominal. i
16 d2
13. b. 22. a. A
R= U = 7 =7Ω 23. c. i = P = 6 000 W = 27,27 A
I 1 U 220 V i = 6 = 0,4 A
U = R $ I = 7 Ω $ 4 A = 28 V 24. a. 15

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 83
30. b. Temos duas raízes: 37. a. O circuito proposto é equivalente a:
U' RAB = R ` 1 + 3 j e RAB = R ` 1 - 3 j (que
R3 R3 2R3 = R1
1Ω não tem significado no problema)
Logo: Req = R ` 1 + 3 j
i
35. e. A situação está representada na A R2 R1 R1 B
ε 20 Ω 5Ω U figura a seguir: ⇔
R1
i1 = 0,4 A i2 R
R1
U = R1 $ i1 = 20 $ 0,4 = 8 V
R R
U = R2 $ i2 & i2 = 8 = 1,6 A R
5 R1
A ⇔
Como i = i1 + i2 & i = 2 A, então:
A R2 R1 R1
ε
B
U′ = R $ i = 1 $ 2 = 2 V ⇔ ⇔
A fem (ε) vale:
ε = U + U′ & ε = 10 V R1
Req = R + 2R = 2,5R
2
31. a. O voltímetro deve ser ligado em R1
paralelo com L1. O amperímetro deve
ser ligado em série com L1. R1
⇔ A i = 0,5 A
32. c. A condição para que a ddp, no LDR ε ⇔
A R2 2 R1 B

iluminado, seja desprezível em vista
da ddp em R é: R  100 Ω. Para que a
ddp em R seja desprezível em vista da A intensidade da corrente elétrica será:
ddp no LDR não iluminado: R  1 MΩ. R1
i = ε & 0,5 = ε & ε = 1,25
Portanto o valor que se ajusta às duas R eq 2 , 5R R
condições é: R = 10 kΩ. 3
Com a chave (Ch) fechada, temos o A R2 8 R1 B
33. c. seguinte circuito: ⇔
a) R
R Como RAB = R2 + 3 R1 = 2R2, temos:
R 8
R
3 3 R = R & R2 = r = 3
R
8 1 2
R1 8
R
b) R 38. d. Segundo a figura representada a
R r
A seguir,
R
0 16 V
R' = 0 R' = 0 ε
c)
R
i′ = ε = ε & i′ = 2 ε = 2,5 A
R R R/2 3R
R eq R R
2 2Ω 6Ω
2
Ou seja, o amperímetro, com a chave
R
fechada, marcará 2,5 A.
d) 2R 36. c. Representando-se o circuito equiva- A
R R
2R lente, temos:
temos que:
3
i = U = 16 V = 2 A
R R
A1
R R R 8Ω
e) R R R P = R $ i 2 = 4 $ 12 = 4 W
M A2 A4 N
39. d. E = P $ ∆t &
0 R & E = 2 $ 2 + 3 $ 4 + 6 $ 2 + 10 $ 2 + 2 $ 3 =
A3 R 54 kWh # 30 dias & E = 1 620 kWh
R
Podemos, então, obter o resultado uti-
R' = 0 Simplificando e indicando as correntes lizando uma regra de três:
34. e. Como a rede é infinita, RAB equivale a: nos amperímetros, temos: 1 kWh = 1 620 kWh & x = R$ 162,00
R$ 0 ,10 x
R 2R
A1
A 40. c. P = 20 # 100 W = 2 000 W; E = 2 kW $
i
M R N 4 h $ 30 = 240 kWh. Logo:
A2 A4
RAB ⇔ R RAB 2i 500 kWh = 240 kWh & x = R$ 48,00
R/2 7i R$ 100
100,00
00 x
R A3
B 4i 41. d.
R $ R AB 7i = 14 & i = 2 A (A1)
42. d.
Logo: RAB = 2R + &
R + R AB 2i = 4 A (A2) 43. e. P = R $ i 2. A corrente é máxima no
& R2AB - 2R R2AB - 2R2 = 0 4i = 8 A (A3) caso da associação em paralelo.

84 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
44. d. Para o aquecimento da água com um 57. d. A figura esquemática representa um
3 ,6 gerador de eletricidade: circuito:
P= E = = 324 W
∆t
Q2 = U $ ∆t = 110 $ 110 $ 3 600 =
40 2

3 600 V
R 11
45. c. Para operar nas condições P = 6 050 W = 3,96 # 106 J
e U = 110 V, a resistência será dada por: Logo Q1  7Q2. Ou seja, serão necessá- R R R
rios 7 L de gasolina para o gerador de A A B
2 2 2 U = 2,0 V
P = U & R = U = 110 = 2,0 Ω eletricidade obter a mesma variação de
R P 6 050 temperatura que a combustão direta i = 8,0 A R
46. a. No caso da associação em série, a re- da gasolina.
+ -
sistência equivalente é Rs = R1 + R2 = 9 Ω 52. d. Sabemos que:
l100 - l20 =  l20 ∆T = 2 # 10-3 $ l20 $ 80 & F
R1 = 3 Ω R2 = 6 Ω RS = 9 Ω
l100 = 1,16 l20 Como i e R são os mesmos para os resis-
No caso de a ddp ser constante e a tores em série, a tensão para cada um
⇒ resistência depender apenas do com- será 2,0 V, logo a tensão total na asso-
primento, temos: ciação é UAB = 6,0 V. Como itotal = 8,0 A
P100 l na associação, podemos calcular a
U U = 20 & 100 = 1 & P20 = 116 W potência dissipada, ou seja:
P20 l 100 P20 1,16
2 2 P = UAB $ i = 6,0 $ 8,0 = 48 W
Assim, como Ps = U , temos: 16 = U & 53. d. Quando ligamos, a resistência equi-
RS 9 58. d. A energia consumida por uma lâm-
& U = 12 V valente do circuito é Req = R , portanto: pada é E = P $ ∆t, logo a diferença entre
2
o consumo entre duas lâmpadas é dada
No caso da associação em paralelo, a i′ = E = 2 E = 2i
resistência equivalente é dada por: R R por:
2 ∆E = EA - EB = (PA - PB) ∆t
R1 = 3 Ω P′ = Ei′ = E $ 2i = 2P Para UB = 100 V, temos iB = 1,2 A. Assim,
54. c. em 1 h teremos:
Rp = 2 Ω U1
U' ∆E = (PA - UB $ iB) ∆t =
R2 = 6 Ω R 9Ω = (170 - 100 $ 1,2) $ 1 & ∆E = 50 Wh

i=2A i1 59. a. As resistências das lâmpadas, nas
condições nominais, são dadas por:
U
R = U & R1 = 12 $ 12 = 72 Ω
2
U
i2 4Ω
P 2
R2 = 12 $ 12 = 36 Ω
U
R1 $ R 2
Rp = & Rp = 3 $ 6 (Ω) & Rp = 2 Ω P2 = 4 $ i 22 & 9 = 4 $ i 22 & i2 = 1,5 A
4
R3 = 12 $ 12 = 24 Ω
R1 + R 2 3+6
2 Temos: 6
Assim, como Pp = U , temos: i1 = i - i2 & i1 = 0,5 A
Rp Considerando constantes as resistên-
U = 4 $ i2 & U = 6 V cias, o circuito pode ser representado
(12)2 como segue:
Pp =
2
(W) = 72 W U′ = 9 $ i1 & U′ = 4,5 V
24 Ω
47. a)Como a resistência elétrica mantém- Como U1 = U - U′, temos U1 = 1,5 V
se constante, podemos escrever: U 1, 5 72 Ω
R= 1 = &R=3Ω
2 2 2 2 i1 0 ,5
U U (6) (12)
1
= & 2
= & P1 = 6 W
P1 P2 P1 24 55. a. Segundo o enunciado: 24 Ω 48 Ω
∆E 1 ∆E 2
b) Não. Transformadores funcionam P1 = 3 $ P2 & =3$ i i
∆t 1 ∆t 2 36 Ω
como “curto-circuitos” quando utili-
Para ∆t1 = ∆t2 = ∆t, temos: ⇔
zados com corrente contínua.
∆E 1 ∆E 2
48. e. No caso de uma bateria ideal, temos: =3$ & ∆E1 = 3 $ ∆E2 12 V
∆t ∆t 12 V
U = ε = 12 V. Logo a potência elétrica Ou seja, a lâmpada L1 consome o triplo Assim:
dissipada na lâmpada é 40 W. Assim, da energia da lâmpada L2. i = 12 = 2,5 # 10-1 A
temos: 48
56. c. Vamos calcular o consumo mensal de 2,4
P = U $ i & 40 = 12 $ i & i = 3,3 A 60. a) Sim. V = R $ i & R = V = = 3,0 Ω
cada um dos dispositivos elétricos: i 0 ,8
Podemos, então, calcular a resistência: 2 2
— lâmpada 60 W (L1) b) P = E = V & E = V t &
t R R
∆EL1 = P $ ∆t = c 4 $ 60 m $ (30 $ 5) = 36 kWh
2 2 2
P = U & R = U = 12 = 3,6 Ω
R P 40 1 000 (9 , 0)2 # 5 # 60
&E= = 81 # 102 J
3 ,0
49. b. P = 0,45 kW; ∆t = 6 h; logo ∆ε = P $ ∆t = — lâmpada 100 W (L2) 2
= 2,7 kWh. ∆EL2 = P $ ∆t = c 2 $ 100 m $ (30 $ 4) = 24 kWh c ) Como P = V , para V = cte, quanto
1 000 R
50. b. A potência disponível é dada por: menor R, maior P. Assim, para as
— chuveiro (ch) associações, temos:
Pt = Ui = 110 # 15 = 1 650 W
∆Ech = P $ ∆t = c 4 000 m $ (30 $ 0,5) = 60 kWh Associação I (em paralelo): Req = R .
Como Pt = PL + PF & 1 650 = 150 + PF & 1 000 3
& PF = 1 500 W. Associação II (em série): Req = 3R.
O custo mensal será dado por: Logo, na associação I, Req é menor e a
51. e. Na combustão direta da gasolina: ∆E L1 + ∆E L2 + ∆E ch
= 1 kWh & potência dissipada será maior, per-
Q1 = m $ c $ ∆T = 200 $ 4 # 103 $ 35 = x R$ 0 ,20
20 mitindo um aquecimento mais rápi-
= 28 # 106 J & x = R$ 24,00 do da água.

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 85
2
a experiência (gráfico B) e conside- Com a primeira lei da termodinâmi-
61. e. Circuito I: PI = E
2R rando ∆t = 16 min - 16 min = 10 min, ca, temos:
a quantidade de calor total forneci- ∆U = Q - τ = 30 - 9 = 21 J
2R da ao conjunto será:
67. a) A equação característica do resistor
R Qtotal = P $ ∆t = 360 $ 10 $ 60 = 216 000 J
⇔ é: U = 2 $ i. A curva que representa
A quantidade de calor absorvido seu comportamento está apresenta-
2R pela água, no intervalo de tempo
da a seguir:
considerado, é dada por:
curva característica
R Qágua = m $ cágua $ ∆T = do resistor
= 4 320 $ 4 $ (35 - 25) = 172 800 J I (A)
2

2R PI = E
2R Ou seja:
Qbloco = Qtotal - Qágua = 3,0
2 A
Circuito II: PII = E = 216 000 - 172 800 = 43 200 J
2,5
c m
R
2 2,0
Assim, temos:
Qbloco = m $ cbloco $ ∆T & 43 200 = 1,5
2R
= 5 400 $ c $ 10 & cbloco = 0,8 J/g °C 1,0
⇔ 64. a) Para a mesma luminosidade: 0,5
R
N1L1 = NL & 80 $ 750 = N $ 500 & N = 120 0 1 2 3 4 5 6 7 8 V (V)
b) Ptotal (127 V) = N1 $ P1 = 80 $ 75 = 6 000 W
2R Ptotal (110 V) = N $ P = 120 $ 60 = 7 200 W b) Os elementos em série são percorridos
Logo a potência adicional é: pela mesma i; como devem dissipar a
2
R/2 PII = E mesma potência, o ponto A é o único
⇔ R PA = 7 200 - 6 000 = 1 200 W
adequado para que o circuito entre
2 65. a. As resistências elétricas das lâmpadas em funcionamento. Logo i = 2,5 A.
Assim, temos: são dadas por: c ) Como V0 = VR + VL = 5 + 5 & V0 = 10 V
E2 (20)2
PI
2
R = U & R1 = = 40 Ω d) P = U $ i = 5 $ 2,5 = 12,5 W
2r = 1 = 0,25
= P 10
E2 PII
4 (20)2 68. d. O esquema que representa a situa-
R/2 R2 = = 20 Ω ção é o seguinte:
20
62. Colocando a pilha invertida, o circuito (10)2
R3 = = 20 Ω
equivalente é expresso da seguinte 5 i=5A c
forma: (10)2 b E = 12 V i
R4 = = 10 Ω a r
10
1,5 V I 1,5 V 1,5 V t c
Representamos, então, o circuito equi- e u
2 Ω 2 Ω 2 Ω valente da seguinte forma: r i
i r = 0,8 Ω t
I 3 3 3 I a o
I U3 U4
40 Ω 20 Ω
3Ω U = E - r $ i = 12 - 0,8 $ 5 = 8 V
i2 i2
1, 5 - 1, 5 + 1, 5 U1 U2 Assim, a potência elétrica útil é dada
a) I = = 0,3 A
5 por:
20 Ω 10 Ω
b) A potência dissipada: P = 3 $ (0,3)2 = Pu = U $ i = 8 $ 5 = 40 W
= 0,27 W. i1 i1
69. e. O esquema que representa a situa-
c ) No caso de uma ligação correta da A ção antes de a lâmpada 1 queimar é o
i
pilha, a corrente seria dada por: 20 V seguinte:
4 ,5 i=0
I0 = = 0,9 A
5
Logo: em que i1 = 20 = 2 A; i2 = 20 = 1 A; 1 2
30 3 60 3
P = 3 $ (0 , 3)2 = 1 assim, a indicação do amperímetro
P0 3 $ (0 , 9)2 9 será: i
63. a) A potência fornecida pelo resistor é i = i1 + i2 = 1 A 3 4
2i
dada por: Podemos, então, mostrar que nenhu-
2 2
ma das lâmpadas queimará:
P = U = 120 = 360 W B V A
R 40
Para a experiência A, consideramos o U1 = 20 # 2 = 13,4 V  20 V Depois de a lâmpada 1 queimar, temos:
3
U2 = 10 # 2 = 6,6 V  10 V
intervalo de tempo entre 0 e 6 min i=0
(∆t = 360 s), logo a quantidade de 3 1 2
calor fornecida à água é dada por: U3 = 40 # 1 = 13,4 V  20 V
3
Q i
P= & Q = P $ ∆t & Q = 360 # 360 & U4 = 20 # 1 = 6,6 V  10 V
∆t 3 3 4
& Q = 129 600 J
Para ∆t = 360 s, temos 66. a) O calor (Q) fornecido ao sistema é i
igual à energia térmica dissipada no
∆T = 27,5 °C - 20 °C = 7,5 °C resistor:
B V A
Usando cágua = 4 J/g °C, podemos ∆E = Q = R i 2∆t & corrente potência potência
determinar a massa de água: & Q = 5 $ (0,10)2 $ 600 = 30 J entre retirada em 3
A e B na bateria
Q = m $ c $ ∆T & 129 600 = m $ 4 $ 7,5 & b) O gás levanta o êmbolo realizando
& m = 4,32 kg uma força de 300 N, vertical para cima. antes 2$i 2V $ i R $ i2
b) No caso de haver equilíbrio térmico O trabalho realizado é dado por:
depois i V$i R $ i2
entre o bloco e a água durante toda τ = Fp $ d = 300 $ 0,030 = 9 J

86 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
70. a) Sabemos que a ddp nos terminais da tra, uma está eletrizada com carga posi- 80. a) Pela lei de Coulomb, calculamos a
bateria pode ser representada como: tiva e a outra, com carga negativa. intensidade da força elétrica entre as
V = ε - ir esferas:
E a ddp nos terminais do resistor: Q1 Q 2
(N) F = K0 $ = 1 $
V ′ = iR. Como V = V ′, temos: d2 4πε 0
f' f
ε - ir = iR & ir = ε - iR & r = ε - R & $ 1 # 10 $ 5 2# 10
-9 -10
i
f' f = 5 # 10-8 N
F F (0 , 3)
&r= 12 - 3,5 = 0,50 Ω (+) (–) A força é atrativa, pois as esferas
3 ,0
estão eletrizadas com cargas elétri-
b) Podemos calcular V ou V ′:
cas de sinais opostos.
V´ = V = ε - ir = 12 - 3,0 $ 0,50 = 78. e. b) Após o contato, as esferas adquirem,
= 10,5 V  11 V A B C cada uma, carga elétrica igual a:
c ) Pu = Ri 2 = ε $ i − r $ i 2 = 12 $ 3,0 - 0,5 $ 9,0 =
 QA = Q  QB = Q  QC = Q Q1 + Q 2 1 # 10-9 + (-5 # 10-10 )
= 31,5 W  32 W Q= = =
2 2
Logo a eficiência será dada por: dAB = 0,40 m dAC = 0,10 m = 2,5 # 10 C
-10

P P
η = u = u = 32 W  88% dAC = 0,50 m Pela lei de Coulomb:
PT i 36 W
Q $ Q
d) E = Pu∆t = 31,5 $ 10 $ 60  1,9 # 10 J A intensidade da força que A exerce F ′ = K0 = 1 $
4

em B é dada por: d2 4πε 0


e) E = ∆Q = mc∆T & ∆T = E & (2 , 5 $ 10- 10 )2
mc K Q A QB K Q Q $ = 6,25 # 10-9 N
18 900 # 0 , 24 FAB = & 0,50 = & (0 , 3)2
& ∆T =  19 °C d 2AB (0 , 40)2
240
71. c. & KQQ= 0,08 (unidades do SI) (I) A força é repulsiva, pois, após o conta-
to, adquirem cargas de mesmo sinal.
A intensidade da força que B exerce em
72. b. O fato de o pente atrair o pedaço de
C é dada por: Respostas: a) 5 $ 10-8 N; atrativa
papel indica que o papel ficou polariza- b) 6,25 $ 10-9 N; repulsiva
do pelo pente. Ao ser atritado no cabe- K QB Q C 0 , 08
FBC = 2
= = 8,00 N
lo do estudante, o pente fica carrega- d BC (0 ,10)2 81. c. A força eletrostática é a resultante
do. Neste caso, ao ser aproximado de A intensidade da força que A exerce centrípeta, ou seja:
um papel neutro, o campo elétrico em C é dada por:
gerado pelas cargas no pente irá pola- K Q A QC 0 , 08
rizar o papel, com cargas de sinal opos- FAC = = = 0,32 N e
d 2AC (0 , 50)2 -
to no lado do papel mais próximo do Fe
A intensidade da força resultante que as
pente. Como a força elétrica diminuiu
cargas A e B exercem em C é dada por:
com o aumento da distância, o papel
será atraído pelo pente. " r
A B C FAC p
+
73. d. Ao fechar-se um pouco a torneira, "
diminui-se a vazão de água que atra- FAC ke2 = mV 2 = mV 2 &
vessa o resistor, diminuindo, dessa FR = FAC + FBC = 0,32 + 8,00 = 8,32 N r2 r
maneira, a massa de água que será ke 2
&V = 2
& V = e k  1,6 # 106 m/s
aquecida por unidade de tempo. 79. e. A +q a qB B mr mr
74. A correta é: I = 2,5 # 109 (elétrons/m) # ρL
82. a. r = e rA = 2 rB
# 1,6 # 10-19 C # 5 $ 107 m/s = 20 # 10-3 C/s = πR 2
d ρA L A ρB LB ρA
= 20 mA a " a =2 & = 1 = 0,25
EB π (R A )2 π (R B )2 ρB 4
75. O fluxo total do campo elétrico atra-
vés da superfície do cubo é igual a φT = " 83. a) 1) Potência com a chave na posição I:
EC +q 2 (220)2
= q/ε0. O fluxo através de cada face do PI = U =
a
D C
= 2 420 W
cubo será: R1 20 , 0
" 2) Economia de energia elétrica:
φ = φT /6 = (5,0 $ 10-9)(4π # 9,0 $ 109)/6 = " EA
EAB ∆E = (PII - PI ) $ ∆t. Como: PII = 4 400 W,
= 94,2 PI = 2 420 W e ∆t = 30 h $ (1/3) = 10 h
Seja a o lado do quadrado ABCD. As (em 1 mês), temos que: ∆E = (4,40 -
76. c. Sendo i a intensidade da corrente cargas +q colocadas em A e C geram
elétrica referente à descarga atmosféri- - 2,42) $ 10 = 19,8 kWh
em D um campo elétrico de módulo:
ca, n o número de elétrons, e a carga " " q b) Quantidade de água consumida no
do elétron (em módulo) e ∆t o interva- EA= EC= K $ 2 banho em II:
a
lo de tempo, temos: O campo resultante em D, devido às duas Q = Eelétrica = PII $ ∆t = mII $ c $ ∆T &
i = n $ e & n = i $ ∆t & cargas, A e C, tem módulo dado por: & mII = II
P $ ∆t
= 4 400 $ 20 $ 60 &
∆t e " " q c $ ∆θ 4 000 $ 15
100 $ 105 $ 1, 0 EA, C= EA $ 2 = 2 K $ 2
&n= = 6,25 # 1025 elétrons a & mII = 88 kg & VII = 88 L
1, 6 $ 10-19 Colocando-se uma carga negativa em Economia de água entre os dois
Logo a ordem de grandeza é de 1026 elé- B, de módulo qB, o campo em D se banhos: ∆V = VII - VI = 88 - 48 = 40 L.
trons. anulará:
" " q qB 84. b. A potência elétrica do chuveiro é
77. d. Como as esferas atraem-se mutua- EA, C& EB & 2 K $ 2 = K $ & dada por:
mente, não existem duas eletrizadas a d2
q qB Eelétr. 2 200 Wh
com cargas de mesmo sinal. Lembrando- & 2 K$ 2 =K$ & P= = & P = 6 600 W &
a `a 2 j
2
∆E (1/3) h
se de que um corpo neutro é atraído por
um corpo eletrizado e que corpos neu- & qB = 2 2 q & P = U $ i & i = P = 6 600 W = 30 A
U 220 V
tros não trocam forças de natureza elé-
trica, conclui-se que uma esfera é neu- Ou seja: qB = -2 2 q. 85. 3 220 = (220)2/R & R = 48 400/3 220 = 15 Ω

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 87
86. iA = 1,5 # 10-3 = 1,5/R & R = 1,0 # 103 Ω 91. c. Indicação do voltímetro V2: tensão
iB = (1,5 - ε)/R = 0,5 # 10-3 & ε = 1 V elétrica U2 no resistor de 20 Ω com
que V2 está em paralelo.
87. d. Quando a chave S está aberta:
1,5 V 1,5 V 1,5 V 1,5 V U2 = R20 $ i = 20 $ 1,8 = 36 V
Ea = 100 $ 0,5 + 0,5R = 50 + 0,5R
Com a chave S fechada, temos que: 97. c.
série
Ef = 50 $ 0,75 + 0,75R = 37,5 + 3/4R 98. c. i U 10 Ω
Ecq = 1,5 + 1,5 + 1,5 + 1,5 = 6,0 V
Subtraindo Ef - Ea = (1/4) R = 12,5 &
& R = 50 Ω. 92. e. Adotando o potencial 0 V em A e
i1 20 Ω 20 Ω V2
sabendo que as 4 lâmpadas são iguais,
88. b. Inicialmente, temos a seguinte situa- i A i
determinamos os potenciais em B
ção: (entre as lâmpadas 3 e 4) e em C (entre i i2 40 Ω i
1Ω 2Ω as duas baterias): Com a conexão do fio 24 V
entre os pontos B e C, os potenciais não V1
são alterados e, conseqüentemente, as Do circuito, temos:
3 Ω (2 A) 4Ω
ε quatro lâmpadas permanecem acesas,
i = ΣE & 0,10 =
2 ,0
sem qualquer mudança em seus brilhos. & R = 18,0 Ω
ΣR 2 ,0 + R
1,5 V 1,5 V 1,5 V 1,5 V série a
Aplicando-se a 2 lei de Ohm para o
Associando o resistor de 2 Ω e o de 4 Ω
condutor, temos:
(em série), temos que:
1Ω R = ρ  & 18,0 =
A
2 , 6 # 10-8 $ 3 , 0 # 10- 2
= &
1,5 V série
ε 3Ω (2 A) 6Ω
1,5 V 1,5 V 1,5 V e $ 1, 0 # 10- 2
& e = 4,3 # 10-9 m
paralelo
E' = 6,0 V 99. Resistência equivalente do circuito exter-
Se i = 2 A no resistor de 6 Ω, no de 3 Ω no ao gerador, antes de R1 ser rompido.
é 4 A. Assim: condutor de
1Ω resistência R
b
E' = 6,0 V
6A
6Ω e
ε 6A
3Ω 4A 2A
93. d. Resistência equivalente a R2 e R3: a
R # R3
Req = 2 = 20 Ω 1,0 V 1,0 V
R2 + R3 A
Os resistores equivalentes valem: V 1,0 Ω 1,0 Ω
E a corrente: i = = 0,2 A
R = 6 # 3 = 18 = 2 Ω R 1 + R eq Nas condições de potência máxima,
6+3 9
A potência na resistência equivalente é temos:
1Ω
P = Reqi2 = 4/5 W. RS1 + 15 R = r & RS1 + 15 R = 5R &
7 7
94. c. Req = U = 3 V = 3 Ω & RS1 = 20 R
ε 6A 2Ω ⇒ ε 6A 3Ω i 1A 7
Deste modo, a caixa pode conter a
Com a ruptura de R1, temos:
associação de resistores indicada na
Pela 1a lei de Ohm: U = R $ i = 3 $ 6 = 18 V alternativa c: r=5R
RS ponte de
2 1 wheatstone
89. e. paralelo R = 4 · 12 = 3 Ω 2R
4Ω 4 + 12 R 2R
C 7Ω 10 Ω B R ⇒
A 4 3
ε 6R
VB = 12 V R 2R
12 Ω
U = 80 V r=5R r=5R
RS 10 R
RS 4R
série Req = 3 + 7 + 10 VC = 12 V VA = 0 V 3
2R 3 2R
Req = 20 Ω
95. b. Os resistores de 3 Ω e 6 Ω estão em R 2R
7Ω ⇒
A R' = 3 Ω C 10 Ω B curto-circuito, ou seja: ε 6R ε 6R 4R
3
R 2R
i1 = i2 = 0 e i3 = U = 12 V = 1,20 A
R 10 Ω
r=5R r=5R
U = 80 V 96. b. No amperímetro A: i1 RS 15 R
1) U = Rcq $ i & 80 = 20 $ i & i = 4 A 7
2Ω
2) UAC = R′ $ I = 3 $ 4 = 12 V 2Ω ⇒ Req = R3 + 15 R
U2 2 ⇒ ε 6R 10 R ε 7
3) P = AC = 12 = 36 W A B 3
R 4 2Ω
Nas condições de potência transferida
90. c. Em cada lâmpada, a intensidade da 1Ω
máxima, temos:
corrente é:
1Ω 2Ω 3Ω
0 ,5 W ⇒ RS2 + 30 R = 5R & RS2 = 25 R
i= P = = 0,5 A A B A B
11 11
U 1V A variação da resistência do reostato
Logo, em cada série i = 0,5 A. Para as U = R20 $ i1 & 24 = 20 $ i1 & i1 = 1,2 A é, em módulo, dada por:
três séries: U = R40 $ i2 & 24 = 40 $ i2 & i2 = 0,6 A
∆RS = RS2 - RS1 = 25 R - 20 R = - 45 R
iT = i1 + i2 + i3 = 3 # 0,5 A = 1,5 A i = i1 + i2 = 1,2 + 0,6 = 1,8 A 11 7 77

88 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
100. Sendo o fluxo de energia solar médio 8. d. Fechada a chave K, as linhas de força A potência elétrica dissipada sob ddp
incidente igual a 1,0 # 103 W/m2, nas vizinhanças do cilindro podem ser de 108 V será:
concluímos que cada célula de área representadas como segue: l2 (108)2
P′ = U & P ′ = = 972 W
10 cm2 = 10 # 10-4 m2 recebe a seguin- R 12
te potência: A economia é dada por:
P =1,0 # 103 W/m2 $ 10 # 10-4 m2 = 1,0 W (1 200 - 972) 1
Eelétr. = (P-P′) $ ∆t = $ $ 30 &
1 000 6
Sendo de 10% a eficiência de conver- & Eelétr. = 1,14 kWh
são de energia solar em energia elétri-
ca e como cada célula é capaz de gerar 17. a) Nas fases 1 e 2: no forno, a energia
Assim, se A for o norte do ímã, ocorre- potencial química armazenada no
uma tensão de 0,70 V, a intensidade da rá atração.
corrente fornecida por uma célula é: bagaço de cana é transformada em
0,10 W energia radiante por meio da com-
i= P = = 1 A
l
NORTE SUL bustão dele. A energia radiante é
U 0 ,70
70 V 7
A B transformada em energia térmica ao
Para obtermos 2,8 V, associamos n
ímã ser absorvida pela água e é usada
conjuntos de 4 células em série, lem-
K+ – NORTE SUL para aquecê-la e produzir o vapor de
brando que a corrente mínima deve
ser 0,35 A: esquerda água. Nas fases 3 e 4: a energia tér-
mica do vapor de água é transforma-
n $ 1 = 0,35 & n = 2,45  3 9. e. Os transformadores funcionam ba- da em energia mecânica de rotação
7 seados na variação do fluxo magnético
RS RS da turbina e, no gerador, a energia
r=5R através de um circuito, fenômeno cha-
mecânica é transformada em ener-
2R 2R mado indução eletromagnética.
gia elétrica. O trabalho mecânico é
r=5R R 2R ⇒ 2R realizado quando a energia térmica
ε 6R ε 6R
10. e. Usando a regra da mão direita, o
campo de indução magnética produzi- do vapor é transformada em energia
R 2R R
do pela corrente que passa no fio é ver- cinética de rotação das turbinas.
2R
r=5R tical apenas no plano que contém a b) 1) Q = m $ c $ ∆T = 200 $ 1 $ 90 = 18 #
RS mesa, não produzindo deflexão hori- # 103 kcal
30 R
11
zontal nas bússolas 1 e 5. 2) A massa de bagaço e o calor pro-
⇒r=5R ⇒ R3 + 30 R Como não estão no plano da mesa, as duzido são proporcionais (regra
11
ε 6R 5R ε bússolas 2, 3 e 4 sofrerão deflexão hori- de três).
zontal. m = 18 # 103 & m = 9 kg
11. e. O movimento do ímã implica uma 1 kg 2 # 103
Capítulo 10 variação de fluxo magnético no interior c ) Se 1 080 kg são queimados por minu-
Eletromagnetismo to, teremos 18 kg por segundo.
do enrolamento do carretel, fazendo com
1. b. 2. a. 3. b. 4. d. 5. b. que surja uma corrente elétrica induzida 18 kg Q
= &
no fio. A variação do fluxo e, portanto, a 1 kg 2 # 103 kcal
6. c. Quando fracionamos um ímã, as
luminosidade da lâmpada dependerão & Q = 36 # 103 kcal = 144 # 103 kJ
novas extremidades, de cada parte,
da velocidade do ímã. A derivada em Como a eficiência é de 50%, a ener-
passam a ter pólos opostos ao das
cada ponto do gráfico x # t nos mostra gia elétrica é dada por:
extremidades anteriores, ou seja:
como varia a velocidade do ímã.
Eelétr. = 144 # 103 kJ = 72 # 106 J = 20 kWh
N S N S 2
12. a) i = U = 200 kV = 20 kA
R 10 Ω d)
b) PD = U $ i = 2 # 105 V $ 2 # 104 A = a
= 4 000 MW
F F Assim, temos: R
PD P - PC i b
7. a. Levando em consideração que o = D & o
ponto P está eqüidistante dos pólos dos 100% x
&x= 3 000 $ 100 % = 75%
quatro ímãs, que os ímãs são todos 4 000
iguais e que o sentido do campo gera- a
U 2 (5 # 105 )2
do por um ímã é do norte para o sul, c ) PD = = = 25 000 MW
R 10
podemos representar os campos B1, B2, Assim, temos:
B3 e B4 no ponto P: Temos que: a + b + a = 200 & b = 200 -
PD P - PC
= D & - 2a. A área cercada A é dada por:
" " P 100% x A = ab = a (200 - 2a). Logo a função
B1 P B2
&x= 24 000 $ 100 % = 96% A = f(a) é dada por:
25 000
⇔ 13. d. Na fig. 1 as linhas de força se unem A
" " entre os dois pólos (atração), enquanto arco de
B3 B4 A máx parábola
" na fig. 2, não (repulsão).
BR
O alinhamento da agulha será com o 14. Pmecânica = d V g h / ∆t = 1,0 # 103 # 700 #
campo resultante, ou seja: # 10 # 100 = 7,0 # 108 W
∆P = (Pmecânica - Pelétr.) = 7,0 # 108 - 6,3 #
S # 108 = 0,7 # 108 = 70 # 106 W
Eelétr. 0 50 100 a
15. d. P = & Eelétr. = P $ ∆t = 0,75 kW $
∆t Assim, Amáx. ocorre em: a = 50 m e b =
$ 60 h = 45 kWh = 100 m, ou seja, Amáx. = ab = 5 000 m2 =
16. a. Resistência elétrica da torradeira = 0,5 hectare. Com 0,5 hectare de área
(constante). plantada são produzidas 45 toneladas
2 2 (120)2 de cana. Supondo a potência constante,
N P= U &R= U &R= = 12 Ω
R P 1 200 temos que reduzir a quantidade de cana

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 89
pela metade, o que faria a usina funcio- Capítulo 11 Ondas 14. a) Se considerarmos os instantes 1 # 10-9 s
nar metade do tempo anterior (∆t/2) e, e 5 # 10-9 s, obtemos T = 4 # 10-9 s e,
portanto, a energia consumida e o res- 1. a. Sabemos que a altura do som corres- por conseqüência, f = 250 MHz.
pectivo excedente se reduziriam pela ponde à sua freqüência.
b) Como P = U $ i, temos:
metade, isto é, o excedente passaria a 2. b. v = 6 + 4 = 10 m/s. Logo: P (10–12 W)
ser 1 800 kWh na metade do tempo.
v = λ $ f = λ & T = λ = 20 m = 2 s
18. b. Ao sofrer um desvio, ficando perpen- T v 10 m/s 2,0
dicular ao fio, a agulha sofre a ação de 3. d. 1,0
um campo magnético gerado pela cor- 30 000 cm
rente elétrica estabelecida no circuito. 4. a. λ = v = s = 6 cm
f 5 000 1 0 1 2 3 4 5 6 7 t (10–9 s)
19. d. Uso da regra da mão direita. s
5. c. Pois sabemos que o período de um c ) Sabemos que a área desse gráfico
20. c. Pelo uso da lei de Lenz. nos fornece a energia, isto é:
21. F = B $ i $ L = 3,8 # 10-5 T $ 500 A $ 1 m = pêndulo é dado por: T = 2π L . (3 - 2) # 10-9 $ 2 # 10- 12
g E= +
= 19 # 10-3 N 2
6. Para tubos abertos em uma das extre- (5 - 4) # 10- 10 $ 2 # 10- 12
22. F = e2/(4 π ε0 r 2) = 9,0 # 109 (1,6 # 10-19)2/ midades e no primeiro modo de vibra- + &
(5,0 # 10-11)2 = 9,0 # 10-8 2
ção, temos: & E = 2 # 10-21 J
a = 9,0 # 10-8 / 9,1 # 10-31 = 1,0 # 1023 m/s2
" f= n$v = 1 $ 340 = Pm = E = 2 # 10 - 9 &
- 21

23. e. Para V = constante & Fe = Fmag. &


4l 4 $ 2 , 5 # 10- 2 ∆t 4 # 10
= 3,4 # 10 Hz
3
& Pm = 5 # 10-13 W
& q E = q V $ B & V = E
B 7. c. Sabemos que: λ = 3 m, T = 2 s. Assim: 15. b. A freqüência é o inverso do período.
24. e. Ao ocorrer a desintegração, as partí-
culas de mesma massa passam a ter v = λ = 3 = 1,5 m/s 16. a. v = λf. Então, o comprimento de
T 2
velocidades com a mesma intensidade onda associado à freqüência 100 kHz é
8. b. Sabemos que λ = 0,68 m e que a fre-
e direção, mas em sentidos opostos. λ = 3,4 mm.
qüência de som na água e no ar é a
Sendo as velocidades perpendiculares
" mesma; logo: 17. b. Pelo princípio de superposição, duas
ao campo magnético B , as partículas
descrevem trajetórias circulares. Pela v = λ $ f & 340 = 0,68 $ f & ondas de mesma amplitude, mesmo
comprimento de onda e mesma fre-
regra da mão direita, determinamos a & f = 340 = 500 Hz
direção e o sentido da força magnética 0 , 68 qüência viajando em sentidos opostos
que age em cada partícula, no instante 9. c. Pela figura a seguir, podemos con- irão interagir de maneira a formar uma
da desintegração. Assim, localizamos o cluir que 2,5 λ = 150 cm & λ = 0,6 m. onda com mesma freqüência e ampli-
centro O das trajetórias. As trajetórias tude igual à soma das amplitudes das
têm o mesmo raio: 150 cm ondas iniciais.
"
" x B " 18. a) h = C - C cos θ = C(1 - cos θ). Então,
–V +q + P – q V 30 cm
– mgh = mv 2/2, ou seja, h = v 2/2g = 0,05 m.
Assim: cos θ = 0,5 e θ = 60º.
" λ λ
R= Fm λ/2 b) T - mg = m v 2/C & T = 20 N
+q + – –q
0 Assim, temos: c ) pfinal = mv = pinicial = 1 kg m/s
v = λ $ f & 1,5 = 0,6 $ f & f = 2,5 Hz d) v0 = 1 m/s. Fat = µmg & a = µmg/m =
10. d. Sabemos que T = 0,5 s e que λ = 5 cm. = µg = 2 m/s2
25. d. Considerando as es- Ou seja: Logo: m (v 2f - v 20)/2 = -µmgd = -amd
piras isoladas e usando A
v = λ = 5 = 10 cm/s & v 2f = v 20 - 2ad & d = 0,25 metros.
T 0 ,5
a lei de Lenz, concluí- iB 19. d. λ = 40 cm e A = 10 cm
mos que o sentido de 11. d. Sabemos que λ = 4 $ 2,5 = 0,1 m.
corrente nas duas é o Como v = 340 m/s, temos: 10 cm
B V
mesmo: anti-horário, v = λ $ f & 340 = 0,1 $ f & f = 3 400 Hz 10 cm
iA A (amplitude)
logo a intensidade da 12. b. Temos: v = λ $ f & 330 = 0,165 $ f & f =
corrente em A é maior N λ
2 000 Hz. Sabemos que, para uma fonte
que em B, pois a variação do fluxo mag- (comprimento de onda)
sonora, a freqüência pode ser expressa
nético é maior em A. No fio que une as como: Temos, então, que: V = λf = 40 # 2,0 =
duas espiras, teríamos o seguinte f = v = vt / λ = 80 cm/s.
esquema: λ t
A freqüência da onda sonora no refe- 20. a. λ = 20 m e T = 10 s
iB rencial do corredor é: y (m)
30
(v - v C ) t / λ
f′ = v = v t / λ =
iB l l
=
iA λ t t
(v - v C )
= x (m)
λ
Mas podemos escrever que: 5 λ = 20 m

iA (v - v C ) (v - v C )
f′ = =f & y (m)
5
v/f v
Concluímos que i = 1. 2. (330 - 6 , 60 $ cos 60o )
& f′ = 2 000 =
iA - iB, no sentido (330 - 0)
de iA. Conseqüen- i = 1 980 Hz t (s)
temente, no senti- i i 13. d. Pelo gráfico: T = 20 µs e f = 0,05 # 10 Hz.
6 T = 10 s
do de 2 para 1.
Observando a tabela, verificamos que
f = 1 = 1 = 0,1 Hz
gatos e morcegos são animais com per- T 10 s
i cepção suficiente. v = λ $ f = 20 m $ 0,1 $ s-1 = 2,0 m/s

90 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
21. b. Entre duas contrações sucessivas, o que a corneta afasta-se do estudante
papel deslocou-se ∆s = 20 mm e v = em repouso no alto do edifício.
= 25 mm/s. Logo: DL Lua d
estudante
v = ∆s & 25 = 20 & T = 0,8 s em repouso f0 = 485 Hz
∆t T
V0F = 0
Como um batimento se repete a cada xL y
0,8 s, pode-se determinar o número de
referencial Temos, então, que:
batimentos em um minuto (60 s): +
Doppler D Sol D 400 D Lua D
f h = Lua & = Lua &
= 60 s & x Sol x Lua x Sol x Lua
1 batimento 0 ,8 s x
& xLua = Sol
& f = 75 batimentos/min 400
fF = 512 Hz Como xSol = 1 uA (1 unidade astronômica):
22. A razão entre as freqüências de oscilação VF = ?
é igual ao inverso da razão entre os perío- xLua = 1 = 2,5 # 10-3 uA
f0 fF 400
dos de oscilação; portanto, igual a 4. = & 4. b.
Vsom ! V0 Vsom ! VF
23. λ + λ/4 = L & λ = (4/5)L. Para o modo
fundamental, (1/4)λ0 = L & λ0 = 4 L. & 485 = 512 & B
340 + 0 340 + VF
Portanto f0/f = 5.
& 340 + VF = 512 $ 340 & VF  18,93 m/s
24. a. T = 2π L/g . Quando T = 40 °C, L 485
aumenta de comprimento, aumentan- (II) A queda livre da corneta é um movi-
45°
do T e atrasando o relógio. Por outro mento uniformemente acelerado, logo:
lado, quando T ambiente é inferior a VF2 = V02F + 2g∆h & (18,93)2 = 2 $ 9,8 ∆h &
20 °C, ocorrerá o inverso e o relógio & ∆h  18,3 m 5. c. N O'
adiantará. espelho 1
Capítulo 12 Luz
25. d. O som de maior freqüência é o de
I
3 kHz = 3 000 Hz, ou seja: V = λ f & 1. d Ai
O
& 340 = λ $ 3 000 & λ  11,3 cm. θ
2. a. Desprezando o raio da Terra, temos: r =A i espelho 2
A
A
26. c. De acordo com a figura, vemos que 0,75 · 106 km A
o comprimento de onda da onda é i'
Sol θ + A i = 90°
λ = 1,0 m. O período é dado por: T =
A trajetória do raio de luz incidente no
= λ/v = 1/5 s. Após t = 0, os pontos P e
espelho 1 é horizontal. A trajetória do
Q estarão a primeira vez sobre o eixo x raio de luz incidente no espelho 2 é
no tempo t = (1/4) $ (1/5) = 1/20 = 0,05 s. 150/106 km vertical, ou seja, 2i = 90° & i = 45°
40 m
27. e. 1) A = xmáx. = 0,10 m balão θ + 45° = 90° & θ = 45°
No triângulo AII′ :
2) ω = 2π = 2π = π rad/s x
T 4 ,0 2 θ+A B + 90° = 180° & 45° + A B = 90° & A
B =
3) Para t = 0, temos x = 0 e, portanto: 45°
estudante
x = A cos (ϕ0 + ωt) & 0 = 0,10 cos ϕ0 & Para o balão ocultar todo o Sol, o com- 6. b. 180 cm
& cos ϕ0 = 0 & ϕ0 = π ou ϕ0 = 3π primento (x) da corda deve ser, no A 60 cm 60 cm A'
2 2
máximo:
Como imediatamente após t = 0 te- 30 cm C 30 cm
mos x  0, então ϕ0 = 3π .
x = 40 & x = 8 000 m B B'
150 # 109 0 , 75 # 109 y
2
Logo: Assim, temos: D

x = A cos (ϕ0 + ωt) & I. Correta. Para qualquer comprimen- O 120 cm 120 cm O'
to da corda menor que 8 000 m, o
& x = 0,10 cos c 3π + π t m balão ocultaria todo o Sol e o estu- O triângulo OCD é semelhante ao
2 2 triângulo OA′B′:
dante não veria diretamente nenhu-
y
28. A onda que parte da fenda (vidro) está ma parte dele. = 30 & y = 20 cm
com fase oposta da onda que parte da 120 180
II. Incorreta. Veja comentário sobre
outra fenda (filtro). No ponto do ante- 7. a) Os raios de luz que partem de D e E e
afirmação I.
paro que está eqüidistante das duas tangenciam os extremos da abertura
III. Incorreta. A distância do balão ao da porta (no plano horizontal que
fendas acontece uma interferência des-
estudante (200 m) é muito pequena contém a haste) delimitam a região
trutiva, ocorrendo um aclaramento de
e a região de sombra não excederia do espelho que, efetivamente, será
menor intensidade, mas que não apre-
o diâmetro do balão. utilizada pelo observador.
senta brilho nulo, já que as intensidades
das ondas são diferentes. Onde ocorre D x
3. b. DSol = 400 DLua & Sol = Sol & (vista de cima)
interferência construtiva, a intensidade d y régua
D Sol d
da onda resultante é menor que A devi- & = E
x Sol y
do ao enfraquecimento do sinal envia-
imagem LO O′
do pelo filtro. A posição m na qual se
forma o máximo central fica deslocada
DS Sol d
para a direita em relação à posição ori- D
ginal, pois o filtro óptico emite uma
escala
onda de menor intensidade que a emi- 0 1m
tida pela lâmina de vidro. xS y parede espelho

29. d. (I) A percepção de um som mais D Lua x D b) Pela escala fornecida na figura: L =
= Lua & Lua = d
baixo (menor freqüência), à medida d y x Lua y = DE = 1,5 m.

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 91
8. b. Campo visual do espelho para a 12. d. Conforme situação proposta, a abs- 17. b. 18. b.
câmara: cissa do objeto é: p = 3 f. Substituindo 19. a.
A B 2
na equação dos pontos conjugados:
1 = 1 + 1 & 1 = 1 + 1
f p pl f (3/2) f pl
logo:
campo 1 = 1 & p′ = 3f
visual pl 3f
O que nos leva à conclusão de que a
C
imagem é real, invertida e se forma no
Logo a região que passa a ser visualiza- ponto B.
da é a seguinte:
E 20. c. N
A B I II
objeto
A V F yC B D A i Ar
A  
imagem
B
Ar
C III
13. c. Se o objeto for real, sua abscissa é
9. e. p = +15 cm. Como a imagem é direita
I. Falsa, pois não está especificado o e mede h/5, temos que: nA $ sen B i = nB $ sen B r ′ & B r ′  B i & nB  nA
referencial a partir do qual é medida yl (h/5) pl p
= = - & p′ = - = -3 cm 21. e. A figura fornecida permite concluir
a translação da imagem. y h p 5
II. Falsa, pois “eixo fixo perpendicular Ou seja, a imagem é virtual. Assim: que a luz sofreu refração, passando de
à direção de incidência da luz” não é 1 = 1 + 1 = 1 - 1 & um meio menos refringente (A) a outro
único. f p pl 15 3 mais refringente (B).
III. Falsa, pois não se define o plano que & f = -3,75 cm N
contém o espelho. Ou seja, o espelho é convexo e o raio
de curvatura é R = 7,5 cm. 40°
10. e. Algumas pessoas utilizam um espelho
“dupla face”, que proporciona, de um 14. a) Situação 1: espelho esférico convexo. meio A 50° ⱓ
lado, uma imagem direita e de tamanho meio B 70° O raio
A imagem obtida é virtual, direita e
igual ao do objeto que está à sua frente refratado,
menor, mas o campo visual é maior
20° em relação
e, do outro, uma imagem de tamanho do que aquele que seria obtido com ao incidente,
maior que o do objeto. Entretanto, os outros tipos de espelho. aproxima-se
sabe-se que não se trata efetivamente Situação 2: espelho esférico côncavo. da N
de um espelho de face dupla, mas de A imagem obtida é virtual, direita e
dois espelhos independentes um do O raio refratado, em relação ao inci-
maior.
outro. O espelho que nos proporciona dente, aproxima-se da N.
uma imagem de tamanho igual ao do Situação 3: espelho plano. A imagem é
No meio menos refringente (A), a velo-
objeto é plano e aquele que nos propor- virtual, direita e do mesmo tamanho.
pl cidade de propagação da luz é maior,
ciona uma imagem maior que o objeto b) A = - = 3 & p′ = - 3 p logo: vA  vB.
é côncavo. Porém, para que esta última p 2 2
imagem, além de maior, seja direita, o 1 = 1 + 1 & f = ppl 22. b. N
objeto deverá ser colocado entre o vérti- f p pl pl + p
ce e o foco principal do espelho. p (- 3P / 2 ) - (3p 2 / 2 )
f= = = 3p & Ai
- (3p / 2 ) + p - p/2
ar
& f = 3 $ 3,0 = 9,0 mm luz
vidro
Ou seja, o espelho é do tipo esférico
Ar
côncavo.
C
F V 15. c.
1 = 1 + 1 & 1 = 1 - 1 &
sen i = vprovém (ar) &
f Do Di Di f Do vpassa (vidro)
sen r
& 1 = 1 - 1 = 1 - 2 =- 1 &
& sen 30 = 3 # 108 & sen r  0,33
Di 20 10 20 20 o 8
11. a) Di = -20 cm sen r 2 # 10
lite
té eixo Como Di  0, a imagem é virtual.
sa secundário 23. b. Os ângulos de incidência e refração
D
A = i = 20 = 2 do raio de luz são:
C Do 10
E ite
F′ tél N
sa
F
16. e. A i = 60o
eixo S= x
v 49 30o
principal p ar
cristal
4 60o
o
A r = 30
h
b) Assim, a haste de sustentação do sen- P Q
sor (colocado no foco secundário) blo- x s
queia uma área menor do refletor em sen B i
x+ x vincidente v
o
comparação com a que bloquearia se H = h &H= 49 $ h = 5,0 m = & sen 60o = ar &
sen B r vpassa sen 30 v cr
estivesse no foco principal, F′, tornan- x+s s x
do a recepção do sinal mais eficiente. 49 & vcr = 0,57 $ var

92 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
24. d. θ1 = 60º; n1 = 1; θ2 = 45º: 2 33. a. A situação inicial corresponde a:
n1 $ sen θ1 = n2 $ sen θ2 & & sen θ = n1 1 - d n 2 n =
n1
sen θ1 o 6 lustre
& n2 = = sen 60o = O
sen θ 2 sen 45 2 = 1, 602 - 1, 522 & θ  30° olho
A0 F0 F1 A1
n2 = c & v2 = c = 6 # 108 m/s imagem
v2 n2 30. a) R0
R1
25. Seja  o ângulo de incidência do raio 70° 70° Afastando-se a lente do olho, temos:
de luz que atinge o hemisfério de inci- lustre
dência e  o respectivo ângulo de refra- A O
ção, temos que: nar sen  = nvidro sen . R2 45° 45°
A0 F0 F1 A1 olho
Seja ′ o ângulo de incidência do raio
de luz no interior da esfera, quando 45° imagem
N ⱓⱓ 45° N
este atinge a superfície do hemisfério 45° ⱓⱓ 34. a. A figura indica que a imagem forma-
45°
oposto ao de incidência, e ′ o respecti- da pela lente é direita e menor que o
vo ângulo de refração, temos que: nvidro x
45° 45° objeto (livro). Logo a lente é delgada e
sen ′ = nar sen ′. Como ′ = , temos
divergente. As figuras representam a
que: nvidro sen  = nar sen ′.
N situação inicial (a) e a situação final (b),
Com as equações obtidas concluímos quando a lente se afasta do objeto.
n
que: nar sen ′ = nar sen  & ′ = . b) sen i = esfera &
Portanto a lei de Snell tem solução para sen r n ar
(a) A
sen 70o n
o ângulo de refração ′, comprovando & = esfera & nesfera = 1,34
sen 45o 1 A'
que o raio emerge da esfera.
Dessa forma, a velocidade da luz mo-
26. b, d, e. nocromática no interior da esfera é: B F B' 0

vesfera = c = 3 $ 10 = 2,2 # 108 m/s


27. c. O raio de luz atinge a superfície do 8

semicírculo sobre a normal, no ponto de n esfera 1, 34


(b) A
incidência e, por isso, passa para o acríli- c ) A separação temporal ∆t entre dois
co sem sofrer desvio, atingindo o centro A'
pulsos sucessivos na trajetória R1 é o
O. Ao passar do acrílico para o ar, o raio intervalo decorrido entre a saída do
luminoso refrata e passa do meio mais B F B' 0
raio que sofre reflexão em A, prove-
refringente para o menos refringente, niente da direção R0, e a do raio que
afastando-se da normal nesse ponto. sofre refração ao passar do interior Observando-se as figuras, conclui-se que a
Assim: da esfera para o ar. Sabemos que imagem continua direita e ainda menor.
Resfera = 2,2 cm, logo: 35. c. O observador verá nitidamente a
R0 imagem, se ela for colocada na região
hachurada:
A

x x
O

(imagem P)
x x (disco) C
28. a) I R
Ai α =A i
d 4$ 2 $ 2 , 2 # 10- 2
37o ar ∆t = = = A
v esfera 2 , 2 # 108 B
líquido
Ar
= 4 2 # 10-10 s 36. a) A determinação dos percursos dos
31. a) A raios extremos A1 e A2 pode ser feita
r a partir da determinação do ponto
B i + 37° = 90° & B i = 53° P′, que é a abscissa da imagem do
 + 90° + B r = 180 & ⱓ objeto P. Usando uma escala em que
& 53° + 90° + B r = 180° & B r = 37º f = 2 unidades e p = 6 unidades,
45°
temos que:
b) 1,0 C 1 = 1 + 1 & 1 = 1 + 1 &

0,8 f p pl 2 6 pl
sen θ

45°
0,6 & p′ = 3 unidades
0,4 ⱓ Dessa forma, os raios refratados B1 e
0,2 B2 que emergem da lente convergem
0 no ponto p′, indicado na ilustração.
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
37° 53° θ (graus)
B Assim, os raios B1 e B2 atingem o muro
nlíq. sen 53o 0 ,8 nar $ sen θi = np $ sen θr nos pontos A2 e A1, respectivamente.
n= = =  1,3 b) Para que o plástico reflita:
nar sen 37o 0 ,6 vista de frente
lente convergente
n 2 B2 A1 = B2
29. sen 45°  sen B L = ar =  1 & A1
np 2 np P f P'
f
& np  2 A2
B1 A = B
θ θF θC 32. d. O comportamento óptico de uma 2 1

lente esférica delgada depende da muro


nar sen θ = n1 sen θr e n1 sen θc = n2 sen 90º relação entre os índices de refração b) A região iluminada tem formato cir-
Como θc + θr = 90º: absolutos do meio e da lente. Quando cular, e seu raio (3 unidades) é igual
n o índice de refração absoluto do meio é ao da situação inicial do problema,
sen θc = 2 = sen θr
n1 menor do que o do material da lente, isto é, antes da introdução da lente
sen θ = n1 sen θr = n1 1 - cos2 θ r & ela é biconvexa e convergente. convergente.

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 93
37. b. i1 é real e invertida e i2 é virtual e onda, respectivamente, ligadas à idéia 64. Quando a lente equivalente tem f =
invertida. da dualidade partícula-onda. = 12 cm, temos:
57. b. A latitude de 23° 27′ corresponde ao 1 = 1 + 1 - 10 (I)
12 f1 f2 f1 $ f 2
Trópico de Capricórnio. A longitude de
120° corresponde à Austrália. e quando há justaposição (d = 0), temos:
i1 ∆S = c $ ∆t = 300 000 # 0,15 = 45 000 km 7 = 1 + 1 (II)
i2 60 f1 f2
As ondas eletromagnéticas são trans-
versais e tridimensionais. Temos, então, que:
1 = 7 - 10
38. a) F1 - foco objeto de L1; F2 - foco obje- 58. b. A imagem é virtual e não depende 12 60 f1 $ f 2
to de L2; F1′ - foco imagem de L1; F2′ - da posição do observador. Daí: f1 $ f2 = 300 e f1 + f2 = 35. Logo:
foco imagem de L2. 59. b. Sabendo que os espelhos formam f1 = 20 cm e f2 = 15 cm
L1 L2 imagens revertidas, que a imagem para
65. L = (c/n) t = (3 # 108/1,5) $ 10-11 = 2 # 10-3 m
F ′2 F2 um espelho passa a funcionar como
objeto para o seguinte, que o observa- 66. Nar sen 60° = Nazul sen θazul & sen θazul =
F1 F ′1 dor visualiza a imagem formada por E3 = 0,866/1,732 = 0,500 & θazul = 30°
e tomando I1 como a imagem do obje- Nar sen 60° = Nverm. sen θverm. & sen θverm. =
to original formada por E1, I2 como a
= 0,866 / 1,225 = 0,707 & θverm. = 45°
b) a imagem de um objeto infinitamen- imagem formada por E2, a partir de I1,
e I3 como a imagem formada por E3, Logo: θ = 45° - 30° = 15º
te afastado de L1 teria sua posição no
foco F1′ se L2 não existisse. Assim, F1′ a partir de I2, podemos representar a 67. a. A luz no interior das fibras ópticas
funciona como objeto virtual para L2; situação da seguinte maneira: sofre sucessivas reflexões totais. Para
como F2 = -1,8 cm e P2 = -1,5 cm, usa- 1933 1933

isso, o material do núcleo da fibra deve


I3 I2
mos a equação das lentes: ser mais refringente que o material da
1 = 1 + 1 & “casca”.
f2 P2 P 2l E2 núcleo
& 1 = 1 - 1 = 2 & da fibra
P 2l 1, 5 1, 8 18
& P2′ = 18 = 9,0 cm
2 G 1933
1933
3391

I1
39. d. A cor violeta, com maior freqüência,
E3 E1 “casca” da fibra
sofre maior desvio.
40. c. 41. a. 42. a. 60. c. 1) Se a imagem é real, ela é invertida Observando-se qualquer ponto do grá-
e, portanto, A = -4, logo: fico fornecido, tem-se: θA  θB. Ou seja,
43. e. Para correção do olho hipermétrope, o esquema é:
devemos utilizar uma lente convergen- A = f & -4 = 8 & N
te. Para correção da presbiopia, deve- f- p 8-p
mos utilizar também uma lente conver- & -32 + 4p = 8 & 4p = 40 & p = 10 cm
θA
gente. Como, para perto, os raios pro- pl - pl
venientes do objeto são divergentes, é 2) Sendo A = - & -4 = &
p 10
necessária uma lente mais potente. A
& p′ = 40 cm
B
44. a. Afirmação I é verdadeira, pois as
B
ondas mecânicas propagam-se somen- θB
te em meios materiais. Afirmação II é A' V
falsa, pois as ondas eletromagnéticas A 10 cm
podem propagar-se também em meios d Podemos concluir que o material A é
materiais. Afirmação III é falsa, pois a B' mais refringente que o material B.
luz é uma onda eletromagnética. 40 cm Portanto o núcleo da fibra deve ser
45. e. O monóxido de carbono e o gás car- d = p′ - p = 30 cm composto pelo material A.
bônico presentes na atmosfera são 68. e.
61. a. Ai
opacos à radiação infravermelha.
62. película
46. c. No vácuo, todas as radiações eletro- (espessura desprezível) ar
magnéticas propagam-se com a mesma Ai
Ai vidro
velocidade. Dessa forma:
ar
v=c=λ$f CO2 Ar Ar
47. a. 48. a. Ar frente
de onda
= 3 # 10 6 & λ = 3 m
8
49. a. c = λf & λ = c
raio de onda nar sen B i
f 100 # 10 nV sen B r = nar sen B i & sen B r =
a

Para o mesmo comprimento de onda Var $ sen B r = VCO2 sen B i & nV


(λ) e v = 330 m/s, temos: & 340 $ sen B r .= 280 $ sen 60° & n ar
I.  1 & sen B r  sen B i e B r  1. Logo,
nV
v = λf ′ & f ′ = v = 330 & f ′ = 110 Hz sen B r  0,71 & B r  45°
λ 3 o raio aproxima-se da normal na
A freqüência do som no CO2 é igual à refração oblíqua do ar para o vidro.
50. c. Como a velocidade é a mesma (c = λ $ f ): freqüência do som no ar. Isso ocorre por- II. Sendo nar e sen B i constantes para o
1 620 = 3,0 que, na refração, a freqüência da onda
535 azul e o vermelho, tem-se sen B r ∝
não se altera. Logo: fCO2 = far = 6,0 kHz. 1/nV. Como nVazul  nVvermelho, concluin-
51. d. 52. b. 53. a. 54. c. 55. e. do-se que:
63. b. O ultravioleta tem menor compri-
56. c. As palavras “granulado” e “ondula- mento de onda e maior energia asso- (sen B r )azul  (sen B r )vermelho &
do” remetem às idéias de partícula e de ciada que o infravermelho. & B r azul  B r vermelho

94 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A
69. Quando o ângulo de incidência é igual 75. c. divergentes. A determinação da vergên-
ao ângulo crítico de reflexão total,
obtém-se que:
Nlíquido = Nvidro sen φ = 1,5 # sen φ = 1,3 &
& sen φ = 0,866 & φ = 60°
I
{ o
F
{
0 F′
cia é feita com base no esquema abaixo:
lente
corretiva
ponto remoto
míope
cristalino retina
imagem
focalizada
70. d. 20 cm objeto no
I. Correta. As várias cores componen- infinito foco
50 cm
tes da luz branca têm índices de
refração absolutos diferentes no
diamante e, por isso, separam-se Sendo f = 20 cm e pl = -50 cm, a distân-
cia p entre o objeto e a lente é dada por: f
(fenômeno da dispersão), seguindo
trajetórias diferentes. 1 = 1 + 1 & 1 = 1 - 1 & f = - 5,0 m & f  = Dmáx. = 5,0 m
II. Correta. Quando um raio de luz pro- f p pl 20 p 50 V = 1 = - 1 dioptria = - 0,2 dioptria
f 5 ,0
veniente do meio mais refringente & 1 = 1 + 1 & 1 = 5+2 & Considerando f = -5,0 m = -500 cm e
de um dioptro incide na interface de p 20 50 p 100
supondo p′ = -8,0 cm, a distância p
separação dos meios com um ângulo
& p = 100 cm entre o objeto e o olho será:
de incidência maior que o limite, 7
1 = 1 + 1 &- 1 = 1 - 1 &
sofre reflexão total. É o que se ob- pl
Mas: i = - , logo: f p pl 500 p 8 ,0
serva nas faces 1 e 2 do diamante o p
1 1 1 1 - 8 , 0 + 500
considerado. i = - (- 50) & i = 7,0 cm & =- + & = &
p 500 8 , 0 p 4 000
III. Correta. Sendo L o ângulo limite do 2 ,0 100
&p= 4 000  8,1 cm
dioptro diamante-ar, temos: 7
492
n ar
sen B L = = 1  0,42 76. b lente convergente 79. e. fo = 1 $ R
n diamante 2,4 2 0 ,8
Como sen B L  sen 30°, concluímos eixo As duas lentes plano-convexas são
F' principal
que L  30°. iguais e têm raios R1 = R e R2 = ∞. Assim,
O f podemos escrever:
71. b. As lentes A e C de bordos grossos, no 10 cm
c m
1 = (n -1) 1 + 1 = (1,8 - 1) 1 &
ar, são divergentes (f  0). As lentes B e 10 cm
f R1 R2 R
D de bordos finos, no ar, são conver-
&f= R & f = 2fo
gentes (f  0). f = OF′ = 30 cm
0 ,8
72. c. A lente conjuga a um objeto real 77. a. Seja L1 a lente divergente e L2 a con- 80. d. Cargas elétricas aceleradas originam
uma imagem invertida em relação ao vergente, então: campos eletromagnéticos. É o caso de
objeto, e, portanto, de natureza real. 1 = 1 + 1 &- 1 = 1 + 1 & elétrons vibrando. Ondas de rádio e
Assim, trata-se de uma lente delgada f1 pl1 p1 20 80 pl1 ondas de luz são exemplos de ondas ele-
convergente. Como o índice de refra- & pl1 = -16 cm tromagnéticas, convencionalmente dife-
ção da lente é maior do que o índice de A imagem produzida por L1 é virtual e renciadas entre si em função da fre-
refração do meio, a lente deve possuir
está situada a 16 cm à esquerda desta qüência (ou do comprimento de onda)
bordos finos, ou seja, as lentes B e D.
lente. O aumento linear provocado por com que se propagam. Assim, são verda-
73. a) De acordo com a figura, a imagem do L1 fica determinado por: deiras as declarações I e II, alternativa d.
olho é maior que o seu tamanho real, pl (- 16)
isto é, a imagem é ampliada e, por A1 = - 1 & A1 = - & A1 = 1 81. c. De acordo com o gráfico, a maior taxa
p1 80 5 de fotossíntese ocorre quando a luz inci-
isso, a lente usada só pode ser conver- A imagem produzida por L1 é direita e dente tem o comprimento de onda de,
gente. O defeito de visão que é corri- menor que o objeto, funcionando aproximadamente, 460 # 10-9 m, ou seja:
gido com lentes convergentes é a como um objeto real para L2. Em rela-
hipermetropia. O defeito de visão v = λf & 3 # 108 = 460 # 10-9 $ f &
ção a L2, temos: & f = 650 THz
chamado presbiopia também pode
1 = 1 + 1 & 1 = 1 + 1 &
taxa de fotossíntese

ser corrigido com lentes convergentes. p2 pl2 20 16 + 14 pl2


f2
b) A = 1,25 e p = 2 cm & pl2 = 60 cm
A = f & 1,25 = f & pl
A2 = - 2 & A2 = - 60 & A2 = -2
f- p f- 2 p2 30
& 1,25 f - 2,5 = f & f = 10 cm A imagem produzida por L2 é invertida e
A vergência é dada por: maior que o objeto que lhe deu origem.
V = 1 = 1 di & V = 10 di objeto L1 L2 450 500 550 600 650 700
f 0 ,1 comprimento da onda (10−9 m)
Respostas: a) hipermetropia; conver- imagem de L1
l1
gente o 82. b. Tanto a luz como as microondas são
b) 10 di objeto de L2 ondas eletromagnéticas, cujas freqüên-
16 cm l2 cias variam de acordo com a seguinte
74. 14 cm distribuição:
80 cm 60 cm
freqüência (Hertz)
30°
d imagem de L2 102 104 106 108 1010 1012 1014 1016 1018 1020 1022

O aumento linear transversal é dado por: potência microondas visível raios X


i i i
Asist. = 2 = 1 $ 2 = A1 $ A2 & rádio infravermelho ultravioleta raios gama
o o i1
10–2 10–4 10–6 10–8
& Asist. = 1 $ (-2) = -0,4 106 104 102 1 10–10 10–12 10–14
f 5 comprimento de onda (metros)
25/f = tg 30° = 0,500/0,866 & 78. e. O defeito visual é a miopia. Logo, Observa-se que as microondas apresentam
& f = 43,3 mm recomendam-se, para a correção, lentes freqüências menores que a luz visível.

ASSESSORIA PEDAGÓGICA • 95
Anotações:

96 • A S S E S S O R I A P E D A G Ó G I C A

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