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Mário de Sá-Carneiro

(1890/1916)
Razões da escolha do autor:
- Poeta relativamente pouco conhecido;
- Despertou-me interesse por ter o meu apelido.

Biografia:

 Mário de Sá-Carneiro nasceu em Lisboa em 19 de Maio de 1890 no seio de uma


abastada família burguesa, sendo filho e neto de militares;

 Com apenas dois anos ficou órfão de mãe ficando entregue ao cuidado dos avós, indo
viver para Camarate, às portas de Lisboa, passando aí grande parte da sua difícil
infância e adolescência, marcadas pela angústia e pela solidão;

 Inicia-se na poesia com doze anos e em 1911, com dezanove anos, vai para Coimbra,
estudar Direito, não tendo porém concluído o primeiro ano;

 Em Coimbra conhece aquele que foi, sem dúvida, o seu melhor e mais compreensivo
amigo – Fernando Pessoa –, o qual, em 1912, o introduziu no ciclo dos modernistas (*);

 Desiludido com Coimbra, seguiu para Paris a fim de prosseguir os estudos superiores
na Universidade de Sorbonne, com o auxílio financeiro do pai;

 Cedo, porém, deixou de frequentar as aulas dedicando-se a uma vida boémia, chegando
mesmo a passar fome e debatendo-se com as suas frustrações e desesperos;

 Em Paris, inadaptado socialmente e psicologicamente instável, compôs grande parte da


sua obra poética e a correspondência com o seu confidente Fernando Pessoa;

 Em 1914, publica os primeiros poemas “Dispersão” e a novela “A Confissão de


Lúcio”;
 Regressa a Portugal em 1915 e lança a revista Orpheu em parceria com Fernando
Pessoa, seu mentor e a maior expressão do Modernismo em Portugal;

 De volta novamente em Paris, e de relações cortadas com seu pai, Mário de Sá-Carneiro
passa por uma crise moral e financeira que o faz abandonar os estudos;

 Em 26 de Abril de 1916, durante uma crise, suicida-se em Paris;

 Antes da sua morte envia seus poemas inéditos a Fernando Pessoa, publicados apenas
em 1937, sob o título “Indícios de Ouro”;

 Mário de Sá-Carneiro é considerado um dos mais originais e complicados autores do


Movimento Modernista Português, estando isso traduzido na sua obra por meio de uma
linguagem de extrema violência verbal, relacionado com a sua vivência pessoal.

(*) Chama-se genericamente modernismo (ou movimento moderno) o conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as
artes e o design da primeira metade do século XX.

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