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Um projeto educacional viável. Iniciativa de sucesso dos alunos do ITA.
CASD DICAS –Vale Paraibano
História
Artigo JK - Um estudo sobre Juscelino Kubitschek e seu governo

No último dia 22 de agosto, completaram-se 30 anos sem a presença de JK. Nosso presidente
Bossa-Nova foi vítima de um acidente automobilístico na via Dutra em 1976, na altura de Resende – RJ.
O opala em que viajava JK, dirigido por seu motorista particular – o mesmo desde os tempos de
prefeito em Belo Horizonte – foi levemente abalroado por um ônibus da viação Cometa. Com o impacto, o
carro desgovernou-se, atravessou o canteiro em direção à pista oposta, vindo a colidir frontalmente com
um caminhão que vinha no sentido Rio-São Paulo.
Apesar do país estar vivendo na época sob um regime militar, a comoção nacional foi grande.
O ex-senador Afonso Arinos chegou a afirmar que, de todos nós, é o nome de Juscelino que vai
durar mil anos.
Aliás, imaginem o que seria dos nossos futuros alunos do terceiro milênio se tivessem que saber
detalhes do governo de cada um dos ex-presidentes brasileiros?
O século XX será o século de JK. A grandeza de sua obra faz com que seu nome seja
constantemente evocado.

Figura 1

Que outro ex-presidente seria lembrado em uma das atuais moedas em circulação? Não são
todas as moedas de 1 Real que levam no anverso a imagem de JK, mas em 2002 a Casa da Moeda
resolveu prestar uma homenagem à Juscelino Kubitschek gravando não apenas a sua imagem, mas
também a inscrição "Centenário Juscelino Kubitschek" – em alusão ao centenário de seu nascimento –
bem como um desenho estilizado representando as colunas do Palácio da Alvorada, residência oficial do
presidente da República.
Mas Juscelino não foi apenas o responsável pela criação de Brasília. Ele foi o idealizador do
Plano de Metas, fez o Brasil progredir 50 anos em 5 de governo.

Figura 2

Transformando seus sonhos em conquista!


Porque as grandes idéias eram sonhos no início...
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Durante seu mandato, Juscelino soube atrair, como ninguém, os capitais internacionais. Isto
numa época em que se acreditava que o desenvolvimento deveria ser sustentado apenas com capitais
nacionais. Sua estratégia nacional-desenvolvimentista consistia em aliar a ação do Estado com as
empresas privadas nacionais e o capital estrangeiro.
Por essa visão ele foi muito criticado, mas em tempos de globalização, o que os países mais
procuram fazer hoje em dia? Exatamente o que Juscelino já fazia com maestria há meio século.
A taxa de crescimento do PIB brasileiro durante os anos JK equiparam-se às atuais chinesas.
Além do cumprimento de sua meta-síntese – a construção de Brasília –, JK integrou o Planalto
Central ao restante do país ao ampliar a malha rodoviária e trazer para o Brasil diversas montadoras
estrangeiras de automóveis, como a alemã Volkswagen e a francesa Simca.
Conseguir a aprovação do Congresso para a construção de Brasília não foi tarefa fácil. A
oposição apostou que Brasília jamais ficaria pronta a tempo e, portanto, seria o túmulo político de JK.
Este foi o verdadeiro motivo para que o projeto fosse aprovado.
Os anos JK eram também os anos da bossa-nova com destaque para João Gilberto, Antônio
Carlos Jobim e Vinícius de Moraes. Glauber Rocha surgia com o cinema novo, abordando questões
sociais.
Nos esportes, o Brasil, após algumas tentativas frustradas, conquistava na Suécia, em 1958, sua
primeira estrela em Copas do Mundo. O boxe também tinha o brasileiro Éder Jofre como campeão
mundial.
O mundo vivia os temores da Guerra Fria e assistia atônito à corrida espacial entre os EUA e a
URSS. Os russos saíram à frente com o lançamento do Sputnik – o primeiro satélite artificial da Terra –
em 1957.
O povo cubano saudava Fidel Castro, que derrubou o ditador Fulgêncio Batista e comandou a
Revolução Cubana em 1959.
No Brasil, apesar do grande desenvolvimento econômico e industrial, houve um crescimento
acentuado nas desigualdades regionais, uma vez que a grande maioria das indústrias se concentrou na
região Sudeste, em especial no estado de São Paulo.
Para compensar, ou pelo menos minimizar, essas desigualdades regionais, Juscelino criou a
Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) num período em que o Nordeste estava
sendo assolado por mais uma forte seca.
Mas nem tudo saiu como previsto no Plano de Metas de JK. Os setores de energia, transportes e
indústrias de base receberam grande atenção, porém os investimentos na área da agricultura e educação
foram considerados insuficientes.

Por não ter priorizado a agricultura, milhões de trabalhadores rurais abandonaram o campo e
foram procurar emprego nas principais capitais brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e a nascente
Brasília. Nessas regiões, tivemos um agravamento dos problemas
urbanos.
Para tentar corrigir o que não havia sido feito em seu primeiro
governo, JK lança sua candidatura – numa época em que não havia
reeleição – para o qüinqüênio seguinte. Desta vez a campanha iria se
concentrar na agricultura.
Juscelino acreditava que o Brasil só poderia ser bem-sucedido
no desenvolvimento agrícola depois de ter implantado a indústria de
base, pois, a partir de uma indústria petroquímica, seríamos capazes de
produzir fertilizantes, inseticidas e outros produtos químicos necessários
à agricultura.

Figura 3

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Mas o sonho de JK nunca chegaria a se concretizar. Depois de passar a faixa presidencial para
Jânio Quadros e, em seguida, após a renúncia deste, ver o poder ser repassado às mãos de João
Goulart, o golpe militar se tornou iminente.
Com a subida dos militares ao poder, JK teve seus direitos políticos cassados e teve que deixar o
país.
Os militares julgavam arriscado deixar Juscelino no país, pois ele serviria de ímã aos que
desejavam ver o poder restituído à sociedade civil.

Figura 4

Mesmo sob constante ameaça, JK volta ao Brasil em 1967 e passa a se reunir com as lideranças
oposicionistas para compor uma Frente Ampla na tentativa de redemocratizar o país.
No entanto, o desastre de automóvel o impediria de realizar mais este sonho. Ainda seria
necessária quase uma década para que o país voltasse a viver sob um regime democrático.

A Rede Globo, com suas tradicionais minisséries históricas, também resolveu prestar uma
homenagem a JK. Parece até uma coincidência a minissérie ter ido ao ar num período de tantas
denúncias de corrupção no governo, ao destacar a conduta política íntegra de JK na presidência da
república.

No Memorial JK em Brasília, encontra-se à venda na loja de souvenirs um adesivo com a


seguinte inscrição: “JK: procura-se outro”.

Figura5

Será que, dentre os atuais candidatos à presidência da República, conseguiremos eleger alguém
que também venha a deixar saudades?

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Escolhemos algumas questões de vestibulares dos últimos anos para que os alunos possam
observar a importância do tema e a alta freqüência com que o mesmo é abordado.

Questões de Vestibulares:

(FGV 2002) “O sucesso da política econômica de Kubitschek foi o resultado direto de seu sucesso no
sentido de manter a estabilidade política. (…) O segredo residia na marcante habilidade de Kubitschek
em encontrar alguma coisa para cada um, enquanto evitava qualquer conflito direto com seus inimigos.
Este estilo político não envolvia mudanças fundamentais. Pelo contrário, Kubitschek utilizava-se do
próprio sistema a fim de ganhar apoio”. (Thomas Skidmore – Brasil: de Getúlio a Castelo. p. 207).
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A política econômica referida no texto é:
a) o Plano Cruzado, que tinha por objetivo combater a inflação.
b) o Plano SALTE, cujas propriedades eram saúde, alimentação, transporte e energia.
c) o Plano de Reformas de Base, que tinha por prioridade a redistribuição de renda.
d) o Plano de Metas, que consagrava a política nacional-desenvolvimentista.
e) o Plano Trienal, que previa reformas econômicas estruturais.

Resposta: D

(UFF 2003) Com espetacular solenidade, em 21 de abril de 1960, foi inaugurada Brasília, a nova capital
do país, que se tornaria símbolo de toda uma era de modernidade e progresso.
Assinale a opção que apresenta um comentário que, de fato, corresponde ao momento histórico
focalizado.
a) O “exército” de trabalhadores responsável pela construção da nova capital teve como principal
característica o fato de ser, majoritariamente, integrado por migrantes do sudeste, que recebiam o
maior salário-mínimo do Brasil.
b) A construção de Brasília atuou como elemento de impulsão do parque industrial e do capitalismo no
Brasil, não só ao gerar a expansão da malha rodoviária, beneficiando as montadoras estrangeiras de
automóveis, mas também, ao ampliar a demanda por cimento, aço e energia no país.
c) Do ponto de vista arquitetônico e paisagístico, a solução urbanística adotada para Brasília remetia,
simbolicamente, ao sinal da cruz, numa referência explícita ao profundo catolicismo dos primeiros
candangos que construíram a cidade.
d) A opção de JK pela interiorização da capital representou a conciliação, no país, entre o “velho” e o
“novo”, já que beneficiava os tradicionais coronéis nordestinos e a juventude estudantil brasileira.
e) A construção de Brasília deslocou expressivos contingentes populacionais para o Planalto Central,
sobretudo os sem-terra e sem-teto do centro-oeste brasileiro.

Resposta: B

(UFRGS 2004) Leia o trecho abaixo, extraído de manifestação do Presidente Juscelino Kubitschek.
"Industrializar aceleradamente o país, transferir do exterior para o nosso território as bases do
desenvolvimento autônomo; fazer da indústria manufatureira o centro dinâmico da atividade econômica
nacional - isto resumia o meu propósito, a minha opção."
Considerando a estratégia de desenvolvimento do governo de Juscelino Kubitschek, assinale com V
(verdadeiro) ou com F (falso) as seguintes afirmações.
( ) A prioridade era atrair capital estrangeiro para todos os setores econômicos que pudessem gerar
divisas via exportação.
( ) A estratégia do governo visava recusar a entrada de capitais estrangeiros, pois o objetivo era a
industrialização por substituição de importações, como se percebe pela expressão desenvolvimento
autônomo.
( ) O objetivo de JK era associar capital e empresas estrangeiras aos programas de desenvolvimento
industrial, visando um crescimento rápido.
( ) A estratégia do governo era compensar o declínio da exportação de café com o incremento da
produção industrial para a exportação, como forma de acumular divisas.
( ) A transferência de bases industriais do exterior para o Brasil buscava fomentar e abastecer um
mercado interno que deveria ser expandido, substituindo as importações de manufaturados.
A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V-F-V-V-F.
b) F-V-F-F-V.
c) V-V-F-F-F.
d) F-F-V-F-V.
e) V-V-F-V-F.

Resposta: D

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(UNESP 2005) A Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) foi criada em 1959, no
final do governo Juscelino Kubitschek, com o objetivo de implementar uma política específica para uma
região:
a) marcada pelo latifúndio, por secas periódicas e por grande tensão social.
b) em fase de desenvolvimento industrial, urbanizada e apresentando baixo índice demográfico.
c) caracterizada pela pequena propriedade, policultura e estabilidade social.
d) recentemente povoada, fértil e com a economia baseada na exploração de recursos naturais.
e) pobre, sem atividade econômica relevante e desprovida de poderes políticos locais.

Resposta: A

(UNIFESP 2006) De Juscelino Kubitschek, como presidente, em mensagem ao Congresso Nacional


(15.03.1956):
... dificilmente se consolidará a revolução industrial, sem uma sólida base agrícola e sem um mercado
interno em expansão...;
e, como ex-presidente, no jornal Correio da Manhã (21.04.1963):
Todo país que fez a Reforma Agrária despreparado industrialmente fracassou (...) Estamos preparados
para pôr em prática um programa de tal natureza, pois já existe no Brasil uma indústria de base...
As duas citações permitem sustentar que Kubitschek:
a) sugere, numa espécie de autocrítica, que sua política de industrialização poderia ter sido realizada em
combinação com a reforma agrária.
b) reconhece ter falhado na implementação da reforma agrária, ao contrário do que ocorreu com a
industrialização.
c) passa a defender, depois de ter deixado o poder, a necessidade da reforma agrária, para poder se
justificar perante a história.
d) critica, depois de ter deixado o poder, os políticos que continuam defendendo a tese da prioridade da
reforma agrária sobre a industrialização.
e) inverte sua argumentação sobre a prioridade de uma com relação à outra, por ter acelerado a
industrialização, deixando de lado a reforma agrária.

Resposta: E
Steven Meier
Professor de História do CASD Vestibulares

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