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24/10/2010 Apostila de Prática Jurídica Penal

PRISÃO PREVENTIVA

1. Conceito:- é uma prisão cautelar de natureza processual, decretada pelo juiz durante o inquérito ou processo
criminal, antes do trânsito em julgado, sempre que estiverem preenchidos os requisitos legais e ocorrerem os
motivos ensejadores.

2. Natureza jurídica:- é prisão cautelar

3. Requisitos ou pressupostos: art. 312, última parte, CPP

a)- prova da existência do crime

b)- indícios suficientes de autoria

É o fumus boni juris.

4. Fundamentos (hipóteses ou circunstâncias):- art. 312, 1ª parte, CPP

a)- garantia da ordem pública

b)- conveniência da instrução criminal

c)- assegurar a aplicação da lei penal

d)- garantia da ordem econômica

É o periculum in mora.

5. Condições de admissibilidade (hipóteses legais): só crimes dolosos

a)- punidos com reclusão,

b)- punidos com detenção, se o indiciado for vadio ou de identidade duvidosa.

6. Momento da decretação:- art. 311 CPP – e só o juiz pode decretar:

a)- em qualquer fase do inquérito ou da instrução criminal,

b)- cabe em ação pública e privada

c)- se o MP devolve o IP para diligências, ao invés de denunciar, entende-se que não cabe a decretação da
preventiva, pois se não há indícios de autoria, não pode haver preventiva.

c)- assistente da acusação não pode requerê-la

d)- a decisão que decreta a preventiva é irrecorrível.

7. Fundamentação:- obrigatória - art. 315 do CPP


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8. Revogação:- art. 316 CPP. O juiz pode revogá-la, se verificar a falta de motivo para que ela subsista.

Da decisão que revoga a prisão preventiva cabe RSE (art. 581, V, CPP)

9. Apresentação espontânea: art. 317 CPP. Não impede a decretação da preventiva, ao contrário do que
ocorre com a prisão em flagrante.

PRISÃO TEMPORÁRIA (lei nº 7.960, de 21.12.89)

1. Conceito:- é uma prisão cautelar de natureza processual, destinada a possibilitar as investigações a respeito
de crimes graves, durante o inquérito policial.

2. Decretação:- só pelo juiz, a pedido do delegado ou MP.

3. Fundamentos:- art. 1º, da Lei nº 7.960/89

a)- imprescindibilidade da medida para as investigações do inquérito policial;

b)- indiciado sem residência fixa ou não fornece dados necessários ao esclarecimento de sua identidade;

c)- fundadas razões da autoria ou participação do indiciado em qualquer um dos seguintes crimes: homicídio
doloso, sequestro ou cárcere privado, roubo, extorsão, extorsão mediante sequestro, estupro, atentado violento
ao pudor, rapto violento, epidemia com resultado morte, envenenamento de água potável ou substância
alimentícia ou medicinal com resultado morte, quadrilha ou bando, genocídio, tráfico de drogas e crimes contra o
sistema financeiro.

d)- prazo de 5 (cinco) dias, prorrogáveis por igual período.

e)- crimes hediondos (lei nº 8.072, de 25.07.90), tráfico de drogas, terrorismo e tortura: pra estes crimes o
prazo é de 30 (trinta) dias prorrogáveis por mais trinta.

4. Procedimento:

a)- pode ser decretada por representação do delegado ou requerimento do MP.

b)- não pode ser decretada de ofício pelo juiz.

c)- no caso de representação do delegado, o juiz, antes de decidir, tem de ouvir o MP.

d)- o juiz tem prazo de 24 horas para decidir fundamentadamente sobre a prisão.

e)- o mandando de prisão deve ser expedido em 2 vias, uma das quais deve ser entregue ao indiciado, valendo
como nota de culpa.

f)- efetuada a prisão, o delegado deve advertir o preso do direito constitucional de permanecer calado.

g)- ao decretar a prisão, o juiz pode determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações ao
delegado ou submeter a exame de corpo de delito.

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h)- o prazo de 5 (ou 30) dias pode ser prorrogado somente uma vez, em caso de comprava necessidade.

i)- Decorrido o prazo legal, o preso deve ser colocado imediatamente em liberdade, a não ser que tenha sido
decretada sua prisão preventiva.

j)- o preso temporário deve permanecer separado dos demais.

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