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Actuação Educativa

No que concerne à actuação pedagógica da docente, esta tem por base o

Projecto Curricular de Sala trabalhado apartir do projecto curricular de escola.

No que respeita à prática educativa, apesar de não seguir de maneira

rigorosa nenhum modelo curricular, em creche acredita que o movimento High

Scope é o mais adequado uma vez que, a criança aprende e, acima de tudo,

apreende o que a rodeia através da exploração fazendo uso de todos os sentidos.

Um ambiente securizante e repleto de novos estimulos que os ajudem a

desenvolver a autonomia, o sentido de si próprio e o respeito pelos outros é

fundamental. Para criar um ambiente securizante e de confiança é necessária a

existência de rotinas ( acolhimento, higiene, alimentação, repouso) que ajudem a

criança a antecipar os acontecimentos do seu dia a dia.

A sala deve estar repleta de materiais que proporcionem à criança

actividades estimulantes e com as quais cresce dia a dia, ao seu ritmo.


Caracterização do grupo segundo as teorias de Piaget, Erikson , Brazelton e

Hohmann

Jean Piaget

Segundo Piaget, a criança aos 2 anos encontra-se no 1.º Estádio de

Desenvolvimento, denominado Estádio Sensório – Motor, sendo que a experiência

através dos sentidos é uma constante, pois é através da manipulação e da

experimentação dos objectos que a criança constrói o seu pensamento.

Neste estádio as crianças aos 2 anos de idade vivem muito na experiência imediata,

sendo que têm dificuldade para relatar experiências vividas e até mesmo para

relembrar certos acontecimentos. A organização mental da criança está ainda em

estado bruto, o que faz com que ela não consiga remeter-se para acontecimentos

passados nem futuros.

Um dos elementos mais importantes do estádio sensório - motor é a busca visual,

fundamental para o desenvolvimento mental da criança, para que seja possível a

realização da permanência do objecto na criança. Eles começam já a ter a noção de

que quando um objecto desaparece de vista, este continua a existir, embora não o

consigam ver, pois sabem que este desaparecimento é temporário, como refere

Jean Piaget e Barbel Inhelder (1979): “ela sabe muito bem que o objecto continua

a existir, no lugar que desapareceu, mas simplesmente não consegue resolver o

problema de procurá-lo” (in a Psicologia da Criança do nascimento à Adolescência).

O Pensamento Abstracto é igualmente uma característica do Estádio Sensório –

Motor, que as crianças adquirem quando a permanência do objecto está resolvida.

Por Pensamento Abstracto, entende-se o pensar em coisas que não podem ser

representadas fisicamente por um objecto. Isto é um passo essencial para crianças

da faixa etária do grupo da sala.


Erik Erikson

Segundo Erikson, a criança aos 2 anos de idade, encontra-se no 2.º

Estádio de desenvolvimento, denominado Autonomia vs Dúvida. Erikson dividiu este

estádio em duas vertentes: uma vertente positiva (autonomia) e uma vertente

negativa (dúvida).

Na vertente Positiva, denominada Autonomia, é a altura em que a criança

começa a andar, estando portanto preparada para ser autónoma em todos os níveis,

aquisições como, andar, correr, são aprendizagens que vão tornar a criança

autónoma. A livre escolha, é uma das características desta vertente, as crianças

começam a escolher os objectos que querem brincar, fazendo rapidamente várias

escolhas. Devemos ter a noção que a criança “salta” de um lado para o outro, que

quer fazer coisas, que quer experimentar esses mesmas coisas, pois nesta fase é

notório a enorme vontade de conhecer tudo, pois a sua fase de exploração está no

auge. Aqui também se nota a característica do afastamento, ou seja, característica

essa em que as crianças começam a andar e a afastar-se, mas que olham

constantemente para trás para ver se a mãe esta atrás dela ou se espera por ela.

Esta vertente positiva é notória no grupo real, na questão da escolha do objecto. A

maioria demonstra iniciativa na escolha dos jogos e participação nas actividades,

como estão numa fase em que predomina o egocentrismo, surgem frequentemente

as “birras”, oposições e agressões aos colegas.

Já na vertente Negativa, denominada Dúvida, a criança pode tornar-se

dependente dos pais e/ou da equipe pedagógica. O medo de se afastarem dos laços

“maternais”, podem levar que a criança não tenha iniciativa própria, ou seja, se o

adulto não for com ela, ela não faz qualquer tipo de actividade. Isto acontece

também quando o meio é desfavorável e quando existe muito controle por parte do

adulto para as crianças, não deixando que elas se mexam, que brinquem, que

explorem, que se afastem.


Brazelton

Os dois anos são a idade da agressividade e do negativismo sendo que, a criança

pode estar muito bem a brincar e segundos depois irritar-se e perder o controlo.

Por vezes o descontrolo é tamanho que quando o adulto a quer auxiliar e acalmar, a

criança acabe por descarregar a sua “fúria” batendo, mordendo ou até batendo

com a cabeça na parede. Não é fácil para a criança controlar os seus impulsos e a

sua agressivídade e, na maioria dos casos, não sabem mesmo como parar. Cabe por

isso ao adulto encontrar estratágias que a ajudem a acalmar-se.

Segundo Brazelton é por esta altura que a criança começa a demonstrar a sua

capacidade para o jogo simbólico, imitando os adultos e o seu quotidiano nas suas

brincadeiras. Para Brazelton a brincadeira de faz-de-conta é muito importante

pois, acredita que a linguagem da criança se desenvolve não só, com a ajuda dos

diálogos que mantêm com os pais e outros adultos de referência mas também,

através de monólogos criados enquanto brinca.

Aos dois anos, a criança quer explorar tudo o que a rodeia e a comida não é

excepção por isso, é natural que queira pegar nos alimentos com as mãos para

sentir a sua textura. É, também, nesta fase que começam a negar ajuda do adulto e

insistem em comer sozinhos e mostrar que já são crescidos. Segundo Brazelton os

adultos devem respeitar o esforço da criança e dar-lhe espaço para que aos poucos

começe a ganhar “boas maneiras” à mesa.

No que diz respeito ao processo de controlo das necessidades, Brazelton

considera que terá de ser a própria criança a decidir quando se sente realmente

preparada para o fazer. De nada adianta os adultos insistirem pois tal pode mesmo

levar a criança a sentir-se pressionada e acabar por regredir e desistir da ideia de

tirar a fralda.
Mary Hohmann

Segundo o movimento high/scope , a criança aprende com todo o seu corpo e com

os seus sentidos ou seja, só explorando, mexendo, sentindo é que consegue ir

apreendendo o Mundo que a rodeia e começar a construir conhecimento.

Hohmann acredita que a criança não necessita que o adulto inicie a brincadeira

pois aos dois anos, e até mais cedo, já tem capacidade para fazer as suas escolhas

no que diz respeito a brincadeiras e explorações. Cabe, isso sim, ao adulto criar um

ambiente desafiante para a criança que a estimule e ajude a desenvolver a

autonomia.

Com a fase da descoberta e exploração, a criança começa a sentir necessidade de

se exprimir e partilhar, principalmente, com os adultos os acontecimentos que

viveu. É importante que o adulto lhe dê a devida atenção e a acompanhe de modo a

criar uma relação de confiança pois, a criança precisa de se sentir segura para

aprender a confiar nos outros e no Mundo que a rodeia.

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