Ano 16 • Número 22 • Outubro 2010
INCÊNDIOS RURAIS
Encerramento
de escolas em Fafe
Em breve, a freguesia de Fafe
sofrerá um rude golpe no ensino
público com o encerramento das
escolas do 1º ciclo e das pré-escolas
das zonas periféricas da cidade, com a aprovação,
pela Assembleia Municipal de Fafe, da proposta
apresentada pela Câmara Municipal ao referido
órgão deliberativo, com o pretexto de garantir a
continuação dos alunos no mesmo agrupamento
desde o pré-escolar até ao 9º ano e sem ouvir os pais,
os professores/educadores nem esta autarquia, a
edilidade fafense “ao propôr o encerramento das
escolas/pré-escolas da cidade, deitou por terra” a
política de proximidade, que beneficia todos os
fafenses, mas principalmente, as famílias de fracos
recursos económicos residentes em Pardelhas,
Bouças, Cumieira, zona da Ponte da Ranha, etc..
A
Freguesia
de Fafe
saúda o
Um terrorismo sazonal
“Tendo em linha de preocupação a problemática dos
incêndios florestais no nosso Concelho, reflectimos que
esse mal, criminoso ou necessário, poderia ser combatido
de forma mais racional. Se a mão humana e criminosa de
pirómanos, deve ser encarregue às forças policiais,
aqueles que o fazem de forma a "limpar" os seus terrenos
de incultos, e que por negligência, por vezes grosseira,
ateiam também incêndios florestais, deveríamos então
aceitar esse mal necessário e com racionalidade fazer o
aproveitamento energético dessas queimas, que por mais
estratégias que se montem, estão sempre a acontecer.
Cont. na pág. 4
1
Ecoturismo na Cidade de Fafe
Um desafio do desenvolvimento
sustentável Pág. 5
• Inscrições para o Cabaz de Natal 2010
• Nas compras: finte a crise
• CISMA na Igreja de Fafe
• Parques Infantis
• Melhor Aluno
• Junta apoia Escritores

Todos sabemos que é quase tão mau ter uma escola com
poucos alunos ou “desertificada” como a sua
massificação, porque pode tornar a escola
desumanizada.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António
Costa, tem no seu plano de acção - Escola Nova
(http://www.cm-lisboa.pt/?idc=238&idi=32871), a
construção de várias escolas/pré-escolas públicas nos
grandes núcleos habitacionais da capital, como forma de
devolver a cidade aos lisboetas e contribuir para
aproximar as pessoas das escolas ou dos seus locais de
trabalho. Julgo que Fafe devia seguir-lhe o exemplo e
manter as escolas e pré-escolas junto das populações
residentes nas zonas periféricas da cidade, defendendo
uma política de proximidade. Lembramos que ao
contrário da cidade de Lisboa, a freguesia de Fafe tem
sem custos, as actuais escolas, em óptimo estado de
conservação, construídas junto dos núcleos habitacionais
mais periféricos da cidade!
No tempo em que havia mais diálogo entre a Câmara e as
juntas de freguesia, até aceitei como válido um dos
argumentos apresentados pelo vereador do ensino, Dr.
Antero Barbosa, para encerrar a EB1 Santo, ou seja,
devido ao edifício escolar estar construído junto a um dos
principais cruzamentos rodoviários da cidade, prejudica
bastante o tráfego automóvel em horas de ponta naquelas
artérias, para além dos perigos constantes, também
ambientais, a que está sujeita toda a comunidade escolar
que frequenta este estabelecimento de ensino. Até aceito
como racional esse argumento, o que não aceito é o
encerramento das escolas de proximidade existentes,
depois de se ter gasto muitas centenas de milhares de
euros na construção e remodelação dos estabeleci-
mentos de ensino, desperdiçando os dinheiros públicos
que tanta falta faz a outras obras também prioritárias,
como por exemplo a instalação do saneamento básico em
todo o concelho, incluindo parte da cidade!
Se a Câmara Municipal não estabelecer uma rede de
transportes escolares eficiente na cidade, em particular
nas zonas periféricas, que beneficie essencialmente os
filhos dos casais que trabalham, desempregados, etc., e
principalmente os mais desfavorecidos, não tenho
dúvida que está posto em causa o direito universal ao
ensino público na cidade, mais propriamente a rede
pública do ensino pré-escolar.
O Presidente da Junta,
José Mário Ribeiro Silva
(Veja o texto da defesa pela permanência das escolas/pré-escolas de
proximidade existentes, apresentado pelo Presidente da Junta de
Freguesia de Fafe na reunião da Assembleia Municipal de Fafe, na sua
reunião de 24/09/2010)
2 estes documentos são de entrega obrigatória.
Edição • Junta de Freguesia de Fafe Sede • Praça Mártires do Fascismo, 26 - 4820-146 FAFE Telefone: 253 590 399 Fax: 253 495 135 E-mail: geral@jf-fafe.pt
Redacção e Coordenação • José Mário Ribeiro Silva Tiragem • 8.000 Exemplares Composição e Impressão • Graficamares, Lda.
RECORDANDO…..
As capelas da cidade
A Junta de Freguesia de Fafe construiu e electrificou ao
longo dos sucessivos mandatos as acessibilidades a todas
as capelas da cidade, a pedido dos moradores, com
especial relevo para o adro da capela de Pardelhas onde
colaboramos também na construção dos muros de suporte.
Em S. Ovídio melhorou-se o acesso ao parque de estacio-
namento através do alargamento da via, com a construção
de um muro de suporte da estrada, no terreno do Sr.
Teixeira, facilitando o trânsito a viaturas pesadas utili-
zadas no apoio aos eventos que se realizam ao longo do
ano no parque de merendas e lazer da capela de S. Ovídio.
Na Fábrica do Ferro beneficiaram-se todas as acessi-
bilidades, incluindo as pedonais, que ligam a capela ao
interior do bairro.
De salientar que as referidas vias servem também de
acesso às moradias construídas nas zonas envolventes das
capelas.
Beneficiamos ainda a via de acesso à igreja nova de S.
Jorge, pela Rua da Guiné.
Inscrições para o Cabaz
de Natal 2010
Estando a aproximar-se a épo-
ca natalícia, decidiu o Municí-
pio de Fafe, como habitual-
mente, proceder à distribuição
do Cabaz de Natal às famílias
mais carenciadas do nosso
concelho.
Assim, a pedido da edilidade fafense, informamos a
população de que se encontram abertas as inscrições para
o Cabaz de Natal. Para a Freguesia de Fafe as inscrições
serão realizadas no edifício do Serviço Social da Câmara
Municipal de Fafe na Avenida da Granja, de 18 de
Outubro a 19 de Novembro.
No acto da inscrição todos os munícipes interessados
terão que apresentar o bilhete de identidade e compro-
vativos de pensões, salários, ou outros rendimentos de
todo o agregado familiar e comprovativo de despesa com
renda de casa, só no caso da habitação ser alugada.
Segundo o informado pelo Sr. Presidente da Câmara
 A importância da
informação actualizada
Nos dias de hoje, é fundamental, estar actualizado com as
mais variadas informações sobre o que se passa nas
Freguesias, mas não só. Deve-se evitar tirar juízos de valor
sem conhecer os dois lados de cada questão.
Neste sentido, aproveitando a recente remodelação do
nosso site, agradecemos que o julguem e comentem para
que consigamos melhorar, decidimos fornecer em
primeira mão através da nossa “Newsletter”, o nosso lado
de cada mesma questão, assim como outras notícias e
informações de interesse público.
Efectivamente continuaremos a editar e lançar este nosso
Boletim Informativo, já que se trata de um documento
essencial para manter informado quem não disponha dos
meios informáticos, mas também porque se trata de um
registo histórico. A nossa ideia é que no espaço de tempo
que ocorre entre o último Boletim Informativo e uma nova
edição, as notícias sejam divulgadas a quem tiver esse
interesse e esteja devidamente registado na nossa
“Newsletter”.
O nosso site funciona por módulos (Notícias, Contactos,
Regulamentos, etc) e à medida que vai sendo inserida
informação em cada um destes módulos, será auto-
maticamente gerado um resumo diário que é enviado por
em@il para a nossa lista de contactos (“Newsletter”).
O registo na “Newsletter” é gratuito. Basta visitar o nosso
site, e desde logo na página inicial poderá registar-se,
colocando para o efeito o endereço de em@il pretendido.
Garantimos ainda, com efeitos imediatos, que no mesmo
local poderá também anular o seu registo, colocando para
o efeito o endereço de em@il previamente registado,
embora esta opção contrarie o nosso lema de “Freguês
informado, conclui mais acertado”.
A informação actualizada compensa.
Poderá ainda utilizar os nossos endereços de em@il para
colocar as suas questões, quer a nível dos nossos próprios
serviços, quer para outros tipos de informações que
possamos fornecer.
O Secretário da Junta,
Filipe Ferreira
POSTALETE RETRACTIL "INVISÍVEL"
na entrada da via em frente à C.G.D.
Tendo a Câmara Municipal recentemente alterado o trânsito
ao colocar um postalete retráctil para barramento de
entradas de automóveis na rua em frente à Caixa Geral de
Depósitos, informamos o edil fafense em 04/10/2010, que
os arbustos plantados no jardim da Avª. 5 de Outubro, junto à
padaria “Celeste”, impedem a visualização do referido
postalete aos automobilistas, principalmente em dias de
chuva, que acabam por lhe bater devido à sua deficiente
visibilidade. É nossa opinião que devia existir um sinal de
proibição de voltar à direita ou esquerda junto à entrada, ou
outra qualquer sinalética que evite mais acidentes.
Nas compras: finte a crise
1. Faça uma lista dos produtos
que você realmente precisa.
Essa medida evita que o consu-
midor compre produtos supér-
fluos e tenha gastos acima das
possibilidades do seu orçamen-
to. Não deixe que outros com-
prem por si.
2. Não vá ao supermercado com fome. Especialistas
afirmam que ao comprar com fome faz com que gaste
mais.
3. Procure produtos em promoção. Porém não se
esqueça de avaliar se o produto está dentro do seu
prazo de validade.
4. Evite fazer compras em grandes quantidades. Além
do risco de desperdício do produto comprado, o di-
nheiro gasto em grandes compras poderia ser poupado
ou economizado para outros fins.
5. Compras de Natal, Páscoa e etc. Caso não tenha
uma lista pré predeterminada simplesmente deve
estipular o dinheiro que pode gastar e não deve
ultrapassar esse valor.
6. Pesquise. Vá a dois ou três estabelecimentos e veja
em qual deles vale a pena fazer suas compras. Deve-se
levar em conta que se o supermercado for muito longe
da sua casa pode ter gastos supérfluos com o
combustível.
NÃO FUME PELA SUA
E PELA NOSSA SAÚDE
TAMBÉM PELA “SAÚDE”
DAS SUAS POUPANÇAS
AOS UNIVERSITÁRIOS
Se ainda não obteve na sede da Junta de Freguesia de Fafe o
emblema da sua escolha para colocar na capa do seu traje
académico, solicite-o na secretaria desta autarquia, prin-
cipalmente aquando do preenchimento e autenticação da
candidatura à bolsa de estudo.
Para aqueles que não apresentem candidatura à bolsa de
estudo, deve para tal fazer prova de que é estudante
universitário e residente na freguesia de Fafe.

A Junta de Freguesia de Fafe pediu esclareci-
mentos à escritora / jornalista Joana Carneiro,
autora do livro “CISMA NA IGREJA DE FAFE” e
ao Sr. António Marinho Matos da empresa “A Casa
Encantada publicações, Lda.”, pela publicidade à
na página 44 da citada obra literária, sem o aval
deste órgão autárquico.
3 tem a consciência que o Sr. Padre Lopes deu o melhor de si ao
INCÊNDIOS RURAIS
Um terrorismo sazonal
Sugere então esta Junta de Freguesia, que se faça o
aproveitamento dos materiais lenhosos dos incultos
das nossas áreas rurais e da queima dos mesmos (que
mais tarde acontece da pior forma, com enormes
desgastes humanos e materiais, sem dessa queima
retirar aproveitamento energético) numa central de
queima de resíduos e/ou biomassa (proposta já
apresentada por esta autarquia à edilidade fafense em
02/03/2006), devidamente controlada ambiental-
mente, fazendo então o aproveitamento energético,
valorizando quem faz o trabalho de limpeza e
recolha desses materiais, criando também ocupações
e postos de trabalho, numa meta também traçada por
este Governo, para a produção de energia de fontes
renováveis. O investimento concelhio é com certeza
demasiado, mas para um conjunto/ associação de
municípios, não será.
O Vogal da Junta,
Rui Dias
CURIOSIDADES…
Sabia que a Câmara Municipal transfere para a Junta de
Freguesia de Fafe, uma verba destinada a despesas de
capital (obras), no valor de 121.000,00€, sendo a
freguesia do concelho que menos recebe, tomando em
consideração o rácio da área da freguesia/pessoas
residentes e menos do que a Associação Desportiva de
Fafe recebe para as suas camadas jovens de futebol,
para quem a edilidade fafense transfere no mínimo e
oficialmente 150.000,00€?
ta
Car
JUNTA ESCREVE AO
PADRE LOPES
A Junta de Freguesia de Fafe, na sua reunião de 09/09/2010,
perante a decisão da arquidiocese de Braga da destituição do
Padre Lopes da paróquia de Fafe a partir do próximo dia 12
de Setembro do ano corrente, deliberou comunicar a Vª. Exª.,
não obstante as nossas divergências relativamente à divisão
da freguesia de Fafe e às obras de beneficiação do parque de
estacionamento da capela de S. Ovídio, que esta autarquia
longo dos 25 anos da sua vida, ao partilhar com todos os
fafenses o seu trabalho, ajudando-nos no desenvolvimento
da nossa freguesia. Como exemplo destacamos a construção
das capelas mortuárias que estão ao serviço de todos os
fafenses, independentemente da sua cor, da situação
económica, e do credo religioso de cada um.
Assim, a Junta de Freguesia de Fafe neste momento difícil da
sua vida como responsável eclesiástico da Paróquia de Santa
Eulália, deseja-lhe as maiores felicidades, reiterando-lhe o
pedido de muitos dos paroquianos da comunidade católica
da cidade, pedindo-lhe para que continue a ajudar Fafe e os
fafenses a enfrentar as dificuldades do dia a dia,
principalmente dos mais necessitados.
O Presidente da Junta,
José Mário Ribeiro Silva
ANÁLISE D'ÁGUA
Fontes públicas
A Junta de Freguesia de Fafe na sua reunião realizada no
passado dia 07 do mês em curso, aprovou por unanimidade
apresentar à Câmara Municipal de Fafe e à Ministra da
Saúde, uma proposta referente ao pedido de continuação da
vigilância sanitária das águas das fontes públicas da
cidade de Fafe, para garantir o controlo da qualidade das
águas, de forma a evitar danos irreparáveis para a saúde
dos seus consumidores.
4
Ecoturismo na Cidade de Fafe
Um desafio do desenvolvimento sustentável
As cidades de hoje enfrentam um desafio fundamental
que é o de integrar as condições de desenvolvimento
económico e social com políticas de salvaguarda do
património construído e natural.
A principal razão, para além do valor intrínseco de cada
objecto construído, de cada espaço natural, ou ainda para
além do respeito pela memória e da salvaguarda da herança
natural, reside no facto de que estes valores, se devidamente
potenciados, poderem ser a chave de progressos
económicos sustentados e de uma melhoria na qualidade de
vida dos cidadãos.
Explica-se isto de uma forma muito simples: cuidar dos
edifícios históricos, da paisagem construída urbana ou
rural, ou ainda preservar os valores naturais, envolvendo a
protecção da água, do ar, do solo, e da biodiversidade,
permite que as comunidades retirem daí dividendos
económicos visíveis a todos, pela via do turismo e pela via
dos serviços e comodidades que estas riquezas fornecem às
populações.
Como exemplos próximos podemos apontar a vizinha
cidade de Guimarães, no cuidado e investimento a que
votou o seu casco antigo, e o Parque Nacional da Peneda-
Gerês, como área do território dedicada à protecção da
herança natural e paisagística. Percebe-se por estes dois
exemplos o que pode resultar, em termos de economia local,
do acerto de políticas e acções tendentes a valorizar o
património edificado e natural. Nas cidades, sobretudo nas
zonas de interface do urbano com o natural, o que se impõe é
a criação de relações de harmonia entre estes dois espaços,
moldando-os segundo princípios de sustentabilidade e
utilidade para a comunidade.
É neste contexto que a Junta de Freguesia de Fafe,
através dos seus elementos eleitos, apresentou na
primeira reunião, a 18 de Janeiro de 2010, com o Sr.
Presidente da Câmara Municipal de Fafe, a proposta de
criação de uma ligação, destinada ao ecoturismo, entre a
avenida verde do Parque da Cidade e a futura Praia
Fluvial de Calvelos. Pelo meio garantir-se-ia o
relacionamento destes espaços com a Ciclovia do antigo
traçado do caminho-de-ferro e com o sítio arqueológico da
Cividade de Sto. Ovídio.
Com o propósito de materializar esta ideia a Junta de
Freguesia convidou uma jovem equipa de arquitectos para o
desenvolvimento da ideia inicial. Isto permitiu constatar e
documentar as condicionantes e as virtualidades existentes
à implementação das soluções idealizadas.
Assim, com a apresentação do trabalho final à população,
que decorreu na sede da Junta de Fafe, no dia 9 de Julho, em
que interveio a equipa projectista, liderada pelo Arq. Pedro
Sousa, bem como os Presidentes das Juntas de Freguesia de
Fafe, José Mário Silva e de Golães, Filipe Silva, este último a
convite da junta fafense, foi dado mais um passo no cumprir
desta proposta de ecoturismo. A ideia central do trabalho
final assenta, tal como foi documentada pela intervenção dos
projectistas, na fruição dos diferentes espaços através da
exploração dos sentidos humanos e em concordância, com
esse principio, cria-se um conjunto de intervenções e
espaços permitindo a caminhada, o passeio de bicicleta, a
paragem e descanso, o contacto com a água, as árvores, o
avistamento da paisagem urbana, histórica, natural.
Fica em consequência o registo de uma proposta que articula
harmoniosamente o Parque da Cidade de Fafe, a pista de
Cicloturismo, o Castro de Sto. Ovídio, as linhas de água
correspondentes ao Rio Vizela e Ribeira de Cavaleiros e a, há
muito pensada e sonhada pelas populações de Fafe e Golães,
Praia Fluvial de Calvelos.
Para além de tudo o mais, este pequeno investimento da
Junta de Freguesia de Fafe possibilitou a entrega de um
exemplar deste trabalho de concepção e desenvolvimento à
Câmara Municipal de Fafe e à Junta de Freguesia de Golães.
Essa entrega de testemunho é o reconhecimento de que a
Junta de Freguesia de Fafe se esgota na apresentação da
ideia, materializada nos desenhos e peças escritas do
projecto base. Com essa entrega a Junta afirma as suas
limitações em termos de poder “empurrar” mais esta ideia no
sentido da sua concretização, do passar do papel ao terreno,
julgando que fez o que lhe competia apresentar documentos
que traduzem de forma coerente o que no inicio do mandato
foi apresentado, apenas como ideia, ao Município de Fafe.
Todos perceberão que o conjunto de investimentos e
desafios técnico-administrativos, que este projecto
envolve, não está ao alcance das possibilidades da Junta
de Freguesia de Fafe. Esse trabalho de dar continuidade e
realidade a este sonho só poderá ser, a partir daqui,
assumido pelo Município de Fafe, como é razoável e
como é natural. A bem do desenvolvimento de Fafe e da
qualidade de vida dos fafenses.
O Presidente da Assembleia de Freguesia,
Albino Costa
Devido à deficiente distribuição do último boletim
informativo desta autarquia n.º 21, que incluía o
mapa Ecoturismo na freguesia de Fafe, o mesmo será
publicado novamente no verso desta página.
Ribeiro de Cavaleiro / Rio Vizela Percurso Pedonal Ciclovia + Percurso Pedonal Pontos de referência Ciclovia alternativa Espaços Temáticos Espaços Verdes
 CONTINUAMOS A TRABALHAR!

ra s exe cutadas
Ob
pela Junta
de Freguesia

A UTILIZAÇÃO DOS PARQUES INFANTIS

SÓ É PERMITIDA A CRIANÇAS ATÉ AOS 12 ANOS
8
Melhores alunos da freguesia de Fafe
Dia 09/09/2010
EB1 SANTO
1. Ana Sofia Sampaio Silva Couto Pinto
2. Tiago Vieira de Castro Martins Antão
3. Maria Teresa Pinto da Gama Lobo Xavier
4. Maria Francisca Monteiro Martins
5. Bruna Pereira Marques (FORNELOS)
6. Rui Mário Freitas Gonçalves
Dia 10/09/2010
EB1 CONDE FERREIRA
1. Ruben Tiago Mota Ferreira (MEDELO)
2. Ana Rita Novais Fernandes (PEDRAÍDO)
EB1/JI FAFE
1. Bárbara Freitas Macedo
2. Joana Pereira Ferreira
EB1 SANTO OVÍDIO
1. Fernando Ricardo Gonçalves Gomes
2. Rute Mariana Alves Magalhães
3. Beatriz Silva Freitas (ARÕES S. CRISTINA)
4. Ana Margarida Lopes Soares (ESTORÃOS)
5. Inês Beatriz Oliveira Rodrigues
6. Nuno Oliveira Teixeira
EB1 DEVESINHA
1. Inês Cunha Andrade
(S. MARTINHO DO CAMPO CAMPO)
2. Ana Catarina Ferreira Oliveira
3. Francisco Alberto Pedrosa da Costa
EB1 S. JORGE
1. João Oliveira Henriques
2. Ana Bárbara Teixeira Costa
3. Rute Salomé Pires de Castro
4. Vânia Filipa Martins Ferreira
EB 2,3 PROF. CARLOS TEIXEIRA
9º ANO
1. Hugo Luís Soares Alves (GOLÃES)
2. Paula Filipa Santos Teixeira
3. Patrícia Teixeira Gonçalves
4. Simão Fernandes Marinho Pinto
(ARDEGÃO)
5. Andreia Filipa Marinho Gonçalves
EB1/JI PARDELHAS
1. Vicente Silva Lopes
2. Lourenço Silva Lopes
E,B 2,3 DE MONTELONGO
9º ANO
1. Ana Catarina Gonçalves Teixeira da Silva
(REGO)
2. Ana Catarina Martins Magalhães
3. Bárbara Beatriz Gonçalves Gomes
4. Ana Rita Castro Freitas
5. Nuno Miguel Silva Fernandes
ESCOLA SECUNDARIA DE FAFE
9º ANO
1. Ana Catarina Ferreira Magalhãe
(ANTIME)
2. Cristiana Gonçalves da Silva
(ANTIME)
3. Pedro Filipe Teixeira Costa
4. Ana Rita Cunha Gonçalves
(ANTIME)
5. Cláudia Melo Ribeiro
ESCOLA SECUNDARIA DE FAFE
12º ANO
1. Tiago Manuel Coelho Magalhães
2. Pedro Miguel Nogueira Costa
3. Filipa Madalena Fernandes Gonçalves
4. Bárbara Augusta Alves Vaz
 9

PARQUES INFANTIS
A Junta de Freguesia de Fafe remodelou
todos os parques infantis da freguesia e
cidade de Fafe, de acordo com as normas
regulamentadas através do Decreto- Lei
n.º 119/2009 de 19 de Maio, garantindo
às crianças melhores condições de
segurança e lazer com melhor qualidade.
Os parques infantis são dos nossos
filhos, por isso, não é demais esta
autarquia pedir à população fafense que
nos ajude a defender um património que
é de todos, do vandalismo urbano que
253 540330
ultimamente prolifera na nossa cidade,
ligando se necessário para a GNR ou para
a Polícia Municipal (CM Fafe).
As crianças agradecem!

Polícia Municipal - 253 700 400

Respeitai as crianças
OS PARQUES INFANTIS SÃO DAS CRIANÇAS
10
Suplemento que integra o Boletim Informativo de Outubro 2010
SUPLEMENTO
1
Incêndios (parece que) já lá vão!
Mas são uma triste realidade.
Chegam os primeiros dias quentes e no
horizonte do nosso Concelho, e outros limítrofes,
lá aparecem as grandes nuvens de fumo,
derivado aos incêndios que devastam, ano após
ano, as áreas verdes no nosso Concelho. Para
muitos parece uma situação normal, para quem
sofre com ela, tenta arranjar uma estratégia de
acabar com essa praga. Quando vemos um
incêndio, a nossa reacção é chamar os
bombeiros (que existem para os apagar). Mas se
virmos por exemplo 7 incêndios, às tantas não
nos apercebemos que não há bombeiros
suficientes para os combaterem naquele
momento, o que por vezes acontece. Optou-se
então, num conjunto de esforços, reunir mais
bombeiros dos concelhos limítrofes e juntos
combaterem por esta causa (mesmo que isso
provoque o desgaste físico e psicológico para os
mesmos, com a agravante do desgaste de
materiais e equipamentos de combate) mas
essa conjugação por vezes também é
insuficiente. Para amenizar esse desgaste,
tentou-se saber a génese do problema e achou-
se que se as autoridades, nomeadamente a
GNR, estiverem no terreno e aplicar coimas a
quem queima ou ateia fogos, inadvertida ou
criminalmente, os incêndios diminuiriam. Uma
solução que não trouxe frutos, pois os incêndios
continuam a existir e por vezes em maior
número, mesmo depois dessa força de
segurança estar no terreno.
Mais recentemente e fruto das mudanças
climáticas, verificou-se que os Verões estão a
ficar mais quentes e secos o que ajuda à
propagação dos fogos quando estes deflagram,
resultando em milhares de hectares de área
ardida. Uma coisa se tem a certeza: todos os
incêndios são provocados por mão humana. Uns
porque querem limpar as matas por alguma razão
(limpeza de terreno contíguo à habitação, limpeza
de terreno para futura construção de imóveis e
outros, limpeza de matas para facilitar as zonas
de caça e renovação de pastagens), outros
mesmo, para assistir à actuação dos meios de
combate e todo o Teatro de Operações que há
volta de um grande incêndio é montado.
Portanto… Há incêndios, porque grupos de
“seres humanos” assim o querem, principalmente
quem vive nos meios mais rurais, prejudicando
todos os outros que habitam nos meios mais
urbanos. Um incêndio não é nada mais do que
uma reacção de combustão de materiais
combustíveis, com libertação de energia. Se
grande parte das áreas ardidas que “os tais seres
humanos” querem que arda, ou que libertem
energia, são zonas de inculto. Porque não então,
num conjunto de esforços (porque a combustão
massiva parece ser o fim mais indicado desses
materiais) permitir a mesma, de uma forma
controlada e com o aproveitamento energético
resultante? Quantos litros de água aqueceríamos
com a energia libertada naquele incêndio que
estamos a ver ao longe? Quantas horas ficariam
as nossas ruas iluminadas com a energia de um
incêndio? Parece simples falar e muitos também
fazem a pergunta: Como é que então fazemos

esse aproveitamento energético? Obviamente
que a ideia não é nova. Só que com o decorrer
dos anos e com as mudanças climatéricas já
referidas, torna-se mais premente levar esta
ideia a sério. Em 2006, foi apresentada à
Câmara Municipal de Fafe uma proposta nesse
sentido, assinada pelo Presidente da Junta de
Freguesia de Fafe, José Mário Silva, que visava
a construção de uma central de queima de
resíduos sólidos urbanos e biomassa. (ver
proposta da JFF de 03/2006) À partida poderá
ser um grande investimento para Fafe, mas para
uma Associação de Municípios já não será.
Para que nos próximos Verões não tenhamos de
sofrer com este fenómeno, poderiam as nossas
autarquias, de uma forma concertada, fazer o
ordenamento florestal das suas freguesias. Os
locais com plantações devem estar limpos e
com condições de acesso aos bombeiros em
caso de actuação. Nas áreas de inculto, essas
sim, seriam as que na época “dita baixa” eram
massivamente limpas e massivamente feito o
seu aproveitamento energético nas tais centrais
de queima, com o devido pagamento desse
material a quem o recolhesse. Iríamos ter, com
certeza, um motivo para termos uns Verões
melhores, menos poluídos, menos sobressalta-
dos e com a inteligência de criarmos novos
postos de trabalho e produzirmos energia de um
mal, que ciclicamente devasta as nossas
florestas e paisagens.
O Vogal da Junta,
Rui Dias
2 página 11, “o princípio orientador deste Enqua-
Defesa das Escolas Públicas
de proximidade
No tempo em que os homens falavam e rela-
tivamente ao ensino pré-escolar, foi elaborada a
carta educativa de Fafe em 2004 e aprovada
em 2006, que apontava como solução de base a
manutenção da oferta existente (Jardim de
Infância de S. Ovídio e Jardim de Infância de
Pardelhas), como forma de incrementar uma
política de proximidade à população residente,
11
das escolas e dos Jardins de Infância dessas
localidades.
Hoje, estamos perante a proposta apresentada
pelo executivo da Câmara Municipal de Fafe,
para encerramento das EB1/JI de Pardelhas,
EB1/JI de S. Ovídio e EB1/JI de Fafe (Igreja
Matriz), mandando “às malvas” a apregoada
política de proximidade já defendida noutros
tempos pelo edil fafense e corroborado pelo Dr.
Antero, responsável pelo pelouro de ensino desta
autarquia. No momento de aperto financeiro que
o país atravessa, vai gastar-se na construção de
novas salas necessárias à população escolar, o
dinheiro que tanta falta faz à economia nacional e
local, quando a pré-escola de Pardelhas foi
inaugurada em 2002 e a ampliação e restauro da
pré-escola de S. Ovídio inaugurada em 2001, que
ficaram a possuir todas as condições humanas e
físicas necessárias ao desenvolvimento biopsi-
cossocial das crianças, de acordo com o Decreto
Lei 3/2008 de 7 de Janeiro. Assim, fica preju-
dicada, com todo este desperdício de construção
e reconstrução de edifícios (só na freguesia de
Fafe), onde foram gastos umas centenas de
milhares de euros, a vertente política de conten-
ção/poupança económica a nível autárquico para
ajudar a tirar o país da crise económica/financeira
que nos afecta, mesmo que a Câmara Municipal
estabeleça como contrapartida ao encerramento
dos estabelecimentos de ensino, uma eficaz rede
de transportes escolares para servir a população
estudantil do pré-escolar e 1º ciclo de Pardelhas,
Cumieira e Bouças.
Segundo a Declaração de Salamanca de 1994,
dramento da Acção consiste em afirmar que as
escolas se devem ajustar a todas as crianças,
independentemente das suas condições físicas,
intelectuais, linguísticas ou outras. Neste con-
ceito terão de se incluir crianças com deficiência
ou sobredotados, crianças de rua ou crianças
que trabalham, crianças de populações remotas
ou nómadas, crianças de minorias linguísticas,
étnicas ou culturais e crianças de áreas ou
grupos desfavorecidos ou marginais”, no ensino
regular.
Este enquadramento de acção de uma escola
12
inclusiva foi atingido com sucesso na EB1/JI
Fafe (Igreja Matriz), EB1/JI de Pardelhas e
EB1/JI de S. Ovídio. Se encerrarmos estas
escolas deitamos por terra o sacrifício de várias
gerações de profissionais de educação, que
deram o melhor de si para concluir com êxito
este projecto de inclusão.
O contrário é a integração noutra escola,
alterando substancialmente a variável, distân-
cia casa/escola, principalmente dos alunos
oriundos de famílias desestruturadas, desagre-
gadas e disfuncionais, com maior incidência na
EB1/JI Fafe (Igreja Matriz), que ao serem
desviados do seu meio habitacional, prejudica a
variável de uma escola de proximidade já
defendida por esta Junta de Freguesia quando
pediu à edilidade fafense a construção do
estabelecimento de ensino na Rua da Guiné,
em S. Jorge.
Assim, a Câmara Municipal com a transferência
dos referidos alunos para outra escola, pode
estar a contribuir para o abandono e insucesso
escolar. Com esta atitude pouco democrática,
está a encerrar escolas com bastantes alunos,
todas com mais de 30 (a EB1 de S. Ovídio tem
115 alunos), sem ouvir os pais, os professores/
educadores e a restante comunidade.
Com esta atitude de Vªs. Exªs., estão a desviar-
se dos objectivos pretendidos pela Srª. Ministra
da Educação, que pretende reduzir o abandono
escolar em 2% até ao ano 2015, no caminho da
convergência entre a escola e a comunidade.
A Junta de Freguesia de Fafe demarca-se
assim das decisões que a Câmara Municipal
pretende levar a efeito, que inclui o encerra-
mento das escolas e jardins de infância de
Pardelhas, Igreja Matriz e S. Ovídio, com a
apresentação da nova proposta de criação/
alteração dos novos centros educativos da
cidade de Fafe.
No concelho de Fafe encerram-se escolas por
terem menos de 20 alunos, mas na freguesia de
Fafe encerram-se escolas por terem mais de 30
ou 100 alunos.
Agora diga-me por favor Sr. Dr. Antero quem vai
entender toda esta confusão?
Fafe, 24 de Setembro de 2010
O Presidente da Junta,
(JOSÉ MÁRIO RIBEIRO SILVA)
3
Publicidade a esta autarquia
na pág. nº 44 do livro
"Cisma na Igreja de Fafe "
No passado dia 11 do corrente mês pelas 21:00
horas, estive presente no lançamento do livro
“Cisma na Igreja de Fafe”, que se realizou no
auditório da biblioteca municipal desta cidade,
onde adquiri na banca instalada no recinto, a
referida obra literária.
Numa breve leitura do livro, reparei que na pág.
Nº 44 está uma referência à Junta de Freguesia
de Fafe, fora do contexto, mais parecendo publi-
cidade autárquica de apoio à publicação do
livro.
Assim, a Junta de Freguesia informa a Vª. Exª.,
que esta autarquia sempre pautou ao longo dos
sucessivos mandatos, pela separação entre a
Política e a Religião, mantendo a sua indepen-
dência, como forma de melhor defender com
rigor e isenção, os interesses dos seus
concidadãos. Mesmo quando em 2004 fui
confrontado com o tema “Divisão das
paróquias pode levar à divisão da Freguesia
de Fafe” na reportagem “IGREJA DE S.
JORGE PROMETE SURPREENDER”, inserta
no jornal “Correio de Fafe” de 29 de Outubro de
2004, onde os entrevistados foram os párocos
da cidade, Padre José Peixoto Lopes e Padre
Manuel da Fonte. Na qualidade de Presidente
da Junta, fugi à tentação de expressar a minha
opinião, que como é de conhecimento da
população fafense sempre fui contra a divisão
da Freguesia de Fafe, por entender que com a
Freguesia unida, defendo melhor os interesses
das populações mais desfavorecidas residentes

nas zonas periféricas da Freguesia e Cidade de
Fafe. Por conseguinte, consegui manter o meu
silêncio sobre este e outros assuntos onde a
igreja tentou envolver pela negativa esta autar-
quia, tal como aconteceu com a obra de bene-
ficiação do parque de estacionamento do Alto
de Sto. Ovídio, para fugir à tentação de misturar
a política com a religião.
Face ao exposto a Junta de Freguesia e devido
à referência a esta autarquia no vosso livro,
sente-se no direito de solicitar a Vª. Exª., uma
explicação sobre o assunto mencionado em
epígrafe.
4 a população que a água das fontes públicas da
Análise d’água das fontes públicas
Proposta
- Considerando que a freguesia de Fafe tem
diversas fontes públicas de água, na sua
maioria propriedade da Câmara Municipal de
Fafe, onde se abastece parte dos aproxima-
damente vinte mil (20.000) residentes da
freguesia;
- Considerando que praticamente todas as
fontes públicas relacionadas no nosso ofício
OF/SR/421 /2010 emitido à Câmara Municipal
de Fafe (fontes públicas da Foz - S. Ovídio,
Fonte da Cana - curva do Valete, Agrela - junto
ao tanque, Parque de Lazer de Pardelhas,
Parque de Lazer do Sol Poente, S. Jorge - 3
fontes - Ruas da Pedreira, Covas e Vitória,
rotunda dos bombeiros, Bouças - junto à pista
de cicloturismo, etc.), foram recuperadas e
devolvidas à população, para consumo
doméstico, utilização na lavagem de roupa e
outros serviços, incluindo a rega;
- Considerando que os serviços de saúde de
Fafe, através do ofício AS/147, informa a
Câmara Municipal de Fafe e as juntas de
freguesia, mais concretamente no ponto 6 do
referido ofício “…o Serviço de Saúde Pública
não procederá a colheitas de água para análise
(vigilância sanitária) nestes sistemas, podendo,
em casos devidamente justificados, exercer
13
uma acção de avaliação de risco para a saúde
pública resultante do consumo de água distri-
buída por fontes que têm, reconhecidamente,
uma afluência significativa de consumidores…”;
- Considerando que as análises são fundamen-
tais para manter as águas potáveis com quali-
dade de salubridade e defende com mais segu-
rança a saúde de todos e beneficia economica-
mente os consumidores das nossas fontes públi-
cas, em tempo de crise mundial, que também
está a afectar o nosso país;
- Considerando ainda a necessidade de informar
freguesia não está a ser controlada, de acordo
com a informação transmitida às autarquias
pelos competentes serviços da delegação de
saúde de Fafe;
Proponho:
1 - Que a Junta de Freguesia de Fafe hoje
reunida delibere solicitar à Câmara Municipal de
Fafe e ao Ministério da Saúde, devido ao risco
para a saúde pública, a continuação da análise
das águas das fontes públicas da cidade, que
julgamos justificada pela afluência significativa
dos utilizadores, principalmente na nossa
freguesia, a fim de evitar danos irreparáveis para
a saúde de todos os consumidores.
2 - Que da presente deliberação seja dado
conhecimento ao Sr. Presidente da Câmara
Municipal de Fafe, à Sra. Ministra da Saúde, ao
Sr. Governador Civil do Distrito de Braga, ao Sr.
Presidente da Assembleia Municipal de Fafe,
ao Sr. Presidente da Assembleia de Freguesia
de Fafe, à Comunicação Social Local e Regional
e ainda deverá ser publicada no site da Internet
desta Autarquia.
Fafe, 07 de Outubro de 2010
O Presidente da Junta de Freguesia,
(JOSÉ MÁRIO RIBEIRO SILVA)
 Melhor Aluno
No início deste ano lectivo, nos dias 9 e 10 de
Setembro, a Junta de Freguesia de Fafe distinguiu os
melhores alunos, dos 4º, 9º e 12º anos dos
estabelecimentos de ensino da freguesia, do ano
escolar transacto.
Os dias da entrega do prémio são de festa memorável
para os alunos contemplados, que vêem assim
compensado o esforço de anos de dedicação aos
estudos. Este dia é também dedicado à família (pais,
avós, etc.) que contribuem na educação dos
premiados.
Esta iniciativa, com muitos anos de existência, conta
com a colaboração dos professores que fornecem à
Junta apoia Escritores
A Junta de Freguesia de Fafe tem vindo ao longo dos
sucessivos mandatos a apoiar, a nível cultural, os
escritores fafenses, adquirindo-lhes as suas obras
literárias, que na presente data ultrapassa já os 50 mil
exemplares. Depois os livros poderão ser distribuídos
pela população fafense, incluindo as comunidades
escolares ou pelos melhores alunos das escolas da
freguesia, tendo em consideração a classificação
mencionada e ordenada de conformidade com a relação
dos alunos fornecida pelos responsáveis dos estabe-
lecimentos de ensino a esta freguesia. Os livros podem
ainda ser distribuídos pelas bibliotecas de entidades
públicas e privadas, por iniciativa desta autarquia.
Assim, esta Junta de Freguesia entende, apesar das
actuais dificuldades financeiras, que deve continuar a
adquirir as obras literárias dos escritores da freguesia
nossa autarquia a relação dos melhores alunos dos
estabelecimentos de ensino da cidade.
Mais uma vez este ano, tivemos também a colaboração
de diversas juntas de freguesia, não só do concelho de
Fafe, como também das juntas de freguesia de S.
Bartolomeu do Rego (Celorico de Basto) e S. Martinho
do Campo (S. Tirso).
A nota que consideramos mais relevante neste evento
foi a entrega, aos premiados, das obras literárias dos
autores da freguesia efectuada pelo representante do
Núcleo de Artes e Letras de Fafe, o jovem universitário
Tiago Magalhães, autor da obra “Nos braços de um
Anjo e outros contos”, que em simultâneo recebeu
também o prémio de melhor aluno 2009/2010.
De salientar ainda que as juntas de freguesia de Arões
S. Romão, Cepães, Arões S. Cristina e S. Gens, já
promovem nas suas próprias freguesias esta importante
iniciativa da entrega do prémio de melhor aluno. Para
estas autarquias e ainda para as juntas de freguesia de
Pedraído, Estorãos, S. Bartolomeu do Rego (Celorico
de Basto), Fornelos, S. Martinho do Campo (S. Tirso) e
Golães, que colaboram connosco, os nossos merecidos
e sinceros parabéns.
Veja a relação dos melhores alunos na pág. 8
de Fafe, com critérios mais rigorosos e equitativos,
inseridos no regulamento elaborado para o efeito, de
forma a privilegiar os livros cujos temas estejam
relacionados com a nossa cidade, dando o seu
contributo para uma melhor divulgação da nossa
freguesia e das suas gentes.
Se tiver nos seus planos publicar um livro, da sua
autoria, e se pretender saber quais os apoios que
esta autarquia concede para a sua edição, deve
solicitar a ficha de requerimento e o regulamento
de apoio à publicação de livros, na secretaria da
Junta de Freguesia de Fafe ou fazer download do
mesmo no nosso site em www.jf-fafe.pt
 GOVERNO CIVIL DE BRAGA
www.gov-civil-braga.pt

JUNTA DE FREGUESIA DE FAFE

www.jf-fafe.pt