A minha opção, ao escolher nesta sessão a tarefa 3 prendeu-se com a
necessidade de reflectir sobre a importância do professor bibliotecário na implementação com sucesso do Modelo de Auto-Avaliação. Nunca apliquei este Modelo, pois sou professora bibliotecária do 1º Ciclo (nomeada para o cargo), embora tenha tido uma percepção do mesmo e da sua aplicação, no ano transacto a quando da aplicação na BE da B2/3, a que pertenço. No ano transacto fiquei com a percepção de que era necessário uma grande colaboração entre o professor bibliotecário e os restantes docentes na identificação dos recursos e no desenvolvimento de actividades conjuntas orientadas para uma aprendizagem significativa dos alunos, essencialmente ao nível da literacia da informação e uma adequação da colecção e dos recursos tecnológicos disponíveis. Tive também uma pequena percepção da importância do papel do professor bibliotecário no sucesso da aplicação do mesmo. Com a realização desta tarefa, foi-me possível reflectir de que forma o professor bibliotecário pode contribuir para o sucesso da aplicação do Modelo de Auto-Avaliação; qual a sua postura perante o Modelo e na aplicação do mesmo; quais as competências que deve evidenciar neste processo e a sua liderança, que dimensões devem incluir e uma leitura mais atenta do Modelo. Não é tarefa fácil. Para além de outras exigências, acho que há algumas que são fundamentais: muito empenho, dedicação, perfil e motivação do professor bibliotecário, para o sucesso da aplicação do Modelo de Auto- Avaliação; exige também da parte de toda a comunidade educativa uma certa abertura para a mudança de atitudes e de práticas (existe ainda falta de hábitos colaborativos na docência); aceitação da liderança do professor bibliotecário; um melhor apetrechamento das BE; a criação efectiva de equipas multidisciplinares na BE; o desenvolvimento tecnológico não ter subjacente um plano de formação (Web 2.0), tornando-se assim difícil acompanhar algumas das mudanças. Na minha opinião, outro impedimento do sucesso na aplicação do Modelo de Auto-Avaliação, por exemplo, no 1º Ciclo e na minha realidade concreta, é o número elevado de escolas que a BE abrange, (17 escolas e 14 JIs), com a agravante de serem geograficamente dispersas, onde o trabalho de parceria é essencialmente feito através de reuniões com os coordenadores de departamentos ou mensalmente em cada departamento. Permitam-me que diga que o “caminho” é árduo, exigente e moroso. Contudo, julgo ter tomado consciência plena dele, na realização desta tarefa e cabe-me agora “caminhar”.