A declaração é a exposição de uma situação ou de um facto em
que o declarante assume a veracidade do que é declarado.
As declarações podem ser escritas (declaração de amor, declaração
de guerra, declaração de presença, declaração de rendimentos, declaração dos Direitos da Criança, Declaração Universal dos Direitos do Homem…) ou orais (declaração de amor, declaração do réu ou das testemunhas em tribunal…).
Quando a declaração é formalizada por escrito, assinada e carimbada
pelo declarante, recebe a credibilidade de um acto público.
Estrutura da declaração:
ABERTURA – Identificação da entidade do declarante
ENCADEAMENTO – Identificação da pessoa que solicita a declaração e
finalidade da mesma
FECHO – local, data e assinatura do declarante
Características do discurso:
Registo formal;
Recurso a uma fórmula introdutória generalizada (Para os
devidos efeitos…, Para os efeitos tidos como convenientes…);
Emprego de verbos declarativos (declarar, afirmar, garantir,
comprovar, confirmar…) seguidos de uma frase subordinada completiva introduzida por que;