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Análise das Relações Exteriores da “nova Cuba”

Muito se especula a respeito das relações internacionais de Cuba nessa nova postura política,
sobretudo com os Estados Unidos que a enquadra no famoso “Eixo do Mal”, junto com países
como Iraque e Afeganistão.

Recentemente, o governo de Raul Castro começou a ser mais bem visto pela mídia
internacional, inclusive, com a expectativa de que Chanceleres europeus retirem as sanções
contra Cuba.

Em junho de 2008 a União Européia aceitou abrir mão das sanções diplomáticas contra Cuba
abriu um processo de diálogo político incondicional com a ilha. A decisão foi tomada apesar
dos pedidos dos Estados Unidos para que os países mantivessem uma postura dura contra
Havana.

Cuba já fez vários acordos, com cinco países (Espanha, França, Suíça, Reino Unido e Canadá),
para o pagamento de indenizações relativas às propriedades desapropriadas pela revolução.
Esses acordos foram o resultado de prolongadas negociações com cada país envolvido, de
governo para governo. Os pagamentos foram efetuados em prestações e, em alguns casos,
como o da Espanha, com a troca de produtos comerciais ao invés de dinheiro. Os Estados
Unidos se recusam a participar de negociações com Cuba, e as corporações norte-americanas
desapropriadas consideram insatisfatórios os termos dos acordos já realizados com outros
cinco países.

Cuba até já foi reintegrada na Organização dos Estados Americanos (2009), o qual a expulsou
em 1962, passando a apoiar o embargo econômico e hoje mantém relações com todos os
governos do continente, com exceção dos EUA.

O confronto com os EUA

Desde 1962 os Estados Unidos mantém um embargo econômico em relação a Cuba, que já é
um dos mais duradouros embargos da história contemporânea. Essa medida é formalmente
condenada na Assembléia Geral da ONU em 2007, apenas 4 dos 188 membros não
condenaram as sanções.

A história do conflito diplomático e comercial entre os dois países é antiga e teve seu auge na
Guerra Fria, quando a polarização comunismo X capitalismo dominava o mundo. Mas tudo
começou após a Revolução Cubana quando os dois países se afastaram decisivamente,
acirrados pela postura anti-estadounidense de Fidel Castro. A partir de 1960, a política
americana de retaliação ao que considerava “o governo socialista de Cuba” ficou cada vez mais
clara, e Cuba procurou apoio na União Soviética. Após o fim da União Soviética, em 1991, os
EUA se preocuparam em afirmar e ampliar o embargo com o objetivo de forçar uma transição
para o livre-mercado e a democracia na ilha de Fidel. Para isso, em outubro de 1992, o
Congresso aprovou a Lei Torricelli, que ampliava o embargo e permitia ao presidente
americano punir países que prestassem assistência a Cuba.

Apesar do embargo, é importante notar que nem todo comércio entre Estados Unidos e Cuba
está proibido. Desde 2000 foi autorizada a exportação de alimentos dos Estados Unidos para
Cuba, condicionada ao pagamento exclusivamente à vista, e os Estados Unidos são o sétimo
exportador de alimentos para a ilha, nisso se incluindo sua ajuda humanitária (envio gratuito).

Com a nova roupagem política o que se vê hoje é um futuro melhor nas relações entre os dois
países. Isso graças a não adoção da vertente linha dura de Bush por parte de Barack Obama,
visto na adoção de algumas medidas como acabar com as restrições de viagens a Cuba e de
remessas de dinheiro feitas por cubano-americanos para suas famílias que moram na ilha. O
anúncio representa uma das maiores mudanças da política americana em relação ao país.

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