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sábado, 2 de agosto de 2008, 08:26 | Online

Judiciário deve refutar revisão da anistia

AE - Agencia Estado
BRASÍLIA - Um dia depois de o ministro da Justiça, Tarso Genro, defender a punição para militares que praticaram a tortura d

A auto-anistia feita em alguns países é considerada ilegal pela jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos, à

Na avaliação do ministro, a anistia no Brasil foi concedida aos dois lados na ditadura: militares e militantes de esquerda. Porta

Além disso, outros ministros do Supremo lembram, ao tratar do assunto, que a palavra "anistia" significa "esquecimento", um s

Apesar dessas avaliações, os ministros, inclusive Celso de Mello, negam-se a adiantar uma avaliação sobre uma possível alte

Tags: Lei Anistia, Celso Mello O que são TAGS?

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res que praticaram a tortura durante o regime militar (1964-1985), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello deu sinais

ricana de Direitos Humanos, à qual o Brasil está submetido. Nesses casos considerados ilegais, houve autoconcessão de anistia pelos dita

militantes de esquerda. Portanto, não se configuraria uma auto-anistia. "No caso brasileiro, os destinatários (da anistia) foram todos os que

significa "esquecimento", um sinal claro de que não é intenção do tribunal remexer nesse assunto. E adiantam que, se a anistia for revista,

liação sobre uma possível alteração na lei pelo Congresso Nacional, porque qualquer que seja a decisão o assunto fatalmente acabará no
) Celso de Mello deu sinais de que a tese não deve p rosperar no Judiciário. O argumento principal usado em outros países para rever a a

cessão de anistia pelos ditadores que estavam preste s a deixar o poder. "Será esse o caso brasileiro? A mim não me parece que seja", ar

anistia) foram todos os que se enquadraram nos requisitos da lei. Não se direcionou neste ou naquele sentido, com a finalidade de benef

ue, se a anistia for revista, os militantes de esqu erda também serão atingidos.

nto fatalmente acabará no STF. As informações são do j ornal O Estado de S. Paulo.

utros países para rever a anistia - de que o salvo-conduto era concedido por ditadores em benefício próprio - não vale para o Brasil, na ava

ão me parece que seja", argumentou Celso de Mello.

, com a finalidade de beneficiar este ou aquele grupo, muito menos de privilegiar os que usurparam o poder com o golpe de 1964", acresce
 o vale para o Brasil, na avaliação do ministro. No Brasil, disse ele, a Lei de Anistia, de 1979, favoreceu igualmente militares e guerrilheiros

m o golpe de 1964", acrescentou.

nte militares e guerrilheiros de esquerda.