é dividido em quatro etapas: prófase, metáfase, anáfase e telófase. É uma das fases do
processo de divisão celular ou fase mitótica do ciclo celular.[2]
fases da mitose
Prófase
[editar]Metáfase
A metáfase (do grego μετά (meta, depois) e φάσις (fasis, estágio) é a fase mitótica em que os
centrômeros dos cromossomos estão ligados às fibras cinetocóricas que provêm dos centríolos,
que se ligam aos microtúbulos do fuso mitótico. Os cromatídeos tornam-se bem visíveis e logo em
seguida partem-se para o início da anáfase. É nesta altura da mitose,que os cromossomos
condensados alinham-se no centro da célula, formando a chamada placa metafásica ou placa
equatorial, antes de terem seus centrômeros repartidos em decorrência do encurtamento das fibras
cinetocóricas pelas duas células-filhas, fazendo com que cada cromátide-irmã vá para cada pólo
das células em formação.
Essa é a etapa em que os estudos do cariótipo são realizados, pois os cromossomos estão
totalmente condensados.
[editar]Anáfase
[editar]Telófase
Na Telófase os cromossomos se descondensam e uma nova carioteca organiza-se ao redor de
cada conjunto cromossômico. Com a descondensação, os cromossomos retornam à atividade,
voltando a produzir RNA, e os nucléolos reaparecem.
Diferenças
As diferenças entre a mitose animal e vegetal
Todas as manifestações da mitose notadas até o momento ocorrem em células animais e vegetais, sendo que
há duas diferenças entre elas.
Mitose astral e anastral
Na mitose astral, os centríolos da célula animal estão envolvidos nas fibras do áster. Já a mitose anastral é
quando não encontramos tanto os centríolos quanto os ásteres nos vegetais.
Citocinese
Nas células animais, como não há parede celular, há uma divisão da membrana plasmática por
estrangulamento, e a citocinese é chamada de centrípeta.
Nas células vegetais, devido a presença de uma parede celular, não é possível ter uma divisão por
estrangulamento. O que ocorre é uma aglomeração na região equatorial de vesículas originadas do complexo
de Golgi. Essas vesículas se unem, formando uma faixa delgada, apartando as células-filha.
Após este processo, acontece a síntese das paredes celulares, que se estendem do centro até a periferia,
com o nome de divisão centrífuga.
Meiose é o nome dado ao processo de divisão celular através do qual uma célula tem o seu
número de cromossomos reduzido pela metade. Por este processo são
formados gametas e esporos.
Nos organismos de reprodução sexuada a formação de seus gametas ocorre por meio desse tipo
de divisão celular. Quando ocorre fecundação, pela fusão de dois desses gametas, ressurge
uma célula diplóide, que passará por numerosas mitosescomuns até formar um novo indivíduo,
cujas células serão, também, diplóides.
A meiose conduz à redução do número dos cromossomos à metade. A primeira divisão é a mais
complexa, sendo designada divisão de redução. É durante esta divisão que ocorre a redução à
metade do número de cromossomos. Na primeira fase, os cromossomos emparelham-se e trocam
material genético (entrecruzamento ou crossing-over), antes de separar-se em duas células filhas.
Cada um dos núcleos destas células filhas tem só metade do número original de cromossomos. Os
dois núcleos resultantes dividem-se na Meiose II (ou Divisão II da Meiose), formando quatro células
(três células no caso da oogênese). Qualquer das divisões ocorre em quatro
fases:prófase, metáfase, anáfase e telófase.
Meiose I
Conceito: É um tipo de divisão celular, realizado pelas células germinativas,
em que uma célula sofre duas divisões sucessivas e origina quatro
células com a metade de cromossomos que a célula original. Não
haverá nova duplicação cromossômica antes da Segunda divisão.
É exatamente o fato de haver apenas uma duplicação
cromossômica para duas divisões consecutivas que explica a
redução cromossômica na meiose
Importância: a meiose é um processo fundamental para a reprodução sexuada, pois está
associada à formação dos gametas, que são células haplóides, garantindo, dessa forma,
que o número de cromossomos da espécie permaneça constante ao longo das gerações.
Além disso, na meiose ocorre o fenômeno de crossing over, que garante a variabilidade
evolutiva das espécies.
Tipos: A meiose pode ser de três tipos: gamética, zigótica e espórica.
a) Meiose Gamética: é aquela que leva à formação dos gametas. Nesse tipo de meiose, os
organismos adultos diplóides, formam gametas haplóides por meiose, que por fecundação,
originam zigotos diplóides, que se desenvolvem, originando adultos diplóides. O ciclo em
que a meiose e gamética chama-se diplobionte ou haplobionte diplonte e ocorre em algas
e na maioria dos animais, inclusive no homem (fig.2).
b) Meiose Zigótica: É aquela que ocorre no zigoto, logo após a sua formação pela união
dos gametas. Os indivíduos adultos são haplóides e formam gametas por mitose. Os
gametas se unem, formando zigotos diplóides, que, logo em seguida, sofrem meiose,
formando esporos haplóides. Os esporos se multiplicam por mitose originando indivíduos
haplóides. O ciclo em que a meiose é zigótica, chama-se haplobionte ou haplobionte
haplonte e ocorre em certas algas, protozoários e fungos (fig.2).
c) Meiose Espórica: É aquela que leva à formação de esporos. Nas espécies que
apresentam ciclo com meiose espórica há dois tipos de indivíduos: gametófitos haplóides,
produtores de gametas, e esporófitos diplóides, produtores de esporos. Os gametófitos
produzem gametas por mitose, que se unem por fecundação, originando zigotos diplóides,
que se desenvolvem em esporófitos. Os esporófitos sofrem meiose, originando esporos
haplóides, que se desenvolvem em gametófitos. O ciclo em que a meiose é espórica
chama-se haplodiplobionte ou por alternância de gerações e ocorre em certas algas e
nos vegetais (fig.2).
Meiose I
1 Conceito: Nessa etapa, uma célula diplóide, origina duas células-filhas haplóides
duplicadas. Como o número de cromossomos é reduzido à metade, a meiose I, é dita
reducional. A meiose I divide-se em quatro fases: prófase I, metáfase I, anáfase I e
telófase I.
a) Prófase I:
Na prófase I, ocorre os mesmos eventos citoplasmáticos da prófase da mitose:
formação do fuso, migração dos centríolos para pólos opostos da célula (fig.3).
A prófase I divide-se em cinco subfases: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e
diacinese.
a.1) Leptóteno:
• Os cromossomos encontram-se na forma de fios muito finos. É nesta subfase que
começa a condensação dos cromossomos (fig.3).
• A condensação dos cromossomos não ocorre de uma vez. Por isso, há regiões que se
condensam antes de outras, formando pequenos nós chamados cromômeros. Em
cromossomos homólogos, os cromômeros situam-se nas mesmas regiões (fig.3).
a.2) Zigóteno:
• Os cromossomos começam a se condensar, tornando-se mais curtos e mais grossos
(fig.3).
• Os cromossomos homólogos tornam-se pareados ou em sinapse (fig.3).
• O pareamento é perfeito, cromômero à cromômero, como se fossem as duas partes de
um zíper fechando, graças a uma estrutura protéica chamada complexo sinaptotênico
(fig.3).
a.3) Paquíteno:
• Os cromossomos homólogos, agora bem visíveis, formam as bivalentes ou tétrades
(fig.3).
• Ocorre o crossing over ou permutação, em que ocorre a troca de segmentos entre as
cromátides homólogas, o que aumenta a variabilidade genética entre os gametas
formados (fig.3).
a.4) Diplóteno:
• Os cromossomos homólogos iniciam afastamento e as regiões de contato entre as
cromátides homólogas, os quiasmas, tornam-se visíveis. Os quiasmas evidenciam que
ocorreu permutação entre os cromossomos (fig.3).
• A ocorrência de pelo menos um quiasma por par de cromossomos homólogos é
essencial para mantê-los unidos até o início da anáfase I. essa união é fundamental para
que os cromossomos homólogos migrem corretamente para pólos opostos (fig.3).
a.5) Diacinese:
• Ocorre a terminalização dos quiasmas, fenômeno, ao qual, os quiasmas começam a
deslizar para as extremidades cromossômicas (fig.3).
Ocorre o desaparecimento total do nucléolo e da carioteca
b) Metáfase I:
fuso da divisão encontra-se completamente formado (fig.4).
Os cromossomos homólogos estão pareados sobre o equador celular (fig.4).
Os cromossomos homólogos ainda estão desfazendo os últimos quiasmas (fig.4).
c) Anáfase I:
Os cromossomos homólogos, constituídos cada um por duas cromátides unidas pelo
centrômero, migram para pólos opostos da célula (fig.4).
É nesta fase que, finalmente, os quiasmas terminam de se desfazer (fig.4).
d) Telófase I:
Os cromossomos duplos chegam aos pólos da célula (fig.4).
A carioteca e o nucléolo reaparecem (fig.4).
Ocorre a cariocinese e a citocinese (fig.4).
OBS: As vezes existe um curto período de intervalo entre a primeira e a Segunda divisão
da meiose, chamado intercinese.
Meiose II
2.2 Meiose II: Muito parecida com a mitose, na meiose II, cada célula haplóide originada
na meiose I, origina duas célula também haplóides. Como a carga cromossômica,
permanece constante, a meiose II é chamada de equacional. A meiose II divide-se em
quatro fases: prófase II, metáfase II, anáfase II e telófase II.