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11/18/2010 Assessor do PS na Câmara de Lisboa rec…

Assessor do PS na C∫ m ara de Lisboa recebeu 41.100 euros


indevidam ent e - Local

Um jovem de 26 anos, sem curr≈culo profissional nem form aøª o de n≈vel superior,
foi cont rat ado, em Dezem bro, com o assessor t ¡ cnico e pol≈t ico do gabinet e da
vereadora Graøa Fonseca na C∫ m ara de Lisboa (CM L). Rem uneraøª o m ensal:
3950 euros il≈quidos a recibo verde. Desde ent ª o, o assessor - que est ava
desem pregado, fora funcion̟rio do PS e candidat o derrot ado ∏Junt a de
Freguesia de Bel¡ m - acum ulou esse vencim ent o com cerca de 41.100 euros de
subs≈dios relacionados com a criaøª o do seu prÃprio post o de t rabalho.

Filho de um funcion̟rio do PS que residiu at ¡ 2008 num a casa da CM L com um a


renda de 48 euros/m ¬s, Pedro Silva Gom es frequent ou o ensino secund̟rio e
ent rou m uit o novo para os quadros do part ido. Em 2006 foi colocado na
Federaøª o Dist rit al de Set ” bal, onde se m ant eve at ¡ m eados de 2008, ano em
que foi reeleit o coordenador do secret ariado da secøª o de Sant a M aria de Bel¡ m ,
em Lisboa. Ent re os m em bros dest e Ãrgª o cont a-se a vereadora da
M odernizaøª o Adm inist rat iva da CM L, Graøa Fonseca.

J̟ em 2009, Gom es rescindiu por m ” t uo acordo o cont rat o com o PS - passando


a receber o subs≈dio de desem prego - e em Out ubro foi o candidat o socialist a ∏
Junt a de Bel¡ m . No m ¬s seguint e, perdidas as eleiøŒes, criou a em presa de
const ruøª o civil Const ruw ay, com sede na sua resid¬ncia, no M ont ijo, e viu
aprovado o pagam ent o ant ecipado dos m eses de subs≈dios de desem prego a
que ainda t inha direit o, no valor t ot al de 1875 euros, com vist a ∏criaøª o do seu
prÃprio post o de t rabalho.

Logo em Dezem bro, o Inst it ut o do Em prego e Form aøª o Profissional (IEFP)


aprovou-lhe t am b¡ m um subs≈dio, nª o reem bols̟vel, de 57.439 euros, para
apoio ao invest im ent o na Const ruw ay e para a criaøª o de quat ro post os de
t rabalho, incluindo o seu. Dest e valor Pedro Gom es recebeu 26.724 euros ainda
em Dezem bro, sendo 4086 para invest im ent o e 22.637 para os post os de
t rabalho. No dia 1 desse m esm o m ¬s, por¡ m , o jovem em pres̟rio celebrou dois
cont rat os de prest aøª o de serviøos com a CM L, para desem penhar funøŒes de
"assessoria t ¡ cnica e pol≈t ica" no gabinet e de Graøa Fonseca. O prim eiro t em o
valor de 3950 euros e o prazo de 31 dias. O segundo t em o valor de 47.400 euros e

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o prazo de 365 dias. O segundo dest es cont rat os refere que os serviøos serª o
prest ados no gabinet e de Graøa Fonseca e no Gabinet e de Apoio ao
Agrupam ent o Pol≈t ico dos Vereadores do PS.

A aut arca disse ont em ao P≤ BLICO que foi ela quem convidou Gom es e garant iu
que ele ¡ "efect ivam ent e" assessor do gabinet e do PS, cuja coordenaøª o,
acrescent ou, lhe foi "confiada". Est e gabinet e, por¡ m , nª o t em exist ¬ncia real,
sendo que Pedro Gom es ¡ assessor de Graøa Fonseca, t al com o out ro dos t r¬s
assessores que t eoricam ent e o com pŒem . O t erceiro ¡ assessor da vereadora
Helena Roset a.

Graøa Fonseca disse que Gom es "foi cont rat ado por est ar ∏alt ura das funøŒes ∏s
quais foi adst rit o e por ser um lugar de confianøa pol≈t ica". A aut arca garant iu
que desconhece o fact o de o seu assessor t er recebido os subs≈dios do IEFP. J̟ a
direcøª o dest e inst it ut o adiant ou que Gom es j̟ recebeu est e ano m ais 12.593
euros para apoio ao invest im ent o, t endo ainda a receber cerca de 10.500 euros.
Face ∏s pergunt as do P≤ BLICO sobre a acum ulaøª o ilegal do lugar de assessor
com os apoios recebidos e aos ind≈cios de que a Const ruw ay nª o t em qualquer
act ividade, o IEFP ordenou um a averiguaøª o int erna e adm it e que a rest it uiøª o
dos valores recebidos pelo em pres̟rio venha a ser ordenada. O president e da
CM L, Ant Ãnio Cost a, nª o respondeu ∏s pergunt as do P≤ BLICO.

PS nª o ex plica rescisª o do cont rat o de t rabalho

Os subs≈dios recebidos por Pedro Gom es foram concedidos ao abrigo de um a


cl̟usula legal referent e a pessoas em sit uaøª o de "desem prego involunt ̟rio".
Nos t erm os da lei, considera-se involunt ̟rio, ent re out ros, o desem prego que
t enha origem num acordo de cessaøª o do cont rat o de t rabalho. A lei est abelece,
por¡ m , que sà sª o considerados desem pregados involunt ̟rios os t rabalhadores
cujas rescisŒes de cont rat os de t rabalho por com um acordo "se int egrem num
processo de reduøª o de efect ivos, quer por m ot ivo de reest rut uraøª o,
viabilizaøª o ou recuperaøª o da em presa, quer ainda por a em presa se encont rar
em sit uaøª o econÃm ica dif≈cil". Quer ist o dizer que para t er acesso ao subs≈dio de
desem prego e aos apoios que recebeu do IEFP, Pedro Gom es t eria de t er sa≈do do
Part ido Socialist a no quadro de um processo de reduøª o de pessoal det erm inado
por um daqueles m ot ivos. O P≤ BLICO pergunt ou ao PS qual o fundam ent o do
acordo de rescisª o acordada com Pedro Gom es no ano passado m as nª o obt eve
respost a.
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