Cátedra de Hechos y Áctos
Dra. Gloria Espinoza
Resumen de Apuntes de Clase
e Investigación General
Según el programa de estudios
y observando el orden temático de cada bolilla
Bolillas 01 a 17
Luis Sánchez Rodas
Alumno – 1er Curso. Noche.
2009
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
Índice de contenido
.................................................................5 4.2.2 Elementos accidentales ...............................12
4.3 Elemento Esencial: Sujetos...........................12
Bolilla 1. De Los Hechos y Actos 4.3.1 Partes: otorgantes y representantes. Terceros
.................................................................................12
Jurídicos..................................................6 4.3.2 Partes.............................................................12
1.1 Importancia de su estudio.................................6 4.3.2.1 Otorgante..................................................13
1.2 Metodología.......................................................6 4.3.2.2 Representantes..........................................13
1.3 Los hechos como objeto y como fuente de 4.3.3 Terceros.........................................................13
Derechos....................................................................6 4.3.3.1 Sucesores: ................................................13
1.4 Clasificación de los Hechos..............................6 4.3.3.2 Acreedores................................................13
1.4.1 De los hechos Exteriores o Naturales.............6 4.3.3.3 Testigos.....................................................13
1.4.2 De los hechos Humanos..................................6 4.4 Elemento Esencial: Objeto del acto...............13
1.4.3 De los hechos voluntarios e involuntarios......7 4.4.1 Caracteres que debe reunir............................14
1.4.3.1 Involuntarios...............................................7 4.4.2 Posibilidad del Objeto: Licitud o Ilicitud....14
1.4.3.2 Voluntarios.................................................7 4.4.3 Consecuencia de la falta de los requisitos de
1.4.4 De los hechos lícitos e ilícitos........................7 la Ley.......................................................................14
1.4.4.1 Hechos lícitos.............................................7
1.4.4.2 Ilícitos.........................................................7 Bolilla 5. De los Actos Jurídicos (II) 14
1.5 De los Actos Jurídicos.......................................7 5.1 Elemento Esencial: Formas...........................14
1.5.1 Elementos esenciales de los actos jurídicos....7 5.1.1 El formalismo en el Derecho.........................14
1.6 Clasificación de los actos jurídicos...................7 5.1.1.1 Concepto y significado de las formas.......14
5.1.1.2 Ventajas y desventajas del formalismo en
Bolilla 2. Teoría de los Actos los Actos Jurídicos.................................................14
5.1.2 Clasificación de los actos en cuanto a sus
Voluntarios..............................................8 formas......................................................................14
2.1 Elementos Internos............................................8 5.1.2.1 Actos formales y no formales. Solemnes y
2.1.1 Discernimiento................................................8 no solemnes...........................................................15
2.1.2 Intención..........................................................9 5.1.2.1.1 Formales...................................15
2.1.3 Libertad...........................................................9 5.1.2.1.2 No Formales.............................15
2.2 Elementos Externos...........................................9 5.2 Elemento Esencial: La Causa........................15
2.2.1 Manifestación de la Voluntad.........................9
2.2.1.1 Expresa.......................................................9 Bolilla 6. De los Actos Jurídicos (III)
2.2.1.2 Tácita..........................................................9
2.2.1.3 El Silencio.................................................10 ................................................................16
2.2.2 El Silencio como manifestación de la 6.1 Teoría de la Instrumentación..........................16
voluntad ..................................................................10 6.2 Instrumentos Privados ...................................16
6.2.1 Requisitos......................................................16
Bolilla 3. Teoría de los Actos Lícitos10 6.2.2 Efectos entre las partes y al respecto de
3.1 Actos Ilícitos.....................................................10 terceros....................................................................16
3.2 Lo ilícito civil y lo ilícito penal........................10 6.2.3 Fuerza probatoria..........................................17
3.2.1 Requerimientos de la existencia de lo ilícito 6.2.4 Modos de adquirir fecha cierta.....................17
penal........................................................................10 6.2.5 Documentos en blanco..................................17
3.2.2 Requerimientos de lo ilícito civil..................11 6.3 Instrumentos Públicos.....................................17
3.3 Delitos y cuasidelitos.......................................11 6.3.1 Concepto........................................................17
6.3.2 Importancia, Efectos y Fuerza probatoria.....17
Bolilla 4. De los Actos Jurídicos (I). 12 6.3.3 Requisitos......................................................17
6.3.4 Enumeración.................................................17
4.1 Concepto...........................................................12
6.4 Las Escrituras Públicas...................................18
4.2 Elementos.........................................................12
4.2.1 Elementos esenciales....................................12
Luis Sánchez Rodas Pag. 2/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
Bolilla 7. Efectos de los Actos 9.1 El Plazo............................................................25
9.1.1 Características...............................................25
Jurídicos................................................18 9.1.2 Diferencia con la condición .........................25
7.1 Relatividad de los efectos.................................18 9.1.3 Clasificación..................................................26
7.1.1 Excepciones...................................................19 9.1.3.1 Plazo expreso o tácito...............................26
7.2 El principio y sus limitaciones........................19 9.1.3.2 Plazo determinado e indeterminado.
7.2.1 ¿Cuáles son las limitaciones al principio de la Ciertos o inciertos.................................................26
autonomía? .............................................................19 9.1.3.3 Plazo convencional, legal y judicial.........26
7.3 Las partes.........................................................19 9.1.3.4 Plazo suspensivo y resolutorio.................26
7.3.1 La representación en los actos jurídicos.......19 9.1.4 Fijación del plazo..........................................26
7.3.2 Concepto de representación..........................19 9.1.5 Efectos...........................................................26
7.3.3 Clases de representación...............................19 9.1.5.1 Efectos del Plazo Suspensivo....................26
7.3.3.1 Legales o Forzosas....................................19 9.1.5.2 Efectos Del Plazo Resolutorio..................27
7.3.3.2 Voluntarias o Convencionales..................20 9.1.6 Antes del vencimiento...................................27
7.3.4 Actos que pueden ser objeto de representación 9.1.6.1 En el Plazo Suspensivo.............................27
.................................................................................20 9.1.7 Cumplido el plazo Cómputo del plazo.......27
7.3.4.1 Limitaciones a la representación.............20 9.2 Caducidad........................................................27
7.4 Los terceros......................................................20 9.2.1 Es Legal.........................................................27
7.4.1 Sucesores ......................................................20 9.2.2 Es convencional............................................27
7.4.1.1 Sucesores a título Universal ....................20 9.3 El Cargo...........................................................27
7.4.1.2 Sucesores a título singular........................21 9.3.1 Diferencia con la condición..........................27
7.4.2 Acreedores.....................................................21 9.3.1.1 El cargo como condición. El plazo para
7.4.3 Terceros beneficiados....................................21 los cargos. ............................................................28
9.3.2 Cargos imposibles. Ilícitos o Inmorales......28
Bolilla 8. Modalidades de los Actos 9.3.3 Efectos..........................................................28
Jurídicos La Condición....................21 9.3.4 Cumplimiento...............................................28
9.3.5 Personas que pueden demandar su
8.1 Las modalidades: Generalidades...................21
cumplimiento..........................................................28
8.2 La Condición Concepto ...............................22 9.3.6 Situaciones en que el incumplimiento acarrea
8.2.1 Características de la Condición....................22 la pérdida del derecho.............................................29
8.2.2 Condiciones que anulan el acto jurídico......22 9.3.7 Efectos respecto de terceros..........................29
8.2.2.1 Condiciones imposibles............................22 9.3.8 Límites de la responsabilidad del beneficiario
8.2.2.2 Condiciones ilícitas..................................22 .................................................................................29
8.2.2.3 Condiciones Contrarias a las buenas
costumbres.............................................................22 Bolilla 10. Interpretación y Prueba de
8.3 Tipos de condición...........................................23
8.3.1 Por la validez de sus efectos.........................23 los Actos Jurídicos................................29
8.3.2 Por su estado.................................................23 10.1 La interpretación de los actos jurídicos........29
8.3.3 Por sus causas...............................................23 10.1.1 La teoría de la voluntad. Cuestión de hecho
8.4 Condición suspensiva......................................23 .................................................................................29
8.4.1 Efectos .........................................................23 10.1.2 La teoría de la declaración. Cuestión de
8.4.1.1 Pendiente la condición..............................23 derecho....................................................................29
8.4.1.2 Cumplida la condición.............................24 10.1.3 Efectos de los Actos y su Interpretación.....30
8.4.1.3 Cumplimiento Ficto..................................24 10.1.4 Función........................................................30
8.4.1.4 Falta de cumplimiento..............................24 10.1.5 Pautas o Reglas............................................30
8.5 Condición Resolutoria.....................................24 10.1.5.1 Reglas Generales....................................30
8.5.1 Clases............................................................24 10.1.5.1.1 Primera regla general:
8.5.2 Efectos..........................................................24 Intencionalidad........................................30
8.5.2.1 Pendiente la condición.............................24 10.1.5.1.2 Segunda regla general:
8.5.2.2 Cumplida la condición.............................24 Declaración..............................................30
8.5.2.3 Falta de cumplimiento de la condición....25 10.1.5.1.3 Tercera regla general:
Equiparación............................................30
Bolilla 9. Modalidades de los Actos 10.1.5.2 Reglas especiales....................................31
10.1.5.2.1 De la Intención de los sujetos.31
Jurídicos – Plazo y Cargo....................25
Luis Sánchez Rodas Pag. 3/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
10.1.5.2.2 Del Contexto del Acto............31 Bolilla 13. Los vicios DE los Actos
10.1.5.2.3 Del Objeto del Acto................31
10.1.5.2.4 De los Ejemplos en el Acto....31 Jurídicos: La Violencia.......................37
10.1.5.2.5 De la Validez o Nulidad.........31 13.1 Concepto.........................................................37
10.1.5.2.6 De los Formularios.................31 13.1.1 Tipos de violencia........................................37
10.1.5.2.7 De la Buena Fe.......................32 13.2 Requisitos para que la amenaza o fuerza
10.2 La prueba de los actos jurídicos...................32 vicien el acto............................................................37
10.2.1 Apreciación de la Prueba............................32 13.2.1 Irresistibilidad.............................................37
10.2.1.1 La Carga de la prueba............................32 13.2.2 Injusticia e ilicitud......................................37
10.2.1.1.1 Inversión de la carga de la 13.2.3 Mal Inminente.............................................38
prueba......................................................32 13.2.4 Gravedad.....................................................38
10.2.1.2 ¿Qué se prueba?.....................................32 13.2.5 Las personas afectadas................................38
10.2.1.3 ¿Quién determina?.................................32 13.3 Violencia de terceros.....................................38
10.2.1.4 ¿Cómo determina?.................................32 13.4 Personas contra quienes debe dirigirse la
10.2.2 Función.......................................................32 acción......................................................................38
10.2.3 Los medios de prueba. Clasificación.........32 13.5 Efectos............................................................38
10.2.4 La prueba en el Código Civil Paraguayo....33 13.6 Vicios de la Voluntad Prescripción............38
13.7 Vicios de la Voluntad Pruebas.....................38
Bolilla 11. Los vicios DE los Actos
Jurídicos – El Error.............................33 Bolilla 14. Los Vicios EN los Actos
11.1 Ayudamemoria..............................................33 Jurídicos – Fraude Pauliano...............39
11.1.1 Elementos Internos de los Actos Jurídicos..33
14.1 Concepto.........................................................39
11.1.2 Concepto de Acto Jurídico..........................33
14.1.1 Características..............................................39
11.1.3 Elementos esenciales...................................33
14.2 La acción Pauliana........................................39
11.2 Vicios de los Actos Jurídicos Concepto......33
14.2.1 Requisitos para su procedencia...................39
11.3 Enumeración..................................................33
14.2.1.1 En Actos a Título Oneroso......................40
11.3.1 Vicios de la Voluntad..................................33 14.2.1.2 En los actos a Título Gratuito................40
11.3.2 Vicios en los Actos......................................34 14.2.2 Prueba.........................................................40
11.4 Vicios de la Voluntad Error........................34 14.2.3 Efectos.........................................................40
11.4.1 El error de hecho y el error de derecho.......34
11.4.1.1 Error de Derecho....................................34 Bolilla 15. Los vicios EN los Actos
11.4.1.2 Error de hecho........................................34
11.4.2 Situaciones de Error Excusable..................35 Jurídicos – La Simulación...................40
11.4.2.1 Excusabilidad del error..........................35 15.1 Concepto.........................................................40
11.4.3 Error Esencial y Error Accidental...............35 15.2 Características...............................................40
11.4.4 El Error Esencial. Casos y efectos.............35 15.2.1 Actos que NO pueden simularse.................41
15.2.2 Clasificación................................................41
Bolilla 12. Los vicios DE los Actos 15.2.2.1 La simulación absoluta...........................41
Jurídicos: El Dolo................................36 15.2.2.2 La simulación relativa............................41
15.2.2.3 La simulación lícita................................41
12.1 Concepto de Dolo...........................................36
15.2.2.4 La simulación ilícita...............................41
12.1.1 Tipos de dolo ..............................................36
15.3 La acción de Simulación...............................41
12.1.1.1 El Dolo Principal....................................36
15.3.1 Personas contra quienes debe dirigirse.......41
12.1.1.2 El Dolo Incidental...................................36
15.3.2 Prueba entre partes......................................41
12.1.1.3 Dolo reciproco........................................36
15.3.3 El contradocumento....................................41
12.1.1.4 El Dolo positivo y el Dolo negativo. La
15.3.4 Prueba por terceros en simulaciones ilícitas
Reticencia..............................................................36
.................................................................................42
12.2 Requisitos para que el engaño vicie el Acto. 36
15.3.4.1 Presunciones de simulación...................42
12.3 Dolo de Tercero..............................................36 15.3.5 Efectos.........................................................42
12.4 Personas contra quienes debe dirigirse la 15.3.5.1 Entre partes............................................42
acción......................................................................37 15.3.5.2 Con relación a terceros..........................42
12.5 Prueba del Dolo.............................................37 15.3.6 Acción Revocatoria Vs. De Simulación.....42
12.6 Efectos............................................................37
Luis Sánchez Rodas Pag. 4/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
Bolilla 16. Vicios EN los Actos 17.2.2 Revocación..................................................44
17.2.3 Rescisión ....................................................44
Jurídicos – Lesión................................42 17.2.4 Resolución...................................................44
16.1 Antecedentes históricos.................................42 17.2.5 Nulidad........................................................44
16.2 Elementos de la figura...................................42 17.3 Declaración de Nulidad.................................44
16.3 Ámbito de aplicación.....................................43 17.4 Clasificación de nulidades.............................44
16.3.1 Los Actos que pueden ser atacados por 17.5 Actos nulos y actos anulables........................45
lesión.......................................................................43 17.5.1 Conceptos....................................................45
16.3.2 Acciones que nacen de la lesión.................43 17.5.2 Efectos.........................................................45
16.3.3 Naturaleza Jurídica ....................................43 17.6 Nulidades absolutas y nulidades relativas....45
16.3.4 Efectos.........................................................43 17.6.1 Distinción.....................................................45
16.3.4.1 Presunción de la explotación.................43 17.6.2 Efectos.........................................................45
17.7 Confirmación de Actos Jurídicos..................45
Bolilla 17. La nulidad de los Actos 17.7.1 Actos que admiten confirmación.................45
Jurídicos................................................43 17.8 Efectos de las nulidades entre partes y
17.1 La nulidad en el Derecho ..............................43 respecto de terceros.................................................45
17.2 Concepto de Ineficacia..................................43
17.2.1 Oponibilidad................................................44 Fuentes de Información ......................46
Luis Sánchez Rodas Pag. 5/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
Bolilla 1. De Los Hechos y Actos Jurídicos
1.1 Importancia de su estudio
Consultando el Diccionario de la Real Aca-
Es de notar que Hechos, Actos, Hechos Jurí- demia Española:
dicos y Actos Jurídicos son técnicamente diferentes hecho, cha. (Del part. irreg. de hacer; lat.
en cuanto a su concepto y alcance. Es por tanto im- Factus). 4. m. Acción u obra. 5. m. Cosa
portante el estudiar los detalles específicos que ha- que sucede.
cen al Derecho y a la determinación sin duda razona- acto.(Del lat. Actus). 1. m. acción (‖ ejer-
ble de lo que constituyen Hechos y Actos Jurídicos en cicio de la posibilidad de hacer). 2. m. ac-
ción (‖ resultado de hacer).
general y en particular aquellos que se ajusten a las
leyes vigentes en el Paraguay. hecho jurídico. 1.m. Der. El que tiene
consecuencias jurídicas.
Es de notar, en forma inmediata que HECHO acto jurídico. 1.m. Der. Hecho voluntario
es algo que ocurre, ya fuere en forma intencional o que crea, modifica o extingue relaciones
no. El ACTO conlleva un hecho y una intención de de derecho, conforme a este.
realizarlo. El hecho es de naturaleza pasiva. El acto
es de naturaleza activa.
1.2 Metodología
Método es uso de un sistema racional para la exposición e un idea. DRAE: metodología. Del gr. μέθοδος,
método, y -logía). 1. f. Ciencia del método. 2. f. Conjunto de métodos que se siguen en una investigación
científica o en una exposición doctrinal.
En las legislaciones, es el orden seguido para regular las distintas materias del dere-
cho.
1.3 Los hechos como objeto y como fuente de Derechos
Hecho: es cualquier acontecimiento que ocurra en el mundo, sea producido por el
hombre o no. Algunos hechos no influyen en el campo jurídico, y son denominados como sim-
ples hechos.
Hecho jurídico: acontecimiento susceptible de producir alguna adquisición modifica-
ción, transferencia o extinción de los derechos u obligaciones. Son los hechos que producen
efectos o consecuencias jurídicas. Los hechos jurídicos producen efectos jurídicos, pueden
ser ejecutados por el hombre o no, si fuesen ejecutados por el hombre, pueden ser voluntarios
o no, lícitos o ilícitos.
1.4 Clasificación de los Hechos
1.4.1 De los hechos Exteriores o Naturales
Aquellos que se producen por causas extrañas al hombre, ocurridos sin la interven-
ción del hombre, pueden dar lugar a efectos jurídicos. (la muerte de una persona produce la
apertura de su sucesión, el nacimiento de una
persona lo convierte en sujeto del derecho). Cod Civil PY Art.36.- La capacidad de hecho
Algunos hechos exteriores, como una tor- consiste en la aptitud legal de ejercer uno por
menta o una granizada pueden dar lugar a efectos sí mismo o por sí solo sus derechos. Este Códi-
jurídicos, en virtud de los “contratos de ejecución go reputa plenamente capaz a todo ser humano
suspensiva”, tal cual son los contratos de seguros que haya cumplido veinte años de edad y no
haya sido declarado incapaz judicialmente.
(una granizada puede romper los vidrios de un
Art.37.- Son absolutamente incapaces de he-
auto, y el seguro debe hacerse cargo de los gastos cho: a) las personas por nacer; b) los menores
de reparación del vehículo, por contrato) de catorce años de edad; c) los enfermos men-
tales; y d) los sordomudos que no saben darse
1.4.2 De los hechos Humanos a entender por escrito o por otros medios.
Art.38.- Tiene incapacidad de hecho relativa,
Son aquellos realizados por el hombre: los menores que hayan cumplido catorce años
edificar, comprar, sembrar, cultivar. Los hechos de edad y las personas inhabilitadas judicial-
humanos pueden ser voluntarios o involuntarios; mente.
lícitos o ilícitos.
Luis Sánchez Rodas Pag. 6/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
1.4.3 De los hechos voluntarios e involuntarios
1.4.3.1 Involuntarios
Cuando las personas capaces los realizan sin voluntad, sin discernimiento, sin inten-
ción, sin libertad. No producen obligación alguna para su autor. Son siempre considerados
hechos involuntarios aquellos perpetrados por menores de 14 años y por personas con disca-
pacidades generales que no les permitan comunicarse con la sociedad o por personas clínica-
mente dementes.
1.4.3.2 Voluntarios
Cod. Civil PY. - Art.277.- Los actos voluntarios previstos en este
Cuando es ejecutado con Código son los que ejecutados con discernimiento, intención y li-
discernimiento, intención y liber- bertad determinan una adquisición, modificación o extinción de
tad. Los hechos humanos volunta- derechos. Los que no reuniesen tales requisitos, no producirán por
rios pueden ser lícitos o ilícitos. sí efecto alguno.
1.4.4 De los hechos lícitos
e ilícitos
Lícitos: son los hechos voluntarios no Actos de última voluntad: Son las
prohibidos por la ley. disposiciones que deje, en forma escrita y for-
Cuando el hecho voluntario lícito, mal las personas y que se apliquen luego de
tenga como fin inmediato producir efectos ju- su fallecimiento.
rídicos se denomina ACTO JURIDICO. Cuando 1.4.4.2 Ilícitos
no tenga por fin inmediato producir efectos
jurídicos, se denomina simplemente ACTO LI- Son aquellos cuya realización positiva
CITO. o negativa está prohibida por la ley o por dis-
posiciones municipales o policiales, y a raíz de
1.4.4.1 Hechos lícitos los cuales se produce un daño. Pueden ser de-
Los voluntarios y realizados en forma litos o cuasidelitos.
activa (o sea, son ACTOS): Los actos ilícitos pueden perpetrarse
Actos Jurídicos: si tienen como fina- en cualquier fuero, pudiendo coexistir varios
lidad el crear, modificar o extinguir derechos fueros en forma coincidente con un acto en
y obligaciones. particular (cuando el Fuero Civil espera las
decisiones del Fuero Penal)
Actos Entre Vivos: Son los contra-
tos unilaterales, bilaterales, a título oneroso o
gratuito. Contratos en general.
1.5 De los Actos Jurídicos
Los actos jurídicos son humanos, - Forma
voluntarios y lícitos. Su característica prin- - Causa
cipal es que tiene por fin inmediato producir
Si faltara algún elemento el acto es
efectos jurídicos. La producción de efectos
inexistente.
produce la distinción con los simples actos lí-
citos. Los efectos jurídicos implican la obliga-
ción de hacer algo o no, de dar o no algo a
1.6 Clasificación de los actos
otra perso- jurídicos
na. Es el
Tanto el Código Civil como la doctrina
origen de Cod. Civil PY - Art.296.- Son ac-
tos jurídicos los actos voluntarios lí- clasifican los actos jurídicos, mencionando en
la relación citos, que tengan por fin inmediato
el presente la clasificación clásica.
jurídica. crear, modificar, transferir, conser-
var o extinguir derechos. Los actos jurídicos pueden clasificar-
1.5.1 se en:
Elementos esenciales de los actos Positivos y negativos: En los positi-
vos el nacimiento, la modificación o extinción
jurídicos de un derecho depende de la realización de
- Sujetos una acción. Ej: la realización de una obra de
arte. En los negativos, la actitud es una abs-
- Objeto del acto
tención. Ej: comprometerse a no construir
Luis Sánchez Rodas Pag. 7/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
una determinada edificación en un radio esta- malidades establecidas por la ley. Ej: el acto
blecido. jurídico del matrimonio. Son no formales
Unilaterales y bilaterales: Los ac- aquellos actos que no necesitan de ninguna
tos jurídicos son unilaterales cuando es sufi- formalidad para su validez. Las partes elijen
ciente la voluntad de una sola persona para la forma.
crearlos. Ej: otorgar un testamento. Son bila- Principales y accesorios: Son actos
terales cuando necesitan del consentimiento principales aquellos que no dependen para
de dos o más personas. Ej: la locación de un su existencia de ningún otro acto. Ej: el con-
inmueble (también todos los contratos) trato de cesión de derechos. Son accesorios
Onerosos y gratuitos: Son onerosos aquellos cuya existencia depende de la exis-
aquellos que otorgan a los celebrantes del tencia de otro u otros actos. Ej: el contrato de
acto ventajas recíprocas. Ej: contratos de lo- prenda.
cación. Son gratuitos aquellos que la venta- Patrimoniales y extrapatrimonia-
ja sólo alcanza a una de las partes. Ej: la re- les: Son de carácter patrimonial los que pose-
nuncia a un derecho. en un contenido económico. Ej: el pago de
Entre vivos y de última voluntad: una deuda. Son de carácter extrapatrimo-
Los actos jurídicos cuya eficacia no depen- nial aquellos que no lo tienen. Ej: la adopción.
de del fallecimiento de aquellos de cuya vo- De administración y disposición:
luntad emanan, se llaman en el Código Civil Son actos de administración aquellos que
actos entre vivos, como son los contratos. suponen mantener en su integridad al patri-
Cuando no deben producir efecto sino des- monio o en su caso aumentarlo. Ej: la repara-
pués del fallecimiento de aquellos de cuya ción de una finca para mantenerla en buen es-
voluntad emanan, se denominan disposiciones tado de conservación. Son actos de disposi-
de última voluntad, como son los testamentos. ción aquellos que significan una modificación
Formales y no formales: Los forma- importante del patrimonio. Ej: la donación de
les son aquellos que requieren una de las for- un tractor.
Bolilla 2. Teoría de los Actos Voluntarios
2.1 Elementos Internos
2.1.1 Discernimiento
Es la facultad que permite a la persona
Cod. Civil PY - Art.278.- Los actos se juzga-
apreciar y saber lo que está haciendo, distin- rán ejecutados sin discernimiento: a) cuando
guiendo lo bueno de lo malo, de modo tal que le sus agentes no hubiesen cumplido catorce
sea posible comprender el significado y alcance años; b) cuando sus autores, por cualquier cau-
de sus actos. sa estuviesen privados de razón; y c) si proce-
diesen de personas sujetas a interdicción o
Se tendrán como cumplidos sin inten- inhabilitación, salvo los casos previstos por este
ción, los viciados por error o dolo; y sin libertad, Código ...///...
cuando mediase fuerza o temor.
Las causas que afectan el discernimiento
son:
- Edad: los menores sólo tienen discernimiento después de los 10 años para los actos
ilícitos y de los 14 para los actos lícitos.
- Demencia: sus actos son realizados sin discernimiento, salvo que hayan tenido un
intervalo de lucidez.
– La privación accidental de la razón: por causas pasajeras -jurídicas o natura-
les- se hallan privadas temporalmente del discernimiento.
– DRAE: discernir. (Del lat. Discernĕre). 1. tr. Distinguir algo de otra cosa, señalan-
do la diferencia que hay entre ellas. Comúnmente se refiere a operaciones del ánimo.
Luis Sánchez Rodas Pag. 8/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
2.1.2 Intención
Cod. Civil PY - Art.286.- No será válida la declara-
Consiste en el propósito de realizar ción de voluntad cuando el error recayere sobre algu-
el acto. Afectan como agravantes o atenuan- nos de los puntos siguientes: a) la naturaleza del acto;
tes a la intención el error, la ignorancia y el b) la persona con quien se formó la relación jurídica, o
dolo. a la cual ella se refiere; c) la causa principal del acto,
o la cualidad que verosímilmente se tuvo en mira como
- Error: tener una falsa noción so- esencial, según la práctica de los negocios; d) el obje-
bre un determinado punto. La persona cree to, en el caso de haberse indicado un bien diverso o de
que sabe algo pero es un saber equivocado. distinta especie, o diferente cantidad, extensión o
Estas mismas reglas serán aplica- suma, u otro hecho que no sea aquél que se quiso de-
signar; y e) cualquier otra circunstancia que, de bue-
bles al caso de haberse transmitido con ine- na fe, pudo considerar el agente como elemento nece-
xactitud la declaración de voluntad sario del acto celebrado.
- Ignorancia: ausencia completa de Cod. Civil - Art.285.- La ignorancia de las leyes o el
conocimiento. Se deja clara constancia de error de derecho no impedirá el efecto de los actos lí-
lo escrito “ausencia COMPLETA de conoci- citos, ni excusará la responsabilidad por los ilícitos.
miento” y que la ignorancia es apenas un Cod. Civil PY Art.290.- Acción dolosa para conse-
atenuante, dado lo dispuesto por el CCP. guir la ejecución de un acto, es toda aserción falsa o
disimulación de lo verdadero, cualquier astucia, artifi-
- Dolo: cuando un hombre, por me- cio o maquinación que se emplee con ese fin. Las re-
dio de cualquier astucia, artificio o maquina- glas se aplicarán igualmente a las omisiones dolosas.
ción, induce a otra persona a la realización o Art.291.- Para que el dolo cause la nulidad del acto se
ejecución de algún acto. requiere que haya determinado la declaración de vo-
luntad y que ocasione daño. El dolo incidental sólo
DRAE: intención. (Del lat. intentĭo, -ōnis). 1. f. De-
obligará al resarcimiento del perjuicio. Art.292.- El
terminación de la voluntad en orden a un fin.
dolo afectará la validez de los actos, sea que provenga
de las partes o de un tercero.
2.1.3 Libertad
Posibilidad del hombre, de deci-
dir o elegir por sí mismo la realización
Cod. Civil PY Art.293.- Habrá falta de libertad en el
de sus actos. La libertad se ve afectada
agente, cuando se empleare contra él fuerza irresistible.
por la fuerza y la intimidación. La vio- Se juzgará que hubo intimidación cuando por injustas
lencia física o moral, transforma al acto amenazas alguien causare al agente temor fundado de su-
en involuntario. frir cualquier mal inminente y grave en su persona, liber-
DRAE: libertad. (Del lat. libertas, -ātis). 1. f. Fa - tad, honra o bienes, o en la de su cónyuge, descendiente,
cultad natural que tiene el hombre de obrar de ascendientes, o parientes colaterales. ...///... Art.295.- La
una manera o de otra, y de no obrar, por lo que fuerza o la intimidación vicia el acto, aunque se la haya
es responsable de sus actos. empleado por un tercero. ...///...
2.2 Elementos Externos
2.2.1 Manifestación de la Voluntad Cod Civil PY - Art.279.- Ningún acto ten-
Para que un acto sea considerado voluntario drá el carácter de voluntario, sin un hecho
es necesario que la voluntad sea manifestada por he- exterior por el cual la voluntad se mani-
fieste.
chos exteriores que demuestren su existencia.
Art.280.- La voluntad podrá manifestarse,
1)Formal: la eficacia depende de que se ob- ya en un hecho material consumado, ya
serven las formalidades que indica la ley. simplemente en su expresión positiva o
2)No formal: la ley no exige ninguna forma- tácita.
lidad, el acto será válido cualquiera sea la forma de Art.281.- Se tendrá como declaración po-
manifestación de la libertad que las partes hayan ele- sitiva de la voluntad, aquélla que se ma-
nifieste verbalmente, o por escrito, o
gido. por signos inequívocos, con referencia a
2.2.1.1 Expresa determinados objetos. No valdrá sin em-
bargo, la que no revista las solemnidades
Cuando la voluntad se manifiesta verbalmen- prescriptas, cuando la ley exigiere un for-
te o por escrito o por otros signos inequívocos. ma determinada para ciertos actos jurídi-
cos.
2.2.1.2 Tácita Art.282.- La manifestación tácita resulta-
Cuando resulta de actos x los cuales se puede rá de aquellos actos por los cuales se pue-
conocer con certidumbre la existencia de la voluntad. da conocer con certidumbre la existencia
de la voluntad, siempre que no se exija
una declaración positiva o no exista otra
expresa en sentido contrario. ...///...
Luis Sánchez Rodas Pag. 9/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
Bolilla 3. Teoría de los Actos Lícitos
Para definir Actos Lícitos, utilizaremos primero la connotación negativa “Actos Ilíci-
tos, y donde por contraposición, se definen los Actos Lícitos.
3.1 Actos Ilícitos
Son los hechos humanos voluntarios, (C) La imputabilidad del agente.
prohibidos por las leyes, que causan daño a Su conducta debe ser dolosa o culposa. Es la
otro, imputables al autor del hecho en razón responsabilidad subjetiva del agente.
de su dolo o culpa. El hecho ilícito se denomi- (D) Relación de causalidad entre el
na delito, si actuó con dolo o cuasidelito, si ac- acto (acción u omisión) que importa la antiju-
tuó con culpa. ricidad y el daño causado. La causalidad se
Son considerados Actos Voluntarios Ilícitos aquellos refiere especificamente a la relación existente
que reúnen los siguientes requisitos (Hechos y Actos ente el hecho y el daño causado, excluyendo
Jurídicos; Bonifacio Rios):
por tanto a la relación entre el agente y el
(A) La conducta antijurídica del daño.
Agente. Los actos deben ser prohibidos por DRAE: Ilícito, ta. (Del lat. Illicĭtus). 1. adj. No permiti -
las leyes, ordenanzas municipales u otras dis- do legal o moralmente. Acto ilícito. 1. m. Der. acto
posiciones dictadas por la autoridad compe- contrario a derecho. Causa ilícita. 1. f. La que se opo-
tente. Dentro de la conducta antijurídica se ne a las leyes o a la moral.
encuentran las omisiones que causaren per- Por contraposición, Acto Lícito es
juicio a terceros cuando la Ley o el Reglamen- toda aquella conducta respetuosa de las leyes
to obligue a cumplir un hecho omitido, inclu- y normas positivas, de moral o de buenas cos-
yendo los contratos. tumbres.
(B) El daño. Conforme a lo dispues- DRAE: lícito, ta. (Del lat. Licĭtus). 1. adj. Justo, per-
to por el Art. 1834 del Cod. Civil PY, es nece- mitido, según justicia y razón. 2. adj. Que es de la ley
sario que los hechos causen o produjeren o calidad debida.
daño, o permitan que se produjera, como por
ejemplo el peligro de derrumbe.
3.2 Lo ilícito civil y lo ilícito penal
3.2.1 Requerimientos de la existencia de lo ilícito penal
Para que un acto sea con-
siderado, en el fuero penal, como Cod. Penal PY - Artículo 1.- Principio de legalidad
ilícito, debe estar debidamente de- . Nadie será sancionado con una pena o medida sin que los pre-
terminado y expresamente prohibi- supuestos de la punibilidad de la conducta y la sanción aplicable
se hallen expresa y estrictamente descritos en una ley vigente
do u obligado por Ley anterior al con anterioridad a la acción u omisión que motive la sanción.
Luis Sánchez Rodas Pag. 10/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
3.2.2 Requerimientos de lo ilícito civil
Cod. Civil PY Art.1834.- Los actos volunta-
En el fuero civil y rigiendo el principio de
rios sólo tendrán el carácter de ilícitos: a)
la autonomía de la voluntad, la clasificación de las cuando fueren prohibidos por las leyes, orde-
transgresiones a las normas, contratos y leyes res- nanzas municipales, u otras disposiciones dic-
pectivas se atiene a un concepto más amplio, don- tadas por la autoridad competente. Quedan
de la ilicitud se encuentra en la transgresión -pro- comprendidas en este inciso las omisiones que
pia o ajena; voluntaria o involuntaria- a las nor- causaren perjuicio a terceros, cuando una ley
o reglamento obligare a cumplir el hecho omi-
mas del derecho civil y donde debe constatarse un tido; b) si hubieren causado un daño, o produ-
daño al patrimonio de otra persona. jeren un hecho exterior susceptible de ocasio-
En el Derecho civil rige la norma “todo lo narlo; y c) siempre que a sus agentes les sea
que no está jurídicamente prohibido, está jurídica- imputable culpa o dolo, aunque se tratare de
una simple contravención. Art.1835.- Existirá
mente permitido”, gozando las personas y de esta daño, siempre que se causare a otro algún
manera de una amplia libertad contractual, dentro perjuicio en su persona, en sus derechos o fa-
del marco jurídico vigente. cultades, o en las cosas de su dominio o pose-
Transgresión . Debe estar prohibido por sión. La obligación de reparar se extiende a
toda lesión material o moral causada por el
las leyes ordinarias, municipales, o reglamentos y
acto ilícito. La acción por indemnización del
ser violatorio de ellas. Puede consistir en acción u daño moral sólo competerá al damnificado di-
omisión. recto. Si del hecho hubiere resultado su muer-
Daño. Si un hecho no ocasiona daño no es te, únicamente tendrán acción los herederos
forzosos. Art.1836.- El hecho que no cause
ilícito. Hay daño cuando se causa a un hombre un
daño a la persona que lo sufre, sino por una
perjuicio material o moral. falta imputable a ella, no engendra responsabi-
La reparación del daño comprende no lidad alguna. Si en la producción del daño hu-
sólo el perjuicio efectivamente sufrido, sino tam- bieren concurrido su autor y el perjudicado, la
bién la ganancia de que fue privado el damnifica- obligación y el monto de la indemnización de-
penderán de las circunstancias, y en particu-
do por el acto ilícito (lucro cesante) y en algunos lar, de que el perjuicio haya sido principalmen-
casos, el daño moral (perjuicio que no influye so- te causado por una u otra parte.
bre el patrimonio del damnificado, sino que influye
subjetiva y espiritualmente sobre él):
• Material: un choque • Moral: afecciones al espíritu. Se utiliza la
• Lucro cesante: lo que se deja de percibir en equidad, fuente de derecho, sano criterio del
virtud del daño juzgador frente al caso concreto.
• Físico: daños en el cuerpo de la persona + • El daño también se clasifica:
pericia médica. Va a determinar un % de inca- • Daño actual: perjuicios presentes, los que ya
pacidad. ha sufrido la víctima
• Psíquico: se designa un perito psicológico • Daño futuro: perjuicio que aún no han sido
que determina incapacidad, definida o transi- sufridos x el damnificado, pero se tiene la cer-
toria, del paciente. + gastos de tratamiento teza de que habrán de producirse.
psicológico del hombre. • Daño eventual: el daño puede ocurrir o no,
de manera que no se sabe si habrá de produ-
cirse o no.
3.3 Delitos y cuasidelitos
• Delitos: son los actos ilícitos realizados con la intención de dañar (dolo).
• Cuasidelitos: cuando el autor no actuó con intención de dañar, pero el daño se ha producido
porque ha actuado con imprudencia, negligencia o impericia (culpa).
Acudiendo al Código Civil Argentino, , utilizado en el Paraguay hasta la Ley 1183/85 ,
encontramos que aquel código determinaba en su artículo 1109: “Es el acto voluntario ilícito
Luis Sánchez Rodas Pag. 11/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
sin la intención de dañar, pero que causa un daño a otro por haberse incurrido en negligencia,
imprudencia, impericia, etc.
Bolilla 4. De los Actos Jurídicos (I)
4.1 Concepto Cod. Civil PY Art.296.- Son actos jurídicos los actos voluntarios lí-
El acto jurídico es siem- citos, que tengan por fin inmediato crear, modificar, transferir, con-
pre un hecho humano, volunta- servar o extinguir derechos. Las omisiones que revistieren los mis-
rio, posible y lícito, y su caracte- mos caracteres están sujetas a las reglas del presente título.
Art.299.- No podrá ser objeto de los actos jurídicos: a) aquello que
rística principal es que tiene no esté dentro del comercio; b) lo comprendido en una prohibición
como fin inmediato producir de la ley; y c) los hechos imposibles, ilícitos, contrarios a la moral y
efectos jurídicos. a las buenas costumbres, o que perjudiquen los derechos de terce-
ros.
4.2 Elementos
4.2.1 Elementos esenciales tencia del acto jurídico. Podemos definir a la
condición como el acontecimiento futuro e in-
Aquellos que son obligatorios y donde cierto, del cual depende el inicio o la finaliza-
la inexistencia de alguno de ellos invalida el ción del negocio jurídico.
acto totalmente “nulo de nulidad absoluta”.
El plazo, que es el acontecimiento fu-
Son elementos esenciales: Sujeto, Objeto,
turo, pero cierto del cual se hace depender el
Forma y Causa.
inicio o el término del negocio. En este caso
4.2.2 Elementos accidentales se dan las mismas situaciones del anterior
pero el acontecimiento ocurre un día determi-
Son aquellos que por Ley no son obli- nado, por ejemplo te pagaré desde o hasta el
gatorios, mas que pueden ser incluidos a vo- día 31 de diciembre de 2008.
luntad de las partes. Son considerados ele-
El modo o cargo: Se añade al nego-
mentos accidentales aquellos denominados
cio una imposición, sin el cumplimiento de la
modales, o modalidades de los actos jurídicos:
cual el derecho, objeto del negocio no se ad-
La condición, tanto suspensiva quiere. Ejemplo, te nombro heredero, pero te
como resolutoria, de la cual depende la exis- impongo la carga de un legado.
4.3 Elemento Esencial: Sujetos
Son todos los entes susceptibles y capaces de contraer obligaciones y adquirir dere-
chos en forma voluntaria.
Entes o Sujetos: Pueden ser físicos, que tienen existencia visible (personas huma-
nas) o pueden ser jurídicos, que tienen existencia ideal; su naturaleza puede ser Pública o
Privada,
Capacidad: Deben tener capacidad de Derecho (Cod. Civil PY, Art.28, desde el momento
de la concepción siempre y cuando naciera vivo) y de Hecho, que implica el poder ejecutar por mi
mismo y sólo los derechos que le son concedidos por Ley. Son incapaces de hecho las perso-
nas por nacer, los enfermos mentales, los menores de edad y aquellos que no saben darse a
entender.
Voluntad: Siempre que no se transgredan las Leyes y en general la normativa jurídi-
ca, primará la voluntad de los sujetos capaces que intervienen en el Acto Jurídico.
4.3.1 Partes: otorgantes y representantes. Terceros
Los sujetos adquieren también la connotación de Partes, que a su vez pueden ser
Otorgantes o Representantes. En el Acto Jurídico pueden también el estar presentes, como
elementos accidentales, otras entidades o personas, cuales son Sucesores, Acreedores y Testi-
gos.
4.3.2 Partes
personas o entidades titulares que celebran un acto jurídico en nombre propio o aje-
no.. Las partes ejercen prerrogativa propia y deciden dar nacimiento, extinguir, modificar, etc.
Luis Sánchez Rodas Pag. 12/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
un derecho u obligación. Cuando una persona es parte pero carece de la movilidad que hace
imposible o no necesario el concurrir personalmente a celebrar el acto, puede utilizar la figu-
ra del:
4.3.2.1 Otorgante
Son aquellos que otorgan la facultad a otra persona o entidad para que los represen-
te.
4.3.2.2 Representantes
Personas que concurren a nombre de una o cada una de las partes. Celebra un acto
jurídico, pero ejerciendo un derecho ajeno y en nombre del Titular de ese derecho. Puede ser:
Legal o Forzozo: para dementes o menores.
Convencional o Voluntario: la parte elige una persona capaz (y esta acepta) para
que la represente en un acto o una serie de actos.
4.3.3 Terceros
Presentes el el Acto Jurídico, pueden estar presentes, como elementos accidentales y
en virtud de los derechos de acción que posean:
4.3.3.1 Sucesores:
Personas a las cuales se le transmiten los derechos de otras personas.
Universal: cuando todo el patrimonio o una parte del mismo pasa a otra persona.
Ocupa el lugar de las partes en el fallecimiento de la persona.
Singular: el que recibe un bien o bienes determinados, legado, bienes específicos.
Sólo de transmite un objeto determinado.
4.3.3.2 Acreedores
Un acreedor es aquella persona (física o jurídica) legítimamente facultada para exigir
el pago o cumplimiento de una obligación contraída por dos partes con anterioridad. Es el
sujeto activo de una relación jurídica en relación con la correlativa del deudor obligado como
sujeto pasivo.
Hay que distinguir los distintos tipos de acreedores, según la garantía del crédito
pueden ser personales o reales, según la preferencia y prelación de su crédito pueden ser or-
dinarios, privilegiados o preferentes, según la documentación de la deuda pueden ser quiro-
grafarios o hipotecarios.
4.3.3.3 Testigos
Los que tienen incidencia en el acto, ya sea en carácter privado (testigos), como pú-
blico (jueces, oficiales públicos).
CN. Art 9 - ...///... nadie está obligado a hacer lo que
4.4 Elemento Esencial: Objeto la ley no ordena ni privado de lo que ella no
del acto prohibe).,
El Código Civil Paraguayo, Art.299.- No podrá ser
Es aquello, la COSA, que las partes objeto de los actos jurídicos: a) aquello que no esté
se comprometen a entregar (cosas o dentro del comercio; b) lo comprendido en una
hechos). En el caso de las cosas, deben ha- prohibición de la ley; y c) los hechos imposibles, ilíci-
llarse en el comercio, o no estar prohibidos tos, contrarios a la moral y a las buenas costumbres,
o que perjudiquen los derechos de terceros.
por alguna norma jurídica.
Arts.1896.- Están en el comercio todas las cosas
Una persona no puede, por testa- cuya enajenación no fuesen expresamente prohibida,
mento o por actos intervivos, disponer de o no dependiese de una autorización pública.
una plaza pública, o de un objeto robado. Art.1897.- Las cosas están fuera del comercio por su
Los hechos no deben ser ilícitos, im- inenajenabilidad absoluta o relativa. Son absoluta-
posibles ni contrarios a las sanas costum- mente inenajenables: a) las cosas cuya venta o enaje-
nación fuere expresamente prohibida por la ley; y b)
bres, ni perjudicar los derechos de terceros. las cosas cuya enajenación se hubiere prohibido por
No podría celebrarse un acto jurídico cuyo actos entre vivos o disposiciones de última voluntad,
objeto sea asaltar un Banco. Si se viola esta en cuanto este Código permita tales prohibiciones.
disposición dichos actos serán nulos por ca- Son relativamente inenajenables las que necesitan
recer de objeto. una autorización previa para su enajenación.
Luis Sánchez Rodas Pag. 13/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
4.4.1 Caracteres que debe reunir 4.4.2 Posibilidad del Objeto: Licitud
El objeto por tanto implica una o Ilicitud
cosa, que debe ser:
El objeto NO puede:
• Material o Inmaterial
• Ser contrario a la moral y a las buenas cos-
• Con valor pecunario
tumbres
• Bien mueble, inmueble o servicios personales
• Perjudicar derechos de terceros
• Ser posible
• Ser ilícitos
• Lícita
• Ser de cumplimiento imposible.
• Determinable
4.4.3 Consecuencia de la falta de los requisitos de la Ley
La inobservancia de los caracteres que debe reunir el objeto del Acto Jurídico, o la
transgresión a aquello que no debe infringir, causan la nulidad del acto.
Bolilla 5. De los Actos Jurídicos (II)
5.1 Elemento Esencial: Formas
5.1.1 El formalismo en el Derecho • Desde el punto de vista fiscal, facilitan la per-
cepción de ciertos impuestos, pues el oficial
Hay actos jurídicos formales, como la público que interviene en la celebración actúa
compraventa de inmuebles, que deben hacer- como agente de retención.
se por escritura pública o los matrimonios, • Aumenta la capacidad circulatoria de ciertos
ante un Funcionario del Registro Civil, y no derechos de crédito, como el caso de los títu-
formales, donde la elección de la forma se los al portador.
deja librada a la voluntad de las partes, como
Desventajas
un contrato de alquiler.
5.1.1.1 Concepto y significado de las • Las formalidades hacen menos rápidas y ági-
les las transacciones.
formas
• Suelen ser peligrosas, porque la omisión de
Son el conjunto de prescripciones le- ellas puede significar la invalidez del acto.
gales que deben cumplirse para que el acto • Con frecuencia son incómodas y caras.
sea válido.
5.1.1.2 Ventajas y desventajas del 5.1.2 Clasificación de los actos en
formalismo en los Actos Jurídicos cuanto a sus formas
Ventajas: Los actos jurídicos escritos pueden
hacerse en instrumento público o privado, se-
• Facilitan, cuando no aseguran, la prueba del gún se requiera, para cada acto en particular.
acto. Los instrumentos públicos, tienen fe-
• Protegen contra la ligereza y la impremedita- cha cierta, o sea que a partir de su firma son
ción, sobre todo en ciertos actos trascenden- válidos, sin necesitar ninguna prueba, y nece-
tales, como por ejemplo: el matrimonio, el tes- sitan la intervención de un funcionario públi-
tamento. co, como un Juez, escribano o funcionario del
• Dan fijeza a la conclusión del negocio y permi- Registro Civil.
ten distinguirlos de los actos preparatorios.
Los instrumentos privados se suscri-
• Las formalidades que tienden a la publicidad ben entre las partes sin intervención de nin-
del acto y particularmente los registros, tie- gún agente oficial. Su valor probatorio cobra
nen como resultado la protección de los dere- vigencia cuando las partes reconocen sus fir-
chos de terceros. mas.
Luis Sánchez Rodas Pag. 14/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
5.1.2.1 Actos formales y no formales.
Solemnes y no solemnes. Cod. Civil PY - Art.302.- En la celebración
5.1.2.1.1 Formales de los actos jurídicos deberán observarse las
solemnidades prescriptas por la ley. A falta de
Son los actos jurídicos que, por disposición regla especial, las partes podrán emplear las
legal, son exigidos como prueba de derechos. Pue- formas que estimen convenientes. Art.303.-
den ser Cuando una determinada forma instrumental
• Formales Solemnes: Son los Actos Jurídicos don- fuere exclusivamente prescripta por la ley, no
se la podrá suplir por otra, aunque las partes
de la forma es inseparable del contenido del acto y se hubiesen comprometido por escrito a su
donde la voluntad de las partes es dependiente e in- otorgamiento en un tiempo determinado, e
disoluble del documento o instrumento legal, cons- impuesto cualquier pena. Esta cláusula y el
tituyendo este parte del acto en si. Son Actos For- acto mismo serán nulos. Art.304.- La expre-
males Solemnes las Escrituras Públicas, las Senten- sión por escrito puede tener lugar por instru-
cias Judiciales, los Laudos Arbitrales, etc. mento público o instrumento privado, salvo
los casos en que la forma de instrumento pú-
• Formales No Solemnes: En los Actos Jurídicos
blico fuere exclusivamente dispuesta.
Formales No Solemnes la forma es exigida al sólo
Nulidad y Anulabilidad
efecto de la prueba del derecho, donde la forma es
independiente al fondo del contenido contractual Cod. Civil PY Art.357.- Es nulo el acto jurí-
dico: ...///... c) en caso de no revestir la for-
respectivo.
ma prescripta por la ley; d) si dependiendo
Esto es posible porque la nulidad acarrea- su validez de la forma instrumental, fuese
da por el defecto de forma es independiente a la nulo el instrumento respectivo; Art.358.- Es
voluntad contractual y por tanto puede ser subsa- anulable al acto jurídico: ...///... d) cuando de-
nada con posterioridad. La nulidad del documento pendiendo su validez de la forma instrumen-
tal, fuese anulable el instrumento respectivo;
no acarrea la nulidad del acto en si.
5.1.2.1.2 No Formales
Constituyen y hacen relación al principio de autonomía arriba citado y protegido por
la Constitución Nacional. En los actos No formales, las partes pueden utilizar la forma contra-
tactual que más se adecue a sus necesidades y que estimen más conveniente.
5.2 Elemento Esencial: La Causa
Del diccionario de Ciencias Jurídicas Políticas y Sociales - Manuel Ossorio: “En mate-
ria de obligaciones y de contratos, se conoce como causa, para unos autores, el fin mediato que se busca
en el contrato o que produce la obligación; para otros, posiblemente el propósito o razón que motivó a
cada una de las partes a celebrar el contrato. La causa constituye un elemento esencial, hasta el punto
de que, faltando ella, el contrato no produce ningún efecto. La causa de las obligaciones y contratos tie-
ne que ser ver dadera, lícita y no opuesta a la moral y a las buenas costumbres. ”
Es la finalidad abstracta que han teni- También, porque la causa podría confundirse con
do las partes al contratar y que en los contra- el objeto del acto jurídico.
tos iguales es siempre la misma. Como conclusión, se sostiene que en de-
Objeto de debate doctrinal, donde al- terminados actos jurídicos, como en los contratos,
la causa es un elemento esencial, porque la misma
gunas corrientes son favorables a incluirla representa el fin perseguido por las partes, al asu-
dentro de los elementos esenciales de un acto mir una obligación de esta naturaleza. ...///...
jurídico y otras no, el Código Civil Paraguayo
...///... El código no alude expresamente al
no la establece ni regula en forma expresa. término “causa” como elemento del contrato, por
Según Hechos y Actos Jurídicos, Boni- considerarlo controvertido e impreciso; sin embar-
facio Rios Avalos: go analizadas brevemente sus disposiciones, nos
“La corriente causalista sostiene que la hallamos con que el citado cuerpo legal lo admite
en su doble interpretación como causa-fuente y
Causa es el fin material del Acto Jurídico, el hecho
causa-fin. ...///...
objetivo de cada contrato.
...///... En conclusión, nos lleva a conside-
La corriente doctrinal anticausalistica re-
rar que del ordenamiento jurídico paraguayo no ha
fiere que las obligaciones de una de las partes no
desaparecido realmente la causa y como elemento
pueden constituir causa para la otra parte, porque
esencial se halla insito en una obligación nacida en
la causa precede al contrato y cada una de las par-
tes puede tener un causal de órden particular. la voluntad del agente.”
Luis Sánchez Rodas Pag. 15/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
Bolilla 6. De los Actos Jurídicos (III)
6.1 Teoría de la Instrumentación
Es el instruir, el dar a conocer, informar y hacer saber. El instrumento es una especie
de documento, donde el género es el documento en sí. A modo de comparación, Especie es
por ejemplo la “especie humana”. Género es el “género femenino”.
Se determina que “documento es toda forma de dejar testimonio del pensamiento hu-
mano con el fin de perpetuar una idea” (Hechos y Actos Jurídicos, Bonifacio Rios).
El instrumento está vinculada a la prueba, en derecho, del Acto Jurídico, ya que con
el mismo se prueba lo convenido, lo previsto y lo ejecutado por las partes.
6.2.2 Efectos entre las partes y al respecto de terceros
Entre las partes, los instrumentos tie- • Art.402.- ...///... La nulidad que en tal caso de-
nen el mismo efecto que la Ley. cretare el juez no producirá efecto contra ter-
En general, los terceros que obraran ceros que hubieren contratado de buena fe;
de buena fé, están siempre protegidos por la • Art.408.- Los instrumentos privados, aunque
Ley. Valgan de ejemplo, en nuestro Código Ci- están reconocidos, no prueban contra los ter-
vil los ceros o los sucesores a título singular, la ver-
dad de la fecha expresada en ellos;
• Art.325.- ...///... La anulación declarada no
afectará los derechos de terceros de buena fe; • Art.437.- ...///... El privilegio tiene efecto tam-
bién en perjuicio de los terceros que tienen
• Art.363.- ...///... Los terceros podrán siempre
derecho sobre las cosas, cuando el que hizo
ampararse en las reglas que protegen la bue-
las prestaciones o los gastos haya procedido
na fe en las transmisiones.
de buena fe ...///... Cuando las cosas afectadas
• Art.347.- La ratificación equivale a la repre- hubiesen salido del inmueble, el locador po-
sentación. Tiene efecto retroactivo al día del drá embargarlas, dentro del término de trein-
acto, pero quedarían a salvo los derechos de ta días, sin perjuicio de los derechos adquiri-
los terceros. ...///...; dos por terceros de buena fe; etc.
• Art.371.- ...///... Este efecto retroactivo no
perjudicará los derechos de terceros.
Luis Sánchez Rodas Pag. 16/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
6.2.3 Fuerza probatoria
Los instrumentos privados adquieren fuerza probatoria desde el reconocimiento de
las firmas en el registradas.
El reconocimiento de firmas puede ser voluntario, extrajudicial (ante un oficial públi-
co o escribano) o judicial. Es uno de los pocos casos donde el Silencio se toma como asenti-
miento tácito y donde el Juez dictamina la cer-
tificación de la firma.
Art.402.- Los instrumentos privados pueden ser
6.2.4 Modos de adquirir fecha cierta firmados en blanco antes de ser redactados, y
en tal caso, harán fe, una vez llenados y reconoci-
En caso de no establecerse la fecha das las firmas. El signatario podrá, sin embargo,
cierta en el mismo documento, este la adquie- oponerse al contenido del documento, probando
re al momento del reconocimiento de firmas. que no tuvo la intención de declarar lo que en él se
consigna, o de contraer las obligaciones que resul-
tan de él. No bastará el dicho de los testigos, a me-
6.2.5 Documentos en blanco nos que existiere principio de prueba por escrito.
¿Es delito el firmar documentos en La nulidad que en tal caso decretare el juez no pro-
blanco? NO. ¿Los documentos firmados en ducirá efecto contra terceros que hubieren contra-
tado de buena fe.
blanco, son legales? SI. ¿Es peligroso? SI.
6.3 Instrumentos Públicos
6.3.1 Concepto
Se llaman instrumentos públicos a aquellos a los cuales la ley les reconoce autentici-
dad, en forma automática. Es decir, a los que se prueban per sé, sin necesidad de reconoci-
miento de la firma como los privados. Ordinariamente interviene en su otorgamiento un oficial
público, pero éste no es un requisito esencial para todos los instrumentos públicos.
Son los otorgados de acuerdo a las formalidades jurídicas establecidas en Ley, por o
en presencia de un oficial público quien -por ley- los autoriza o autentica.
6.3.2 Importancia, Efectos y Fuerza probatoria
Los instrumentos públicos tienen fuerza probatoria automática, y por ello se merece
de plena confianza “inter partes” y tiene efectos “erga omnes”. Es decir, goza de la confianza
de las partes y sus efectos son generales, incluso para aquellos que no son parte directa. Un
instrumento público, para mejor ejemplo, es la partida de nacimiento de cada ciudadano.
Goza de confianza, es medio de prueba y sus efectos importan a toda la sociedad, dado que da
fe de nacimiento y por tanto, el ciudadano ya goza de los derechos que le son propios y natu-
rales.
Luis Sánchez Rodas Pag. 17/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
6.4 Las Escrituras Públicas
Son Instrumentos Públicos que no ne- • Redactarse en español, luego de recibir los es-
cesitan ser probados, valen por si mismos y cribanos personalmente las declaraciones de
tienen fuerza probatoria jurídica. Son de na- los interesados.
turaleza formal y solemne, por tanto deben • Deben estar consignadas en libros protocola-
atenerse estrictamente a la Ley bajo pena de res.
anulabilidad. • Si alguna de las partes estuviera representa-
Son sus requisitos indispensables: da, la mención y descripción de los protocolos
• Los nombres y apellidos de las partes, su esta- y poderes de representación. Transcripción
do civil, si son mayores de edad, su nacionali- de las procuraciones si las mismas no estuvie-
dad y domicilio; su identificación debe ser he- ran en su libro de protocolos.
cha por medios adecuados (documento de • Constancia de haber recibido personalmente
identidad) o con el testimonio de dos o más las declaraciones
testigos que den fe de identidad. • Constancia de la lectura del acta a los intere-
• El lugar y fecha en que firmaren, pudiendo sados y testigos, si los hubiere.
serlo en día feriado; y • La firma de las partes, con indicación de im-
• La naturaleza y objeto del acto. pedimento en el caso de firma a ruego.
• La firma del escribano y los testigos, si los hu-
biera.
Bolilla 7. Efectos de los Actos Jurídicos
Los efectos de los actos jurídicos se dan, por
principio general, entre las partes, que por sí o por re- CCP. Art.717.- ...///.... Los contratos no
pueden oponerse a terceros ni ser invo-
presentación celebrae el acto jurídico. La parte no es cados por ellos, salvo los casos previstos
el representante, sino por quién está actuando. en la ley.
En cuanto a terceros, hay excepciones en lo Art.718.- Las partes pueden extinguir
que hace a efectos, como el seguro de vida, el de acci- por un nuevo acuerdo los efectos de un
dentes y responsabilidad civil, los sucesores, los acree- contrato anterior, pero la rescisión acor-
dores, etc. Recuérdese que son terceros los que no dada no perjudicará en ningún caso
los derechos adquiridos por terceros,
forman parte del acto jurídico. a consecuencia del contrato rescindido.
7.1 Relatividad de los efectos
En general y salvo casos muy particulares, los actos jurídicos sólo producen efecto
entre las partes y no pueden afectar a los terceros, por su naturaleza extraña al acto y donde
sólo las partes podrán aprovecharse o perjudicarse a consecuencias del acto jurídico.
Es de resaltar sin embargo que en innumerables oportunidades, los terceros son afec-
tados por actos jurídicos sobre los que no tienen control alguno, al menos, en teoría.
Me refiero especialmente a los casos donde, a resultas de un acto jurídico, donde en
un contrato X entre la parte A y la parte B, la parte A se compromete o establece otro acto ju-
rídico Y con una parte C ... con sus propios efectos, causas, objetos, etc.
Sin embargo, y en el supuesto que el acto X sea considerado nulo (por cualquiera de
los motivos de nulidad, que no discutiremos acá), también serán nulos sus efectos, ya sea de
origen primario (acto X) como de orden secundario (acto Y).
Luis Sánchez Rodas Pag. 18/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
Es por esto último que en el Código Civil abundan las protecciones a los terceros que
obraren de buena fe, ya que aunque los efectos de los actos jurídicos sean exclusivos de las
partes, las consecuencias de dichos efectos, pueden afectar a terceros en forma secundaria.
7.1.1 Excepciones
Si bien por regla general los actos jurídicos y sus efectos están limitados a las partes,
y como ya señaláramos anteriormente, algunos actos jurídicos tienen efectos secundarios que
son los que atañen a terceros.
Sin embargo, también existen efectos primarios de actos jurídicos que son importan-
tes para terceros y donde estos pueden ser clasificados en:
1. Sucesores
2. Acreedores
3. Terceros beneficiados.
7.2 El principio y sus limitaciones
El principio es claro. Los efec-
tos consecuencia de actos jurídicos son CCP. Art.715.- Las convenciones hechas en los contratos
exclusivos de las partes de los mismos, a forman para las partes una regla a la cual deben someter-
cuyas convenciones particulares deben se como a la ley misma, y deben ser cumplidas de buena
fe. Ellas obligan a lo que esté expresado, y a todas las con-
someterse como si fuera la Ley misma. secuencias virtualmente comprendidas.
Se parte del supuesto que el Art.716.- Salvo estipulación contraria, los contratos que
Acto Jurídico se ha sometido en forma y tengan por finalidad la creación, modificación, transferen-
fondo a la Ley, y donde haciendo uso del cia o extinción de derecho reales sobre cosas presentes
principio de autonomía, y donde aquello determinadas, o cualquier otro derecho perteneciente al
enajenante, producirán esos efectos entre las partes desde
que no está legislado ni prohibido, está
que el consentimiento se haya manifestado legítimamente.
permitido, en el acto jurídico -las partes-
han establecido convenciones especia-
les.
7.2.1 ¿Cuáles son las limitaciones al principio de la autonomía?
El padre no puede ceder la patria potestad de los
hijos, ni comprometer los derechos de los menores. Tam- Limitaciones a la Autonomía
poco se puede contratar para la comisión de hechos inmo- Las Leyes
rales o presentar espectáculos que violenten las buenas El Orden Público
costumbres. Es ilícito también el vender una futura he- La Moral y las buenas costumbres
rencia o el contraer matrimonio sin las formalidades esta- La Forma Jurídica
blecidas.
7.3 Las partes
Son partes de un acto jurídico aque- cial o general a una persona, para que actúe
llos sujetos con causa, interesados en su obje- en su nombre y beneficio.
to. Son el sujeto activos del acto jurídico
ya que sobre ellos recae el derecho de iniciar- 7.3.2 Concepto de representación
lo, determinar su objeto, sus formas (si por Es la presencia, en un acto jurídico,
ley no precisara de alguna formalidad solem- de un sujeto que no es parte, pero que actúa
ne) y sus modalidades. en nombre y representación de su poderdante
y donde adquiere derechos y obligaciones
7.3.1 La representación en los actos para este.
jurídicos
7.3.3 Clases de representación
No siempre las partes pueden estar
presentes en los actos jurídicos que le sean de 7.3.3.1 Legales o Forzosas.
utilidad e importancia. Ya sea por viajes, por Se refiere a aquellas donde por ley o
edad, por incapacidad o por tratarse de enti- necesidad de orden público, es forzoso exista
dades con personalidad jurídica, las partes un representante legal. Tal es el caso de los
pueden otorgar poder de representación espe- menores de edad, personas declaradas inca-
Luis Sánchez Rodas Pag. 19/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
paces o sin juicio, así como aquellas que pade- ● Curador (una vez efectuados
cen de psicopatologías discapacitantes (sorde- los trámites legales para la curatela).
ra, ceguera, etc):
7.3.3.2 Voluntarias o Convencionales
● Progenitor/es de un menor de
edad, en virtud de la patria potestad. Son aquellas que son convenidas en
forma libre y expresa por el poderdante y el
● Tutores Legales (carácter representante. Ambos tienen que ser capaces
transitorio o pleno, este último por de hecho.
ejemplo en caso de adopción plena).
7.3.4 Actos que pueden ser objeto de representación
Prácticamente todos los actos jurídicos pueden ser ejercidos por un representante.
La única excepción específica son aquellos determinados por el Derecho de Familia.
Existen sin embargo algunas limitaciones específicas para los representantes.
7.3.4.1 Limitaciones a la
representación CCP- Art.343.- Podrán celebrarse por medio de representantes
los actos jurídicos entre vivos. Los que versaren sobre derechos
El representante no puede de familia, sólo admiten representación en los casos expresa-
excederse en la administración de mente autorizados por este Código.
los bienes, derechos y obligaciones
del poderdante sino hasta el límite que le conceda el po-
der que le ha sido otorgado. CCP- Art.348.- El representante
Tampoco puede ejercer un contrato de compra- deberá: a) atenerse a sus pode-
res, no obligándose el representan-
venta entre sí y los bienes del poderdante. Ni invertir los te por lo que hiciere sin facultades
bienes de su poderdante en sus propios emprendimientos o fuera de ellas, salvo ratificación;
o de otros representados, salvo especificado en el poder b) abstenerse de formalizar consi-
otorgado. CCP Art.739.- Se prohíbe la compraventa, aunque go mismo un acto jurídico, sea por
sea en remate, por sí o por interpósita persona: b) a los repre- cuenta propia o de un tercero, si el
sentantes legales o convencionales, de los bienes comprendidos representado no lo hubiera autori-
en su representación. zado, a menos que se tratare de
cumplir una obligación; c) cuan-
En general, no usar el poder otorgado en benefi- do el encargo fuere de colocar fon-
cio propio. dos a réditos, abstenerse de apli-
carlos a sus negocios propios o a
7.4 Los terceros los de otros también representados
por él, de no mediar conformidad
Por definición, son terceros aquellos sujetos no in- expresa del representado; pero,
tervinientes en un acto jurídico, que en la general de los cuando se le hubiere encomendado
casos, no son afectados en forma directa por dichos actos, tomar dinero en préstamo, podrá el
mismo facilitarlo al interés en cur-
salvo los sucesores, los acreedores y los terceros benefi- so; y d) no usar de sus poderes
ciados. en beneficio propio.
7.4.1 Sucesores
Son los herederos, aquellos que, al falle- CCP. Art.2444.- La sucesión a título univer-
cimiento del causante, adquieren la propiedad, el sal es la que tiene por objeto un todo ideal, sin
patrimonio de este, con todos los derechos y obli- consideración a su contenido especial, ni a los
gaciones que conllevan. objetos de esos derechos. La herencia com-
prende todos los bienes, así como los dere-
El causante puede testar de dos mane- chos y obligaciones del causante que no se hu-
ras, en forma universal o en forma singular y de bieren extinguido por su fallecimiento;
igual modo, son denominados sus sucesores. Un Art.2478.- Los acreedores y legatarios pue-
causante que no haya testado sólo tiene suceso- den decidir la liquidación bajo las condiciones
res del tipo universal. que resuelvan por mayoría de personas y capi-
tales. La oposición será resuelta por el juez en
7.4.1.1 Sucesores a título Universal incidente breve y sumario.
Son los sucesores naturales del causan- Art.2479.- Pagados los acreedores y legata-
rios, los bienes excedentes pertenecerán al
te, que pudiendo ser nombrados o no en forma
heredero. Si posteriormente se presentare al-
específica en el testamento (si lo hubiere), y don- gún acreedor, el heredero sólo será responsa-
de, con consentimiento y negociacíon entre ellos, ble en la medida del enriquecimiento causado
se dividen la totalidad del patrimonio que hubiera por los bienes hereditarios recibidos.
Luis Sánchez Rodas Pag. 20/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
dejado el causante, luego de separarse las partes correspondientes a los sucesores a título
singular y la de los acreedores.
La herencia comprende todos los bienes, incluyendo también las obligaciones hacia
acreedores, que pueden ser de orden quirografario o con garantía real.
7.4.1.2 Sucesores a título singular
Son aquellos a los cuales el causante le se transmite la propiedad de uno o más de sus
bienes; en forma particular y en nominal. Es decir, implica un testamento escrito, donde en
forma específica se determina el quién queda con la propiedad de que cosa.
Los sucesores a título singular responden en forma exclusiva de las deudas -con ga-
rantía real- que tengan los acreedores a los mismos bienes que le han sido legados.
7.4.2 Acreedores
Fundamentado en el principio que establece “El patrimonio del deudor es la prenda
común de los acreedores”, los acreedores quirografarios en general y los con garantías reales
en particular, son también terceros afectados de los actos jurídicos celebrados por los sujetos.
Son acreedores con garantías reales aquellos que por instrumentos públicos, de-
muestran la prenda o hipoteca de determinados bienes del deudor, y por tanto, poco o nada le
afectan los actos realizados por su deudor, siempre que no actúe contra el patrimonio objeto
de prenda.
Son acreedores quirografarios aquellos poseedores de instrumentos privados, don-
de si bien consta el montante de la deuda, esta no implica prenda o hipoteca alguna sobre una
porción específica y nominal del patrimonio del deudor. Ej. Pagarés, Facturas, Remisiones,
Estados de Cuentas aceptados por el deudor, Cartas al acreedor o a terceros, Notas margina-
les de puño y letra del deudor, etc.
7.4.3 Terceros beneficiados
Son las personas afectadas por actos jurídicos de sujetos, que se benefician de los
mismos.
Por ejemplo. Un empleado aporta a IPS. Los sujetos del acto jurídico son el Em-
pleado y el IPS, donde uno aporta y el otro se compromete a brindar determinados servicios y
ventajas. Entre estos servicios está la posibilidad de inscribir como beneficiarios a los padres
mayores del aportante, así como a su cónyuge e hijos. Los padres, conyuge e hijos son los ter-
ceros beneficiados, dado que técnicamente no han formalizado acto jurídico alguno con el IPS
y usufructúan las posibilidades que le otorga la firma del empleado.
Otro ejemplo son los seguros de vida. Contratante y Empresa constituyen las partes
del acto jurídico, en tanto que el beneficiario es un tercero, ajeno al proceso en si.
También los inquilinos o locatarios de una propiedad, que vendida por el locatario
a un nuevo propietario, este último tiene la obligación de respetar el contrato de alquiler res-
pectivo. El acto jurídico se celebró entre el antiguo y el nuevo propietario. El inquilino es un
tercero ajeno al acto.
Bolilla 8. Modalidades de los Actos Jurídicos La Condición
8.1 Las modalidades: sus efectos inmediatamente después de cele-
brados y para siempre, no encontrándose limi-
Generalidades tados por modalidades, ya que las partes al
celebrar el acto jurídico pretenden lograr su
Las modalidades tienen tres caracte-
objetivo lo antes posible.
rísticas muy marcadas:
• No se presumen. Esta característica es con-
• Son elementos accidentales del acto jurídi- secuencia de la anterior, por ello, para que
co, vale decir, pueden o no hallarse incorpora- haya modalidades, es necesario que las partes
das a un acto, sin que por ello tenga influen- lo declaren expresamente, de lo contrario no
cia en su existencia o validez. se subentienden, ni la ley tampoco las presu-
• Son de carácter excepcional, es decir, la re- me. Tenemos eso si el caso excepcional de la
gla general es que los actos jurídicos sean pu- condición resolutoria tácita que permite dejar
ros y simples, vale decir, que ellos produzcan sin efecto un contrato, si la otra parte no cum-
Luis Sánchez Rodas Pag. 21/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
ple con su obligación. Sin embargo, más que lia, aquellos destinados a regular intereses de
una excepción a la regla, la condición resolu- la persona o de la familia, porque los efectos
toria tácita, no es un elemento accidental del de los actos de familia no los establecen las
acto jurídico, sino un elemento de la naturale- partes, sino que están señalados por el legis-
za del mismo. lador en forma imperativa y expresa.
El principio general es que no admi-
tan modalidades en o para los actos de fami-
Luis Sánchez Rodas Pag. 22/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
8.4.1 Efectos
8.4.1.1 Pendiente la condición exigirse el cumplimiento de la obligación, de
tal manera que si el deudor paga hallándose
Mientras la condición suspensiva se pendiente la condición suspensiva, la ley lo fa-
halla pendiente, el derecho no existe, no ha
culta para repetir lo pagado, o sea, para pedir
nacido, y como consecuencia lógica no puede
Luis Sánchez Rodas Pag. 23/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
Luis Sánchez Rodas Pag. 24/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
Bolilla 9. Modalidades de los Actos Jurídicos – Plazo y Cargo
9.1 El Plazo
CCP. Art.334.- Podrá establecerse que el efecto
jurídico de un acto no sea exigible antes de ven-
Es la modalidad voluntaria, cierta y fu- cer el plazo, o que se extinguirá al término de
tura de la cual depende la adquisición o la extin- éste. Dicho término podrá referirse a una fecha
ción de un derecho. dada o a un acontecimiento futuro que se produ-
cirá necesariamente. Art.335.- El plazo en los ac-
Llamase plazo al espacio de tiempo que tos jurídicos se presume establecido a favor de
media entre la declaración de la voluntad y el todos los interesados, a no ser que resultare lo
instante (o término) en que los efectos de dicha contrario del objeto de aquellos o de otras cir-
declaración deben producirse. cunstancias. ...///...
Art.336.- El deudor sometido a concurso no pue-
9.1.1 Características de reclamar el plazo para el cumplimiento de la
obligación. ...///... Art.337.- Si el plazo se fijare
Que se trate de un hecho futuro, o por meses o por años, se contará el mes de trein-
sea, que debe realizarse en el tiempo que está ta días, y el año de trescientos sesenta y cinco
por venir. Se trata de un hecho que debe verifi- días, por el calendario gregoriano. Art.338.- Los
carse con posterioridad a la celebración del acto plazos de días se contarán desde el día siguiente
al de la celebración del acto.Si el plazo está seña-
jurídico a plazo. En este elemento, el plazo se lado por días a contar desde uno determinado,
asemeja a la condición. quedará éste excluido del cómputo. El plazo in-
Que se trate de un hecho cierto, o cluye el día del vencimiento. Si fuere domingo o
sea, un hecho que fatalmente tiene que ocurrir feriado, el cumplimiento tendrá lugar el primer
día siguiente que no lo sea. Art.341.- Todos los
y es en este aspecto que el plazo se diferencia
plazos serán continuos y completos, debiendo
de la condición que es un hecho futuro pero in- siempre terminar en la media noche del último
cierto, o sea, que puede o no llegar a suceder. día. Se computarán los días domingos y feriados,
Que sea voluntario. salvo disposición expresa en contrario.
9.1.2 Diferencia con la condición
Se asemejan en que ambas son hechos futuros,
Del Diccionario de Ciencias Jurídi- ambas son modalidades (son elementos accidentales del
cas Políticas y Sociales - Manuel acto jurídico) y ambos permiten la adopción de medidas
Ossorio: REPETIR: Reproducir lo ya conservatorias respecto de la cosa que se debe.
dicho o hecho. Resarcirse de tercero
por pago improcedente o enriqueci- Difieren en que el plazo es un hecho cierto,
miento injusto. inevitable, que sin lugar a dudas tiene que realizarse y
la condición es un hecho incierto que no se sabe si se
va a realizar o no.
Difieren también, en cuanto a los efectos de una y otra modalidad. Así, la con-
dición suspensiva y resolutoria afectan la existencia misma del derecho, ya sea para suspen-
der su nacimiento (suspensiva) o para extinguirlo (resolutoria). En cambio en el plazo, no se
afecta la existencia del derecho sino su ejercicio o exigibilidad.
Una última diferencia radica en que todo lo que se hubiera pagado antes de cum-
plirse la condición suspensiva podrá repetirse, mientras la condición no se cumpla, en
cambio, lo que se paga antes de cumplirse el plazo suspensivo no está sujeto a resti-
tución, porque en el plazo, el derecho nació desde que se celebró el negocio , en cam-
bio, en la condición suspensiva, no sabemos si el derecho va a nacer o no.
Si el plazo se hubiera establecido en favor del deudor (Ej. “tiene tiempo para pagar
hasta...”), este podría cumplir antes de su vencimiento. En cambio, si el plazo se hubiera esta-
blecido en función del acreedor (EJ. “Juan debe entregar 10.000 ton. de soja el día 15 de di-
ciembre), es el acreedor el que tendría la potestad de exigir el cumplimiento de lo pactado.
Luis Sánchez Rodas Pag. 25/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
9.1.3 Clasificación
Según sea el punto de vista al cual se del hecho futuro y cierto pero sabemos cuan-
atienda el plazo, admite diversas clasificacio- do.
nes:
9.1.3.3 Plazo convencional, legal y
9.1.3.1 Plazo expreso o tácito judicial
Plazo Expreso: Es el que las partes Esta clasificación se realiza en aten-
estipulan en el negocio jurídico: “Te pagaré el ción a si el plazo es establecido por las partes,
precio el 3 de Diciembre” la ley o el juez, denominándose plazo conven-
Plazo Tácito: Es aquel que resulta cional, legal o judicial respectivamente.
necesariamente de la naturaleza del negocio La regla general es que el plazo sea
celebrado. Ej.: la obligación de dar o hacer fijado por las partes, excepcionalmente será
una cosa en un lugar determinado, necesaria- el juez o la ley quienes lo fijen.
mente implica el plazo indispensable para ha-
cer esa obra o para trasladar la cosa al lugar 9.1.3.4 Plazo suspensivo y resolutorio
en que la prestación debe cumplirse. Plazo Suspensivo o Inicial: es el
9.1.3.2 Plazo determinado e que suspende el ejercicio de un derecho, o
bien, es aquel acontecimiento futuro y cierto a
indeterminado. Ciertos o inciertos. partir del cual el negocio jurídico empieza a
Plazo Determinado: Es aquel en producir sus efectos: En un contrato de com-
que se conoce el día en que debe verificarse praventa se establece que el precio se va a
el hecho futuro y cierto. ie: “Te entregaré el pagar en seis meses después de celebrado el
predio el 1º de Septiembre de 2003. En el contrato. Eso significa que sólo una vez
plazo determinado hay dos cosas que sabemos transcurrido el plazo se puede exigir el pago
de partida: que el hecho futuro y cierto se va del precio.
a verificar y el día en que ocurrirá. Plazo Resolutivo, Extintivo o Fi-
Plazo Indeterminado: Es aquel en nal: es el que por su cumplimiento extingue
que se ignora el día en que debe verificarse un derecho, o sea, es el acontecimiento futuro
en hecho futuro y cierto: “Te entregaré el pre- y cierto hasta el cual duran los efectos del
dio cuando se muera Lidia”. En el plazo inde- acto jurídico: Si doy en arriendo una propie-
terminado solamente sabemos la verificación dad hasta el 31 de Diciembre de 2,009, hasta
esa fecha duran los efectos del arrendamien-
to.
9.1.4 Fijación del plazo
CCP: Art.561.- El pago debe ha-
Cuando existiere controversia en cuanto el plazo cerse en el día del vencimiento de
debemos considerar algunos supuestos, establecidos en el la obligación. Si no hubiere plazo ni
Código Civil Paraguayo: resultare de las circunstancias, será
exigible inmediatamente.
• Si la obligación no tuviere un plazo expreso o tácito: La
obligación se convierte en exigible de forma inmediata. Art.562.- Si el título constitutivo fa-
cultare al deudor para pagar cuan-
• Si existiere una clausula que dijera “cuando pueda o tuvie- do pudiere o tuviere medios sufi-
ra medios suficientes”, el Juez a instancia de parte fijará el cientes, el juez, a instancia de par-
término para el cumplimiento de la obligación. te, fijará el día en que deba cumplir-
se la prestación.
• Si se sometiera a una clausula de “cuando quiera”, “cuan-
do tenga voluntad” o cum voluero, el Juez fijará el término Si el plazo se ha dejado a voluntad
del acreedor, podrá el juez señalarlo
para el cumplimiento de la obligación, aunque esta posibili-
a instancia del deudor que quiera li-
dad no se encuentre específicamente determinada en el berarse.
CCP, pero donde la facultad del Juez está inspirada en Doc-
trinas y Principios Generales del Derecho.
9.1.5 Efectos
En la general, durante el plazo, el 9.1.5.1 Efectos del Plazo Suspensivo
Acreedor puede ejercer las medidas conserva-
• En el plazo suspensivo el derecho existe des-
torias de sus derechos, no pudiendo sin em-
de un comienzo, o sea, desde la celebración
bargo ejecutar y exigir la obligación hasta en
del negocio jurídico a plazo.
tanto no se llegue al término previsto.
Luis Sánchez Rodas Pag. 26/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
• Ello es así porque el plazo suspensivo no sus- repetir lo pagado. Esto es a consecuencia lógi-
pende el nacimiento del derecho sino su ejer- ca, de que el plazo lo único que ha hecho es
cicio. suspender la exigibilidad de una obligación,
• El plazo posterga la exigibilidad del derecho. pero el derecho y la obligación ya han nacido
A este respecto difiere de la condición suspen- • No se podía exigir el pago sino una vez trans-
siva, en la que el derecho nace sólo una vez currido el último día del plazo.
que se verifica el hecho en que consiste la
condición. 9.1.7 Cumplido el plazo Cómputo
9.1.5.2 Efectos Del Plazo Resolutorio del plazo
• Los efectos duran hasta en tanto se cumpla el • Cuando el plazo se computare por meses, re-
plazo previsto, donde se extingue el acto jurí- girá el concepto de meses de 30 días.
dico. • Cuando el plazo se computare por años, regi-
rá el concepto de años de 365 días.
9.1.6 Antes del vencimiento • Cuando el plazo se computare por días, los
9.1.6.1 En el Plazo Suspensivo plazos se contarán a partir del día siguiente al
de la celebración del acto.
• Si el plazo se miraba en el solo interés del
deudor, éste podía pagar antes del vencimien- En todos los casos, el plazo incluye el
to del plazo, o sea, se podía renunciar al pla- día de vencimiento (de término). Si cayere en
zo. domingo o feriado, el término tendrá lugar el
primer día hábil siguiente.
• El pago anticipado, hecho por error, de lo que
se debe sujeto a plazo, no autoriza al deudor a
9.3 El Cargo
Es una obligación accesoria, donde su donación, aunque ello no es limitativo y podrí-
incumplimiento no afecta a la eficacia del de- an imponerse cargos en los onerosos.
recho ni de los efectos del acto jurídico, salvo
que se lo imponga como condición. El cargo 9.3.1 Diferencia con la condición
establece la manera o los objetivos de como La condición tiene un carácter sus-
debe cumplirse la obligación. pensivo o resolutivo, en tanto que el cargo es
De acuerdo a Bonifacio Ríos Avalos, de naturaleza coercitiva.
es una obligación accesoria que se impone al En la condición, los efectos se sus-
que recibe una liberalidad y donde salvo ac- penden o resuelven en tanto se cumpla o no la
túe como condición, no afecta le eficacia de condición. Los efectos por tanto, están supe-
los actos jurídicos, tampoco esta sujeto a ditados condición. En contrario, los efectos
acontecimientos futuros o inciertos ni los son independientes del cargo.
efectos se suspenden en el tiempo. En la condición, los efectos del acto
Es usual que el cargo se establezca jurídico y los derechos emanantes de él, aun-
en los actos a título gratuito o de legado o de que pactados de antemano no son coercitivos,
no obligan al cumplimiento de la obligación,
Luis Sánchez Rodas Pag. 27/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
más allá de la voluntad de las partes. El car- En cuanto surgiere duda al respecto
go es sin embargo coercitivo. Es la voluntad de las condiciones establecidas en una cláusu-
de una de las partes que se impone a otra en la de un acto jurídico, sin tener la certeza de
virtud de la cesión (a título oneroso o gratui- su naturaleza de condición o de cargo, se es-
to) de algún derecho. cogerá la naturaleza del cargo, dado que es
El goce del derecho se obtiene dando una restricción menor. Los cargos que sean
caución, y el incumplimiento de la obligación de carácter suspensivo impedirán los efectos
a cargo de una de las partes o sus herederos jurídicos consecuentes, no así los de carácter
da derecho a exigir el cumplimiento de la obli- resolutivo, que para determinarse su resolu-
gación. ción y caída de derechos, precisarán de sen-
tencia judicial.
9.3.1.1 El cargo como condición. El plazo para los cargos.
El cargo en principio no
afecta el derecho mismo; sin em- CCP Art.328.- El cargo impuesto sólo impedirá el efecto del acto
bargo y de imponerse como con- jurídico cuando importase una condición suspensiva. En caso de
dición, esta deberá expresarse duda se entenderá que tal condición no ha existido.
con claridad, si subsistiere duda Art.329.- Si hubiere condición resolutoria por falta de cumpli-
alguna, se considerará que no miento del cargo impuesto, será necesaria la sentencia del juez
para que el beneficiario pierda el derecho adquirido.
existe condición ninguna.
Art.330.- Si no hubiere condición resolutoria, la falta de cumpli-
En el cargo impuesto miento del cargo no hará incurrir en la pérdida de los bienes ad-
como condición, los efectos de- quiridos y quedará a salvo a los interesados el derecho de constre-
ben ser declarados por Juez com- ñir judicialmente al gravado a cumplir el cargo impuesto.
petente, en tanto que en la condi- Art.331.- A falta de plazo determinado, el cargo deberá cumplirse
ción simple, los efectos operan de dentro del señalado por el juez.
pleno derecho. Art.332.- La obligación de cumplir el cargo impuesto para la ad-
El cargo debe cumplirse quisición de un derecho pasa a los herederos del que fue gravado
con él, a no ser que sólo pudiese ser cumplido por el deudor, como
en el plazo establecido en el acto. inherente a su persona. En este caso si el gravado fallece sin cum-
Si no hubiere plazo fijado, se re- plir el cargo, la adquisición del derecho queda sin ningún efecto,
currirá al Juez que este lo fije. volviendo los bienes al imponente del cargo, o a sus herederos.
En cuanto a los terceros, será aplicable lo dispuesto para la condi-
9.3.2 Cargos imposibles. ción resolutoria.
Ilícitos o Inmorales. Art.333.- Si el hecho no fuere absolutamente imposible, pero lle-
gare a serlo después sin culpa del adquirente, la adquisición sub-
Si bien el cargo es una sistirá y los bienes quedarán adquiridos sin cargo alguno.
elemento accesorio y no esencial
del acto jurídico, estos pueden
ser anulados de acuerdo a los principios generales del Código Civil.
Esto rige con particular eficacia en tanto los cargos impliquen o intenten obligar a la
observación de conductas ilícitas o inmorales. Sin embargo, y en cuanto a cargos imposibles,
la ley establece que, de aceptarse el cargo como de cumplimiento posible, pero luego y sin
culpa del adquirente, este cargo se volviera imposible, los derechos cedidos bajo cargo que-
dan en poder del adquirente sin cargo alguno.
Luis Sánchez Rodas Pag. 28/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
sus herederos o los terceros beneficiados del que tiene que ser dictaminada por Juez com-
cargo, si existieren. (ej. “vendo mi terreno de petente y en carácter resolutorio.
10 hectáreas a Juan, con cargo a que ceda un
lote de 360 metros cuadrados a Pedro, lote 9.3.7 Efectos respecto de terceros
que deberá tener acceso a ruta, agua, teléfo- Como es usual en el Código Civil y de
no y energía eléctrica”, el tercero, beneficiado acuerdo a la buena fe de los terceros, si el in-
del cargo sería Pedro) cumplimiento de los cargos da lugar a la reso-
lución del acuerdo, no tendrá efectos respecto
9.3.6 Situaciones en que el a terceros.
incumplimiento acarrea la pérdida del
9.3.8 Límites de la responsabilidad
derecho
del beneficiario
En caso de no cumplirse el cargo im-
puesto en el acto jurídico, trae aparejada la Recordando que es una obligación ac-
pérdida de derechos por parte del adquirente, cesoria y no esencial al acto jurídico, el límite
de la responsabilidad del obligado es como
máximo el valor recibido en el acto jurídico.
Bolilla 10. Interpretación y Prueba de los Actos Jurídicos
10.1 La interpretación de los actos jurídicos Diccionario Jurídico de Manuel
Ossorio: ...///... La interpretación
El acto jurídico es una expresión de la voluntad de de la ley recibe varias denominacio-
las partes, exteriorizada y manifestada normalmente por nes teniendo en cuenta su proce-
medio de un instrumento jurídico. Sin embargo no siempre dencia. Es auténtica cuando se de-
riva del pensamiento de los legisla-
la voluntad es algo explícito, evidente e indiscutible; en dores, expuesto en los debates par-
oportunidades las clausulas son obscuras, ambiguas y gene- lamentarios que la sancionaron; Es
ran más dudas que certezas, ya fuera en su sentido general usual cuando consta en la jurispru-
como en su alcance en particular. dencia de los tribunales, sentada
para aplicar la norma a cada caso
Es en este punto que la Interpretación de los Actos
concreto y que tiene especial impor-
Jurídicos, llevada a cabo -y en el extremo del desacuerdo de tancia en aquellos países en que las
las partes- por Jueces competentes, que, en palabras de Sa- sentencia de los tribunales de casa-
vigny consiste en “hacer brotar de la letra muerta, el pensa- ción obligan a los tribunales inferio-
miento que ella oculta”. res a su absoluto acatamiento; y es
doctrinal cuando proviene de los es-
Para proceder a la interpretación, existen dos gran- critos y comentarios de los jurispe-
des corrientes, contrapuestas en más de un sentido: ritos, siempre discrepantes entre si
● La Teoría de la Voluntad y sin otro valor que el de la fuerza
convincente del razonamiento.
● La Teoría de la Declaración
10.1.1 La teoría de la voluntad. 10.1.2 La teoría de la declaración.
Cuestión de hecho Cuestión de derecho
Cuando el Juez investiga la intención Atendiendo al Art. 715 del Código Ci-
real del sujeto, la tarea de interpretación se- vil, que establece la equiparación (para las
ría considerada, al igual que sus efectos pos- partes) de las cláusulas contractuales con los
teriores, como una cuestión de hecho. Esta artículos de la Ley, o sea, que son de carácter
intencionalidad, dado su carácter privado e obligatorio para las partes, concluimos que el
interno a la persona, deberá ser sometida a conjunto de las declaraciones del sujeto, nor-
prueba. malmente determinadas en instrumento jurí-
Es muy simple, para cualquiera, adu- dico, es una cuestión de derechos, y por tanto,
cir error, ignorancia de la lengua o cualquier no tiene necesidad de ser sometida a prueba.
otra causal de incomprensión del texto escri- Recuérdese también que no se puede
to. Este error debe ser comprobado en forma pretextar desconocimiento o ignorancia de la
inequívoca. Ley para justificar su incumplimiento.
Bonifacio Ríos Avalos expresa, taxati-
vamente que: “Se debe señalar que la inter-
Luis Sánchez Rodas Pag. 29/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
pretación es una cuestión de derecho y no de abarcan las consecuencias que en forma im-
hecho” plícita surjan del texto, evidenciando la inten-
ción de las partes.
10.1.3 Efectos de los Actos y su El cuarto efecto está en relación a
Interpretación la bilateralidad del acto jurídico y donde se
Partiendo de las bases del principio establece en forma doctrinaria y normativa
de libertad y libre albedrío entre las partes, que una de las partes NO PUEDE exigir a la
así como el de legalidad, y siempre que las otra el cumplimiento de sus obligaciones si la
cláusulas contractuales no se encuentren en primera no hubiese cumplido la suya o demos-
situación de nulidad o anulidad ante la Ley trado su intención de cumplirla. (ART 719).
mayor: 10.1.4 Función
El primer efecto implica la obligato-
¿Cuál es pues, la función de la inter-
riedad -para las partes- en el cumplimiento de
pretación de los actos jurídicos? Encontra-
las clausulas, tanto ejerciendo sus derechos
mos que el jurista y profesor Don José Antonio
como honrando con sus obligaciones.
Moreno determina: "La función de la inter-
El segundo efecto. El contrato se li- pretación será la de definir el recto sentido
mita a las partes, salvo casos específicos que del actos, sus efectos y las obligaciones que
pueden abarcar también a sus herederos uni- de él derivan".
versales.
Su función implica por tanto el expli-
El tercer efecto. Es el de mayor di- car el sentido de un texto, de una cláusula,
ficultad de establecer, dado que implica la in- desentrañar el pensamiento del redactor. In-
terpretación de la intencionalidad y voluntad terpretar la norma implica el análisis de la
real de las partes, donde los actos jurídicos ya idea general, y del alcance y sentido de la nor-
no se limitan a lo expresamente concertado y ma en particular.
10.1.5 Pautas o Reglas
El antojo y arbitrio del
Juez es cosa ya del pasado. Es Art.714.- Si a pesar de la aplicación de las normas precedentes,
subsistiere la obscuridad del contrato, deberá este ser entendido en
por tanto que la Interpretación el sentido menos gravoso para el obligado, si fuere a título gratuito;
de los Actos Jurídicos del Ma- y en el sentido que realice la armonización equitativa de los intere-
gistrado, debe regirse por de- ses de las partes, si fuere a título oneroso.
terminadas pautas interpreta- El contrato debe ser interpretado de acuerdo con la buena fe.
tivas:
10.1.5.1 Reglas Generales
10.1.5.1.1 Primera regla general: Intencionalidad
La ley determina que el acto debe ser inter- Art.300.- La calificación jurídica errónea
pretado en cuanto a la voluntad de las partes y no que del acto hagan las partes no perjudi-
exclusivamente atendiendo a la letra muerta sino ca su eficacia, que se juzgará según el
analizando la intención general del acto. contenido real del mismo. Cuando hubie-
se en un instrumento palabras que no ar-
10.1.5.1.2 Segunda regla general: Declaración monicen con la intención reflejada en el
Las cláusulas contractuales de los actos ju- acto, prevalecerá ésta.
rídicos son las que determinan el efecto general, Art.301.- Los actos jurídicos producen el
efecto declarado por las partes, el virtual-
apoyadas por otros efectos que en forma implícita o
mente comprendido en ellos y el que les
explícita les asigne la Ley mayor. asigne la ley.
10.1.5.1.3 Tercera regla general: Equiparación Art.715.- Las convenciones hechas en los
El Código Civil establece en forma taxativa contratos forman para las partes una re-
gla a la cual deben someterse como a la
que las cláusulas y artículos de los Actos Jurídicos
ley misma, y deben ser cumplidas de bue-
tienen -para las partes implicadas y signantes- la na fe. Ellas obligan a lo que esté expresa-
misma fuerza que la Ley, siempre que no vayan en do, y a todas las consecuencias virtual-
contra de esta. mente comprendidas.
Luis Sánchez Rodas Pag. 30/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
10.1.5.2 Reglas especiales
10.1.5.2.1 De la Intención de los sujetos.
De acuerdo al Dr. Silva Alonso y citado por Bonifa-
Del Diccionario Jurídico de Osso-
cio Ríos: “en el Derecho no existe solución químicamente rio:
pura”, o lo que viene a ser: “siempre hay un “pero” o un Intención. Determinación de la vo-
“salvo que” ... ” luntad en orden a un fin. Propósito
Esta circunstancia se denota particularmente en de conducta. Designio reflexivo de
nuestro Código Civil, donde se establece por un lado: obrar y producir un efecto. Plan.
Art.279.- Ningún acto tendrá el carácter de voluntario, sin Cautela maliciosa.
un hecho exterior por el cual la voluntad se manifieste . Intención Criminal. Constituye el
contenido psicológico del dolo, den-
Art.280.- La voluntad podrá manifestarse, ya en un hecho tro de lo que Jiménez de Asúa llama
material consumado, ya simplemente en su expresión posi- elemento afectivo del dolo o elemen-
tiva o tácita. to de voluntad.
Y por el otro: Art.708.- Al interpretarse el contrato
se deberá indagar cual ha sido la intención común de parte y no limitarse al sentido literal de
las palabras. Para determinar la intención común de las partes se deberá apreciar su compor-
tamiento total, aun posterior a la conclusión del contrato.
Determinar la intención de cada sujeto, parte del Acto Jurídico, es algo complejo, muy
subjetivo y puede dar lugar a situaciones de abuso del Derecho.
10.1.5.2.2 Del Contexto del Acto
Implica que las cláusulas no pueden Art.709.- Las cláusulas del contrato se inter-
ser interpretadas -exclusivamente- en forma pretan las unas por medio de las otras, atribu-
aislada la una de la otra y que para hallar el yendo a las dudosas el sentido que resulte del
contexto general.
contexto general del Acto Jurídico, deben ser
Art.710.- Por generales que fueren las expre-
contrastadas las unas con otras. siones usadas en el contrato, éste no comprende
10.1.5.2.3 Del Objeto del Acto sino los objetos sobre los que las partes se han
Es una protección para las partes, ya propuesto contratar.
que la interpretación de los actos jurídicos de- Art.711.- Cuando en un contrato se hubiere he-
cho referencia a un caso con el fin de explicar
ben respetar el objeto general del Acto, evitan- un pacto, no se presumirá excluidos los casos no
do su ampliación y extensión en forma indebi- expresados, a los que, de acuerdo con la razón,
da. puede extenderse dicho pacto.
10.1.5.2.4 De los Ejemplos en el Acto Art.712.- Las cláusulas susceptibles de dos sen-
tidos, del uno de los cuales resultaría la validez,
En la general, todos los ejemplos son y del otro la nulidad del acto, deben entenderse
exactamente eso: Ejemplos. Sin embargo y en el primero. Si ambos dieren igualmente vali-
para evitar problemas, nuestra legislación ya dez al acto, deben tomarse en el sentido que
determina su naturaleza en forma explícita ... más convenga a la naturaleza de los contratos y
son ejemplos, enunciativos y no limitativos del a las reglas de la equidad.
Acto. Art.713.- Las cláusulas insertas en las condicio-
nes generales del contrato así como en formula-
10.1.5.2.5 De la Validez o Nulidad rios dispuestos por uno de los contratantes, se
Por doctrina de Autonomía de la Vo- interpretarán, en caso de duda, a favor del otro.
luntad, y bajo el supuesto que los Actos Jurídi- Art.691.- Cuando los contratos por adhesión
cos son la demostración de la voluntad de las contenga cláusulas restrictivas de carácter leo-
nino, la parte adherente podrá ser dispensada
partes, en caso de existir dudas en lo que hace de cumplirlas, o pedir su modificación por el
a la validez o nulidad de los Actos, la interpre- juez.
tación deberá decantarse por la validez.
10.1.5.2.6 De los Formularios
Los Formularios, también denominados contratos o acuerdos de Adhesión, son aque-
llos redactados por una de las partes contratantes, donde la otra, si está de acuerdo con sus
clausulas, lo acepta.
Sin embargo, es de resaltar que esos Acuerdos de Adhesión están normalmente re-
dactados por profesionales del Derecho que, en su conocimiento y actuando en representa-
ción de su empleador, buscan todos los medios legales para salvaguardar los Derechos del
mismo. En el lado opuesto, aquel que acepta el contrato, denominado “el otro” en nuestro Có-
digo Civil, no siempre tiene los conocimientos de derecho necesarios, cayendo por tanto en
una situación técnica de “indefensión”.
Luis Sánchez Rodas Pag. 31/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
Es por ello que, en caso de duda acerca de los efectos de los actos jurídicos de orden
formulario, la interpretación deberá favorecer al “otro”.
10.1.5.2.7 De la Buena Fe
Siguiendo en parte los postulados del parágrafo pasado, la interpretación que haga el
magistrado debe basarse en la Buena Fe de las partes contratantes, donde Buena Fe puede
determinarse como: el deber de lealtad que preside los actos y que debe concretarse en efec-
tos usuales.
10.2 La prueba de los actos jurídicos
El Diccionario de Ossorio nos dice: pruebas que avalen o desvirtúen el cumpli-
“Prueba. Conjunto de actuaciones miento de sus efectos.
que dentro de un juicio, cualquiera que sea su 10.2.1.4 ¿Cómo determina?
índole, se encaminan a demostrar la verdad o
la falsedad de los hechos aducidos por cada Existen tres sistemas:
una de las partes, en defensa de sus respecti- • Legal. Todo está o debe estar determinado
vas pretenciones litigiosas ...///...” por Ley, en forma expresa y explícita. Si no
está contemplado en la ley, no puede probarse
Es por tanto: “la demostración legal
ni en favor ni en contrario, las pruebas care-
de la veracidad de un hecho”. “Lo que se cen de sentido. El criterio del Juez es inútil.
prueba es el hecho, no el derecho.” No puede separarse de la ley.
La prueba puede ser: • Libre Convicción. Sistema altamente subje-
• PLENA, perfecta o completa, no deja lugar a tivo, donde y aún existiendo leyes que regulen
dudas y las pruebas, es el Juez el único que determina
• SEMIPLENA, imperfecta o incompleta, no de- la validez de las pruebas. En todos los casos
muestra fehacientemente el hecho, persistien- prevalece el criterio del Juez.
do las dudas al respecto de los hechos o actos. • Sana Crítica. Sistema mixto de los anterio-
res. La ley debe expresarse en cuanto a la na-
10.2.1 Apreciación de la Prueba turaleza general y a la calidad de las pruebas.
El Juez, dentro del marco legal, determina la
10.2.1.1 La Carga de la prueba validez y poder de las mismas, respondiendo a
Las pruebas, en sus diferentes mo- su sano y personal criterio. Es el sistema im-
dos, son presentadas por las partes, determi- perante en el Paraguay.
nándose que la Carga de la Prueba la lleva
aquel que afirme algo, al demandante. 10.2.2 Función
Técnicamente, el que acusa tiene que Es función de la prueba el determinar
probar, el que se defiende, el demandado, sólo quién o cuál de las partes lleva la razón en un
tiene que negar los cargos, que de no ser de- litigio y en que grado la lleva.
mostrados por el actor, el demandante, termi-
na en una desestimación de cargos por parte 10.2.3 Los medios de prueba.
del Juez. Clasificación
SALVO QUE .... • Confesoria. Es la confesión de una o todas
10.2.1.1.1 Inversión de la carga de la prueba las partes del litigio. Puede ser judicial o ex-
Aquel que tiene una obligación legal trajudicial, ante oficial de justicia o escribano
que cumplir, como el pago de un pagaré o el público. Realizada judicialmente se denomina
honrar sus obligaciones contractuales, al ser Absolución de Posiciones, de acuerdo al Códi-
demandado, debe defenderse PROBANDO, go Procesal Civil.
DEMOSTRANDO que ya ha cumplido con sus • Instrumental. Es la prueba preconstituída,
compromisos. que hace uso de los instrumentos de los actos
jurídicos y que se constituyen como elementos
10.2.1.2 ¿Qué se prueba? probatorios anteriores al litigio. Eventual-
Los hechos. Siempre se prueban los mente se precisa del reconocimiento de fir-
hechos. El Derecho no se prueba, sólo basta mas, salvo se trate de instrumentos públicos.
su invocación. • Testimonial. Es la prueba brindada por ter-
ceros no interesados en el juicio. Es un tipo de
10.2.1.3 ¿Quién determina? prueba circunstancial porque los testigos sólo
El Juez competente es el único capaz podrán brindar información de los hechos per-
y designado para interpretar Actos Jurídicos y cibidos por ellos y no más allá. No se toleran
Luis Sánchez Rodas Pag. 32/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
Bolilla 11. Los vicios DE los Actos Jurídicos – El Error
11.1 Ayudamemoria
11.1.1 Elementos Internos de los 11.1.2 Concepto de Acto Jurídico
Actos Jurídicos El acto jurídico es siempre un hecho
humano, voluntario, posible y lícito, y su
Discernimiento, Intención y Liber-
característica principal es que tiene como fin
tad. Discernimiento. Es la facultad que per-
inmediato producir efectos jurídicos.
mite a la persona apreciar y saber lo que está
haciendo, distinguiendo lo bueno de lo malo, 11.1.3 Elementos esenciales
de modo tal que le sea posible comprender el
significado y alcance de sus actos. Aquellos que son obligatorios y donde
la inexistencia de alguno de ellos invalida el
Se tendrán como cumplidos sin inten-
acto totalmente “nulo de nulidad absoluta”.
ción, los viciados por error o dolo; y sin liber-
Son elementos esenciales: Sujeto, Obje-
tad, cuando mediase fuerza o temor.
to, Forma y Causa.
11.2 Vicios de los Actos Jurídicos Concepto
Para que un Acto Jurídico sea legal en 11.3 Enumeración
su totalidad, no basta que exista voluntad y
consentimiento de las partes, amén de respe- Los artículos 277 y 278 de nuestro
tarse sus formas (si hubiere necesidad de ello) Código Civil establecen los parámetros de pu-
y obviamente atenerse a las disposiciones ridad de los Actos Jurídicos.
emanadas de las leyes mayores.
11.3.1 Vicios de la Voluntad
Es necesario que los actos sean vo-
luntarios, posibles y lícitos. Para que sean lí- • Los artículos 286 a 289 determinan y regla-
citos, es obligatorio exista discernimiento, in- mentan los aspectos de los vicios del consenti-
tención y libertad. miento que hacen al Error.
Por tanto, Vicios de los Actos Jurídi- • Los artículos 290 a 292 hacen lo propio con el
cos son aquellos que impiden que un acto sea vicio del Dolo
total y perfectamente voluntario, posible y lí- • Los artículos 293 a 295 se refieren a la Fuer-
cito. za y el Temor.
Luis Sánchez Rodas Pag. 33/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
11.4 Vicios de la Voluntad Error
El error es -para el Derecho en gene- biera partido de una noción falsa o errada, no
ral y para los Actos Jurídicos en particular- la hubiera signado el Acto Jurídico de referen-
noción falsa que tiene el sujeto de una cosa. cia.
Error es el concepto equivocado, la falsa pre- Para algunos autores, el error de la
misa para llegar también a una conclusión fal- voluntad NO ES causal de vicio de los Actos
sa. Jurídicos, dado que independientemente de
Entendiendo el error con este concep- los factores internos que dieron origen al
to, derivamos el error de voluntad, causal de error de voluntad y a su falta de coincidencia
vicio de los actos jurídicos. Dado que la vo- con la intención, debe primar la intención ori-
luntad de un sujeto fue viciada por el error, ginal del sujeto. Cómo hemos visto en párra-
debe determinarse que la voluntad declarada fos arriba, la intencionalidad es uno de los
en el acto jurídico no corresponde a la volun- factores que debe estudiarse para interpretar
tad del declarante, puesto que si este no hu- los Actos Jurídicos.
11.4.1 El error de hecho y el error de derecho
Art.8°.- La ignorancia de la ley no exi-
11.4.1.1 Error de Derecho. me de su cumplimiento, salvo que la ex-
cepción esté prevista por la ley.
Salvo los casos previstos en la Ley misma, el
Art.1821.- El que por error excusable
error de Derecho es algo imposible, en virtud que la paga una deuda ajena creyéndola pro-
misma ley preve que su desconocimiento no es causal pia, puede repetir lo pagado siempre
ni excusa para su incumplimiento. que el acreedor no se haya despojado
El error de derecho por tanto, NO ES un vicio de buena fe del título o de las garantías
del crédito. Cuando la repetición no es
de los actos jurídicos, dado que nadie puede ampararse admitida, el que pagó se subroga en los
-como regla general y salvo los casos previstos- en el derechos del acreedor.
desconocimiento de la Ley: Art.1918.- El poseedor será de buena
“a) las leyes una vez publicadas se reputan co- fe cuando el poder que ejerza naciere
nocidas, por tanto, nadie puede pretender que las igno- de un título y por error de hecho o de
re; derecho estuviere persuadido de su le-
gitimidad. ...//...
b)la seguridad jurídica está interesa en que las
leyes no pueden ser burladas so pretexto de ignorancia
o error de derecho, de lo contrario será poco menos que imposible aplicar determinada norma
jurídica cuando ella perjudique a algunas de las partes de una relación de derechos;
c) si una persona por ignorancia o error de derecho, se encuentra en conflicto con
otras que nada tienen que reprocharse y que han procedido en sus negocios con el debido cui-
dado, es justo inclinarse por actos y no por aquello.”
11.4.1.2 Error de hecho
El error de hecho puede recaer sobre lo que los romanos llamaron “error in negotio”
o sea el que recae sobre la naturaleza del acto, o “error in corpore”, cuando el error cae so-
bre el objeto.
Cuando recae sobre el objeto, es por ejemplo cuando realizamos un acto jurídico de
compraventa de una propiedad. Si creemos comprar una casa y nos venden otra es un “error
in corpore”, un error de la cosa.
Un error de la naturaleza del acto suce-
Art.690.- La parte que conociendo, o debiendo
de cuando, por ejemplo te entrego un vehículo conocer, la existencia de una causa de invalidez
para que me lo guardes mientras viajo, sin em- del contrato, no hubiere dado noticia de ella a la
bargo tu crees que te lo he prestado para tu uso otra parte, será obligada a resarcir a ésta el
y usufructo. daño que sufriese por haber confiado, sin su cul-
pa, en la validez del contrato.
Luis Sánchez Rodas Pag. 34/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
11.4.2 Situaciones de Error Excusable
No todo error invalida un acto y lo anu-
la de nulidad absoluta. Es de reconocer que el
ser humano es falible y tiende constantemente Art.289.- El error no perjudica cuando ha habi-
do razón para errar, pero no podrá ser alegado
al error, en forma natural. Errores de cálculo cuando procediere de negligencia imputable. En
en peso o cantidades de mercaderías, errores este caso, quien fundado en su propio error invo-
en datos en un documento de carácter no for- care la nulidad del acto para sustraerse a sus
mal, aunque consetudinario (como una factura efectos, deberá indemnizar a la otra parte el
o una remisión), son errores normales, que daño que ha sufrido, siempre que ella no lo hu-
afectan al objeto o al negocio de actos jurídicos biere conocido o debido conocerlo.
y no los invalidan. No será admitido este resarcimiento en las dis-
posiciones de última voluntad.
Para que un error sea causa de nulidad
de un acto jurídico debe ser esencial y excusa-
ble.
11.4.2.1 Excusabilidad del error.
Para que el error pueda invocarse como causa de invalidación del acto, debe ser excu-
sable. La excusabilidad del error implica, en forma taxativa e inequívoca la inevitavilidad del
error.
El error tiene que ser inevitable, TENIA que cometerse, por mayor cuidado, inteligen-
cia y sapiencia que se pusiera en el acto, el error era inevitable. Nadie puede alegar error
causado por su propia torpeza. El error tiene que ser inevitable.
A no olvidar la Buena Fe. El artículo 288 del Código Civil Paraguayo, establece que la
buena fe prima sobre el error.
"La parte que ha sufrido el error no puede valerse de él contra las reglas de buena fe.
Estará obligado a ejecutar la prestación a que entendió comprometerse siempre que la otra
parte se allanare al cumplimiento".
Luis Sánchez Rodas Pag. 35/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
Bolilla 12. Los vicios DE los Actos Jurídicos: El Dolo
12.1 Concepto de Dolo 12.1.1.2 El Dolo Incidental
Para nuestro Código Civil, es toda Son maniobras que, siendo afirmacio-
afirmación falsa o disimulación de lo verdade- nes falsas o disimulaciones de la verdad, no
ro, cualquier astucia, artificio o maquinación determinan el vicio de voluntad por tratarse
que se emplee con el objeto de conseguir que de temas accesorios en un Acto Jurídico e in-
se realice un acto jurídico o que se obtengan dependientes del objeto principal.
sus efectos. Ejemplo de dolo incidental sería un
caso similar al de arriba, donde no se produje-
12.1.1 Tipos de dolo ran documentos falsos y el inversionista se
viera atraído por la publicidad del tipo “paga-
12.1.1.1 El Dolo Principal
mos los mejores intereses”, donde la empresa
Es la maniobra de afirmaciones falsas oculta los datos ciertos, pero tampoco publica
y disimulaciones de lo verdadero que están datos falsos.
encaminadas, con total intención a nublar y
confundir la voluntad de la contraparte y sin 12.1.1.3 Dolo reciproco.
cuyos actos no podría arrancarse la declara- Nuestro Código Civil no hace referen-
ción de voluntad necesaria por el actor dolo- cia específica al Dolo Reciproco, pero dado
so. que la normativa legal y la doctrina defienden
Ejemplo de Dolo Principal son los do- a todo aquel que actúe de buena fe, es de en-
cumentos de contenido falso, como balances, tender que rige la normativa.
estados de cuenta, etc, que presentados a po- Muy sintéticamente, Dolo recíproco
sibles inversionistas, son considerados como es el que se produce cuando AMBAS PARTES
reales por este y donde -basados en esos do- actúan con dolo.
cumentos- deciden invertir su dinero.
12.1.1.4 El Dolo positivo y el Dolo negativo. La Reticencia.
• Dolo Positivo es la acción o el hecho, cometido de manera activa.
• Dolo Negativo es la omisión o la abstención pasiva de una acción que es obligatoria.
• La Reticiencia. Es la omisión dolosa que se caracteriza por el silencio y la resistencia a decla-
rar. Es dolo cuando está obligado a declarar por Ley y/o en juicio.
12.2 Requisitos para que el engaño vicie el Acto
Art.291.- Para que el dolo cause la tiene que causar daño para que el Acto Jurídi-
nulidad del acto se requiere que haya deter- co y sus efectos sean anulados.
minado la declaración de voluntad y que oca- • 4) Que el dolo sea ejercido por una parte en
sione daño. desmedro de la otra. En caso que ambas par-
De la definición del dolo y de sus re- tes hubieran actuado con dolo, ninguna de
quisitos para viciar un acto, encontramos que: ellas puede invocar el carácter doloso de la
otra. La ley sólo protege al que actuó de bue-
• 1) El dolo tiene que ser intencional y con el fin
na fe. De derecho, el acto es nulo; pero de
de conducir al engaño. La intención puede
hecho y dado que ninguna de las partes puede
ser grande, pequeña o insignificante.
recurrir a la justicia, el acto se considera -téc-
• 2) Que haya determinado la declaración de nicamente- realizado.
voluntad. Recuérdese que la voluntad es uno
Tienen que cumplirse los 4 requisitos,
de los requisitos de los Actos Jurídicos y tiene
para que el Dolo constituya un vicio del acto
que ser libre. Si el dolo altera la declaración
jurídico. Tiene que ser intencional y grave.
de voluntad, vicia el Acto Jurídico.
Tiene que determinar la declaración de volun-
• 3) Que haya ocasionado un daño en la persona tad. Tiene que ocasionar daño. Tiene que ser
o propiedad de la otra parte. El dolo tiene
unilateral.
que provocar daño material o personal. No
puede ser considerado como dolo las artima-
ñas para conseguir declaraciones de crimina- 12.3 Dolo de Tercero
les ni tampoco puede ser considerado dolo “Nos preguntamos, ¿Cómo podría un
aquella mentira blanca como “si te comportas tercero emplear el dolo para lograr la contra-
mal, los Reyes no te traerán regalos”. El dolo tación entre Pedro y Juan?.
Luis Sánchez Rodas Pag. 36/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
12.4 Personas contra quienes
debe dirigirse la acción
La acción se dirige contra aquel que
sea autor del dolo.
Bolilla 13. Los vicios DE los Actos Jurídicos: La Violencia
13.1 Concepto Art.293.- Habrá falta de libertad en el agente, cuando se
empleare contra él fuerza irresistible...///...
La violencia es toda coacción
Art.294.- El ejercicio normal de los derechos no podrá de-
de carácter IRRESISTIBLE, que ya terminar injustas amenazas. Sin embargo, cuando por este
sea físico o moral, esté encaminada a medio se hubiesen arrancado a la otra parte ventajas excesi-
desviar la voluntad de las personas vas, la violencia moral podrá ser considerada suficiente para
por influjo de la fuerza o del temor. anular el acto.
Si para lograr el consenti- Art.295.- La fuerza o la intimidación vicia el acto, aunque
miento de un Acto Jurídico en particu- se la haya empleado por un tercero. Cuando una de las par-
tes hubiere tenido conocimiento de ello, ésta responderá so-
lar, mediase la violencia o la amenaza lidariamente con el autor por los daños. En los demás casos,
de violencia (física, mental o moral) el el resarcimiento será por cuenta exclusiva del causante.
acto será nulo a pedido de la parte
violentada.
13.1.1 Tipos de violencia 13.2 Requisitos para que la
• a) Física. Es la fuerza material que se em- amenaza o fuerza vicien el acto
plea contra el sujeto.
• b) Moral. Constituye el temor, la coacción 13.2.1 Irresistibilidad
psicológica que inhibe al intimado.
La violencia debe ser irresistible, el
• c) Directa. Cuando la violencia o amenaza es sujeto sometido a la violencia debe carecer de
ejercida en la persona misma del sujeto. medios para oponerse o resistir a la misma.
• d) Indirecta. Cuando es ejercida en perso- En el modelo intimidatorio no exis-
nas allegadas al sujeto por lazos de parentez-
te irresistibilidad física per se, sin embargo, la
co, amistad o afinidad en general.
amenaza de ella, dada la situación de control
• e) El temor reverencial. Es aquel ejercido por una de las partes y de dependencia por
por los superiores dentro de una relación je- parte de la otra, la violencia es ejercida en su
rárquica (padre-hijo; jefe-empleado). Vicia la ánimo, espíritu y moral.
voluntad cuando la superioridad jerárquica de
una parte haya influido en la voluntad del de 13.2.2 Injusticia e ilicitud
menor jerarquía.
Está en relación a los medios emplea-
dos para ejercer la coacción violenta.
En principio, la amenaza de ejercer
un derecho no vicia los actos, tal cual el caso
de los acreedores que “amenazan” (o avisan)
a sus deudores del inicio de acciones judicia-
les salvo pague su deuda. Este tipo de “ame-
Luis Sánchez Rodas Pag. 37/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
naza” no constituye vicio dada la legalidad ro cercano y sin posibilidad de recurrir ni re-
inherente a la acción. clamar el auxilio de la autoridad pública, o
Sin embargo, si la amenaza alcanza donde este auxilio resulte ineficaz.
límites extorsivos y/o ilícitos: “Si no me pagás
te envío unos matones a que te rompan las 13.2.4 Gravedad
piernas” o la suma exigida es superior y des- La gravedad debe analizarse desde el
proporcionada al daño causado, el acto es punto de vista de la presunta víctima de los
nulo. hechos de violencia. Dependerá pues de su
edad, sexo, condición física y grado de depen-
13.2.3 Mal Inminente dencia para que una amenaza sea determina-
Es el mal que es sufrido, o puede ser da grave o no.
sufrido en forma irresistible en un futu-
13.6 Vicios de la Voluntad Prescripción.
El Art. 663 del Código Civil establece: "Se prescriben por dos años:
a) las acciones para obtener la nulidad de los actos jurídicos por error, dolo, violencia,
o intimidación. El plazo se computará desde que cesó la fuerza o la intimidación, o fueron co-
nocidos los demás vicios ...///...".
En consecuencia y si las partes afectadas no promueven la acción de nulidad del acto
en el plazo de los 2 años desde que fueran conocidos los vicios y/o cesaran lo de de violencia,
el mismo quedará legitimado o convalidado.
13.7 Vicios de la Voluntad Pruebas
Aunque el Código no lo determine en forma explícita, son admitidos todos los medios
de prueba para casos de Vicios del Consentimiento (voluntad).
Se aplica la doctrina universal de: “El que alega un hecho debe probarlo".
Luis Sánchez Rodas Pag. 38/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
Bolilla 14. Los Vicios EN los
Art.311.- Los actos de disposición a título gratuito
Actos Jurídicos – Fraude practicados por el deudor insolvente, o reducido a la
insolvencia por causa de dichos actos, pueden ser
Pauliano revocados a instancia de los acreedores.
Art.312.- Serán igualmente revocables los actos
onerosos practicados por el deudor insolvente,
14.1 Concepto cuando la insolvencia fuere notoria, o hubiese fun-
Debe recordarse dos principios jurí- dado motivo para ser conocida del otro contratante,
y el crédito en virtud del cual se intenta la acción
dicos básicos en todo Acto Jurídico en gene-
sea anterior al acto fraudulento.
ral y en los contratos en particular:
Si por virtud del acto se tratare de eludir la respon-
• La Buena Fe. Es la lealtad de las partes y la sabilidad derivada de la comisión de un delito penal,
intención de ellas en vista al fiel cumplimien- no hará falta que el crédito sea anterior a dicho
to de las obligaciones asumidas en virtud de acto.
un Acto Jurídico. Art.313.- Si el deudor renunciare derechos, aunque
• El Patrimonio como Prenda común de los no fueren irrevocablemente adquiridos, con lo que
pudo mejorar el estado de su fortuna o impedir la
acreedores. Más allá de ser garantía por par-
disminución de ella, podrá el acreedor obtener la re-
te del deudor de un Acto Jurídico, conlleva vocación de dicha renuncia y ejercer los derechos o
también la carga de la Fe que los acreedores acciones renunciados.
depositan en el deudor, dejándolo administrar Art.314.- También procederá la revocación cuando
libremente sus bienes sin restricción real. el deudor constituyere derechos reales de garantía
Es así que cuando el deudor, por sobre sus bienes en perjuicio de sus acreedores.
mala administración o disposición de sus bie- Art.315.- La revocación será pronunciada exclusi-
nes, atenta contra esos dos principios básicos vamente en interés del acreedor que la pidió, y has-
de los negocios jurídicos. Sin embargo, esta ta el importe de su crédito.
mala administración o disposición puede ser Cesará la acción del acreedor si el tercero efectuare
culposa (negligencia, accidentes) o dolosa el pago o constituyese garantía para el caso de ser
insuficiente el patrimonio del deudor.
(fraude).
Art.316.- Obtenida la revocación, el acreedor pue-
Es el dolo el que nos interesa en este de promover contra el tercero las acciones ejecuti-
capítulo, donde y por haber sido identificado vas o conservatorias respecto de los bienes que
por el romano Paulo, recibe el nombre de constituyen el objeto del acto revocado. El cómplice
Fraude Pauliano. en el fraude debe devolverlos con todos sus frutos
como poseedor de mala fe.
Es por tanto Fraude Pauliano
Art.317.- El que hubiere adquirido de mala fe las
aquella acción o conjunto de acciones que re- cosas enajenadas en fraude de los acreedores, debe-
alizada de mala fe y en perjuicio de los acree- rá indemnizar a éstos de los daños y perjuicios,
dores, reduce, disminuye o elimina las garan- cuando la cosa hubiere pasado a un subadquirente
tías comunes de los acreedores de un sujeto, de buena fe, o cuando se hubiere perdido.
que por este medio provoca o agrava artifi-
cialmente una situación de insolvencia, con el objeto de burlar a sus acreedores, evitando el
cumplimiento de las obligaciones adquiridas con anterioridad.
14.1.1 Características
• Afecta la buena fe de los sujetos del acto o negocio jurídico.
• Afecta -artificialmente y con fines dolosos- el patrimonio del deudor. Puede ser:
• de orden activo: cuando vende propiedades muebles o inmuebles
• de orden pasivo: cuando renuncia a derechos adquiridos
• Afecta el patrimonio de los acreedores quirografarios en general
• Afecta el patrimonio de los sucesores universales del causante
14.2 La acción Pauliana 14.2.1 Requisitos para su
Es el derecho que tienen los acreedo- procedencia
res quirografarios en obtener la revocación de Para que el acreedor pueda ejercer
los actos fraudulentos de sus deudores que una Acción Pauliana, el deudor debe reunir al-
hubieren provocado o agravado una situación gunos requisitos
de insolvencia por parte del deudor.
Luis Sánchez Rodas Pag. 39/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
Bolilla 15. Los vicios EN los Actos Jurídicos – La Simulación
Simular es pretender algo que no existe. En cuanto a Actos Jurídicos, las simulacio-
nes más comunes son las “ventas” de propiedades por valores inferiores a la realidad o la tes-
taferria.
Luis Sánchez Rodas Pag. 40/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
Luis Sánchez Rodas Pag. 41/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
15.3.4 Prueba por terceros en 15.3.5.2 Con relación a terceros
simulaciones ilícitas Queda la salvedad hecha en favor de
terceros de buena fe.
En las pruebas presentadas por terce- Los contratantes (los firmantes del
ros, y tratándose de simulaciones ilícitas, el acto simulado) no podrán oponer acción de si-
Código Civil Paraguayo admite todos los me- mulación y da prioridad a los acreedores en
dios de pruebas, incluso el de la presunción. cuanto:
Esta diferencia está dada en cuanto • Los acreedores del titular aparente que de
los terceros, aunque puedan presumir de la buena fe hubieren realizado actos de ejecu-
existencia de un contradocumento, no tienen ción sobre los bienes objeto del contrato simi-
ni la certeza absoluta de su existencia ni de su lado
contenido.
• En caso de conflicto de los acreedores, entre
15.3.4.1 Presunciones de simulación los del titular aparente y el titular real, serán
preferidos los acreedores del titular aparente
• Que exista una causa de simulación, un móvil,
una razón de ser. 15.3.6 Acción Revocatoria Vs. De
• La estrecha vinculación entre las partes del
acto. Parientes, amigos, etc. Simulación
• La falta de capacidad económica del adquiren- Si un acto es simulado, se afirma que
te. es irreal. En un acto fraudulento, el acto es
• La ausencia de interés real en el acto. El ob- real y por tanto tiene que ser revocado.
jeto del acto no tiene utilidad práctica para el La acción de simulación busca retro-
adquirente. traer el acto a su estado anterior. La acción
• La conducta incorrecta, inmoral o deshonesta revocatoria busca abrir la vía para que el
de las partes. acreedor hacer efectivo su crédito, revocando
• El pago anticipado del precio. el acto hasta este monto.
• El precio vil, no concorde con el mercado. La acción de simulación busca recom-
poner el patrimonio en beneficio de todos los
• La reserva en usufructo del vendedor
acreedores, la revocatoria sólo beneficia al
• La premura del acto acreedor que inició la acción.
• La prescindencia de los efectos propios del Las prescripción de la acción revoca-
acto (pago de impuestos, tasas, etc), que si- toria será de 2 años y como máximo 5; la co-
guen siendo pagados por el “vendedor” rrespondiente a la acción de simulación es de
2 años y como máximo 8. En ambos casos es
15.3.5 Efectos
a partir que se tenga conocimiento del acto.
15.3.5.1 Entre partes
El primer y principal efecto de una
acción de simulación es la anulación del acto,
Bolilla 16. Vicios EN los Actos Jurídicos – Lesión
Lesión es lo que se produce cuando 16.1 Antecedentes históricos
una de las partes, abusando de una posición
de ventaja material, cognoscitiva, experiencia, Data del derecho romano, donde des-
etc. se aprovecha de la desventaja relativa de de Dioclesiano y Maximino se determinó que
la contraparte, para celebrar un acto jurídico la Lesión podía ser causal de anulabilidad de
desproporcionado en sus ventajas y benefi- un acto jurídico. La resolución llegó a noso-
cios. tros cuando se la incorporó al Corpus Iuris Ci-
vilis de Justiniano.
Por ello, la Lesión "constituye el per-
juicio que una parte sufre al celebrar un ne-
gocio jurídico a raíz de la desproporción entre 16.2 Elementos de la figura
las prestaciones". Es equiparable a la usura. Son los elementos de la Lesión el
aprovechamiento y abuso que hace una de
Luis Sánchez Rodas Pag. 42/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
las partes del Acto Jurídico sobre su contra- de ser -por sentencia de Juez competente-
parte en cuanto a: equilibrado el objeto y los consiguientes bene-
La necesidad: Concebida esta como ficios del acto; al tiempo, pueden compren-
estrechez financiera, penuria, pobreza, caren- derse también las compensaciones en materia
cia, etc. de bienes o servicios que son necesa- de daños y perjuicios y/o declararse el acto
rios para la vida en general y para una vida nulo en forma absoluta.
digna en particular.
16.3.3 Naturaleza Jurídica
La ligereza: Entendida esta como el
obrar irreflexivo y voluble propio de una debi- A la Lesión se lo puede calificar como
lidad o inferioridad mental, sea esta patológi- un acto ilícito por reunir los elementos carac-
ca o no. terísticos que son: imputabilidad del agente
(acto violatorio) y al mismo tiempo el daño
La inexperiencia: Es la falta de co-
causado por el aprovechamiento.
nocimientos o de estudios
16.3.4 Efectos
16.3 Ámbito de aplicación
Sus efectos nacidos de las acciones
Nuestro Código Penal usa los funda- propiciadas por la parte que sufriera el apro-
mentos de la lesión para tipificar el delito de vechamiento ostentoso y grosero y pueden ser
la usura y atribuir penas privativas de libertad (de acuerdo al tiempo del contrato y al tiempo
de hasta 3 y 10 años. transcurrido):
En general, puede aplicarse el con- • Nulidad del Acto.
cepto de lesión a todo acto donde la despro- • Anulabilidad del Acto. Modificando equitati-
porción grosera entre las prestaciones y los vamente el Acto Jurídico
beneficios de las partes.
• Compensación por daños y perjuicios.
16.3.1 Los Actos que pueden ser 16.3.4.1 Presunción de la explotación
atacados por lesión El citado art. 671 del Código Civil,
Sólo pueden estar viciados por lesión crea una "presunción" que parte de la "nota-
los actos jurídicos de carácter oneroso. ble desproporción entre las prestaciones" De
esta manera, en el negocio jurídico lesivo, el
En los actos jurídicos gratuitos, don-
elemento objetivo se materializa mediante la
de las obligaciones pesan sobre una de las
desproporción grosera e injustificable entre
partes, no puede materializarse la desigual-
las prestaciones, mientras que, el elemento
dad grosera de los beneficios. Esto es porque
subjetivo se materializa mediante las condi-
los contratos a título gratuito no descansan
ciones de inferioridad, es más, ante estos dos
sobre la idea de equidad y equivalencia, sino
elementos, se requiere una relación causal
en el propósito de hacer una liberalidad.
que sin lugar a dudas, debe ser el aprovecha-
16.3.2 Acciones que nacen de la miento de aquellas condiciones en que una de
las partes aprovecha para obtener es ventaja
lesión desproporcionada.
Pueden nacer acciones que conlleven
a la nulidad o anulabilidad, en tanto que pue-
Bolilla 17. La nulidad de los Actos Jurídicos
Es una de las áreas más difíciles del 17.2 Concepto de Ineficacia
Derecho en cuanto los Actos Jurídicos son
producto de la voluntad de las partes y lo nor- Se designa ineficaz un estado de los
mal sería que sus efectos caigan o mueran actos jurídicos donde el objeto del mismo es
como resultado de la normal ejecución de los ya de difícil por no decir imposible concre-
actos pactados. ción, o donde se presenten vicios de o en los
mismos actos.
17.1 La nulidad en el Derecho Dentro del amplio concepto de inefi-
cacia caen los aspectos más específicos de
“Es calificada como una extinción
oponibilidad, revocación, caducidad, resci-
anormal de las consecuencias jurídicas de un
sión, resolución, nulidad, etc.
Acto Jurídico”
Luis Sánchez Rodas Pag. 43/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
17.4 Clasificación de nulidades
• Nulidades expresas o implícitas.
• Nulidades manifiestas o no manifiestas
• Nulidad total o nulidad parcial
• Actos nulos o anulables.
Luis Sánchez Rodas Pag. 44/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
17.5 Actos nulos y actos anulables
17.5.1 Conceptos
Art.355.- Las únicas nulidades que los jueces pueden de-
Son actos nulos: También lla- clarar son las que expresa o implícitamente se establece en
mados absolutos. Son los actos que pa- este Código.
decen de vicios que atentan contra las Art.356.- Los actos nulos no producen efectos, aunque su
características esenciales de los actos nulidad no haya sido juzgada, salvo que la causa de la nuli-
jurídicos. No necesita ser alegada y dad no aparezca en el acto, en cuyo caso deberá compro-
su propia existencia anula al acto. barse judicialmente. Los actos anulables se reputarán váli-
dos mientras no sean anulados, y sólo se tendrán por tales
Son actos anulables. Tam- una vez pronunciada la sentencia.
bién llamados relativos. Son aquellos Art.357.- Es nulo el acto jurídico: a) cuando lo hubiere re-
actos con vicios que afectan elementos alizado un incapaz por falta de discernimiento; b) si el acto
no esenciales para la validez del acto. o su objeto fueren ilícitos o imposibles; c) en caso de no re-
Pueden ser convalidadas por confirma- vestir la forma prescripta por la ley; d) si dependiendo su
ción y composición o subsanadas por el validez de la forma instrumental, fuese nulo el instrumento
respectivo; y e) cuando el agente procediese con simulación
transcurso del tiempo. Al contrario de
o fraude presumidos por la ley.
la nulidad absoluta, es necesario que
Art.358.- Es anulable al acto jurídico: a) cuando el agente
sea denunciada y probados sus vicios. obrare con incapacidad accidental, como si por cualquier
causa se hallare privado de su razón; b) cuando, ejecutado
17.5.2 Efectos por un incapaz de hecho, éste tuviese discernimiento; c) si
estuviese viciado de error, dolo, violencia o simulación; d)
17.6 Nulidades absolutas y cuando dependiendo su validez de la forma instrumental,
fuese anulable el instrumento respectivo; y e) si fuese prac-
nulidades relativas ticado contra la prohibición general o especial de disponer,
dictada por juez competente.
17.6.1 Distinción Art.359.- Cuando el acto es nulo, su nulidad debe ser de-
clarada de oficio por el juez, si aparece manifiesta en el
acto o ha sido comprobada en juicio. El Ministerio Público y
17.6.2 Efectos todos los interesados tendrán derecho para alegarla. Cuan-
do el acto es anulable, no podrá procederse sino a instan-
17.7 Confirmación de Actos cias de las personas designadas por la ley. El Ministerio Pú-
blico podrá hacerlo, cuando afectare a incapaces o menores
Jurídicos emancipados.
17.7.1 Actos que admiten confirmación
Todo acto viciado de anulabilidad puede ser confirmado, siempre que no afecte al or-
den público o a la prohibición explícita o implícita de la ley.
17.8 Efectos de las nulidades entre partes y respecto de terceros
Las nulidad, por principio, extingue el acto y sus efectos en forma retroactiva para las
partes. Jurídicamente, jamás existió.
Los terceros, siempre que hayan actuado de buena fe y a título oneroso, no verán per-
judicados sus derechos.
Luis Sánchez Rodas Pag. 45/46
UNINORTE Resumen de Hechos y Actos Jurídicos
Facultad de Derecho 1er Curso 2009
Fuentes de Información
Apuntes de Clase
Introducción al Estudio de los Hechos y Actos Jurídicos – Bonifacio Rios
Códigos Civil y Procesal Civil del Paraguay
Diccionario de Ciencias Jurídicas Políticas y Sociales - Manuel Ossorio
Diccionario de términos jurídicos del DRAE
Diccionario de la Real Academia Española de Letras y Lenguas. http://buscon.rae.es/draeI/
http://es.wikipedia.org/wiki/Acreedor
http://www.iberfinanzas.com/index.php/A/acreedor.html
http://www.monetos.es/servicios/herencia-europa/espana/heredar/sucesores-legales-testamen-
to/
http://html.rincondelvago.com/actos-juridicos_2.html
http://marcosktulu.blogspot.com/2005/10/actos-jurdicos.html
http://es.wikipedia.org/wiki/Acto_jur%C3%ADdico
http://www.monografias.com/trabajos14/der-procesal/der-procesal.shtml
http://jucaid.neuquen.gov.ar/cgi-bin/view/Jucaid/Institucional/RepresentanteLegal
http://www.monografias.com/trabajos75/hechos-actos-juridicos/hechos-actos-juridicos6.shtml
http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache%3AjpJY147jP-AJ%3Ahttps%3A%2F%2Fwww.i-
tescam.edu.mx%2Fprincipal%2Fsylabus%2Ffpdb%2Frecursos%2Fr15005.PDF+definici
%C3%B3n+jur%C3%ADdica+de+representante&hl=es&gl=py&sig=AH-
IEtbQq66wSt0qPlq8I3RTdvRRpyxpF8g&pli=1
http://www.definicionlegal.com/definicionde/Representacionlegal.htm
http://www.justiniano.com/codigos_juridicos/codigo_civil/libro4_titularpreliminar.htm
http://html.rincondelvago.com/elementos-del-acto-juridico.html
http://derecho.laguia2000.com/parte-general/error-de-hecho
http://www.monografias.com/trabajos66/simulacion-acto-juridico/simulacion-acto-juridico2.sh-
tml#lasimulaca
http://www.monografias.com/trabajos13/trabnuli/trabnuli.shtml
Luis Sánchez Rodas Pag. 46/46