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Planos de Contribuigao Definida: o participante precisa interagir Os planos de contribuigao de- finida (CD) surgiram tos Estados Unidos, que tem uma-economia desindexada, como uma forma de protegio dos beneficios contra in- fiagao. Suplementando os planos de beneficio definido (BD), a ren- da adicional, gerada através dos planos de CD, garantiria os parti- cipantes contra a corrosao da mo- eda que, nos Estados Unidos, si- ‘tuou-se, em média, na casa dos 3% a0 ano no periodo de 1926 a 1993, chegando a atingir 4% ao ano no inicio da década de 90. Hoje os pla- nos de CD passaram a ser a tinica fonte de renda para a maior parte dos empregados americanos que tem plano privado de aposentado- ria, oferecido pela empresa na qual trabalha. A tendéncia pela implan- tago dos planos do tipo CD pelas companhias privadas ¢ mundial. Os planos de CD marcaram uma inflexdo na curva da respon- sabilidade pela aposentadoria. Em um primeiro momento, esta Tes- ponsabilidade esteve nas mios dos governs, tinicos provedo- res de renda de aposentadoria para os trabalhadores, através dos sistemas oficiais. Na medida em que os sistemas piblicos foram sendo complementados por siste- mas privados de aposentadoria, esta responsabilidade foi se deslo- cando para as empresas que, 20 oferecerem planos de BD, assumi- am 0 risco de eventuais oscilagdes no custo dos planos para garantir uma renda de aposentadoria bem definida para seus fucnionarios. Atualmente, nota-se uma trans- feréncia desta responsabilidade para os empregados, j que 0 be- neficio final oferecido pelos planos de CD & uma fungdo do retomo dos investimentos das contribuigdes. O risco, portanto, passa a ser do par- ticipante, que podera ter um bene- ficio maior ou menor, dependendo do desempenho do fundo. Por isso, nos Estados Unidos, o participan- te é chamado para participar do investimento de suas contribuiges decidindo, entre diversas alterna- tivas, a politica que mais se apro- xima da sua disposigo em assu- mir riscos. Esta disposig&o esta ligada, muitas vezes, a0 tempo que falta para que ele se aposen- te, Participantes mais velhos, me- 1nos ou mais novos, arriscam mais. No Brasil, os planos de CD apareceram em meados de déca~ da de 80, implantados por empre- sas do setor privado. A legislagao que disciplina 0 setor de Entida- des Fechadas de Previdéneia Pri- vada (Lei n? 6.435/77) nfo pre- via a existéncia deste tipo de pla- no, o que causou certa resisténcia inicial do governo para sua apro- vagio. Atualmente, apesar da le- sgislagdo permanecer inalterada, a maior parte dos novos planos aprovados, segundo pesquisas de mercado, so do tipo CD. Imagi- na-se que a lei viesse a ser modi- ficada no sentido de disciplinar este modelo de plano, fornecendo ‘maior seguranga para empresas ¢ empregadios, de forma que a quan- tidade do mesmo pudesse aumen- tar ainda mais Percebe-se que um dos objeti- vos dos planos de CD no Brasil é transferir o risco da aposentado- ria para o empregado. O partici- ppante, porém, jamais foi chama- do a opinar sobre o que esta sen- do feito com o seu dinheiro, Fa- zendo uum paralelo com sistemas de avaliagdo de desempenho, as empre- sas no obedeceram a um principio fundamental: jamais avaliar uma pessoa através de varidveis sobre as quais este alguém no pode influir. Ou seja, os planos de CD no Brasil transferiramo risco da aposentado- ria para os empregados, sem trans- ferir para eles 0 poder de adminis- trar este risco, Uma injustiga! Para corrigir o erro conceitual da aplicagao dos planos do tipo CD no Brasil, o Governo poderia ado- tar medidas que regulamentassem © funcionamento destes planos no Pais, Ficam aqui alguns pontos para reflexao: I 1- Disponibilizar aos partici- pantes alternativas de investimen- tos bem diversificadas, com carac- teristicas de riscos e retorno mate- rialmente diferentes, deixando que eles optem pela altemnativa que mais thes convier, é uma maneira deenvolvé-los nas decisdes que de- terminardo 0 valor de seu benefi- cio de aposentadoria, 2- Permitir que o participante altere periodicamente, por exemplo trimestralmente, a alternativa esco- Ihida para investimento de suas c tribuigdes é uma forma de dar berdade para que ele gerencie seu proprio dinheiro. 3- Orientar os participantes, in- dividualmente, quanto ao planeja- ‘mento financeiro mais indicado para eles, que sdo especialistas em inves- timentos, é uma maneira de atemu- ar a responsabilidade legal da em- presa pela decisfo de investimento dos empregados. Por fim, ndo se pode perder de vista que é de exclusivo interesse dos empregadores assegurar bene- ficios razoiveis de aposentadoria para seus empregados. ‘Nomes dos membros: Eder Carvalhaes da Costa e Silva - co- ordenador; Claudete S. C. Torrente Lopes; Enid Ribeiro Carneiro; Joanice Moreira Bastos; José Roberto Carreta; Mauro Machado Pereira, Sarah Valéria Elehep Brito; e Waldner Barril Conde. =8 =

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