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TEXTO

Depois de leres atentamente o texto responde de forma completa às seguintes questões:

Numa "ilha" do Porto surgiu certa manhã, cedo, um cãozito que, até ali, ninguém vira. O seu corpo
assemelhava-se a um cilindro, o pêlo parecia veludo negro e as orelhas, castanhas e macias, eram
duas grandes folhas outonais. Dava a impressão de se mover sem pernas, tão curtas elas eram. [...]
Vivia na "ilha" um rapazinho que se chamava Fernando, mas que era para toda a gente o
Estrelinhas. E isto pelo seguinte: quando ainda pequenino, o seu maior prazer era quedar-se em
frente da porta de casa, a fitar o céu. [...]
Estrelinhas gostava de ir ao pé do cãozinho, tão inesperadamente surgido no bairro. Admirava-
lhe os olhos grandes e tristes. [...]
A gente da "ilha" chamava ao cão o "animalzinho" ou o "bicho" ou o "baixote" ou, simplesmente, o
cão que não era propriamente um nome.
- Temos de lhe pôr um nome, disse a Sra. Ermelinda.
- Herodes!, gritou logo alguém.
Ninguém gostou. Herodes era o nome de um matador de meninos. E que tinha que ver um
cãozinho tão pachorrento com matadores de meninos?
- Pinóquio!
Também não gostavam. Pinóquio chamava-se qualquer cão vulgar. Mas este não era um cão vulgar.
Surgiram outras propostas: Négus, Lisboa, Argentina, Tirone, Don Manuel, Tejo... Não havia
maneira de se chegar a um acordo.
- Eu por mim gostava de lhe dar o nome de um filósofo, disse Estrelinhas.
- Então vê lá se sabes algum.
Estrelinhas mordeu o polegar. Nao sabia.
Desanimado disse:
- Talvez alguém de vocês saiba...
Todos abanavam a cabeça. Não, ninguém sabia.
De repente, o Estrelinhas teve uma ideia:
- E se lhe chamassem Tristão, por ter os olhos tristes?
Está bem: todos concordaram, não porque achassem grande graça ao nome, mas porque
gostavam do Estrelinhas, franzino e de olhos tão negros e tão brilhantes como se duas estrelas
fossem.
Ilse Losa, Um Fidalgo de Pernas Curtas

“ilha” – grupo de casas pobres


1. Localiza a acção no espaço e no tempo. Refere exemplos justificativos.

2. Identifica a personagem principal e elabora o seu retrato físico e psicológico.

2.1. Explica a razão da sua alcunha.

3. Porque é que o menino gostava especialmente deste cão?

4. Por que razões as pessoas não gostavam dos nomes escolhidos para o cão?

5. Quais eram as características do cão que levavam as pessoas a dizer “ Mas este não era
um cão vulgar.”

6. Finalmente todos concordaram com o nome que o rapazinho arranjou. Porquê?

7. Na descrição física do cão, no 1º parágrafo, e do Estrelinhas, no último parágrafo, são


usadas algumas figuras de estilo. Dá um exemplo de: Metáfora, Comparação, Adjectivação.

8. Classifica o narrador e justifica com um exemplo.

9. “- Temos de lhe pôr um nome – disse a Senhora Ermelinda.”


Reescreve a frase acima no discurso indirecto.

10. Identifica as classes das palavras sublinhadas no texto. Indica os modos e tempos dos
verbos.

11. Certa manhã, numa "ilha" do Porto, surgiu um cãozito.

Faz a análise sintáctica da frase acima.

11.1. Reescreve a frase com o verbo nos seguintes tempos e modos:


- Futuro do Indicativo
- Presente do Conjuntivo
- Pretérito Imperfeito do Conjuntivo

12. Coloca o adjectivo simpático nos graus:


- Superlativo absoluto analítico
- Superlativo relativo de inferioridade
- Comparativo de superioridade

13. Faz o resumo do texto.

Não esqueças que:


-Deves reduzir o texto a cerca de 1/3
-Não deves copiar o texto
-Usa as tuas palavras
-Não podem aparecer os diálogos

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