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Por Alef Mansur

Dept. de Sopro ± PlayTech Teodoro Sampaio

Qual a melhor marca?

Qual delas dura mais?

Que palheta eu devo usar?

Qual o número aconselhável para um iniciante?

O quê há de diferente entre os vários modelos?

Será que esta, ou aquela tem o timbre que estou procurando?

Nós, músicos de sopro_ restritamente os saxofonistas e os clarinetistas_ nos


deparamos corriqueiramente com os dilemas relacionados á escolha das nossas
palhetas e tentamos desesperadamente encontrar a palheta ideal nesse universo
inexplorado. Quem poderá imparcialmente responder a todas estas questões?
Apenas a vivência diária poderá contribuir para nortear nossas decisões; a resposta
está dentro do bom senso, naquilo que escolhemos como o melhor.

Mas antes de discutirmos a grande oferta de marcas e modelos no nosso mercado


interno, devo destacar:

A falta de compromisso didático de alguns ³professores p articulares´ _


instrumentistas que com a pouca orientação que tiveram, assumem o papel de
formadores de opinião.
A falta de visibilidade metodológica de alguns segmentos religiosos_ que formam
músicos sem nenhuma perspectiva de êxito como instrumentistas.
A pouca divulgação nos meios especializados_ aliada à ausência de endosso pelas
companhias importadoras.
A conseqüente falta de amplitude aos horizontes dos aprendizes_ na sua maioria, e
por todo despreparo, não sabem reconhecer a importância daquilo que mais
desejam.

É difícil optar, ainda mais se um leque tão vasto de alternativas se abre, e nem
sabemos por onde começar. Todas as palhetas estão dentro de um padrão de
qualidade proposto pelo próprio fabricante, e é isso que faz com que aquele
instrumentista opte por determinada marca. Agora, que critérios ambos utilizam?
Um para fabricar, e outro para escolhê-la como sua palheta preferida?

O fabricante zela por seu produto desde o plantio da cana (tipo de bambu mais
denso que o nosso, conhecido como cana da Índia), passando pelo controle de
pragas, o corte, a armazenagem, e pela fabricação propriamente dita. Ainda mais
criteriosos na definição do tipo de raspagem (se americana ou francesa) e na
eficácia da qualidade desta etapa. A medição de sua densidade (bastante variável
entre os fabricantes), mas com especificações seguidas à risca, dentro de uma
tabela que classifica que uma palheta #2 ocorra do #1,88 ao #2,16, por exemplo,
(estes números não compõem a tabela de densidade de nenhum fabricante). O seu
invólucro, que garantirá que o produto chegue são as mãos dos músicos; e também
a conservação de sua umidade, preocupação cada vez mais comum entre as
grandes marcas. Que têm apresentado ao mundo eficientes soluções. Para cada
novo modelo de palheta proposto, estudado e desenvolvido, existe uma
característica sonora, timbrística, de resposta e projeção, de resistência e
consequente prolongamento de sua vida útil; ou seja, há um por que de sua
produção.

O músico por outro ângulo tenta se encontrar ou en contrar a palheta que melhor
subsidie suas necessidades. Este já deve ter em mente que tipo de som deseja,
deve avaliar se a palheta escolhida constitui um elemento sonoro coeso. Está
formando um bom conjunto com o resto de seu equipamento (boquilha,
abraçadeira e ao próprio instrumento)? Entre outras coisas, devem ser observados
o equilíbrio entre os registros, o domínio do executante sobre a palheta, como este
acessório comporta-se se utilizado em subtones, superagudos, harmônicos, em
passagens rápidas, em mudanças abruptas de registro, enfim em situações
extrema para o seu uso; o equipamento deve ser observado de acordo com as
necessidades do instrumentista e classificado ou qualificado sob a sua expectativa.
Aos menos experientes: Devem ser dosados o número da palheta com o número da
boquilha, concordo que este é um assunto difícil de ser discutido, mas com bom
senso todos acabam definindo sozinhos seu ³setup´. Não há pressa para isso, você
será músico pro resto da sua vida e tenha certeza sua palheta um dia vai mudar!
Para os iniciantes este tipo de preocupação (timbres, som escuro ou brilhante
demais), é facilmente resolvido: Qualquer palheta #1,5 pode ser utilizada; o mais
importante é a fidelidade à marca, isto fará com que sua evolução seja notada.

Leia em seguida minhas descrições sobre algumas marcas e alguns modelos de


palhetas. Lembrem-se, tocar cada vez com uma palheta mais dura não significa
que seu nível como instrumentista esteja galopantemente desenvolvendo. Esta
numeração está relacionada com a abertura de sua boquilha (frontal e lateral), com
o seu jeito de tocar (estilo), com aquilo que você quer do seu som. Não existem
regras. O seu dia-a-dia o conduzirá às decisões acertadas, mais cedo ou mais
tarde.
Palhetas Rico Royal

A palheta Rico Royal para saxofone é o resultado do alto padrão da cana para ser
empregada nas mais diversas situações. Esta é uma palheta de altíssima qualidade
a disposição dos saxofonistas profissionais, e pelo seu baixo custo pode também
ser empregada na vida acadêmica. O corte francês da palheta Rico Royal dá uma
maior flexibilidade, especialmente nos registros graves, acrescentando limpidez ao
som mesmo quando se toca matizes como o pianíssimo. Esta é uma palheta de
aplicação profissional, com excelente resposta e bom desempenho em qualquer tipo
de música. As palhetas Rico Royal são produzidas do #1 ao #5 (com intervalos de
0,5). No Brasil é mais fácil encontrar do #1,5 ao #3 em embalagens com 10
unidades para todos os instrumentos.

Palhetas Rico Select Jazz

As palhetas Rico Select Jazz são feitas para suprir as exigências dos instrumentistas
mais sofisticados; com a qualidade timbrísticas de canas criteriosamente
selecionadas para os profissionais de jazz. Seu corte tem fortes características,
como o ³coração´ bem definido, e a longelínea raspagem lateral. Proporciona uma
projeção sonora sem precedentes, com bastante clareza e timbre apurado,
responde com uma incrível agilidade e flexibilidade. A Select Jazz é a opção para
melhorar sua sonoridade; usando palhetas do tipo Filed, preferidas freqüentemente
por saxofonistas que usam boquilhas ³round -chambered´ como a MeyerTM
(americana) ou a Otto LinkTM; ou para aqueles que usam boquilhas ³medium-´ ou
³small-chambered´, para a obtenção de um som brilhante, como o da boquilha
BeechlerTM, Berg LarsenTM ou DukoffTM, têm preferido as Selec Jazz Unfiled. As
palhetas Rico Select Jazz são produzidas sob uma nomenclatura diferenciada: do
#2S (Soft) ao #4H (Hard); assim 2S, 2M, 2H, 3S, 3M, 3H, 4S, 4M e 4H, onde o
#2S corresponde aproximadamente a #1,75 da Rico Royal (esta relação não se
mantêm para os números subseqüentes). No Brasil é mais fácil encontrar do #2S
ao #3M (aproximadamente #3,5 da Rico Royal) em embalagens com 10 unidades
para Altos e Sopranos, e com 5 unidades par a Tenores.

Palhetas Rico Plasticover

Coberta com um revestimento especial, a palheta Plasticover da Rico tem uma mais
duradoura vida útil. Desenvolvida para resistir a umidade e as mudanças climáticas,
ela é ideal para quem precisa freqüentemente intercalar entre dois instrumentos ou
ainda para quem os usa na rua, em bandas marcias ou de coreto. Esta palheta
responde com precisão, volume e boa projeção; podendo ser aplicada com ótima
qualidade ao jazz, em gravações e na música pop. As palhetas Plasticover são
produzidas do #1 ao #5 (com intervalos de 0,5). No Brasil é mais fácil encontrar do
#1,5 ao #3 em embalagens com 5 unidades para Clarinetes e Saxofones.

Palhetas Rico Frederick L. Hemke

Estas são palhetas selecionadas à mão para atender ao saxofonista que quer muito
mais que uma resposta imediata, quer também uma excepcional impostação tonal
e toda a flexibilidade de que precisa; tudo isso tocado com bastante velocidade. A
Hemke, como é conhecida no Brasil, é produzida para o quarteto clássico de
saxofones. Sua sonoridade escura permite que transite do meio clássico ao jazz
tradicional; seu corte francês dá-lhe liberdade na resposta, especialmente nos
registros graves, adicionando também clareza as notas e permitindo que se toque
com suavidade.

- A Hemke é uma palheta ³pronta´ para tocar, com excelência profissional. É


excitante tocar e perceber que conseguimos fazer frases mais longas e com mais
velocidade e com boa articulação; tudo com um som incrível. Esta é também uma
palheta leve, daí não estranhe se precisar de meio pontinho a mais, daquilo que
costuma usar. As palhetas Frederick Hemke são produzidas do #1,5 ao #4 (com
intervalos de 0,5). No Brasil é mais fácil encontrar do #2 ao #3 em embalagens
com 5 unidades; disponível somente para Saxofones.

Palhetas Rico Reserve

Rico Reserve é o resultado demais de 75 anos de excelência na fabricação de


palhetas. A alta densidade encontrada nos nós mais baixos da cana, cortadas com a
precisão do corte de um diamante e medidas com laser óptico, além do avançado
sistema de raspagem que coloca a Rico Reserve como um ícone no mercado de
palhetas mundial. As palhetas Rico Reserve são embaladas com o Vitalizer TM para
controle de umidade.
- A Reserve é uma palheta muito mais densa que o normal, portanto prefira
experimentar uma numeração mais leve a aquela que está habituado. Seu som é
surpreendente.

As palhetas Rico Reserve são produzidas do #2 ao #4,5 (com intervalos de 0,5). No


Brasil é mais fácil encontrar do #2 ao #3,5 embaladas com 5 unidades e
disponíveis para Sax Alto e Clarinete.

Palhetas Rico La Voz

Palhetas desenvolvidas para obter uma excelente projeção sem perder a


versatilidade. As La Voz são manufaturadas com matéria prima selecionada visando
sempre o seu melhor desempenho, por isso é a preferida de muitos saxofonistas
profissionais. Sua forma de raspagem traduz-se num som profundo e poderoso,
representando assim a voz dos saxofonistas por todo o mundo. As palhetas La Voz
são produzidas sob uma nomenclatura diferente da maioria das palhetas: assim, do
Soft (representado pela letra S) ao Hard (representado pela letra H), passando pelo
Medium Soft ± MS, Meduim ± M e o Medium Hard ± MH.

Correspondem aproximadamente, se comparadas com a Rico Tradicional_ da


caixinha Laranja_ a: S = #2; MS = #2,5; M = #3; MH = #3,5 e H = 4,75, esta não
é, portanto, uma palheta das mais leves. No Brasil é mais fácil encontrar do S ao M.

Palhetas Vandoren

As palhetas Vandoren Tradicional foram desenvolvidas e produzidas para obter -se


um som extremamente puro. Proporcionado pela vibração obtida principalmente na
ponta da palheta (área de maior vibração), contra-balançada pela resistência de
sua espinha (área de maior densidade da cana; raspada gradualmente até a ponta
da palheta). A palheta Vandoren Tradicional (também conhecida como a Palheta da
Caixinha Azul), é a favorita dos saxofonistas eruditos de todo o mundo, mas é
utilizada para qualquer tipo de música. São produzidas para todos os tipos de
saxofone inclusive Sopranino e Baixo.

- Esta é uma palheta um pouco mais densa e por isso preferida no meio erudito. As
palhetas Tradicionais da Vandoren são produzidas do #1 ao #5 (com intervalos de
0,5). No Brasil é mais fácil encontrar do #1,5 ao #3 em embalagens com 10
unidades para Clarinete, Sax Alto e Sax Soprano, e com 5 unidades para Sax Tenor
e Sax Barítono.

Palhetas Vandoren V16

A Palheta Vandoren V16 foi lançada em 1993, em resposta a expectativa de alguns


músicos americanos de Jazz. Ela tem uma ponta mais grossa e é mais comprida
que a Vandoren Tradicional (observando-se o ângulo de raspagem mais íngrime). A
V16 tem um som mais brilhante e percussivo, particularmente adaptável a nos
estilos musicais. São produzidas para Sax Soprano, Alto e Tenor.

- Esta palheta é mais leve que a Tradicional na ponta, e tão rígida quanto, no
centro. As palhetas V16 da Vandoren são produzidas do #1,5 ao #5 (com
intervalos de 0,5); no Brasil é mais fácil encontrar do #1,5 ao #3 em embalagens
com 10 unidades Sax Alto e Sax Soprano, e com 5 unidades para Sax Tenor.

Palhetas Vandoren JAVA

Esta palheta foi desenvolvida pela Vandoren em 1983 para jazz e música popular. É
uma palheta muito mais flexível na área aonde as ondas se propagam com maiores
extensões (na alma); do que a Vandoren Tradicional. E alcança uma área de
vibração em sua superfície, maior e com máxima elasticidade. O nome JAVA deu-se
da junção das palavras JAzz e VAndoren. Caracteriza-se por seu corte diferenciado,
o que conduz a rapidez na resposta e uma expressividade sem igual ao tocar.

- Palheta de excelente resposta e timbre; vem ³quase´ pronta para tocar.

As palhetas JAVA da Vandoren são produzidas do #1,5 ao #5 (com intervalos de


0,5). No Brasil é mais fácil encontrar do #1,5 ao #3 embaladas com 10 unidades
para Sax Alto e Sax Soprano, e com 5 unidades para Sax Tenor e Sax Barítono.

Palhetas Vandoren ZZ

Proporcionando -nos extrema rapidez e um timbre surpreendente, a palheta


Vandoren ZZ é a mais recente inclusão a série de palhetas para jazz; disponível
para o quarteto clássico de saxofones, esta é a primeira da série jazz produzida
para Sax Barítono. A ZZ caracteriza-se por sua raspagem diferenciada entre o
coração ou alma da palheta e sua extremidade mais fina. O resultado é uma
palheta com um timbre extraordinário, com resposta imediata, equilíbrio e
mobilidade entre os registros.

- Esta palheta nos dá a impressão de ser mais leve que a JAVA (só impressão!) e
deixa o som, que já percebíamos timbrados, com um efeito aerado que só a ZZ
tem. Além do ³punch´ obtido no início de cada nota tocada« sensacional! As
palhetas Tradicionais da Vandoren são produzidas do #1,5 ao #4 (com intervalos
de 0,5). No Brasil é mais fácil encontrar do #1,5 ao #3 embaladas com 10
unidades para Sax Alto e Sax Soprano, e com 5 unidades para Sax Tenor e Sax
Barítono.

Palhetas Vandoren 56 Rue Lepic

Produzido com uma cana mais densa, a Vandoren 56 Rue Lepic emite um som rico,
concentrado, estável, extremamente puro e homogênio em todos os registros. Dá-
nos mais precisão nas passagens difíceis, mantendo suas características sonoras.
Para manter todos as nuances timbríticas e prolongar sua vida útil, sua umidade
(de quando manufaturada), é mantida entre 45% e 70% pelo ³Flow -Pack´. As
palhetas 56 Rue Lepic da Vandoren são produzidas do #2,5 ao #4,5 (com
intervalos de 0,5). No Brasil é mais fácil encontrar do #2,5 ao #3,5 embaladas em
caixas com 10 unidades, são de uso exclusivo dos Clarinetistas.

Palhetas Vandoren V12

A palheta V12 foi especificamente desenvolvida para suprir as exigências dos


clarinetistas profissionais e está disponível somente para o Clarinete em Bb. Eles
promovem um som rico e um controle sem igual. Estas palhetas são manufaturadas
com tubos de cana no mesmo diâmetro das usadas na produção das palhetas para
saxofone. Relacionando-as com as Vandoren Tradicionais, as V12 são meio ponto
mais leves. As palhetas V12 da Vandoren são produzidas do #2,5 ao #5+ (com
intervalos de 0,5). No Brasil é mais fácil encontrar do #2,5 ao #3,5 em embalagens
com 10 unidades.
Agora é só escolher! Não tenha medo de experimentar, só não faça disso a sua
razão de viver. Fidelizar-se a uma marca e modelo de palheta só contribuirá ao seu
desenvolvimento.

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