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Data: 30/11/2009

RECURSOS

Conceito:

a) Meio de impugnação voluntário (característica é a “voluntariedade”). O


recurso depende que algum interessado provoque a atividade jurisdicional com o seu
recurso. É exatamente por conta disso que a maior parte da doutrina brasileira
entende que o reexame necessário não é recurso (porque ele é necessário).

b) É um meio de impugnação voluntário previsto em lei: o recurso só existe


se possuir previsão legal; só há os recursos previstos legalmente.

O Agravo Regimental tem previsão em lei, o regimento do tribunal apenas o


regulamenta no âmbito daquele respectivo tribunal.

c) O recurso não dá origem a um processo novo. O recurso prolonga a vida


de um processo que já existe; e é exatamente por isso que as ações autônomas de
impugnação não são recursos (as ações autônomas de impugnação geram um
processo novo, enquanto os recursos não).

d) O recurso objetiva a reforma, invalidação, integração ou o esclarecimento


de uma decisão judicial. Para que compreendamos isso, são necessárias algumas
considerações:

1) O recurso é uma demanda. É um ato postulatório. Pelo recurso, pretende-


se algo, pretende-se alguma coisa, demanda-se algo. Então, em todo recurso deve
haver pedido e causa de pedir. O recorrente pede alguma coisa em razão de outra
coisa. O pedido e a causa de pedir do recurso não se confundem com o pedido e a
causa de pedir do processo. A causa de pedir do recurso é específica dele, é como se
com o recurso, estivéssemos dando origem a um novo processo, cuja petição inicial
seria o recurso. Isso significa dizer que o recurso tem o seu mérito. Existe o mérito
do processo (formulado na petição inicial) e existe o mérito do recurso (que é o
pedido do recurso). Assim, o pedido do recurso pode ser um dos quatro pedidos
recursais (reforma, invalidação, integração, esclarecimento). Para cada um desses
pedidos recursais, há uma causa de pedir.

CAUSA DE PEDIR PEDIDO

Error in iudicando1 Reforma2


1
É o erro de análise, de julgamento, que leva à injustiça na decisão. Sempre que se alegar que a decisão
é injusta, está sendo alegando o error in iudicando.

2
Pedir para que a decisão seja reformada, é pedir para que ela seja corrigida. Há, na decisão, um erro de
análise, um erro de julgamento. Quere-se que o tribunal “decida melhor que o juiz”. Diz-se que o juiz
“decidiu mal, decidiu erradamente” e pede-se que o tribunal corrija essa decisão, dê uma decisão
melhor. Quando se pede a reforma, discute-se o conteúdo da decisão impugnada. Ou seja, pede-se
que o tribunal examine o conteúdo da decisão, e o corrija, pedindo o aprimoramento da decisão, sua
melhora.
Error in procedendo3 Invalidação4

Omissão
Integração5

Obscuridade ou Contradição
Esclarecimento6

O juiz indefere a petição inicial sob o fundamento de que ela é inepta. O


autor apela dizendo que ela é apta. Esse autor está apelando para reformar ou
invalidar a decisão? Alega error in iudicando ou error in procedendo? Alega que a
decisão é errada ou nula? É reformar ou invalidar? Resp.: É um recurso para
reformar, porque o autor está dizendo que o juiz decidiu injustamente, examinou
mal, “perceba tribunal como a minha petição é sensacional, é apta”. Como o recurso
é uma demanda, sobre ele se aplicam todas as regras sobre pedido (requisitos,
interpretação, cumulação...). O recurso pode conter vários pedidos, sem que haja
qualquer problema (posso cumular pedidos recursais). Assim, a cumulação pode ser
própria7 ou imprópria8.

Posso pedir para que o tribunal reforme um capítulo e anule outro capítulo.
Quando eu faço isso, estou formulando uma cumulação própria (porque quero que
todos os pedidos sejam atendidos). Mas também posso pedir para que o tribunal
anule um capítulo, e se assim não podendo, reforme-o (cumulação imprópria).

CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS

3
É todo erro que leva à nulidade/invalidade.

4
Quando se quer a invalidação da decisão, pretende-se que ela seja anulada, desfeita, em razão de um
defeito que ela possui. Ela possui um vício que compromete a sua validade. Em relação ao pedido de
invalidação não se discute o conteúdo da decisão. Não se recorre para discutir se o juiz acertou ou errou;
se ele decidiu bem ou mal, se a decisão é justa ou injusta; discute-se apenas se o juiz decidiu válida ou
invalidamente. Não se discute o seu conteúdo e sim, sua forma. Se se recorre dizendo que falta
fundamentação à decisão, alega-se que a decisão é nula (não se discute se é justa ou injusta) e,
portanto, pede-se que ela seja invalidada.

5
Tanto a integração como o esclarecimento, são pedidos feitos nos Embargos de Declaração. O pedido
de integração é o pedido de complementação da decisão, que ela seja completada, tornando-a íntegra; e
isso acontece quando há uma omissão.

6
Quando a decisão é obscura ou contraditória, pede-se o esclarecimento, fazendo uso dos Embargos de
Declaração.

7
Quando todos os pedidos formulados puderem ser atendidos.

8
Quando somente alguns pedidos puderem ser atendidos.
1) Recurso total e recurso parcial.

Há dois posicionamentos doutrinários que explicam essa classificação.

1ª Posição: Para Barbosa Moreira, recurso total é aquele que impugna tudo
quanto aquilo que pode ser impugnado e recurso parcial é aquele que impugnar
apenas parte daquilo que poderá ser impugnado.

2ª Posição: Para Dinamarco, o recurso total é quando ele ataca toda a


decisão; se o recurso ataca apenas alguma parte da decisão, então ele é um recurso
parcial.

Imaginemos uma decisão com dois capítulos: A e B. Se o autor perde no


capítulo A e ganha no B, ele vai recorrer apenas no capítulo A (que é tudo o que ele
pode impugnar). Para Barbosa Moreira, esse recurso é total (impugna tudo o quanto
pode ser impugnado) e para Dinamarco esse recurso é parcial (porque ele não
impugna toda a decisão.

Essa classificação é importante porque a parcela não impugnada da decisão


torna-se indiscutível.

2) Recurso de fundamentação livre e fundamentação vinculada

O recurso é de fundamentação livre quando serve para impugnar qualquer


causa de pedir; posso apontar qualquer problema; estou livre para recorrer
afirmando o que eu bem entender contra a decisão. É o caso, por exemplo, da
apelação. Já os recursos de fundamentação vinculada não permitem a alegação de
qualquer causa de pedir; eles só admitem determinadas causas de pedir, tipicamente
previstas. É o caso, por exemplo, dos Embargos de Declaração, do Recurso Especial
e do Recurso Extraordinário. São recursos que cabem apenas em hipótese
previamente estabelecidas pelo legislador. Quando o recurso for elaborado, temos
que abrir um item para falar sobre a hipótese prevista em lei; por exemplo, nos
Embargos de Declaração, tenho que dizer se a decisão é omissa, contraditória ou
obscura. Caso contrário, o recurso nem será examinado.

ATOS SUJEITOS A RECURSO

Somente as decisões são sujeitas a recurso, somente os atos decisórios do


juiz são sujeitos a recurso. Os despachos, que são pronunciamentos não decisórios,
não são recorríveis.

E quais são as decisões? E quais são os recursos cabíveis contra cada um


desses atos?

a) Decisões do Juiz – que se dividem em:

1) Decisões interlocutórias – Agravo Retido (art. 522 CPC) ou Agravo de


Instrumento (art. 524 e ss. CPC).
2) Sentença – Apelação (art. 513 CPC).

b) Decisões em tribunal – se dividem em:

1) Decisões monocráticas – proferidas por um membro do tribunal e se


dividem em:

i) decisões do relator – Agravo Regimental ou Agravo Interno ou Agravinho


(existe uma previsão geral de cabimento, no art. 39 da Lei 8.038/90). Esse artigo
inicialmente foi direcionado aos processos no STJ ou STF. Há situações em que a
lei veda o Agravo Regimental contra decisão de relator. Isso acontece, por exemplo,
nos casos do §único do art. 527 CPC porque o relator fala pelo colegiado.

Quando o relator decide, ele fala em nome do colegiado, de modo que se


possa levar ao colegiado o controle dessa manifestação do relator que foi em seu
nome, até como forma de garantir o juiz natural, que é o tribunal.

Havia uma súmula 622 do STF que dizia não ser cabível Agravo Regimental
contra decisão de relator em liminar de mandado de segurança. Veio a lei nova do
Mandado de Segurança e deixou expressa a possibilidade de Agravo Regimental em
liminar de mandado de segurança. É uma possível pegadinha concursal.

Caso: Um relator julgou monocraticamente uma apelação. Dessa decisão foi


interposto Agravo Regimental para a turma. A turma, ao julgar esse agravo
regimental, de duas uma, manterá a decisão do relator ou a modificará. A turma ao
julgar o agravo regimental estará julgando a apelação porque o julgamento do
agravo regimental assume o julgamento monocrático.

Questão: Cabem embargos infringentes de julgamento de agravo regimental?


A lei diz que os embargos infringentes cabem contra acórdão de apelação, não fala
de acórdão de agravo regimental. Mas, quando o acórdão do agravo regimental tiver
natureza de julgamento de apelação, caberão embargos infringentes.

Questão: Os embargos de divergência é um recurso cabível contra acórdão


de Recurso Especial ou Recurso Extraordinário. Cabem embargos de divergência
contra acórdão em agravo regimental? Sim. Se o julgamento do agravo regimental
tiver natureza de julgamento de Recurso Especial ou Extraordinário os embargos de
divergência é um recurso cabível. Vide Súmula 316 STJ. A Súmula 599 STF está
cancelada, visto que está superada.

ii) decisões do presidente ou vice-presidente do tribunal – há casos em que


presidente e vice-presidente têm competência para decidir determinadas questões. E
daí, caberá recursos.

Obs.: A previsão geral de recursos nesse caso também se chama Agravo e a


previsão geral também está no art. 39 da Lei 8.038/90. Agravo de Instrumento,
previsto no art. 544 CPC, contra decisão que não conhece Recurso Especial ou
Extraordinário.

2) Acórdãos – podem ser impugnados por cinco tipos de recursos: Recurso


Especial, Recurso Extraordinário, Embargos Infringentes, Embargos de Divergência
e o Recurso Ordinário Constitucional.

Obs.: Contra qualquer decisão cabem Embargos de Declaração.

Obs.: Não esquecer da famosa discussão sobre a natureza das decisões


parciais! Conforme visto, para uns (como o prof.) são decisões interlocutórias, para
outros são sentenças parciais. Para quem entende que são decisões interlocutórias, o
recurso cabível é o Agravo de Instrumento. Mas, para que entende que são sentenças
parciais, há uma discussão, há quem diga que o recurso cabível é Agravo de
Instrumento, há quem diga que é Apelação, e ainda há quem diga que o recurso
cabível é Apelação por Instrumento.

Obs.: Delosmar Mendonça Júnior, processualista paraibano, último


examinador do concurso do MPF, entende que há um terceiro tipo de decisão de
juiz, ao lado desses dois. Para Delosmar, é preciso identificar, como terceira espécie,
a decisão que não recebe o recurso contra a sentença. Para ele, essa decisão, não é
nem interlocutória, nem é sentença, é um terceiro tipo porque não é sentença porque
é uma decisão posterior à sentença. Da mesma forma, não é decisão interlocutória
porque é uma decisão que tem aptidão para encerrar o processo (porque como não
recebe o recurso contra a sentença, caso nada seja feito, o processo acaba); e uma
decisão que tem aptidão para acabar com o processo, não pode ser interlocutória.
Para esse processualista, o recurso cabível contra essa decisão é o Agravo de
Instrumento.

Obs.: Existem casos, que são raros, em que cabe Agravo contra a sentença!
Exemplos: Agravo contra a sentença que decreta a falência e Agravo contra a
sentença que julga liquidação.

Obs.: Execução Fiscal – em execuções fiscais de até 50 ORTN9, a sentença


não é apelável; a sentença é impugnável por um recurso chamado “Embargos
Infringentes”. Só que esses embargos infringentes, de execução fiscal até esse valor,
não são os embargos infringentes previstos no CPC, tradicionalmente conhecidos.
Esses embargos infringentes vão ser julgados pelo próprio juiz da causa e estão
previstos no art. 34 da Lei de Execução Fiscal (Lei 6.830/80).

Obs.: Juizados Especiais – nos Juizados Especiais Estaduais, as


interlocutórias são irrecorríveis e a sentença é impugnável por um recurso que
recebe o nome de “Recurso Inominado”, um recurso que não tem nome, que a lei
esqueceu-se de dar-lhe nome. Esse recurso não é apelação. Nos Juizados Especiais

9
ORTN é a antecessora da Ufir. Uma ORTN, hoje, seria algo em torno de R$ 10,00.
Federais, ainda há outra peculiaridade: é que lá se admite agravo das decisões
interlocutórias sob tutela de urgência (arts. 4º e 5º da Lei dos Juizados Federais).

Obs.: Lei de Assistência Judiciária – Lei 1.060/50 – o art. 17 desta lei diz
que as decisões com base nessa lei são impugnáveis por apelação. É uma regra
curiosa porque as decisões que aplicam a lei de assistência judiciária são todas elas,
interlocutórias. Até do ponto de vista operacional fica difícil compreender como
ficam as apelações nesses casos. A doutrina e a jurisprudência tentaram corrigir este
artigo: existem algumas decisões previstas nessa lei que são decisões proferidas em
autos apartados (decisão que julga o pedido de revogação da justiça gratuita é
proferida em autos apartados e decisão que julga o pedido superveniente de justiça
gratuita – já que esse pedido superveniente é autuado em apartado) caberia apelação
e as decisões proferidas nos mesmos autos, o recurso cabível seria agravo de
instrumento.

Bernardo Pimentel – “Introdução aos Recursos Cíveis e à Ação Rescisória” –


comprar esse livro!!! Prof. acha que é completo e que é feito para aluno!

JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DOS RECURSOS

Juízo de Admissibilidade é um juízo sobre a validade de um procedimento.


É um juízo sobre a aptidão do procedimento para o exame do pedido, para o exame
do mérito. É um juízo sobre a possibilidade de o mérito ser examinado, é um juízo
que se faz para verificar se o mérito poderá ser examinado. Antes de examinar o
mérito, o juiz tem de examinar a aptidão do procedimento.

Um juízo sobre o pedido é um juízo de mérito. É importante notar que


qualquer demanda tem que passar por um duplo juízo: pelo crivo da admissibilidade
e pelo crivo do mérito.

“Conhecer” ou “Não conhecer” um recurso é um recurso admitido ou não; o


verbo “conhecer” é utilizado para se referir ao juízo de admissibilidade.

“Dar” ou “Negar provimento” refere-se ao juízo de mérito.

Se se diz que o recurso não é conhecido, nem se vai examinar o mérito.


Agora, se o recurso for conhecido, a ele pode ser dado ou não provimento.

Juízo a quo e juízo ad quem. O juízo a quo é o juízo de origem, o juízo que
proferiu a decisão recorrida. Enquanto o juízo ad quem é o juízo ao qual o recurso é
dirigido. No Brasil, o recurso se submete, em regra, a um duplo juízo de
admissibilidade. Porque, em regra, o recurso deve ser interposto perante o juízo a
quo, deve ser interposto na origem e por conta disso o juízo a quo fará o primeiro
juízo de admissibilidade. Se o juízo a quo conhece o recurso, remeterá ao juízo ad
quem. Nesse caso, o juízo ad quem não fica vinculado ao posicionamento do juízo a
quo, podendo fazer um segundo juízo de admissibilidade.
Agora, se o juízo a quo não conhece do recurso, sempre caberá um recurso
dessa decisão porque para que o juízo ad quem possa controlar a admissibilidade do
recurso que lhe foi dirigido, podendo dar a última palavra sobre esse recurso.

Três observações:

Obs 1.: O Agravo de Instrumento dos arts. 524 e ss. CPC é o único recurso
interposto diretamente no órgão ad quem e por conta disso, não passa pelo duplo
juízo de admissibilidade. A admissibilidade será feita apenas pelo ad quem.

Obs 2.: Os Embargos de Declaração é um recurso que será julgado pelo juízo
a quo, pelo mesmo juízo que proferiu a decisão embargada, de modo que juízo a
quo e ad quem são o mesmo órgão.

Obs 3.: Alguns recursos permitem que o juízo a quo se retrate, que revogue a
sua decisão. Nesses casos, o juízo a quo acaba por acolher o recurso, examinando o
seu mérito. Esse efeito é chamado de efeito regressivo do recurso, efeito que
permite o juízo de retratação. A apelação que indefere a petição inicial (com ou sem
exame de mérito) tem esse efeito; a apelação no ECA e os Agravos (todos eles
permitem a retratação).

Natureza jurídica do juízo de admissibilidade

Se o juízo de admissibilidade é positivo, temos uma decisão declaratória com


efeitos retroativos. No entanto, se o juízo de admissibilidade for negativo, há três
correntes:

1ª Corrente: Barbosa Moreira. Para ele, o juízo de admissibilidade negativo é


uma decisão declaratória com eficácia retroativa. Significa que o recurso desde
sempre era inadmissível e desde então ele não produz efeito algum, nem o efeito de
impedir o trânsito em julgado. Imaginemos que o sujeito entre com uma apelação
em 2004 e em 2009 o tribunal não conheça a apelação. Para Barbosa Moreira, desde
2004 essa apelação não produziu efeito algum, não cabendo nem ação rescisória e o
trânsito em julgado já ocorreu em 2004. Esse pensamento não é possível ser
aplicado na prática, pois geraria uma insegurança jurídica muito grande, não sendo,
portanto, o pensamento majoritário.

2ª Corrente: O juízo de admissibilidade negativo é declaratório sem eficácia


retroativa, salvo em duas situações: a) nos casos de intempestividade ou b) de
manifesto incabimento. Assim, no exemplo acima, o trânsito em julgado se deu em
2009. Essa concepção é a que tem mais adeptos na doutrina. É a concepção adotada
pelo TST, na Súmula 100.

3ª Corrente: Fredie Didier Jr. A decisão é desconstitutiva, porque ela desfaz


o recurso e não tem eficácia retroativa. Encontramos julgados com esse
entendimento, só que os julgados não entram na seara de que é “desconstitutiva”,
dizem apenas que não tem eficácia retroativa por uma questão de segurança.
Requisitos de Admissibilidade

Dividem-se em requisitos intrínsecos e requisitos extrínsecos.

Requisitos intrínsecos são:

a) Cabimento – um recurso para ser cabível, a decisão deve ser recorrível e o


recurso utilizado tem que ser adequado. A doutrina costuma identificar três
princípios da teoria dos recursos relacionados ao cabimento:

“Princípio da Taxatividade dos Recursos” – é aquele que diz que só existem


os recursos previstos taxativamente em lei.

“Princípio da Singularidade ou Unirecorribilidade” – de acordo com esse


princípio, só é possível utilizar um recurso de cada vez para impugnar a decisão.
Não posso me valer de mais de um recurso ao mesmo tempo para impugnar a
mesma decisão. Esse princípio é extraído do sistema, mas é um pouco “fajuto”
porque não consegue explicar como é possível que se possa interpor, ao mesmo
tempo, Recurso Especial e Recurso Extraordinário contra um mesmo acórdão, desde
quem impugne matérias distintas dentro da mesma decisão. Alguns autores dizem
que esse princípio vale mesmo para decisões de juiz.

“Princípio da Fungibilidade”

b) Legitimidade

c) Interesse de Agir

d) Inexistência de Fatos impeditivos ou extintivos do poder de recorrer10

Requisitos extrínsecos são:

a) Tempestividade

b) Preparo

c) Regularidade Formal

10
Esse requisite aparece em alguns livros como requisite extrínseco.

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