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Um quadrante em 1968

Yung é recorrente ao usar o quadrante em sua análise psicológica.


Inspira-se na sabedoria tradicional. Os sistemas simbólicos
tradicionais têm provavelmente uma origem nas relações diretas do
homem com a natureza. Se assim, derivam das repetitivas interações
do psiquismo humano com o espaço e o fluir do tempo natural. Essas
interações são elaboradas, comunicadas, transformadas e fixadas
como símbolos e sistemas de representações ao longo das vidas e
das gerações.

Nos climas temperados, por exemplo, a repetida interação com os


marcados ciclos naturais permite uma representação em quadrante
das estações do ano. Na cruz inscrita no quadrante, o inverno se
contrapõe ao verão e o outono é contraposto à primavera. A partir do
ponto central da intersecção dos braços da cruz, é possível imaginar
um movimento que faz emergir uma espiral crescente ou
decrescente, representando os anos ou séculos passados ou por vir.

Posso representar em quadrante o cenário dos acontecimentos mais


importantes e a minha vivência do ano de 1968.

Rio Claro é uma cidade planejada cujas ruas e avenidas formam


quarteirões que são quadrados perfeitos de 100 metros de lado. Por
onde sempre vinha, pondo os pés no centro da cruz, tinha na frente
pela esquerda a quadra da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Rio Claro (FAFI). Atrás, ainda na esquerda, a quadra continha um
campinho de futebol de terra batida e, na esquina oposta, numa das
três casas parecidas, o biotério onde estavam os ratos para os
experimentos de Psicologia Experimental (Behaviorista).

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