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A virtualização do Saber, uma resposta à luz da carência de docentes na

Universidade José Eduardo dos Santos (UJES).

Autor: João Baptista Machado Sousa, MSc

Índice
Introdução....................................................................................................................... 1
Situação Problemática ................................................................................................ 1
Faculdade de direito da UJES................................................................................. 1
Faculdade de Medicina da UJES ............................................................................ 2
Ideia a Defender ............................................................................................................. 2
Resenha Histórica da Educação a Distancia no Mundo .................................................. 4
Antecedentes e actualidades da Educação a Distancia em Angola ................................ 6
Conclusão....................................................................................................................... 8
Bibliografia ...................................................................................................................... 9
Introdução

A problemática de carência de quadros formados e capazes de suprir a necessidade de


formação da massa estudantil Universitária, é uma realidade em todo o País. Com a
dissolução da Universidade Agostinho Neto (Universidade Pública Mãe), e a
conseqüente criação de novas universidades públicas, as dificuldades tendem a
aumentar.
A Universidade José Eduardo dos Santos (UJES), que compreende as províncias do
Huambo, Bié e Moxico, não está isenta destas dificuldades por este motivo o autor1
decidiu fazer um estudo do impacto que teria a dissolução da Universidade Agostinho
Neto e propor possíveis vias de resolução da problemática abaixo referida.
Apresento a baixo o conjunto de problemas que se vive na Universidade José Eduardo
dos Santos fruto da carência de Docentes, constatados pelo autor.

Situação Problemática

O conjunto de problemas apresentados, foram constatados pelo autor no decorrer da


sua investigação, problemas estes que ainda prevalecem na Universidade supracitada,
esperando desta forma estar a contribuir de forma humilde e positiva, para a resolução
da mesma.

Faculdade de direito da UJES


Os problemas começam logo após o acesso à faculdade, o número de docentes e
monitores é reduzido ou insuficiente para acudir a demanda dos estudantes da
faculdade acima referenciada.
Os estudantes e/ou o corpo directivo dependem maioritariamente de docentes da
faculdade de Direito da UAN. Nesta senda os docentes da Universidade Agostinho Neto
(UAN), deslocam-se para a cidade do Huambo geralmente no pronuncio do fim de
semana (sexta feira), leccionam durante todo o dia de sexta e sábado tendo que
regressar no domingo, vezes há que os docentes deslocam-se para a cidade do
Huambo, disponibilizam os manuais de estudo (livros por eles editado) leccionam
durante todo o dia e regressam no dia a seguir o que pedagogicamente não se concebe
visto que o estudante não é uma máquina programada, logo os conteúdos devem ser
rigorosamente seleccionados e leccionados cumprindo-se com o programa da Cadeira.

1 João Baptista Machado Sousa, MSc – Coordenador do Projecto EaD UAN na Província do Huambo
Outro grande problema reside no facto de que os docentes da UAN terem seus
compromissos em Luanda, aproveitando somente os fins-de-semana e alguns feriados
para prestarem os seus gloriosos serviços a actual Universidade José Eduardo dos
Santos (UJES).
Fonte: António Moisés Dalo (Estudante da Faculdade de Direito da UJES)

Faculdade de Medicina da UJES


À semelhança do que acontece na faculdade de Direito da UJES, acontece também na
faculdade de Medicina da mesma universidade, ou seja na faculdade de medicina o
corpo docente é constituído na sua maioria por estrangeiros de origem cubana, na qual
estão disponíveis a leccionar cadeiras do primeiro e algumas do segundo ano, o que
penaliza os estudantes uma vez que ficam com cadeiras em atraso pela carência de
docentes.
Fonte: Faustino Sandambongo (Estudante da faculdade de Medicina UJES)

No Instituto Superior Politécnico do Huambo ISPH a carência de Docentes é um facto


consumado à semelhança da faculdade de Medicina e Direito da UJES.
A faculdade de Economia não está isenta desta problemática visto que a massa
docente é constituída maioritariamente por docentes cubanos, logo quando terminam os
contratos nota-se grande dificuldade na Instituição supracitada.
Fonte: Madaleno Alves Cachipongo (Estudante de Faculdade de Economia da UJES)

Ideia a Defender

A situação problemática supracitada é de extrema complexidade visto que são criadas e


implementadas novas universidades e suas faculdades correspondentes para colmatar
a problemática do acesso ao ensino superior por um lado, e de outro cria-se outro
problema que está relacionado com a carência de quadro docente para fazer frente à
demanda estudantil.
Pensa-se que com a criação e implementação de uma Sala de Videoconferências,
utilizando tecnologia educativa através do modelo de Aulas Virtuais (AV), estando
incluso as Videoconferências (VC), as Audioconferências (AC) e outros recursos
tecnológicos que em conjunto poderão garantir a sustentabilidade do centro em
referencia, estaremos a contribuir de forma positiva para que os estudantes tenham
acesso a aulas sem a necessidade de docentes da UAN deslocarem-se a cidade do
Huambo para prestarem os seus honrosos serviços, podendo faze-lo a partir do centro
de Educação a Distancia da Universidade Agostinho Neto, CEAD – UAN.
Resenha Histórica da Educação a Distancia no Mundo

Afirma a Wikipedia (enciclopédia livre), que inicialmente na Grécia antiga e depois em


Roma, existiam redes de comunicação que permitiam o desenvolvimento significativo
da correspondência e, por consequência, a troca de informações.
Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou a
distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em
qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico,
chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte
na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias educativas. A educação
a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente
com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas
podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.
Katz (1973, p. 6-7) afirma que o primeiro curso por correspondência nos Estados
Unidos foi de taquigrafia no ano de 1728. Castro e Guaranys (1977, p. 407) registram
um curso de taquigrafia, em 1840, na Inglaterra, e vários outros cursos por
correspondência, no início do século XX, na Rússia e em, pelo menos, oito
universidades americanas, Wisconsin, Oregon, Kansas, Minnesota, Nebraska, Texas,
Missouri, e North Dakota. Rapidamente várias iniciativas de criação de cursos a
distancia se espalharam. Os mais bem sucedidos eram os do tipo extensão universitário
ou técnicos. Havia uma grande resistência com relação a cursos universitários a
distancia, por isso poucas foram as experiências duradouras, mesmo nos países mais
desenvolvidos. Apud Kátia Sequeira de Freitas.
No final da Primeira Guerra Mundial, surgiram novas iniciativas de ensino a distância
em virtude de um considerável aumento da demanda social por educação, confirmando,
de certo modo, as palavras de William Harper, escritas em 1886 "Chegará o dia em que
o volume da instrução recebida por correspondência será maior do que o transmitido
nas aulas de nossas academias e escolas; em que o número dos estudantes por
correspondência ultrapassará o dos presenciais."
O aperfeiçoamento dos serviços de correio, a agilização dos meios de transporte e,
sobretudo, o desenvolvimento tecnológico aplicado ao campo da comunicação e da
informação influíram decisivamente nos destinos da educação a distância. Em 1922, a
antiga União Soviética organizou um sistema de ensino por correspondência que em
dois anos passou a atender 350 mil usuários. A França criou em 1939 um serviço de
ensino por via postal para a clientela de estudantes deslocados pelo êxodo.
A partir daí, começou a utilização de um novo meio de comunicação, o rádio, que
penetrou também no ensino formal. O rádio alcançou muito sucesso em experiências
nacionais e internacionais, tendo sido bastante explorado na América Latina nos
programas de educação a distância do Brasil, Colômbia, México, Venezuela, entre
outros.
Após as décadas de 1960 e 1970, a educação a distância, embora mantendo os
materiais escritos como base, passou a incorporar articulada e integradamente o áudio
e o videocassete, as transmissões de rádio e televisão, o videotexto, o computador e,
mais recentemente, a tecnologia de multimeios, que combina textos, sons, imagens,
assim como mecanismos de geração de caminhos alternativos de aprendizagem
(hipertextos, diferentes linguagens) e instrumentos para fixação de aprendizagem com
feedback imediato (programas tutoriais informatizados).
Actualmente, o ensino não presencial mobiliza os meios pedagógicos de quase todo o
mundo, tanto em nações industrializadas quanto em países em desenvolvimento. Novos
e mais complexos cursos são desenvolvidos, tanto no âmbito dos sistemas de ensino
formal quanto nas áreas de treinamento profissional.
Antecedentes e actualidades da Educação a Distancia em Angola

Está provado que a Universidade Agostinho Neto é a pioneira tanto na criação das
universidades públicas como na implementação da Educação a Distancia em Angola.
Não obstante, Costa[2] (2009), afirma que a historia do Educação a Distancia em
Angola começa na década de 80, o Instituto Superior de Ciências de Educação do
Lubango (ISCED – Lubango), na qualidade de primeira instituição de ensino superior
vocacionada a formação de professores, começou a implementar um modelo de
Educação a Distancia por correspondência.
Esta valiosa iniciativa não teve êxitos na sua totalidade devido as dificuldades na
transportação do material didáctico para os diferentes locais, onde se situavam os
beneficiários (os estudantes).
Na década de 90, a Faculdade de Economia tomou a iniciativa em desenvolver um
modelo de Educação a Distancia baseada em Teleconferência, numa perspectiva de
facilitar o acesso ao conhecimento aos estudantes distribuídos nos diferentes núcleos
universitários existentes em várias províncias de Angola. A ausência de recursos
humanos com capacidade técnica e pedagógica inviabilizou a implementação do
projecto.
Com a eleição de um novo Reitor em 9 de Janeiro de 2002 a Universidade Agostinho
Neto conheceu uma viragem na sua página. Sob a liderança do seu Reitor Prof. Dr.
Eng. João Sebastião Teta, o novo governo da Universidade Agostinho Neto concebeu
um plano de acção que atribuiu relevância a necessidade de implementação de uma
nova estratégia de ensino e aprendizagem na Universidade supracitada. Uma especial
atenção foi prestada aos centros províncias, cujas unidades orgânicas deparavam-se
com carências em algumas disciplinas em termos de cobertura docente. A resolução
deste problema estava na base da necessidade de implementação do EaD.
No final do primeiro semestre do ano de 2009 o investigador e docente do ISCED do
Huambo, MSc, João Baptista Machado Sousa, sendo coordenador do Projecto de EaD
UAN na província do Huambo, começou a pesquisar em torno das dificuldades que
seriam produzidas com a dissolução da única Universidade Publica (Universidade
Agostinho Neto – UAN) e consequentemente com a criação de novas Universidades,
visto que a Universidade José Eduardo dos Santos, que compreende as províncias de
Huambo, Bié e Moxico, não dispõe de quadros suficientes para atender a demanda
estudantil nas diversas faculdades. Na sequência desta pesquisa o autor deparou-se
com a situação problemática acima referida. Nesta senda o autor considera que a
criação e implementação de uma sala Virtual (para videoconferências), pode contribuir
de forma positiva às dificuldades ora mencionadas.
Conclusão

A situação problemática ora mencionadas foi constatada em loco pelo autor por este
motivo o mesmo decidiu escrever este pequeno artigo no intuito de poder ajudar na
implementação de uma sala de videoconferência no Huambo de maneiras a facilitar o
PEA na universidade José Eduardo dos Santos.
As bases para a sua criação e implementação já estão criadas, esperando somente que
as autoridades de direito dêem o seu contributo na edificação do projecto.
Bibliografia

FREITAS, S. Katia, Um panorama geral sobre a história do ensino a distância, [em


línea], disponível em: http://www.proged.ufba.br/ead/EAD%2057-68.pdf, a cessado em
02 de Outubro de 2010.
RUI, J. F. Monteiro, O Ensino à Distância e a Internet, [em línea], disponível em:
http://student.dei.uc.pt/~shadow/Educ.html, a cessado em 04 de Outubro de 2010.
MORAN, M. José, O que é educação a distância, [em línea], disponível em:
http://student.dei.uc.pt/~pandrade/sf/texto.htm, a cessado em 04 de Outubro de 2010.
GALVÊAS, C, Elias, Estudos sobre O Ensino a Distância no Brasil e no Mundo, [em
línea], disponível em: http://maxpages.com/elias/O_Ensino_a_Distancia_no_Brasil, a
cessado em 30 de Setembro de 2009.
WIKIPÉDIA enciclopédia livre, Educação a Distancia, [em línea], disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_a_dist%C3%A2ncia, a cessado
em: 15 de Novembro de 2009.
COSTA, venâncio, A Educação a Distancia: uma nova estratégia de ensino e
aprendizagem na Universidade Agostinho Neto, 2009.
Este artigo encontra-se na sua fase final, podendo sofrer ligeiras alterações a serem
realizadas pelo autor

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