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Bullying
Bullying[1] é um termo em inglês utilizado para descrever atos de
violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por
um indivíduo (bully - «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos
com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de
indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as
vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos
cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.

Caracterização do bullying Cena de bullying escolar registrado no primeiro


dia de aula de um aluno no Instituto Regional
No uso coloquial "acossamento",[2] ou entre falantes de língua inglesa, Federico Errázuriz, Chile.
bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio
interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um
grupo mais fraco. O cientista sueco - que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define
bullying em três termos essenciais:[3]
1. o comportamento é agressivo e negativo;
2. o comportamento é executado repetidamente;
3. o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
O bullying divide-se em duas categorias:[4]
1. bullying direto;
2. bullying indireto, também conhecido como agressão social
O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying
indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a
vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
• espalhar comentários;
• recusa em se socializar com a vítima
• intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
• criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião,
incapacidades etc).
O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os
vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o
agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da
percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima
geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou
perda dos meios de subsistência.

Características dos bullies


Pesquisas[5] indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte
necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido[6] que uma deficiência em habilidades sociais e um
ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser particulares fatores de risco. Estudos adicionais[7] têm
mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do bullying, ao contrário da crença
popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de autoestima.[8] Outros
pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos
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agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a autoimagem e o empenho em ações
obsessivas ou rígidas.[9] É frequentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente,
há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de
comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."[10]
O bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullying frequentemente
funciona através de abuso psicológico ou verbal. Os "bullies" sempre existiram mas eram (e ainda são) chamados em
português de rufias, esfola-caras, brigões, acossadores, cabriões, valentões e verdugos.

Tipos de bullying
Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Abaixo,
alguns exemplos das técnicas de bullying:
• Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada.
• Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
• Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os
• Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
• Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
• Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.
• Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação
disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully.
• Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia
de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra
inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.
• Isolamento social da vítima.
• Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de
relacionamento, de publicação de fotos etc).
• Chantagem.
• Expressões ameaçadoras.
• Grafitagem depreciativa.
• Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a
posição em relação à vítima (isto ocorre com frequência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima
perfeita").
• Fazer que a vitima passe vergonha na frente de varias pessoas

Bullying professor-aluno
O bullying pode ser praticado de um professor para um aluno. [11] [12] [13] [14] [15] [16] As técnicas mais comuns são:
• Intimidar o aluno em voz alta rebaixando-o perante a classe e ofendendo sua auto-estima. Uma forma mais cruel e
severa é manipular a classe contra um unico aluno o expondo a humilhação.
• Assumir um critério mais rigoroso na correção de provas com o aluno e não com os demais. Alguns professores
podem perseguir alunos com notas baixas.
• Ameaçar o aluno de reprovação.
• Negar ao aluno o direito de ir ao banheiro ou beber água, o expondo a tortura psicológica.
• Difamar o aluno no conselho de professores, aos coordenadores e acusá-lo de atos que não cometeu.
• Tortura física, mais comuns em crianças pequenas. Puxões de orelha, tapas e cascudos.
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Tais atos violam o Estatuto da Criança e do Adolescente e podem ser denunciados ao Juizado de Menores,
diretamente a um juíz ou promotor. A revisão de provas pode ser requerida diretamente na Secretaria de Educação,
sendo este um direito ao estudante.

Locais de bullying
O bullying pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades,
famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.

Escolas
Em escolas, o bullying geralmente ocorre em áreas com supervisão
adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente
qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola.[17]
Um caso extremo de bullying no pátio da escola foi o de um aluno do
oitavo ano chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa,
Estados Unidos, que foi vítima de bullying contínuo por três anos, o que
incluía alcunhas jocosas, ser espancado num vestiário, ter a camisa suja
com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Tudo isso acabou
por o levar ao suicídio em 21 de Março de 1993. Alguns especialistas em Alguns meninos flagrados intimidando um
"bullies" denominaram essa reação extrema de "bullycídio". Os que colega. Instituto Regional Federico Errázuriz,
Santa Cruz, Chile.
sofrem o bullying acabam desenvolvendo problemas psíquicos muitas
vezes irreversíveis, que podem até levar a atitudes extremas como a que
ocorreu com Jeremy Wade Delle. Jeremy se matou em 8 de janeiro de 1991, aos 15 anos de idade, numa escola na
cidade de Dallas, Texas, EUA, dentro da sala de aula e em frente de 30 colegas e da professora de inglês, como
forma de protesto pelos atos de perseguição que sofria constantemente. Esta história inspirou uma música (Jeremy)
interpretada por Eddie Vedder, vocalista da banda estadunidense Pearl Jam.

Na última década de 90, os Estados Unidos viveram uma epidemia de tiroteios em escolas (dos quais o mais notório
foi o massacre de Columbine). Muitas das crianças por trás destes tiroteios afirmavam serem vítimas de bullies e que
somente haviam recorrido à violência depois que a administração da escola havia falhado repetidamente em intervir.
Em muitos destes casos, as vítimas dos atiradores processaram tanto as famílias dos atiradores quanto as escolas.
Como resultado destas tendências, escolas em muitos países passaram a desencorajar fortemente a prática do
bullying, com programas projetados para promover a cooperação entre os estudantes, bem como o treinamento de
alunos como moderadores para intervir na resolução de disputas, configurando uma forma de suporte por parte dos
pares.
O bullying nas escolas (ou em outras instituições superiores de ensino) pode também assumir, por exemplo, a forma
de avaliações abaixo da média, não retorno das tarefas escolares, segregação de estudantes competentes por
professores incompetentes ou não-atuantes, para proteger a reputação de uma instituição de ensino. Isto é feito para
que seus programas e códigos internos de conduta nunca sejam questionados, e que os pais (que geralmente pagam
as taxas), sejam levados a acreditar que seus filhos são incapazes de lidar com o curso. Tipicamente, estas atitudes
servem para criar a política não-escrita de "se você é estúpido, não merece ter respostas; se você não é bom, nós não
te queremos aqui". Frequentemente, tais instituições (geralmente em países asiáticos) operam um programa de
franquia com instituições estrangeiras (quase sempre ocidentais), com uma cláusula de que os parceiros estrangeiros
não opinam quanto a avaliação local ou códigos de conduta do pessoal no local contratante. Isto serve para criar uma
classe de tolos educados, pessoas com títulos acadêmicos que não aprenderam a adaptar-se a situações e a criar
soluções fazendo as perguntas certas e resolvendo problemas.
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Local de trabalho
O bullying em locais de trabalho (algumas vezes chamado de "Bullying Adulto") é descrito pelo Congresso Sindical
do Reino Unido[18] como:
"Um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional
entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação
regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é frequentemente aceita ou
mesmo encorajada como parte da cultura da organização".

Vizinhança
Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como
barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a
polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima
fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser
caracterizado como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.

Política
O bullying entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro. Isto é feito normalmente com o uso
de força militar, a ameaça de que ajuda e doações não serão entregues a um país menor ou não permitir que o país
menor se associe a uma organização de comércio.

Militar
Em 2000 o Ministério da Defesa (MOD) do Reino Unido definiu o
bullying como : "…o uso de força física ou abuso de autoridade para
intimidar ou vitimizar outros, ou para infligir castigos ilícitos".[19]
Todavia, é afirmado que o bullying militar ainda está protegido contra
investigações abertas. O caso das Deepcut Barracks, no Reino Unido, é
um exemplo do governo se recusar a conduzir um inquérito público
completo quanto a uma possível prática de bullying militar. Alguns
argumentam que tal comportamento deveria ser permitido por causa de
Um trote praticado nas Forças Armadas Aéreas um consenso acadêmico generalizado de que os soldados são diferentes
da França, em que um cadete é suspenso por um dos outros postos. Dos soldados se espera que estejam preparados para
helicóptero sobre o mar. Compiegne, 1997. arriscarem suas vidas, e alguns acreditam que o seu treinamento
deveria desenvolver o espirito de corpo para aceitar isto.[20] Em alguns
países, rituais humilhantes entre os recrutas têm sido tolerados e mesmo exaltados como um "rito de passagem" que
constrói o caráter e a resistência; enquanto em outros, o bullying sistemático dos postos inferiores, jovens ou recrutas
mais fracos pode na verdade ser encorajado pela política militar, seja tacitamente ou abertamente (veja dedovschina).
Também, as forças armadas russas geralmente fazem com que candidatos mais velhos ou mais experientes abusem -
com socos e pontapés - dos soldados mais fracos e menos experientes..[21]

Alcunhas ou apelidos (dar nomes)


Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um amigo, devido a uma característica única dele. Em
alguns casos, a concessão é feita por uma característica que a vítima não quer que seja chamada, tal como uma orelha
grande ou forma obscura em alguma parte do corpo. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la,
mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é sutil demais para ser reconhecido. Há uma discussão
sobre se é pior que a vítima conheça ou não o nome pelo qual é chamada. Todavia, uma alcunha pode por vezes
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tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar (de escola, de residência ou de ambos).

Legislação
A legislação jurídica do estado brasileiro de São Paulo define bullying como atitudes de violência física ou
psicológica, que ocorrem sem motivação evidente praticadas contra pessoas com o objetivo de intimidá-las ou
agredi-las, causando dor e angústia. [22]
Os atos de bullying configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados pelo nosso ordenamento jurídico, mas
por desrespeitarem princípios constitucionais (ex: dignidade da pessoa humana) e o Código Civil, que determina que
todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. A responsabilidade pela prática de atos de
bullying pode se enquadrar também no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam
serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram nesse contexto.[23]
No estado brasileiro do Rio de Janeiro, uma lei estadual sancionada em 23 de setembro de 2010 institui a
obrigatoriedade de escolas públicas e particulares notificarem casos de bullying à polícia.[24] Em caso de
descumprimento, a multa pode ser de três a 20 salários mínimos (até R$ 10.200) para as instituições de ensino.[24]

Condenações legais
Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a prática do bullying, os júris estão agora mais
inclinados do que nunca a se simpatizarem com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações
judiciais diretamente contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional", e incluindo suas
escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta. Vítimas norte-americanas e suas famílias têm
outros recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos
direitos civis, discriminação racial ou de gênero ou assédio moral.

No Brasil
Uma pesquisa do IBGE realizada em 2009 revelou que quase um terço (30,8%) dos estudantes brasileiros informou
já ter sofrido bullying, sendo maioria das vítimas do sexo masculino. A maior proporção de ocorrências foi
registrada em escolas privadas (35,9%), ao passo que nas públicas os casos atingiram 29,5% dos estudantes.[25]
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e particulares revelou que as
humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. Entre todos os entrevistados, pelo menos
17% estão envolvidos com o problema - seja intimidando alguém, sendo intimidados ou os dois. A forma mais
comum é a cibernética, a partir do envio de e-mails ofensivos e difamação em sites de relacionamento como o
Orkut.[26]
Em 2009, uma pesquisa do IBGE apontou as cidades de Brasília e Belo Horizonte como as capitais brasileiras com
maiores índices de bullying, com 35,6% e 35,3%, respectivamente, de alunos que declararam esse tipo de violência
nos últimos 30 dias.[27]
Casos célebres
Na Grande São Paulo, uma menina apanhou até desmaiar por colegas que a perseguiam[28] e em Porto Alegre um
jovem foi morto com arma de fogo durante um longo processo de bullying.[29]
Em maio de 2010, a Justiça obrigou os pais de um aluno do Colégio Santa Doroteia, no bairro Sion de Belo
Horizonte a pagar uma indenização de R$ 8 mil a uma garota de 15 anos por conta de bullying[30] . A estudante foi
classificada como G.E. (sigla para integrantes de grupo de excluídos) por ser supostamente feia e as insinuações se
tornaram frequentes com o passar do tempo, e entre elas, ficaram as alcunhas de tábua, prostituta, sem peito e sem
bunda.[31] [32] Os pais da menina alegaram que procuraram a escola, mas não conseguiram resolver a questão. [33]
[34]
O juiz relatou que as atitudes do adolescente acusado pareciam não ter "limite" e que ele "prosseguiu em suas
atitudes inconvenientes de 'intimidar'", o que deixou a vítima, segundo a psicóloga que depôs no caso, "triste,
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estressada e emocionalmente debilitada"[35] . O colégio de classe média alta não foi responsabilizado.[35]
Na USP, o jornal estudantil O Parasita ofereceu um convite a uma "festa brega" aos estudantes do curso que, em
troca, jogarem fezes em um gay.[36] [37] Um dos alunos a quem o jornal faz referência chegou a divulgar, em outra
ocasião, estudantes da Farmácia chegaram a atirar uma lata de cerveja cheia em um casal de homossexuais, que
também era do curso, durante o tradicional happy hour de quinta-feira na Escola de Comunicações e Artes da USP.
Ele disse que não pretende tomar nenhuma providência judicial contra os colegas, embora tenha ficado revoltado
com a publicação da cartilha. [37]
Também em junho de 2010, um aluno de nona série do Colégio Neusa Rocha, no Bairro São Luiz, na região da
Pampulha de Belo Horizonte foi espancado na saída de seu colégio, com a ajuda de mais seis estudantes armados
com soco inglês.[38] A vítima ficou sabendo que o grupo iria atacar outro colega por ele ser "folgado e atrevido",
sendo inclusive convidada a participar da agressão.[39]
Em entrevista ao Estado de Minas, disse: Eles me chamaram para brigar com o menino. Não aceitei e fui a contar a
ele o que os outros estavam querendo fazer, como forma de alertá-lo. Quando a dupla soube que contei, um deles
colocou o dedo na minha cara e me ameaçou dentro de sala, durante aula de ciências. Ele ainda ligou, escondido,
pelo celular, para outro colega, que estuda pela manhã, e o chamou para ir à tarde na escola.[40]
Durante 2010, Bárbara Evans, filha de Monique Evans e estudante da Universidade Anhembi Morumbi (onde cursa
o primeiro ano de Nutrição), em São Paulo, entrou na Justiça com um processo de bullying realizado por seus
colegas.[41] No sábado à noite, o muro externo do estacionamento do campus Centro foi pichado com ofensas a ela e
a sua mãe.[42]
Em recente caso julgado no Rio Grande do Sul (Proc. nº 70031750094 da 6ª Câmara Cível do TJRS), a mãe do bullie
foi condenada civilmente a pagar indenização no valor de R$ 5 mil (cinco mil reais) à vítima. Foi um legítimo caso
de cyberbullying, já que o dano foi causado através da Internet, em fotolog (flog) hospedado pelo Portal Terra. No
caso, o Portal não foi responsabilizado, pois retirou as informações do ar em uma semana. Não ficou claro,
entretanto, se foi uma semana após ser avisado informalmente ou após ser judicialmente notificado.[43]
Alguns casos de bullying entre crianças têm anuência dos próprios pais, como um envolvendo um garoto de 9 anos
de Petrópolis. A mãe resolveu tirar satisfação com a criança que constantemente agredia seu filho na escola e na rua,
mas o pai do outro garoto, em resposta, procurou a mãe do outro garoto chamado de "boiola" e "magrelo". Ela foi
empurrada em uma galeria, atingida no rosto, jogada no chão e ainda teve uma costela fraturada. O caso registrado
em um vídeo foi veiculado na internet e ganhou os principais jornais e telejornais brasileiros.[44] [45]

Ver também
• Assédio moral
• Assédio sexual
• Abuso de poder
• Cyberbullying
[1] O que é Bullying? (http:/ / www. bullying. com. br/ BConceituacao21. htm) em bullying.com.br (http:/ / www. bullying. com. br/ )
[2] Bullying em inglês, acoso em espanhol. O que é em português? (http:/ / www. ointerior. pt/ noticia. asp?idEdicao=362& id=14564&
idSeccao=4207& Action=noticia)
[3] Student Reports of Bullying (http:/ / nces. ed. gov/ pubs2005/ 2005310. pdf), Resultados do 2001 School Crime Supplement to the National
Crime Victimization Survey, US National Center for Education Statistics
[4] http:/ / en. wikipedia. org/ wiki/ Bullying#nota_nces
[5] The Harassed Worker, Brodsky, C. (1976), D.C. Heath and Company, Lexington, Massachusetts.
[6] Petty tyranny in organizations , Ashforth, Blake, Human Relations, Vol. 47, No. 7, 755-778 (1994)
[7] Bullying and emotional abuse in the workplace. International perspectives in research and practice, Einarsen, S., Hoel, H., Zapf, D., &
Cooper, C. L. (Eds.)(2003), Taylor & Francis, London.
[8] Bullies and their victims: Understanding a pervasive problem in the schools, Batsche, G. M., & Knoff, H. M. (1994) School PSYCHOLOGY
REVIEW, 23 (2), 165-174. EJ 490 574.
Bullying 7

[9] Areas of Expert Agreement on Identification of School Bullies and Victims, Hazler, R. J., Carney, J. V., Green, S., Powell, R., & Jolly, L. S.
(1997). School Psychology International, 18, 3-12.
[10] Anti-Bullying Center Trinity College, Dublin (http:/ / www. abc. tcd. ie/ ).
[11] Ellen deLara; Garbarino, James. And Words Can Hurt Forever: How to Protect Adolescents from Bullying, Harassment, and Emotional
Violence. [S.l.: s.n.].
[12] Whitted, K.S. (2005). Student reports of physical and psychological maltreatment in schools: An under-explored aspect of student
victimization in schools. (http:/ / proquest. umi. com/ pqdlink?Ver=1& Exp=12-10-2012& FMT=7& DID=990282831& RQT=309&
attempt=1) University of Tennessee.
[13] (2007) "Do Teachers Bully Students?: Findings From a Survey of Students in an Alternative Education Setting". Education and Urban
Society 40: 329. DOI: 10.1177/0013124507304487 (http:/ / dx. doi. org/ 10. 1177/ 0013124507304487).
[14] Bullying by Teachers (http:/ / www. stopbullyingnow. com/ bullying by teachers. htm).
[15] Bullying educacional: terror contra a sabedoria (http:/ / www. alertatotal. net/ 2010/ 11/ bullying-educacional-terror-contra. html).
[16] Bullying: Definição e critérios para identificação (http:/ / www. jornaljovem. com. br/ edicao11/ convidado01. php).
[17] rafaela ! carlos dããã~ br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-preciso-levar-serio-431385.shtml NOVA ESCOLA -
REPORTAGEM - Bullying: é preciso levar a sério ao primeiro sinal (http:/ / revistaescola. abril. com. rjyfbyfvbtebgtgbdegvtrt)
[18] Bullied at work? Don't suffer in silence (http:/ / www. tuc. org. uk/ tuc/ rights_bullyatwork. cfm) in Trades Union Congress - TUC.
[19] The Values and Standards of the British Army – A Guide to Soldiers, Ministry of Defence, GB, Março de 2000, parágrafo 23.
[20] Social Psychology of the Individual Soldier, Jean M. Callaghan e Franz Kernic, 2003, Armed Forces and International Security: Global
Trends and Issues, Lit Verlag, Munster
[21] a global problem (http:/ / news. bbc. co. uk/ 2/ hi/ uk_news/ 4477960. stm), BBC, GB, segunda-feira, 28 de novembro de 2005.
[22] Vítima de bullying não sabe por que apanhou, e mãe diz que ela podia morrer (http:/ / g1. globo. com/ Noticias/ SaoPaulo/
0,,MUL1386534-5605,00-VITIMA+ DE+ BULLYING+ NAO+ SABE+ POR+ QUE+ APANHOU+ E+ MAE+ DIZ+ QUE+ ELA+ PODIA+
MORRER. html) (ao final do texto), acessado em 20 de maio de 2010
[23] CALHAU, Lélio Braga. Bullying: o que você precisa saber. RJ, Impetus, 2009, p. 21-36.
[24] D'Angelo, Rafael. (23 de setembro de 2010). Lei torna obrigatória a notificação de casos de bullying no Rio (http:/ / oglobo. globo. com/
rio/ mat/ 2010/ 09/ 23/ lei-torna-obrigatoria-notificacao-de-casos-de-bullying-no-rio-921059514. asp). O Globo, acesso em 16 de outubro de
2010
[25] IBGE. (18 de dezembro de 2009). IBGE revela hábitos, costumes e riscos vividos pelos estudantes das capitais brasileiras (http:/ / www.
ibge. gov. br/ home/ presidencia/ noticias/ noticia_visualiza. php?id_noticia=1525), acesso em 16 de outubro de 2010
[26] Humilhações afetam mais alunos de 5ª e 6ª séries (http:/ / www1. folha. uol. com. br/ fsp/ corrida/ cr1504201002. htm) - Folha de S.Paulo,
15 de abril de 2010 (visitado em 15-4-2010)
[27] Teixeira, Tâmara. (21 de maio de 2010). [Acusado de bullying vai recorrer de condenação http:/ / otempo. com. br/ otempo/ noticias/
?IdEdicao=1667& IdCanal=6& IdSubCanal=& IdNoticia=141597& IdTipoNoticia=1]. Jornal O Tempo, acesso em 21 de maio de 2010
[28] G1 > Edição São Paulo - NOTÍCIAS - Vítima de bullying não sabe por que apanhou, e mãe diz que ela podia morrer (http:/ / g1. globo.
com/ Noticias/ SaoPaulo/ 0,,MUL1386534-5605,00-VITIMA+ DE+ BULLYING+ NAO+ SABE+ POR+ QUE+ APANHOU+ E+ MAE+
DIZ+ QUE+ ELA+ PODIA+ MORRER. html). Página visitada em 11 de Junho de 2010.
[29] Jovem é morto devido a suposto caso de bullying em Porto Alegre - educacao - Estadao.com.br (http:/ / www. estadao. com. br/ noticias/
vidae,jovem-e-morto-devido-a-suposto-caso-de-bullying-em-porto-alegre,551178,0. htm). Página visitada em 11 de Junho de 2010.
[30] G1 - Psicóloga foi testemunha em caso de bullying que gerou indenização - notícias em Vestibular e Educação (http:/ / g1. globo. com/
vestibular-e-educacao/ noticia/ 2010/ 05/ psicologa-foi-testemunha-em-caso-de-bullying-que-gerou-indenizacao. html). Página visitada em 11
de Junho de 2010.
[31] Garoto multado por bullying xingou vítima de "prostituta" - Terra - Comportamento (http:/ / terramagazine. terra. com. br/ interna/
0,,OI4440528-EI6594,00-Garoto+ multado+ por+ bullying+ xingou+ vitima+ de+ prostituta. html). Página visitada em 11 de Junho de 2010.
[32] Aluno terá de pagar R$ 8 mil por bullying - vida - Estadao.com.br (http:/ / www. estadao. com. br/ estadaodehoje/ 20100520/
not_imp554161,0. php). Página visitada em 11 de Junho de 2010.
[33] Condenado por bullying (http:/ / www. clicrbs. com. br/ diariocatarinense/ jsp/ default2. jsp?uf=2& local=18& source=a2909374. xml&
template=3898. dwt& edition=14726& section=213). Página visitada em 11 de Junho de 2010.
[34] http:/ / www. band. com. br/ jornalismo/ cidades/ conteudo. asp?ID=304601
[35] Peixoto, Paulo. (20 de maio de 2010). Justiça condena pais de aluno por bullying. Caderno Cotidiano. Folha de S.Paulo
[36] G1 - Jornal de alunos de farmácia da USP pede para jogar fezes em gays - notícias em São Paulo (http:/ / g1. globo. com/ sao-paulo/
noticia/ 2010/ 04/ jornal-de-alunos-de-farmacia-da-usp-pede-para-jogar-fezes-em-gays. html). Página visitada em 11 de Junho de 2010.
[37] Publicação da USP que incitou violência a homossexuais pede desculpas por - Guia do Estudante (http:/ / guiadoestudante. abril. com. br/
vestibular/ noticias/ editores-parasita-enviam-pedido-desculpas-alunos-farmacia-exagero-cometido-552704. shtml). Página visitada em 11 de
Junho de 2010.
[38] Bullying acaba em agressão e caso vai parar na delegacia (http:/ / www. otempo. com. br/ otempo/ noticias/ ?IdNoticia=144313) O Tempo,
Acessado em 26 de junho de 2010
[39] Bullying acaba em agressão e caso vai parar na delegacia (http:/ / www. otempo. com. br/ otempo/ noticias/ ?IdNoticia=144313) O Tempo,
Acessado em 26 de junho de 2010
Bullying 8

[40] Bullying em Belo Horizonte (http:/ / rudaricci. blogspot. com/ 2010/ 06/ bullying-em-belo-horizonte. html) Acessado em 26 de junho de
2010
[41] http:/ / ego. globo. com/ Gente/ Noticias/ 0,,MUL1602352-9798,00-MONIQUE+ EVANS+ QUER+ QUE+ PICHADOR+ PAGUE+
TERAPIA+ PARA+ BARBARA+ EVANS. html
[42] http:/ / veja. abril. com. br/ noticia/ celebridades/ barbara-evans-filha-monique-evans-vitima-bullying
[43] Inédita condenação por "bullying" no RS (http:/ / www. espacovital. com. br/ noticia_ler. php?id=19397)
[44] Bom Dia Brasil. (15 de outubro de 2010). Pais se agridem em shopping no RJ após os filhos brigarem na escola (http:/ / g1. globo. com/
bom-dia-brasil/ noticia/ 2010/ 10/ pais-se-agridem-em-shopping-no-rj-apos-os-filhos-brigarem-na-escola. html), acesso em 16 de outubro de
2010
[45] Italiani, Rafael. (16 de outubro de 2010). Agressão de crianças vira briga de pais (http:/ / www. agora. uol. com. br/ saopaulo/
ult10103u815475. shtml), Agora São Paulo, acesso em 16 de outubro de 2010

Ligações externas
• Serviço comunicAÇÃO do Programa Diga Não ao Bullying que fornece notícias sobre o bullying por meio do
Twitter (http://www.twitter.com/dnbullying)
• Bullying e sua relação com os crimes (http://www.novacriminologia.com.br/artigos/leiamais/default.
asp?id=1955)
• Bullying: é preciso levar a sério ao primeiro sinal (http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/
comportamento/bullying-preciso-levar-serio-431385.shtml)
• Cyberbullying: a violência virtual (http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/
cyberbullying-violencia-virtual-bullying-agressao-humilhacao-567858.shtml)
• Tudo sobre Bullying (http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/
tudo-bullying-433208.shtml)
• Programa Diga Não ao Bullying (http://www.diganaoaobullying.com.br)
• Cartilha "Bullying não é brincadeira", produzida pelo Ministério Público do Estado da Paraíba. (http://www.pgj.
pb.gov.br/bullying/cartilha_bullying.pdf)
• Vídeo sobre Bullying (http://www.carinecampospsicologa.com/dynamicpageviewer.php?id=11)
• 1º parte do episódio Bullying do Almanaque Educação, da TV Cultura (http://www.tvcultura.com.br/
almanaque/player/content/26382)
• 2º parte do episódio Bullying do Almanaque Educação, da TV Cultura (http://www.tvcultura.com.br/
almanaque/player/content/26384)
• 3º parte do episódio Bullying do Almanaque Educação, da TV Cultura (http://www.tvcultura.com.br/
almanaque/player/content/26383)
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Fontes e Editores da Página


Bullying  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=23738886  Contribuidores: Aerith.hates666, Al Lemos, Alchimista, Alexandrepastre, Alexhubner, Alves linha123, Amata, Amats,
Andre.vmatos, Andrevruas, Arges, Arkanoid02, Armagedon, Augusto Reynaldo Caetano Shereiber, Auréola, Beatriz S. Nogueira, Belanidia, Beria, Biiancaf, Bisbis, Bonás, Braswiki, Burmeister,
CarlosFidelis, Castelobranco, ChristianH, Ciao 90, ColdSpirit, CorreiaPM, Daimore, Darwinius, Davemustaine, Delu, Der kenner, Dnoiva, Dédi's, Eamaral, Eduardo P, Eduardoferreira,
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Boechat, Whooligan, Wmagaldi, Yanguas, Yokoono, 477 edições anónimas

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