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Apostila de Cálculo 2 Integrais 1 Professor V. Filho
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1
CAPÍTULO
Introdução à Integração

Neste capitulo introduziremos a integral. Em primeiro lugar,


trataremos da integração. Em seguida, veremos a integral definida
– que é a integral propriamente dita – e sal relação com o
problema de determinar a área de uma figura plana, depois o
Teorema Fundamental do Cálculo, que é peça chave de todo
Cálculo Diferencial e Integral, pois estabelece a ligação entre as
operações de derivação e integração. Finalmente, estabelecemos o
conceito de integral para as funções continuas por partes e
abordaremos as integrais impróprias.

Integral Indefinida

Sabemos que , dada uma função f(x) = 3x2, ao derivarmos f(x) obtemos f’(x) = 6x.
d
Digamos que temos f’(x) =6x, podemos afirmar que f(x) = 3x2 pois (3x2) = 6x;
dx
a este processo damos o nome de ANTIDERIVAÇÃO, ou seja, o processo que determina a
função original ( Primitiva ) a partir de sua derivada. “ Vamos utilizar a notação F(x) como
antiderivada de f(x) “.

OBS: Seja F(x) uma antiderivada de f(x), então F(x) + C também o é, onde C é uma
Constante de Integração, por exemplo :

F(x) = x4, G(x) = x4 + 3, H(x) = x4 – 5 são antiderivadas de 4x3 pois a derivada de


cada uma delas é 4x3.Logo, todas as antiderivadas de 4x3 são da forma x4 + C.Daí o processo
de antiderivação nos dar uma família de funções que se diferenciam pela constante.

NOTAÇÕES:

O processo de antiderivação é a operação inversa da derivação e é também chamada de


INTEGRAÇÃO e indicamos pelo símbolo  f ( x)dx ( Integral Indefinida ), como tal indica
uma família de antiderivadas de f(x), temos :

 f ( x)dx  F ( x)  C
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Apostila de Cálculo 2 Integrais 2 Professor V. Filho
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● Lembrando que F(x) é uma função tal que F’(x) = f(x) e C uma constante arbitrária,
 símbolo de integral, dx diferencial, f(x) integrando.
Exemplos:

 2dx  2x  C  3x dx  x 3  C  4tdt  2t C
2 2

Cálculo de Antiderivadas ( Integrais )


d
dx
 f ( x)dx  f ( x)  A diferenciação é o inverso da integração.
●  f ' ( x)dx  f ( x)  C  A integração é o inverso da diferenciação.

Fórmulas fundamentais de Integração

a)  kdx  kx  C com k : cte. ( Regra da Constante )

b)  kf ( x)dx  k. f ( x)dx ( Regra do Múltiplo constante )

c)   f ( x)  g ( x)dx   f ( x)dx   g ( x)dx ( Regra da Soma )


d)   f ( x)  g ( x)dx   f ( x)dx   g ( x)dx ( Regra da Diferença )

x n1
e )  x dx 
n
 C com n  -1 ( Regra Simples da Potência )
n 1

1
Obs. :  x dx  ln x  C com x > 0.

Exemplos:

Acompanhe os passos básicos para uma “ boa “ integração :

 x 2  3x 2
         C.
1
1) 3xdx 3. xdx 3. x dx 3
 2  2

(b) x = x1 (e) Simplificando

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1 x 2 1
 x3 
3
2) dx  x dx    2 C.
2 2x
3
1 2 3
x 2 2 2 2x x
3)  x dx   x dx 
2
3
 .x 2  . x 3  . x 2 .x 
3 3 3 3
C.

OBS. : Para verificarmos se o resultado está correto, basta deriva-lo e “tentar “ obter o “Integrando“.

Exercícios:

Resolva as Integrais:

 x dx
5
1) =

2 )  (3s  4) 2 ds =

3)  2 px dx =

4 )  sen xdx =

5 )  cos xdx =

x 1
6)  x
dx =

x 3  5x 2  4
7)  x 2 dx =
8 ) O custo marginal da fabricação de x unidades de um produto tem como modelo a seguinte
dM
equação  32  0,04x ( Custo Marginal ). A produção da primeira unidade custa $
dx
50. Ache o Custo Total da produção de 200 unidades.

dM 1
9 ) Ache a Função Custo correspondente ao custo marginal   4 com custo
dx 20 x
de $ 750 para x = 0.

10 ) Ache a equação da função f(x) cujo gráfico passa pelo ponto P ( 4, 2 ) e possui derivada
f’(x) = 6 x  10 .

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CAPÍTULO
2 Integrção de Potência

Regra Geral da Potência


x n1
Sabemos que a Regra Simples da Potência é dada por  x dx   C com n  -1
n

n 1
usada quando a função é expressa como potência de x somente.

Vejamos outros tipos de funções :


 2 xx 3
Para calcular 2
 1 dx temos que encontra f(x) tal que f’(x) = 2x.( x2 + 1 )3, daí :

d
dx
  
x 2  1  4.( x 2  1) 3 .2 x ( Regra da Cadeia ).
4

d  x2 1 

4
 
  ( x  1) .2 x ( Dividir ambos os membros por 4 ).
2 3

dx  4 

x 2
 1
4

 C   2 xx 2  1 dx ( Integrando ).
3

Note 2x no integrando ele é exatamente ( x2 + 1 )’ .

Fazendo x2 + 1 = u, temos du = 2x dx, logo :

 2

23
 
 2x. x  1 dx   x  1 .2x dx   u
3 3 du
dx
dx   u 3 du 
u4
4
 C.
u du

Daí a Regra Geral da Potência para u função diferenciável de x ser.

du u n 1
 u dx dx   u du  n  1  C , com n  -1.
n n

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Exemplos:

1. Calcule as seguintes integrais indefinidas:


 u  3x  1
 u n 1 (3x  1) 5
a )  3.(3x  1) dx  
4
   C.
 du n  1 5
 dx  3  du  3dx

b)

 u  x2  x
 u n 1 ( x 2  x ) 2 x 4  2x 3  x 2
         C.
2
( 2 x 1).( x x ) dx  C
 du n  1 2 2
 dx  2x  1  du  (2x  1)dx

c)

 u  x3  2 n 1
3

 
1 3 2
u ( x 2) 2
         . ( x 3  2) 3  C.
2 3 2 3
3x . x 2dx 3x .( x 2
2) dx 
 du n 1 3 3
 dx  3x 2
 du 3x 2
dx 2

d)

 u  2x 2  1
 4x  u n 1 (2x 2  1) 1 1
 (1  2x 2 ) 2 
2 2
dx  ( 4 x )(1  2 x ) dx      2  C.
 du n 1 1 2x  1
 dx  4x  du  4xdx

e)

 u  x3  3
 1 1 1 u 3 u 3 ( x 3  3) 3
 x (x  3) dx     . ( x 3  3) 2 .3x 2 dx  . u 2 du  .    C.
2 3 2

 du 3 3 3 3 9 9
 dx  3x  du  3x dx
2 2

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Exercícios:

Calcule as seguintes integrais indefinidas:

 1  2 x .2dx
4
1)

2)  5x 2  4.10 xdx

 x  1 dx
4
3)

x 1
4)  (x 2
 2 x  3) 2
dx

x2
5)  x  4x  3
2
dx

Integração por Partes

Tomando como ponto de partida a Derivação pela Regra do Produto temos.

d
● (uv)  u' v  uv' ( Regra do Produto )
dx

d 
● uv    (uv)   u' vdx   uv' dx ( Integrando ambos os lados )
 dx 

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du dv
● uv   vu ' dx   uv' dx   v dx   u dx ( Reescrevendo a expressão )
dx dx

● uv   vdu   udv ( Escrevendo na forma diferencial )

Daí temos.

 udv  uv   vdu

Integração por Partes com u e v funções diferenciáveis de x.

Ao aplicarmos esta técnica devemos separar o integrando em duas partes, u e dv, levando em conta duas
diretrizes :

1 ) A parte escolhida como dv deve ser facilmente integrável.

2)  vdu deve ser mais simples do que  udv .

Exemplos:

1 ) Determine  x. sen xdx


Resolução: a ) u = senx ; dv = xdx

Temos basicamente três “ saídas “ : b ) u = x.senx ; dv = dx

c ) u = x ; dv = senx dx

x2
● Na saída a obtemos du = cosx dx e v =
2
=  dv =  xdx , logo temos:

x2 x2
 x sen xdx  2 . sen x   2 . cos xdx , a nova integral que é mais complicada do que a
original.

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Apostila de Cálculo 2 Integrais 8 Professor V. Filho
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du = senx + x.cosxdx
● Em b temos:
v=  dv =  dx = x

 x sen xdx  x . sen x   x(sen x  x cos x)dx


2
logo,

Tentemos pois a “ saída “ c.

du = 1dx
● Em c :
v=  dv =  senx dx = -cosx ,

Daí.  x sen xdx  x. cos x   cos xdx  x cos x  sen x  C

Lembrando.  udv  uv   vdu .


x
2
2 ) Idem para e x dx .

u = x2  du = 2xdx
Resolução:
dv = exdx  v = e

Portanto:
*

 udv  uv   vdu   x e dx  x 2 e x   e x 2xdx  x 2 e x  2 xe x dx  x 2 e x  2 e x ( x  1)  C 


2 x

 x e dx  e x (x 2  2x  2)  C
2 x

u = x  du = dx
*  xe dx 
x

dv = exdx  v = ex

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 xe dx  x.e x   e x dx  xe x  e x  e x (x  1)  C
x
Daí.

3 ) Idem para  e x sen x dx .

u = ex  du = ex dx
Resolução:
dv = sen x dx  v = -cos x

Portanto:

 udv  uv   vdu
 e sen x dx  e ( cos x)   ( cos x ) e dx
x x x

 e sen x dx  e cos x   e cos x dx


x x x

 e sen x dx  e cos x  e sen x   e sen x dx


x x x x

 e sen x dx   e sen x dx  e cos x  e sen x


x x x x

2  e sen x dx  e cos x  e sen x


x x x

e x sen x  e x cos x
 e sen x dx   C.
x

u = ex  du = exdx
e
x
cos x dx
dv = cos x dx  v = sen x

Daí ...  e x cos x dx  e x sen x   (sen x) e x dx  e x sen x   e x sen x dx  C .

Obs.: Quando utilizamos a integração por partes sucessivamente, aconselha-se, sempre que
possível manter as escolhas de u e v, pois isso pode anular o trabalho anterior executado, é o
caso do nosso exercício se tivéssemos escolhido na segunda parte u = cos x e dv = ex tal
procedimento a resultaria em  e x sen dx , que é exatamente o problema a ser resolvido.
Vamos agora apresentar uma técnica de integração muito interessante conhecida como
Integração Tabular, que facilita a resolução de algumas integrais repetitivas, e que não gera
situações como a descrita anteriormente.

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Integração Tabular

A resolução de integrais ,como as apresentadas nos exemplos (2) e (3), pode apresentar
muitas repetições e, portanto se tornar cansativa e muito sujeita a erros. Para estes casos
podemos aplicar a técnica de Integração Tabular que consiste em decompor a função que
está sendo integrada em f(x) que pode ser derivada até se tornar zero e g(x) que será
integrada repetidamente, e associar estas derivadas e integrais, respectivamente.
Vamos refazer o exemplo (2) utilizando a Integração Tabular :

x
2
2 ) Calcule e x dx .

Resolução:

Consideremos f(x) = x2 e g(x) = ex

(+) ou (-) f(x) e suas derivadas g(x) e suas integrais


(+) x2 ex
(-) 2x ex
(+) 2 ex
0 ex

Associamos os produtos das funções ligadas por setas de acordo com os sinais (+) ou (-)
correspondentes, temos, pois, confirmando o resultado já obtido pela integração por partes

x e x dx  x 2 e x  2x e x  2e x  C
2

x
4
Idem para cos x dx .

Resolução:

Consideremos f(x) = x4 e g(x) = cos x

(+) ou (-) f(x) e suas derivadas g(x) e suas integrais


(+) x4 cos x
(-) 4x3 sen x
(+) 12x2 -cos x
(-) 24x - sen x
(+) 24 cos x
0 sen x

Associamos os produtos das funções ligadas por setas de acordo com os sinais (+) ou (-)
correspondentes, temos :

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x cos x dx  x 4 sen x  4x 3 cos x  12x 2 sen x  24x cos x  24 sen x  C .


4

Exercícios:

 sen
2
1 ) Idem para xdx .

x
3
2 ) Idem para ln xdx .

x e dx . ( Resolva “por partes” e depois confirme com ”tabular” )


3 2x
3 ) Idem para

4)

5)

6)

7)

8)

9)

10)

11)

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3
CAPÍTULO
Integrais Trigonométricas

Integrais Trigonométricas

Neste capítulo, apresentaremos, inicialmente, alguns métodos utilizados para resolver


integrais envolvendo funções trigonométricas.

A seguir, veremos a integração por substituições trigonométricas e a integração de funções


racionais por frações parciais.

Finalmente, abordaremos as integrais racionais de seno e cosseno usando a substituição


universal as integrais envolvendo raízes quadradas de trinômios do segundo grau.
Integração de Funções Trigonométricas

■ Comecemos com uma pequena tabela de Integrais Trigonométricas.

●  cos udu  sen u  C ●  cos sec u. cot gudu   cos sec u  C


●  sen udu   cos u  C ●  tgudu  ln sec u  C   ln cos u  C
●  sec udu  tgu  C ●  cot gudu  ln sen u  C
2

●  sec u.tgudu  sec u  C ●  sec udu  ln sec u  tgu  C


●  cos sec udu   cot gu  C ●  cos sec udu  ln cos sec u  cot gu  C
2

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■ Recordando algumas das principais Identidades Trigonométricas ...

● sen 2 x  cos 2 x  1 ● sen x. cos y 


1
senx  y   senx  y 
2

● sec 2 x  1  tg 2 x ● sen x. sen y 


1
cosx  y   cosx  y 
2

● cos sec 2 x  1  cot g 2 x ● cos x. cos y 


1
cosx  y   cosx  y 
2

● sen 2 x 
1
1  cos 2 x  ● 1  cos x  2 sen 2
x
2 2

● cos 2 x 
1
1  cos 2 x  ● 1  cos x  2 cos 2
x
2 2

1  
● sen x. cos x  sen 2 x ● 1  sen x  1  cos  x 
2 2 

Exemplos / Exercícios :

Achar as integrais indefinidas:

1)  2 cos xdx  2 cos xdx = 2 sen x  C .


 u  x3

2 )  3x 2 sen x 3 dx     sen udu   cos u  C =  cos x 3  C
 du
 dx  3x  du  3x dx
2 2

 u  2x
 1 1 1
3 )  sen 2xdx     sen 2x.2dx   sen udu   cos u  C 
du  2dx 2 2 2

1
  sen 2xdx   2 cos 2x  C .

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 u  x2
 1 1 1
4 )  x cos x 2 dx     cos x 2 .2xdx   cos udu  sen u  C 
du  2xdx 2 2 2

1
  x cos x dx  sen x 2  C
2
.
2

 x sen x  tg3xdx
2
5) dx 8)

x
 tg xdx  sec
4 2
6) 9) dx
2

sec 2 2x
7)  sec 3xtg3xdx 10 )  tg2x dx

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4
CAPÍTULO
Substituições Trigonométricas

Integração por Substituição Trigonométrica

Muitas vezes, substituições trigonométricas convenientes nos lavam à solução de uma


integral. Se o integrando contém funções as expressões integrais que apresentem as formas

a 2  b 2 .u 2 , a 2  b 2 .u 2 e b 2 .u 2  a 2 .

Podemos expressá-las sem o s radicais, utilizando a chamada Substituição


Trigonométrica conforme a tabela:

Caso Radical Substit. Transformada Trigonometria no


Triângulo
Trigonométrica Retângulo
I a 2  b 2 .u 2 a a. 1  sen 2   a. cos  CO
u . sen  tg 
b CA
II a 2  b 2 .u 2 a a. 1  tg 2  a. sec CA
u  .tg cos  
b HI
III b 2 .u 2  a 2 a a. sec 2   1  a.tg CO
u  . sec sen  
b HI

Demonstraremos o desenvolvimento do radical a 2  b 2 .u 2 , os demais casos são análogos.

2
a  a2
a 2  b 2 .u 2  a 2  b 2  sen    a 2  b 2 . 2 sen 2   a 2  a 2 sen 2   a 2 .(1  sen 2  ) 
b  b

 a. 1  sen 2   a cos 2   a. cos  .

Obs. Repare que a variável final é  . A expressão correspondente, na variável original, é


obtida usando-se um triângulo retângulo.

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Exemplos:

dx
1 ) Achar a integral x 2
4  x2

a 2  4  a  2.
 2 II
 b  1  b  1.
u 2  x 2  u  x.
 a 2
u  b .tg  1 tg  u  x  2.tg  x  4.tg  .
2 2

dx  2. sec 2 d .



 4  x  a. sec  2. sec  .
2

 1 
 
dx 2 sec  2
1 sec 1  cos   1 1 cos 2 
x 2
4  x2

(4tg 2 ).(2 sec )
d 
4  tg 2
d 
4   sen 2  
d 
4  cos  sen 2 
. d 
 
 cos 2
 

1 cos 1 u  sen 
 
4 sen 
2
d   cos .(sen ) 2 d  
4 du  cos d

1 1 2 1 u 21 1 u 1 1 1 1
    
2
(sen ) . cos d  u du  .  .  .  C 
4 4 4  2 1 4 1 4 u 4u
1
 C.
4. sen 

● Devemos agora voltar à variável original “ x “.

x CO x 4  x2
Como x  2tg  tg    logo x
2 CA 2
 .

1 1 1 1 1 1 HI HI 4  x2
Daí ,   .  .  .  C   C ,
4. sen  4 sen  4 CO 4 CO 4.CO 4x
HI

dx 4  x2
Portanto , x 2
. 4  x2

4x
C .

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1
2 ) Achar a integral x 2
16  x 2
dx 

a  16  a  4.
2 I
 2
b  1  b  1.
u 2  x 2  u  x.
 a 4
u  b . sen   1 sen   u  x  4. sen   x  16. sen  .
2 2

dx  4. cos d .



 16  x 2  a. cos  4. cos .

dx 4 cos  1 1 1
x 2
16  x 2

(16 sen ).(4 cos )
2
d 
16 sen 
2
.d   cos sec 2 d   cot g  C
16 16

● Voltando para a variável original “ x “

4
x CO x
Como x  4 sen   sen     logo x
4 HI 4
 .

16  x 2

1 1 1 1 1 1 CA CA 16  x 2
Daí ,  . cot g   .  .  .  C   C ,
16 16 tg 16 CO 16 CO 16.CO 16 x
CA

dx 16  x 2
Portanto , x 2
. 16  x 2

16 x
C

x2
3 ) Achar a integral  x2  4
dx 

a 2  4  a  2. III
 2
b  1  b  1.
u 2  x 2  u  x.
 a 2
u  b . sec  1 sec   u  x  2. sec  x  4. sec  .
2 2

dx  2. sec .tgd .


 2
 x  4  a.tg  2.tg .

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x2 (4 sec 2  ).(2. sec .tg )


 dx   d 4 sec 3 d  4 sec . sec 2 d 
x2  4 2.tg *

* Por Partes  udv  uv   vdu .

u  sec  du  sec .tgd


 sec .sec d  
2

dv  sec d  v  tg


2

Portanto:
 sec d  sec .tg   tg .sec .tgd
3

 sec d  sec .tg   sec .tg 2d


3

 sec d  sec .tg   sec .(sec 2   1)d


3

 sec d  sec .tg   sec 3 d   secd


3

 sec d   sec 3 d  sec .tg   sec d


3

2 sec 3 d  sec .tg   sec d

2 sec 3 d  sec .tg  ln sec   tg

1 1
 sec d  . sec .tg  . ln sec  tg  C
3

2 2

*
1 1 
Voltando para  4 sec 3 d  4. . sec .tg  . ln sec  tg   C 
2 2 

 4 sec 3 d  2. sec .tg  2. ln sec  tg  C .

● Voltando para a variável original “ x “.

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x 1 x 2 CA 2
Como x  2 sec  sec     cos     ,
2 cos  2 x HI x

Logo temos.
x
x2  4
 .

Ver início do exercício :

Daí , x 2  4  2.tg

x x2  4 x x 2  4 x. x 2  4 x  x2  4
2. sec .tg  2. ln sec  tg  2. .  2. ln    2. ln
2 2 2 2 2 2

x2 x x2  4 x  x2  4
Portanto ,  x2  4
dx 
2
 2. ln
2
C .

Exercícios:

Achar as integrais:

1
1)  4  x2
dx

3
(1  x 2 ) 2
2)  dx
x6

1
3) x 4
x2  3
dx

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5
CAPÍTULO
Áreas e Integrais Definidas

Áreas e Integral Definida

Podemos determinar a área de regiões simples como polígonos e círculos usando


fórmulas geométricas conhecidas.
E para as demais regiões, como podemos calcular ???
A saída é utilizarmos o conceito de Integral Definida, que associa o resultado da
integral a área da região delimitada pelo gráfico de f, pelo eixo x e pelas retas x = a e x = b
onde a notação é :

b
a = Limite inferior de integração.
A   f ( x)dx
, com
a
b = Limite superior de integração.

Veja o gráfico.

y = f(x)

A
A

0 x
a b

Exemplo:

Calcule a área da figura formada sob a curva da função f(x) = 3x no intervalo x  [ 0, 3 ] .

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Resolução:
y

9
3
base.altura 3.9 27
A   3xdx     A = 13,5u.a
0
2 2 2
A x

0 3

No exemplo anterior não utilizamos o conceito de integral, pois a área era um triângulo,
B.h
portanto A  .
2

Veja o desenvolvimento a seguir.


y = f(x)
y

Região sob o gráfico de f.


A

0 a b x

Vamos tentar preencher esta área com retângulos.


y = f(x)

* Apesar do gráfico não demonstrar,


(devido a problemas técnicos ) todos os
A retângulos tocam a curva f(x) em um
ou dois pontos. E nunca a ultrapassam.

0 x0 x1 x2 ............... ................................. xn x

x

a b

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Temos um polígono não regular, que “quase” preenche a área A, formado por
retângulos de base x e altura f(xi), portanto Aretângulo = f(xi). x .
Note que quanto menor x , maior o número de retângulos ( n ) e mais próximo da área
sob a curva vai estar a área do polígono, logo quando x  0 , temos n   e Apolig.  A .

Daí, vamos expandir o conceito de Integral Definida para

b n
A   f ( x)dx  lim  f ( xi ).x .
x 0
a i 1

Ou seja, a área sob a curva é a somatória das áreas dos retângulos de área f(xi). x ,
quando x  0 e n ( nº de retângulos )   .

Teorema Fundamental do Cálculo

Seja f uma função contínua em [ a, b ] e A(x) a área compreendida entre a e x, temos :

y = f(x)

A
A(x)

0 x
a x b

( x + x )

Temos: A(x) = F(x) + C ( Def. de Integral ) .


A(a) = 0 , portanto 0 = F(a) + C  C = -F(a) .

Daí, A(x) = F(x) + C  A(x) = F(x) – F(a).

Logo A(b) = F(b) – F(a) , portanto temos.

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b
A(b)   f ( x)dx  F (b)  F (a)
a

Teorema Fundamental do Cálculo

Notação mais comum.

b b

 f ( x)dx  F ( x)
a a
 F (b)  F (a)

Com F a integral de f(x).

Propriedades das Integrais Definidas

b b
1)  k.f (x)dx  k. f (x)dx
a a
; k : cte. .

b b b
2)  f (x)  g(x)dx   f (x)dx   g(x)dx .
a a a

b c b
3)  f (x)dx  f (x)dx   f (x)dx
a a c
; a<c<b.

a
4)  f (x)dx 0 .
a

b a
5)  f (x)dx    f (x)dx
a b

Cálculo de área usando o Teorema Fundamental do Cálculo

Exemplos / Exercícios:

1 ) Calcule a área sob a curva y = x2, no intervalo [ 2, 3 ] .

Resolução:

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y
y = x2

3
x3 3 33 2 3 27 8 19
 
A
 x dx      A=
2 u.a
A=
x 3 2 3 3 3 3 3
2
0 2 3

2 ) Idem para f(x) = 2x, no intervalo [ 0, 1 ] .

Resolução:

1 1
A =  2 xdx  x 2  12  0 2  1  0  A = 1 u.a .
0 0

e 2 x e 2.1 e 2.0 e 2 e 0 1 e 2
1 1 1
3 ) e 2 x
dx          .(1  e 2 ) .
0
2 0 2 2 2 2 2 2 2

4)
3 3 3 3 3
x3  (3) 3 (2) 3 
  5.3  5.(2) 
3 3

 (6x  5)dx   6x dx    5dx  6.  x dx   5dx  6.  5x  6. 


2 2 2

2 2 2 2 2
3 2 2  3 3 

 8
 6. 9    (15  10)  54  16  25  70  25  45 .
 3

10
3
5) 
2 5x  1
dx 


4
6 )  (1  sen 2 x) 3 . cos 2 xdx 
0

2t 2  t 2 . t  1
9
7) 1 t2
dt 

4
sen x. cos x
8) 0 cos x  sen x
2 2
dx 

2
x 4 para 0  x  1
9) 0
f ( x)dx onde f(x) =  5
x para 1  x  2
.

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6
CAPÍTULO
Integral Definida

Aplicações da Integral Definida

Já vimos que a integral definida pode ser considerada como a aérea sob a curva de f(x)
num intervalo [ a , b ].

Vamos ver agora outras aplicações.

● Áreas entre curvas (ou área de uma região delimitada por dois gráficos )

Tomemos duas curvas y = f(x) e y = g(x) onde A é a área delimitada pelas curvas entre
as retas x = a e x = b, com f e g contínuas em [ a , b ] e f(x)  g(x), veja a figura ...

y g(x)
f(x)

a
b
x
0

n
Analogamente ao que já estudamos, temos A = lim   f ( x )  g ( x ).x , quando n   .
x 0 i 1
i i

Logo temos.

b
A=   f ( x)  g ( x)dx
a

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Exemplos:

1 ) Ache a área delimitada pelos gráficos de f(x) = x2 + 2 e g(x) = x para 0  x  1 .

Resolução:

f(x)
y

g(x)
A
0
x
1

 1 1 1
 f (x)  g(x)dx   (x  2)  x dx   x  2  x dx  
b 1 1 3
x x2
A= 2 2
  2x     2 =
a 0 1  3 2 0 3 2

2  3  12 11
  A u.a
6 6

2 ) Idem para f(x) = ex e g(x) = e-x em [ 0, 1 ] .

Resolução:

y f(x)

A g(x)

x
0 1

A=

  f ( x)  g ( x)dx   (e  e dx   e dx   e dx  e


b 1 1 1
x x 1 1
x x x
 e x  (e1  e 0 ) (e 1  e 0 ) 
a 0 0 0
0 0

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1 e 2  2e  1
= e – 1 + e-1 –1 = e + -2  A  u.a .
e e

● Comprimento de Arco

Seja um arco AB, definimos o seu comprimento como o limite da soma dos
comprimentos das cordas consecutivas AP1  P1 P2  P2 P3  ...  Pn1 B . Quando o número de
cordas ( n ) tende ao infinito, seu comprimento tende a zero, daí a somatória tende ao
comprimento do arco .

Veja o gráfico.

y
Pn-1
● ● B ( b, d )
d
P1
● P2
● ● P3

c A ( a, c )
x
0 a b

Se A ( a, c ) e B ( b, d ) são dois pontos da curva F(x,y) = 0, o comprimento do arco


AB é dado por :

2
 dx 
2
 dy 
b d
S=  AB
dS  
a
1    dx
 dx 
ou 
c
1    dy
 dy 

Variação em x ou Variação em y

Se A, dado por u = u1 e B, dado por u = u2 , são pontos de uma curva definida pelas
equações paramétricas x = f(u ) e y = g(u), o comprimento do arco AB é dado por :

u2 2 2
 dx   dy 
S= AB
dS  
u1
     du
 du   du 

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Exemplos:

3
1 ) Ache o comprimento do arco da curva y = x 2 de x = 0 a x = 5 .

Resolução:

Como temos a variação em x.

2
1
dy 3 2  dy 
2
 3 12  9
 x      x   x
dx 2  dx  2  4

 9x
2
1
u  1  4
 dy   9x  
b 5 5
9x 2
Daí , S =  dS   1    dx  
 dx 
1  dx   1   dx  
4 0
4 

AB a 0  9
 du  4 dx

3
 9x  2
1
1   3
 3 3

4  9x  2 9 4  5 8  9 x  2 5 8  9.5  2  9.0  2 
5
4 
 . 1   . dx  .  .1    . 1    1   
9 0 4  4 9 3 0 27  4  0 27  4   4  
 
2

 3
  3

8  45  2 8  49  2 
. 1    1  0 2  
3 335
 S= .    1 u.c  S= u.c 
27  4  27  4   27
   

 S  12,4074 u.c

3
2 ) Idem para x = 3 y 2  1 de y = 0 a y = 4.

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Resolução:

Como temos a variação em y.

2
 9 12 
2
 dx 
1
dx 9 2 81
 y      y   y
dy 2  dy  2  4

 81y
2
1
u  1
d
 dx  4
81y
4
 81y 2
 4
Daí , S = AB dS  c  dy 
1    dy  0 1
4
dy   1 
0
 dy  
4 

 81
 du  4 dy

3
 81y  2
1
1   3
 3 3

4  81y  2 81 8  81y  2 4 8  81.4  2  81.0  2 
4
4  4  4
 . 1   . dy  .  .1    . 1    1   
81 0  4  4 81 3 0 243  4  0 243  4   4  
 
2

8  2 
3
8  
.1  81 2  1  0 2  
3 3
 S= .82 1 u.c  S  24,4129 u.c .
243   243  

3 ) Idem para a curva x = t2 , y = t3 de t = 0 a t = 4 .

Resolução:

● Como temos a curva definida parametricamente.

2 2
dx  dx  dy  dy 
 2t     4t 2 e  3t 2     9t 4
dt  dt  dt  dt 

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Daí
t 2 2
 dx   dy 
2 4 4 4

AB  t  dt    dt  dt 0 4t  9t dt  0 t (4  9t )dt  0 t. 4  9t dt 


2 4 2 2 2
S= dS
1

u  4  9t 2

4 1
  (4  9t 2 ) .tdt  
2
 Temos.
0  du  18tdt

3
4
1 (4  9t ) 1  
4 1 2 3 3 3
2 2 4
2
1 1
18 0
( 4  9t 2
) .18tdt2
 .  .( 4  9t )   .( 4  9.4 2 2
)  ( 4  9.0 2 2
) 
18 3 27 0 27  
0
2

1   1  
3 3 3 3

 .(4  144) 2  4 2   .148 2  4 2   S  66,3888 u.c .


27   27  

●Área de uma superfície de Sólido de Revolução

Sólido de Revolução: Obtem-se fazendo uma região plana revolver em torno de uma
reta ou eixo de revolução. ( Veja figura abaixo ).

Eixo de Revolução

Região
Plana

Eixo de
Revolução

A Área de uma superfície gerada pela rotação em torno do eixo Ox de uma curva regular
y = f(x) , entre os pontos x = a e x = b é expressa pela fórmula :

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2
 dx 
2
 dy 
b d
SX = 2  ydS  2  y. 1    dx ou 2  y. 1    dy
AB
a  dx  c  dy 

A Área de uma superfície gerada pela rotação em torno do eixo Oy de uma curva regular
y = f(x) , entre os pontos x = a e x = b é expressa pela fórmula :

2
 dx 
2
 dy 
b d
SY = 2  xdS  2  x. 1    dx ou 2  x. 1    dy
AB
a  dx  c  dy 

x = f(u)
Obs. : Para as equações Paramétricas temos.
y = g(u)

u 2 2
 dx   dy 
2

SX = 2  ydS  2  y.      du
AB
u1  du   du 

u2 2 2
 dx   dy 
SY = 2  xdS  2  x.      du
AB
u1  du   du 

Exemplos:

1 ) Ache a área da superfície gerada pela revolução, em torno do eixo Ox, do arco da parábola

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y2 = 12x, de x = 0 a x = 3.

Resolução:

x
0 3

1º Modo :

y2 = 12x  y = 12 x
2
 dy 
b
SX = 2  ydS  2  y. 1    dx 
AB
a  dx 
dy 1 6 12 x 6.2. 3x
 .12  .  
dx 2 12 x 12 x 12 x 12 x

2
dy 3x  dy 
2
 3x  3x  dy 
2
3
         2    .
dx x  dx    dx 
 x  x x

Daí.
x3 x3
3 3 3 3
3
SX = 2  y. 1  dx  2  12 x . dx  2  12 x. dx  2  12.( x  3)dx 
0
x 0
x 0
x 0

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3 3 3 3 1
 2  12 x  36dx  2  4(3x  9)dx  2  2. 3x  9dx  4  (3x  9) 2 dx 
0 0 0 0

u  3x  9 1 3
3
 4 4 (3x  9) 2 8
3 3
2 3
  SX = 
3 0
(3x  9) .3dx 
3
.
3

9
.(3x  9) 2 
0
 du  3dx
 2
0

8   8  32 
3 3 3

 (3.3  9)  (3.0  9)  
2 2
18  9  
2
SX  43,8822  u. a .
9   9  

2º Modo :

y2
● y2 = 12x  x =
12
2
d
 dx 
SX = 2  ydS  2  y. 1    dy 
AB
c  dy 
2
dx 2 y dx y  dx  y2
●        .
dy 12 dy 6  dy  36

Daí.

6
y2
6
36  y 2
6
36  y 2 2
6
SX = 2  y. 1  dy  2  y. dy  2  y. dy   y. 36  y 2 dy 
0
36 0
36 0
6 6 0

u  y 2  36
 
6 1
  (36  y 2 ) .ydy  
2
30  du  2 y dy

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3
1 6
1   (36  y ) 
6 2 3
2 2 6
 SX = .  (36  y ) .2 ydy  .
2
 .(36  y 2 ) 2 
2 30 6 3 9 0
0
2

    32 
3 3 3

 (36  6 2 2
)  (36  0 2 2
)   72  36 2
 SX  43,8822  u. a .
9  9  

x = 2cos  - cos 2
2 ) Idem para a cardióide para   [ 0,  ] .
y = 2sen - sen2

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7
CAPÍTULO
Sólido de Revolução

VOLUME DO SÓLIDO DE REVOLUÇÃO ( Método do Disco )

Abaixo temos o esquema de como calcularemos o volume de um sólido de revolução.

1 ) Seja a função f(x) geratriz, usamos o conceito, já visto, de integral definida , ou seja,
aproximação por n retângulos .

f(xi)

x
f(x)

0 a b x

2 ) Ao rotacionarmos cada retângulo em torno eixo 0x , temos vários discos ( cilindros


circulares ) com volume V = área da base x Altura = {  .[ f(xi) ]2}. x onde
f(xi) = raio.

y f(xi)

x

0 x

a b

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Somando-se o volume de cada disco temos o valor aproximado do volume do sólido de


revolução, ou seja, aproximação por n discos.

3 ) Usando a lógica dos infinitésimos ( x  0 com n   ) temos o volume do


sólido estudado.

0 x

a b

Logo, temos, o Volume do sólido de revolução, em torno do eixo 0x, da região entre o
gráfico de f e os eixos x  [ a, b ] como sendo :

b
Vx  . f ( x) 2 dx
a

Analogamente, ao rotacionarmos em torno do eixo 0y, temos o Volume do sólido de


revolução,da região entre o gráfico de g e os eixos y  [ c, d ] como sendo :

d
Vy  . g( y ) 2 dy
c

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Obs. : Se a rotação se efetua ao redor de uma reta paralela a um dos eixos coordenados, temos :

y = f(x)

y=L

0 a b x

b
Vx  . f ( x)  L 2 dx
a

x=M

x x = g(y)

0 x

d
Vy  . g( y )  M  2 dy
c

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MÉTODO DA ARRUELA [ ou entre duas funções f(x) e g(x) ]

Usado quando possui um “ buraco “. A demonstração é análoga ao método do disco


onde f(x) e g(x) são os raios que delimitam o sólido externa e internamente, daí:

f (x)  g(x) dx


b
Vx  . 2 2

Rotação em torno do eixo 0x

h(y )  l(y ) dy


d
Vy  . 2 2

Rotação em torno do eixo 0y

Exemplos:

1 ) Determine volume do sólido formado pela revolução em torno do eixo x, da região


delimitada pelo gráfico de f(x) = -x2 + x e pelo eixo x.

Resolução:

y = -x2 + x

a b
0 x

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 x0a0

b
Vx  . f ( x) dx  { -x + x  x.( -x + 1 ) = 0  
2 2
ou
a  x  1  0  x  1  b  1

     
1 1 1
Vx  .  x 2  x 2 dx = . x  x 2 2 dx  . x 2  2x 3  x 4 dx 
0 0 0

 1 1 1 
1 2 1 1
  x 3   x4   x5  
 .  x dx  2. x 3 dx   x 4 dx   .   2       
0 0 0   3 0  4 0  5 0 
 

1 1 1 1 1 1 
= .  2.    .     Vx  u. v
3 4 5 3 2 5 30

2 ) Idem para y =x3 limitada por y = 8 e x = 0, rotação em torno do eixo 0y .

Resolução:

y
y = x3
d
Vy  . g( y ) 2 dy
8● c

y = f(x) = x3  x  g(y )  3 y

portanto ...
x
 y
2
0 8
 13 
8
Vy  . 3 2
dy  . y  dy 
0 
 
2 0

 5 8  5 
8 2 3   3 
y   . 8
= . y dy  .
3 
 5   5 
0
 0  
 3   3 

 Vy  19,20 u.v

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3 ) Calcule o volume do sólido gerado pela revolução, em torno do eixo 0x , da região


limitada pelos gráficos das funções f(x) = 25  x 2 e g(x) = 3. ( Método da arruela )

Resolução:
x

y
f(x) = 25  x 2
● ●
● ●
a b x

g(x) = 3

● Cálculo de a e b
 x 1  a  4

f(x) = g(x) = 3  25  x = 3  25 – x = 9  x = 25 – 9  x = 16  
2 2 2
e 2

x b4
 2

Portanto.

f (x)  g(x) dx  .      3 dx 


b 4
Vx  . 2 2
25  x 2 2 2

a 4

 4  x3  4 
   
4 4
 .  25  x 2  9 dx  .  16  x 2 dx  .(16x)     
4 4   4  3   4

  4 3 ( 4) 3     64 64  
 .16.(4)  16.( 4)       .64  64      
 3 3   3 3 

 128  384  128 256


 . 128    .  .  Vx  85,33 u.v
 3  3 3

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Exercícios:

1 ) Calcule a área da região A.

x’’ = y3-y
y

● 1

● x’ = 1 – y4
-1

d
Use  ( x ' x") dy
c
2 ) Idem para :

f(x) = 3x3 –x2 – 10x

a
● ●c x

g(x) = -x2 + 2x

Dica : Encontre a, b e c pertencentes ao “eixo x”.


b

3 ) Idem para :

y
y = x2 + 2x + 1
y=x+1
A
1

-1 0 x

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4 ) Encontre o comprimento da curva y = 5x –2 ; -2  x  2 .

3
2
5 ) Idem para x = y de P ( 0, 0 ) até Q ( 8, 4 ) .

x = 4sen3t
6 ) Idem para a hipociclóide ; t  [ 0, 2  ] .
3
y = 4cos t

7 ) Calcular a área obtida com a revolução, em torno do eixo Ox do arco da parábola y2


=8x ; 1  x  12 .

8 ) Idem para x = y ; 1  y  4 ; rotação em Oy .

9 ) Idem para y = 3
x ; 1  y  2 ; rotação em Oy .

10 ) Calcule o volume do corpo criado ao girarmos, ao redor do eixo Ox , a superfície


compreendida entre as parábolas f(x) = x2 e g(x) = x .

11 ) Calcule o volume do sólido gerado pela revolução, em trono da reta y = 2, da região


limitada por y = 1 – x2 , x = -2, x = 2 e y = 2 .

y=2 -1 1
-2 2 x

12 ) Encontrar o volume do sólido gerado pela rotação, em torno do eixo Ox , da região


limitada por [f(x)]2 = 16x e g(x) = 4x .

13 ) Um tanque, na asa de um jato, tem como modelo, o sólido gerado pela revolução, em
1
torno do eixo Ox , da região delimitada pelo gráfico y = .x 2 . 2  x e pelo eixo x,
8
x e y são dados em metros. Qual o volume do tanque ?

Obs. : Considere 0  x  2 .

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Respostas :

1 ) A = 1,6 u.a

2 ) A = 24 u.a

1
3)A= u.a
6

4 ) S  20,40 u.c

5 ) S  9,073 u.c

6 ) S = 0 u.c

7 ) Sx  177,96  u.a

8 ) Sy  9,819  u.a

9 ) Sy  63,497  u.a

3
10 ) Vx = u.v
10

412
11 ) Vx = u.v
15

8
12 ) Vx = u.v
3

13 ) V = 0,033  m3  0,1047 m3  104,71 litros

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